Rinoplastia

Anatomia do Nariz

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O nariz é uma estrutura ósteo-cartilagenosa em forma de pirâmide.

Pode ser visto como uma dupla de condutores (as fossas nasais) que se estendem até a parte posterior da garganta e são separados entre si por uma parede central (o septo nasal).

Dentro das fossas nasais se projetam alguns ossos chamados de cornetos nasais que formam uma série de pregas incrementando muito à superfície por onde passa o ar. As fossas nasais são, também, revestidas por uma membrana mucosa, que se encarrega de esquentar e umedecer o ar que vai para os pulmões.

Funções do Nariz

O nariz é a porta de entrada para duas das mais importantes e vitais funções de nosso corpo: a respiratória e a olfativa.

Sendo essencial à vida, a respiração fornece ar aos pulmões. Ar que é purificado logo em sua entrada no nariz.

O olfato é outra função realizada nas narinas e que nos propicia o privilégio de sentir cheiros e odores, que, inclusive influem em nossa capacidade de sentir os gostos quando ingerimos alimentos.

Além de tudo isso, a função estética é real e serve para a definição dos traços.

A cirurgia

A cirurgia plástica do nariz tem apresentado constantes avanços técnicos nas últimas décadas, motivados por novos conceitos, afinal não há mais espaço para resultados artificiais; pois o que se busca hoje é um padrão natural, sem prejuízo da função nasal, valorizando a harmonia facial e sem discrepância racial.

Acompanhando, a tendência atual da medicina, em que os procedimentos tendem a ser cada vez menos invasivos, a rinoplastia moderna visa esculpir e modelar o nariz, tratando suas deformidades, pela redução das estruturas osteo-cartilaginosas (rinoplastia de redução) ou pela inclusão de enxertos osteo-cartilaginosos (rinoplastia de aumento).

Outra tendência atual é o surgimento de especialistas que associem o conhecimento estetico e funcional do nariz , em prol de uma cirurgia mais segura, tratando o nariz como uma unidade estético-funcional, uma vez que a forma faz a função. Por isso podemos concluir que ao alterarmos a forma poderemos estar melhorando a função ou causando uma disfunção.

A cirurgia plástica no nariz pode ter vários objetivos:

Estético: Visa corrigir assimetrias, desarmonias e defeitos que desagradem ao paciente
Funcional: Para tratar problemas que repercutem na respiração
Reconstrutor: Após traumatismos nasais, cirurgias mutilantes ou para corrigir deformidades genéticas

Uma rinoplastia é dita primária, quando trata-se de uma primeira abordagem cirúrgica. Caso hajam outras, denomina-se Rinoplastia secundária ou de Rinoplastia revisional.

Em relação a insatisfação estética, não podemos minimizar os terríveis estigmas que podem marcar limitar a vida de um paciente, especialmente na adolescência.

O nariz que ocupa uma posição estratégica no rosto, não pode ser escondido ou mascarado por maquilagens; deixando evidente uma desarmonia facial. Assim, o paciente percebe algo errado, quando o seu nariz , que deveria passar mais despercebido, rouba a cena e torna-se o ponto mais evidente do rosto, sendo motivo de constrangimentos, de gracejos e apelidos.

Existem duas possibilidades de abordagem cirúrgica: Um acesso intranasal, que esconde a cicatriz internamente (rinoplastia fechada) e um acesso externo que permite uma melhor visualização das estruturas endonasais (rinoplastia aberta).

A anatomia do nariz

Conheça as estruturas anatômicas que compõe o nariz

A anatomia é a base do conhecimento da Rinoplastia. Desejamos oferecer uma informação simplificada sobre os elementos anatômicos de importância para uma melhor compreensão sobre a cirurgia plástica do nariz.

Sabemos que a “Forma” faz a “Função”, e isto caracteriza a estreita relação entre a estética e a função. É importante notar que 95% do trabalho realizado numa rinoplastia se dá em estruturas osteo-cartilaginosas.

Rinoplastia Passo-a-Passo

Compreenda como se executa uma rinoplastia básica. Estes passos são básicos numa rinoplastia, porém algumas destas fases poderão ser desnecessárias ou outras acrescidas, conforme o caso.

Incisões – abordagem aberta x fechada

Chamamos de rinoplastia fechada, aquela em que as incisões de acesso são internas (endonasais); e de rinoplastia aberta, aquela em que expomos “à céu aberto” as estruturas osteocartilaginosas.

Cada cirurgião tem suas preferências, mas em linhas gerais podemos citar algumas vantagens e desvantagens de cada tipo de acesso:

Acesso Fechado: Evita uma pequena cicatriz columelar

Acesso aberto: Possibilita uma melhor visualização das estruturas internas; Facilita a manipulação da ponta e dos enxertos; Permite um melhor aprendizado nos serviços de residência.

Esqueletização: Após realizados os acessos, é preciso descolar a pele do tecido ósseo e cartilaginoso, de modo a permitir o trabalho de ponta e de dorso. Nesta etapa, é possível promover uma redução do acúmulo de gordura que algumas pessoas apresentam por baixo da pele da ponta nasal.

Septoplastia: Esta etapa da cirurgia que se caracteriza pelo acesso à cartilagem quadrangular do septo nasal, terá como objetivo, o tratamento de algum desvio do septo; ou a retirada de cartilagem para enxertar em outras áreas do nariz que necessitem de aumento.

Pelo exposto, concluímos que esta etapa pode servir tanto para tratar a estética, quanto uma possível obstrução nasal; ou ainda ser dispensável.

Trabalho da ponta nasal

Esta é uma etapa fundamental na maioria dos casos, já que podemos: Afilar; projetar; desprojetar; corrigir assimetrias; aumentar ou diminuir o ângulo nasolabial e aplicar enxertos.

Trabalho do dorso nasal

Esta fase pode incluir: raspagens; fraturas (osteotomias) e inclusão de enxertos ósseos ou cartilaginosos. O objetivo é conseguir o aumento; a redução ou estreitamento do dorso nasal. É Freqüente deixar o dorso 2 mm mais baixo que a ponta para produzir a “quebra da ponta” e um bom efeito estético.

Tratamento da base alar

Esta etapa só é realizada quando existe um excesso de pele na base nasal, com ou sem excesso de abertura das narinas. Neste caso, a incisão trará uma cicatriz externa, porém de boa qualidade e pouca visibilidade.

Conclusão

Ao fim da cirurgia, é preciso checar o equilíbrio entre a altura do dorso, projeção da ponta e base alar; além de garantir aspectos como a simetria , e a harmonia entre o nariz e a face.

A revisão da hemostasia ( eletrocoagulação de algum sangramento que ainda persista) e a sutura (fechamento das incisões com fios) são os últimos atos da cirurgia propriamente dita.

Imobilização

Concluída a rinoplastia, devemos fazer a imobilização do nariz com tala gessada ou plástica (aquaplast) e a modelagem do nariz com o micropore. Esta fase não é menos importante que a cirurgia, pois uma má imobilização pode causar resultados pobres.

O uso de tampão nasal, curativo oclusivo que obstrui as fossas nasais por 24 a 72 horas com o objetivo de conter sangramentos, não está sendo unânime. Muitos cirurgiões estão dispensando o seu uso, em virtude do grande incômodo que ele trás durante o pós-operatório imediato.

Fonte: www.plasticadenariz.com.br/www.rinoplastiaonline.com.br

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