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Carl von Linné ou Carolus Linnaeus, é muitas vezes chamado o pai da taxonomia.
Ele foi um cientista sueco que lançou as bases para o esquema moderno da taxonomia.
Seu sistema para nomear e classificação de organismos ainda está em uso ainda hoje (com algumas alterações).
Suas idéias sobre a classificação influenciaram gerações de biólogos durante e após a sua própria vida, mesmo aqueles que se opõem às raízes filosóficas e teológicas de sua obra.
Carl Von Linné – Vida
Nascimento: 23 de maio, 1707.
Morte: 10 de Janeiro de 1778
Carlos Lineu (ou Carl Von Linné, ou Carolus Linnaeus) nasceu em 23 de maio, 1707, no Stenbrohult, na província de Småland, no sul da Suécia e oi o fundador do sistema moderno de classificação científica dos organismos.
Seu pai era Nils Ingemarsson Linnaeus, um ministro da igreja e botânico amador; e sua mãe era Christina Brodersonia.
Carl Von Linné
Quando criança, Lineu foi criado para ser da Igreja, como seu pai e seu avô materno foram, mas ele tinha muito pouco entusiasmo pela profissão.
Seu interesse em Botânica, no entanto, impressionou um médico de sua cidade, e foi mandado para estudar na Universidade de Lund, e transferido para a Universidade de Uppsala depois de um ano.
Durante este tempo, Lineu se convenceu que os estames e pistilos das flores seriam as bases para a classificação das plantas e ele escreveu um curto estudo sobre o assunto que lhe rendeu a posição de professor adjunto. Em 1732, a Academia de Ciências de Uppsala financiou a sua expedição para explorar a Lapônia, então praticamente desconhecida. O resultado disso foi o livro Flora Lapônica, publicado em 1737.
Depois disso, Lineu se mudou para o continente. Enquanto estava na Holanda ele conheceu Jan Frederick Gronovius e lhe mostrou o rascunho de seu trabalho em Taxonomia, o Sistema Natural. Nele, as desajeitadas descrições usadas anteriormente – physalis amno ramosissime ramis angulosis glabris foliis dentoserratis – haviam sido substituídas pelos concisos e hoje familiares nomes “Gênero-espécie” – Physalis angulata – e níveis superiores eram construídos de uma maneira simples e ordenada. Embora esse sistema, nomenclatura binomial, tenha sido criado pelos irmãos Bauhin, Lineu é afamado por tê-lo popularizado.
Busto de Lineu no Jardim Botânico de Wroclaw
Lineu nomeou os taxa em formas que lhe pareciam pessoalmente do senso-comum, por exemplo, seres humanos são Homo sapiens (veja “sapiência”), mas ele também descreveu uma segunda espécie humana, Homo troglodytes (“homem das cavernas”, nome dado por ele ao chimpanzé, hoje em dia mais comumente colocado em outro gênero, como Pan troglodytes). O grupo Mammalia é nomeado por suas glândulas mamárias porque uma das definições de mamíferos é que eles amamentam seus filhotes (dentre todas as diferenças entre os mamíferos e outros animais, Lineu deve ter escolhido esta por suas idéias sobre a importância da maternidade. Ele também fez campanha contra a prática de mães de leite, declarando que mesmo aristocratas deveriam ter orgulho de amamentar os próprios filhos.).
Em 1739, Lineu se casou com Sara Morea, filha de um médico. Ele conseguiu a cadeira de Medicina em Uppsala dois anos depois, logo a trocando pela cadeira de Botânica. Ele continuou a trabalhar em suas classificações, extendendo-as para o reino dos animais e dos minerais. A última parte pode parecer estranha, mas a teoria da Evolução ainda não existia – e na verdade, o luterano Lineu ficaria horrorizado com ela – e portanto Lineu estava apenas tentando categorizar o mundo natural de uma forma conveniente. Ele foi sagrado cavaleiro em 1755, recebendo o nome de Carl Von Linné.
O jardim botânico original de Lineu ainda pode ser visto em Uppsala. Ele também originou a prática de se usar os glifos de ? – (lança e escudo) Marte e ? – (espelho de mão) Vênus como símbolos de macho e fêmea.
Lineu também foi instrumental no desenvolvimento da escala Celsius (então chamada centígrada) de temperatura, invertendo a escala que Anders Celsius havia proposto, a qual tinha o 0° como ponto de congelamento da água e o 100° como o ponto de ebulição.
