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Mercedes-Benz Classe S
O Mercedes-Benz S-class é o sedã de luxo por excelência, apesar da inflação dos concorrentes. Stuttgart simplesmente tem mais experiência.
Para que não nos esqueçamos, a Mercedes-Benz deixou-nos provar toda a linha de todas as nove gerações da classe S de sua coleção de museu, para serem testadas em grama muito apropriada: As estradas públicas, mas com pouco tráfego, na área de Hohenlohe, perto do Castelo Friedrichsruhe.
Foi aí que a empresa testou o manuseio de protótipos até a década de 1980. Conduzimos todas as gerações e ficamos impressionados com o progresso entre elas, refletindo e muitas vezes prenunciando um progresso mais geral na indústria automobilística, em estrita adesão aos princípios bem conhecidos da economia trickle-down.
Para efeito de comparação, as medidas e os valores de potência referem-se aos modelos do mercado alemão que dirigimos e fotografamos.
Nas décadas de 1970 e 1980, os modelos nos Estados Unidos às vezes produziam significativamente menos energia devido aos controles de emissões; eles também eram muitas vezes mais longos graças ao desajeitado requisito de pára-choques de 5 mph. Além disso, os números de desempenho declarados para esses carros vêm de várias fontes de época, principalmente a própria Mercedes-Benz e o excelente Mercedes-Benz Production Models Book de W. Robert Nitske, 1946-1995.
Mercedes Classe S – Marca
O Mercedes-Benz Classe S segue uma longa tradição que remonta aos primórdios da marca Mercedes no início do século XX. Com a experiência adquirida em 135 anos de engenharia automobilística.
Muito antes da designação oficial de Classe S, os modelos da classe executiva e de luxo eram a base do portfólio da empresa sediada em Stuttgart e sempre representaram luxo, conforto, segurança e estilo de vida.
A ascendência contínua do Classe S começa com o modelo 220 (W 187) de 1951.
A tradição inigualável do Mercedes-Benz Classe S tem raízes que remontam aos primórdios da marca Mercedes no início do século XX. Um exemplo inicial e muito revelador é o Mercedes-Simplex 60 HP apresentado em 1903. Nos anos seguintes, as gamas de produtos das marcas Mercedes e Benz sempre apresentavam vários modelos na classe executiva e de luxo.
Embora os carros de turismo abertos fossem o tipo de carroceria mais popular na época, os modelos mais potentes em particular também eram oferecidos como sedãs de luxo.
Tudo isso mudou em meados da década de 1920. Numa altura de crescente motorização e densidades de tráfego que o desenvolvimento da rede viária não conseguiu igualar, tornaram-se cada vez mais importantes as características de condução segura, um interior confortável e a melhor proteção possível contra o vento, a chuva e a poeira.
Os carros de passeio e os modelos Pullman prevaleceram gradualmente sobre os modelos de turismo aberto.
Importantes modelos de classe executiva e de luxo durante este período foram os modelos supercharged Mercedes de seis cilindros 15/70/100 hp e 24/100/140 hp que surgiram no final de 1924. Em 1928, após a fusão de 1926 entre os dois anteriormente independentes empresas fundadas por Carl Benz e Gottlieb Daimler para formar a Daimler-Benz AG, a gama de modelos foi acompanhada pelo Modelo Nürburg 460 (W 08) como o primeiro carro de produção da Mercedes-Benz com um motor de oito cilindros. Com desenvolvimentos contínuos, permaneceu na gama de modelos até 1939, com o Modelo 500 como a última variante.
A partir de 1926, o modelo de entrada para a classe executiva da Mercedes-Benz foi o seis cilindros 12/55 HP, que foi desenvolvido para culminar no Mercedes-Benz Mannheim 370 (W 10) introduzido em 1931. 1933 viu a introdução do o Mercedes-Benz 290 (W 18) como um design completamente novo que foi substituído pelo Modelo 320 (W 142) em 1937.
Quando a gama de modelos foi expandida com o Modelo 170 S da linhagem do Classe E, o presidente da empresa Wilhelm Haspel introduziu o S como a nova designação do modelo em 1949.
