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A planta malva é conhecida por seu efeito calmante. Também pode ser utilizada para tratamentos como dores de garganta, bronquite e tosse.
O chá também pode ser usado para problemas digestivos.
Na pele ela ajuda a acalmar a pele seca e áspera, pois ela hidrata a pele.
Os benefícios para a saúde da malva incluem:
Alívio da dor
Um dos usos comuns de Malva sylvestris é como um analgésico, particularmente em aplicações tópicas. Não só os produtos químicos das folhas ajudam a acelerar a cicatrização, devido ao seu conteúdo vitamínico rico, mas também oferecem certas propriedades analgésicas para a área, reduzindo a dor e desconforto. Essa capacidade analgésica da malva comum pode ser usada de várias maneiras em todo o corpo, tanto interna quanto externamente. Isso também torna uma aplicação popular em máscaras faciais ou remédios para dor de cabeça tópica.
Proteção do Sistema Imune
Com base no que os primeiros benefícios para a saúde, Malva sylvestris também pode aumentar o sistema imunológico, prevenindo infecções bacterianas e outros agentes estrangeiros para afetar as áreas feridos. Isso também pode ser alcançado através do consumo de folhas, sementes e suplementos de Malva sylvestris.
Problemas Digestivos
Para aquelas pessoas que se sentem apoiadas ou incapazes de mover corretamente suas entranhas, pode ser uma sensação desconfortável. Usar laxantes poderosos pode ter uma série de outros efeitos no corpo, mas ao colocar algumas sementes ou folhas secas em um chá, você pode criar uma bebida laxante moderada que regulará seu sistema digestivo e aliviará qualquer tensão no sistema desse órgão.
Problemas do sono
Muitas pessoas lutam para adormecer, mas você pode ligar para o uso de Malva sylvestris óleo essencial ou um copo de relaxamento do chá de malva para relaxar a mente e o corpo, deixando-o cair para relaxar sono, repousante.
( Por Portal São Francisco)
MALVA – Malva sylvestris L.
Aspectos botânicos: Planta da família das Malváceas.Herbácea anual ou bianual, lenhosa em sua base, com galhos elevados, pilosos e ramificados, de até 01 m de altura. Folhas alternas, pecioladas e com bordos dentados. Flores de até 04 cm de diâmetro, azuladas e com cinco pétalas estreitas, que se dispõem na axila das folhas e que aparecem entre a primavera e o verão. Cresce espontaneamente em quase toda a Europa, Norte da Ásia e África, ao redor de caminhos, taludes, clareiras de bosques, e até em muros, devido ao alto poder de penetração de suas raízes delgadas. Requer clima temperado. Seus maiores produtores são a Bélgica e a antiga Yugoslávia.
Nomes comuns: Malva, malva comum, malva grande, common mallow (Inglaterra) e mauve sauvage (França)
Histórico: É considerada planta oficinal desde o ano 700 a.C.. Seu nome vem do grego malakos, que significa brando (suave), devido a seu caráter emoliente. Sylvestris vem do latin silva, e significa bosque, em alusão a seu habitat natural. Os romanos a cultivavam em jardins e a utilizavam na culinária, para aproveitar seus efeitos laxativos.
Utilizada também como alimento pelos árabes desde o século VII a.C., hábito este, adquirido no Marrocos. Foi recomendada por Plínio e Dioscórides, que a recomendavam para diversas enfermidades, especialmente para infecções. No século XVI, foi denominada de omnimorbia, que significa algo como um “cura tudo”, com a crença que seu efeito laxativo seria capaz de limpar e eliminar todas as doenças do corpo.
Usos terapêuticos: Utilizada principalmente como antiinflamatória e protetora de mucosas dos tratos digestivo, respiratório e cutâneo (aftas, gengivites, estomatites orais, herpes labial, amidalites e faringites, corrimentos vaginais, infecções superficiais de pele, gastrites, gripes e resfriados, etc.). Expectorante, hipoglicemiante (auxiliar em casos de diabetes) e laxante suave, além de imuno-estimulante (melhora a resistência contra infecções de repetição)
Princípios ativos: Mucilagens, vitaminas A, B1, B2, C e carotenos, óleos essenciais (ácidos oléico, palmítico e esteárico), ácido cumarínico, clorogênico e cafeico, flavonóides, taninos e derivados antraquinônicos.
Partes utilizadas: Flores e folhas (depois de secas, suas folhas podem apresentar um cheiro desagradável); Formas de uso e dosagem: Seu uso interno deve ser criterioso, e com acompanhamento médico, sendo seu uso externo (bochechos, gargarejos, banhos, etc) considerado mais seguro. Cataplasma das folhas; Decocção das folhas (até 5%); Infusão das flores a 10%; Extrato fluido (1 gr = 40 gotas) -5 ml 3X/dia; Suco – 20 a 30 gr 3X/dia; Pastas dentais, enxaguatórios bucais, etc.
Tempo de uso: Uso externo pelo tempo que se fizer necessário.
Efeitos colaterais: Não há registros de efeitos colaterais importantes na literatura, porém, seu uso interno deve ser criterioso e com acompanhamento médico.
Contra-indicações: Gravidez e lactação para o uso interno. Lembramos que as informações aqui contidas terão apenas finalidade informativa, não devendo ser usadas para diagnosticar, tratar ou prevenir qualquer doença, e muito menos substituir os cuidados médicos adequados.
Fontes principais de consulta: “Plantas medicinais na saúde bucal”. Rozeli Coelho Silva – Vitória, ES, Brasil. 2001. “Tratado de fitomedicina – bases clínicas e farmacológicas”. Dr. Jorge R. Alonso – editora Isis. 1.998 – Buenos Aires – Argentina. Imagem: “Fitoterapia – conceitos clínicos” 2008 (livro com cd-rom) – Degmar ferro – Editora Atheneu, São Paulo.
Fonte: www.organicfacts.net8/www.londrina.pr.gov.br
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