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Planeta Plutão
Plutão é o planeta mais externo do sistema solar.
Foi descoberto em 1930 por Clyde Tombaugh, mas a busca se iniciou no início do século XX por Percival Lowell baseando-se nas perturbações que ocorriam em Urano e Netuno. Mas após sua descoberta verificou-se que as perturbações observadas não eram devidas a Plutão e sim a erros obseracionais.
Visto da Terra através de instrumentos, Plutão se assemelha a uma estrela, com aspecto puntual, isto ocorre porque o diâmetro de Plutão é de 2300 km.
Plutão possui densidade de 2100 kg/mE3, pois Plutão possui constituição rochosa, ao contrario dos planetas proximos a ele, que possuem constituição basicamente gasosa.
A massa de Plutão é apenas 0,2% da massa da Terra
A órbita de Plutão é diferente dos outros planetas porque por vinte anos Plutão fica mais próximo ao Sol que Netuno, mas não há perigo de colisão entre estes corpos pois Plutão fica acima do Plano da ecliptica nestas ocasiões. A órbita de Plutão possui excentricidade de 0,25 e uma inclinação de 17°.
Comparação entre as órbitas de Netuno e Plutão
Plutão possui um único satélite natural conhecido, Caronte, descoberto em 1978. Caronte possui um diâmetro de 1500 km. Os diâmetros de Caronte e Plutão só puderam ser determinados através de ocultações mutuas entre os dois, ocorridas em 1985-87.
Atualmente se discute se Plutão deve ser considerado um planeta ou um objeto do ‘cinturão de Kuiper’, também conhecido como ‘cinturão transnetuniano’.
Isto se deve a alguns fatores, dentre eles: estrutura rochosa do planeta, ao contrário de seus vizinhos de estrutura basicamente gasosa; o fato do diâmetro de seu satélite ser grande quando comparado ao do planeta, o que não ocorre nos demais planetas; a inclinação de sua órbita ser bem maior que a de qualquer outro planeta (a inclinação da órbita de Plutão é 17°, a maior excluindo-se Plutão é a de Saturno com 2,5°).
Plutão – Planeta
Planeta Plutão
Plutão é o planeta mais afastado do Sol (normalmente) e de longe o mais pequeno.
Plutão é mais pequeno que sete luas do sistema solar (a Lua, Io, Europa, Ganimedes, Calisto, Titã e Tritão).
Na mitologia Romana, Plutão (Grega: Hades) é o deus do sub-mundo. O planeta recebeu o seu nome (depois de muitas outras sugestões) talvez devido a estar tão longe do Sol que permanece na escuridão perpétua ou talvez porque “PL” são as iniciais de Percival Lowell.
Plutão foi descoberto por acaso em 1930. Cálculos que mais tarde vieram a estar errados previam um planeta para lá de Neptuno, com base nos movimentos de Urano e Neptuno. Não conhecendo este erro, Clyde W. Tombaugh no Observatório Lowell no Arizona pesquisou detalhadamente o céu, e descobriu à mesma Plutão.
Depois da descoberta de Plutão, foi rapidamente determinado que Plutão era demasiado pequeno para originar as discrepâncias nas órbitas dos outros planetas.
A procura do Planeta X continuou mas não se encontrou nada.
E nem é provável que se vá encontrar: as discrepâncias desaparecem se a massa de Neptuno determinada pelo encontro da Voyager 2 fôr usada. Não existe um décimo planeta.
Plutão é o único planeta que ainda não foi visitado por sondas. Até o Telescópio Espacial Hubble pode observar as maiores características da sua superfície.
Uma missão chamada “New Horizons” está planeada para ter lugar em 2006, se houverem fundos.
Felizmente, Plutão tem um satélite, Caronte. Por pura sorte, Caronte foi descoberto (em 1978) mesmo antes do seu plano orbital se mover para a direção do sistema solar interior. Foi por isso possível observar muitos trânsitos de Plutão sobre Caronte e vice-versa. Cuidadosamente calculando quais as porções de que corpo estariam cobertas a dadas alturas, e ao observar as curvas dos brilhos, os astrônomos foram capazes de construir um mapa com pouco detalhes das áreas claras e escuras em ambos os corpos.
O raio de Plutão não é muito conhecido. Os valores do JPL é de 1137, com um erro de +/- 8, quase um porcento.