Sua figura pode ser encontrada nas atuais notas suecas de 100 krona.
Lineu foi um dos fundadores da Real Academia Sueca de Ciências, e faleceu em 10 de janeiro de 1778.
Carl Von Linné – Biografia
Carl Von Linné
Carl Linné, conhecido por seu nome latinizado, Linnaeus, é considerado o pai da Taxonomia. Seu sistema de classificação, nomeando e ranqueando os organismos ainda encontra uso atualmente (amplamente modificado, é lógico).
Nascido na Suécia no início do Séc. XVIII, Carl teve uma influência direta de seu pai, um exímio jardineiro e padre luterano. Decepcionando sua família por sua completa ausência de vocação e vontade de seguir a carreira eclesiástica, Carl entrou para a Universidade de Lund em 1727 com o intuito de estudar medicina.
Transferiu seu curso para a Universidade de Uppsala e gastava grande parte de seu tempo colecionando e estudando plantas, que eram sua paixão verdadeira. (Nota: no currículo de medicina daquela época, botânica era uma matéria importante, pois os médicos ministravam drogas obtidas de plantas medicinais…).
Linnaeus gostava tanto desta parte que, mesmo passando privações financeiras, organizou expedições botânicas e etnográficas na Lapônia e na região central da Suécia.
Em 1735 mudou-se para a Holanda para terminar o curso de medicina e continuar seus estudos. Neste mesmo ano publicou seu primeiro livro “Systema Naturae”. Apesar de continuar seus estudos de Taxonomia e Botânica, Carl ainda exercia a profissão de médico, tornando-se até médico da família Real Sueca.
Seus últimos anos de vida foram marcados pelo pessimismo e pela depressão. Morreu do coração em 1778…
O sistema criado por Linnaeus utilizava basicamente o sistema reprodutor das plantas como classificador, já os sistemas atuais seguem o modelo de John Ray (que utiliza várias evidências morfológicas de todo o organismo em todas as fases do desenvolvimento). A herança deixada por Linnaeus é a classificação hierárquica e o sistema de nomenclatura binomial (ex.: Homo sapiens)
Este sistema hierárquico agrupa os seres vivos em grupos cada vez mais abrangentes.
Por exemplo: O REINO animal contém a CLASSE dos vertebrados que contém a ORDEM dos primatas que contém o GENERO Homo e a ESPÉCIE Homo sapiens => esta é a localização do Homem.
Carl Von Linné – Botânico
1707-1778
Carl Von Linné
Karl Linné nasceu em uma família pobre em 23 de maio de 1707.
Sua família vivia em Rashult, no sul da província de Smaland na Suécia. Seu pai era um pastor Luterano chamado Nils, gostava de cultivar plantas. O jovem Lineu cresceu no meio de flores e plantas, dessa forma pode se familiarizar com elas e aprender seus nomes. Com nove anos de idade ele ingressou na escola e aos dezessete iniciou o segundo grau, cuja finalidade era preparar os estudantes para o estudo religioso. O jovem por sua vez mostrou um grande talento para a ciência. Isso chamou a atenção do médico e professor Rothaman que se ofereceu para orientar nos estudo da botânica. Naquela época a botânica era uma ciência pouco estuda, mesmo nas universidade, sendo uma espécie de sub-área da medicina. Assim Lineu optou por cursar medicina, sendo orientado pelo Dr. Rothman, com que aprendeu o sistema de classificação vegetal vigente na época, o Tournefort (1656-1708) e as idéias sobre a sexualidade das plantas, que na época geravam muita polemica.
Com vinte e um anos Lineu entrou para a Universidade de Lund e por intermédio de um amigo conseguiu alugar um aposento na residência do Dr. Kilian Stobaeus. Lineu fez amizade com o secretário do Dr. Stobaeus, chamado Koulas, em troca de orientação em filosofia ele permitia que Lineu utilizasse a biblioteca. Um certo dia o Dr. Kilian surpreendeu-o usando sua biblioteca e após ouvir suas explicações permitiu que ele além de usar a biblioteca também assistisse suas aulas e fizesse suas refeições com ele, sem custo algum.
