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Em 1968, o Salão do Automóvel foi o lugar para mostrar o lançamento do projeto 676; O Chevrolet Opala.
Foi um veículo inovador para aquela época e também representava o início da produção de automóveis da General Motor do Brasil.
Este carro sempre foi caracterizado pela sua qualidade, conforto, robustez mecânica e durabilidade.
O nome vem da inspiração dos carros Opel alemão e do Impala americano.
No ano 1971, surgiu o modelo cupê, alguns anos mais tarde a perua Caravan, ideal para as grandes famílias.
Na década de 80, houveram mudanças no design, deixando o carro mais confortável e luxuoso.
O modelo mais famoso deste veículo foi o “Diplomata”, sendo a versão mais luxuosa, a mais equipada e também a mais cara da linha.
Em 1992, o Chevrolet Opala saiu do mercado depois de muitos anos de sucesso absoluto.
1974 CHEVROLET OPALA SS 250-S
Nas pistas, o Ford Maverick era o mais ameaçador rival do Opala, por causa do motor V8 de 5 litros.
Diante disso, a GM resolveu envenenar seu propulsor.
Manteve a mesma cilindrada (4,1 litros ou 250 polegadas cúbicas), mas trocou os tuchos de válvulas hidráulicos por mecânicos, aumentou a taxa de compressão (exigindo gasolina azul de alta octanagem), colocou um comando de válvulas mais “bravo” e trocou o carburador de corpo simples por um de corpo duplo.
A potência líquida subia de 115 cv para 153 cv. Posteriormente, a GM passou a oferecer o motor de competição (com algumas mudanças) aos consumidores comuns.
Chevrolet Opala – Uma História de Grande Sucesso
Até 1967, a GMB só produzia camionetes e caminhões, mas em 1966, no dia 23 de novembro, em uma coletiva é imprensa no Clube Atlético Paulistano, na capital paulista, a GM anunciava o início do Projeto 676, o futuro Chevrolet Opala.
Ai então começou os planos e estudos do primeiro carro de passeio nacional produzido pela da GMB. 676, esse foi o nome-código de um dos carros nacionais com maior tempo de produção, o Chevrolet Opala, com 23 anos de produção e puro sucesso. O Opala foi derivado de um projeto alemão, o Opel Rekord C, lançado em 1966 na Alemanha.
O Chevrolet Opala foi lançado em 19 de novembro de 1968 no 8° Salão do Automóvel Brasileiro.
Inicialmente o Opala foi apresentado na versão de 4 portas, nos modelos De Luxo e Especial, o motores disponíveis eram de origem americana, com duas opções: um quatro cilindros de 2500cc e um seis cilindros, inicialmente de 3800cc.
A carroceria de quatro portas contrariava o gosto reinante na época, francamente voltado para modelos de 2 portas. Era um carro moderno, pois havia surgido na Alemanha há pouco tempo.
Em 1970 a linha Opala ganha novas cores, agora metálicas, Nesse ano a GM começa o projeto do Opala cupê, um Fastback de linhas clássicas e esportivas, porem, a GM escondia e negava o projeto, mesmo já tendo seis carros prontos em sua fase final de teste, todos amarelos com teto em vinil preto. Dois anos depois seria a estreia do Opala cupê.
Em 1971, o Opala ganhou a opção de um novo motor de seis cilindros, com 4100cc, que o acompanharia até o final da produção e iria para o seu sucessor, o Omega e até a Pick-up Silverado. Esse motor de 4100cc, equipava inicialmente, a versão esportiva SS e a luxuosa versão Gran Luxo. Ainda em 71, o carro recebeu câmbio de quatro marchas com alavanca no assoalho, freios a disco na dianteira e bancos dianteiros individuais, itens disponíveis somente para a versão SS e Gran Luxo.
