PUBLICIDADE
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Speotyto
Espécie: cunicularia
Nome em inglês: Burrowing Owl
Ovos: de 7 a 9
Incubação: 28 a 30 dias
Habitat: Vivem nos campos e cerrados de todo o Brasil.
Tamanho: 21.6 a 27.9cm
Peso: 170.1 g
Envergadura: 50.8 a 61.0 cm
Hábitos Alimentares: Alimenta-se de pequenos roedores, répteis, anfíbios, pequenos insetos, pequenos pássaros como pardais, escorpiões, etc…
Sinônimo recente: Athene cunicularia
A Coruja Buraqueira possui este nome pois vive em buracos cavados no solo. Embora seja capaz de cavar sua própria cova, vivem nos buracos abandonados de tatus, cachorro de pradaria e tocas de outros animais.
De porte pequeno, a Coruja Buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos.
É uma ave tímida, por isso, vive em lugares sossegados.
Durante o dia ela cochila em seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Tem vôo suave e silencioso. Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Por alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura. Come pequenos roedores (ratos), insetos e cobras. A Coruja Buraqueira anda sem destino enquanto caça, e depois de pegar sua presa vai para um puleiro, como uma cerca ou pousa nopróprio solo. São aves principalmente crepusculares (ativo ao entardecer e amanhecer), mas caçará, se preciso, ao longo de 24 horas. A reprodução da Coruja Buraqueira começa entre março ou abril. Ela faz seu ninho em buracos no solo, aproveitando antigas tocas de tatu ou de outros animais.
O casal se revezando, alarga o buraco, cava uma galeria horizontal usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco. As covas possuem, em torno de 1,5 a 3 m de profundidade e 30 a 90 cm de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A Incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Os cuidados da cria, enquanto ainda estão no ninho são tarefa do macho. Quando os filhotes estão com 14 dias podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando pelos adultos e pela comida. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias.
Fonte: www.felipex.com.br
Coruja Buraqueira
Nome Popular: Coruja Buraqueira
Nome Científico: Speotyto cunicularia
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Speotyto
Espécie: Cunicularia
Postura: 7 a 9 ovos
Incubação: 28 a 30 dias
Habitat: Restingas e cerrados.
Hábitos Alimentares: Pequenos roedores, répteis e insetos.
Tamanho: 25 cm
Peso: 150 g
Envergadura media da asa: 55 cm
A Coruja Buraqueira tem hábitos diurnos. Alimenta-se de sernambis e maria-farinha encontradas na parte alta da praia e pequenos répteis dentre a vegetação rasteira de restinga. Constrói seu ninho sob a areia, através de um túnel com mais de um metro de profundidade.
A planície marinha, onde se situa a restinga, é o espaço surgido com o recuo do mar. Assim, o movimento das ondas foi deixando nas areias uma espécie de óleo ou substância glutinosa, como se fosse uma ligeira “argamassa” estabilizando as partículas de areia, criando uma forma de aderência ao mesmo tempo em que mantém a permeabilidade natural da praia.
Esse “óleo” produzido pelo mar, é o resultado da decomposição dos restos animais e vegetais marinhos, que no período presente são despejados na orla compondo os nutrientes da cadeia alimentar da exuberante micro-fauna da praia.
Integrada nessa escala evolutiva do meio ambiente costeiro, a Coruja Buraqueira constrói seu ninho sob a areia da restinga, chegando a cavar em torno de um metro e meio de profundidade. A sua sobrevivência, bem como a dos seus filhotes, dependem da plena estabilidade do túnel que leva ao ninho que não pode desbarrancar… É necessário então que as paredes do túnel de areia estejam bem firme pela agregação dessa antiga substância deixada pelo mar, até o dia final da chocagem dos ovos e saída das corujinhas.
O ninho é construído sob o cordão arenoso, entre as ipomeas e gurirís, área onde também a coruja caça, enquanto vigia sua loca.
Sua principal fonte de alimento nessa área e a lagartixa-de-areia (Liolaemus lutzae), espécie na lista oficial de extinção que habita a parte alta da praia junto aos ninhos.
