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Puma GT – História
Também era conhecido como Puma II ou Puma Malzoni, seu design foi inspirado em modelos esportivos consagrados na época, como a Lamborghini Miura, mas mantendo a ideia básica de seu antecessor o Puma DKW.
O resultado foi uma feliz combinação de linhas harmoniosas com esportividade, admirado no mundo inteiro, até os dias atuais.
Pequeno, belo e ágil, o Puma GT 1500, utilizava o chassis Karman Ghia encurtado em 25cm e mecânica VW a ar.
O motor 1500cc recebia um Kit especial com dupla carburação e escapamento esportivo, subindo sua potência para 60 cv e levando o carro a velocidade máxima de 150km.
Um desempenho surpreendente para época, tendo obtido muito destaque nas pistas de corridas.
O GT/GTE foi até 1975 na carroceria Tubarão (com guelras).
O posterior, 1976, teve sua carroceria aumentada e passou a ter mais um vidro lateral.
O antigo tinha chassi do Karman guia, um pouco mais curto. Neste modelo houve dois tipos de painéis, um com cinco (05), outro com três (03) relógios.
Puma – Logo
Quanto ao protetor de faróis em acrílico transparente, não existe muita certeza, mas aparentemente modelos 1973 ainda os tinham.
O modelo 1969/1970 tinham as rodas estilo Bolo de Noiva, diferentes das apresentadas na foto de cima. O modelo da foto e posterior com pequeno detalhe no centro, são suas sucessoras.
As carrocerias 1969/1970 que levam piscas do corcel I, e não da CG, são réplicas exatas da Ferrari DINO.
DKW Puma GT
DKW Puma GT
A origem do que se tornou o Puma foi o DKW Malzoni, construído por Rino Malzoni de Matão em São Paulo por volta de 1964. Malzoni era um aficionado automobilista e com a ajuda de Jorge Lettry, que chefiava o departamento de corridas da Vemag, desenvolveu um carro de competição baseado em um motor DKW de três tempos em linha reta.
Desenvolvido para competir com o Willys Interlagos, uma cópia construída localmente do Alpine A108 que superava os sedãs mais pesados da DKW, Malzoni desenvolveu um protótipo com carroceria de aço.
Isso se mostrou muito pesado e, no Salão do Automóvel de São Paulo, no outono de 1964, o GT leve e com revestimento de fibra de vidro fez sua primeira aparição. Venceu sua primeira corrida, em Interlagos, em 1964. Malzoni, imigrante italiano que fez sucesso como advogado e criador de cana-de-açúcar e gado, reconheceu que o carro tinha possibilidades comerciais. Para produzir mais carros e trazê-los ao mercado, Rino juntou-se a outros três entusiastas do automobilismo (Luís Roberto da Costa, Milton Masteguin e Mario César Camargo Filho) e fundou a empresa “Sociedade de Automóveis Luminari” em 1964.
Os carros de competição tinham motores maiores de 1,1 litro com até 100 PS (74 kW). Foi Lettry quem ajustou os pequenos motores DKW para produzir mais de 100 cavalos de potência a partir de 1000 cc nos Malzonis de corrida. Por todas as contas, esses carros se saíram muito bem contra seus rivais de maior cilindrada. Embora Vemag tenha desaparecido de cena, Malzoni e Lettry continuaram sua associação, com Lettry sugerindo o nome Puma e tornando-se chefe de produção da Puma. Os carros começaram a ser vendidos em quantidades maiores do que ele próprio poderia construir e, em 14 de setembro de 1966, a empresa adotou o nome Puma e começou a construir carros a sério.
O Malzoni GT geralmente tinha um pára-brisa traseiro panorâmico, embora poucos carros fossem construídos com um design de três caixas. Em 1967, a carroceria original do DKW-Malzoni foi levemente modificada, pelo designer Anísio Campos, que fez o carro um pouco mais comprido e montou os para-choques mais altos, enquanto o carro (ainda na base DKW) passou a se chamar DKW Puma GT.
