Charlie Chaplin

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Nascimento: 16/04/1889
Morte em: 25/12/1977
Local de nascimento: Londres, Inglaterra

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

Apesar de o temperamento de Chaplin ser feroz e acusações de que ele teve filhos com meninas menores de idade, Oona, sua quarta esposa, manteve-se firme por seu ‘Vagabundo’.

Charles Spencer Chaplin nasceu em uma família pobre de Londres de artistas Salão de música chamados Hannah Chaplin Charles Chaplin e SR.

Mesmo como uma criança, ele encontrou o sucesso como artista, fazendo sua estréia nos palcos em 1894.

Seus primeiros anos foram passados com sua mãe, que não tinha meios de renda, e o irmão em Kennington.

Seu pai não forneceu suporte para seus filhos e enviando Chaplin para a casa de trabalho com sete anos de idade.

Charlie Chaplin passou sua infância entrando e saindo da casa de trabalho, bem como foi educado por uma série de escolas de caridade.

Em 1898, sua mãe foi internada em um asilo mental devido a uma psicose causada pela sífilis e desnutrição. Ela permaneceu em cuidados até sua morte em 1928, deixando o jovem Charles e seu irmão Sydney para cuidar de si próprias.

Ele começou sua carreira no entretenimento quando ele jogou um paperboy em ‘Sherlock Holmes’, que decorreu 1903-6 partir da idade de 14, após o qual ele trabalhou como um mimo em teatros de vaudeville, até que ele deixou Londres para a América.

Quando Charlie Chaplin chegou pela primeira vez nos Estados Unidos, ele entrou para a trupe de Karno pantomima, e excursionou com eles por seis anos.

Ele assinou seu primeiro contrato de filme no final de 1913, com imagens Keystone. Sua estréia no cinema foi chamado de “ganhar a vida”. Foi no filme de 1915, ‘O vagabundo’, que Chaplin apareceu pela primeira vez como o personagem oprimido, sonhador para o qual ele é o mais famoso.

A primeira controvérsia de Chaplin ocorreu durante a Primeira Guerra Mundial, quando a sua lealdade a seu país natal foi posta em causa, como ele viveu em os EUA. Muitos cidadãos britânicos chamavam de covarde e preguiçoso.

Em 1918, casou-se com Mildred Harris, com quem teve o filho Norman Spencer Chaplin, que só viveu por três dias. O casal se divorciou em 1920.

No início da década de 1920, Chaplin foi fazer seus próprios filmes com atores Mary Pickford e Douglas Fairbanks, devido ao estabelecimento de Chaplin Studios e United Artists em 1919. Ter o controle de seus próprios filmes levar a clássicos como ‘The Kid’, ‘The Gold Rush ‘,’ City Lights ‘,’ Modern Times “e” O Grande Ditador “. Estes filmes fez dele o astro de cinema mais popular e bem-sucedido de seu tempo.

Durante este período, Chaplin foi casada com Lita Grey, com quem teve filhos Charles e Sidney. Eles tinham se divorciado por 1927. Este foi então seguido de um breve casamento com Paulette Goodard entre 1936 e 1942.

Chaplin era conhecido por suas técnicas inovadoras de produção de filmes, embora ele manteve silêncio sobre como ele conquistou. Ele disse que revelar seus métodos seria semelhante a um mágico estragar sua própria ilusão.

No entanto, sabe-se que ele quase nunca trabalhou a partir de um roteiro pronto, melhorando piadas e diálogo uma vez que o conjunto tinha sido construída.

Chaplin é muitas vezes comparado a outro grande comediante silencioso – Buster Keaton – no entanto, os fãs têm notado que, embora Keaton é mais cínico em seu ato, Chaplin teve um amor para o sentimentalismo e pathos.

O ator também compôs a música para muitos de seus filmes, mais notavelmente a música ‘Smile’, que ele escreveu para ‘Modern Times’ e mais tarde foi coberto por Nat King Cole, alcançando o número dois nas paradas britânicas.

Quando apareceu filmes sonoros, terreno natural de Chaplin do cinema mudo foi eclipsado pela novidade e realismo desta nova tecnologia.

Chaplin foi acusado de ser um comunista pelo senador McCarthy, e um arquivo foi produzido que, supostamente, detalhou suas atividades políticas subversivas desde 1922. Seu primeiro “talkie ” O Grande Ditador”, em 1940, acrescentou calor a esta acusação e causou um rebuliço. O filme Chaplin viu jogar uma versão caricatura de Adolf Hitler, que era visto como sendo de mau gosto.

Apesar disso, o filme arrecadou mais de US $ 5 milhões e ganhou cinco prêmios da Academia. Seu apoio em ajudar a luta da Rússia contra os nazistas invadem foi também analisada, levando a Atividades Casa dos americanos Conselho emitiu uma intimação contra ele em 1947, mas depois decidiram que não tinha necessidade de testemunhar.

Em 1952, Chaplin visitou a Europa para a estréia de seu filme ‘ribalta’ e não foi autorizado a voltar para os EUA; ele se estabeleceu na Suíça. Ele fez um filme, ‘The King Em Nova York, em 1957, que estava cheio de críticas de McCarthy americana e da sociedade em geral.

Em 1964, ele lançou seu primeiro autobiografia chamada “Minha autobiografia”, que foi seguido por “My Life in Pictures” em 1974.

Ele foi autorizado a voltar para os EUA em 1972 para receber um Oscar por seus serviços ao filme. Chaplin foi então dado um Knighthood da Ordem Britânica pela rainha em 1975.

Ele morreu na Suíça aos 88 anos de causas naturais em 1977.

Na época de sua morte, Charlie Chaplin era pai de 12 filhos, oito deles com sua última esposa Oona O’Neill, filha do dramaturgo Eugene O’Neill, com quem se casou em 1943.

Cronologia

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

1889 – Nasce no dia 16 de abril, às 20 horas, em East Lane, Walworth, Londres, filho dos artistas de variedades Hannah eCharlie Chaplin.
1895 –
Estréia no teatro, cantando Jack Jones . Participa da companhia The Eight Lancashire’s Lads . O garoto treina para acrobata, mas uma queda faz com que desgoste do circo.
1896 –
Hannah Chaplin é hospitalizada para tratar de uma depressão nervosa. Charles e seu irmão Sydney passam dois anos num orfanato.
1901 –
Morre seu pai, vitimado de alcoolismo.
1900 a 1911 –
Trabalha em diversas peças de teatro, como Peter Pan, Sherlock Holmes e O gato de botas . Vai para a companhia London Comedians, de Fred Karno, onde permanece até 1911. Viaja pela primeira vez aos EUA com a companhia de Karno.
1912/1913 –
Em sua segunda viagem aos Estados Unidos, alcança grande sucesso. é contratado pela Keystone Comedy Film para trabalhar como ator de cinema pelo período de um ano, com o salário de 150 dólares semanais.
1914 –
Cria o personagem Carlitos e faz diversos filmes. Entre eles: Carlitos repórter, Corrida de automóveis para meninos, Carlitos dançarino, Carlitos e Mabel assistem às corridas etc.
1915 –
Assina um contrato semanal de 1250 dólares com a Essanay para todo o ano. Todos os seus filmes passam a ser escritos e dirigidos por ele mesmo. Alguns filmes desse ano: Carlitos se diverte, Campeão de Boxe, O vagabundo, Carlitos em apuros etc.
1916 –
Assina com a Mutual um contrato de 670 mil dólares para a realização de 12 filmes durante um ano. Alguns títulos produzidos: Carlitos no armazém, Carlitos bombeiro, Carlitos patinador , dentre outros.
1918 –
Assina contrato com a First National e inaugura o seu próprio estúdio em Hollywood. Casa-se em outubro com a atriz Mildred Harris.
1920 –
Divorcia-se de Mildred Harris.
1921 –
Estréia O garoto e A classe ociosa.
1922 –
Hannah Chaplin se junta aos filhos nos EUA e se instala em Santa Mônica.
1924 –
Casa-se com Lolita Mac Murray, conhecida por Lita Gray.
1925 –
Estréia de A corrida do ouro. Nasce o seu primeiro filho, Sydney Chaplin.
1927 –
Divorcia-se de Lita Gray.
1931 –
Estréia de Luzes da cidade.
1933 –
Casa-se com Paulette Goddard.
1936 –
Estréia de Tempos modernos.
1940 –
Estréia de O grande ditador.
1941 –
Divorcia-se de Paulette Goddard.
1943 –
Casa-se com Oona O’Neill.
1947 –
Estréia de Monsieur Verdoux.
1952 –
Vai para a Europa. Estréia de Luzes da Ribalta.
1954 –
Ganha o Prêmio Internacional da Paz.
1957 –
Estréia do filme Um rei em Nova York
1962 –
Recebe o título de doutor honoris causa pela Universidade de Oxford.
1966 –
Realiza seu último filme: A condessa de Hong Kong.
1968 –
Suicídio de seu filho Charlie Chaplin Jr.
1972 –
Recebe dos americanos o prêmio Oscar de Cinematografia.
1975 –
Recebe o grau de Cavaleiro da rainha inglesa Elizabeth II .
1977 –
Falece, aos 88 anos, no dia de natal.

