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Jeep Cherokee – História
Jeep é atualmente uma marca de automóveis e marca registrada do Grupo Chrysler.
O Jeep Grand Cherokee é um SUV de tamanho médio produzido pela Jeep divisão da fabricante americana Chrysler
O Jeep Cherokee começou como uma variação do Jeep Wagoneer antes de se tornar seu próprio modelo.
O Cherokee era um SUV de tamanho médio quando começou a ser produzido em 1974, mas é um SUV compacto desde 1984.
O Jeep Cherokee também levou diretamente à criação do Jeep Grand Cherokee, um dos Jeeps de maior sucesso de todos os tempos.
Em 1974 aparece pela primeira vez o nome Cherokee, que se torna à versão de duas portas da Wagoneer. Um modelo quatro portas da Cherokee estava disponível em 1977.
Os modelos Cherokee Chief de 1978 e posteriores, tinham pintura em dois tons, pneus e rodas largas, ficando assim com uma aparência mais fora de estrada.
Três motores estavam disponíveis para a Cherokee até 1978, o 6 cilindros AMV de 258 polegadas cúbicas (4.2 litros), o V8 de 360 polegadas cúbicas (5.9 litros) e o V8 de 401 polegadas cúbicas (6.6 litros). Para 1979 o único V8 disponível era o de 5.9 litros.
Todas as Cherokees eram tração 4×4 parcial com rodas livres e alavanca de cambio 4 marchas no assoalho ou cambio 3 marchas na coluna de direção. Em 1979 a transmissão automática 4×4 Quadra-Trac® ficou disponível como opcional.
A Quadra-Trac® é uma tração permanente de tempo integral sem roda livre, seu único inconveniente era o maior gasto de combustível.
A Transmissão Selec-Trac® é fornecida como opcional em 1980, e é um sistema melhor que a transmissão Quadra-Trac®, pois, permite a opção de tração 4×2, mas, é somente oferecida com transmissão automática.
Freios a Disco (só na frente) e direção com assistência hidráulica eram opcionais.
No inicio dos anos oitenta enquanto a indústria automobilística americana avançava em dificuldades, marcados por uma profunda recessão, a AMC estava investindo mais de 250 milhões de dólares no projeto e produção do novo compacto o XJ, que se tornaria o veículo Jeep de maior sucesso e mais rentável da história, o Jeep Cherokee 1984.
Ele foi apresentado para a imprensa em Borrego Springs, Califórnia, no final de 1983 com a declaração de Joseph Cappy (vice-presidente de marketing): “Os estudos de mercado indicam que em 1985, mais da metade das vendas de veículos com tração nas quatro rodas será feita no segmento “compacto”. Isso comparado aos 2% do total dos 4×4 que este segmento representava em 1978″ e imediatamente recebeu críticas entusiasmadas.
O novo Cherokee era um veículo único e revolucionário. Medindo 21 polegadas (50 cm) a menos de comprimento, 6 polegadas (15 cm) mais estreito, 4 polegadas (10 cm) mais baixo e pesando 1.000 libras (450 kg) a menos que o primeiro Jeep Wagoneer (SJ) introduzido em 1962.
Era o único utilitário esportivo compacto oferecendo modelos de duas e quatro portas.
Construído em monobloco em lugar de usar o tradicional chassi e carroceria. Motorizado com um motor básico de quatro cilindros de 2.5 litros e opcionalmente com um motor GM V6 de 2.8 litros.
Uma transmissão manual de 4 marchas era o padrão no motor 4 cilindros e uma transmissão de 5 marchas era o padrão no 6 cilindros. Existia opcionalmente uma transmissão automática de 3 marchas para o motor 6 cilindros.
Possuindo dois sistemas de tração 4×4, o Command-Trac® e o Selec-Trac®, oferecendo assim, tração 4×4 parcial ou integral. Também foram oferecidos vários estilos de interior e exterior, conforto e pacotes de desempenho de fora de estrada. Pela primeira vez também, um veículo Jeep é oferecido com molas helicoidais na suspensão dianteira.
O Jeep Cherokee (XJ), foi mais do que uma “success story” passageira, já que foi o único 4×4 a ser nomeado “O 4×4 do Ano” pelas três principais revistas norte americanas do segmento fora de estrada em 1984.
O sucesso da Cherokee superou a previsão de Cappy, de 1983. Mais de 70% das vendas de 4×4 eram de “compactos” em 1985.
A versão 4×2 é oferecida a partir de 1986, com limitado sucesso.
Somente durante o ano de 1987, é oferecido um motor Renault 4 cilindros Turbo Diesel.
Em 1987, o motor AMC 6 cilindros em linha de 4 litros se tornaria o motor opcional, substituindo o V6 GM.
Em 5 de agosto de 1987 a Jeep muda de proprietário novamente. A Chrysler Corporation adquiriu a American Motors, e não escondeu o fato de considerar a série Jeep como a jóia da transação.
A Jeep se torna assim, mais uma divisão da Chrysler Corporation, a Jeep Eagle.