Afim de buscar uma biblioteca mais completa e usar o Jardim Botânico Lineu transferiu-se para a Universidade de Uppsala. Em Uppsala ele conheceu Olof Celsius, um professor de Teologia e um sábio que estudava botânica, que impressionado com o talento do jovem acabou por lhe oferecer pousada e refeições em sua casa. Olof Rudbeck leu uma tese que Lineu havia dado de presente de Ano Novo ao Prof. Celsius chamada “Introdução às núpcias florais”, bastante impressionado Rudbeck ofereceu-lhe pousada e refeições. Rudbeck precisava de tempo para suas obras e deixou Lineu substitui-lo como professor nas aulas de botânica. Sua experiência em Uppsala fez com que Lineu começasse a questionar o sistema de classificação de Tournefort, assim ele começou a arranjar as plantas em seu próprio sistema. Dessa forma começava a surgir o sistema de classificação de Lineu. Ele evolui nos anos de 1730 e 1731, sendo fundamentado no número de estames e de pistilos da flor.
Nesse periodo ele criou diversas obras como: Biblioteca Botânica, Classes das Plantas, Crítica Botânica e Gênero das Plantas. Com a volta do provável sucessor de Rudbeck, Nils Rosén, criou-se uma forte aversão contra sua presença. Lineu então afastou-se temporariamente de Uppsala, vianjando para Falum, lá ele conheceu e noivou a filha de um médico famoso na localidade.
Lineu desenvolveu uma grande vontade de conhecer a Lapônia motivado por sua flora e fauna característica além das referencias feitas por Olaf Rudbeck que já havia visitado a região. Por meio de uma verba conseguida na Sociedade Real de Ciência ele pode fazer a viajem. Por cinco meses ele viajou, sem mapas, a cavalo ou a pé, e sem conhecer a língua dos lapões. Ele estudou a flora, fauna e o povo da Lâponia. Como resultado dessa viajem ele publicou a “A Flora Lapônica” e seu diário de viagem “Lanchesis Laponica”.
Viajando para a Holanda ele conhece o botânico Johanes Burman em Amsterdã, eles rumaram para Harderwijk. Lá ele em uma semana ele passou no exame e defender seu trabalho final do curso de medicina. Um nova hipótese explicativa para febre intermitente. Assim com vinte e oito anos de idade Lineu tornou-se médico.
Ele então seguiu para Amsterdã e depois para Leinden onde o conheceu o botânico Johan Gronovius que ficou impressionado com seu trabalho “Sistema da Natureza”, e juntamente com o médico escocês Lawson ofereceram-se para patrocinar a publicação deste trabalho. Lineu reencontrou-se com Burman e aceitou ajuda-lo numa obra botânica, e através dele conheceu George Clifford, um rico comerciante. Lineu foi convidado e aceitou ser médico pessoal e trabalhar no Jardim de Clifford, lá ele passou dois anos, onde tinha refeições, acomodações, um jardim para trabalha, bom salário e uma biblioteca completa. Durante seus três anos na Holanda ele publicou quatorze trabalhos entre eles Horto de Clifford, que descsrevia todas as plantas do jardim de Clifford além daquelas em exsicatas. Ainda nesse período ele viajou para Oxford e conheceu o botânico Dillenius, a qual acabou por dedicar sua obra Crítica Botânica em 1737. Com uma generosa recompensa financeira pelo seu trabalho e apresado por notícias de que um amigo estava cortejando sua noiva Lineu volta à Suécia. Contudo ele decide viajar pela França onde conheceu os famosos botânicos irmãos Jussieu, Antonio, Bernardo e José. Ele conheceu o Herbário Tournefort e Jussieu, a biblioteca botânica e a Academia de Ciência, a qual tornou-se membro correspondente. Recusando gentilmente tornar-se membro da Academia, um bom salário e nacionalidade francesa, Lineu deixou a França.
Para se casar Lineu foi para Estocolmo, onde foi trabalhar como médico, sendo um jovem médico, sem clientes viveu na pobreza durante algum tempo. Lineu então começou a procurar pacientes em lugares públicos, e conheceu um jovem que sofria de gonorréia, e que mesmo tratado durante um ano os médicos não conseguiram curar. Lineu curou-o em duas semanas, depois outras pessoas foram curadas de outras doenças e seu consultório vivia cheio de pacientes. Lineu conheceu e foi convidado pelo Conde C. G. Tessin a morar em sua residência e através dele foi nomeado médico da marinha. Em 1739 Lineu era um dos cinco cientistas que fundaram a Academia de Ciências Sueca, e foi eleito seu primeiro presidente. Nesse mesmo ano ele se casou com Sara Elisabeth Moraea e em 1741 nasceu seu primeiro filho. Mesmo bem sucedido na profissão de medico Lineu desejava tornar-se Professor na Universidade de Uppsala, onde poderia pesquisar e ensinar.
