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Lançada em 1995, a picape média S10 sofreu sua maior reestilização em 2001.
Ao invés de adotar o visual da S10 norte-americana (com quatro faróis retangulares e grade cromada, similar a Silverado), a GM do Brasil optou por uma criação de seu centro de estilo, com conjunto óptico quadrado, grade incorporada ao capô e linhas vincadas formando os para-lamas.
Disponível nas configurações cabine simples e dupla, com motores 2,4 4 cilindros a gasolina e turbodiesel, tração traseira ou integral, e acabamentos básico, DLX e Executive, este último caracterizado pelas faixas, grade e rodas com detalhes dourados, acabamento interno com plástico imitando madeira e mais itens de conforto.
Chevrolet S10 – Evolução
1995
Ousada: o adjetivo cabe bem para descrever a mais recente incursão da General Motors no mercado automobilístico nacional. Afinal, a S10 chega para disputar um segmento – o das picapes médias – no qual a concorrência se compunha somente de veículos importados. A partir de agora, porém, 3.000 unidades mensais da S10 (tanto da versão básica quanto da top, a De Luxe) vão engordar a oferta.
Derivada do modelo norte-americano, a irmã brasileira passou por modificações estéticas e mecânicas, em um trabalho que consumiu dois anos e US$ 200 milhões. O resultado é um veículo bem-resolvido visualmente, com espaço adequado para ocupantes e carga, mas que deixa um pouco a desejar em desempenho. Isso porque seu motor 2.2 (uma adaptação do propulsor do Omega) não produz torque suficiente para empurrar os 1.560 kg do carro com desenvoltura. Mesmo assim, a versão
A poucas semanas do lançamento da picape S10, a General Motors não sabia informar quanto ela custaria.
Um executivo revelou, porém, a estratégia da montadora em relação ao seu novo produto: “Ainda não tenho o preço exato. Mas será 20% menor que o da concorrente”. Entenda-se, no caso, Ford Ranger.
Juntando-se a esse dado o fato de que, desde o inicio do projeto, em março de 1993, a empresa já investiu US$ 200 milhões na S10, só se pode concluir que ela não está aí para brincadeiras.
Na verdade, sua chegada vem despertar um nicho de mercado adormecido: o das picapes médias. Maiores e mais robustas que as derivadas de carros (Fiat Fiorino Pick-Up LX, Volkswagen Saveiro, Ford Pampa e Chevrolet Chevy DL) e menores que as parrudas Chrysler Ram e Chevrolet D20, elas se adequam tanto à vida na cidade quanto no campo.
O novo modelo Chevrolet vem se juntar a um grupo que inclui, além da Ranger, Mitsubishi L200, Peugeot GRD e Nissan King Cab. É, no entanto, a primeira incursão nacional no segmento.
E tem atributos para enfrentar a concorrência de igual para igual, pois consegue, de fato, aliar o melhor de dois mundos: versatilidade e conforto. Principalmente a versão De Luxe – a top da nova linha -, avaliada por QUATRO RODAS nas pistas de teste, na cidade e na lama.
PASSAPORTE BRASILEIRO
A S10 pouco lembra a homônima picape norte-americana que lhe deu origem. Foi retrabalhada tanto mecânica quanto visualmente para corresponder ao gosto brasileiro e racionalizar sua produção. Seu motor 2.2 a gasolina derivado do novo propulsor Powertech do Omega, tem 2198 cm3, 4 cilindros com 2 válvulas simples no cabeçote (OHC).
Recebeu um recurso inédito entre as picapes nacionais: injeção eletrônica single-point. Com esse conjunto, produz 106 cv de potência e torque máximo de 19,2 kgfm a 2.800 rpm.
O câmbio mecânico Clark 1905-A, de cinco marchas, tem relações de marchas curtas e quinta overdrive, para melhorar a economia de combustível. Já a relação de diferencial, reduzida (4,78:1), reforça o desempenho em condições de carga. O conjunto mecânico, portanto, privilegia o torque em detrimento da velocidade final. Nada mais natural em se tratando de um veículo que pode transportar até 750 kg em uma caçamba que acomoda 1.127 litros de carga.