O novo carro tinha um pequeno banco traseiro, mais área de vidro e novas rodas, pára-choques, faróis e luzes traseiras. Também foi um pouco mais longo. No entanto, as maiores mudanças viriam nos últimos meses de 1967. A Vemag (empresa que fabricava DKWs no Brasil) foi comprada pela Volkswagen, e todos os carros e motores DKW foram descontinuados.
Isso significava que a Puma precisava de um novo coração para continuar. Decidiu-se usar a plataforma brasileira Karmann-Ghia, com um motor refrigerado a ar de 1493 cc que produzia 52 cv.
Esta não foi uma mudança simples.
O Puma DKW era um carro com motor dianteiro, e o novo modelo precisava receber um motor traseiro. O corpo era um pouco menor, a área de vidro foi novamente modificada e a grade frontal da caixa de ovos foi removida.
Muitos bons pilotos usaram o DKW GT Malzoni para corridas, mas o mais importante e famoso foi Emerson Fittipaldi. Emerson usou um DKW GT Malzoni em uma corrida muito famosa chamada “1000 Brazilian Miles” no antigo circuito de Interlagos com mais de 8 quilômetros.
O GT Malzoni usado por Fittipaldi (aos 20 anos) não era tão potente e competia com outros carros com mais potência como: VW Karmann Ghia com motores Porsche (usados por seu irmão Wilson Fittipaldi e Carlos Pace), Chevrolet com motor V8 Corvette e Alpine 1300cc. No final da corrida (a menos de seis voltas para o final) a equipe de Emerson estava na 1ª posição, mas devido a um problema mecânico precisou ir até a caixa e terminou a corrida na 3ª posição.
Puma GT
A produção anual do PUMA GT aumentou para 125 em 1967 e continuou brevemente em 1968. Ao todo, cerca de 170 dos carros com motor a dois tempos DKW de três cilindros (Pumas e Malzonis) foram construídos. Esse número certamente poderia ter sido maior se a Volkswagen, que comprou a Auto Union, na Alemanha, e a Vemag, no Brasil, não tivesse descontinuado a fabricação da linha DKW.
O sucesso dos primeiros modelos movidos a DKW abriu o caminho para os Pumas baseados em VW.
Puma GTE 1978 – Carro Clássico
O Puma GT manteve uma aparência semelhante ao Malzoni GT, mas agora usado a unidade plana e quatro do Karmann Ghia e tração traseira refrigerado a ar.
Ao longo de sua corrida de produção, o Puma GT iria continuar a usar as peças tanto do Karmann Ghia ou do Brasília.
O carro rapidamente se tornou muito popular no Brasil, bem como a África do Sul, e milhares foram construídos ao longo de 1960 e 1970.
No início de 1970, uma versão conversível chamado GTS foi adicionado. Em 1980, este modelo foi alterado para o GTC.
A Série GT nasceu em 1967, com mecânica DKW e carroceria de fibra, representando o segmento de esportivos que começava a nascer no Brasil, porém com o fim dos DKW, a empresa foi obrigada a mudar para a mecânica Wolkswagen, menos potente, mas de maior confiança.
Puma GT (DKW) PUMA GT 1500 O Puma GT 1500 foi lançado em 1968, com a plataforma VW.
Ficha Técnica:
PUMA GT 1969/70
Puma GT – 1970
Características do Motor:
Nº de Cilindros: 4
Diâmetro/curso: 83X69mm
Cilindrada: 1493 cm³
Taxa de compressão: 6,6
Potência máxima (HP-RPM): 60-4.400
Características do Carro:
Peso do carro: 680 Kg
Peso por HP: 11,3 Kg
Tanque de combustível: 40 L
Velocidade máxima: 150 Km/H
Câmbio: 4 marchas
Freios: HD
Medidas dos pneus: 700X14
Bitola (distância entre as rodas do mesmo eixo): 130/128 cm
Distância entre eixos: 215 cm
Refrigeração do Motor: Ar
Fonte: www.autosantigosbrasileiros.hpg.ig.com.br/www.clubedogtb.com.br/www.kucarfa.nl
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