PUBLICIDADE
O Bugatti Tipo 35 foi o mais bem sucedido dos Bugatti modelos de corrida. Sua versão do Bugatti radiador em forma de arco que se desenvolveu a partir de um mais arquitetônica do Bugatti Tipo 13 Brescia, viria a se tornar o que a marca é mais conhecido por embora mesmo nas fileiras dos vários 35s Tipo houve variações em o tema.
O Bugatti Tipo 35 foi um sucesso fenomenal, ganhando mais de 1.000 corridas em seu tempo.
Ele levou o Grand Prix do Campeonato do Mundo em 1926, depois de ganhar 351 corridas e definindo 47 registros nos dois anos anteriores.
Em sua altura, tipo de 35s em média 14 vitórias por semana. Bugatti ganhou o Targa Florio por cinco anos consecutivos, de 1925 a 1929, com o Tipo 35.
Na era pré-guerra, o mundo dos carros esportivos era dominado por 3 empresas: Alfa Romeo da Itália, Bugatti da França e Bentley da Grã-Bretanha.
Cada um deles representava filosofias diferentes: a Alfa Romeo enfatizava a tecnologia e o desempenho, a Bentley era sobre resistência, enquanto a Bugatti buscava arte e artesanato.
Nascido como filho de um artista e designer de móveis, Ettore Bugatti insistiu que cada carro que ele construísse deveria ser bonito e elegante. Mesmo carros de corrida não poderiam ser exceção.
Muitas pessoas consideram o Bugatti Type 35 como o carro de corrida mais bonito da história. Seu excelente artesanato e atenção aos detalhes fizeram dele um sonho para os pilotos ricos da época, bem como para os colecionadores de carros de hoje. Ao contrário do Alfa, era um bom carro de corrida, bem como um carro de estrada perfeito. As pessoas poderiam dirigir direto de casa para as pistas de corrida! não admira que a Bugatti pudesse vender 200 carros ao público.
O Type 35 era leve e seu chassi foi elogiado pela excelente aderência à estrada e direção precisa. Para reduzir o peso não suspenso, empregou eixos ocos e as primeiras rodas de alumínio multi-raios do mundo (em vez das rodas convencionais de arame de aço). No entanto, seus freios ainda eram operados por cabos, ao contrário de muitos rivais contemporâneos que já haviam mudado para hidráulicos.
Como muitos outros Bugattis, ele empregava um motor de 8 cilindros em linha com deslocamento de 2 litros. Uma única árvore de cames no cabeçote acionava 3 válvulas em cada cilindro – 2 válvulas de admissão no cabeçote e 1 válvula de escape lateral. O carro inicial produzia 90 hp para permitir a velocidade máxima de 90 mph. Nos anos posteriores, evoluiu para o Tipo 35B e 35C, ambos adicionaram um supercharger do tipo raiz para aumentar a potência para 120-135 hp. O 35B também recebeu um motor maior de 2,3 litros para permitir a velocidade máxima de 125 mph.
Indiscutivelmente, o Type 35 foi o carro de corrida de maior sucesso da história, vencendo mais de 2.000 corridas durante sua vida, incluindo campeonatos mundiais de GP em 1926, 28, 29 e 30.
É certo que esses sucessos foram muitas vezes exagerados pelos escritores de carros, porque o Bugatti raramente venceu diretamente contra a Alfa Romeo. Além disso, nunca conquistou vitórias em sua corrida em casa, Le Mans.
Linhas da traseira formam um bico, que favorecia a aerodinâmica nas pistas de corrida.Painel tem instrumentos necessários e volante de quatro raios.
Na frente da baratinha, grade do radiador lembra uma boca grande
Bugatti Tipe 35C Grand Prix
Bugatti Tipe 35C Grand Prix
Bugatti Tipe 35C Grand Prix, que fez sucesso nas pistas na década de 20, foi leiloado por valor não revelado. Esportivo de formas aerodinâmicas tem motor de oito cilindros
Bólido de belas formas tem eixo dianteiro avançado e rodas de alumínio que serviam de referência para outros modelos da marca, e sistema de freios conta com tambores feitos em peça única com ferro fundido
A Bugatti ilustra parte de sua história com as vitórias conquistadas nas pistas, nas décadas de 1920 e 1930. A boa performance era explicada pelo refinamento e tecnologia dos carros de Ettore Bugatti.