Os veículos Jeep entraram nos anos 90 mais forte que nunca. Em 22 de março de 1990, o milionésimo veículo Jeep XJ, “Uma Cherokee Limited”, saiu da linha de montagem da fábrica de Toledo.
Durante sete anos de produção, não somente a Cherokee tinha tornado-se o primeiro veículo de seu segmento, como também o best-seller da Chrysler na Europa.
A linha do modelo continuou praticamente inalterada nos anos 90, embora forem feitas muitas revisões e melhorias na Cherokee.
Marcando os 50 anos de veículos Jeep é lançado o novo motor 6 cilindros 4 litros (Power Tech Six), que desenvolvia 190 cv de potência.
Normalmente em todo novo mercado da Chrysler os veículos Jeep são os primeiros a serem oferecidos, assim o primeiro veículo com direção do lado direito construído nos Estados Unidos e exportado para o Japão em 1993, era um Jeep Cherokee.
Hoje em dia, um em cada três Cherokee fabricados em Toledo é destinado à exportação.
Em 1997 a Cherokee foi redesenhada e refinada. Em reconhecimento disto, a revista Four Wheeler nomeou a Cherokee como “4×4 do Ano”.
Recentemente tornou-se disponível no Brasil uma versão com motor 2.5 litros de 4 cilindros Turbo Diesel.
A Grand Cherokee
No inicio dos anos 90 um novo modelo estava sendo criado para manter o Jeep no topo da hierarquia mundial.
Nenhum modelo desempenhou papel mais importante que o designado ZJ pela Chrysler.
O ZJ era o oitavo novo programa da Jeep e o segundo veículo desenvolvido de acordo com o conceito de engenharia simultânea, criado na Chrysler (“Platform Team”).
As equipes da Chrysler reuniam-se desde o inicio do projeto. Designers, Engenheiros, especialistas em produção, fornecedores e especialistas de marketing, eram requisitados para usar os seus talentos no desenvolvimento de um veículo completo.
O desafio da equipe Chrysler era criar um automóvel que representasse a nova referência para os 4×4 de lazer. O nome real do ZJ seria Jeep Grand Cherokee, e a clientela alvo seria um público de compradores de veículos tipicamente topo de linha, que estabeleciam freqüentemente seus critérios de escolha em função dos outros veículos que se encontravam em suas garagens (segurança, estabilidade, conforto, …). Esses veículos eram, freqüentemente, veículos de luxo importados e de alto preço.
Enquanto outros 4×4 continuavam sendo derivados de pequenos caminhões, o Grand Cherokee era novo desde o início.
A equipe de concepção tinha 6 objetivos com o Grand Cherokee: fazer dele o Jeep de melhor qualidade possível; criar uma nova linha, mantendo fortemente a identidade Jeep; melhorar o interior sem criar um desconforto; manter a superioridade das performances Jeep e o melhor sistema de tração nas 4 rodas; melhorar as qualidades de rodagem sem comprometer as capacidades de off-road nem as performances e oferecer uma segurança de ponta; além das características práticas que seus consumidores de topo de linha esperavam.
Estabelecer uma nova referência, também significava ser fiel à herança das “exclusividades Jeep”. Com isso, aparece o primeiro airbag de série no mundo num 4×4, do lado do motorista.
Para permitir que o Grand Cherokee pudesse alcançar objetivos ambiciosos, a Chrysler decidiu transpor todas as barreiras relativas ao local em que o veículo seria fabricado. A esse respeito, a empresa investiu um bilhão de dólares para construir e equipar a fábrica de Jefferson North, no coração de Detroit, Michigan. Ultramoderna, essa unidade foi construída ao lado da antiga fábrica de montagem Jefferson Avenue da Chrysler. Com uma superfície inferior à metade da superfície da fábrica anterior, Jefferson North tinha capacidade de produção similar (mais de 300.000 unidades), de veículos bem mais complexos.
Quando foi apresentado para à imprensa, em 7 de janeiro de 1992, o novo Jeep Grand Cherokee estava destinado não somente a conquistar o mercado dos utilitários esportivos, mas também a torna-se o assunto principal das conversas, já que o presidente da Chrysler, Robert A. Lutz, dirigiu o primeiro veículo da fábrica Jefferson North até os degraus de granito, passando pelas janelas de vidro do Cobo Center, onde acontecia o Salão Internacional do Automóvel de Detroit. “Era justamente uma experiência infernal”, declarou Lutz às centenas de jornalistas presentes. “Mas deveríamos prever isso, porque o Grand Cherokee é um veículo infernal!”
Pouco tempo depois do lançamento, a Chrysler constatou que o Grand Cherokee havia alcançado realmente o sucesso previsto: recebeu o título de “Veículo do Ano”, da revista Motor Trend, o prêmio “4×4 do ano “, da revista Four Heeler e da revista Wheel & Off-road.
No entanto, como era imaginado, o Grand Cherokee atraiu um público diferente daquele de seus concorrentes.
Atingiu a uma parcela significativa de proprietários de veículos importados e se tornou preferência absoluta entre as mulheres. Um público particularmente importante que optava cada vez mais em veículos deste tipo.