Embora a soma das massas de Plutão e Caronte seja bem conhecida (pode ser determinada através de medições do período, do raio da órbita de Caronte e de física básica), as massas individuais de Plutão e Caronte são difíceis de determinar porque é preciso determinar os seus movimentos mútuos à volta do centro de massa do sistema, o que requer medições muitos mais precisas — são tão pequenos e tão distantes que até o Hubble tem dificuldade. A relação entre as suas massas está provavelmente entre 0.084 e 0.157; mais observações estão a ter lugar, mas não teremos dados precisos até que seja enviada uma sonda.
Plutão é o segundo corpo mais contrastante do Sistema Solar (a seguir a Japeto).
Existe quem pense que Plutão estivesse melhor classificado como um grande asteróide ou cometa em vez de um planeta. Alguns consideram-no o maior dos objetos da Cintura de Kuiper (também conhecida como Objetos Trans-Neptunianos). É dado um mérito considerável a esta última posição, mas historicamente Plutão foi classificado como planeta e é muito provável que assim permaneça.
A órbita de Plutão é altamente excêntrica. Por vezes está mais próximo do Sol que Neptuno (assim ficou desde Janeiro de 1979 até 11 de Fevereiro de 1999). Plutão roda na direção oposta da maioria dos outros planetas.
Plutão está trancado numa ressonância de 3:2 com Neptuno; por exemplo: o período orbital de Plutão é exatamente 1.5 vezes mais longo que o de Neptuno. A sua inclinação orbital é também muito mais alta que a dos outros planetas. Por isso, embora pareça que a órbita de Plutão atravesse a de Neptuno, não o faz e então nunca irão colidir.
Tal como Urano, o plano do equador de Plutão está quase num ângulo reto em relação ao plano da sua órbita.
A temperatura à superfície de Plutão varia entre -235 e -210 C (38 a 63 K). As regiões “mais quentes” correspondem basicamente às regiões que aparecem mais escuras nos comprimentos de onda ópticos.
A composição de Plutão é desconhecida, mas a sua densidade (cerca de 2 gm/cm^3) indica que é provavelmente uma mistura de 70% rocha com 30% água gelada, tal como Tritão. As áreas brilhantes da superfície parecem estar cobertas com gelos de nitrogênio e pequenas quantidades de metano (sólido), etano e monóxido de carbono. A composição das áreas mais escuras da superfície de Plutão é desconhecida mas pode ser devida ao material orgânico primordial ou reações fotoquímicas derivadas dos raios cósmicos.
Estrutura de Plutão
Também se sabe pouco acerca da atmosfera de Plutão, mas provavelmente consiste na sua maioria de nitrogênio com algum monóxido de carbono e metano. É extremamente tênue, sendo a pressão à superfície de apenas alguns microbares. A atmosfera de Plutão no estado gasoso apenas quando Plutão está perto do seu periélio; durante a maioria do longo ano de Plutão, os gases atmosféricos estão congelados. Perto do periélio, é provável que alguma da sua atmosfera escape para o espaço talvez devido a interações com Caronte. Os cientistas da missão da NASA querem chegar a Plutão enquanto a atmosfera estiver ainda descongelada.
A natureza invulgar das órbitas de Plutão e de Tritão e a semelhança das propriedades entre Plutão e Tritão sugerem uma espécie de ligação histórica entre ambos. Anteriormente pensava-se que Plutão pudesse ter sido um satélite de Neptuno, mas isto agora parece improvável. Uma ideia mais popular é que Tritão, tal como Plutão, antigamente movia-se numa órbita independente à volta do Sol e foi mais tarde capturado por Neptuno. Talvez Tritão, Plutão e Caronte sejam os únicos membros restantes de uma grande classe de objetos semelhantes, em que os outros foram ejetados para a Nuvem de Oort. Tal como a Lua, Caronte pode ser o resultado da colisão entre Plutão e outro corpo.
Plutão pode ser observado com um telescópio amador, mas não irá ser fácil. Existem vários websites que mostram a posição atual de Plutão (e outros planetas) no céu, mas muitos mais mapas detalhados e observações cuidadosas ao longo de vários meses serão precisas para o encontrar.
Plutão – Origem
Planeta Plutão
Plutão é o nono planeta na ordem das distâncias ao Sol.
