Fidel Castro – Vida
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Nascimento: 13 de agosto de 1926 (89 anos), Birán, Cuba.
Altura: 1,91 m.
Nacionalidade: Cubano.
Fidel Castro é um líder revolucionário cubano que serviu como primeiro-ministro e presidente de Cuba.
Primeiro-Ministro, Presidente e Comandante Chefe de Cuba, fez do país um estado socialista de partido único.
Fidel Castro começou como uma rebelião contra os governos de direita na República Dominicana e na Colômbia e em uma questão de tempo se tornou o líder da revolução comunista e governou Cuba por quase seis décadas.
Em sua quase seis décadas, Castro mudou o posto de ser um “político analfabeto” para ser um ‘pro político’.
Adotando a política anti-imperialistas, Castro liderou a revolução cubana e derrubou com sucesso Fulgencio Batista, o presidente apoiado pelos EUA de Cuba.
Ele desenvolveu fortes laços com a União Soviética, o que irritou ainda mais os EUA A, o que nos tentaram retirá-lo, pelo bloqueio econômico, assassinato e contra-revolução, mas nenhum deles teve um impacto sobre Castro e seu governo manteve-se forte.
Fidel Castro implementou várias reformas socialistas, incluindo a introdução do planejamento central da economia e expansão da saúde e educação.
Fidel Castro também serviu como secretário-geral do Movimento de Países Não Alinhados e do primeiro-secretário do Partido Comunista de Cuba.
Fidel Castro – Político cubano
Político cubano (1927), Fidel Castro Ruz lidera a Revolução Cubana em 1959 e, desde então, governa o país.
Fidel Castro era filho de um rico fazendeiro, forma-se em Direito e defende gratuitamente camponeses, operários e prisioneiros políticos.
Destaca-se na política em manifestações contra o ditador Fulgencio Batista.
Em 1953, depois de uma tentativa de golpe, é condenado a 15 anos de prisão.
Anistiado em 1955, vai para o México, onde planeja outro golpe contra Batista.
Volta a Cuba em dezembro desse ano e, após três anos de luta, toma o poder em janeiro de 1959.
No início, sem clara definição ideológica, seu governo recebe ajuda de setores políticos norte-americanos.
À medida que toma rumo socialista, se afasta dos Estados Unidos, que decretam bloqueio comercial ao país em 1960 e rompem relações diplomáticas em 1961.
A HISTÓRIA
Costuma-se atribuir a independência de Cuba aos EUA. Ao derrotar a Espanha, em 1898, os norte-americanos teriam garantido a liberdade à Ilha.
Dessa maneira é desprezada a luta do povo cubano pela independência. Esses dois elementos devem ser considerados no processo de independência, inclusive para que possamos compreender as contradições determinantes para a revolução.
Fidel Castro
Por quatrocentos anos a ilha de Cuba foi uma colônia explorada pela Espanha, sendo que, desde o século XVIII, a produção açucareira tornou-se a base da economia, apoiada no trabalho escravo africano.
No século seguinte, os EUA já eram o principal comprador do açúcar cubano e viam com bons olhos os movimentos populares que se desenvolviam contra a dominação metropolitana.
Em Cuba, o primeiro movimento significativo de independência.
Fidel Castro
Em Cuba, o primeiro movimento significativo de independência, ocorreu entre 1868 e 1878, e ficou conhecido conhecido como “A Grande Guerra”. Esse movimento foi comandado por Carlos Manuel Céspedes, que, apesar de latifundiário, havia sido educado na Europa e defendia os ideais liberais de origem iluminista.
Em 10 de outubro de 1868, em seu engenho de açúcar, Céspedes levantou-se em armas contra o governo espanhol, comandando cerca de 200 homens, proclamou a independência de Cuba. Um dos primeiros atos de Céspedes ao instalar o governo independente foi declarar livres todos os escravos que se juntassem ao exército revolucionário. Essa medida fez com que seu exército chegasse a ter 12 mil homens, porém passou a sofrer a oposição dos fazendeiros conservadores, ao mesmo tempo em que a Espanha aumentava seu contingente militar na Ilha. Céspedes foi deposto em 1873, porém a resistência manteve-se até 1878, quando os espanhóis recuperaram o controle político sobre a colônia.
Durante esse mesmo período surgia um novo líder revolucionário: José Marti. Preso aos 16 anos por ter fundado o jornal La Patria Libre, foi condenado a trabalhos forçados e depois deportado para a Espanha. Viveu no México, Venezuela e Estados Unidos, onde passou a preparar a revolução em Cuba.
Em 1892 fundou o Partido Revolucionário Cubano. Em 1895, Martí desembarcou em Cuba e deu início a guerra de independência, morrendo em combate ainda no primeiro mês do conflito, que estendeu-se até 1898,quando a independência foi conquistada.
