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Grécia
Na península Grega disseminam-se, por volta de 3.000 a.C., povoados fortificados de tribos de cultura agrária. Entre 1.600 e 1.200 a.C. intensificam-se as migrações de povos pastores para a península, como os aqueus, os jônios e os dórios, que falam grego, conhecem os metais e utilizam carros de guerra.
Período homérico
Tem início com o predomínio dos aqueus e jônios, por volta de 1.600 a.C. Período pouco conhecido que pode ser reconstituído pelos poemas Ilíada e Odisséia, atribuídos ao poeta grego Homero. Edificam fortalezas monumentais (Micenas, Tirinto, Pilos, Gia e Atenas), desenvolvem o comércio com Tróia, Sicília e península Itálica, fundam colônias (Mileto, Rodes, Lícia, Panfília, Cilícia, Chipre) e assimilam a cultura da ilha de Creta.
Os guerreiros constituem a classe dominante, enquanto os agricultores e pastores são considerados servos e escravos.
Formação da pólis grega
Resulta, entre outros fatores, de migrações dos dórios, beócios e tessálios (1.200 a.C. em diante). Os núcleos urbanos construídos em torno das fortalezas micênicas se transformam em comunidades político-religiosas autônomas.
Ática, Argos, Atenas, Esparta, Tebas, Mileto e Corinto estabelecem relações comerciais entre si e através de todo o Mediterrâneo. Em torno de 1.000 a.C. o intercâmbio comercial transforma-se num processo de colonização e escravização de outros povos.
Guerra de Tróia
Provocada pela disputa entre gregos e troianos pelas terras do litoral do mar Negro, ricas em minérios e trigo. Segundo a lenda, o estopim da guerra é o rapto de Helena, mulher de Menelau, rei de Amicléia (futura Esparta), por Páris, príncipe troiano.
Para resgatar Helena, os gregos entram na fortaleza troiana escondidos dentro de um gigantesco cavalo de pau enviado como presente a Páris.
Expansão grega
Acentua-se a partir de 750 a.C., resultado do crescimento da população, da expansão do comércio, das disputas internas e das guerras entre as póleis. Jônios, aqueus, eólios e dórios fundam colônias no Egito, Palestina, Frígia, Lídia, na costa do mar Negro, sul da península Itálica, Sicília e sul da Gália.
Os gregos enfrentam os assírios e os medo-persas, na Ásia Menor, e os fenícios, particularmente de Cartago, no Mediterrâneo ocidental e no norte da África. O assédio dos medo-persas resulta nas guerras médicas, entre 492 e 479 a.C.
Guerras médicas
Têm origem no domínio persa sobre as cidades jônias da Ásia Menor, a partir de 546 a.C. Em 500 a.C. as cidades jônias se rebelam, sendo derrotadas em 494 a.C. A partir de 492 a.C. os medo-persas ocupam a Trácia e a Macedônia e desencadeiam a Segunda Guerra Médica.
Em 480 a.C. o exército persa comandado por Xerxes avança sobre a Tessália, Eubéia, Beócia e Ática, ao mesmo tempo que os cartagineses atacam os gregos na Sicília. Tem início a Segunda Guerra Médica, que se estende até 479 a.C.
Os medo-persas ocupam a Beócia e a Ática e saqueiam Atenas. Mas os gregos vencem as batalhas de Salamina, Platéia e Micala, o que leva os persas a desistirem da conquista da Grécia, entrando logo depois em decadência.
Péricles (495 a.C.-429 a.C.)
Filho de uma família de elite, educado por filósofos, é o maior dirigente da democracia ateniense. Torna-se arconte (chefe político) em 432 a.C., com uma plataforma de reformas democráticas. Reelege-se, anualmente, durante mais de 30 anos.
Célebre orador e estrategista, torna-se o principal artífice da expansão imperial de Atenas como potência comercial da Grécia. Instala novas colônias e amplia a hegemonia ateniense sobre 400 cidades-Estado, através da Liga de Delos, contra os persas.
Realiza grandes construções em Atenas, como o Partenon, e estimula as artes e a cultura. Morre em 429 a.C., durante a Guerra do Peloponeso, de uma peste que elimina um terço da população da Ática.