Principais Filmes

Curtas:

Carlitos Repórter (1914)
Idílio desfeito (1914)
O Vagabundo (1915)
Casa de Penhores (1916)
Rua da Paz (1917)
O Imigrante (1917)
Vida de Cachorro (1918)
Ombro, Armas! (1918)
Idílio Campestre (1919)
Dia de Prazer (1919)

Longas:

O Garoto (1921)
Os Ociosos (1921)
Dia de Pagamento (1922)
Pastor de Almas (1923)
Casamento ou Luxo? (1923)
Em Busca do Ouro (1925)
O Circo (1928)
Luzes da Cidade (1931)
Tempos Modernos (1936)
O Grande Ditador (1941)
Monsieur Verdoux (1947)
Luzes da Ribalta (1952)
Um Rei em Nova York (1957)
A Condessa de Nova York (1966)

Charlie Chaplin – Vida

A Vida e os Filmes de Charlie Chaplin

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

1. As Origens

Charles Spencer Chaplin nasceu em Londres, a 16 de Abril de 1889, filho de Charlie Chaplin e de Hanah Hill.

O pai era ator, cantor e compositor, a mãe cantora e bailarina de “music-hall”, ficou conhecida pelo nome de Lily Harley. Aos cinco anos, Chaplin canta já, ainda que ocasionalmente, em espetáculos de variedades, ao lado do pai, em substituição da mãe. Em Março de 1894 morre-lhe o pai e a situação da família é de uma miséria extrema, com a hospitalizarão da mãe, dada como louca. Chaplin e seu irmão Sidney entram para a Hanwell Residential School, nos subúrbios de Londres, um orfanato onde Chaplin se mantém até 18 de Janeiro de 1898.

Volta então para junto da mãe, já recuperada e exercendo costura. Frequenta depois o Hern Boys College, onde estudará durante 18 meses, aparecendo simultaneamente nalguns espetáculos de “music-hall” londrinos de segunda categoria.

Contratado por grupos como os de “Maggie Morton”, e “The Eight Lancashire Lads”, Chaplin exercita-se entre as variedades e os números de circo, numa altura em que a mãe volta a ter nova crise e é internada outra vez. Fica sozinho em Londres (o irmão partira, como marinheiro, para a África do Sul), torna a conhecer um período de fome, desolação e negra miséria. Tem onze anos e sobrevive em pequenos papéis, em peças como “From Rags to Riches” (Da Miséria à Fortuna), um melodrama, ou “Sherlock Holmes”, cuja carreira o ocupa durante algum tempo.

O circo interessa-o igualmente, até que em 1906 é contratado pelo “Casey’s Court Circus”, um circo infantil, onde todos os números eram interpretados por crianças. Uma digressão de um ano assegura-lhe a sobrevivência, até que Sidney Chaplin, que entretanto se tornara seu empresário, lhe consegue um contrato para a Fred Karno Repertoire Company. A sua carreira ascensional irá começar aqui. Várias digressões internacionais, a Paris, pela província inglesa, aos EUA e ao Canadá, e uma segunda digressão aos Estados Unidos leva-o até Nova Iorque, onde o produtor Adam Kessel, que fundara a Keystone Cª, o nota e o pretende contratar, o que só virá a acontecer em 12 de Maio de 1913. Tornara-se conhecido na América sobretudo pela sua contribuição num episódio teatral, “A Night in an English Music Hall”.

A última representação de Charlie Chaplin para a companhia de Fred Karno terá lugar em 28 de Novembro de 1913 no Empress Theatre, de Kansas City.

Em Dezembro desse ano, já em Hollywood, trava conhecimento com Mack Sennett e os processos cómicos da Keystone Film Company. Assina o primeiro contrato para o cinema em 2 de Janeiro de 1914, obrigando-se a participar em 35 filmes de uma ou duas bobinas, durante esse ano, contra uma remuneração de 150 dólares semanais, ou seja 7800 dólares por ano. Entre 16 e 19 de Janeiro filma o seu primeiro filme, “Making a Living” (Charlot Jornalista).

2. Filmes do período da “KEYSTONE”

1914

Charlot Jornalista (Making a Living) – 1 parte. Realização: Henry Lehrman; Intérpretes: Chaplin, Minta Durfee, etc.
Charlot Fotogénico
(Kid Auto Races at Venice) – 1 parte. Realização: Henry Lehrman; Intérpretes: Chaplin, Keystone Kids, etc.
A Estranha Aventura de Mabel
(Mablel’s Strange Predicament) – 1 parte. Realização: Mack Sennett e Henry Lehrman;Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand. etc.
Charlot e o Guarda-Chuva
(Between Showers) – 1 parte. Realização: Henry Lehrman: Intérpretes: Chaplin, Ford Steling, etc.
Charlot no Cinema
(A Film Johnny) – 1 parte. Realização: Mack Sennett; Arg.: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Fatty, etc.
Charlot Bailarino
(Tango Tangles) – 1 parte. Realização: Mack Sennett; Arg.: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Ford Sterling, etc.
Charlot Galante (His Favourite Pastime) –
1 parte. Realização: George Nichols; Arg.: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Fatty, etc.
Charlot Marquês
(Cruel, Cruel Love) – 1 parte. Realização: Mack Sennett; Intérpretes: Chaplin, Chester Conklin, etc.
Charlot Ama a Hospedeira
(The Star Boarder) – 1 parte. Realização: Marck Sennett; Arg.: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Minta Dufee, etc.
Charlot tem um Rival
(Mabel at the Wheei) – 2 partes. Realização: Mack Sennett e Mabel Normand; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
Charlot Apaixonado
(Twenty Minutes of Love) – 1 parte. Realização: Mack Sennett ; Arg.: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Conklin, etc.
Charlot Criado de Café
(Caught in a Cabaret) – 2 partes. Realização: Chaplin e Mabel Normand; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, Harry Mac Coy, etc.
Charlot e a Sonâmbula
(Caught in the Rain) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Alice Davenport, etc.
Charlot Ciumento
(A Busy Day) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mack Swain, etc.
O Malho de Charlot
(The Fatal Mallet) – 1 parte. Realização: Chaplin e Mack Sennett; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
Charlot Árbitro
(The Knock Out) – 2 partes. Realização: Mack Sennett e Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Fatty, Minta Durfee, etc.
O Namoro de Charlot
(Her Friend the Bandit) – Realização, argumento e interpretação: Chaplin e Mabel Normand.
Charlot e as Salsichas
(Mabel’s Busy Day) – 1 parte. Realização: Chaplin e Mabel Normand, Intérpretes: Chaplin e Mabel Normand, etc.
Charlot e o Manequim
(Mabel’s Married Life) – 1 parte. Realização: Chaplin e Mabel Normand; Intérpretes: Chaplin e Mabel Normand, etc.
Charlot Dentista
(Laughing Gas) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin; Mack Swain, Fritz Shade, etc.
Charlot no Teatro
(The Property Man) – 2 partes. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin; Fritz Shade, Mack Sennett, etc.
Charlot Pintor
(The Face on the Bar Room Floor) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Chester Conklin, Mack Swain, etc.
Charlot Diverte-s
e (Recreation) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
Charlot Faz de Vedeta
(The Masquerade) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Fatty, Minta Durfee, etc.
Charlot Enfermeiro
(His New Profession) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Charlie Chase, etc.
Que Noite
(The Rounders) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Fatty, Minta Durfee, etc.
Charlot Porteiro
(The New Janitor) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, AI St. Johnn, etc.
Charlot e o Rival
(Those Love Pangs) – parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Chester Conklin, etc.
Pastéis e Dinamite
(Dough and Dynamite) – 2 partes. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Chester Conklin, etc.
Charlot nas Corridas
(Gentlemen of Nerve) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
A Carreira Musical de Charlot
(His Musical Career) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mack Swain, Alice Howeli, etc.
Charlot Papá
(His Trysting Place) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
As Bodas de Charlot
(Tillie’s Punctured Romance) – 6 partes. Realização: Mack Sennett; Intérpretes: Chaplin, Marie Dresseler, Mabel Normand, etc.
Charlot Passeia
(Getting Acquainted) – 1 parte. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mabel Normand, etc.
O Homem Pré-Histórico
(His Prehistoric Past) – 2 partes. Realização: Chaplin; Intérpretes: Chaplin, Mack Swain, etc.