Ele acabou por ser indicado para professor e em carta a Jussieu disse: “Pela Graça de Deus, livrei-me dos infortúnios da prática médica em Estocolmo.
Obtive o emprego que tanto desejava.” Em Uppsala Lineu ensinava Botânica, Dietética, Matérias Médicas, além de ser responsável pelo Jardim Botânico, que foi considerado o mais importante da Europa. Medalhas, honrarias monárquicas com posição e título, filiações a sociedades, condecoração com A Ordem da Estrela Polar, com o título de Cavalheiro, além do seu enobrecimento em 1762 tomando o nome de Carlos de Lineu. Lineu é reconhecido como o mais eminente Professor que a Universidade de Uppsala já teve. Em 1745 Flora Sueca foi publicado, e logo no ano seguinte a sua Fauna Sueca.
Em 1751 ele publica Filosofia Botânica.
Em 1753 ele publica Espécies Vegetais, com 6.000 espécies descritas, que foi considerado por ele como sua obra-prima e que foi adotado pelo Congresso Internacional de Botânica de 1905 ocorrido em Viena, como o ponto inicial para a nomenclatura das plantas superiores. A sexualidade vegetal vista no Sistema de Classificação Sexual dos Vegetais foi duramente criticado pelo Prof. J. C. Siegesbeck, de Sto. Petersburg.
Ele dizia: “Jamais acreditaria que o Todo-Poderoso criaria tal confusão, ou seja, tal vergonhosa prostituição, como responsável pela reprodução vegetal.” Em 1759 a Academia de Ciências de Sto. Petersburg ofereceu prêmio para um trabalho que confirmasse ou refutasse a teoria do sexo vegetal, incluindo experimentos e novos argumentos. Lineu escreveu a maioria de suas obras em Latim, assim permitiu que numerosos leitores tivessem acesso a suas obras. Sua posição social e financeira melhorou muito desde sua filiação à Uppsala.
Teve seis filhos, comprou uma casa de campo: Hammarby, que de algum modo lembrava-lhe a vida na propriedade de George Clifford. Sua saúde começou a declinar em 1763 e ele faleceu em 10 de Janeiro de 1778, com 70 anos de idade e foi sepultado na Catedral de Uppsala.
Lineu, a Natureza, Deus e a Evolução
Lineu amava profundamente a natureza, e sempre se deslumbrava com as maravilhas do mundo dos seres vivos.
Suas crenças religiosas o conduziu até a teologia natural, uma escola de pensamento muito antiga, porém que estava muito em moda em 1700: Já que Deus criou o mundo, é possível compreender a sabedoria de Deus estudando sua criação.
E assim Lineu expressou no prefácio da edição posterior de Systema Naturae: Creationis telluris est gloria Dei ex opere Naturae per Hominem solum – A criação da Terra é a gloria de Deus, tal como somente o Homem o vê pelas obras da Natureza.
A taxonomia vegetal de Lineu se baseava unicamente no número e arranjos dos órgãos reprodutores; a classe de uma planta estava determinada pelos estames e sua ordem por seus pistilos. Isto resultava em muitos agrupamentos que não eram naturais. O mesmo Lineu admitia que isso produzia uma “classificação artificial”, não uma natural que leva-se em conta todas as semelhanças e diferencias entre os organismos.
Porém como muitos naturalistas de seu tempo Lineu dava grande importância a reprodução sexual das plantas, a qual recentemente havia sido redescoberta. A base sexual da classificação das plantas de Lineu foi controvertida em seus dias; ainda que fácil de aprender e usar, claramente não dava bons resultados em muitos casos. Alguns críticos também a atacaram por sua explícita natureza sexual, como seu oponente, o botânico Johann Siegesbeck.