Ele declarou que a letra S significava “Super” ou “Special”. Desde o lançamento do 220 S em 1956, ele está em uso contínuo pela Mercedes-Benz no segmento de luxo. A designação “Classe S” foi introduzida oficialmente com a série 116 em 1972.
Mercedes-Benz Classe S – Versão
Mercedes-Benz Classe S
Desde a sua introdução, a classe S tornou-se o porta-bandeira para a nova tecnologia.
“Classe S” é a versão inglesa, uma abreviatura em alemão da “Sonderklasse”, que significa “classe especial” (no sentido de “uma classe de seu próprio”).
Anteriores modelos cupê de duas portas do Classe S eram conhecidos como SEC e depois S-Coupê.
Em 1998, o Coupê Classe S foi desmembrada em uma linha separada, como o Classe CL.
Evoluir sem radicalizar: esta tem sido a norma dentro da Mercedes-Benz em suas últimas criações – ao menos depois do Classe E de 1995, que chocou com os faróis ovalados, hoje tão habituais na marca da estrela de três pontas. A mesma diretriz nota-se agora no lançamento do novo Classe S, que chega no último trimestre (a apresentação oficial é no Salão de Frankfurt, em setembro) para substituir a geração de 1998, da qual 485 mil unidades já foram vendidas.
O que mais chama a atenção ao ver o novo “S” é o ar esportivo que o luxuoso sedã assumiu, com formas mais angulosas, arcos de para-lamas bem destacados (lembrando os do Ford Focus de primeira geração) e um discreto defletor incorporado à tampa do porta-malas. A queda suave do teto na traseira, similar à de um cupê, busca semelhança com o CLS da própria Mercedes.
Já o desenho das lanternas posteriores remete ao Maybach. Curioso é que a solução dessa parte do desenho, com o porta-malas mais alto que os para-lamas, parece imitar um dos elementos mais polêmicos do atual BMW Série 7, um de seus concorrentes diretos.
O Classe S é mais um carro a crescer em sua renovação: as duas opções de comprimento, 5,07 e 5,20 metros, são 33 e 43 mm (na ordem) mais longas que as anteriores. A distância entre eixos aumentou em 70 e 80 mm (na mesma ordem), para 3,03 e 3,16 metros, enquanto a largura ganhou 16 mm e a altura 29 mm. O resultado é uma ampliação bem perceptível de espaço interno, como 50 mm adicionais para a cabeça e 39 mm a mais para os ombros. O porta-malas também cresceu, de 500 para 560 litros.
Como se espera, todo o requinte e conforto foi aplicado a esse topo de linha entre os automóveis com o emblema da estrela. Como opção, os bancos dianteiros podem ter aquecimento, ventilação e apoios laterais dinâmicos, que assumem novos contornos em curvas acentuadas para manter o corpo firme (ajustes dos apoios são disponíveis também no banco traseiro, mas não dinâmicos).
Esse recurso inclui a função de massagem, obtida ao inflar e desinflar automaticamente as câmaras de ar. O teto da versão longa (o carro prateado das fotos) pode ter uma ampla área envidraçada.
A Mercedes destaca sua funcionalidade no acionamento de comandos – de certo modo uma alfinetada na BMW, cujo sistema iDrive do Série 7 foi criticado pela operação complexa. Funções como rádio, TV, sistema de áudio (com DVD), telefone e navegação podem ser acionadas por botões convencionais, pelo sistema Comand ou por teclas no volante.
Os controles de climatização também permitem escolha entre o Comand e os interruptores comuns. E o mapeamento de navegação pode vir de fábrica em um disco rígido, para acesso mais rápido.
Dos quatro motores, três trazem novidades. Acima do conhecido V6 de 3,5 litros e 272 cv (S 350) está um novo V8 (S 500) com potência de 388 cv e torque máximo de 54 m.kgf, para acelerar de 0 a 100 km/h em 5,4 segundos (a velocidade permanece limitada a 250 km/h). No primeiro trimestre de 2006 chegam dois outros motores. O V12 do S 600 passa a 517 cv, com um torque de 84,6 m.kgf a 1.900 rpm! O outro é um V6 a diesel com injeção direta (S 320 CDI), 231 cv e 55,1 m.kgf a 1.600 rpm.