(Durante o período Keystone, o operador de todos os filmes de Chaplin foi Frank D. Wiliams.)

3. Como surge “CHARLOT”

No seu livro autobiográfico, Charlie Chaplin conta como nasceu a personagem Charlot, “vagabundo, gentleman, poeta, sonhador”.

Depois de um primeiro filme, “Charlot Jornalista” (Janeiro de 1914), Chaplin foi convidado para figurar num segundo filme de Mack Sennett:

“Não tinha a menor ideia da maneira como havia de apresentar. Mas, quando me dirigia para o vestuário, disse com os meus botões que ia vestir umas calças largas de mais, pôr uns sapatos enormes e completar o conjunto com uma bengala e um chapéu de coco. Queria que tudo estivesse em contradição: as calças exageradamente largas, o casaco muito apertado, o chapéu pequeno de mais e os sapatos enormes. Devia ainda resolver se assumiria um ar de jovem ou de velho, mas lembrando-me de que Sennett me tinha julgado mais velho, acrescentei à minha cara um pequeno bigode que, segundo me parecia, dar-me-ia mais alguns anos sem ocultar a minha expressão.”

4. Na “ESSANAY”

Em 1915 Chaplin deixa a Keystonee muda-se para a Essanay, onde roda 16 novos títulos durante esse ano.

Recebe agora 1250 dólares semanais, o que corresponde a 65 000 dólares num ano. Chaplin passa a assegurar a realização integral das suas obras, sendo da sua responsabilidade argumento, realização, cenários, recrutamento de outros atores e técnicos e interpretação. Contrata Edna Purviance, uma atriz com que irá estabelecer longo e forte amizade. Inicia-se a contribuição de Rollie Totheroh, que acompanhou Chaplin durante 40 anos.

OS Filmes do período da “ESSANAY”

1915

A Estreia de Charlot (His New Job) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Ben Turpin, Leo White, etc.
Charlot Zaragateiro
(A Night Out) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Ben Turpin, Leo White, etc.
O Campeão (The Champion) – 2 partes. Intérpretes:
Chaplin, Bud Jamison, Edna Purviance, Lloyd Bacon, BenTurpin, etc.
Charlot no Parque
(in the Park) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Leo White, etc.
Charlot quer Casar
(The Jitney Elopement) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Lloyd Bacon, Leo White, etc.
Charlot Vagabundo
(The Tramp) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Lloyd Bacon, Fred Goodwina, etc.
Charlot Bombista
(By the Sea) – 1 parte. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Bud Jamison, etc.
A Regeneração de Bronco Billy
(His Regeneration) Realização: G. M. Anderson; Western de Broncho Billy, com Chaplin num pequeno papel.Charlot Aprendiz (Work) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Charies lnsiee, Edna Purviance, etc.
Charlot Perfeita Dama
(A Woman) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Carles lnsiee, etc.
Charlot no Banco
(The Bank) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Wesley Ruggies, etc.
Charlot em Xangai
(Shanghaled) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Wesley Ruggeles, etc.
Uma Noite no Music-Hall
(A Night in the Show) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Ben Turpin, Jack Henderson, etc.
Charlot Ladrão
(Police) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Wesley Ruggeles, Leo White, etc.
Carmen
(Carmen) – 4 bobines. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Ruggeles, Kelly, Leo White, Armstrong, etc
Charlot é sempre Charlot
(Triple Trouble) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Leo White, Billy Armstrong, etc.
The Essanay Chaplln Revue of 1916.
Antologia, em 5 bobinas, de fragmentos de alguns dos filmes interpretados por Chaplin para a Essanay em 1916.

5. Na “MUTUAL”

Desagradado com as imposições dos produtores em relação a “Cármen”, Chaplin decide não renovar o contrato com a Essanay e ingressa na Mutual. As condições semanais melhoram, além de comportarem um avanço de 150 dólares no ato de assinatura do contrato. Um total de 675 000 dólares para doze filmes.

Trabalhará para a Mutual até Setembro de 1917, tendo porém já assinado novo contrato, desta feita com a First National, em Junho do mesmo ano. Em Outubro de 1917 principia a construção do Estúdio Chaplin, num terreno adquirido no Sunset Boulevard, em Hollywood.

Filmes do período da “MUTUAL”

1916

Charlot Caixeiro (The Floorwalher) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, etc.
Charlot Bombeiro
(The Fireman) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Lloyd Bacon, Eric Campbel], etc.
Charlot Violinista
(The Vabagond) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, etc.
Charlot Boémio
(One A. M.) Intérpretes: Chaplin, Albert Austin, etc.
Charlot Aldrabão
(The Count) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, Leo White, etc.
Charlot Prestamista
(The Pawnshop) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, etc.
Charlot Maquinista
(Behind the Screen) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, etc.
Charlot Patinador
(The Rink) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Frank J. Coleman, etc.

1917

Charlot na Rua da Paz (Easy Street) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbeil, Lloyd Bacon, etc.
Charlot nas Termas
(The Cure) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Eric Campbell, etc.
Charlot o Emigrante
(The Emmigrant) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Albert Austin, etc.
Charlot o Evadido (
The Adventurer) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Henry Bergman, etc.

(durante o período da Mutual, todos os filmes de Chaplin são escritos e realizados por ele, tendo com fotógrafos Rolland Totheroh e William C. Foster.)

6. Na “FIRST NATIONAL”

A First National assegura a colaboração de Chaplin e Mary Pickford.

O contrato de Charlie Chaplin prevê a realização de 8 títulos em 18 meses, contra o que receberá 1 075 000 dólares. Chaplin funda a Chas Chaplin Film Cª, onde passarão a ser rodados todos os seus filmes, até Luzes da Ribalta. O ator passa a controlar a produção das suas obras, cobrando 50% das receitas.

