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Puma GTE – História
Em 1970 o Puma GT foi exposto pela primeira vez em um evento internacional, na Feira Ibero- Americana de Servilha, na Espanha. Baseado no Volkswagen Brasília, os vidros laterais, piscam acima do para-choque dianteiro do mesmo formato dos faróis, com estilo que fica mais em casa na Itália.
O Puma GTE foi construído entre 1970 e 1980. Este modelo foi baseado no Puma GT que iniciou a produção em 1968, a letra “E” adicionada à nomenclatura significa “exportação”.
O Puma GT foi criado em uma fazenda em Matão, São Paulo, por Gennaro “Rino” Malzoni, devido às restrições à importação de carros estrangeiros para o Brasil.
Ele queria criar um carro esportivo de cavalheiro que uma pessoa comum pudesse pagar.
Esses carros foram distribuídos: no Brasil, Uruguai, Argentina, Haiti, Guatemala, Nicarágua, El Salvador, Estados Unidos, África do Sul, Japão, Itália, Grécia, Alemanha e Oriente Médio.
Mais de 8.000 modelos de exportação foram construídos. (Os carros retratados aqui eram de minha propriedade alguns anos atrás, após uma restauração leve o carro vermelho foi vendido para um colecionador em Nova York, o Silver Car foi vendido como um rolo para outro colecionador na Califórnia.)
A legislação estrangeira obrigou a realização de algumas alterações de segurança, tais como: lanternas laterais, luz de-ré, pisca-alerta, sistema duplo de freios e encosto de cabeça nos bancos.
Outras exigências do consumidor estrangeiro também foram introduzidas no carro, como: motor 1600 (já estava incorporado na linha do Karmann -Ghia no mesmo ano), dupla carburação solex 40 (oriundos do Opala), console central, melhoria no revestimento dos bancos, sistema de aeração interna anti – embasamento e acendedor de cigarros.
A partir de então, a Puma passa a fabricar o Puma GTE, modelo exportado que recebiam a letra ?E? de exportação, para identificação no mercado nacional.
O motor rendia 70cv, com velocidade máxima de 165km/h e havia a possibilidade de como opcional solicitar motores de 1700cc, 1800cc, 1900cc e 2000cc.
Em 1973, em virtude da concorrência da própria VW com o SP2 e pensando em melhorar o seu produto, a Puma faz a lapidação do design do seu até então melhor produto, o Puma GTE.
Uma nova carroceria foi concebida com linhas mais suaves e esteticamente mais harmoniosas. Na frente novas lanternas, nova entrada de ar e saem os tradicionais bigodes.
Mas é a partir da coluna onde as mudanças são mais perceptíveis: a linha dos pára-lamas traseiros mais abaloados, entradas de ar para o motor (daí surgiu a expressão tubarão) maiores, colunas traseiras agora paralelas tornando o vigia traseiro mais quadrado (antes era trapezoidal), capuz do motor maior, a traseira ganha uma inclinação mais acentuada, o espaço para a lanternas ficam mais proporcionais. Além disso tudo a lateral ganha novas e exclusivas maçanetas, bonitas, funcionais e modernas em substituição às já ultrapassadas maçanetas do Fissore.
Internamente o carro ganha um novo painel, com mais dois instrumentos (temperatura e pressão do óleo), novo console e novos bancos, dão um requinte especial ao interior.
Em 1976, a Puma restila seu principal produtoe começa o início do auge da produção. Um novo chassi é incorporado, agora o da Brasília, tornando um carro mais largo internamente.
A nova carroceria recebe janelas de laterais no lugar das entradas de ar, o vigia traseiro fica mais inclinado e as colunas destacadas. O capuz do motor fica maior e com melhor acesso, recebe recebendo ainda entradas de ar. A traseira ficou maior e portanto recebeu as lanternas maiores, vindas da Kombi em posição horizontal, deixando o design mais atual e moderno.
Nova calibragem das suspensões, rodas e pneus maiores, tornam o carro mais confortável e estável.
Novo painel e volante melhoram a visibilidade dos instrumentos. O desempenho não é alterado significamente, continuando um esportivo ágil e econômico.
Puma GTE
Em 1980 a Puma encerra a produção do GTE, com uma produção de 8.700 carros, cedendo lugar ao seu seucessor, GTI.
O Puma GTE
Em 1970 o PUMA GT 1500 era exposto pela primeira vez num evento internacional, a Feira Ibero-Americana de Sevilha, na Espanha e, no mesmo ano, teve sua cilindrada aumentada para 1600 – conhecido como 1600 GTE.