Em 1972, surge a versão duas portas para toda a linha, sendo assim a versão SS de 4 portas foi abolida, já que não trazia um estilo de linhas esportivas e sim clássicas, então entra em ação a versão SS de duas portas, com um estilo de época, um verdadeiros Fastback. Neste mesmo ano teve adoção do motor de 4100cc para toda a linha Opala, e começa o novo projeto da GM, a Opala Caravan, mas que só chegaria ao mercado no ano de 1975.
Para 73, a grade dianteira foi redesenhada, os piscas dianteiros passaram a ser ao lado dos faróis. A versão SS ganha novas cores e novas faixas esportivas.
Ainda em 73 a Envemo começou a produzir o Opala/E, um Opala cupê com rodas especiais, grade especial, interior com volante e instrumentos especiais, isso sem contar o motor que podia receber vários estágios de preparação.
Em 74 surge novas cores, novos acabamentos e novos opcionais. Ainda para esse ano foi lançado um novo motor.
Tratava-se de quatro cilindros que iria substituir o velho e arcaico motor 153, sendo esse novo motor o 151 de 89cv e o 151-S de 97cv.
Ainda nesse ano chega a novidade da transmissão automática para os motores de quatro cilindros. Ainda neste ano a GM volta com o projeto Opala Caravan e já vem pensando na Opala Pick-up, porem a Caravan chegaria no ano seguinte e o Pick-up não viria a ser produzida. Nesse ano o Opala entrava na casa dos 300mil veículos produzidos.
No ano de 1975 aparece a linha Opala de cara nova, nova frente, nova traseira, novo interior, novos estilos de acabamentos, novos opcionais, novas cores e ainda novos modelos. Chega ao mercado a perua Caravan, descendente da linha direta da linha Opala, que já em 1976 conquistaria o título de carro do ano. Na Europa a Caravan também existia com quatro portas, mas que por aqui teve apenas duas.
No mesmo ano, é lançada a nova versão “top” de linha, o Chevrolet Comodoro sedan e cupê, ambos com motores de seis cilindros, ar-condicionado e direção hidráulica como itens de linha para essa versão, ficando como item opcional somente a transmissão automática. A versão SS teve nova reestilização de pintura para esse ano. Nesse ano acontece um lançamento de peso, que foi o lançamento da novidade do motor 250-S, um 4100cc “vitaminado” de 169cv, com volante do motor mais leve, comando de válvulas com maior ângulo, tuchos mecânicos e carburado com uma lendária Weber DFV 446.
O famoso e lendário 250-S, foi uma iniciativa dos pilotos Jan Balder e Bob Sharp, que já estavam cansados de andar atrás dos temidos motores V8 302, que equipavam o Ford Maverick.
Após essa iniciativa os Opalas nunca mais andaram atrás dos 302. Esse motor era um opcional para a versão SS e Comodoro.
Em 1976 a linha Opala continuava a mesma, porem sempre com inovações técnicas em sua motorização e itens de segurança. Novamente o SS ganha nova pintura, agora mais esportiva que no ano anterior.
Em 1977, a linha Opala teve um empobrecimento para a versão Comodoro, que perdeu seus itens de linha para itens opcionais, já que no ano anterior a linha tinha somente a transmissão automática como opcional, agora para ter motor de seis cilindros, direção hidráulica e ar-condicionado era preciso pagar a mais. A versão Comodoro começava a sair com motor de quatro cilindros como item de linha.
Para o ano de 1978, chega novidades de alto peso, sendo o lançamento da esportiva Caravan SS-4 e Caravan SS-6 e também a nova versão do Comodoro e De Luxo, a versão Château que trazia um interior todo na cor vinho.
Outro lançamento de peso foi a novidade do motor 250-S, que agora estava disponível para toda a linha Opala. Em1979, a linha Opala continuou a mesma, porem, mais uma vez a versão Comodoro teve um empobrecimento, perdeu alguns detalhes, como os apliques internos em Jacarandá, painel em Jacarandá, frisos do painel traseiro, borrachões de para-choques, detalhes de nos bancos, e a tampa de combustível foi mudada, agora não trazia mais a escrita Chevrolet Comodoro.