Um desses modelos é o Tipo 35, que fez sua primeira aparição no Salão de Paris, de 1924. Com a carroceria estreita e a grande grade do radiador, que lembra uma boca aberta, o modelo impressionou pelas formas aerodinâmicas, demonstração explícita de sua vocação para as pistas.
O modelo de frente longa tem o eixo dianteiro avançado, detalhe que chama a atenção, e sua carroceria se alarga progressivamente, até chegar ao cockpit, lugar do solitário piloto.
A traseira foi desenhada de forma contrária, estreitando-se até formar um bico. As rodas de alumínio de oito raios se transformaram em uma referência dos modelos da marca, e o sistema de freios usa tambores de ferro fundido. Na lateral direita do carro, o estepe, com roda igual às de uso, é preso por cintas.
Bugatti Tipo 35
O motor do bólido é um oito cilindros em linha de 1.991 cm³ de cilindrada, muito semelhante aos propulsores que equipavam o Tipo 30 e Tipo 32, mas apresenta algumas diferenças significativas, que o tornam mais potente. Para fazê-lo funcionar, basta girar uma manivela na frente do carro. O motor aspirado com dois carburadores Zenith desenvolve cerca de 90 cv de potência.
A combinação de formas harmoniosas e conjunto mecânico eficiente fizeram do Bugatti Tipo 35 um modelo de sucesso nas competições.
A primeira participação do bólido em uma corrida foi no Grand Prix da França de 1924, e depois no Grand Prix de San Sebastian, na Espanha. A Bugatti fez algumas variantes do modelo para venda, como o Tipo 35A. Já o Tipo 35C representou o período de maior competitividade na história da marca. Com motor de 126 cv de potência, o Tipo 35C foi o modelo de maior sucesso feito pela Bugatti.
Um dos exemplares do Tipo 35C, produzido em abril de 1927, foi leiloado por valor não revelado, em elegante evento de automóveis antigos nos Estados Unidos.
Registros indicam que o carro teria sido vendido logo após o Grand Prix de San Sebastian, em 1927, para um joalheiro de Barcelona. Na ocasião, o modelo foi pilotado por Emílio Materassi, que venceu a corrida.
Bugatti Tipo 35 – Carros
É o Bugatti mais admirado e mítico de toda a produção Ettore.
Iniciou a sua carreira em 3 de Agosto de 1924 no Grande Prémio da França em Lyon.
Tipo 35 foi o produto mais bem sucedido Bugatti.
Tipo 35s eram os carros que estabeleceram Bugatti como um fabricante de carro de corrida.
Em 1926, Tipo 35 Bugattis levou 12 grandes vitórias em Grandes Prémios. Futhermore, digite corsário 35s foram correu em quase todos os eventos no momento. Isso ajudou a Bugatti tomar mais de 2000 vitórias, só em 1927.
O Tipo 35 representou o ápice de engenharia de Ettore Bugatti.
O carro foi excelente em termos de forma e função.
Nenhum outro Bugatti após o Tipo 35 iria alcançar o seu sucesso em corrida. Para os entusiastas da Bugatti, o Type 35 é rei.
É redundante para a maioria dos leitores para rever a história de corrida do Tipo 35 Bugatti, provavelmente o mais ativo, com mais de 2000 vitórias em uma variedade de competições, a maioria pequenos, em toda a Europa no final da década de 1920 e início da década de 1930.
Os 5 que correram tiveram resultados modestos devido aos pneumáticos Dunlop que estavam mal vulcanizados.
Mas os Tipo 35 fazem sensação com as suas jantes de liga leve que incluiam o tambor de travão, e também pela pureza do desenho da sua carroçaria bilugar (o regulamento da época obrigava à presença de um mecânico nas corridas).
É o início de uma brilhante carreira e um real sucesso comercial, porque Ettore, fiel aos seus princípios, vende aos seus clientes desportivos (e afortunados…) esta verdadeira Fórmula 1 dos anos 20.
Os Tipos 35 vão ganhar mais de 1.000 vitórias em corrida, da qual o título de Campeão do Mundo em 1926 e o famoso Targa Florio em Sicília durante cinco anos consecutivos. (1925 a1929).
Também fazem a felicidade de numerosos pilotos amadores ou novatos (como Gordini, Trintignant, somar…) e alargam ainda seu palmarés, geralmente em provas menores.
Se o chassis e a carroçaria do Tipo 35 são totalmente novos, o motor é derivado do Tipo 30.