Guerra do Peloponeso
Começa em 431 a.C. Decorre do antagonismo entre os interesses econômicos e políticos de Corinto (aliada de Esparta) e Atenas. Atenas ataca e domina Potidéia, mas seu exército é derrotado em Espartalos. A guerra continua até a Paz de Nícias, em 421 a.C. Em 415 a.C.
Esparta e Atenas voltam a se enfrentar pelos mesmos motivos. Finalmente, em 405 e 404 a.C., os espartanos vencem os atenienses em Egospótamos e invadem Atenas, que é obrigada a destruir sua muralha de defesa, dissolver a Liga de Delos, entregar a esquadra, fornecer tropas e reconhecer a hegemonia de Esparta. A aristocracia substitui a democracia pela oligarquia.
Período helenístico
Estende-se de 338 a 30 a.C., período que corresponde à expansão e o posterior declínio do império de Alexandre, o Grande, da Macedônia. As conquistas de Alexandre e a fundação dos reinos diádocos difundem a cultura grega no oriente.
A biblioteca de Alexandria, com 100 mil rolos de papiros, transforma-se no centro de irradiação cultural do helenismo, incentivando um novo florescimento da geografia, matemática, astronomia, medicina, filosofia, filologia e artes. Em 220 a.C. começa uma crise econômica e política, a ascensão de novas potências e a reação dos povos gregos contra o helenismo, contribuindo para o seu declínio.
A tomada de Alexandria pelas legiões romanas, em 30 a.C., encerra o período.
Império Macedônico
Séculos seguidos de guerras internas e externas debilitam o poderio grego e abrem espaço para a ascensão da Macedônia, região no norte da Grécia anteriormente ocupada por tribos trácias que foram assimiladas pelas migrações e cultura gregas.
A expansão macedônica começa em 359 a.C., com o início das campanhas de Felipe II. As relações econômicas e culturais entre o Mediterrâneo e o oriente se intensificam com o estabelecimento do Império Macedônico. Felipe é sucedido por seu filho Alexandre, o Grande, que expande o império, funda mais de 70 cidades, entre as quais Alexandria, no Egito.
Essas cidades funcionam como mercados de intercâmbio com a China, Arábia, Índia e o interior da África e facilitam a difusão cultural grega.
Alexandre, o Grande (356 a.C.-323 a.C.)
Filho de Felipe II, assume o reino da Macedônia aos 20 anos, após o assassinato do pai. Aluno de Aristóteles, passa a apreciar a filosofia e as ciências. Estabelece completo domínio sobre a Grécia, Palestina e Egito, avança através da Pérsia e da Mesopotâmia e chega à Índia.
Em 13 anos, Alexandre, também conhecido como Magno, cria o maior império territorial até então conhecido. No delta do rio Nilo funda Alexandria, que logo se projeta como pólo cultural e comercial. Morre de febre aos 33 anos, na Babilônia.
Divisão do império
O império Macedônico se organiza em nove reinos ou diádocos, considerados propriedade privada. A base do poder desses reinos é o exército mercenário e a coleta de impostos. A morte de Alexandre, em 323 a.C., abre um processo de disputas em que se envolvem os diádocos, os povos submetidos e as potências emergentes, principalmente Roma.
As guerras entre os diádocos pelo domínio do império se estendem até 280 a.C. Resultam na formação de três grandes reinos com dinastias independentes: Macedônia, Ásia Menor e Egito.
Economia e sociedade gregas
A introdução da metalurgia do bronze e do ferro, o desenvolvimento do artesanato e a intensificação do comércio aumentam a produtividade entre os séculos VI e IV a.C. Esses fatores, associados às migrações e às guerras, modificam as antigas relações sociais, baseadas em clãs. Os habitantes passam a agrupar-se principalmente nas póleis.
O trabalho na agricultura e nas demais atividades manuais fica a cargo de escravos (em geral presas de guerra) e parceiros semilivres. As terras comunais ou gentílicas passam à propriedade de uma classe de proprietários territoriais, a nobreza. O desenvolvimento do comércio faz surgir uma classe de comerciantes e artesãos ricos.
Esparta
É fundada em 900 a.C., não como pólis, mas como a fusão de quatro povoamentos rurais dórios no vale do rio Eurotas. A partir de 740 a.C., Esparta conquista Messênia e se expande para o norte da península. Em 706 a.C. funda a colônia de Tarento, na península Itálica, e começa a disputa com Argos pelo predomínio do Peloponeso.