Ao final da guerra de independência contra a Espanha, os EUA entraram no conflito, com o pretexto de que um de seus navios ancorados em Cuba fora atacado.
A vitória sobre a Espanha foi rápida, sendo que os EUA mantiveram seu aparato militar na Ilha ao mesmo tempo em que foi elaborada a Constituição do país, a qual, em 1901 foi acrescentada a Emenda Platt, que garantia o direito de intervenção dos EUA em Cuba, sempre que seus interesses estivessem ameaçados.
Esse dispositivo mostra explicitamente a política imperialista norte-americana, no sentido de garantir o controle indireto sobre Cuba, no quadro da política do Big Stick, do presidente Theodore Roosevelt. Estava eliminado o intermediário espanhol e os norte-americanos passavam a ter o controle da economia cubana.
Nas décadas seguintes, os investimentos norte americanos fomentaram a produção canavieira com a mecanização das fazendas, financiaram as usinas e investiram em atividades de transporte, assim como no setor de serviços. Também o turismo desenvolveu-se segundo os interesses dos EUA.
As primeiras décadas do século XX foram marcadas pela alternância de situações políticas democráticas e ditatoriais no país. Em 1933 um grande movimento popular colocou no poder Ramón Grau San Martí, que deu início a um amplo processo de reformas, apoiadas pelos grupos de esquerda, que procuravam atender as reivindicações das camadas mais pobres. Foi criado o ministério do trabalho e implementadas as primeiras leis trabalhistas, o ensino foi estimulado com a abertura de novas escolas, foi dado o direito de voto às mulheres e foi revogada a Emenda Platt.
O principal movimento de oposição, apoiado pelos EUA, foi encabeçado por Fulgêncio Batista, que tomou o poder em 1944 e novamente em 1952, implantando um governo ditatorial. O período ditatorial foi marcado pela subserviência aos interesses norte americanos, por repressão e injustiça social
Com a fuga de Fulgêncio Batista, formou-se um governo provisório, encabeçado por Manuel Urritia, de caráter reformista, e que deu início a mudanças de caráter nacionalista, contrariando interesses norte-americanos, ao mesmo tempo em que realizou reformas no sistema de ensino e saúde e deu início a reforma agrária.
A pressão popular fez de Fidel Castro primeiro ministro e suas mais importantes medidas foram: a abolição do latifúndio com a realização da reforma agrária e a nacionalização das empresas norte-americanas. As medidas de caráter popular e anti imperialista foram responsáveis pelo aumento da pressão dos EUA, que passaram a boicotar o açúcar cubano e em abril de 1961 patrocinaram uma tentativa de invasão da Ilha. Esse episódio, a tentativa fracassada de desembarque na “Baía do Porcos” de grupos anti castristas, treinados e armados na Flórida; Essa pressão externa serviu para acentuar a aliança cubana com a política soviética.
A URSS comprometeu-se a comprar um milhão de toneladas de açúcar por ano, além de garantir um crédito de cem milhões de dólares ao governo revolucionário
Em 1962 Cuba foi expulsa da OEA e passou a sofrer o boicote econômico não apenas por parte dos EUA, mas dos demais países da América Latina. Nesse mesmo ano a URSS começou a instalar em solo cubano mísseis nucleares de médio alcance. O presidente Kennedy ordenou o bloqueio naval da Ilha, ameaçando invadi-la caso o procedimento soviético fosse mantido. Considera-se que a “crise dos mísseis” foi o ponto alto das tensões entre as superpotências durante a guerra fria. Se a União Soviética recuou em seus propósitos militares, os EUA recuaram na tentativa de invadir a Ilha, no entanto, mantiveram o boicote econômico como forma de desestabilizar o novo regime.
Fidel Castro – Líder
Fidel Castro
Fidel Alejandro Castro Ruz nasceu no dia 13 de agosto de 1926 (embora alguns dizem que ele nasceu um ano depois), perto de Birán, no leste da província de Oriente de Cuba.
Fidel Castro foi o terceiro de seis filhos, incluindo seus dois irmãos, Raul e Ramon; e três irmãs, Angelita, Emma e Augustina.
Seu pai, Angel, era um rico proprietário de plantação de açúcar originário de Espanha. Sua mãe, Lina Ruz Gonzalez, havia sido empregada para a primeira esposa de Angel, Maria Luisa Argota, no momento do nascimento de Fidel.
No momento em que Fidel tinha 15 anos, seu pai dissolvido seu primeiro casamento e eliminar Fidel mãe.
Aos 17 anos, Fidel foi formalmente reconhecida por seu pai e seu nome foi mudado de Ruz Castro.
Educado em colégios particulares jesuítas, Castro cresceu em circunstâncias ricos em meio à pobreza do povo de Cuba. Ele era bem dotado intelectualmente, mas mais interessado em esportes do que os estudos.
