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A planta Beladona é usada no processo de ação de alguns remédios pois apresenta em suas folhas a substancia alcaloide atropina.
Ela possui propriedades alucinógenas por isso seu uso deve ser na dose certa.
Ela é uma das plantas mais famosas e mortais do mundo é a Atropa belladonna, ou o que é mais comumente conhecido como simplesmente beladona. Esta planta herbácea perene tem uma longa e lendária história, tanto em seus usos tradicionais, quanto na cultura literária, histórica e popular.
Os alcalóides específicos encontrados nas bagas e nas folhas são extremamente tóxicos e podem causar alucinações, doenças, confusão, histeria e até a morte.
Tinturas, decoções e pós derivados da planta da beladona têm sido usados há séculos, mas devido à extrema toxicidade da planta, é sempre recomendado que você consulte um fitoterapeuta ou um profissional médico antes de usar essa planta.
Entre seus benefícios para a saúde estão: problemas estomacais, analgésica, dores de cabeça, ansiedade, insônia, desiquilíbrios hormonais, antispasmódico.
Importante:
Embora os benefícios sejam claros, isso só é possível por meio de uma consulta cuidadosa com um profissional local que lida com essa área delicada e minuciosa do estudo fitoterápico.
AÇÃO E INDICAÇÃO
Internamente em diluições homeopáticas é indicada para cólicas intestinais e biliares, dores musculares, contusões e dores artríticas.Externamente usada como adstringente, anestésica, antiinflamatória e ativador da microcirculação. Indicada para furunculoses na forma de creme.
FORMAS UTILIZADAS
Homeopatia
Creme
Planta de extrema toxicidade em todas as suas partes, a Beladona é uma planta vivaz com caule ramificado, cilíndrico, chegando a medir até 150 centímetros de altura. Uma lenda muito antiga dizia que o Diabo vigia o crescimento desta planta. O seu nome científico é originário da mitologia grega, referindo-se a Atropos, aquele que das três Parcas era o que tinha por função cortar o fio da vida e a palavra atropos significa inelutável. Na Roma antiga, as mulheres utilizavam o suco do fruto para dilatar a pupila do olho como estética, derivando o nome bela dona ou bela dama dado a esta espécie.
Nome Científico
Atropa belladona L. Sinonímia: Solanum lethale Dod.; Atropa acuminata Royle; Atropa lethalis Salisb., Atropa lutescens Jacquem.
Nome Popular
Beladona, Cereja-do-inferno, Bela Dama, Erva Midriática e Dama da Noite, no Brasil; Belladona e Solano Furioso, em língua espanhola; Belladona, na Itália; Belle-Dame e Morelle Furieuse, na França; Tollkirsche, na Alemanha; Belladona, Deadly
Denominação Homeopática
BELLADONA.
Família Botânica
Solanaceae.
Parte Utilizada
Folhas e sumidades floridas.
Princípios Ativos
Alcalóides Tropânicos: atropina, l-hiosciamina, norhiosciamina e noratropina; Ésteres do escopanol: escopolamina e atroscina; Hidroxicumarina: escopoletol.
Indicações e Ações Farmacológicas
Dentre seus princípios são a atropina e a escopolamina (também chamada de hioscina). Ambos são antagonistas muscarínicos e para tanto são indicados: no tratamento da bradicardia sinusal (por exemplo, após o infarto no miocárdio); na dilatação pupilar no Parkinsonismo; na prevenção de cinetose; como pré-medicação anestésica para ressecar secreções; em doenças espásticas do trato biliar, cólico-ureteral e renal, entre outras indicações.
Todos os antagonistas muscarínicos produzem efeitos periféricos basicamente semelhantes aos da atropina, muito embora alguns demonstrem um grau de seletividade, por exemplo, para o coração ou para a via gastrointestinal, refletindo uma heterogeneidade dos receptores muscarínicos. A atropina é uma amina terciária que inibe as ações muscarínicas da acetilcolina sobre as estruturas inervadas por fibras colinérgicas pós-ganglionares, tal qual sobre os músculos lisos que respondem a acetilcolina, porém que não apresentam inervação colinérgica.
Os efeitos da atropina são os seguintes:
Inibição das Secreções
As glândulas salivares, lacrimais, brônquicas e sudoríparas são inibidas por doses muito baixas de atropina, que produzem um ressecamento desconfortável da boca e da pele.
Efeito sobre o Coração
O primeiro efeito produzido, de forma paradoxal é uma bradicardia, que decorre de uma ação central de aumento da atividade do nervo vago. Doses um pouco maiores produzem a taquicardia esperada, secundária ao bloqueio dos receptores muscarínicos cardíacos. A pressão arterial não é afetada, uma vez que a maioria dos vasos de resistência não apresenta inervação colinérgica.
Efeitos sobre os Olhos
Promove midríase (dilatação pupilar), não passando a responder à luz. O relaxamento da musculatura ciliar gera uma paralisia de acomodação (ciclopegia), de forma que a visão para objetos próximos fica prejudicada. A pressão intra-ocular pode elevar-se, podendo ser perigoso para indivíduos que sofram de glaucoma de ângulo fechado.
Efeitos sobre o trato Gastro-intestinal
Ocorre uma inibição da motilidade gastrointestinal pela atropina. Em condições patológicas com aumento da motilidade gastrointestinal, a atropina tem eficácia bastante maior na geração de inibição.
Efeitos sobre a Musculatura Lisa
A musculatura lisa das vias brônquicas, biliares e urinárias é relaxada pela atropina. A broncoconstrição reflexa (como na anestesia) é evitada pela atropina, enquanto a broncoconstrição causada pela histamina (por exemplo na asma) não sofre alterações. Na musculatura lisa das vias biliares e urinárias, a atropina induz a uma retenção urinária em homens idosos que possuem aumento da próstata.
Efeitos sobre o Sistema Nervoso Central
Produz efeitos excitatórios. Em doses baixas gera discreta inquietação e em doses maiores, agitação e desorientação.
Toxicidade/Contra-indicações
Por muitas vezes ocorreram intoxicações por atropínica quando crianças pequenas comem os frutos da Beladona, de coloração preta e atraentes e de sabor doce. Para crianças basta a ingestão de 3 a 4 frutos para ser letal. Ocorre acentuada excitação e irritabilidade, que resultam em hiperatividade e num considerável aumento da temperatura corpórea e perda da sudorese. Estes efeitos são combatidos por drogas anticolinesterásicas como a Fisostigmina. Pode ocorrer também: secura da boca, dificuldade de deglutição, dilatação pupilar e dificuldade de enxergar, taquicardia, perda da consciência, apatia, náuseas, vômitos, erupção cutânea e alucinações.
A droga é contra-indicada para cardiopatas, na síndrome de Down, glaucoma de ângulo fechado, disfunção hepática ou renal, xerostomia, hipertensão, hipertiroidismo, miopatia obstrutiva, taquicardia, esofagite por refluxo, presença de lesões cerebrais em crianças e toxemia gravídica.
Dosagem e Modo de Usar: Não há referências na literatura consultada.
Referências Bibliográficas
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Fonte: www.organicfacts.net/www.oficinadeervas.com.br
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