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O Jaguar E-type redefiniu as expectativas das pessoas sobre o que poderia ser esperado de um carro esportivo relativamente acessível – manuseio de carro de corrida e um potencial de 150 mph.
Ele definiu corretamente uma geração e depois se tornou o carro clássico de fato.
Jaguar E-type: o carro esportivo que mudou o mundo.
O carro mais bonito do mundo, foi o Jaguar E-type.
O Jaguar E-Type foi revelado pela primeira vez em 15 de março de 1961 em Genebra.
Denominado principalmente por aerodinâmica Malcom Sayer, com uma contribuição significativa de Sir William Lyons, fundador da Jaguar, o carro causou sensação quando foi revelada em 1961.
O Jaguar E-Type foi introduzido pela primeira vez em 1961 para a aclamação mundial.
Foi um enorme sucesso para a Jaguar e alcançou o status instantâneo como um carro esporte altamente desejável que todos os entusiastas incluído na sua lista de “querer possuir”.
O coração do E-type era o motor XK de seis cilindros em linha DOHC, originalmente lançado no Jaguar XK120 em 1948. para se tornar o carro de produção em série mais rápido do mundo.
Seu potencial de desenvolvimento logo se tornou aparente e, a cada novo lançamento da Jaguar, ele se tornava um pouco mais poderoso: enquanto o XK120 se tornou o XK140 em 1954, e depois o XK150 de 1957, seu motor foi esticado para manter cada novo um pouco mais pesado. variação tão rápida quanto seu antecessor.
O Jaguar E-Type Série I com motor 4.2, de 1965.
Trata-se de um roadster que foi considerado uma referência na linha Jaguar, sendo chamado de um dos mais belos automóveis produzidos em todos os tempos.
Tanto é verdade que esse Jaguar E-Type é um dos três carros que fazem parte do acervo do Museu de Arte Moderna de Nova York.
Jaguar E-type
Desde o início de sua produção, em 1961, o Jaguar E-Type impressionava por sua bela estampa e eficiente conjunto mecânico.
Em 1964, a Jaguar apresentou uma nova versão do modelo, denominada Série I, que tinha o visual idêntico ao anterior, mas a diferença estava sob o capô: o motor 3.8 litros deu lugar a um poderoso 4.2, de 265 cv.
Com mais potência e torque, e uma transmissão manual de quatro velocidades, o E-Type 4.2 roadster oferecia uma equilibrada combinação de performance e beleza.
Jaguar E-type
O motor é um seis cilindros em linha de 4.235 cm³ de cilindrada e as suspensões independentes contam com barra de torção na frente e molas espirais na traseira.
Para segurar a fera, o sistema de freio adota disco nas quatro rodas.
Com a carroceria pintada em vermelho Carmen, o carro tem características interessantes, como detalhes em alumínio no interior e volante de madeira com três raios.
O esportivo britânico tem a frente longa (apropriada para acomodar o grande motor), com linhas aerodinâmicas e faróis ovais.
As laterais são lisas e arredondadas, formando belo conjunto com a traseira do carro.
Os pára-choques finos cromados e as rodas raiadas completam o visual do roadster.
A capota de couro pode ser recolhida, deixando o interior bem exposto. São apenas dois lugares, mas com espaço de sobra para o motorista e felizardo acompanhante.
O E-Type ainda é considerado por muitos como um dos maiores designs de carros de todos os tempos, com Enzo Ferrari o descrevendo como “o carro mais bonito do mundo”.
Jaguar E-type – História
Jaguar E-type
O icônico Jaguar E-Type tem uma longa história, com três séries do carro produzidas em um período de 15 anos.
O carro esportivo britânico foi considerado o “carro mais bonito do mundo” por ninguém menos que Enzo Ferrari e é frequentemente considerado um dos, se não o maior, carro esportivo de todos os tempos.
O carro foi exibido pela primeira vez à imprensa em 15 de março de 1961 com um nível inacreditável de emoção, dando origem a um verdadeiro ícone automotivo – mas quase não era para ser.
Tal era a demanda por testes de estrada da mídia britânica que o E-Type programado para Genebra ainda estava nas costas do Reino Unido na noite de 14 de março de 1961.
Assim, em um estilo bem dramático, o executivo da Jaguar Bob Berry dirigiu o carro da fábrica em Coventry até o Parc des Eaux-Vives em Genebra – chegando apenas 20 minutos antes do carro ser revelado ao mundo. Claro, 20 minutos depois, o pandemônio se seguiu.
O carro foi revolucionário em muitos aspectos, mas foi a carroceria elegante e icônica que o destacou do resto dos carros atualmente em produção.
Ele também apresentava faróis embutidos e um escapamento duplo centralizado, diferente de todos os outros modelos de produção da época.
Não foi apenas a aparência que impressionou muitos no Jaguar E-Type e o tornou um dos carros mais desejáveis em produção. O preço de lançamento do carro foi de cerca de £ 2.250, comparativamente avaliado em £ 38.000 em dinheiro de hoje, o que o tornou surpreendentemente mais acessível do que muitos outros carros esportivos. Ele também apresentava especificações muito mais modernas, como suspensão traseira independente e freios a disco completos que o colocaram à frente de seu tempo.