Entretanto, entre Março e Junho de 1918 associa-se à propaganda americana de intervenção na I Guerra Mundial. A 23 de Outubro desse ano casa com Mildred Harris, uma atriz de 16 anos, de quem se divorciará a 19 de Novembro de 1920. Em Setembro de 1921 inicia uma viagem à Europa, com paragem em Londres, Paris e Berlim, para apresentação do seu filme Garoto de Charlot.

Filmes do período da “FIRST NATIONAL”

1918

Uma Vida de Cão (A Dog’s Life) – 3 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Tom Wilson., etc.
Charlot nas Trincheiras
(Shoulder Arma) – 3 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Sidney Chaplin, Jack Wilson, etc.
The Bond
– 1 parte. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Albert Austin, Sydney Chaplin, Dorothy Rosher, etc.
Contribuição de Chaplin para a campanha de Bônus para a guerra. Filme julgado perdido durante muito tempo.

1919

Um Idílio nos Campos (Sunny Side) – 3 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Tom Wilson, etc.
Um Dia Bem Passado
(A Day’s Pleasure) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Henry Bergman, etc.

1921

O GAROTO DE CHARLOT

Título original: The Kid

Realização: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin, e ainda Eric James, Lambert Williamson; Fotografia (cor): Roland Totheroh, e ainda Jack Wilson, H. Wenger; Montagem: Charlie Chaplin; Direção artística: Charles D. Hall; Assistentes de realização: Frank Powolny; Guarda-roupa: Mother Vinot; Produção: Charlie Chaplin, Jerome Epstein; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions;

Intérpretes: Charlie Chaplin (vagabundo), Edna Purviance (mãe), Jackie Coogan (The Kid), Baby Hathaway (o garoto em bebé), Carl Miller (artista), Granville Redmond (amigo), May White, Tom Wilson, Henry Bergman, Charles Reisner, Raymond Lee, Lita Grey, Edith Wilson, Baby Wilson, Nellie Bly Baker, Albert Austin, Jack Coogan Sr., Edgar Sherrod, Beulah Bains, Robert Dunbar, Kitty Bradbury, Rupert Franklin, Flora Howard, Elsie Sindora, Walter Lynch, Dan Dillon, Jules Hanft, S.D. Wilcox, Kathleen Kay, Minnie Stearns, Frank Campeau, F. Blinn, John McKinnon, Bliss Chevalier, Frances Cochran, Elsie Codd, Estelle Cook, Lillian Crane, Philip D’Oench, Florette Faulkner, Sadie Gordon, Frank Hale, Martha Hall, Louise Hathaway, Ed Hunt, Lulu Jenks, Irene Jennings, Grace Keller, Sarah Kernan, V. Madison, Clyde McAtee, Ethel O’Neil, Lew Parker, Charles I. Pierce, Laura Pollard, Evans Quirk, Esther Ralston, Henry Roser, J.B. Russell, George V. Sheldon, Mother Vinot,
Amanda Yanez, Baby Yanez, Elsie Young, etc.

Duração: 68 minutos; 50 minutos (versão de 1971); Data de estreia: 6 de Feveiro de 1921 (EUA); Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

Charlot, Amador de Golf (The ldie Class) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Mack Swain, Henry Bergman, etc.

1922

Dia de Pagamento (Pay Day) – 2 partes. Intérpretes: Chaplin, Mack Swain, Edna Purviance, Sidney Chaplin, etc.
O Peregrino
(The Pilgrim) – 4 partes. Intérpretes: Chaplin, Edna Purviance, Kitty Bradbury, Mack Swain, etc.

7. Do Mudo ao Sonoro

Após um contrato de cinco anos com a First National, Chaplin passa a produzir os seus próprios filmes, através da United Artists, produtora que fundara em 1919, conjuntamente com Mary Pickford, Douglas Fairbanks e D. W. Griffith, pelo que também era conhecida pela designação de The Big Four (Os Quatro Grandes). Por essa altura é muito falada a ligação de Chaplin com Pola Negri, cuja ruptura se anuncia no Verão de 1923. Em 24 de Novembro de ano seguinte, casa secretamente com Lita Grey, atriz que contratara para “A Quimera do Ouro”, que virá a ser, porém, interpretada por Georgia Hale.

Depois dos escândalos de Mildred Harris e Pola Negri (entre outros), Chaplin enfrenta nova ação de divórcio, desta feita instaurada por Lita Grey, em Janeiro de 1927. A opinião pública começa a protestar contra Chaplin e pede a proibição dos seus filmes. O puritanismo americano vem ao de cima. Um grupo de escritores surrealistas franceses ergue-se, todavia, em defesa de Chaplin, num manifesto intitulado “Hands off Love”, redigido em inglês por Aragon, e assinado por Eluard, Breton, Man Ray, Desnos, Crevel, Georges Sadoul, Tanguy, Prevert, Queneau, etc, Após o julgamento, Chaplin tem novos problemas com a justiça americana, desta feita com o fisco.

Anteriormente, sua mãe, que passara a viver com ele nos EUA, tinha igualmente sido ameaçada de expulsão.

Hannah Chaplin virá a morrer em Agosto de 1929. Entretanto, as primeiras longas-metragens de Charlie Chaplin conhecem um sucesso sem precedentes. “A Woman of Paris” (Opinião Pública), único filme realizado por Chaplin e não interpretado por si, “A Quimera do Ouro” e “O Circo” marcam os últimos anos do mudo. Em 1927, com o advento do sonoro, Chaplin sofre um rude golpe. Procura manter-se fiel aos processos do mudo, começando a rodar “Luzes da Cidade” como tal. Interrompe, porém, as filmagens para experimentar o sonoro.

Mas, em 1935, oito anos depois do aparecimento do sonoro, volta a rodar um filme inteiramente mudo: “Tempos Modernos”.

Em 1933 torna a casar, pela terceira vez, desta feita com Paulette Goddard, de que virá igualmente a divorciarse em 1942.

Estreado, em 1936, “Tempos Modernos” custou milhão e meio de dólares, sendo recebido com frieza pela crítica americana, que acusa o filme de fazer propaganda comunista. É proibido em Itália e na Alemanha, mas tem um êxito extraordinário em Londres, Paris e Moscovo.

Antes de iniciar a rodagem de “O Ditador”, Chaplin anuncia vários outros projetos que não chega a realizar: “Jesus”, “Hamlet”, “O Bravo Soldado Schweik”, “A Pequena Selvagem de Bali”,…

8. Perseguições na América

Os problemas de Chaplin não desaparecem nos EUA. Instauram-lhe diversos processos, quer por empresas que se consideram prejudicadas, quer por sociedades que acusam o autor de plágio, quer por novas paixões (como no caso de Joan Berry, que o põe em tribunal, sob a acusação de não reconhecimento de paternidade, de que Chaplin é ilibado). Com a entrada dos EUA na II Guerra Mundial, Charlie Chaplin enquadra-se nessa luta.

Compreendendo o papel desempenhado pela URSS no confronto contra o nazismo, aparece em diversos comícios e reuniões políticas de apoio à luta deste povo. O seu ódio a Hitler e ao nacional-socialismo leva-o a dirigir “O Ditador”, que lhe acarretaria mais dissabores.

Em 1943 Chaplin conhece Oona O’ Neill, filha do dramaturgo americano Eugene O’ Neill, com quem casa a 16 de Junho: ele tem 56 anos e Oona 18.

No ano seguinte lança-se na concepção de “Monsieur Verdoux”, que se estreará em 1947. Com a estreia de “Verdoux”, Chaplin volta a enfrentar uma longa e intensa campanha hostil por parte da imprensa americana.