Em 660 a.C. os messênios rebelam-se, mas voltam a ser submetidos depois de 20 anos de guerra. Nessa guerra, Esparta adota uma nova formação militar, a falange dos hoplitas, armados de lança e espada e protegidos por escudo e couraça, e se transforma em um Estado militar.
O Estado espartano é dirigido por dois reis (diarquia), com apoio e controle dos nobres organizados num conselho de anciãos (Gerúsia) e num conselho de cidadãos (Éforos). Os espartanos são educados pelo Estado e formados para a guerra.
A economia depende do trabalho dos camponeses (os hilotas), carentes de qualquer direito, e dos habitantes (periecos) das cidades dominadas, obrigadas a fornecer contingentes militares a Esparta.
Atenas
Pólis originada da fortaleza (Acrópole) fundada por volta de 1.400 a.C. pelos jônios. Desenvolve-se no comércio marítimo e na fundação de colônias na península Itálica e Mediterrâneo ocidental, Ásia Menor e costa do mar Negro. A sociedade é formada por cidadãos (possuidores de direitos políticos), metecos (estrangeiros) e escravos (maioria da população).
Legisladores atenienses
Os mais conhecidos são Drácon, Sólon, Psístrato e Clístenes, que procuram abrandar os conflitos sociais que explodem a partir de 700 a.C. decorrentes do endividamento dos camponeses, pressão demográfica, ascensão dos comerciantes e arbitrariedades da nobreza.
Drácon
Em 624 a.C. publica leis para impedir que os nobres interpretem as leis segundo seus interesses. Mesmo assim, a legislação é considerada severa, daí a expressão draconiana, mas é o primeiro passo para diminuir os privilégios da aristocracia.
Sólon
Em 594 a.C. Sólon anistia as dívidas dos camponeses e impõe limites à extensão das propriedades agrárias, diminui os poderes da nobreza, reestrutura as instituições políticas, dá direito de voto aos trabalhadores livres sem bens e codifica o direito.
Pisístrato
As desordens e a instabilidade política resultantes das reformas de Sólon levam à tirania de Pisístrato, em 560 a.C., que impõe e amplia as reformas de Sólon, realizando uma reforma agrária em benefício dos camponeses. As lutas entre aristocratas e trabalhadores livres conduzem a novas reformas, entre 507 e 507 a.C.
Clístenes
É considerado o fundador da democracia ateniense. Introduz reformas democráticas baseadas na isonomia, o princípio pelo qual todos os cidadãos têm os mesmos direitos, independentemente da situação econômica e do clã ao qual estejam filiados. Divide a população ateniense em dez tribos, misturando homens de diferentes origens e condições.
Introduz a execução dos condenados à morte com ingestão de cicuta (veneno) e a pena do ostracismo (cassação de direitos políticos daqueles que ameaçassem a democracia). A partir de suas reformas, Atenas converte-se na maior potência econômica da Grécia entre 490 e 470 a.C.
Artes e ciências gregas
Os gregos desenvolvem a dramaturgia (Sófocles, Ésquilo, Eurípedes, Aristófanes), a poesia épica e lírica (Homero, Anacreonte, Píndaro, Safo), a História (Heródoto, Tucídides, Xenofonte), as artes plásticas (Fídias) e a arquitetura (Ictinas e Calícrates).
Dedicam-se ao estudo da natureza e do homem pela filosofia (Aristóteles, Platão, Heráclito, Epicuro), astronomia (Erastótenes, Aristarco, Hiparco), física, química, mecânica, matemática e geometria (Euclides, Tales de Mileto, Pitágoras, Arquimedes).
Mitologia e religião gregas
A mitologia é particularmente rica ao registrar toda a diversidade da religiosidade e da vida econômica e social da Antigüidade e dos períodos anteriores à civilização grega. Na religião politeísta, praticada pela aristocracia e difundida por Homero, os deuses Zeus, Hera, Deméter, Poseidon, Hefestos, Ares, Apolo, Artêmis, Hermes e Atena moram no Olimpo e estão relacionados aos elementos naturais e humanos.
Organização política grega
A princípio, as póleis assimilam a forma monárquica de governo dos povos submetidos. Em diferentes momentos, os nobres destronam os reis e estabelecem governos oligárquicos ou ditatoriais. Nobres, artesãos, comerciantes e camponeses lutam entre si para fazer predominar seus interesses. A presença de numerosa população escrava estrangeira traz a ameaça constante de rebeliões.