O câmbio automático de sete marchas, padrão nos V6 e V8, tem alavanca própria junto ao volante – como no Série 7 -, o que liberou espaço no console.
A suspensão usa molas pneumáticas (a ar) e sua firmeza pode ser ajustada em movimento. Acima de 120 km/h ou em modo esportivo a altura de rodagem diminui 20 mm. O ABC, controle ativo de rolagem (inclinação em curvas), é de série no S 600 e opcional nos demais. E o freio de estacionamento, aplicado por um botão, é liberado quando se põe o carro para rodar.
Piloto automático
Mercedes Classe S
A nova geração é uma oportunidade para a Mercedes introduzir grandes avanços em tecnologia e segurança, uma dúzia deles, afirma a empresa.
Um deles é a maior integração entre o controlador de velocidade ativo Distronic e a assistência adicional de frenagem (BAS), já presentes no antigo modelo. Denominado Brake Assist Plus, o sistema é agora capaz de determinar e aplicar o esforço ideal de frenagem para que a distância segura até o veículo à frente seja mantida, mesmo que o motorista pise nos freios com muito pouca pressão.
O intuito é também evitar colisões traseiras geradas por uma frenagem excessiva, contribuem para isso as luzes de freio que piscam em desacelerações mais intensas.
A manutenção de uma distância segura pode ser ativada de 0 a 200 km/h. O controlador de velocidade também movimenta e pára o Classe S no trânsito lento, sem intervenção do motorista, de modo a seguir o veículo à frente. É o mais próximo que já se viu do termo “piloto automático”, tão mal empregado por alguns que se refere ao controle de velocidade…
O mesmo sistema baseado em radar é usado como sensor auxiliar de estacionamento, com maior alcance que o de ultra-som comumente usado nesse dispositivo.
Outra novidade, embora em uso há anos por fabricantes como a Cadillac, é uma assistência de visão noturna com base em luzes infravermelhas, que permite visibilidade de 150 metros à noite com o uso de faróis baixos.
As imagens captadas por uma câmera no para-brisa são mostradas no painel de instrumentos, que também monitora o que acontece atrás do carro em manobras.
O sistema Pre-Safe, que percebe a iminência de uma colisão e prepara o veículo para esse evento, passa a ter recursos adicionais: os vidros são fechados automaticamente e os apoios dos bancos são inflados quando há uma derrapagem ou uma frenagem intensa, para que motorista e passageiros sejam mantidos na posição ideal e aumente a eficácia das bolsas infláveis.
A concorrência não está para brincadeira: o Audi A8 e o BMW Série 7 tiveram evoluções recentes, a Bentley apresentou o Continental Flying Spur e a Maserati tem o charmoso Quattroporte.
Mas a Mercedes-Benz comprova com o novo Classe S que, sem gerar polêmica pelas linhas, pode surpreender pela evolução técnica.
O Classe S
Mercedes Classe S
O Classe S é uma linha de sedans de porte grande da Mercedes. Tradicionalmente é o carro topo de gama da marca alemã e normalmente é equipado com os melhores avanços tecnológicos da marca.
Nem parece, mas a atual geração do Classe S completa três anos de vida em 2009. Como já é de praxe entre os alemães, o sedã ganhará uma leve reestilização, apresentada no Salão de Nova York.
As mudanças foram bem sutis, com uma nova grade e novos faróis de bi-xenon com iluminação por LEDs.
Sistemas tecnológicos, como o que detecta a presença de um veículo à frente e reduz a luminosidade dos faróis, também passam a ser oferecidos no modelo mais luxuoso da marca.
A outra novidade exibida na mostra norte-americana é a nova versão híbrida do modelo. A S400 HYBRID adota a última palavra em tecnologia híbrida, com modernas baterias de íon-lítio de alta voltagem.