A Comissão das Atividades Anti-americanas, presidida por Parne’l Thomas, inicia igualmente um ataque sistemático a Chaplin, que culmina com a chamada do cineasta a depor, o que este recusa, enviando em seu lugar um telegrama: “Sou a favor da paz”. Os “Dez de Hollywood” são nessa altura condenados a um ano de cadeia, por terem recusado comparecer perante esta comissão.

Em 1952 termina “Luzes da Ribalta”, onde trabalha ao lado de Buster Keaton, e embarca para a Europa. O ministro da justiça do presidente Truman e a Comissão das Atividades Anti-Americanas, do senador McCarthy anunciam a instauração de um processo a Chaplin. Acusam-no de simpatias comunistas e querem que deponha perante a Comissão, o que se recusa. Chega dias depois a Londres e é recebido entusiasticamente. Passa depois a Paris e Roma. A Europa rende-se a Charlot. Em 1953, Chaplin instala-se na Suíça e desiste de voltar à América. Passa a viver num solar, em Corsier-sur-Vevey, perto de Lausana.

A decisão de renunciar a viver nos EUA anuncia-a nas seguintes palavras: “Desde o fim da Segunda Guerra Mundial fui objeto de uma campanha de mentiras e de propaganda hostil levada a efeito por poderoso grupos reaccionários. Com a ajuda da imprensa de escândalos, criaram uma atmosfera incómoda, na qual as pessoas de espírito liberal podem ser perseguidas.

Nestas condições, achei que me era impossível continuar nos Estados Unidos o meu trabalho cinematográfico”.

Na Europa dirige ainda “A King in New York” (1957), só estreado nos EUA 20 anos depois, e “A Countess from Hong Kong” (1967). Recupera filmes antigos, renova as partituras musicais de alguns, pensa ainda lançar-se num novo empreendimento, “The Freak”, a ser interpretado pela irmã, Victoria Chaplin, mas acaba por dar por terminada a sua carreira. Em 1975 é armado cavaleiro pela Rainha e, dois anos depois, em plena noite de Natal, a 25 de Dezembro, more durante o sono.

9. Longas-Metragens do período “UNITED ARTISTS”

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

1823

A OPINIÃO PÚBLICA

Título original: A Woman of Paris: A Drama of Fate

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin (1976); Fotografia (p/b): Roland Totheroh, Jack Wilson; Montagem: Monta Bell, Charlie Chaplin; Direção artística: Arthur Stibolt; Assistente de realização: A. Edward Sutherland; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Produtions, Regent.

Intérpretes: Edna Purviance (Marie St. Clair), Clarence Geldart (pai de Marie), Carl Miller (Jean Millet), Lydia Knott (mãe de Jean), Charles K. French (pai de Jean), Adolphe Menjou (Pierre Revel), Betty Morrissey (Fifi), Malvina Polo (Paulette), Nellie Bly Baker, Henry Bergman, Charlie Chaplin (porteiro), Frank Coghlan Jr., Harry d’Abbadie d’Arrast, Stella De Lanti, Jean de Limur, Charles Farrell, Bess Flowers, Karl Gutman, James A. Marcus, Harry Northrup, Granville Redmond, Philip Sleeman, Arthur Stibolt, A. Edward Sutherland, Wilhelm von Brincken, etc.
Duração: 84 minutos ou 93 minutos (versão original); Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial
(DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1925

A QUIMERA DO OURO

Título original: The Gold Rush

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin (1942), Carli Elinor; Fotografia (p/b): Roland Totheroh, Mark Marlatt, Jack Wilson; Montagem: Charlie Chaplin; Design de produção: Charles D. Hall; Direção de produção: Alfred Reeves; Assistentes de realização: Harry d’Abbadie d’Arrast, Charles Reisner, A. Edward Sutherland; Departamento de arte: Peter Stitch, Mr. Wood; Som (versão de 1942): Mac Dalgleish, Pete Decker, Harold E. McGhan, James L. Fields; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Charlie Chaplin (prospetor solitário), Mack Swain (Big Jim McKay), Tom Murray (Black Larsen), Henry Bergman (Hank Curtis), Malcolm Waite (Jack Cameron), Georgia Hale (Georgia), Jack Adams, Frank Aderias, Leona Aderias, Lillian Adrian, Sam Allen, Claude Anderson, Harry Arras, Albert Austin, Marta Belfort, William Bell, Francis Bernhardt, F.J. Beuaregard, E. Blumenthal, William Bradford, George Brock, Pete Brogan, William Butler, Cecile Cameron, R. Campbell, Leland Carr, H.C. Chisholm, Harry Coleman, Heinie Conklin, Rebecca Conroy, Dorothy Crane, James Darby, Kay De Lay, Harry De Mors, Kay Deslys, James Dime, W.S. Dobson, John Eagown, Aaron Edward, E. Espinosa, Leon Farey, M. Farrell, Richard Foley, Charles Force, J.C. Fowler, Al Ernest Garcia, Inez Gomez, Sid Grauman, Lita Grey, Ray Grey, William Hackett, Mildred Hall, James Hammer, Ben Hart, Gypsy Hart, R. Hausner, Tom Hawley, Helen Hayward, Jack Herrick, Jack Hoefer, George Holt, Josie Howard, Jean Huntley, Tom Hutchinson, Carl Jensen, Gladys Johnston, Harry Jones, Fred Karno Jr.,
Helen Kassler, Bob Kelly, John King, Freddie Lansit, Elias Lazaroff, Bob Leonard, George Lesley, Geraldine Leslie, Francis Lowell, Joan Lowell, Chris-Pin Martin, Margaret Martin, Clyde McAtee, John McGrath, Lillian McMurray, Dolores Mendes, John Millerta, Ruth Milo, Ray Morris, Betty Morrissey, Marie Muggley, S. Murphy, Florence Murth, Mr. Myers, P. Nagle, Princess Neela, George Neely, Nellie Noxon, A.J. O’Connor, H.C. Oliver, Donnabelle Ouster, William Parmalee, Jack Phillips, Barbara Pierce, Betty Pierce, Art Price, John Rand, Lillian Reschm, Frank Rice, C.F. Roark, E.M. Robb, Lillian Rosine, Edna Rowe, Tiny Sandford, Jane Sherman, J.J. Smith, Joe Smith, C.B. Steele, Frank Stockdale, Daddy Taylor, Nina Trask, Armand Triller, John Tully, Jack Vedders, Bess Wade, Art Walker, John Wallace, Sharkey Weimar, White Cloud, Mary Williams, Marie Willis, Ed Wilson, H. Wolfinger, Tom Wood, Dave Wright, Ah Yot, George Young, Ed Zimmer, etc.

Duração: 96 minutos; 72 minutos (1942); 82 minutos (versão atual); Data de estreia: 26 de Junho de 1925 (EUA); Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial: MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Bros.

1926

CAMILLE

Título original: Camille ou The Fate of a Coquette

Realização (não creditada): Ralph Barton (EUA); Argumento: Alexandre Dumas, Filho (inspirado em “A Dama das Camélias); (versão familiar do drama de Alexandre Dumas, interpretado por um grupo infindável de amigos, atores, realizadores, escritores, artistas plásticos, compositores, etc.

