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Em 1967 após a grande tríplice vitória nas 24 Horas de Daytona, com o modelo 330 P4 (vitória conhecida até hoje como “A parada” tal foi seu domínio), o Comendador resolveu celebrar esta conquista batizando seu novo superesportivo com uma alusão a prova, estava prestes a nascer a 365 Daytona, que vinha para substuir a 275 GTB/4!
Entretanto, suas intenções “vazaram” na imprensa, e como era um costumaz teimoso, cancelou a homenagem e lançou o carro com o tradicional nome técnico, portanto, seu nome seria 365 GTB/4, mas mesmo assim, esta lindíssima Ferrari sempre foi conhecida como a Ferrari 365 GTB/4 Daytona!
Seu capô alongado e design agressivo projetado por Fioravanti (Pininfarina), tornam este modelo um dos mais admirados da história da empresa, e foi lançado para competir com a grande vedete da época, o Lambo, em 60º, com 365 cc por cilindro (por isto 365…), com dupla carburação, 352 HP a 7500 rpm, câmbioborghini Miura.
A Daytona possuia um motor V12 de 4,4L, projetado por Colom manual de 6 marchas e com as 4 rodas com suspensão independentes, atingindo 280 Km/h.
Até 1973, quando teve sua produção encerrada, haviam sido feitos 1284 unidades da Daytona modelo Berlinetta.
Ferrari 365 GTB4 “Daytona”
Em 1971 foi lançado o modelo Spyder, que obteve sucesso imediato!
O modelo foi “convertido” por Scaglietti e foram produzidos 122 unidades da 365 GTS/4 até 1973.
A Revista Sports Car International elegeu a Daytona como um dos melhores carros dos anos 70 e, a Revista Motor Trend Classic a considerou o 2º melhor modelo de todos os tempos da Ferrari.
A Ferrari 365 GTB4
Ferrari 365 GTB4 “Daytona”
O Ferrari 365 GTB4, modelo também conhecido por «Daytona» pela sua tripla vitória, lado a lado, nas 24 Horas de Daytona em 1967, celebrou 40 anos.
Apesar de atrasada, pois o referido triunfo aconteceu em Junho de 1967, a Ferrari não quis deixar de assinalar a data, estando à espera de um acontecimento à altura o segundo Mugello Historic Festival.
Foram vinte os 365 GTB4 Daytona a percorrer o circuito.
Recorde-se que o Ferrari GTB4 era propulsionado por um V12 capaz de debitar 352 cv de potência.
Foi o último Ferrari com motor à frente até à década de 90 quando essa disposição foi novamente recuperada.
365 GTB/4 Daytona
Ferrari 365 GTB/4 Daytona
Baseada no modelo Daytona, Ferrari GTC/4 foi produzida no início da década de 70 e fez sucesso nos Estados Unidos.
Esportivo oferecia alto desempenho e muito conforto.
Quando a Ferrari apresentou o modelo 365 GTB/4 Daytona, em 1968, não imaginou que o esportivo faria tanto sucesso fora da Europa.
E foi exatamente o que aconteceu.
Mas, para conquistar os consumidores americanos, acostumados a carros grandes e confortáveis, a fábrica de Maranello sabia que seria preciso fazer algumas modificações.
Dessa forma, nasceu a Ferrari 365 GTC/4, da qual foram produzidas apenas 500 unidades, entre 1971 e 1972.
Uma delas pertence a um colecionador de antigos, de Belo Horizonte, e mantém toda a sua originalidade.
O cupê esportivo, de formas aerodinâmicas, usa o mesmo chassi da Ferrari Daytona, mas tem algumas diferenças em suas linhas.
Desenhada pelo conceituado estúdio italiano Pininfarina, a 365 GTC/4 foi a sucessora dos modelos 330 GTC e 365 GTC. Comparada com a Daytona, a GTC/4 tem os mesmos faróis escamoteáveis, com o capô de linhas mais curvas.
A grade dianteira tem faróis de neblina e lanternas de seta embutidas, e traz, no centro, o cavalinho rampante, símbolo da marca. A grade é contornada por uma larga moldura de borracha, exigência da legislação de trânsito dos Estados Unidos, já que o modelo não tinha para-choque.