Por esses motivos, a S10, vazia, não passou de 157,4 km/h de velocidade máxima – e em quarta marcha, uma vez que, em quinta, estacionou em modestos 150,7 km/h. Na aceleração de 0 a 100 km/h, marcou bons 15s48. A título de comparação, o sport-utility Mitsubishi Pajero GLZ V6, avaliado por QUATRO RODAS na edição de janeiro de 1994, cravou 15s46 na mesma prova e ficou com 156,6 km/h de máxima.
E isso com seu motor de 3 litros, a gasolina, que produz 151 cv de potência.
Na retomada de 40 a 100 km/h, a S10 não se saiu bem: demorou 36s00. Tal número se explica pelo fato de que se realiza o teste em quinta marcha, muito longa para o peso do carro (1.560 kg), a potência de seu motor e o diâmetro dos pneus (225/75 R 15 SR) que, maiores que os de automóveis de passeio, alongam ainda mais a marcha.
Esses mesmos pneus, em contrapartida, auxiliaram a frenagem da picape vazia. Com ABS nas rodas de trás – equipamento comum em veículos comerciais de tração traseira, caso deste Chevrolet -, vindo a 80 km/h, percorreu 30,0 m até parar por completo. Um bom número, apesar de a S10 embicar, levantando a parte posterior. Mesmo assim, em nenhum momento o sistema de freios transmitiu insegurança ou provocou desvios na trajetória do veículo.
IMPONDO RESPEITO
Deixando as pitas de testes para trás e rodando normalmente com o carro, entretanto, o que sobressai é a excelente dirigibilidade no asfalto e na terra. A suspensão, concebida para evitar sacolejos exagerados, possui eixo rígido com molas semi-elípticas de dois estágios na traseira. O primeiro estágio atua quando a picape acomoda até 240 kg; o segundo passa a funcionar automaticamente quando o peso carregado supera essa marca. O sistema não proporciona o conforto de um automóvel de passeio, mas se mostra adequado para uma picape.
Em pista seca, a S10 fez curvas com firmeza, a despeito de uma tendência (de fácil correção) de sair de traseira. Não é para menos que, na prova de aderência lateral, obteve 0,87 g, um ótimo número para um veículo de seu perfil, no qual a caçamba vazia deixa a traseira muito leve, interferindo na condução. Em pisos molhados, porém, controlar o carro nas curvas ficou bem mais difícil.
A Chevrolet revelou surpreendente agilidade no trânsito urbano. A direção hidráulica, macia na medida certa, favorece as manobras, embora a pouca capacidade de esterço dificulte malabarismos em pequenos espaços.
Sem contar que, pelo tamanho, a S10 impõe respeito – e isso faz a diferença na hora de “driblar” motoristas mal-educados.
Apesar de estranhar, no início, a comprida alavanca de câmbio instalada no assoalho, não há a menor dificuldade em engatar as marchas ou mesmo efetuar trocas mais rápidas. Basta pousar, por um instante, na posição neutra antes de cambiar. A transmissão conta, ademais, com um dispositivo que impede o engate inadvertido da ré quando se reduz da quinta para a quarta marcha.
Outro detalhe que facilita o manuseio do câmbio é a embreagem de acionamento hidráulico, que diminui o esforço empregado para utilizá-la. Reduz tanto, aliás, que mais se parece com um carro de passeio.
VELOCIDADE EM RÉ
Em outros aspectos, o condutor também chega a se esquecer de que está ao volante de uma picape. O design do painel é moderno e traz velocímetro (que marca, inclusive, a velocidade em ré), hodômetro parcial e total, conta-giros, voltímetro, manômetro de óleo do motor, termômetro do líquido de arrefecimento e marcador de combustível – que trava na posição na qual se encontra quando o motor é desligado -, todos de fácil leitura.
Os comandos elétricos dos retrovisores externos, vidros e das travas localizam-se na porta.