O processo de luta entre essas classes desemboca na democracia. São concedidos direitos civis aos estratos livres da população, independentemente da classe social a que pertençam. Os escravos, não sendo parte do povo, são mantidos alijados desses direitos. As diversas póleis gregas, com diferentes formas de governo, travam guerras entre si pelo predomínio de seu sistema político.
Democracia grega
Forma de governo adotada por várias póleis, baseada nos princípios da soberania popular e na distribuição eqüitativa do poder político.
Os diversos estratos da população têm os mesmos direitos civis e políticos e participam do controle das autoridades. A forma democrática de governo criada pelos gregos é única durante a Antigüidade e só é retomada na Idade Moderna.
Fonte: www.conhecimentosgerais.com.br
Antiguidade Ocidental
A Antiguidade Ocidental se refere a civilização greco-romana.
Inicialmente, vamos estudar a Grécia. seu território é muito montanhoso, seu litoral é bastante recortado e com muitas ilhas. A grécia tem uma parte continental, a parte peninsular e a parte insular. Este fator territorial é que foi o responsável pela grécia não ter sido um país unificado, mas, dividido em várias cidades-estados independentes .
Sua História se divide em 4 períodos, que seguem:
PERÍODO MICÊNICO ( séculos XV a VIII a.C.)
É marcado pela chegada e estabelecimento no mundo grego de quatro povos, em sucessivas invasões: aqueus, jônios, eólios e dórios.
Também é conhecido como PERÍODO HOMÉRICO, pois grande parte do que sabe deste período foi escrito por Homéro, nos poemas A ILÍADA, que conta a Guerra de Tróia; e A ODISSÉIA, que narra o regresso de Odisseu para sua casa.
A sociedade grega, desta época, tinha por base a “grande família” ou “clã”,e havia pouca diferenciação entre as classes. no final do período, o crescimento demográfico e a falta de terras férteis provocaram uma crise cuja conseqüência foi a desagregação das comunidades baseadas no parentesco. As terras coletivas foram divididas desigualmente, dando origem a propriedade privada e a uma maior diferenciação entre as classes sociais.
PERÍODO ARCAICO (séculos VIII a VI a.C.)
É a época da expansão e colonização grega de outras terras, além do desenvolvimento de suas cidades-estados como Tebas, Atenas, Esparta, Corinto e outras.
PERÍODO CLÁSSICO (séculos V e IV a.C.)
É o auge da civilização grega. Período de prosperidade econômica e cultural. Esparta e Atenas se tornam as duas cidades mais importantes da Grécia.
Esparta fundada pelos dórios, era um estado militar, onde o poder estava nas mãos da aristocracia formada pelos grandes donos de terras. Sua preocupação maior era a doutrinação da juventude, através duros métodos educacionais.
Atenas, ao contrário, fundada pelos jônios, era uma democracia, onde todos os cidadãos podiam votar e assim participar d governo da cidade. Neste período ocorreu a guerra contra os persas, que foram chamadas de GUERRAS MÉDICAS, em que os gregos saíram vitoeiosos.
Desta guerra saiu fortalecida a cidade de Atenas, que passou a exercer grande influência sobre as demais cidades gregas. Muitas cidades, no entanto, se revoltaram contra esse domínio, destacando-se Esparta, que as liderou contra Atenas, na famosa GUERRA DO PELOPONESO.
PERÍODO HELENÍSTICO (séculos III a I a.C.)
É marcado pela decadência da civilização grega, Felipe da Macedônia domina a Grécia, incorporam parte da cultura grega. Após sua morte , seu filho Alexandre o Grande, assume seu lugar e expande o Império Macedônico para o Oriente.
Ao expandir o império, Alexandre também expandiu a cultura grega entre os povos do Oriente e recebeu deles a influência de sua cultura. Este processo de interação surgiu a cultura helenística. Depois de sua morte, em 323 a.C., seu vasto império é partilhado entre seus generais (Seleuco, Ptolomeu e Antígono).
GOVERNO
Já que a Grécia é dividida em cidades-estados independentes, seu governo é descentralizado.
Os gregos experimentaram as seguintes formas de governo:
Monarquia, o rei governa sozinho ou com um conselho de nobres
Aristocracia, os nobres assumiram o poder dos reis
Oligarquia, governo de poucos, geralmente dos que eram donos de terras
Tirania, governo de um homem que assumia o poder através da força
Democracia, o poder emana do povo, todos os cidadãos homens tomavam parte na elaboração das leis.
