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Catulo da Paixão Cearense, poeta, teatrólogo, cantor e compositor. Nasceu em 8/10/1863, São Luís, MA e faleceu com 83 anos em 10/5/1946 no Rio de Janeiro, RJ.
Filho do ourives Amâncio da Paixão Cearense e Maria Celestina Braga da Paixão. Teve dois irmãos: Gil e Gerson.
Quando tinha dez anos, mudou-se com a família para o sertão do Ceará e em 1880, para o Rio de Janeiro.
Dispunha de uma fortaleza física, que o ajudou no cais do porto, onde trabalhou como estivador.
CATULO DA PAIXÃO CEARENSE
Freqüentava repúblicas estudantis e vivia entre os chorões da época, dentre eles: Viriato (flautista), Anacleto de Medeiros (compositor e regente), Cadete (cantor), e outros.
No Colégio Teles de Meneses, estudou português, matemática e francês. Chegou a traduzir poetas internacionais famosos. Através destes relacionamentos boêmios, aprendeu a tocar violão e flauta.
Em 1885, morou na residência do senador do Império Silveira Martins, onde teve a incumbência de lecionar o português aos filhos.
Fundou um colégio no bairro da Piedade, passando a lecionar línguas.
Compilou letras de modinhas, lundus e cançonetas da época, e as publicou através da Livraria do Povo. Publicou também obras suas, tais como: O cantor fluminense, Lira dos salões, Novos cantares, Lira brasileira, Canções da madrugada, Trovas e canções e Choros ao violão.
Conhecido como “vate sertanejo”, deixou 15 livros de poemas, dentre eles Meu sertão (1918), Sertão em flor (1919), Poemas bravios (1921), Mata iluminada, Aos pescadores (1923), Meu Brasil (1928), Um boêmio no céu, Alma do sertão (1928) e Poemas escolhidos (1944).
Suas poesias eram adaptadas a canções de compositores famosos (Chiquinha Gonzaga, Anacleto de Medeiros, João Pernambuco, Antônio Callado, Pedro Alcântara) e nas vozes de Mário Pinheiro, Eduardo das Neves, Cadete, Vicente Celestino, e outros, sua obra ganhava popularidade, consagrando-o.
Principais músicas
Caboca di Caxangá (1912) *
Flor amorosa, com Antônio Callado (1880)
Luar do sertão, com João Pernambuco (1914)
Ontem ao luar, com Pedro Alcântara (1907, ganhou letra em 1913)
Por um beijo, com Anacleto de Medeiros (1906)
Rasga o coração, com Anacleto de Medeiros (1887)
Talento e formosura, com Edmundo Octávio Ferreira (1904)
Fonte: www.geocities.com
Catulo da Paixão Cearense
Catullo da Paixão Cearense, poeta e músico, nasceu em São Luís, Maranhão, no dia 8 de outubro de 1863. Durante sua adolescência morou no Ceará, e mais tarde no Rio de Janeiro, onde desenvolveu sua carreira artística.
Flautista, cantor, violonista e poeta, começou ainda jovem a despertar a atenção com seus versos, sua voz e seu violão nas rodas de seresta e modinha que freqüentava.
Catullo foi um nome importante na inserção do violão visto até então como instrumento de “malandros” e “vagabundos” nos salões da sociedade carioca e nos conservatórios de música.
Sua composição mais famosa, “Luar do Sertão” (1910), tem até hoje autoria discutida, atribuída ao violonista João Pernambuco, que teria se inspirado num tema do folclore.
Escreveu várias poesias famosas pela sua abordagem modernista. Faleceu dia 10 de maio de 1946 no Rio de Janeiro.
Obras
Sertão em Flor (1905)
O Sol e a Lua (?)
Fonte: pt.shvoong.com
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