O que há permanecido do sistema de Lineu é seu método de classificação hierárquica e o uso da nomenclatura binomial. Antes de Lineu, as práticas para nomear as espécies variavam. Muitos biólogos davam uns longos nomes latinos as espécies que eles descreviam, um cientista que comparara as descrições de espécies não poderia dizer a que organismos se referiam esses nomes. Lineu simplificou imensamente o processo, designando com um nome latino para indicar o gênero, e outro como nome “abreviado” para a espécie. Os dois nomes formam o nome binomial. Este sistema binomial se converteu rapidamente no sistema padrão para nomear as espécies.
Os nomes de plantas mais antigos aceitados como válidos atualmente são os publicados em Species Plantarum, em 1753, já os nomes mas antigos dos animais são os da décima edição de Systema Naturae (1758), a primeira edição que usa conscistentemente o sistema binomial.
Ainda que Lineu não foi o primeiro em usar binômios, ele foi o primeiro a usa-lo consistentemente e, por esta razão, os nomes latinos que os naturalistas usam antes de Lineu usualmente não são considerados válidos segundo as regras de nomenclatura.
Nos primeiros anos, Lineu acreditava que as espécies não somente eram reais mas que também eram imutáveis.
Porém ele observou como espécies diferentes de plantas podiam hibridizar-se, criando formas que pareciam novas espécies. Abandonou o conceito de que as espécies eram fixas e invariáveis, e sugeriu que algumas, quem sabe a maioria das espécies em um gênero poderiam ter se originado depois da criação do mundo, e através de hibridização.
Tentando introduzir plantas na Suécia, Lineu também teorizou que as espécies de plantas podiam alterar-se através do processo de aclimatação. Em seus últimos anos de vida, Lineu investigava o que ele acreditava que era casos de cruzamentos entre gêneros, e sugeriu que, talvez pudessem originar novos gêneros por meio da hibridização.
Lineu foi evolucionista?
É verdade que ele abandonou suas primeiras idéias sobre a espécies, e é verdade que a hibridização produz novas espécies de plantas e, em alguns casos de animais. Porém para Lineu o processo de geração de novas espécies não era aberto nem ilimitado.
Qualquer nova espécie podiam ter se originado da primae speciei, a espécie original do Jardim do Éden, todavia formava parte do plano de criação de Deus, porque elas haviam estado sempre potencialmente presentes. Lineu notou a luta pela sobrevivência – uma vez disse que a Natureza era uma “tábua de açougueiro” e uma “guerra de todos contra todos”. O conceito de evolução aberta, não necessariamente governada por um Plano Divino e sem uma meta predeterminada, nunca ocorreu a Lineu; essa idéia o surpreendeu.
Os “nomes” de Lineu
O nome de Lineu pode ser encontrado escrito de diversas formas.
1. Assim seu nome de Batismo foi: Carl Linné
2. Que foi latinizou-se para: Carolus Linnaeus
3. No genitivo, forma usual era: Caroli Linnaei
4. Depois que recebeu o titulo de nobreza: Karl von Linné (1762)
5. Que latinizou-se para: Carolus a Linnaeo
6. No genitivo: Caroli a Linnaeo ou Caroli a Linné
7. No Brasil: Carlos de Lineu (Carlos Lineu é errado)
8. Na França: Charles de Linné
Principais Trabalhos de Lineu:
Sistema da Natureza, Leiden 1735; 10ª edição, Estocolmo 1758-9.
Biblioteca Botânica, Amsterdã 1736.
Fundamentos Botânicos, Amsterdã 1736.
Musa de Clifford, Leiden 1736.
Crítica Botânica, Leiden 1737.
Flora Lapônica, Amsterdã 1737.
Gêneros Vegetais, Leiden 1737; 5ª edição, Estocolmo.
Jardim Deleite do Clifford, Amsterdã 1737.
Horto do Clifford, Amsterdã 1738.
Ordens Vegetais (Classes Plantarum) Leiden 1738.
Flora sueca 1745 · Hortus uppsaliensis 1748
Filosofia Botânica 1751
Species plantarum 1753
Lineu deixou ao todo cerca de 180 trabalhos. Sua coleção botânica e biblioteca foi comprada (1783) a um seu filho, pelo médico inglês James Edward Smith, que fundou em Londres, em Burlington House, a Linnean Society (1788).
Fonte: br.geocities.com/www.anbg.gov.au/www.sobiografias.hpg.ig.com.br
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