Elas também acomodam a energia obtida pelos freios regenerativos, que usa a energia cinética das frenagens e as transforma em eletricidade. O propulsor a combustão é um 3.5 V6, que gera 275 cv, enquanto que o motor elétrico desenvolve mais 20 cv.
Quanto aos modelos movidos a gasolina, a gama Classe S engloba o S550, que gera 382 cv, e o S600, de 510 cv.
As versões preparadas pela AMG são o S63, capaz de desenvolver 518 cv, e o S65, de espantosos 604 cv. Todos as opções começam a ser vendidas nos Estados Unidos em agosto de 2009.
Mercedes Classe S – História
Mercedes-Benz Classe S
Todo Mercedes-Benz que passa pelas mãos da AMG agrada em cheio aos fãs de esportivos.
Com o novo Classe S não deve ser diferente, e o resultado pode ser conferido no Salão de Xangai.
Disponível em duas versões S63 e a mais luxuosa S65 -, o sedã recebeu os mesmos retoques de estilo dos modelos convencionais.
Os faróis de bi-xenon com iluminação por LEDs e a nova grade dianteira são algumas das alterações. Na parte de trás, as lanternas também ficaram mais modernas e atraentes.
O visual nervoso típico dos AMG se revela nos detalhes. O para-choque dianteiro possui grandes entradas de ar, com destaque para as duas entradas de ar posicionadas à frente dos para-lamas. Na lateral, as belas rodas de liga leve podem ser de 19 polegadas no caso da S63 ou de 20 polegadas para a S65, enquanto que as inscrições 6.3 AMG e V12 Biturbo indicam que este Classe S não está para brincadeira.
Já a traseira tem um visual musculoso, com para-lamas abaulados e dois vistosos pares de ponteiras ovais.
Por dentro, todo o luxo da Mercedes-Benz ganha um toque de esportividade.
Os bancos com massageador e ajustes elétricos possuem formato anatômico para segurar o corpo dos ocupantes nas curvas mais acentuadas. Todo o interior é revestido com materiais nobres, como couro e madeira de lei, e um elegante relógio da suíça IWC esbanja elegância.
Entre os itens de série, o Classe S AMG também não decepciona. Câmeras com visão de infra-vermelho e detecção de pedestres, freios que reduzem a velocidade automaticamente em caso de obstáculos e o moderno sistema que identifica sinais de cansaço por parte do motorista são apenas alguns dos atributos do sedã.
Quanto às motorizações, ambas não sofreram grandes modificações, o que não deve ser encarado como uma crítica. O S63 conta com um motor 6.3 com oito cilindros em V, capaz de gerar 525 cv e acelerar de 0 a 100 km/h em 4,6 segundos. Já o S65 usa um propulsor 6.0 biturbo V12 com espantosos 612 cv, que fazem partir da imobilidade e chegar aos 100 km/h em meros 4,4 segundos.
Ficha Técnica:
Marca: Mercedes-Benz
Modelo: S
Versão: 500 L 4.7 V8
Câmbio: Automático
Marchas: 7
Tração: Traseira
Cilindrada: 4.663 cc
Cilindros: 8, em V
Combustível: Gasolina
Potência: 456 cv @ 5.500 rpm
Alimentação: Injeção Direta
Direção: Elétrica
Câmbio: Automático de 9 velocidades
Embreagem: Conversor de torque
Freios: ABS ventilado nas 4 rodas
Peso: 1995 KG
Comprimento: 5271 mm
Distância entre-eixos: 3165 mm
Largura: 1905 mm
Altura: 1496 mm
Potência: 469 CV
Peso/torque: 7/94 kg/kgfm
Torque máximo: 71,4 kgfm a 2000 rpm
Potência Máxima: 5250 rpm
Aceleração de 0 a 100: 4,7 Segundos
Velocidade máxima: 250 KM/h
Fonte: www.caranddriver.com/www.linkedin.com/cdn.catawiki.net/quatrorodas.abril.com.br
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