Intérpretes: Paul Robeson (Alexandre Dumas, Filho), Sinclair Lewis (figura alegórica), Anita Loos (Camille), George Jean Nathan (Arthur), Donald Freeman (Gustave), Pauline Starke (Nan), Theodore Dreiser (empregado do gás), Sherwood Anderson (Mr. X), Clarence Darrow (August Peters), Lois Moran (Alice Brown), Édouard Bourdet (Duque de Idaho), Jacques Copeau (Radavanni), Georges Lepape (The Weasel), Denise Bourdet (Olga Petroff), Bernard Boulet de Monuel (Dou-Dou-Dou), Sacha Guitry (Mancha y Zaragosa), Yvonne Printemps (Angèle Hemingway), Alfred Knopf (Abd-el-Hammam), Serge Koussevitzky (Grão Duque Michael), Wally Toscanini (Madge), H.L. Mencken (Andrew Volstead), Joseph Hergesheimer (Espírito de Valentino), Aileen Pringle (Estelle), Marie-Blanche de Polignac (les Pâcheux), Julia Hoyt (Kitty), Charlie Chaplin (Mike), Ethel Barrymore (Olympe), John Emerson (Conde de Varville), Sem (Arcebispo de Cantuária), Paul Morand (Lars Nelson), Patsy Ruth Miller (Sadie), Morris Gest (Butter-and-Egg Man), Lili Darvas (Qeenie), Rex Ingram (Charles Stewart Parnell), Paul Claudel (Jean Bart), W. Somerset Maugham (Monsieur Duval), Roland Young (Lord Kyne), Sultan of Morocco (Sultão de Marrocos), Frank Keenan (Príncipe von Lindenstein), Ferenc Molnár (Drnskaqrsk), Max Reinhardt (Siegfried), Charles G. Shaw (Armand Duval), T.R. Smith (Doutor), Zéna Naylor (enfermeira), Mary Hutchins (Nanine), Richard Barthelmess (Gaston), Chauncey Olcott (Pierre), Nikita Balieff (Ivon), Dorothy Gish (Grace), James Rennie (Philippe), Carmel Myers (Agatha), Mrs. Thomas Ward (Virgem Maria), etc.

Duração: 33 minutos (versão de DVD, EUA); Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1928

O CIRCO

Título original: The Circus

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin (1969) ; Fotografia (p/b): Roland Totheroh, Mark Marlatt, Jack Wilson; Montagem: Charlie Chaplin; Casting: Al Ernest Garcia; Direção artística: Charles D. Hall; Assistentes de realização: Harry Crocker; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Al Ernest Garcia (o dono do circo); Merna Kennedy (corredora), Harry Crocker (Rex), George Davis (Mago), Henry Bergman (o velho palhaço), Tiny Sandford (o senhor), John Rand (homem na assistencia, palhaço), Steve Murphy (carteirista), Charlie Chaplin (vagabundo), Albert Austin (palhaço), Charles A. Bachman, Eugene Barry, Stanley Blystone, Heinie Conklin, L.J. O’Connor, Bill Knight (polícias), Jack Bernard, Toraichi Kono, H.L. Kyle, Hugh Saxon (homens na assistência), Betty Morrissey (a senhora desaparecida), Jack P. Pierce (o homem das correntes), Armand Triller (palhaço), Max Tyron (vítima do carteirista), etc.

Duração: 71 minutos; Locais de filmagens: Glendale, California, EUA; Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1931

LUZES DA CIDADE

Título original: City Lights

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin, Harry Clive e Harry Crocker; Música: Charlie Chaplin, e ainda Carl Davis, Arthur Johnston, Alfred Newman, José Padilla; Fotografia (p/b): Gordon Pollock, Roland Totheroh, e ainda Ralph Barton, Mark Marlatt, Frank Testera; Montagem: Charlie Chaplin, Willard; Casting: Al Ernest Garcia; Direção de produção: Alfred Reeves; Assistentes de realização: Albert Austin, Henry Bergman, Harry Crocker; Departamento de arte: Charles D. Hall; Som: Theodore Reed; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions

Intérpretes: Charlie Chaplin (vagabundo), Virginia Cherrill (rapariga cega), Florence Lee (a avó da rapariga cega), Harry Myers (milionário excêntrico), Al Ernest Garcia (milionário excentrico), Jean Carpenter (extra no restaurante), Hank Mann, Jack Alexander, T.S. Alexander, Victor Alexander, Albert Austin, Harry Ayers, Eddie Baker, Henry Bergman, Betty Blair, Marie Cooper, Tom Dempsey, Peter Diego, James Donnelly, Ray Erlenborn, Mrs. Garcia, Milton Gowman, Robert Graves, Charles Hammond, Jean Harlow (extra no restaurante), Ad Herman, Joseph Herrick, Mrs. Hyams, Austen Jewell, Willie Keeler, A.B. Lane, Eddie McAuliffe, Margaret Oliver, Robert Parrish, Mrs. Pope, John Rand, Granville Redmond, W.C. Robinson, Cy Slocum, Tony Stabeman, Mark Strong, Jack Sutherland, Joe Van Meter, Emmett Wagner, Tiny Ward, Stanhope Wheatcroft, Florence Wix, etc.

Duração: 87 minutos; Data de estreia: 6 de Fevereiro de 1931 (EUA); Locais de filmagens: San Francisco, California, EUA; Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1936

TEMPOS MODERNOS

Título original: Modern Times

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin, e ainda Alfred Newman, Edward B. Powell, David Raksin, Bernhard Kaun; Fotografia (p/b): Ira H. Morgan, Roland Totheroh, e ainda Max M. Autrey, Mark Marlatt; Montagem: Willard Nico; Casting: Al Ernest Garcia; Direção de produção: Charles D. Hall Alfred Reeves, Jack Wilson; Direção artística: J. Russell Spencer; Maquilhagem: Elizabeth Arden; Assistentes de realização: Carter DeHaven, Henry Bergman; Departamento de arte: Charles D. Hall, Russell Spencer, Hal Atkins, William Bogdanoff, Bob Depps, Joe Van Meter; Som: Frank Maher, Paul Neal; Efeitos especiais: Bud Thackery; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Charlie Chaplin (operário), Paulette Goddard (rapariga), Henry Bergman (propietário de café), Tiny Sandford (Big Bill), Chester Conklin (mecânico), Hank Mann (ladrão), Stanley Blystone (pai da rapariga), Al Ernest Garcia (presidente da Eletro Steel Corp.), Richard Alexander, Cecil Reynolds, Mira McKinney, Murdock MacQuarrie, Wilfred Lucas, Edward LeSaint, Fred Malatesta, Sammy Stein, Juana Sutton, Ted Oliver, Norman Ainsley, Bobby Barber, Heinie Conklin, Gloria DeHaven, Frank Hagney, Chuck Hamilton, Lloyd Ingraham, Walter James, Edward Kimball, Jack Low, Bruce Mitchell, Frank Moran, James C. Morton, Louis Natheaux, John Rand, Harry Wilson, etc.

Duração: 87 minutos; Locais de filmagens: Hollywood Boulevard & Vine Street, Hollywood, Los Angeles, California, EUA; Data de estreia: 5 de Fevereiro de 1936 (EUA); Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1940

O GRANDE DITADOR

Título original: The Great Dictator (EUA, 1940)