A criticar, somente a colocação dos botões do ar-condicionado, opcional na versão top: o motorista precisa se inclinar para acioná-los.
Embora acomode, com conforto, três pessoas (algo previsto no projeto, já que o carro traz três cintos de segurança), o banco inteiriço pode acabar interferindo no conforto dos ocupantes. Afinal, o ajuste de distância dos pedais prejudica passageiros de estaturas muito diferenciadas da do motorista. Para ele, a única compensação está nas cinco regulagens de altura do volante.
Os enormes retrovisores permitem enxergar até a extremidade da caçamba.
A única falha está no espelho interno: como embute luzes de leitura, foi fixado ao teto por uma haste rígida em vez de ficar colado ao para-brisas. Se, no caso de uma colisão, um ocupante for jogado para a frente, pode se chocar com o espelho e machucar a cabeça.
Mas isso não deve ocorrer: um alarme sonoro avisa quando o motorista dá a partida sem afivelar o cinto de segurança.
Trata-se de um começo seguro. Afinal, mal lançou o primogênito, a GM já trata de ampliar a família S10. Ainda em 1995, terá opção de motor 2.5 a diesel – desenvolvimento conjunto com a Maxion, usando tecnologia da inglesa Rover. E, até julho de 1996, a S10 cabine dupla deve chegar. Sinal de que a empresa aposta no novo segmento.
Chevrolet S10 – Picape
Chevrolet S10 1995
A picape Chevrolet de porte médio S10 – campeoníssima de vendas no mercado brasileiro há 12 anos consecutivos, e o utilitário esportivo Blazer, também de porte médio, recebem como grande novidade, a partir do mês de janeiro de 2007, o novíssimo motor 2,4 Flexpower, de oito válvulas (duas por cilindro), com injeção MPFI sequencial. O grande destaque do motor 2,4 Flexpower é a potência, que teve um avanço expressivo em relação ao motor convencional a gasolina, que vinha sendo utilizado até então e tinha 128 cavalos. Agora, o novo motor, quando propulsionado a álcool, gera uma potência de impressionantes 147 cavalos e, quando utiliza a gasolina, alcança 141 cavalos de potência.
Lançada em 1995, a S10 escreve uma história de sucesso como um dos maiores “cases” na indústria automobilística brasileira. O modelo Chevrolet inaugurou o segmento das picapes médias no país, que teve uma expansão expressiva, e o liderou de forma absoluta nos últimos 12 anos, consecutivamente, incluindo o ano de 2006. Neste período de 1995 a 2006, a S10 já acumulou no país uma venda de quase 300 mil unidades, enquanto a Blazer, por sua vez, aproxima-se das 100 mil unidades. Hoje, quase metade da frota circulante de picapes médias no país é constituída do modelo S10, e cerca de 40% dos utilitários esportivos é do modelo Blazer.
“A S10, sem dúvida alguma, é um caso de grande sucesso no mercado brasileiro, pois oferece robustez e muito conforto aos seus usuários, atendendo em cheio o gosto do consumidor brasileiro”, destaca Ray Young, presidente da General Motors do Brasil e Mercosul.
José Carlos Pinheiro Neto, vice-presidente da GM do Brasil, assegura que a chegada do motor “Flexpower” à picape S10 e ao utilitário esportivo Blazer é realmente um marco para a empresa, pois, agora, toda a linha de modelos produzidos no país conta com a tecnologia “flex fuel”, a exemplo do Celta, Classic, Prisma, Corsa, Astra, Vectra, Meriva, Zafira e picape Montana. “A GM, agora, tem orgulho de oferecer esta tecnologia em 100% de seus veículos produzidos aqui no Brasil”, acrescenta ele.
Marcos Munhoz, diretor geral de Vendas e Marketing, tem convicção de que o lançamento da S10 e Blazer com motor Flexpower permitirá a manutenção da liderança da picape média e um crescimento nas vendas do utilitário esportivo.
