Darcy Ribeiro

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Nascimento: 26 de outubro de 1922, Montes Claros, Minas Gerais.

Falecimento: 17 de fevereiro de 1997, Brasília, Distrito Federal.

Darcy Ribeiro foi um brasileiro antropólogo, escritor e político.

Suas idéias de identidade latino-americana ter influenciado vários estudiosos posteriores de estudos latino-americanos.

Como Ministro da Educação do Brasil realizou reformas profundas que o levou a ser convidado a participar de reformas universitárias em Chile, Peru, Venezuela, México e Uruguai depois de deixar o Brasil devido à 1964 golpe de Estado.

Darcy Ribeiro – Obra

Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro

Antropólogo, etnólogo, educador e político brasileiro nascido em 26 de outubro de 1922 em Montes Claros (Minas Gerais) e morreu em Brasília, em 17 de Fevereiro de 1997. Ele também foi um ensaísta e uma reconhecida e respeitada por suas ideias democráticas e liberais no Brasil é e no exterior.

Filho de um professor de escola primária, perdeu o pai em uma idade adiantada. Em 1939 ele foi para Belo Horizonte para estudar medicina, mas mostrou mais interesse nos cursos ministrados ou na Faculdade de Filosofia do Direito. No ano seguinte, ele decidiu se matricular na Faculdade de Sociologia e Política de São Paulo, graduando-se com uma especialização em antropologia em 1946. Casou-se com Bertha Gleiser em 1948 (embora se casou novamente, uma vez separado de sua primeira esposa, Claudia Zarvos 1978).

O ano após a formatura, ele entrou ao serviço da Proteção ao Índio, onde permaneceu até sua renúncia em 1957. Nestes primeiros anos de vida profissional Kadiwéu estudou a índios, Guarani, oti-Xavante, boroto e urubus- Kaapor, que habitam as áreas de Mato Grosso, Paraná, Santa Catarina, Brasil, Central e Amazônia. Durante este período, ele contribuiu para a criação do Parque Nacional Indígena do Xingu. Ele também fundou o Museu do Índio, localizado no Rio de Janeiro, inaugurándolo oficialmente em abril de 1953. No Museu organizou, em 1955, um curso de pós-graduação em Antropologia Cultural, a primeira realizada no Brasil. Em 1954, ele colaborou, lidando com festa indígena na Grande Exposição de História do Brasil, realizada em São Paulo, para comemorar o quarto centenário da cidade. No mesmo ano, ele fez sua primeira viagem para a Europa, a convite da Organização Internacional do Trabalho.

Mais tarde, ele dedicou-se a promover a educação primária e superior. Ele foi diretor da Divisão de Estudos Sociais do Centro Brasileiro de Pesquisas Educacionais no âmbito do Ministério da Educação e Cultura entre 1957 e 1961. Em 1959, ele atuou como vice-diretor do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais. Ele criou a Universidade de Brasília e foi seu primeiro presidente em 1961. Também nesse ano colaborou na implementação de um Plano Nacional de Educação e foi nomeado Ministro da Educação e Cultura em 1962. Ribeiro foi sempre dito em defesa da educação pública . Seu interesse e dedicação em Educação foi constante, não só em seu país, mas em outros lugares, especialmente na América Latina, onde ocupou os programas de reformas universitárias e treinamento de professores.

Sempre perto da atividade política, em 1963 foi nomeado ministro-chefe da Casa Civil, ser presidente João Goulart. Ao praticar essa posição, ele foi surpreendido ao golpe de 31 de Março, 1964, que forçou o exílio. Ele permaneceu fora do seu país de vários anos, interrompido apenas em 1968 e 1974, quando retornou ao Brasil, mas teve que sair novamente, porque os militares continuaram considerando non grata. A rodada final teve lugar em 1976. Muitos países o acolheu durante estes anos, não só na América Latina, mas também na Europa. Inicialmente ele foi para Montevidéu, onde atuou como professor de antropologia na Faculdade de Humanidades e Ciências da Universidade da República Oriental do Uruguai. Em 1969, depois de sua tentativa de voltar ao Brasil, ele foi para o exílio na Venezuela; Lá, ele tornou-se professor na Universidade Central. Ele também foi conselheiro do presidente Salvador Allende no Chile e General Velasco Alvarado, presidente do Peru. Em Lima, fundou o Centro para o Estudo de Participação Popular e tomou sua direção. Lá permaneceu até seu retorno ao Brasil.