Ainda nesse ano, a GM fez seu novo projeto, o Chevrolet Diplomata, um cupê dourado com meio teto em vinil preto, porem, o carro foi somente um protótipo, a versão definitiva viria em 1980.
Chevrolet Opala
Em 1980, mais um pesado face-lift (uma “reforma” de estilo). A frente recebe faróis retangulares com lanternas nas extremidades dos pára-lamas, uma tendência na época, e as lanternas traseiras se tornaram retangulares e maiores. O Diplomata, que havia sido apresentado informalmente em 79, agora chega em 80 com a versão definitiva. Neste mesmo ano a versão SS ganha nova pintura e dá seus últimos suspiros. Assim acaba a saga da versão esportiva SS, mas em grande estilo.
Em 1981, a linha Opala ganhava pequenas modificações, como frisos em volta das lanternas dianteiras e traseiras nas versões mais luxuosas, e um painel de instrumentos redesenhado, muito mais moderno.
Nem poderia ser diferente, pois o painel encontrado até 80 era praticamente o mesmo desde o lançamento do carro, em 68. Ainda nesse ano inicia-se a venda do motor quatro cilindros movido a álcool, porem o mais esperado era o motor de seis cilindros a álcool, que deveria pela taxa de compressão mais alta “andar” melhor. Este porem, só chegaria quatro anos depois.
Nesse ano a Concessionária Dipave de Curitiba-Pr, começou a fabricar o Opala Summer, ele era um Opala Comodoro cupê conversível, com rodas especiais e para-choques de plástico alongados.
Em 82, a linha ganha mais um modelo, o Opala e Caravan Silver Star. O Opala e Caravan com motores de quatro cilindros passaram a ter disponível o câmbio de cinco marchas. Até 1984 a linha Opala não sofreu mudanças, a não ser a adoção de um novo padrão interno na cor tabaco. Apesar desse ano não ter tido muitas novidades teve coisas bem interessantes que aconteceram.
Uma delas foi a fabricação de uma Caravan de cinco portas, associando as quatro portas do sedan na carroceria da perua foi fabricada, essa façanha foi da Concessionária Guaporé de São Paulo-Sp.
Chevrolet Opala
Em 1985 aconteceram novas mudanças, como lanternas traseiras redesenhadas, adoção de faróis auxiliares entre a grade e os faróis, nova grade, rodas, calotas, capa de volante, caixa de instrumentos do painel (“cluster”) etc. Além disso, a Caravan ganhou a versão Diplomata, e o motor seis cilindros começou a ser produzido também a álcool. Neste mesmo ano chega a linha Opala a pintura em dois tons, mais conhecida como saia-e-blusa.
Em 1886 a linha Opala perde a opção do motor de 250-S, sendo assim ficou disponível somente o 4100 normal movido a gasolina e a álcool. Para 1987 a linha permaneceu a mesma.
Em 88, novo pacote de mudanças de estilo, com faróis, lanternas, volante e rodas remodelados, além da introdução da regulagem da coluna da direção em sete posições e o lançamento da transmissão Automatic-4, que agora contava com quatro marchas, essa transmissão era opcional para o Diplomata e Comodoro com motores de seis cilindros. Nesse ano volta a sensação do interior vinho para a versão Diplomata.
Em meados desse ano, o Opala cupê (duas portas) se despede do público e acontecem pequenas mudanças mecânicas: O eixo cardam passa a ser bi-partido e a suspensão dianteira recebe novas buchas e bandejas.
Neste ano as empresas Envemo, Sulam e Avallone, produziam os Opalas Limusine, este, feito para atender as pessoas saudosas do Ford Landau.O tamanho entre os eixos da Limusine variava, tinha as de 30cm feitas pela Envemo, as de 50cm feitas pela Sulam e as de 100cm feitas pela Avallone.