Chevrolet S10 1995
A linha S10/Blazer terá as versões Colina e Advantage, esta considerada um dos modelos que oferece aos consumidores a melhor relação custo-benefício do mercado brasileiro em seus segmentos.
Já a versão Colina será vendida exclusivamente para frotistas em geral, incluindo empresas, entidades e governos municipais, estaduais e federais.
A Colina estará disponível na cabine simples enquanto a Advantage na cabine dupla.
A Blazer, igualmente, terá a Colina para frotista e a Advantage para o mercado em geral. As versões a diesel, tanto da Blazer quanto da S10, nço tiveram mudanças nas suas configurações.
Chevrolet S10 – Mercado expressivo
Desde a criação efetiva do segmento das picapes médias no Brasil, em 1995 com o lançamento da S10, a primeira picape média produzida no país, tem ocorrido nos últimos anos uma oscilação no mercado nacional, que varia de pouco mais de 40 mil unidades a 60 mil unidades anuais.
A participação deste segmento na indústria total também tem oscilado na mesma proporção, variando de pouco mais de 2% das vendas totais a até 4%.
Graças às reestilizações de design feitas no modelo e as permanentes atualizações tecnológicas, a exemplo do motor diesel eletrônico e nova suspensão, e agora o motor “Flexpower”, a S10 continua agradando bastante o consumidor graças à sua aparência robusta, segurança e também a melhor relação custo-benefício do mercado, além da maior rede de assistência técnica do Brasil. Trata-se, a rigor, de um modelo confiável, que tem tradição, qualidade e excelente valor de revenda.
Com o lançamento do motor “Flexpower” na S10, a GM objetiva também obter um equilíbrio maior nas vendas da S10 no “mix” de modelos com motores a diesel e a gasolina. Para se ter uma idéia, em 2004, de todas as picapes S10 vendidas no país, 90% eram com motores a diesel. Em 2005, a participação dos modelos a gasolina já evoluíram de 10% para 25%.
Em 2006, o mix já é de 60% (diesel) e 40% a gasolina.
Com a chegada do motor com a tecnologia “flex fuel”, a expectativa da área de marketing da GM é de que o mix de vendas em 2007 fique em torno de 55% para os modelos com motor a diesel e, 45% com os motores flex.
No que diz respeito às cabines, atualmente, de todas as S10 vendidas, 89% sço de cabine dupla e 11% de cabine simples. Esse mix, mesmo com a chegada do motor flex fuel nço deve sofrer alteração.
A picape S10 e a Blazer com motores com a tecnologia “flex fuel” terço a disponibilidade apenas da tração 4×2, enquanto a tração 4×4 é exclusiva dos modelos equipados com motores a diesel.
O perfil atual do comprador da S10 é constituído em 80% de público masculino, com idade predominante na faixa de 35 a 40 anos. A utilização da picape tem uma aplicação de 80% na cidade e 20% no campo.
Novo motor Flexpower, mais potência, desempenho e economia
O novo motor “Flexpower” de 2,4 litros de capacidade volumétrica, para aplicação nas picapes S10 e utilitário esportivo Blazer, foi totalmente desenvolvido pela GM Powertrain.
Segundo Adhemar Nicolini, o diretor geral da empresa no Brasil e na Divisço LAAM (que engloba as regiões da América Latina, África e Oriente Médio), “este desenvolvimento demonstra a capacitação de nossos engenheiros e o inquestionável domínio que hoje temos no que diz respeito à tecnologia “flex fuel” em um âmbito mundial”.
Nicolini acrescenta que o sistema Flexpower é utilizado pela primeira vez no país em uma picape de porte médio. Neste segmento a S10, portanto, é a pioneira a usar o “flex fuel”.
Dentre os ganhos significativos oferecidos pelo novo motor, segundo Nicolini, destacam-se o maior desempenho e também o menor consumo.
O novo motor “Flexpower” da S10 conta com um novo coletor de admissão feito em plástico, com o objetivo de otimizar o fluxo de ar para a mistura na câmara de combustível.
Ele também teve o desenvolvimento de uma galeria específica de injeção de combustível para a partida a frio “Cold Start Rail”.