Após sua graduação no final de 1945, Castro entrou na escola de direito da Universidade de Havana e tornou-se imerso no clima político do nacionalismo cubano, anti-imperialismo e pelo socialismo.
Política
Em 1947, Castro tornou-se cada vez mais apaixonado pela justiça social. Ele viajou para a República Dominicana para se juntar a uma expedição que tentava a derrubada do ditador Rafael Trujillo. O golpe falhou antes que começou, mas o incidente não diminuiu a paixão de Castro para a reforma.
Logo após seu retorno à universidade em Havana, Castro se juntou ao Partido Ortodoxo, um partido político comunista anti fundada para reformar a corrupção do governo em Cuba.
Os seus objetivos eram o nacionalismo, a independência econômica e reformas sociais.
Seu fundador, o candidato a presidente cubano Eduardo Chibás, perdeu a eleição 1948.
Apesar da perda, Chibas inspirou Castro para ser um discípulo fervoroso. Chibas tentou outra corrida à presidência novamente em 1951. Esperava para expor a corrupção do governo e alertar as pessoas sobre a General Fulgencio Batista, um ex-presidente que estava planejando um retorno ao poder. Mas o esforço presidenciáveis foi interrompida após supostos aliados se recusaram a fornecer evidências de má conduta do governo. Chibas um tiro durante uma transmissão de rádio depois de sua incapacidade de cumprir a sua promessa.
Em 1948, casou-se com Mirta Diaz Castro Balart, que era de uma família rica em Cuba.
Eles tiveram um filho, Fidelito. O casamento fez com que Fidel Castro mudasse para um estilo de vida mais saudável e relações políticas.
Fidel Castro foi perseguido por suas ambições políticas como um candidato a um lugar no parlamento cubano, mas um golpe de Estado liderado pelo general Fulgencio Batista derrubou com sucesso o governo e cancelou a eleição. Castro encontrou-se sem uma plataforma política legítima e pouca renda para sustentar a família.
Seu casamento com Mirta eventualmente terminou em 1955.
Batista se colocou como ditador, solidificou seu poder com os militares ea elite econômica de Cuba, e conseguiu seu governo reconhecido pelos Estados Unidos.
Fidel Castro, juntamente com outros membros do Partido Ortodoxo, que esperavam para ganhar na eleição de 1952, organizou uma insurreição.
Em 26 de Julho de 1953, Fidel Castro e cerca de 150 torcedores atacaram os quartéis de Moncada, em uma tentativa de derrubar Batista. O ataque falhou e Castro foi capturado, julgado, condenado e sentenciado a 15 anos de prisão. No entanto, o incidente fomentou uma oposição permanente ao governo e fez Castro famoso em toda Cuba.
Fidel Castro – Biografia
Fidel Castro
Fidel Castro, líder político do Cuba (1959-2008) que transformou seu país para o primeiro estado comunista no Hemisfério Ocidental.
Fidel Castro tornou-se um símbolo do comunista revolução na América Latina. Ele detinha o título de premier até 1976 e, em seguida, começou um longo mandato como presidente do Conselho de Estado e do Conselho de Ministros. Ele entregou o poder provisório em julho de 2006 por causa de problemas de saúde e renunciou formalmente a presidência em fevereiro de 2008.
Ditador revolucionário cubano nascido em Mayarí, na província cubana de Oriente, que à frente de um grupo de guerrilheiros, fez com que surgisse em Cuba a primeira ditadura comunista do hemisfério ocidental.
Filho de um usineiro de açúcar, estudou em escolas católicas de Santiago de Cuba e em Havana, no prestigiado Colegio de Belén, dirigido por jesuítas, formando-se em direito pela Universidade de Havana, onde se iniciou nas atividades políticas.
Após participar em atividades revolucionárias frustadas na República Dominicana e na Colômbia, tramou a tomada do quartel de Moncada, em Santiago, na sua primeira iniciativa contra o golpe militar encabeçado por Fulgencio Batista (1953).
Preso foi anistiado (1955), e com o irmão mais novo Raúl foram para o México, onde se juntaram ao argentino Ernesto Che Ghevara, fundando o Movimento 26 de Julho.
Desembarcaram clandestinamente em Cuba (1956), instalaram-se nas montanhas de Sierra Maestra e iniciaram a vitoriosa campanha de guerrilhas contra as forças do governo, que terminou com a fuga do ditador Batista (1958).
Assumindo o controle do país instituiu a pena de morte para os defensores do antigo regime e adversários do novo, iniciou uma política de expropriações e prisões e promoveu as reformas agrária e urbana, o que provocou o êxodo de uma parte considerável da população para Miami. Na política proclamou-se comunista (1961), declarou Cuba estado socialista de partido único, o Partido Comunista de Cuba – O Partidão, rompendo com os Estados Unidos e colocando-se sob a proteção da a União Soviética, o que quase provocou uma terceira guerra mundial (1962).