Modelo de mais sucesso de todos. Chassis de Brasília, janelas laterais, pisca frontal acima do pára-choque com o mesmo formato dos faróis.
O GT/GTE foi até 1975 na carroceria Tubarão (com guelras).
O posterior, 1976, teve sua carroceria aumentada e passou a ter mais um vidro lateral.
Puma GTE
Puma GTE
O antigo tinha chassi do Karman guia, um pouco mais curto. Neste modelo houve dois tipos de painéis, um com cinco (05), outro com três (03) relógios.
Quanto ao protetor de faróis em acrílico transparente, não existe muita certeza, mas aparentemente modelos 1973 ainda os tinham.
O modelo 1969/1970 tinham as rodas estilo Bolo de Noiva, diferentes das apresentadas na foto de cima. O modelo da foto e posterior com pequeno detalhe no centro, são suas sucessoras.
As carrocerias 1969/1970 que levam piscas do corcel I, e não da CG, são réplicas exatas da Ferrari DINO.
Ficha Técnica Puma GTE:
Características do Motor
Cilindros: 4
Diâmetro e curso: 85,5X69 mm
Cilindrada: 1584 cm³
Taxa de compressão: 7,8
Potência máxima (HP-RPM): 90-5200
Características do Carro
Peso: 700 Kg
Peso por HP: 7,7 Kg
Tanque de combustível: 40 L
Velocidade máxima: 150 Km/H
Câmbio: 4 marchas
Freios: HD
Medidas dos pneus: 700X14
Bitola (distância entre as rodas do mesmo eixo): 130/128 cm
Distância entre eixos: 215 cm
Refrigeração do Motor: Ar.
Puma GTE – 1970
O primeiro Puma, lançado em 1966, tinha motor DKW-Vemag e desenho inspirado na Ferrari 275 GT. No ano seguinte, a Vemag foi comprada pela Volkswagen e a Puma ficou sem seu fornecedor.
A solução foi lançar um novo modelo em 1968: mecânica VW Karmann-Ghia, com motor 1,5 litro. Seu visual era baseado no Lamborghini Miura, com entradas de ar na coluna traseira e carenagem nos faróis.
Era um veículo para duas pessoas: o espaço atrás dos bancos servia apenas como porta-objetos. Seu interior era bem acabado e trazia volante esportivo de três raios e aro revestido em couro, painel exclusivo com conta-giros e bancos reclináveis.
A partir de 1970, passar a utilizar o motor de 1,6 litro e a denominação GTE (Grã-Turismo Europa).
Em 1974, o Puma passa a ser construído sobre a plataforma mecânica do VW Brasília e recebe uma leve reestilização.
Puma GTE 1970
Puma GTE 1970
Ficha Técnica:
Motor: VOLKSWAGEN, 1.6, 4 cilindros opostos (boxer), 8 válvulas (2 por cilindro), dois carburadores de corpo simples, gasolina
Cilindrada: 1.584 cm³
Potência: 70 cv a 4.700 rpm
Potência Específica: 43,7 cv/litro
Torque: 12,2 kgfm a 3.000 rpm
Comprimento: 3.965 mm
Peso: 680 kg
Largura: 1.585 mm
Altura: 1.140 mm
Tração: Dianteira
Freios: Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira
Câmbio: Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 165 km/h
Aceleração: 12,5 segundos
Puma GTE – 1975
Lançado em 1968, o Puma passa por uma importante reforma em 1975. Abandona a base mecânica do VW Karmann-Ghia e passa a utilizar a do VW Brasília.
O esportivo ficou mais alto e largo, com melhor comportamento dinâmico.
A lateral ficava mais moderna, ganhando janelas traseiras no lugar das antigas entradas de ar, que foram para o capô traseiro.
O modelo permaneceu sem mudanças significativas até o final da década de 1980, quando, sob o controle da Alfa Metais Veículos, passou a utilizar motores AP-1800 do VW Gol.
Ficha Técnica:
Motor: VOLKSWAGEN, 1.6, 4 cilindros opostos (boxer), 8 válvulas (2 por cilindro), dois carburadores de corpo simples, gasolina
Cilindrada: 1.584 cm³
Potência: 70 cv a 4.000 rpm
Potência Específica: 43,7 cv/litro
Torque: 12,3 kgfm a 3.000 rpm
Comprimento: 4.000 mm
Peso: 750 kg
Largura: 1.665 mm
Altura: 1.200 mm
Tração: Dianteira
Freios: Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira
Câmbio: Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 155 km/h
Aceleração: 16,7 segundos
Fonte: www.thegentlemanracer.com/djjaragua.vilabol.uol.com.br/www.pumaclube.com.br/www.pumagtb.com.br
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