Já instalado no Rio de Janeiro, voltou a render-se plenamente à educação e política. Em 1979, ele recuperou sua posição como professor do Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Ele foi eleito vice-governador do Rio de Janeiro em 1982, e em 1983 assumiu o cargo de Secretário de Coordenador de Educação e Cultura Programa; em seguida, ele trabalhou intensamente sobre a aplicação da quinhentas escolas turno completo para milhares de crianças e adolescentes. Ele também foi o criador do Sambódromo, onde todos os anos tem lugar o desfile das escolas de samba no Carnaval do Rio de Janeiro. Estabeleceu duas centenas de salas de aula para o ensino primário. Ele também criou a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvin e Centro de Ipanema das Crianças.

Em 1990, foi eleito senador da República, e de que a posição defendida vários projetos de lei, incluindo o direito de pedestres em frente do veículo a motor; Ele mudou a lei e fez possíveis transplantes usando órgãos do falecido para salvar ou melhorar a qualidade de vida de vida; outro projeto de lei patrocinado pela cola punição uso indevido. No ano seguinte, durante o seu mandato como senador, ele começou a publicar a revista Carta, onde foram analisados os principais problemas do Brasil e do mundo. Ele também colaborou na obra do Memorial da América Latina, em São Paulo, por Oscar Niemeyer.

A obra de Darcy Ribeiro no setor educacional e cultural nunca mais parou. No campo da educação continuada dos professores ele implantou o Programa de Educação Especial, e alguns anos antes de sua morte foi dedicado ao estabelecimento de ensino à distância, não só para preparar melhor os professores, mas para melhor apoiar os alunos. Ele sempre enfatizou a importância de cultivar a cultura para a maioria, pelo seu contributo para a clareza e liberdade pessoal.

Outra área de sua atividade principal foi o estudo e proteção dos povos indígenas. Em 1980 ele se juntou ao júri Russell Tribunal da 4ª reunião na Holanda para julgar os crimes contra a população indígena. Deixou muitas obras escritas em diferentes grupos etnográficos. De grande interesse é o ensaio sobre mitologia e arte do Kadiwéu, que incluiu um grande número de desenhos originais por eles mesmos. Outras obras que se destacam são etnologia e culturas indígenas linguas do Brasil, A Brasileira política indigenista brasileira e etnológico Sum, em colaboração com Bertha G. Ribeiro, publicado em 1986.

Nos anos que passou no exílio, Darcy Ribeiro escreveu cinco volumes de “Estudos de Antropologia da Civilização”, um conjunto de quase duas mil páginas, com 96 edições publicadas em diferentes línguas, o que dá uma explicação do a formação irregular dos povos americanos.

Em e a Civilização As Américas publicadas em Espanha, em 1969, ele explicou sua teoria da transformação e treinar novas pessoas, como este:

“Eles são novos no sentido de que elas foram feitas por seu pai ter sido desfeita. Seus índios eram desindianizados, suas desafricanizados preto, seus deseuropeizados europeus, os quais faz uma coisa nova que tem passado glorioso e está voltada para o futuro. Eles são construídos com aldeias proletariado externo e afastar-se da imensa dificuldade de compor com pessoas desenraizadas um povo novo, um novo ser na história. “

Os outros quatro volumes eram brasileiros: Teoria do Brasil publicou em 1965; O dilema dá a América Latina e a Civilização Nós Índios, 1970; e da civilização O Processo em 1972.

Ele também deixou vários escritos sobre a educação como um necessaria University, 1969. Ele também cultivou o romance; o mais importante Maira, foi publicado em 1976.

O resumo de cinco volumes de “Estudos de Antropologia da Civilização”, ele também pediu escrever O Povo Brasileiro: Um senso FORMAÇÃO EO do Brasil, em 1995. Um de seus últimos trabalhos, Diários índios, publicado em 1996, reúne as anotações de campo de 1949 e 1950, quando viveu com os índios Urubu-Kaapor na Amazônia.

Darcy Ribeiro foi eleito para a Academia Brasileira de Letras, em 8 de outubro de 1992 para preencher a cadeira de número onze desocupado Deolindo Couto; Ele assumiu o cargo em 14 de abril de 1993. Ele recebeu inúmeros prêmios e honrarias, e era doutor honoris causa das universidades de Sorbonne (1979), Montevideo, Copenhagen Central da Venezuela e Brasília (1995). Ele instituiu a Fundação Darcy Ribeiro, que detém e promove seu trabalho em janeiro de 1996. Sua sede fica na antiga residência de Copacabana.