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Meredith Willson, Charlie Chaplin; Fotografia (p/b): Karl Struss, Roland Totheroh; Montagem: Willard Nico; Direção artística: J. Russell Spencer; Decoração: Edward G. Boyle; Maquilhagem: Ed Voight; Direção de produção: Alfred Reeves; Assistentes de realização: Wheeler Dryden, Dan James, Bob Meltzer, Alex Finlayson; Departamento de arte: William Bogdanoff, Clem Widrig; Som: Glenn Rominger, Percy Townsend; Efeitos especiais: Jack Cosgrove, Ralph Hammeras; Guarda-roupa: Wyn Ritchie, Ted Tetrick; Produção: Charlie Chaplin, Carter DeHaven; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Charlie Chaplin (Adenoid Hynkel (ditador de Tomania / um barbeiro judeu), Paulette Goddard (Hannah), Jack Oakie (Benzini Napaloni, ditador de Bacteria), Reginald Gardiner (Comandante Schultz), Henry Daniell (Garbitsch), Billy Gilbert (Herring), Grace Hayle (Madame Napaloni), Carter DeHaven (Spook), Maurice Moscovitch (Mr. Jaeckel), Emma Dunn (Mrs. Jaeckel), Bernard Gorcey (Mr. Mann), Paul Weigel (Mr. Agar), Chester Conklin, Esther Michelson, Hank Mann, Florence Wright, Eddie Gribbon, Rudolph Anders, Eddie Dunn, Nita Pike, George Lynn, Fred Aldrich, Richard Alexander, William Arnold, Sig Arno, Don Brodie, Hans Conried, Gino Corrado, John Davidson, Max Davidson, Lew Davis, Francis Ernest Drake, Wheeler Dryden, Pat Flaherty, Bud Geary, Sam Harris, Leyland Hodgson, William Irving, Charles Irwin, Ethelreda Leopold, Torben Meyer, Jules Michelson, Bert Moorhouse, Nellie V. Nichols, Manuel Paris, Jack Perrin, Lucien Prival, Cyril Ring, Henry Roquemore, Tiny Sandford, Hans Schumm, Harry Semels, Charles Sullivan, Carl Voss, Leo White, Harry Wilson, etc.

Duração: 124 minutos; Locais de filmagens: Agoura Hills, California, EUA; Data de estreia: 15 de Outubro de 1940 (EUA); Classificação etária: M/ 12 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1947

O BARBA AZUL

Título original: Monsieur Verdoux

Realizador: Charlie Chaplin (EUA); Argumento: Orson Welles (ideia) e Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin; Fotografia (p/b): Roland Totheroh, Curt Courant, e ainda Wallace Chewning, Frank Testera; Montagem: Willard Nico; Direção artística: John Beckman; Maquihagem: William Knight, Hedy Mjorud; Direção de produção: John McFadden; Assistentes de realização: Rex Bailey; Departamento de arte: Curt Courant; Som: James T. Corrigan; Guarda-roupa: Drew Tetrick; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Charlie Chaplin (Henri Verdoux), Mady Correll (Mona Verdoux), Allison Roddan (Peter Verdoux), Robert Lewis (Maurice Bottello), Audrey Betz (Martha Bottello), Martha Raye (Annabella Bonheur), Ada May (Annette), Isobel Elsom (Marie Grosnay), Marjorie Bennett, Helene Heigh, Margaret Hoffman, Marilyn Nash, Irving Bacon, Edwin Mills, Virginia Brissac, Almira Sessions, Eula Morgan, Bernard Nedell, Charles Evans, William Frawley, Arthur Hohl, Barbara Slater, Fritz Leiber, Vera Marshe, John Harmon, Christine Ell, Lois Conklin, Richard Abbott, Warren Ashe, Wheaton Chambers, Julius Cramer, James Craven, Joseph Crehan, Albert D’Arno, Josette Deegan, George Dee, Daniel De Jonghe, Cyril Delevanti, Wheeler Dryden, Elspeth Dudgeon, Ella Ethridge, Herbert Evans, Franklyn Farnum, Joseph Granby, Adolf Hitler, Boyd Irwin, Fred Karno Jr., Colin Kenny, Bert LeBaron, Ruth Lee, Therese Lyon, Lester Matthews, Ralph Montgomery, Benito Mussolini, Paul Newlan, Barry Norton, Albert Petit, Edna Purviance, Frank Reicher, Addison Richards, Suzanne Ridgeway, Jeffrey Sayre, Carlo Schipa, William Self, C. Montague Shaw, Millard Sherwood, Phillips Smalley, Bert Stevens, Nanette Vallon, Herb Vigran, Charles Wagenheim, Pierre Watkin, Tom Wilson, etc.

Duração: 124 minutos; Locais de filmagens: Big Bear Lake, California, EUA; Classificação etária: M/ 12 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1952

LUZES DA RIBALTA

Título original: Limelight

Realizador: Charlie Chaplin (Inglaterra); Argumentos: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin, e ainda Ray Rasch, Keith Williams, Russell Garcia, Larry Russell; Fotografia (p/b): Karl Struss, Roland Totheroh, e ainda Wallace Chewning, George Hommel, Dick Johnson, W. Eugene Smith; Montagem: Joe Inge; Direção artística: Eugène Lourié; Maquilhagem: Ted Larsen, Florence Avery; Direção de produção: Lonnie D’Orsa; Assistentes de realização: Robert Aldrich, Jerome Epstein; Departamento de arte: Dorothea Holt; Som: Hugh McDowell Jr., Harold E. McGhan; Guarda-roupa: Riley Thorne, Elmer Ellsworth, Drew Tetrick, Ted Tetrick; Coreografia: Andre Eglevsky, Melissa Hayden, Charlie Chaplin; Produção: Charlie Chaplin; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions.

Intérpretes: Charlie Chaplin (Calvero), Claire Bloom (Terry, a dançarina), Nigel Bruce (Postant, um empresário), Buster Keaton (companheiro de Calvero), Sydney Chaplin (Neville), Norman Lloyd (Bodalink), Andre Eglevsky, Melissa Hayden, Marjorie Bennett, Wheeler Dryden, Barry Bernard, Stapleton Kent, Mollie Glessing, Leonard Mudie, Loyal Underwood, ‘Snub’ Pollard, Julian Ludwig, Richard Dean, Doris Lloyd, Trevor Ward, Geraldine Chaplin, Josephine Chaplin, Charlie Chaplin Jr., Oona Chaplin, Harry Crocker, Billy Curtis, Jack Deery, Cyril Delevanti, Tim Durant, Dorothy Ford, Frank Hagney, Charlie Hall, Sam Harris, Stuart Holmes, Kenner G. Kemp, Colin Kenny, Judy Landon, Harold Miller, Frank Mills, Sherry Moreland, Milicent Patrick, Edna Purviance, Charley Rogers, Elizabeth Root, Gus Taillon, Valerie Vernon, Eric Wilson, Eric Wilton, etc.

Duração: 137 minutos; EUA: 141 minutos (estreia:); Inglaterra: 147 minutos (estreia em Londres); Locais de filmagens: RKO-Pathé Studios – 9336 Washington Blvd., Culver City, California, EUA; Classificação etária: M/ 12 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1957

UM REI EM NOVA IORQUE

Título original: A King in New York

Realizador: Charlie Chaplin (Inglaterra); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin, e ainda Boris Sarbek, Eric James, Dave Shand; Fotografia (p/b): Georges Périnal, e ainda Jeff Seaholme; Montagem: John Seabourne Sr.; Direção artística: Allan Harris; Maquilhagem: Stuart Freeborn, Helen Penfold; Direção de produção: Eddie Pike; Assistentes de realização: René Dupont; Som: John Cox, Bob Jones, Spencer Reeve, Bert Ross; Efeitos especiais: Wally Veevers; Efeitos visuais: Bob Cuff; Guarda-roupa: John Wilson-Apperson; Produção: Charlie Chaplin, Jerome Epstein; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions, Attica Film Company.

Intérpretes: Charlie Chaplin (Rei Shahdov), Maxine Audley (Rainha Irene), Jerry Desmonde (Primeiro Ministro Voudel), Oliver Johnston (Embaixador Jaume), Dawn Addams (Ann Kay), Sid James (Johnson), Joan Ingram (Mona Cromwell), Michael Chaplin (Rupert Macabee), John McLaren (Macabee Senior), Phil Brown, Harry Green, Robert Arden, Alan Gifford, Robert Cawdron, George Woodbridge, Clifford Buckton, Vincent Lawson, Shani Wallis, Joy Nichols, Lauri Lupino Lane, George Truzzi, Lilian Grassom, Frazer Hines, Jemma Hyde, MacDonald Parke, Richard Shaw, Gillian Watt, etc.