Este coletor tem menor peso e propicia melhor desempenho do motor como um todo. Também, graças à melhor distribuição de gasolina, propicia partidas mais rápidas quando em temperaturas abaixo de 18 graus centígrados.
Como grande diferencial do novo motor, a taxa de compresso foi aumentada de 9,6:1 para 11,5:1, com um ganho de 20%. Para se ter uma ideia do ganho em potência, o motor anterior, exclusivo a gasolina, gerava uma potência de 128 cavalos. No novo motor, quando o cliente utilizar a gasolina como combustível, a potência chega a 141 cavalos, ou seja, um ganho de 10%. Já o mesmo motor quando utiliza o álcool, tem um ganho de 15% na potência, que chega a 147 cavalos.
Tanto com gasolina quanto com álcool, a potência máxima se dá a 5.200 rotações por minuto. O torque máximo kgfm (quilograma força metro) é de 21,9 para gasolina e álcool.
Na verso a gasolina este torque se dá na faixa de 2.400 a 3.200 rpm; na versço álcool, este torque se dá na faixa de 2.400 a 4.400 rpm.
Esta característica de torque máximo constante numa faixa ampla de rotação confere ao veículo excelente dirigibilidade, reduz a necessidade da troca constante de marchas, propiciando ao usuário maior conforto ao dirigir.
No que diz respeito ao desempenho, a exemplo da picape com motor a gasolina, a S10 com a tecnologia do motor “flex fuel” tem uma velocidade máxima limitada eletronicamente a 150 quilômetros horários para o uso do álcool e da gasolina. Na caso da picape cabine dupla a aceleração evoluiu e, quando se utiliza o álcool, ela vai de 0 a 100 km/h em 11s5, enquanto com a gasolina, em 12s8.
Já no caso da cabine simples a aceleração de 0 a 100 km/h chega a 11s1 com o álcool, enquanto com a gasolina, em 12s2.
Quanto ao consumo, a S10 cabine dupla, conforme medições feitas em condições otimizadas e de acordo com a norma NBR 7024, é de 9,2 km/litro, na cidade, no uso da gasolina, de 11,8 km/l, na estrada, e de 10,4, na média combinada cidade/estrada.
Já com o álcool os números sço os seguintes: 6,3 km/l (cidade), 8,2 km/l (estrada) e 7,2 (média combinada).
A Blazer Advantage Flex também tem potências de 147 cavalos quando o motor utiliza o álcool e 141 cavalos (gasolina). Seu consumo é de 8,7 km/l na cidade, 11,2 na estrada e 9,8 de média combinada, quando se utiliza a gasolina. Com o álcool, os consumos são de 6,0 km/l (cidade), 7,8 (estrada) e 6,8 média combinada. A velocidade máxima é igual à da S10, ou seja, de 150 km/h, limitada eletronicamente, tanto com o uso do álcool quanto da gasolina. A aceleração de 0 a 100 km/h é de 12s8 (gasolina) e 11s9 (álcool).
Chevrolet S10 – Evolução do motor
Chevrolet S10
O novo motor conta com uma nova ECM – Bosch Motronic ME 7.9.9, de última geração, baseado em torque e com controle de injeção de combustível sequencial, proporcionando melhor dirigibilidade e desempenho.
Além disso, uma nova calibração foi desenvolvida, otimizada para melhor consumo e níveis de emissões. O conversor catalítico está situado agora próximo do coletor de escapamento, diminuindo o tempo de aquecimento do catalisador.
O novo motor conta também com o sistema “Drive by Wire”, um conjunto formado pela válvula de aceleração com motor de passo eletrônico e o pedal de acelerador eletrônico, que propicia redução do consumo de combustível, melhor conforto na condução do veículo, acelerações mais homogêneas e respostas mais precisas.