Tem duas características orbitais distintas das de todos os outros: uma excentricidade muito elevada (e = 0,246) e o plano definido pela sua órbita faz um ângulo de 17º com o plano da eclíptica.
Descreve uma órbita em torno do Sol em 248,5 anos.
A sua distância ao Sol varia entre 4.425 e 7.400 milhões de km. Assim, há alturas em que Plutão se aproxima mais do Sol do que Neptuno. Um período dessa natureza teve início em Setembro de 1989 e terminará em Março de 1999. A partir daí, Plutão voltará a ocupar o último lugar do sistema solar.
O seu diâmetro deve ser de aproximadamente 4.000 km. A sua massa estimou-se em cerca de 1/380 da massa da Terra (aproximadamente um quarto da massa da Lua). O seu diâmetro aparente é de 0,23″. A sua densidade média deverá ser de 0,5. Pensa-se que possui uma camada superficial com 700 km de espessura de metano e amoníaco congelados, envolvida por uma atmosfera à base de metano e néon. O núcleo deverá estar envolvido por um grande manto de água congelada. A temperatura à superfície será, no máximo, de -210 ºC.
Um fato estranho tem até hoje intrigado os investigadores: há uma variação do seu brilho intrínseco num período de 6 dias 9h 16min 51s (que corresponde ao período de rotação do planeta). Admite-se que o astro tenha uma distribuição irregular e um pouco exótica de partes brilhantes e escuras, possivelmente resultantes de elevações e depressões.
A origem de Plutão é intrigante: por um lado, é considerado como pertencente ao grupo dos planetas principais do Sistema Solar, mas por outro, devido às suas pequenas dimensões e às particularidades da sua órbita, talvez seja mais correto considerá-lo como um pequeno planeta. Sugeriu-se que ele fosse o principal representante de uma cintura de asteróides para além de Neptuno.
Sugeriu-se, também, que Plutão seria um antigo satélite de Neptuno, assim como Tritão: ambos descreviam uma órbita normal em torno de Neptuno, no sentido direto. No decorrer do seu movimento, os dois satélites teriam passado muito perto um do outro e devido a grandes perturbações gravitacionais Plutão teria sido ejetado, transformando-se num planeta, ao passo que a órbita de Tritão teria sofrido modificações tais que teria adquirido uma translação retrógrada.
Apesar da descoberta de Plutão, ainda se notam perturbações nas órbitas de Úrano e Neptuno.
Admite-se, assim, a existência de um planeta transneptuniano, ou então uma imensa nuvem de cometas, situada nos confins do Sistema Solar, com uma massa total um pouco inferior à da Terra.
Plutão possui um satélite, Caronte, que efetua uma órbita circular de 11.000 km de raio, no sentido retrógrado, com um período de rotação igual ao da rotação de Plutão (6 dias 9h 16min 51s) e densidade idêntica à do mesmo planeta. Sugere-se que estes dois corpos têm origem comum.
Plutão é o nono planeta em distância do sol. Antigamente era o planeta mais distante do Sol, más com uma descoberta em 1997 perdeu este posto. Plutão tem sua órbita muito elíptica, faz com que ele passe pelo interior da órbita de Netuno durante 20 anos dos 248 anos que leva para dar uma volta ao redor do Sol.
É tão pequeno e distante que pouco se conhece a seu respeito. É um planeta rochoso, provavelmente coberto de gelo e metano congelado.
A única lua conhecida, Caronte, é muito grande para ser considerada uma lua, pois tem metade do tamanho do seu planeta pai. Em razão da pequena diferença de suas dimensões, Plutão e Caronte são algumas vezes considerado como um sistema duplo de planetas.
Informações Gerais
Localização: Nono planeta
Composição :De gelo
Diâmetro: 2.320 km
Distância média do Sol: 5.915.800.000 km
Caronte
Localização: Sistema Plutão e Caronte
Diâmetro: 1.200 km
Distância média de Plutão: 19.600 km
Plutão – Estrutura
Deus Plutão
Plutão era conhecido pelos romanos com deus do mundo interior,e Hades pelos gregos, que se apaixona por Perséfone, filha da deusa terra, e a leva para o seu reino. Enquanto a deusa terra lamentava, as plantações não medram, pelo que os deuses intercederam junto a Hades, que finalmente concorda em deixar Perséfone sair do mundo inferior e passar parte do ano com a mãe. Esta era a forma que os gregos interpretavam as estações do ano.
