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As estrias são atrofias da pele na forma de linhas sinuosas esbranquiçadas ou vermelhas quando são mais novas, localizadas no tecido conjuntivo.
São preferencialmente localizadas no abdômen , quadris , nádegas , pernas, coxas , braços , costas e peitos. Na verdade, elas são uma condição do tecido conjuntivo da derme , caracterizado por uma fibrose excessiva localizada em fios em resposta à ruptura e má qualidade das fibras anteriormente existentes. Podemos dizer que são cicatrizes deste tecido.
Quando as estrias se formam são avermelhadas, indicando que a derme ainda tem suprimento de sangue, ou seja apresenta irrigação. Nessa fase é mais fácil o tratamento.
Quando não há fornecimento de sangue são brancas.
Causas
Do ponto de vista fisiológico, as estrias são causadas pelo alongamento das camadas média e interna da pele devido à gravidez, puberdade e crescimento rápido, também, aumentando ou súbita perda de peso ou musculação.
Quando há uma ruptura das fibras de colágeno e elastina, a pele fica enfraquecida e torna-se suscetíveis a cicatrizes crônicsa como um elástico, eles tendem a perder sua elasticidade. Muitos dermatologistas acreditam que as hormonas podem também desempenhar um papel no que afeta a capacidade da pele para lidar com o estiramento súbita e prolongada.
Tratamentos preventivos
Para evitar as estrias de gravidez , os tratamentos tendem a manter e aumentar a elasticidade da pele, a aplicação do princípio de que, de produtos cosméticos para incluir na sua composição hidrolisados de elastina, extratos de placenta, líquido amniótico, extratos de plantas como quisetum (cavalinha), algas, etc., através de massagem para estimular a circulação da pele e penetração dos ingredientes ativos.
A prevenção é sempre melhor, em vez de aplicar remédios para tentar reduzir os efeitos visíveis de estrias na pele. Para isto é preciso tomar medidas e seriedade para atacar o problema antes que os efeitos se manifestam, por exemplo, podemos manter uma dieta equilibrada e evitar alimentos que causam a pele seca, como processados, embalados e congelados, por causa de seu alto teor de sódio.
Em adição, bebidas com cafeína, como refrigerantes, café e chá, bem como bebidas alcoólicas são precursores de estrias na gravidez ou em outras circunstâncias. Atualmente não são muitos cremes que pretendem resolver o problema, mas apenas alguns, na verdade, produzem um efeito positivo.
Se queremos eliminar estrias definitivamente quando já apresentou o problema, então é aconselhável tentar métodos naturais primeiro, antes de pensar em cirurgia e outros procedimentos invasivos, incluindo métodos que podem multiplicar o problema. Existem vários tratamentos no mercado que podem amenizar o problema.
Tratamentos corretivos não naturais
Se você não quiser usar substâncias naturais para remover estrias, e quer resultados em um curto espaço de tempo e, além disso, dispõe de recursos financeiros suficientes, então você pode optar por métodos mais radicais, como tratamentos a laser, peelings químicos ou cirurgia plástica.
Estes tipos de tratamentos são invasivos e exigem um estudo cuidadoso de cada caso particular para determinar se ele é candidato para aceder a estes tratamentos.Recomenda-se que antes de se submeter tais procedimentos, especialmente uma abdominoplastia, você está absolutamente certo de que é a melhor escolha porque ele traz riscos como qualquer outra cirurgia.
Além disso, consideramos os altos custos envolvidos nestes tratamentos, porque geralmente requer mais do que uma sessão para o caso de tratamentos a laser e peelings químicos.
O que são, como evitá-las e tratá-las
As estrias, lesões de aspecto linear, por vezes deprimidas, pruriginosas (que coçam) e com discretas rugas transversais no seu maior eixo, são irreversíveis, posto que são cicatrizes, e como tal, podem tornar-se imperceptíveis.
Decorrentes de alterações ocorridas nas fibras elásticas e colágenas da pele, não escolhem alvo: podem surgir tanto em mulheres como em homens, embora, neste último grupo, com menor frequência.