A Ferrari teve ainda que instalar luzes de posição laterais – amarelas na frente e vermelhas na traseira -, para atender as normas de trânsito americanas.
Ferrari 365 GTC/4 – Modelo
Ferrari 365 GTB/4 “Daytona”
A Ferrari 365 GTC/4 tem a traseira mais baixa, em relação à Daytona, e conta com lanternas triplas redondas e saídas duplas de escapamento.
Outra diferença entre os dois modelos: a GTC/4 tem a distância entre-eixos 10 cm maior, o que resultou em aumento no espaço interno.
A fábrica classificou o modelo como um cupê de quatro lugares, mas o banco traseiro leva, no máximo, duas crianças bem pequenas.
Já o porta-malas é bem razoável, para um esportivo.
Constata-se que a 365 GTC/4 é um modelo mais sofisticado, devido a seu acabamento interno. O painel é revestido em camurça, e os confortáveis bancos, em couro azul.
O console é alto e nele estão todos os comandos, bem ao alcance do motorista, inclusive os do ar-condicionado. O volante tem aro fino e três raios.
No painel, ficam os mostradores de temperatura e pressão do óleo, amperímetro, temperatura da água, combustível e o velocímetro.
Ferrari 365 GTC/4 – Motor
Quando se abre o capô desse cupê esportivo, o impacto é grande. O belo motor V12, de 4.390 cm³ de cilindrada, com os carburadores horizontais aparentes, impressiona.
Ele gera 340 cv de potência, 12 cv a menos que a Daytona, mas não fica devendo nada. Veículos acelerou o belo automóvel na pista do Mega Space, em Santa Luzia, e a sensação foi das melhores.
Com embreagem e direção hidráulicas, o modelo é mais confortável para se dirigir, mas mantém a esportividade. Faz curvas em alta velocidade com segurança, e o ronco do motor lembra o de muitos carros de competição.
As rodas raiadas, com os largos pneus 215/70 R15, eram opcionais para o modelo na época.
O câmbio de cinco marchas é instalado junto ao motor, na dianteira, e proporciona trocas macias e precisas, para um esportivo.
A Ferrari 365 GTC/4 chama a atenção pelos detalhes e tem valor, por ter sido produzida em pequena escala.
Ferrari 365 GTB/4 Daytona – História do modelo
Ferrari 365 GTB/4 Daytona
Embora os concorrentes já tenham começado a colocar o motor na frente do eixo traseiro, Enzo manteve-se fiel ao conceito clássico – motor dianteiro, tração traseira.
Daytona recebeu o nome da famosa corrida em que a Ferrari venceu três vezes.
A Ferrari 365 GTB/4 Daytona foi a reencarnação perfeita do carro com o motor dianteiro e tração traseira. Chegou ao ponto em que a noção de um carro esportivo não cumpre mais seu propósito.
O transporte de passageiros ao construir este carro não era o que os engenheiros tinham que lidar. É verdade que esta Ferrari recebeu o nome da famosa pista de corrida na América, onde a Ferrari venceu três vezes.
É uma famosa corrida de 24 horas de Daytona. Assim, Daytona deveria ser, por assim dizer, um verdadeiro carro de corrida bruto, repleto da sedutora carroceria da Pininfarina. A frente do carro, um capô comprido, se estendia quase pela metade do carro. É complementado por uma pequena cabine e um porta-malas ainda menor. A caixa de câmbio, volante, embreagem e freios exigiam o braço e a perna do homem certo para dar a Daytona o melhor.
Na era Daytona, um sistema de assistência ao estacionamento se encaixaria de maneira bastante sólida.
Não houve chance para o piloto ver onde termina sua dianteira devido ao comprimento e por causa do nariz abaixado.
Acho que é por isso que a Ferrari instalou pequenos spoilers decentes para que os pilotos pelo menos não danifiquem a pintura do carro. Estamos brincando, eles estão aqui por causa do estilo, mas como uma espécie de sistema “parktronic”, eles são mais que bem-vindos.