Porém tem uma novidade essencial: a arvore de cames desmontável e as bielas monobloco que lhe permitia chegar às 6.000RPM.
O Tipo 35 evolui ao longo dos anos em vários modelos:
Tipo 35: a estreia! O que foi apresentada em Lyon em 1924, com o seu motor 2 litros sem compressor
Tipo 35A: Surgiu em Maio de 1925 e era uma versão mais simples para os pilotos amadores.
Tipo 35C: é um Tipo 35 ao qual adicionaram um compressor de tipo Roots desenhado pelo engenheiro Moglia. Para muitos foi o melhor T35*
Tipo 35T: Surge na Primavera de 1926 e é com ele que Ettore Bugatti alinha no Targa Florio. A cilindrada é aumentada para 2.3 litros e a denominação é T de Targa.
Tipo 35B: Apareceu no início 1927. É um Tipo 35T (2.3 litros) mas com a adição do mesmo compressor que o do anterior Tipo 35C. Designado oficialmente Tipo 35TC, adoptou mais tarde a denominação Tipo 35B. É Ligeiramente mais potente que um Tipo 35C, mas tal como no 35T o aumento da cilindrada foi obtida por uma maior altura dos cilindros. Porem essa maior altura dos cilindros não lhe permite a facilidade e rapidez na subida de rotações que tinha o 35C. Porém continua a ser o mais desejável no entender de muitos!
Ao todo foram construídos cerca de 343 Bugatti Tipo 35. Porque Ettore Bugatti muitas vezes entregava aos seus Clientes, automóveis que anteriormente tinham corrido pela Bugatti.
Por vezes até com um novo numero de chassis se estes tivessem tido um acidente…
Para o coleccionador amador o tipo 35 é um verdadeiro pesadelo. Grande parte destes carros de corrida tiveram acidentes ou foram arranjados por varias gerações de pilotos e mecânicos, alterando as peças para os reparar ou mesmo para aumentar a sua competitividade em corrida. O próprio tipo 37 cujo chassis e carroçaria são idênticos foram utilizados para reparar ou “melhorar” tipos 35.
Hoje é uma missão quase impossível encontrar um Tipo 35 que esteja 100% de origem. E mesmo os que hoje estão apenas a 50 ou 70% de origem estão fora de preços para o comum dos mortais.
Pelas mesmas razões, hoje é difícil saber o número de exemplares originais que sobreviveram…
Ettore Bugatti
Ettore Bugatti nasceu em 1881 na famosa cidade italiana de Milão. Sim, Bugatti era italiano, apesar de construir sua vida e sua famosa empresa na França.
Nasceu em um ambiente que seria decisivo para seu futuro: uma família de artistas. Embora tivesse nascido, também, com aquela indefinida característica genética que causa o entusiasmo pelo automóvel, o meio artístico em que nasceu e foi criado teria uma profunda influência em sua vida. O pai de Ettore, Carlo Bugatti, é até hoje famoso por sua mobília artística. Desde garoto, apresentou aptidão para a mecânica. Aos 18 anos abandonou a Escola de Belas Artes de Milão, para desgosto do pai, e foi contratado como aprendiz na empresa Prinetti & Stucci, em sua cidade natal. Lá participou de seu primeiro projeto automobilístico, um triciclo motorizado.
A partir daí Bugatti passou rapidamente por várias empresas, até que fixou residência na cidade de Molsheim, na Alsácia francesa, onde conseguiu financiamento para desenhar o primeiro Bugatti: o tipo 10 de 1908.
Desde o começo, mostrou um senso de estética e proporção até hoje impressionante. Todos os componentes de seus veículos deviam, antes de funcionar bem, ter uma aparência impecável.
Os motores sempre foram construídos em perfeitas formas geométricas, sem que nenhuma parte visível ficasse sem acabamento.
Carros de competição se tornariam seu forte, visto que Ettore logo descobriu que os pilotos pagavam qualquer coisa por um veículo competitivo. E, dotados de pára-lamas e pára-choques, esses modelos de competição se tornavam excelentes carros de passeio para os mais abastados. Um dos carros mais conhecidos de Ettore foi o imortal tipo 35, sua primeira obra-prima e um dos carros de proporções mais perfeitas já criados.
Suas magníficas rodas de alumínio ficavam fora da carroceria, uma delicada e minimalista criação que escondia completamente seus componentes mecânicos e culminava com o hoje famoso radiador em forma de ferradura.