O mecanismo de formação das estrias pode ser facilamente entendido se imaginarmos um elástico muito esticado que quando volta ao seu tamanho natural, apresenta-se não mais liso e sim repleto de ondulações. O mesmo ocorre com nossa pele.
Se ela esticar demais – seja devido ao crescimento ou ao aumento de peso – as fibras elásticas localizadas na derme (camada intermediária da pele) rompem-se e formam um corte, como se fosse uma ruptura do elástico.
O sangue extravasa dos capilares (vasos muito pequenos encontrados especialmente na pele), inunda as fibras rompidas, provocando uma microequimose (pequena coleção de sangue) que se reflete imediatamente na pele, em forma de vergão avermelhado.
Os tratamentos iniciados nesta fase podem melhorar a aparência final das estrias, principalmente das menores, conforme a condição da pele.
A reação do organismo à lesão faz com que as estrias fiquem mais longas, largas e escuras com o passar do tempo, ganhando um tom arroxeado. Nesta etapa as possibilidades de obter bons resultados com os tratamentos são altas.
Incidência
Quanto ao sexo, atingem, segundo a literatura médica, mais as mulheres (60%) que os homens (40%) e costumam surgir principalmente na adolescência (puberdade) e na gravidez, com pico de maior prevalência entre 14 e 20 anos.
Não é comum após os 45 anos, porém com o advento da reposição hormonal, especialmente o uso de anabolizantes de maneira indiscriminada, as temidas estrias atualmente são vistas em qualquer faixa etária, etnia ou parte do corpo.
Com este aumento de incidência generalizada, erroneamente as estrias são muitas vezes consideradas normais e inevitáveis, e apesar de serem uma das queixas mais freqüentes em consultórios médicos e centros de estética, frequentemente são banalizadas e irrelevantes para muitos profissionais.
Estes, por sua vez, treinados para tratar doenças se esquecem que segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), saúde é o bem estar físico, orgânico e psicológico do indivíduo.
Atualmente, qualquer detalhe pode alterar profundamente a auto-imagem corporal, podendo acarretar em sérios danos psicológicos, excluindo, por exemplo adolescentes de atividades que exponham seu estigma, ou impedindo que se use roupas cavadas ou mesmo trajes de banho, alterando completamente a socialização do indíviduo.
Os locais onde mais aparecem em mulheres são nádegas, abdome e mamas. Nos homens preferem costas, região lateral de coxas e região lombar.
As estrias dos ombros, costas e atrás dos joelhos surgem normalmente na adolescência devido ao crescimento repentino que provoca distensão mecânica. O mesmo mecanismo explica, nas grávidas, aquelas que aparecem no abdome (crescimento uterino) e nas mamas.
As estrias são geralmente mais compridas que largas, mas há casos em que as mesmas atingem larguras tão assustadoras quanto 5cm.
Causas
As estrias podem ser desencadeadas por vários fatores, todos, em última análise concorrendo para a fragmentação das fibras elásticas e colágenas. Entre eles, destacam-se:
Obesidade
Rápidos aumentos de peso e estatura contribuem para o estiramento da pele, fato bem exemplificado na adolescência, no chamado “estirão do crescimento”.
Corticóides
O uso sistêmico de corticosteróides sabidamente contribuem para o aparecimento de estrias, porém mesmo quando o uso é tópico, por longo período, em extensas áreas de pele ou com corticóides de alta potência, o resultado é o mesmo. O uso em áreas de dobras de pele (áreas intertriginosas) e a oclusão potencializam o dano por aumentar a penetração do produto.
Exercícios Físicos e/ou Complementos Nutricionais
O exagero na realização de exercícios físicos (musculação) e uso de “complementos nutricionais”, hormônios e estimulantes no intuito de ganhar massa muscular acabam por estimular o estiramento das fibras e dano mais sérios e até irreversíveis na saúde.
Sedentarismo
Pessoas sedentárias também apresentam maior predisposição para esse tipo de lesão na pele. A falta de exercícios cotidianos como uma simples caminhada ou a subida de degraus pode prejudicar a circulação sangüínea. Os problemas de circulação prejudicam a vitalidade da pele e atrapalham a manutenção da sua elasticidade.