Para o desenvolvimento e validação do novo motor, a GM Powertrain o submeteu a mais de 7.700 horas de testes em dinamômetros, buscando com isso garantir a qualidade e durabilidade mesmo sob rigorosas condições de utilização. Já os veículos correspondentes foram submetidos a testes de 630 mil quilômetros de rodagem, tanto nas pistas do Campo de Provas da Cruz Alta (CPCA) da GM, em Indaiatuba (SP) e também em ruas e estradas brasileiras.
Nos dois modelos o tanque de combustível recebeu um novo filtro com maior área de captação e melhor filtragem, além de material resistente ao álcool.
Anteriormente apenas nas versões equipadas com motores movidos a diesel, o sistema “Trac-Lock”, de controle anti-deslizante das rodas traseiras, agora está disponível também na S10 Flexpower Advantage Cabine Dupla (grupo II de opções). Esse sistema de tração positiva, possibilita ao veículo melhor aderência, em especial nos terrenos irregulares, pelo fato de otimizar a capacidade de tração nas rodas traseiras do veículo, com conseqüente melhoria na dirigibilidade em curvas, pavimentos irregulares e condições de solo com baixo atrito.
A rigor, o sistema é composto por um diferencial que possibilita a transferência de força motora entre as rodas traseiras do veículo. Basicamente, este diferencial identifica a condição de perda de tração de uma das rodas e, automaticamente, transfere o torque para a roda com maior aderência.
Chevrolet S10 – História de sucesso
Lançada no Brasil em 1995, inicialmente na verso de cabine simples com motor a gasolina de 2.2 litros, a S10 fez enorme sucesso junto ao público, rapidamente tornando-se uma das mais vendidas no país e ganhando inúmeros títulos de picape do ano, conferidos pela imprensa especializada. O mais recente foi o título de “Eleito do Ano”, da Revista Quatro Rodas, título atribuído pelos leitores daquela publicação.
Já no seu ano de estreia e de consolidação do segmento das picapes médias no país, a S10 contabilizou vendas de 24.229 unidades, de um total de 41.572 unidades de todo o segmento, incluindo as picapes importadas. Já nesse primeiro ano de mercado a S10 teve participação de 58,3% entre as picapes compactas.
Ainda como modelo integrante da família S10, a GM também lançou a Blazer, montada sobre a plataforma da picape, igualmente um sucesso de vendas no país. Depois do lançamento em março de 1995, da S10 cabine simples Standard e DeLuxe, com motor a gasolina 2.2, a família ganhou, em novembro do mesmo ano, a verso a diesel.
Foi produzida também, a partir de março de 1996, a cabine estendida com motor 2.2 a gasolina, na verso única DeLuxe. A cabine estendida também ganhou o motor a gasolina 4.3 litros V6, com 180 cavalos de potência. A cabine dupla da S10 foi lançada em maio de 1999, na versço Executive com tração 4×2.
Além de ser a picape mais vendida do mercado brasileiro, a S10 também já contabiliza cinco vitórias na tradicional prova do Rally dos Sertões, três das quais como campeã geral.
GM Powertrain, tecnologia e marcas expressivas
A GM Powertrain, cujas operações com a primeira fábrica de motores em Sço José dos Campos começaram em 1958, alcançou em setembro de 2006 um recorde histórico com a produção de 16 milhões de unidades “powertrain”, ou seja, os motores e as transmissões. Destes números, cerca de 12 milhões foram de motores e 4 milhões de transmissões, todos produzidos na unidade de Sço José dos Campos.
“Este resultado foi excepcional”, destaca Adhemar Nicolini, ao lembrar que o motor histórico número 16 milhões foi um integrante da “Família I”, que engloba os motores 1.0, 1.4, 1.6 e 1.8 litro, atualmente utilizados nos modelos Chevrolet Celta, Classic, Corsa, picape Montana e monovolume Meriva, além do Prisma.
Além dos motores da “Família I”, a GM Powertrain também produz os propulsores da “Família II”, ou seja, com 2.0 e 2.4 litros de capacidade volumétrica e que equipam os modelos Astra, Vectra, picape S10, utilitário esportivo Blazer e monovolume Zafira.