Plutão – Símbolo
É representado pelas duas letras do seu nome P e L – Percival Lowell
Conhecendo Plutão
A partir das perturbações verificadas nas órbitas de Netuno e Urano foi dado início a procura de um novo planeta. Um dos pioneiros nesta pesquisa foi o astrônomo americano Percival Lowell, que fundou o Observatório de Lowell em Haste, no Arizona e criou três grupos de pesquisa para encontrar o planeta X como era chamado. Finalmente no dia 13 de março de 1930 foi anunciada pelo astrônomo Clyde W. Tombaugh a descoberta de Plutão.
Apesar de todo este tempo que se passou desde a sua descoberta, as informações que temos a seu respeito são muito limitadas, e é o único planeta do nosso sistema solar que ainda não foi visitado por uma nave espacial. No entanto alguns estudos estão sendo feitos com o telescópio espacial Hubble e as informações sobre este planeta vão pouco a pouco crescendo. Plutão possui um satélite natural, Caronte, que é a metade do tamanho de Plutão. Alguns astrônomos chamam Plutão e Caronte de planeta duplo, porque eles têm tamanhos tão próximos. Outros astrônomos não acham que Plutão seja realmente um planeta, eles acreditam que ele possa ser uma lua que escapou da atração gravitacional de Netuno.
Plutão é boa parte do tempo o planeta mais distante do Sol, porem pelo fato da sua órbita ser uma elipse bastante acentuada, por algum tempo ele acaba ficando em uma posição mais próxima do Sol que Netuno. O tempo em que ele permanece mais próximo do que Netuno, é de aproximadamente 20 anos dos 249 anos que ele leva para dar uma volta ao redor do Sol. Plutão cruzou a órbita de Netuno no dia 21 de janeiro de 1979, e atingiu a sua maior aproximação com o Sol no dia 5 de setembro de 1989, e permaneceu dentro da órbita de Netuno até o dia 11 de fevereiro de 1999. Isto ocorrerá novamente somente em setembro do ano de 2226.
Ao contrário da maioria dos planetas, lembrando um pouco Urano, o eixo de rotação de Plutão gira quase que no plano da sua órbita. O eixo de rotação de Plutão tem uma inclinação de 122 graus. Quando o Plutão foi descoberto, a região vista pelo observador na Terra, era o pólo sul do planeta.
Durante os anos de 1985 e 1990 a Terra estava alinhada com a órbita de Caronte, provocando um eclipse de Plutão que podia ser observado todos os dias. Este fenômeno proporcionou uma excelente oportunidade na obtenção de dados significativos que conduziram a determinação de mapas do albedo (poder refletor do planeta) que definiram a reflexão da superfície, e a primeira determinação precisa dos tamanhos de Plutão e Caronte. Graças a estas observações ficou determinado Plutão pode refletir de 49% a 66% da luz que recebe do Sol, bem mais que Caronte. O albedo de Caronte varia de 36% a 39%.
Com uma duração do eclipse de quatro horas, foi possível marcando cuidadosamente o seu início e o fim, determinar o diâmetro de Plutão e Caronte. Hoje os cientistas determinam diretamente pelo telescópio Hubble estas medidas com uma boa precisão. Hoje podemos afirmar que o diâmetro de Plutão é 2.274 quilômetros e o diâmetro de Caronte como 1.172 quilômetros e a distância entre eles é de 19.640 km.
A densidade média de Plutão fica entre 1,8 e 2,1 g/cm3. Concluímos que Plutão é constituído de 50% a 75% de rochas e gelo.
Estudos conduzidos utilizando espectroscópios detectaram metano congelado em Plutão e água congelada em Caronte. Assim como Tritão, satélite de Netuno, Plutão possui uma atmosfera de nitrogênio e metano. Observando através do Hubble Space Telescope, Caronte parece ter cor mais azulada do que Plutão.
Durante o período de sua órbita em que Plutão encontra-se mais afastado do Sol, sua atmosfera se condensa e cai à superfície como uma geada. A superfície fria de Plutão é de 98% de nitrogênio, Metano e rastros de monóxido de carbono. O metano sólido indica que a temperatura de Plutão deve ser por volta de -200ºC.
