PUBLICIDADE
Chevrolet D 20 – História
A picape D20 veio para substituir a linha D10, que já contava com bastante tempo de mercado em 1984.
Era robusta e fazia sucesso, mas era hora de mudar.
E pegou a Ford de jeito, pois a linha F mudara em 1972 e só viria a ter outra mudança em 1993. E estamos em meados da década de 80.
Em abril de 1985 a GM inicia a produção da picape com motor Perkins Q20B, de quatro cilindros, 3.871 cc e aspiração normal, com 90 cv a 2.800 rpm e 28,1 kgfm de torque a 1.600 rpm.
Havia a versão básica e a De Luxe, que por sua vez apresentava pintura em dois tons, rodas esportivas, friso decorativo na parte inferior, vidros verdes, painel mais completo etc.
Embora seja praticamente do mesmo tamanh0o da D10, era bem maior e mais espaçosa internamente, assim como a caçamba abrigava mais carga (era 40 mm mais curta, em relação à antiga D10, mas 140 mm mais larga e bem mais profunda, com 3,477 metros quadrados de área útil e 1.843 litros).
Chevrolet D20 carroceria longa
O painel era novo, lembrando um pouco o utilizado em carros da GM da década de 70, como o Camaro, e trazia o interessante horímetro, que marcava quantas horas o motor estivera em funcionamento.
Assim, uma hora equivalia a 100.000 rotações do virabrequim.
Chevrolet D20
A D20 ganhou uma versão de cabine dupla em 1986, sendo que três anos depois passou a ser oferecida também com tração nas quatro rodas. Não passou por grandes mudanças ao longo dos anos seguintes, sendo que em 1992 passou a contar com novo motor Maxion (ex-Perkins, na verdade) S4 e S4T (92 cv e 120 cv respectivamente). No ano seguinte, novos faróis trapezoidais; em 1994, novo painel de instrumentos e motor S4T-Plus, de 150cv e freios ABS no eixo traseiro. Nesse mesmo ano a linha é transferida para a Argentina, onde vai ser produzida até março de 1997, para ser substituída pela Silverado.
Comprando uma D20 usada
A picape é muito robusta. Seu conjunto mecânico, mesmo nas mais antigas, é muito resistente e tem manutenção barata. As versões sem turbo são ainda mais fáceis de arrumar e tendem a apresentar menos problemas.
Os maiores defeitos se referem à corrosão da carroceria, problemas elétricos nas versões mais caras, ruídos provenientes de desgaste nas buchas de suspensão dianteira, folga na caixa de direção, coxins e no sistema de embreagem, que pode se desgastar em função de ser comum sair em segunda com ela. Olho vivo na turbina, no eixo traseiro e na existência de vazamentos no motor, aproveitando para olhar o estado da caçamba e da parte inferior. Boa sorte!
Chevrolet D20 cabione dupla
A Chevrolet D-20 (ou Série 20) é uma série de picapes fabricadas pela Chevrolet no Brasil e na Argentina como complemento da Série 10, também pertencente à linha de picapes Chevrolet C/K, quando foi lançada, podia ser encomendada com motor 4.1L a gasolina ou etanol (C-20 ou A20, respectivamente) ou 3.9L Perkins diesel (D-20) .
Em 1991, o Perkins foi substituído pelo Maxion S4 4.0L diesel produzindo 66 kW (88 hp) e o Maxion S4T turboalimentado fazendo 92 kW (123 hp).
Em 1995, o S4T foi reajustado para corresponder aos limites de emissão Euro-II, produzindo 110 kW (147 hp). Esta versão foi chamada de Turbo Plus, e equipada com ABS mecânico na traseira.
Embora todos os modelos sejam comumente referidos como D-20, o modelo a gasolina foi comercializado como o C-20 e uma versão mecanicamente idêntica a etanol como o A-20.[1][2][3]
Foi sucedido pelo Chevrolet Silverado, conhecido nos EUA como C/K de quarta geração (C1500) 1997-2001.
Além das versões cabine simples e cabine dupla, a Chevrolet vendia SUVs mecanicamente idênticos, chamados Bonanza (semelhante ao Blazer ou Tahoe 2 portas) e Veraneio (semelhante ao Suburban).
Chevrolet D-20
1985 – Inicio produção com motor Perkins Q20B
Abril 1986 – Cabine dupla 1989 – Tração 4×4 1992 – Novo motor Iochpe-Maxion S4 4.0 de 4 cilindros e 92 cv, como opcional surge o motor S4T turbo com 120 cv
1993 – Novos faróis
1994 – Novos painéis, motor Powertech 4.1 e injeção eletrônica na C-20. Novo motor turbodiesel S4T-Plus com 150 cv, freios ABS no eixo traseiro, linha de produção é transferida para a Argentina e fim de produção da Veraneio e da Bonanza
1997 – Fim de produção – Março
Pontos Positivos: Robustez
Atenção
Antes de comprar observe: suspensão e diferencial Riscos na caçamba, interior encardido significam serviço pesado Veja sob a capota marítima, que pode esconder uma caçamba toda arranhada O pedal mais alto indica que a embreagem já foi para o espaço.
D-20
Pontos Negativos: Seguro elevado Fragilidade nas juntas universais da tração das rodas dianteiras na versão 4×4.
MOTORIZAÇÃO | |||
---|---|---|---|
Motor | PERKINS, 3.9, 4 cilindros em linha, 8 válvulas (2 por cilindro), injeção direta, diesel, dianteiro, longitudinal | ||
Cilindrada | 3.871 cm³ | Potência | 90 cv a 2.800 rpm |
Potência Específica | 23,1 cv/litro | Torque | 28,1 kgfm a 1.600 rpm |
CARROCERIA | |||
Comprimento | 4.820 mm | Peso | 2.020 kg |
Largura | 2.000 mm | Caçamba | 1.050 kg |
Altura | 1.780 mm | Tração | Traseira |
Freios | Discos ventilados na dianteira e tambores na traseira | Câmbio | Manual de 5 marchas |
DESEMPENHO | |||
Velocidade Máxima | 123 km/h | Aceleração | 33,8 segundos |
Fonte: www.webmotors.com.br/djjaragua.vilabol.uol.com.br/www.carrosnaweb.com.br
Redes Sociais