O motor de 3,8 litros produzia 265 cv e podia atingir uma velocidade máxima de 150 mph, o que o tornava o carro de produção mais rápido do mundo na época. Isso foi bom, já que a Jaguar já havia impresso folhetos afirmando que era capaz de atingir os 150 mph mágicos antes do carro entrar em produção.
O E-Type foi – e continua a ser – um dos carros mais desejáveis já feitos, com donos de celebridades incluindo alguns dos maiores nomes do mercado.
Diz-se que Frank Sinatra deu uma olhada no Jaguar em sua revelação em 1961 e disse: “Eu quero aquele carro e quero agora” – apenas o começo do caso de amor dos E-Types com as celebridades.
Outros proprietários famosos incluíam George Harrison, Roy Orbison, George Best, Tony Curtis e Peter Sellers, para citar alguns.
Jaguar E-type – Modelo
Quem se lembra de um anúncio da Pirelli em que um Jaguar E-Type salta sobre uma estrada e aterrissa, incólume, como se fosse um felino selvagem que usa suas garras (no caso, os largos pneus) para se estabilizar?
Pois bem, toda leveza e agilidade desse esportivo foram os segredos do seu sucesso.
No caso do exemplar conversível que você vê nas fotos, essas habilidades foram postas em xeque em provas de regularidade, das quais seu dono costumava participar em países da América Latina, principalmente na Argentina e no Brasil.
Vitorioso em algumas ocasiões, esse modelo, de 1970, sempre chamou a atenção por suas linhas elegantes.
Depois das disputas, agora repousa no show-room da Private Collections, loja especializada em clássicos e importados.
Todo original, veio da Inglaterra no início dos anos 1970, nunca passou por nenhum tipo de restauração e ainda está em plena forma.
A vocação esportiva desse emblemático Jaguar corre em suas veias desde que foi lançado, em março de 1961, no Salão de Genebra (Suíça).
Nasceu para brigar com Ferrari, Porsche e Lamborghini de plantão.
Nas lojas, tinha como aliado a boa relação custo-benefício e, nas pistas, um projeto inovador, que incluía uma estrutura leve e um motor poderoso, protegido por um imenso capô, que leva os para-lamas junto quando é aberto.
Tudo feito com perfeição, como nesse conversível marrom, um dos oito com seis cilindros que existem no Brasil.
Traseira é mais curta em relação à frente, mas segue as mesmas linhas arredondadas.
O interior tem acabamento sofisticado, com revestimento em couro e volante de madeira.
Já o motor seis cilindros em linha de 4.235 cm³ tem 265 cv de potência
Já começa pelo motor, com três carburadores Stromberg, cabeçote de alumínio, dois comandos de válvulas acionados por corrente e virabrequim de oito mancais.
Entre outros itens, são detalhes que geram 265 cavalos e 38,6 kgfm de torque, números que levam esse praticamente quarentão a 230 km/h e de 0 a 100 km/h em 7,2 segundos, desempenho de causar inveja a muito lançamento por aí.
Não é à toa que no interior desse esportivo inglês você se sente um legítimo piloto de competição dos áureos tempos do automobilismo.
O volante com aro de madeira e raios metálicos é uma herança dos lendários modelos de corrida, como o D-Type.
No centro do painel, com nada menos que dez botões e cinco instrumentos Smith, também remetem ao mundo das pistas, assim como a alavanca de câmbio com manopla de madeira (que fica quase na altura dos ombros) e os dois principais instrumentos, bem visíveis, facilitando o uso da visão periférica, útil para saber a hora certa para trocar de marcha sem precisar tirar a atenção do piloto.
No E-Type, há três limpadores de para-brisa para dar conta da grande área envidraçada com pouca inclinação.
Em ação, esse Jaguar ronca forte pelas duas saídas de escape, que chegam a ser até estreitas para um esportivo.
O ponto marcante é a força do motor 4.2, daí a embreagem pesada, feita para transmitir toda a disposição dos seis cilindros para as rodas traseiras.
Apesar do tamanho (4,5 metros de comprimento), basta acelerar que o carro responde rápido.
Jaguar E-type
O longo capô, rente à visão e com saídas de ar para ajudar na refrigeração do motor, também não deixa nenhuma dúvida de que você está ao volante de um puro-sangue.
Mas é bom ter cautela: os freios a disco nas quatro rodas não estão entre os pontos fortes do carro.
De qualquer forma, isso não tira todo o brio do E-Type, um feliz sucessor do lendário XK 120, o roadster responsável por boa parte da reputação que a marca inglesa tem até hoje, mesmo depois de ter sido vendida para a indiana Tata Motors.
Fonte: www.aronline.co.uk/noticias.vrum.com.br/carmagazine.uol.com.br/etypeuk.com/www.autoexpress.co.uk
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