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O que é uma Víbora do Gabão?
Uma Víbora do Gabão é uma cobra venenosa nativa das florestas tropicais e florestas da África Subsaariana.
Essas cobras são famosas por seu tamanho formidável, estando entre as maiores das Viperidae.
Elas não são considerados ameaçados ou em perigo, e eles são de fato bastante abundantes em seu habitat nativo, muitas vezes para o desgosto dos outros animais que compartilham esse habitat.
Para as pessoas que estão interessadas em ver uma Víbora do Gabão em um ambiente mais seguro, alguns zoológicos mantêm essas cobras à mostra.
Embora formalmente conhecida como Bitis gabonica, a Víbora do Gabão também tem vários outros nomes comuns, incluindo o adicionador de sopro de floresta, o pântano jack e o adibrador de borboletas.
Um número de superstições regionais cercam a Víbora do Gabão, provavelmente com o objetivo de encorajar as pessoas a evitar essas cobras potencialmente perigosas.
As Víbora do Gabão adultas podem ter quase dois metros de comprimento, com corpos muito volumosos. Essas cobras têm longas presas e parecem gerar mais veneno do que qualquer outra cobra.
Para aqueles que chegam perto o suficiente para ver, uma Víbora do Gabão pode ser prontamente identificada pelas estruturas córneas entre as narinas e as listras distintas sob os olhos.
Elas geralmente são noturnos, tomam sol durante o dia e se tornam ativos à noite, e além de viverem em florestas naturais, as Víbora do Gabão também se estabelecem voluntariamente nas plantações de culturas, às vezes representando um perigo para os trabalhadores.
Estas cobras têm excelente camuflagem natural na forma de manchas castanhas e pretas sobrepostas de escamas.
Elas são predadores de emboscada, esperando sob pilhas de folhas ou ramos para presas, como pequenos animais ou pássaros, e quando se identificam e atacam a presa, eles geralmente aguentam até que a presa esteja morta, em vez de morder e liberar tantas cobras venenosas.
As Víbora do Gabão tendem a ser solitárias, assobiando e inflando seus corpos quando estão ameaçadas.
Para os humanos, a Víbora do Gabão não é uma grande ameaça, porque essas cobras geralmente são bastante calmas.
Elas só atacarão se forem provocados, e mesmo assim só poderão morder, sem liberar veneno.
Quando as pessoas são mordidas, geralmente é porque pisaram em uma Víbora do Gabão adormecida ou frade, e a cobra compreensivelmente perturbada tentou se defender. Nos casos em que o veneno é liberado, pode ser severamente debilitante ou mortal se a mordida não for atendida rapidamente.
As Víbora do Gabão amadurecem aos dois ou três anos de idade e podem viver até 20 anos.
Elas são vivíparos, o que significa que as serpentes femininas vivem jovens, mas pouco se sabe sobre seu ciclo reprodutivo, exceto que os machos parecem se envolver em batalhas simuladas durante o namoro, talvez com o objetivo de impressionar as fêmeas.
Veneno
A Víbora do Gabão não “serpenteia”: movimenta-se com o corpo bem reto, porque “anda” sobre as escamas de seu ventre, as quais são presas apenas pela borda anterior.
A Víbora do Gabão endireita essas escamas, assenta-as no chão e se lança para a frente. Não é preciso dizer, portanto, que ela não é muito veloz.
Muito espalhada pelas florestas do centro e do oeste da África, a Víbora do Gabão é a mais comprida e mais grossa das víboras: o corpo é quase obeso e a cauda, curta, atinge a grossura de uma coxa.
Suas cores são brilhantes. Sobre um fundo marrom-avermelhado destacam-se desenhos amarelos e azuis, que servem como excelente camuflagem.
Pesada e indolente, a Víbora do Gabão se movimenta pouco e agarra os roedores de que se alimenta com um bote brusco. Não ataca o homem, mas ainda assim é perigosa, por causa da sua imobilidade e camuflagem.