Darcy Ribeiro está enterrado no mausoléu da Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro.

Darcy Ribeiro – Vida

 

Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro

Antropólogo, romancista e político mineiro.

É fundador da Universidade de Brasília e também seu reitor entre 1962 e 1963. Nasce em Montes Claros e forma-se pela Escola de Sociologia e Política da Universidade de São Paulo (USP) em 1946.

No ano seguinte, como etnólogo do Serviço de Proteção ao Índio, passa períodos com várias tribos indígenas. Publica os livros Religião e Mitologia Kadiwéu (1950), Línguas e Culturas Indígenas do Brasil (1957), Arte Plumária dos Índios Kaapor (1957), este em colaboração com sua mulher, Berta Ribeiro, e A Política Indigenista Brasileira (1962).

É chefe da Casa Civil da Presidência da República entre 1963 e 1964. Com o golpe militar, foge para o Uruguai, onde vive por quatro anos. Volta definitivamente ao Brasil em 1974 e passa a participar da política carioca.

Em 1982 elege-se vice-governador do Rio de Janeiro na chapa liderada por Leonel Brizola pelo Partido Democrático Trabalhista (PDT). Concorre ao governo estadual em 1986, mas é derrotado. Em 1990 elege-se senador pelo Rio. Escreve também romances como Maíra (1977), O Mulo (1981), Utopia Selvagem (1982) e Migo (1988). Morre em Brasília.

Ele morreu em 17 de fevereiro de 1997 em Brasília, Distrito Federal, Brasil.

Darcy Ribeiro – Biografia

Darcy Ribeiro
Darcy Ribeiro

Darcy Ribeiro nasceu em Minas Gerais (Montes Claros, 26 de outubro de 1922), no centro do Brasil.

Formou-se em Antropologia em São Paulo (1946) e dedicou seus primeiros anos de vida profissional ao estudo dos índios do Pantanal, do Brasil Central e da Amazônia (1946/1956). Neste período fundou o Museu do Índio e estabeleceu os princípios ecológicos da criação do Parque Indígena do Xingu. Escreveu uma vasta obra etnográfica e de defesa da causa indígena.

Elaborou para a UNESCO um estudo do impacto da civilização sobre os grupos indígenas brasileiros no Século XX e colaborou com a Organizaç:ão Internacional do Trabalho (1954) na preparação de um manual sobre os povos aborígenes de todo o mundo.

Nos anos seguintes, dedicou-se à educação primária e superior. Criou a Universidade de Brasília, de que foi o primeiro Reitor, e foi Ministro da Educação, no Gabinete Hermes Lima. Mais tarde, foi Ministro-Chefe da Casa Civil de João Goulart e coordenava a implantação das reformas estruturais quando sucedeu o golpe militar de 64, que o lançou no exílio.

A propagação de suas idéias rompeu fronteiras. Viveu em vários países da América Latina, onde conduziu programas de reforma universitária, com base nas idéias que defende em A Universidade Necessária. Foi assessor do presidente Salvador Allende, no Chile, e de Velasco Alvarado, no Peru.

Escreveu neste período os cinco volumes de seus Estudos de Antropologia da Civilização ( O Processo Civilizatório, As Américas e a Civilização, O Dilema da América Latina, Os Brasileiros: 1. Teoria do Brasil e Os Índios e a Civilização), que têm 96 edições em diversas línguas. Neles propõe uma teoria explicativa das causas do desenvolvimento desigual dos povos americanos. Recebeu ainda títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade da República do Uruguai e da Universidade Central da Venezuela.

Retornando ao Brasil, em 1976, voltou a dedicar-se à educação e à política. Elegeu-se Vice-Governador do Estado do Rio de Janeiro (1982), foi Secretário da Cultura e Coordenador do Programa Especial de Educação, com o encargo de implantar 500 CIEPs, que são grandes escolas de turno completo para mil crianças e adolescentes. Criou, então, a Biblioteca Pública Estadual, a Casa França-Brasil, a Casa Laura Alvim, o Centro Infantil de Cultura de Ipanema e o Sambódromo, em que colocou 200 salas de aula para fazê-lo funcionar também como uma enorme escola primária.