Evolução
As estrias, ao longo do tempo, podem apresentar modificações em suas características que correspodem a um ou outro aspecto histológico, próprio da fase em que se encontra, podendo assim serem classificadas:
Rosadas ou Iniciais
Predomina o caráter inflamatório onde, por transparência, vê-se a coloração róseo-avermelhada dos vasos sangüíneos dérmicos. Pelo mesmo motivo, pode surgir edema local justificando a tumefação e o prurido desta fase.
Atróficas
Nesta fase já observamos uma estria com depressão central e hipocromia. porém com anexos da pele ainda preservados (pêlos, glândulas sudoríparas e sebáceas).
Nacaradas
Entre um e dois anos, as estrias ganham uma coloração esbranquiçada, sinal de que a pele original foi substituída por um tecido fibroso. O aspecto é de uma cicatriz mais espessa e profunda.A melanina, pigmento que dá cor à pele, é eliminada. A partir desta última etapa, os tratamentos não são tão eficazes. Mesmo assim, é possível melhorar a aparência da estria, deixando-a mais estreita e diminuindo sua depressão.
Como evitar
O surgimento das estrias depende de uma tendência pessoal. Algumas pessoas as desenvolvem mesmo com pouca distensão da pele e outras não desenvolvem estrias nem na gravidez, quando a distensão da pele é muito grande.
De qualquer forma, recomenda-se a hidratação intensa da pele com cremes e loções hidratantes para tentar evitá-las, principalmente em pessoas com histórico familiar de estrias.
Nutrientes tópicos (em cremes, géis e loções) como Ácido gama linolêico, Ácido linolêico, AE complex, Alntoína, Ascarbosilane, Biodynes, Ceramida, Colesterol escina, D Pantenol, EDTA, Óleo de abacate, Óleo de amêndoas, Óleo de prímula, Óleo de rosa mosqueta, Óleo de uva, Óleo pecan, Óxido de cromo, PCA-Zn, Tirosilane C, Uréia , Vitamina F, novos ativos à base de soja, são vastamente utilizados, com resultados preventivos relevantes.
Deve-se beber pelo menos 8 copos grandes de água por dia (2 litros) e evitar engordar demais e rapidamente, eliminando doces e gorduras da dieta e praticando exercícios físicos regularmente.
Nos rapazes, a fase do “estirão” pode causar estrias horizontais no dorso do tronco. O uso de hormônios especilamente anabolizantes, deve ser completamente abolido caso a orientação médica não seja precisa.
A proposta de hidratar o corpo por dentro e por fora é a base da prevenção, além de não fumar, ingerir alimentos ricos em vitamina C. Dietas e efeito sanfona de engordar e emagrecer são decisivas no aparecimento das estrias, e não podemos esquecer que exercícios muito vigorosos com subseqüente aumento abrupto da massa muscular também são maneiras de romper o elástico .
Tratamentos
Os fatores fundamentais que influem decisivamente nos tratamentos terapêuticos são vários, e podem ser didaticamente divididos da seguinte forma por alguns autores :
– Moleculares
– Hormonais
– Etiopatogênicos
– Histopatológicos
– Bioquímicos
Os fatores moleculares abordam eventos intra e extracelulares, que garantem a organização das fibras elásticas e colágenas
Do ponto de vista etiopatogênico o aparecimento das estrias depende da predisposição genética, de fatores mecânicos e biológicos.
As alterações endócrinas, já mencionadas, apesar de não tão freqüentes, é um dos fatores que mais dificulta o tratamento, visto que produz estrias atípicas.
Devemos lembrar que alguns autores consideram as estrias como uma cicatriz subepidérmica e que possivelmente durante o nascimento das estrias seriam liberadas substâncias produzidas pela degradação das fibras elásticas e colágenas, revelando uma alteração profunda de componentes bioquímicos da pele.