RELIGIÃO
Os gregos eram politeístas, eles acreditavam em vários deuses, que tinham aspectos e formas humanas (Antropomorfismo). Sua religião se expressava através da Mitologia, com narrativas e lendas a respeito dos seus deuses.
Os deuses gregos influenciavam a vida das pessoas e estavam por toda a parte: no céu, no mar ou sobre a terra. Entre os deuses e os homens haviam os Heróis, homens extraordinários, verdadeiros semi-deuses, pois haviam nascidos da união de um deus com uma mortal ou vice-versa.
Nome do deus Atribuições
ZEUS
Pai dos deuses; deus do céu. Era namorador compulsivo. Era o mais poderoso de todos. Tinha o raio como arma.
HERA
Mãe dos deuses; protetora das mães e das esposas. Esposa ciumenta de Zeus, esforçou-se para punir as amantes de seu marido.
ARES
Deus da guerra. Foi amante de Afrodite.
AFRODITE
Deusa do amor e da beleza. Mesmo casada com Hefestos, o traiu com Ares.
DEMETER
Deusa da terra, da fertilidade, da vegetação e das colheitas.
ÁRTEMIS
Deusa da caça.
APOLO
Deus da luz e das artes. Era tido como o mais bonito dos deuses.
HERMES
Mensageiro dos deuses, deus das estradas. Protetor dos comerciantes, viajantes e ladrões. Era o garoto de recados do Olimpo.
HEFESTO
Deus do fogo. Protetor dos ferreiros e oleiros. Era feio, manco, gago e corno. Casado com Afrodite, recebeu de Ares um chapéu de touro. Talvez seja daí que surgiu aquela música:Lá vai ele, com a cabeça enfeitada.
HÉSTIA
Deusa do fogo doméstico, dos lares. Protetora da família e das cidades.
ATENA
Deusa da sabedoria. Seu símbolo é uma coruja.
POSSÊIDON
Deus dos mares. Segurava um tridente e o estado das ondas do mar dependia de seu humor.
Outros deuses:
EROS, era o deus do amor. Divertia-se flechando os mortais. Suas vítimas ficavam perdidamente apaixonadas; DIONÍSIO, deus do vinho, do transe alcoólico e do teatro. Preferia se divertir em orgias na Terra a ficar no Olimpo. HADES, irmão de Zeus, governava o mundo subterrâneo, o mundo dos mortos.
ECONOMIA
O solo grego era muito acidentado e pouco favorável à agricultura. Apesar disso, a agricultura, impulsionada pelo trabalho escravo, foi a principal fonte de recursos econômicos. O litoral recortado e repleto de ilhas, desde cedo empurrou os gregos para o mar, dando impulso ao COMÉRCIO MARÍTIMO.
O artesanato teve uma importância relativa. Em Esparta não era muito valorizado, mas em Atenas teve bastante importância com a produção de vidros, cerâmicas, móveis, tecidos e armas.
CULTURA
Nos mais diversos setores do saber humano, os gregos deixaram sua herança cultural que constitui a base fundamental sobre a qual se ergueu a civilização ocidental.
No setor artístico se destacaram na escultura; na arquitetura; no teatro.
No setor científico tiveram destaque na medicina; na matemática e na história.
No campo da filosofia, os gregos deixaram grandes contribuições, como a crença na razão humana e na sua capacidade para explicar os fenômenos do mundo. Entre os grandes filósofos podemos destacar: Sócrates, Platão e Aristóteles.
A PÓLIS
A pólis grega era a cidade-estado onde os gregos viviam. Eram cidades independentes uma das outras. Estas cidades-estados surgiram do desejo de proteção dos camponeses. Eles, para se protegerem dos ataques dos inimigos, passaram a construir uma fortaleza numa colina central do vale.
Quando o inimigo atacava, buscavam refúgio com os animais dentro das muralhas da fortaleza. Com o passar do tempo as populações foram abandonando as aldeias, instalando-se perto das muralhas. Surgindo assim a pólis, cidade-estado grega. Cada uma tinha as suas leis, seu governo, sua própria moeda.