Contava entre suas façanhas maiores haver contribuído para o tombamento de 96 quilômetros de belíssimas praias e encostas, além de mais de mil casas do Rio antigo. Colaborou na criação do Memorial da América Latina, edificado em São Paulo com projeto de Oscar Niemeyer. Gravou um disco na série mexicana Vozes da América. E mereceu títulos de Doutor Honoris Causa da Sorbonne, da Universidade de Copenhague, da Universidade da República do Uruguai, da Universidade Central da Venezuela e da Universidade de Brasília (1995).

Elegeu-se Senador da República (1991), função que exerceu defendendo vários projetos, entre eles uma lei de trânsito para proteger os pedestres contra a selvageria dos motoristas; uma lei dos transplantes que, invertendo as regras vigentes, torna possível usar órgãos dos mortos para salvar os vivos; uma lei contra o uso vicioso da cola de sapateiro que envenena e mata milhares de crianças. Elaborou e fez aprovar no Senado e enviar à Câmara dos Deputados a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB, sancionada pelo Presidente da República em 20 de dezembro de 1996 como Lei Darcy Ribeiro. Publicou pelo Senado a revista Carta’, com dezesseis números (1991/1996),onde os principais problemas do Brasil e do mundo são analisados e discutidos em artigos, conferências e notícias.

Entre 1991 e 1992, como Secretário Extraordinário de Programas Especiais do Rio de Janeiro, ocupou-se de completar a rede dos CIEPs e de criar um novo padrão de ensino médio, através dos Ginásios Públicos. Planejou e fundou, em Campos dos Goytcazes, no Rio de Janeiro, a Universidade Estadual do Norte Fluminense – UENF (1994), com a ambição de ser uma Universidade do Terceiro Milênio, onde assumiu o cargo de Chanceler. Durante a Conferência Mundial do Meio Ambiente – ECO 92 – realizada no Rio de Janeiro, em 1992, implantou o Parque Floresta da Pedra Branca, numa área de 12000 hectares, para se tornar a maior floresta urbana do mundo.

Ainda no exílio, começou a escrever os romances Maíra e O Mulo e, já no Brasil, escreveu dois outros: Utopia Selvagem e Migo. Publicou Aos Trancos e Barrancos, que é um balanço crítico da história brasileira de 1900 a 1980.

Publicou, também, uma coletânea de ensaios insólitos: Sobre o Óbvio e um balanço de sua vida intelectual: Testemunho. Editou, juntamente com Berta G. Ribeiro, a Suma Etnológica Brasileira. Em 1992 publicou pela Biblioteca Ayacucho, em espanhol, e pela Editora Vozes, em português, A Fundação do Brasil, um compêndio de textos históricos dos séculos XVI e XVII, comentados por Carlos Moreira e precedidos de um longo ensaio analítico sobre os primórdios do Brasil. Neste mesmo ano, foi eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1995 lançou O Povo Brasileiro, que encerra a coleção de seus Estudos de Antropologia da Civilização, além de uma compilação de seus discursos e ensaios intitulada: O Brasil como Problema. Lançou ainda, um livro para adolescentes, Noções de Coisas, com ilustrações de Ziraldo, que recebeu, em 1996, o Prêmio Malba Tahan de Melhor Livro Informativo, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil.

Em 1996 publicou, pela Editora Companhia das Letras, seus Diários Índios, em que reproduz anotações que fez durante dois anos (1949/1951) de convívio e de estudo entre os índios Urubus-Kaapor, da Amazônia. Seu primeiro romance, Maíra, recebeu uma edição comemorativa de seus 20 anos, que traz resenhas e críticas de Antônio Candido, Alfredo Bosi, Moacir Werneck de Castro, Antônio Houaiss, Carmen Junqueira e outros especialistas em literatura e antropologia.

Ainda neste ano, recebe o Prêmio Interamericano de Educação Andrés Bello, concedido pela OEA a eminentes educadores das Américas.

Darcy Ribeiro faleceu em 17 de fevereiro de 1997. No seu último ano de vida, dedicou-se especialmente a organizar a Universidade Aberta do Brasil, com cursos de educação a distância, para funcionar a partir de 1997, e a Escola Normal Superior, para a formação de professores de 1º grau. Organizou a Fundação Darcy Ribeiro, instituída por ele em janeiro de 1996, com sede própria, localizada em sua antiga residência em Copacabana, com o objetivo de manter sua obra viva e elaborar projetos nas áreas educacional e cultural. Um de seus últimos projetos lançado publicamente, foi o Projeto Caboclo, destinado ao povo da floresta amazônica.

Fonte: www.mcnbiografias.com/www.fundar.org.br

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