O retorno ao passado, e pele como era antes, são mitos que devem ser abolidos de propostas terapêuticas para qualquer alteração de pele (ou da saúde). Os tratamentos visam melhorar o aspecto das lesões, estimulando a formação de tecido colágeno subjacente e tornando-as mais semelhantes à pele ao redor, muitas vezes tornando-as imperceptíveis. Para isso várias técnicas podem ser empregadas, entre elas:
Tratamento com ácidos
Alguns tipos de ácidos, especialmente o ácido retinóico, estimulam a formação de colágeno, melhorando o aspecto das estrias, quanto à textura e coloração. Pode haver descamação e vermelhidão e a concentração ideal para cada caso deve ser definida pelo dermatologista, de acordo com o tipo de pele. Deve ser evitada a exposição solar.
Peelings
Os peelings tem a mesma ação dos ácidos, no entanto, de uma forma mais acelerada e intensa, geralmente levando a um melhor resultado, já que a descamação forçada aumenta a penetração dos ativos empregados e renova rapidamente as camdas superficias da pele. Também deve ser evitada a exposição solar.
Subcisão (subcision®)
Esta técnica consiste na introdução de uma agulha grossa, com ponta cortante, ao longo e por baixo da estria, com movimentos de ida e volta. O trauma causado leva à formação de tecido colágeno no local, que preenche a área onde o tecido estava degenerado. Provoca equimose (mancha roxa) e hematoma (coleção de sague), que faz parte do tratamento, pois a reorganização do sangue também dá origem à neoformação de colágeno.
Dermoabrasão
O lixamento das estrias provoca reação semelhante à dos peelings, com formação de colágeno mas com a vantagem de regularizar a superfície da pele, que ganha mais uniformidade, ficando mais semelhante à pele ao redor. Porém, se for realizado profundamente, removendo a epiderme, pode deixer alterações de coloração irreversíveis muitas vezes sem melhorar o aspecto das estrias. As Microdermoabrasões, chamadas assim por serem superficiais, ou os peelings de cristal são seguras, apesar de menos eficazes.
Intradermoterapia
Consiste na injeção ao longo e sob as estrias de substâncias que provocam uma reação do organismo estimulando também a formação de colágeno nas áreas onde as fibras se degeneraram. Além disso, a própria passagem da agulha provoca uma discreta subcisão, citada anteriormente. Vitamina C, centelha asiática e gingko biloba são alguns dos componentes utilizados
Estes são procedimentos médicos e apenas os médicos devem realizá-los, indicando o que for melhor de acordo com cada caso. Os melhores resultados costumam aparecer com a associação de mais de um método.
Os sistemas de luz amplificada (LASER) e os sistemas de luz pulsada (LIP) não-ablativos agem estimulando a formação de colágeno e renovando a pele, além de, por atuarem em vasos, melhorarem a coloração especialmente em estrias violáceas. Na forma de um feixe de luz pulsada ou com apenas um comprimento de onda, o LASER ou o LIP atravessam a epiderme, camada superficial da pele, sem queimá-la.
Ao atingir a derme (região preenchida por colágeno e elastina, as fibras que dão firmeza à pele), ele provoca um aquecimento que remodela essa camada da pele, estimulando a produção de colágeno novo, degradação de colágeno antigo, reorganização dos feixes de todas as fibras e o preenchimento das lacunas (atrofia) formados pelas estrias.
A maquiagem pode ser muito útil para diminuir o constrangimento de expor as estrias em situações de exposição como em praias, piscinas e fotos.
Bases líquida com tons levemente bronzeado, à prova dágua, para aderir bem e não sujar a roupa. Também o uso de autobronzeadores, que deixam a pele mais escura, podem diminuir o contraste entre a cor da pele e a cor das marcas.
Existem diversos tratamentos eficientes contra as estrias. Porém, na opinião da maioria dos especialistas, não adianta investir em apenas uma dessas técnicas. Os melhores resultados são obtidos com a associação de métodos diferentes. As sessões, de qualquer um dos tratamentos, isolados ou combinados, em geral são múltiplas e seqüenciais, porém dependem muito da resposta de cada indíviduo.
Fonte: es.wikipedia.org/ mixbrasil.uol.com.br
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