Em 1989 a linha Opala ganha novos retrovisores, com pé mais largo e moldura de acabamento, novas lanternas de cor fumê para o Opala e Caravan da versão. Diplomata.
Em 1990 a linha Opala continuava a mesma, sofrendo somente a retirada de um pequeno detalhes, o jogo de frisos que contornavam as lanternas traseiras, e chegada do completo sistema elétrico para a versão Comodoro, que antes era só disponível para o Diplomata.
Em 1991 a linha Opala sofre derradeiros retoques. Nesse ano, numa tentativa de estender um pouco a vida do carro, os velhos para-choques de chapa de aço deram lugar a outros, desta vez eles eram envolventes e de material plástico. No Opala, os quebra-ventos deixaram de existir, muito embora continuassem na Caravan até o fim de sua produção.
A direção hidráulica passou a ser a ZF Servotronic, comandada por processadores eletrônicos, equipamento que não estaria disponível nem no sucessor do Opala, O Omega.
Os freios traseiros passaram a ser a disco no Diplomata, e as rodas mudaram, foram adotadas rodas de aro 15.
Em 92, a longa estrada percorrida pelo Opala estava chegando ao fim. Com a introdução da caixa de câmbio de cinco marchas Clark (CL2215) e apoios de cabeça vazados, o Opala vivia seus últimos momentos.
Nesse ano de 1992, surge uma séries especial somente para o Opala Diplomata, a série foi chamada de Collectors, com produção limitada em 100 veículos, todos com disponíveis com câmbio automático.
Esta série era destinada principalmente para os diretores da GM.
Às 14 horas do dia 16 de abril de 1992, o último Opala, um Diplomata “Collectors“, cor vinho perolizado e com interior em couro preto, junto com uma Caravan ambulância de cor branca, deixou a linha de montagem da GM em São Caetano. Era o adeus do Opala, depois de 23 anos de grandes sucessos e grandes marcas de vendas.
Esse último carro ainda se encontra na GM, esperando seu lugar no museu que a empresa pretende construir no Rio Grande do Sul, mas boatos dizem que esse carro foi doado para o Museu da Ulbra no Rio Grande do Sul.
Foram produzidos exatos um milhão de Opala, que fizeram história como um dos maiores sucessos da General Motors do Brasil e um dos maiores ícones da indústria automobilística do Brasil, que foi totalmente revolucionada com o lançamento do Chevrolet Opala.
Chevrolet Opala – O Carro
O interior era bem espaçoso.
Tinha dois bancos inteiriços, já que a alavanca do câmbio de três marchas ficava na coluna de direção. O painel também ia de ponta a ponta e tinha três instrumentos (velocímetro até 180 km/h, marcadores de temperatura, combustível e relógio). No centro ficava o rádio e nas extremidades, as saídas circulares de ar. A visibilidade dianteira era boa, mas a traseira era um pouco alta, dificultando a visão na hora de dar marcha-a-ré. Os jornalistas da época elogiavam a inclinação do volante e a altura dos pedais. Como era dirigido a um público de maior poder aquisitivo, o Opala tinha acabamento sofisticado com cromados, tapete no assoalho, além de portas e bancos com revestimento de vinil e espuma.
O Opala foi lançado com duas opções de motores. O básico era de quatro cilindros e 2500 cm3 de cilindrada, com oitenta cavalos de potência. Só que o mais divulgado era o de seis cilindros, 3800 cm3 e 125 cavalos. E o mimo não era à toa. Segundo a revista Quatro Rodas que testou o Opala em 1968, ele chegou aos 170 km/h e acelerou de 0 a 100 km/h em 13,3 segundos.
Passava a ser o carro nacional mais rápido da época, superando seus concorrentes de então: Alfa Romeo, Aero Willys e Ford Galaxie. Ele também freava bem, mesmo sem os freios a disco.