Traçado o objetivo de reafirmar a posição do Grand Cherokee como referência no mercado dos utilitários esportivos compactos, para o ano-modelo 96 o Grand Cherokee foi praticamente remodelado em termos de motor, chassis, sistema de direção, sistemas elétricos e eletrônicos e design interior. As novidades mais evidentes foram feitas na cabina, com a criação de um painel de instrumentos completamente novo.
As teclas e os comandos estavam mais bem posicionados para o motorista e ao alcance de sua mão, enquanto que a ergonomia geral tinha sido melhorada, o veículo ficou ainda mais seguro, passando a ter dois airbags de serie (“seamless” do lado do passageiro), e regulagem de altura dos cintos da frente e de trás.
Os requintes do motor foram valorizados no motor 6 cilindros de 4 litros e no sistema Quadra-Trac. O motor recebeu novos pistões em alumínio, um bloco mais rígido e um comando de válvulas revisado.
O resultado final para o cliente foi um motor mais silencioso e com melhores respostas. O sistema Quadra-Trac melhorou para torna-se capaz de distribuir a potência entre a os eixos dianteiro e traseiro, conforme a demanda, de 0 a 100 %. Em condições normais, sobre pista seca, o sistema fornece 100% da potência ao eixo traseiro. Antes, a distribuição era de 50%.
A flexibilidade expandida melhorou a capacidade de rodagem sobre pista e aumentou a tração em off-road.
Inspirando o Cherokee – Jeep Wagoneer 1963
Jeep Cherokee – Geração
Cherokee de primeira geração (SJ)
Jeep Cherokee 1974
A primeira geração do Jeep Cherokee foi um Jeep Wagoneer de duas portas rebatizado. Ele apresentava uma nova estufa que se livrou do pilar C. Isso foi substituído por um pilar D mais amplo, além de uma janela lateral traseira longa fixa que poderia incluir uma seção flip-out. O Cherokee chegou como substituto do Jeepster Commando e deveria agradar aos pilotos mais jovens. No entanto, o Wagoneer originalmente baseado era um SUV familiar. O Jeep Cherokee ocupa um lugar muito importante na história dos estilos de carroceria, pois a primeira vez que alguém usou o termo “veículo utilitário esportivo” foi no folheto Cherokee de 1974. A primeira geração ganhou uma versão de quatro portas em 1977.
Cherokee de segunda geração (XJ)
Jeep Cherokee 1985
A segunda geração do Jeep Cherokee funcionou de 1984 a 2001 nos Estados Unidos. Neste ponto, ele mudou de um chassi de carroceria para um design monobloco que era leve por natureza. Esta é a versão do Cherokee que viria a criar o SUV moderno e levar a concorrentes de outras montadoras. A maioria dos especialistas em automóveis diz que este Cherokee de segunda geração não apenas levou à ascensão do SUV, mas também à maneira como o SUV substituiu a perua. Foi durante a segunda geração que a Jeep decidiu criar o modelo spin-off, o Grand Cherokee.
Cherokee de terceira geração (KJ)
2002 Jeep Grand Cherokee
Os anos de produção da terceira geração do Jeep Cherokee foram entre 2002 e 2007. Na verdade, era conhecido como Jeep Liberty durante esta geração para ajudar a separá-lo do Grand Cherokee.
Este Cherokee continuou a construção unibody. Foi também o primeiro Jeep com direção de pinhão e cremalheira. Além disso, foi o primeiro Jeep a utilizar os motores PowerTech que eram novos na época.
Estes incluíam o 4 cilindros de 2,4 litros de 150 cavalos de potência e o V6 de 3,7 litros de 210 cavalos de potência. Também foi um dos primeiros Jeeps com suspensão dianteira independente, com o Wagoneer já o tendo usado em 1963. Durante a maior parte desta geração, o Cherokee continuou sua reputação como o menor Jeep SUV de quatro portas, embora isso tenha mudado quando o Compass chegou em 2007.
Quarta Geração Cherokee (KK)
Jeep Grand Cherokee 2011
A quarta geração do Cherokee no mercado norte-americano ainda atendia pelo nome de Jeep Liberty. Durante esta geração, houve brevemente uma versão Dodge rebatizada, o Nitro, disponível.
Mas foi descontinuado graças às vendas lentas e ao desejo da marca de não ter veículos duplicados. Como o Compass e o Patriot agora ofereciam um SUV menor e mais eficiente, o Jeep Cherokee deixou de oferecer um motor de quatro cilindros, tornando o V6 o padrão e permitindo o reboque de 5.000 libras.
Atual Quinta Geração (KL)
2018 Jeep® Grand Cherokee
Agora em sua quinta geração, o Jeep Cherokee finalmente voltou à sua placa de identificação original na América do Norte para o ano modelo 2014.
Ele também cresceu de compacto para médio para que o Jeep Renegade pudesse deslizar para baixo do Compass, que já era menor que o Cherokee.
Fonte: drivezing.com/www.jeepportero.com/www.cars.com
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