Afinal, a Ferrari é feita para dirigir, bem rápido, e o estacionamento amplo é sempre reservado para carros com cavalo de hélice, de qualquer forma. O passeio rápido é apoiado por um potente motor V12 de 4,4 litros posicionado longitudinalmente que, a 7.500 rpm, desenvolve 352 cavalos de potência.
Seis carburadores Weber duplos trabalharam a mistura e duas árvores de cames na cabeça do motor cuidaram da respiração ideal.
A transmissão, uma Ferrari padrão com uma “haste” alongada e uma bola brilhante no topo, tinha cinco marchas. Os 352 cavalos do Daytona permitiam 280 km/h de velocidade máxima e 6,8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.
Na era Daytona, um sistema de assistência ao estacionamento se encaixaria de maneira bastante sólida.
Não houve chance para o piloto ver onde termina sua dianteira devido ao comprimento e por causa do nariz abaixado.
Acho que é por isso que a Ferrari instalou pequenos spoilers decentes para que os pilotos pelo menos não danifiquem a pintura do carro. Estamos brincando, eles estão aqui por causa do estilo, mas como uma espécie de sistema “parktronic”, eles são mais que bem-vindos.
Afinal, a Ferrari é feita para dirigir, bem rápido, e o estacionamento amplo é sempre reservado para carros com cavalo de hélice, de qualquer forma. O passeio rápido é apoiado por um potente motor V12 de 4,4 litros posicionado longitudinalmente que, a 7.500 rpm, desenvolve 352 cavalos de potência.
Seis carburadores Weber duplos trabalharam a mistura e duas árvores de cames na cabeça do motor cuidaram da respiração ideal.
A transmissão, uma Ferrari padrão com uma “haste” alongada e uma bola brilhante no topo, tinha cinco marchas. Os 352 cavalos do Daytona permitiam 280 km/h de velocidade máxima e 6,8 segundos para acelerar de 0 a 100 km/h.
Quando foi lançado, em 1968 em Paris, ficou claro que estava atacando o Miura da Lamborghini e o Mangust da DeTomas. Embora já usassem um motor localizado centralmente, a Ferrari permaneceu fiel à construção clássica com Dayton, como fez Maserati com Ghibli e Aston Martin (só que não italiano).
O desempenho ficou do lado de Daytona – 280 km/h contra 273 km/h de Miura, 257 km/h de Ghibli, 242 km/h de Manguste e 238 km/h de Aston.
É claro que os italianos eram inatingíveis na classe de supercarros daqueles anos. O papel de Aston era mais uma questão de imagem do que um verdadeiro prazer esportivo bruto.
O primeiro protótipo Daytone tinha um farol redondo clássico de cada lado, mas esse design deu lugar a um novo com dois faróis duplos alojados sob uma tampa de plástico transparente. Modelos posteriores, a partir de 1971, também foram um sucesso tecnológico e de design, já que a Ferrari introduziu luzes retráteis pela primeira vez.
Tal solução foi continuada com outros modelos, e a última Ferrari com faróis lendários foi o modelo F355 introduzido em 1994. Em 1969, o Daytona Spider com teto de lona retrátil foi introduzido, e apenas 124 cópias da versão “open top” chegaram da fábrica de Maranello. Uma das Ferraris mais amadas da América também é uma das mais vendidas da história da Ferrari.
A atratividade e o desempenho do potente motor V12 não podem ser contestados.
Ficha Técnica:
Motor: 4.4, 12 cilindros em V, 24 válvulas (2 por cilindro), seis carburadores, gasolina
Cilindrada: 4.390 cm³
Potência: 352 cv a 7.500 rpm
Potência Específica: 80 cv/litro
Torque: 43,9 kgfm a 5.500 rpm
Comprimento: 4.343 mm
Peso: 1.197 kg
Largura: 1.727 mm
Altura: 1.156 mm
Tração: Traseira
Freios: Discos ventilados nas quatro rodas
Câmbio: Manual de 5 marchas
Velocidade Máxima: 278 km/h
Aceleração: 5,9 segundos
Fonte: troisdiecast.spaces.live.com/br.geocities.com/noticias.vrum.com.br/mlfree.com
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