Também ajudou com apoio ideológico movimentos revolucionários da América Latina e com tropas militares os governos marxistas de Angola e da Etiópia, na África.
No campo social, um dos seus maiores sucessos, conseguiu promover uma considerável expansão da educação, da saúde pública, da previdência social, do esporte e das artes.
Dependente economicamente da União Soviética, com o fim desta, seu país tem passado por enormes dificuldades econômicas agravadas pelo massacrante bloqueio comercial patrocinado pelos Estados Unidos, o que deve implicar em profundas transformaçãos sociais e políticas após sua futura e inevitável saída do poder.
Por causa de uma doença mantida como segredo de Estado, em 31 de julho (2006) cedeu o poder a seu irmão Raúl, após uma intervenção provocada por uma hemorragia.
Fidel Castro – Partido
Fidel Castro
Fidel Castro Ruz nasceu em 13 de agosto de 1926 em Mayarí, na província cubana de Oriente, filho de um usineiro de açúcar.
Estudou em escolas católicas de Santiago de Cuba e, em Havana, no prestigioso Colegio de Belén, dirigido por jesuítas. Formou-se em direito pela Universidade de Havana, onde se iniciou nas atividades políticas.
Por essa época, participou de uma tentativa frustrada de derrubar o ditador dominicano Rafael Leónidas Trujillo e tomou parte, na capital colombiana, do motim popular de 1948, que ficou conhecido pelo nome de Bogotazo.
Fidel Castro entrou para o Partido do Povo Cubano (chamado Ortodoxo) em 1947 e por ele foi candidato a deputado na eleição programada para 1952, frustrada pelo golpe militar encabeçado por Fulgencio Batista em 10 de março daquele ano.
Em 26 de julho de 1953, à frente de um pequeno grupo de rapazes, tentou tomar o quartel de Moncada, em Santiago. O ataque fracassou e Fidel, com o irmão mais novo Raúl, foi condenado à prisão.
Anistiados em 1955, os dois se dirigiram para o México, onde organizaram, com o argentino Ernesto Che Ghevara, o Movimento 26 de Julho.
A bordo do iate Granma, Fidel e seus companheiros dirigiram-se para a parte oriental de Cuba, onde desembarcaram em 2 de dezembro de 1956 e iniciaram nas montanhas de sierra Maestra uma vitoriosa campanha de guerrilhas contra Batista, que fugiu do país em 31 de dezembro de 1958. Fidel nomeou presidente o ex-magistrado Manuel Urrutia e assumiu a direção do país como chefe das forças armadas e, a partir de fevereiro de 1959, como primeiro-ministro.
Desde então Fidel Castro influenciou com a sua personalidade todos os dirigentes e grupos revolucionários, instituiu a pena de morte para os defensores do antigo regime e os adversários do novo, iniciou uma política de expropriações e prisões e promoveu as reformas agrária e urbana, o que provocou o êxodo de uma parte considerável da população para Miami.
Na política externa enfrentou os Estados Unidos, que patrocinaram uma desastrosa invasão de Cuba por exilados, em abril de 1961, depois da qual Castro proclamou-se comunista, declarou Cuba estado socialista e se colocou sob a proteção soviética.
Em 1962, a União Soviética instalou mísseis nucleares em Cuba e o mundo esteve perto de uma guerra total, evitada depois que os soviéticos aceitaram retirar suas armas, em troca da promessa americana de não tentar uma nova invasão.
Fidel Castro, contudo, ajudou os movimentos revolucionários da América Latina e os governos marxistas de Angola e da Etiópia, na África, continente ao qual Cuba chegou a enviar dezenas de milhares de soldados.
Em 1976 promulgou-se em Cuba uma nova constituição, pela qual Fidel Castro passou a ser presidente do Conselho de Estado (chefe de estado) e do Conselho de Ministros, sem abandonar os cargos de chefe das forças armadas e secretário-geral do Partido Comunista de Cuba, o único permitido.
O regime dependeu economicamente da União Soviética até o fim do socialismo naquele país e teve suas dificuldades econômicas agravadas pelo bloqueio comercial patrocinado pelos Estados Unidos.
Seus adversários alegavam que o regime não era democrático, por impedir eleições diretas para os cargos máximos e proscrever meios de comunicação independentes e organizações políticas fora do sistema oficial. Ainda assim, conseguiu promover uma considerável expansão da educação, da saúde pública, da previdência social, do esporte e das artes.
Fonte: areadeprojecto8.1.tripod.com/www.biography.com/www.ujssantos.hpg.ig.com.br
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