Além da visibilidade traseira, outro problema que acompanhou o Opala foi o seu consumo elevado que lhe deu a fama de beberrão até o fim de sua vida. Andando a 80 km/h, ele nem chegava aos nove quilômetros com um litro de gasolina. Mesmo assim, sobreviveu à crise do petróleo nos anos 70, proeza que Maverick, Galaxie e Dodge Dart não conseguiram.
Apesar de ainda não ter direção hidráulica, o Opala 69 era fácil de manobrar. Quanto a suspensão, dizia-se que era macia e silenciosa, mas alguns reclamavam que a traseira era muito leve e tinha gente que recomendava andar com um lastro no porta-malas para ele não sair de traseira. Outra reclamação era o engate duro das marchas.
Defeitos à parte, o primeiro veículo de passeio da General Motors do Brasil começou a fazer história logo na publicidade. O filme onde artistas famosos na época como Rivelino (antes do tri), Jair Rodrigues, Tônia Carrero e Hebe Camargo recusavam carona, dizendo que o “meu carro vem aí”, inaugurou a pré-campanha de um produto no Brasil, o chamado teaser.
O Opala conquistou o mercado e admiradores e começou a evoluir. Vieram o cupê de duas portas e sua versão esportiva SS com motor 4.1 (250 polegadas) de 140 cavalos, a primeira de muitas reestilizações logo aos três anos de vida, a perua Caravan em 1975, os dois títulos de Carro do Ano, a direção hidráulica, os freios a disco, ar condicionado, vidros elétricos e outros requintes de conforto e, finalmente, as versões Comodoro e Diplomata até o final da década. As versões de luxo foram batizadas para homenagear a preferência que o Opala começava ganhar entre os políticos, ministros e os próprios diplomatas a medida que o Ford Landau perdia terreno. Lançado na época da ditadura, também assustou muito cidadão ao ser usado por agentes da repressão e policiais. Mas agradou a muitos taxistas, que criaram os rádio-táxis com ele.
Opala 1973
Opala 1978
No esporte o Opala deu origem ao Campeonato Brasileiro de Stock-Car, que depois usou as carenagens do Omega, Vectra e Astra Sedan (este representando a Chevrolet, pois a categoria tornou-se multimarca com a entrada da Mitsubishi, Volkswagen e Peugeot).
O Astra hatch ainda é usado na divisão Light.
O Opala que saiu da linha de produção em São Caetano do Sul, SP na tarde de 16 de abril de 1992. Era o de número 1.000.000 e também o último de uma série que durou 24 anos. O derradeiro Opala ainda mantinha a silhueta que se tornou sua marca registrada, mas já tinha faróis trapezoidais, grades na cor da carroceria, lanternas fumê, rodas de liga-leve e muitos requintes de conforto.
Deu lugar ao então moderníssimo Omega.
Hoje, as muitas unidades do Opala que ainda circulam nas ruas são admiradas por fãs e proprietários por causa da potência e durabilidade do seu motor, do conforto e do espaço que o Opala proporcionava antes do domínio dos luxuosos importados que acabaram com os grandes sedãs de fabricação nacional.
Chevrolet Opala – Ficha Técnica
Motor: 4.1, 6 cilindros em linha, 12 válvulas (2 por cilindro), carburador de corpo duplo, gasolina
Cilindrada: 4.093 cm³
Potência: 153 cv a 4.600 rpm
Potência Específica: 37,3 cv/litro
Torque: 29,7 kgfm a 2.400 rpm
Comprimento: 4.575 mm
Peso: 1.100 kg
Largura: 1.758 mm
Porta-Malas: 430 litros
Altura: 1.384 mm
Tração: Traseira
Freios: Discos sólidos na dianteira e tambores na traseira
Câmbio: Manual de 4 marchas
Velocidade Máxima: 200 km/h
Aceleração: 10,0 segundos
Fonte: djjaragua.vilabol.uol.com.br/www.opaleiroscuritiba.com.br
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