E não era só belo: equipado com um motor de oito cilindros em linha — pela primeira vez na marca –, contava com comando no cabeçote e três válvulas por cilindro e girava extremamente alto para sua época.
O modelo 35 teve longa carreira, de 1924 até 1931. Durante esses anos, 600 unidades foram construídas, venceu 1.800 corridas, tendo feito sua estréia no GP da França de 1924.
Foi o transporte preferido dos playboys dos anos 20 (Isadora Duncan morreu em um deles, quando seu cachecol se prendeu a roda em movimento) e transformou a Bugatti numa marca respeitada e admirada.
Em 1927, um ano após a apresentação do Royale, que se tornou um divisor de águas dentro da empresa, a Bugatti inaugurava seu departamento próprio de carrocerias, onde Jean criaria obras nunca antes vistas.
O Royale provou ser dificílimo de vender, situação que piorou com a quebra da bolsa de Nova York em 1929. Apenas seis carros foram criados em seis anos, de 1926 a 1931, mas três ficariam por décadas com a família Bugatti. O primeiro a ser vendido (chassi 41111) foi o lendário roadster encomendado pelo milionário francês Armand Esders. Em 1931, Ettore já havia deixado a operação da fábrica sob a responsabilidade de Jean, então com apenas 22 anos. Quando uma greve estourou em 1936, Ettore, um homem que dirigia sua empresa como um senhor feudal, ficou extremamente abalado, a ponto de abandonar Molsheim e se exilar em Paris, onde passou a se concentrar no lucrativo negócio de trens.
Os trens Bugatti são uma história a parte: eram vagões integrados à locomotiva, altamente aerodinâmicos e propelidos por uma combinação de dois ou quatro motores de oito cilindros em linha do Royale.
Bateram vários recordes de velocidade, mantiveram-se em operação até 1958 e garantiram a sobrevivência da empresa durante a crise dos anos 30.
Enquanto isso, Jean ficou livre para inovar em “sua” fábrica.
Seu tipo 57 é provavelmente o melhor dos Bugattis clássicos e o mais vendido, 710 unidades. Quando Ettore começou a criar carros, em 1899, Enzo Ferrari era um menino. William Lyons, da Jaguar, só criaria seu primeiro carro-esporte no final dos anos 30, quando a Bugatti já era uma marca de tradição.
Mas em comum com esses dois pioneiros, uma infeliz história: todos criaram filhos com a intenção de torná-los seus sucessores. E, tragicamente, todos os três perderam esses filhos antes que pudessem fazê-lo de modo completo. Jean Bugatti morreu em 1939, com apenas 30 anos de idade, em um acidente ao testar uma versão de seu clássico tipo 57SC.
Ettore nunca se recuperou dessa dor. Em 1947, morreu com 66 anos. A Bugatti fechou as portas em 1951, efetivamente sem direção.
Os outros herdeiros de Ettore (Roland e as duas filhas, L’Ébé e Lidia) tentaram continuar a fábrica, criando o tipo 101 (um 57 modificado), de 1951, e o 251 de competição, de 1956, com motor central-traseiro, mas sem êxito. Dirigentes da Volkswagen confirmaram, durante o Salão de Genebra, que o superesportivo Bugatti EB 16-4 Veyron chegaria ao mercado em 2003.
A Bugatti que durante décadas construiu os carros mais fascinantes de todos os tempos renascia sob o controle da Volkswagen AG, 90 anos depois de Ettore Bugatti ter apresentado seu primeiro modelo em Molsheim, na Alsácia.
Ficha técnica:
Motor: Dianteiro, longitudinal, 8 cilindros em linha, 24V, compressor mecânico
Cilindrada: 2262 cm3
Potência: 130 cv a 5500 rpm
Torque: n/d
Diâmetro x curso: 60 x 100 mm
Câmbio: Manual, 4 marchas, tração traseira
Dimensões: Comprimento, 370 cm; largura, 120 cm; entre-eixos, 240 cm
Peso: 750 kg
Tanque de combustível: 100 l
Suspensão: Eixo rígido, molas semi-elípticas
Freios: Tambor, integrado às rodas
Rodas e pneus: Alumínio, 5 x 19
Fonte: noticias.vrum.com.br/www.motorclassico.pt/www.gforum.tv
Redes Sociais