A GM Powertrain produz, ainda, motores completos destinados à exportação para países de várias regiões do mundo e componentes de motores para Coréia, Austrália, China e Argentina.
Os motores lá produzidos também são fornecidos para outras montadoras.
O ritmo de produção da GM Powertrain é forte, com cerca de 145 transmissões e 170 motores, em média, por hora. No total sço cerca de 5.000 unidades powertrain por dia ou 110 mil por mês. Por ano, a produção supera os 1,2 milhço de unidades powertrain.
Sço dois turnos de trabalho, mas algumas áreas atuam em três turnos, como os motores “Família I” e “transmissões”.
Chevrolet S10 – Trajetória de sucesso
A evolução da GM Powertrain em Sço José dos Campos, na Região do Vale do Paraíba, inclui após a sua inauguração em 1958, o surgimento, um ano depois, das fundições de ferro e da fábrica de motores Chevrolet 261 polegadas cúbicas (4.3 litros de capacidade volumétrica).
Dez anos depois começaria a produção dos motores para o primeiro modelo nacional de automóvel produzido pela GM no Brasil, o Opala. Em 1973, seria a vez de início de produção do motor 1.4 litro do Chevette, o segundo modelo nacional Chevrolet produzido pela GM no Brasil.
Em 1981, a GM Powertrain iniciou a produção dos motores que equipariam principalmente o modelo Monza. Também naquele ano foi iniciado o programa de motores a álcool. Em 1994 começou a produção dos novos motores da “Família I”, que substituiriam o motor do Chevette. No campo das transmissões, foi inaugurada em 1996 a fábrica dos sistemas F15 e posteriormente F17.
Um ano depois inaugurou-se a fábrica de motores de Rosario, Argentina.
Sempre impulsionada por muitos desenvolvimentos tecnológicos, a GM Powertrain iniciou em 2003, a produção dos motores Flexpower e o primeiro foi o 1.8, que equipou o Corsa naquele ano.
De lá para cá surgiram também os motores Flexpower 1.0, 2.0 e 2.4 litros.
Atualmente, a maior parte dos motores é constituída dos Flexpower, e agora do 1.4 Econo.Flex, que equipam os veículos produzidos para o mercado brasileiro.
Para exportação os motores sço basicamente movidos a gasolina.
S10 lidera segmento pelo 12º ano consecutivo
Há 12 anos, desde seu lançamento em 1995, a S10 é líder do segmento das picapes médias no mercado brasileiro.
A General Motors do Brasil registrou mais uma marca histórica em 2006. A picape Chevrolet S10 manteve sua liderança absoluta no segmento das picapes médias e registrou sua 12ª vitória consecutiva.
Foram emplacadas 18.899 unidades da picape Chevrolet S10, com 30,6% de participação, contra 17.482 unidades da segunda colocada, que ficou com 28,3% de participação.
A picape S10, preferida no país em seu segmento desde o seu lançamento em 1995, registrou outro fato importante em 2006. Obteve um crescimento de 26% nos emplacamentos comparado com o mesmo período de 2005, quando foram emplacadas 15.009 unidades.
Chevrolet S10 – Ficha Técnica
Câmbio: Mecânico
Motor: Gasolina, dianteiro longitudinal, 4 cilindros em linha, alimentado por injeção eletrônica single-point AC Rochester. Tração traseira
Cilindrada: 2.198 cm3
Potência: 106 cv a 4.800 rpm
Potência específica: 48,2 cv/litro
Torque: 19,2 kgfm a 3.400 rpm
Tanque: 76 litros
Caçamba: 1.127 litros
Peso: 1.560 kg
Freios: Assistidos, duplo circuito em paralelo, disco na dianteira e tambor na traseira, ABS na traseira de série.
Direção: Hidráulica, tipo setor e sem-fim, com esferas recirculantes
Velocidade máxima: 176,8 km/h
Fabricante: General Motor do Brasil Ltda – São Caetano do Sul – SP
Fonte: djjaragua.vilabol.uol.com.br/www.pedeborracha.com/www.rodao.com.br
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