Os gregos conceberam a cidade-estado (pólis) como uma comunidade, isto é, uma organização cujos assuntos eram de interesse coletivo. Qualquer grego conhecia a pólis, pois ela estava ali, diante dos seus olhos.
As principais construções públicas existentes nas cidades gregas eram as seguintes:
– O odéon, consagrado aos exercícios da música
– As palestras, lugar onde se praticavam os exercícios corporais
– Os teatros, onde se apresentavam as obras dramáticas
– Os ginásios, onde os filósofos davam lições ao ar livre
– Os estádios, onde se realizavam as corridas a pé
– Os templos, onde os gregos realizavam seus cultos religiosos.
OS HERÓIS
Os heróis gregos não eram deuses ou simples mortais. Frutos de rápidos casos amorosos entre os deuses do Olimpo e os homens ou mulheres que habitavam a Terra, eles nasciam com sangue misturado, metade humano e metade divino.Tinham, portanto, uma condição intermediária.
Os gregos acreditavam que eles existiram numa época heróica, anterior a que eles viviam, e lutavam contra monstros fantásticos. Enquanto os super-heróis atuais têm poderes especiais, os mitológicos usavam a clava, o escudo e o arco e a flecha para guerrear. Seus diferenciais eram a inteligência, a coragem e a força.
Filhos de deuses ou deusas com humanos, eles viviam lutando e realizando proezas heróicas.
Os HERÓIS e suas PROEZAS:
HÉRACLES ou HÉRCULES para os romanos o mais forte e popular dos heróis. Filho de Zeus com a camponesa Alquimena, tinha na força a sua principal característica. Realizou os doze trabalhos. Depois de matar o leão de Neméia, vestiu o couro do bicho. Sua arma preferida era a clava.
ÉDIPO
Conquistou a população de Tebas ao acertar o enigma da esfinge. Depois de se tornar rei, descobre que casou com a mãe, fura os próprios olhos e, cego, sai caminhando a esmo.
PERSEU
Pediu emprestadas as sandálias aladas de HERMES para chegar ao local onde morava a medusa. Sem poder olhar diretamente para o monstro, mirou-a no reflexo do escudo.
JASÃO
Comandou a equipe de argonautas que cruzou os mares para conquistar o velo de ouro (pelego de carneiro místico). Cometeu o erro de casar-se com Medeia, que não perdoou uma traição e matou os dois filhos do casal.
TESEU
Era o queridinho de Atenas. Entrou no labirinto do Minotauro e matou o animal. Convenceu Hércules a não se suicidar depois que ele assassinou a própria família.
AQUILES
Filho da deusa TÉTIS com PELEU (rei da região da Ftia). Tinha o corpo fechado, apenas seu calcanhar era vulnerável. No quesito temperamento agressivo sobrepujava todos demais. Tinha um namorado, Pátroclo. É o protagonista da ILÍADA.
ODISSEU ou ULISSES
Baixinho, seu forte era a inteligência. Protegido da deusa ATENA. Lutou na GUERRA DE TRÓIA e depois demorou 10 anos para voltar para casa, pois desafiou o deus Possêidon. A viagem inspirou o poema ODISSÉIA, de Homero.
Fonte: profeugenio.no.comunidades.net
Antiguidade Ocidental
Antiguidade Clássica
A Antiguidade Clássica (também Era Clássica ou Período Clássico) é o termo utilizado para caracterizar um longo período da história cultural centrado no Mar Mediterrâneo, compreendendo a interligação da Grécia Antiga e a Roma Antiga.
É convencionalmente aceite o seu inicio com o primeiro registo de poesia grega de Homero (século 8-7 AC), continuando através do aparecimento do Cristianismo e o declìneo do Império Romano (século V da nossa era). Finalizou com a dissolução da cultura clássica e o fim da Antiguidade Tardia (DC 300-600, iniciando o Inicio das Idades Médias (DC 500-1000).
Este período da história cobriu várias culturas e períodos.” A Antiguidade Clássica” tipicamente refere-se a visão idealizada como disse Edgar Allan Poe, “A Glória que foi a Grécia, a Grandeza que foi Roma!”
A civilização dos antigos gregos tem influenciado a língua, política, sistemas educacionais, filosofia, ciência, arte e arquitetura do mundo moderno, abasteceu a a Renascença na Europa Ocidental e ressurgiu durante vários movimentos neo-clássicos nos séculos XVIII e XIX.
Fonte: www.enciclopedia.com.pt
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