A temperatura de Plutão varia bastante com a sua posição na órbita descrita por ele. Durante os vinte anos em que Plutão encontra-se mais perto do Sol do que Netuno aumentando a sua atmosfera. O metano e nitrogênio congelados nos pólos descongelam e ascendem,formando temporariamente uma atmosfera mais densa. Quando o planeta volta à sua posição mais distante do Sol, os gases presentes na Durante o período de sua órbita em que Plutão encontra-se mais afastado do Sol, sua atmosfera se condensa e cai à superfície como uma geada, tornando a sua atmosfera muito tênue.
Plutão – Sistema Solar
Planeta Plutão e Caronte
Plutão é o último planeta conhecido (9.º planeta) e o mais pequeno de todos eles.
Aliás, Plutão chega mesmo a ser mais pequeno do que sete das luas do nosso Sistema Solar (Lua, Io, Europa, Gaminedes, Calisto, Titã e Tritão). Faz parte do grupo dos planetas exteriores, ocupando neste o último lugar.
Na mitologia grega, Plutão é o deus dos infernos. Provavelmente terá recebido este nome por estar muito longe do Sol, imerso numa perpétua escuridão.
Descoberto em 1930, Plutão foi o último planeta a ser conhecido, daí o ser ainda pouco explorado, sabendo-se pouco sobre a sua atmosfera, assim como sobre a sua composição, a qual, a partir da sua densidade, se supõe que ronde os 80% de detritos rochosos e 10% de gelo de água. A atmosfera deste longínquo planeta será provavelmente muito fina e composta na sua totalidade por metano misturado com azoto.
Este distante planeta foi o único que ainda não foi visitado por nenhuma sonda espacial. Até mesmo o telescópio espacial Hubble não pôde resolver a questão das formações da sua superfície. Mas está prevista uma missão ao planeta a ser realizada por uma sonda americana que passará perto de Plutão em Julho de 2015.
Devido à sua excêntrica órbita, por vezes este planeta cruza a sua órbita com a de Neptuno e daí resulta que as posições destes últimos planetas do Sistema Solar sejam alteradas, isto é, Plutão passa a estar mais perto do Sol do que Neptuno. Esta situação acontece durante 20 anos dos 248 que dura o período de translação de Plutão.
Como era de prever, sendo Plutão o último planeta do nosso Sistema, o seu período de translação é o mais prolongado, daí que para descrever uma órbita completa em torno do Sol este planeta demore cerca de 248 anos e meio. Relativamente à duração do dia em Plutão, este demora aproximadamente 6 dias e 9 horas terrestres. Viajando a uma velocidade de cerca de 4,74 km/s, este planeta atinge o seu afélio quando chega aos 7375 milhões de quilômetros de distância do Sol.
Sabe-se hoje que que além de Plutão não há apenas espaço vazio. Existem milhões de corpos gelados e centenas desses corpos têm sido detectados ultimamente a partir da Terra e há cálculos que apontam para a existência de cem mil corpos com diâmetros superiores a 100 quilômetros, neste anel de matéria, conhecido como cintura de Kuiper.
Tudo indica que estes corpos são os restos de uma vasta população de objetos que existia na zona de Neptuno antes da sua formação e que podia ter dado origem a um décimo planeta. No entanto, quando Neptuno se formou, varreu com eles todos, dando origem à cintura de Kuiper, num processo semelhante ao que Júpiter fez na cintura de asteróides. Plutão, Caronte e Tritão, seriam exemplares maiores destes corpos, que foram impedidos de crescer devido à gravidade de Neptuno, que certamente os perturbou fazendo com que colidissem violentamente com outros corpos, impedindo assim o seu crescimento através de colisões suaves.
Mas esta provável relação de parentesco entre Plutão e os corpos da cintura Kuiper, tem gerado polémica, com numerosas pessoas a sustentarem que Plutão não devia ser considerado um planeta, mas sim um corpo transneptuniano. A sua órbita em volta do Sol é tão excêntrica que, para alguns astrofísicos, deveria ser considerado simplesmente mais um objeto da cintura de Kuiper. As discussões a este respeito têm sido grandes e a descoberta recente de um transneptuniano maior do que Plutão acendeu ainda mais a polémica. Vamos ver se Plutão continua ou não a ser planeta depois desta descoberta.
Caronte é o nome do satélite conhecido de Plutão e é uma lua muito peculiar, pois é a maior das luas do Sistema Solar relativamente ao seu planeta primário.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/br.geocities.com/Enciclopédia do Espaço e do Universo
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