Seu veneno é extremamente tóxico e combina vários tipos de ação, sobre os nervos, a respiração e a circulação. Mesmo que o soro seja aplicado em tempo, a vítima deve suportar longas semanas de convalescença.
Descrição
Víbora do Gabão (Bilis Gabonica) é uma das mais belas e venenosas cobras do mundo animal. É a maior das víboras. Pssui as maiores presas. É também, só para completar o cardápio, aquela que mais veneno produz.
Com tudo isso, seria de esperar que estes animais representassem uma ameaça séria ao homem.
Mas esta percepção corresponde à realidade.
Estas cobras preferem ficar calma e tranquila no se canto, à espera que a refeição (ainda quente) venha até elas.
Caçam, “dando o bote”.
Fazem emboscadas e aguardam que as suas presas fiquem ao seu alcance.
A nós não nos vêm como refeição. somos sim uma ameaça e uma distração podem resultar num destes acidentes.
É até compreensível que estes, embora indesejados e pouco comuns, possam ocorrer, uma vez que a sua camuflagem é perfeita (ou muito próxima disso).
Esta, observei-a numa exposição e apesar de ter o letreiro a identificar o que continha aquela enorme caixa de vidro, foi com alguma dificuldade que a encontrei. Se assim é num ambiente controlado e por nós moldado, facilmente se pode imaginar como será em plena liberdade.
No seu habitat natural… Não queria terminar esta curta descrição, sem um acrescentar um dos detalhes sobre a locomoção desses animais selvagens que achei simplesmente fascinantes.
Estamos habilitados a ver cobras e serpentes deslocarem-se em ziguezague, em manobras de contorcionismo.
Este fato esta de tal forma incrustado no nosso subconsciente que quando descrevemos o movimento de uma cobra ondulamos os braços. Pois, ainda que não esteja muito distante da verdade, o movimento destas cobras é muito distinto.
Movem-se de corpo esticado, recorrendo, para isso, ao movimento das escamas do seu ventre.
Detalhe delicioso.
Para quem gosta da fotografia de animais selvagens e natureza, e em particular de fotografias de répteis e anfíbios, além de exposições e outros parques temáticos, saiba que pode encontrar esta espécie de animal em liberdade na África Subsariana, tanto em florestas como em savanas.
Esta é também uma nora dirigida a quem gosta de um contato direto com a natureza, pelo simples gozo de fazer uma observação “ao vivo e a cores” destes magníficos animais. Para os outros, queles que fogem só com a ideia de estar próximo de uma cobra, também me parece que esta poderá ser uma informação útil.
Reprodução: As víboras do Gabão são ovíparas, e fazem uma postura com cerca de 36 ovos.
Tamanho: Os animais desta espécie costumam medir até 1,80 m. Entre as serpentes venenosas, estas são donas das maiores presas, podendo os dentes de um animal adulto medir cerca de 5 cm. Inoculam um veneno altamente poderoso para os humanos e para todos os outros animais.
Alimentação: As víboras do Gabão alimentam-se principalmente de pequenos roedores e aves, e ocasionalmente de outros répteis e batráquios.
Distribuição geográfica: Esta cobra habita vastas áreas do território africano a Sul do Saara. Prefere as florestas mais densas, onde a sua camuflagem lhe permite passar completamente despercebida debaixo de folhas e ramos caídos, mas também é frequentemente encontrada na savana africana. Dentre os países de expressão portuguesa, pode ser encontrada na Guiné Bissau, em Angola e no Norte de Moçambique.
Classificação
Nome científico: Bitis gabonica (Duméril, Bibron & Duméril, 1854)
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Reptilia
Ordem: Serpentes
Família: Viperidae
Gênero: Bitis
Espécie: B. gabonica
Outros nomes:
Gaboon viper (Inglês)
Vipère du Gabon (Francês)
Víbora del Gabón (Castelhano)
Víbora do Gabão – Fotos
Fonte: www.animaisfotos.com/www.wisegeek.org/www.aboutanimals.com/www.animalspot.net
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