Duração: 110 minutos; Data de estreia: 21 de Dezembro de 1973 (EUA); Locais de filmagens: Shepperton Studios, Leicester Square, Soho, Londres, Inglaterra; Classificação etária: M/ 6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

1967

A CONDESSA DE HONG KONG
Título original: A Countess from Hong Kong

Realizador: Charlie Chaplin (Inglaterra, EUA); Argumento: Charlie Chaplin; Música: Charlie Chaplin, e ainda Eric James, Lambert Williamson; Fotografia (cor): Arthur Ibbetson, e ainda Paul Wilson; Montagem: Gordon Hales; Design de produção: Donald M. Ashton; Direção artística: Robert Cartwright; Decoração: Vernon Dixon; Maquilhagem: Helen Penfold; Direção de produção: Denis Johnson; Assistentes de realização: Jack Causey, Ariel Levy; Departamento de arte: Vernon Dixon, Alan Evans; Som: Ken Barker, Bill Daniels, Mike Hopkins; Guarda-roupa: Rosemary Burrows, Olga Lehmann; Produção: Charlie Chaplin, Jerome Epstein; Companhias de produção: Charlie Chaplin Productions; Universal Pictures.

Intérpretes: Marlon Brando (Ogden Mears), Sophia Loren (Natascha), Sydney Chaplin (Harvey), Tippi Hedren (Martha), Patrick Cargill (Hudson), Michael Medwin (John Felix), Oliver Johnston (Clark), John Paul, Angela Scoular (rapariga da sociedade), Margaret Rutherford (Miss Gaulswallow), Peter Bartlett (Steward), Bill Nagy (Crawford), Dilys Laye, Angela Pringle, Jenny Bridges, Arthur Gross, Anthony Chinn, Jose Sukhum Boonlve, Geraldine Chaplin, Janine Hill, Burnell Tucker, Leonard Trolley, Len Lowe, Francis Dux, Cecil Cheng, Ronald Rubin, Michael Spice, Ray Barlow, Josephine Chaplin, Victoria Chaplin, Kevin Manser, Marianne Stone, Lew Luton, Larry Cross, Bill Edwards, Drew Russell, John Sterland, Paul Carson, Paul Tamarin, Carol Cleveland, Charlie Chaplin, Jerome Epstein, etc.

Duração: 120 minutos; EUA: 108 minutos; Data de estreia: 15 de Março de 1967 (EUA); Classificação etária: M/6 anos; Distribuição mundial (DVD): MK2 Diffusion; MK2 Editions; Distribuição em Portugal (DVD): Warner Home Video.

Charlie Chaplin – Biografia

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

Charlie Spencer Chaplin, era o seu nome completo, mas era conhecido como Charlie Chaplin.

Nasceu em Londres, no dia 16 de Abril de 1889. Filho de uma família pobre, os seus pais eram atores teatrais.

Chaplin passou grande parte da sua infância num orfanato. Nunca soube a identidade do seu pai verdadeiro, a sua mãe (Hannah) era uma atriz sem grande êxito, que passou a infância de Chaplin em hospitais psiquiátricos. O seu padastro era alcoólico, tendo abandonado a mãe de Chaplin quando ele ainda era criança.

Assim, ele e o seu irmão nasceram como órfãos.

Chaplin e o seu irmão (Sidney) estrearam-se no palco com cinco anos de idade. Deixou a escola aos dez anos e foi trabalhar como mímico. Em 1910 viajou para os EUA com o seu grupo de mímica, e ai permaneceu no país.

Em Dezembro de 1913, Mack Sennet contrata Chaplin para os estúdios da Keystone, na cidade de Nova Iorque. A primeira vez que entrou num filme foi em 1914, no filme “Carlitos Repórter”, que lhe trouxe fama nacional.Ainda em 1914, com o filme “Corridas de Automóveis para meninos”, surgiu o personagem de vagabundo, representado pelo próprio Chaplin.

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

O vagabundo mais conhecido por Charlot era um homem que usava: um chapéu de coco, um bigodinho, vestindo um casaco às tiras e sapatos de ponta 45. O personagem Charlot nunca se separa da sua bengala fléxivel que ele utiliza com muito carinho. A personagem Vagabundo viria a tornar-se um marco na carreira de Chaplin.

Chaplin muda de estúdio para a Essanay (1915), a seguir vai para a Mutual (1916) e por último para a First Nationanl (1918).

Em 1919, Chaplin associa-se com Griffith, Douglas Fairbanks e Mary Pickford para fundar o seu próprio estúdio, o United Artists, onde permaneceu sócio até 1952. Chaplin na United Artists, tornou-se a primeira, e provavelmente a única pessoa a controlar todos os setores da produção cinematográfica, incluindo seleção de lenco, produção, edição, atuação e compunha as suas próprias bandas sonoras. Em 1927, na indústria cinematográfica, o som foi introduzido na produção de filmes. Chaplin recusou-se a adicionar voz aos seus personagens, continuando a trabalhar com a mimica. Só em 1940 Chaplin criou o seu primeiro filme falado (e por acaso um dos seus melhores filmes), “O Grande Ditador”.

Chaplin nunca se tornou um cidadão americano, apesar de ter vivido décadas nos EUA. Ele considerava-se um cidadão do mundo.

Durante a Segunda Guerra Mundial e a Guerra Fria, Chaplin fez trabalhos com mensagens políticas: na Segunda Grande Guerra, ele criticou Hitler e os Nazis, e na Guerra Fria ele expressou a sua simpatia em relação aos pacifistas e comunistas.

Assim, em 1952, por razões políticas, Chaplin foi expulso dos Estados Unidos, indo viver para a Suiça, onde viveu até ao fim da sua vida com a sua esposa Oosa e a sua família.

20 anos depois (1972), Chaplin foi convidado a voltar aos EUA para receber um prémio Honorário, na cerimónia de entrega do Óscar, pelas suas contribuições à industria, cinematográfica. Na sessão, Chaplin recebeu a maior ovação de toda a história dos Óscares.

Três anos depois, em 1975, Chaplin recebeu uma das maiores honrarias que um artista pode receber: foi condenado Cavaleiro do Império Britânico pela rainha Isabel II, obtendo assim o título de Sir.

A vida privada de Chaplin era criticada pela opinião pública, pois casou quatro vezes (sempre com mulheres bem mais jovens), e estas uniões não duravam muitos anos.

Oona O’neil, foi a sua quarta mulher e dela teve oito filhos. Oona tinha apenas 18 anos quando se casaram em 1943. O casal permaneceu junto até a morte de Chaplin, em 25 de Dezembro de 1977 (88 anos).

Charlie Chaplin foi um dos verdadeiros génios da história da sétima arte. O Vagabundo (Charlot) foi a sua personagem mais famosa e adorada, aparecendo em mais de 70 filmes.

Em 1985, Chaplin teve direito a ter a sua estrela de Hollywood no passeio da fama (em L.A). Em 1992, foi  feito um filme sobre a vida de Chaplin.

Em 2005, Chaplin foi conciderado entre os vinte melhores atores atores de comédia de todos os tempos.

Notas Filmográficas:

Charlie Chaplin
Charlie Chaplin

1918-1923: “Charlot nas trincheiras”; “O Garoto de Charlot”; “O Peregrino”.
1925:
“A Quimera do Ouro”.
1928:
“O Circo”.
1931:
“Luzes da Cidade”.
1936:
“Tempos Modernos”.
1940:
“O Ditador”.
1952:
“Luzes da Ribalta”.
1957:
“Um Rei em Nova Iorque”.
1967:
“A Condessa de Hong Kong” (o seu único filme a cores).

Fonte: www.history.co.uk/www.peniche.oestedigital.pt/cinema7arte.webs.com

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