O maior inimigo da Coruja Buraqueira é o homem, visto que, por ser uma ave de rapina, essa espécie quase não tem predadores naturais. Entretanto, o danoso trânsito de carros bugres sobre a vegetação da praia é o principal fator da destruição da Coruja Buraqueira , juntamente com outras espécies da fauna da praia que compõem a cadeia alimentar. Pois ao passarem sobre a “boca” dos ninhos, esses veículos soterram o túnel matando mãe e filhotes asfixiados debaixo da camada de areia em que se encontram.
A passagem de veículos pela areia da praia é ilegal. Compromete não só a segurança dos banhistas como depredam o meio ambiente, contrariando ainda as leis de trânsito. Principalmente por se tratar de área protegida pelo poder público, como a praia de Massambaba, área relativa a Reserva Ecológica de Jacarepiá, localizada em Saquarema – Região dos Lagos Fluminense.
OUTROS DETALHES
Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. A buraqueira é uma ave tímida, por isso vive em lugares sossegados, embora em Saquarema seja muito comum encontrá-las em plena praia de banhistas.
Durante o dia ela cochila em seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. Possui uma visão 100 vezes mais penetrante que a visão humana e uma ótima audição. Para enxergar alguma coisa ao seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes olhos estão dispostos lado a lado e num mesmo plano. São aves principalmente crepusculares, sendo encontradas ao amanhecer ou entardecer pousadas ao longo das praias da região dos lagos.
A reprodução da Coruja Buraqueira começa entre março ou abril. O casal se reveza cavando o buraco, usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco. Botam em média 7 a 9 ovos cuja incubação dura de 28 a 30 dias. Enquanto a fêmea fica chocando, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes, vigiando permanentemente o ninho. Quando os filhotes estão com 14 dias podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando os pais que trarão a comida. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 45 dias quando começam a caçar insetos que são atraído ao redor do ninho pelo odor do estrume acumulado.
Fonte: www.adeja.org.br
Coruja Buraqueira
Nome Vulgar: CORUJA BURAQUEIRA
Nome Científico: Athene cunicularia
Família: Strigidae
Peso: 100 a 200 g
Tamanho: 20 a 30 cm
Descrição
A coruja é uma ave tímida, pôr isso, vive em lugares sossegados. Durante o dia ela cochila em seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. A noite, com sua visão 100 vezes mais penetrantes que a visão humana, uma ótima audição e um vôo suave e silencioso. Para enxergar alguma a seu lado ela tem que virar a cabeça, pois seus grandes e arregalados olhos estão dispostos lado a lado, num mesmo plano. Quando a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os filhotes. Mede aproximadamente 24cm.
Pôr alimentar-se de insetos, é muito útil ao homem, beneficiando-o na agricultura. Vivem nos buracos de tatus abandonados, nos campos e cerrados de todo o Brasil. Come também pequenos roedores (ratos), e pequenas cobras. As fêmeas fazem posturas normalmente de 4 a 7 ovos, excepcionalmente até 18 ovos.
Fonte: www.pesc.org.br
Coruja Buraqueira
Tamanho: 23cm
Idenficação: única po
Seus hábitos mais diurnos que noturnos e pela sua coloração marrom com uma região branca na garganta e manchas escuras por boa parte do corpo. É seguramente a coruja mais avistada na maior parte do país, não só por ser realmente comum, mas principalmente por seus hábitos diurnos.
Costuma construir suas tocas, que servem tanto de abrigos quanto como ninhos, em locais planos e abertos, como gramados e campos de futebol. Apesar de procurar buracos abandonados, como os de tatu, a coruja também pode cavar com o auxílio dos pés e do bico, ficando até mesmo toda suja na construção da toca.
Essas tocas são normal- mente ocupadas por um casal. Possui uma distribuição geográfica muito ampla, indo do Chile até o Canadá, onde é considerada espécie vulnerável à extinção local, devido ao avanço da agricultura sobre as pradarias. Alimenta-se de vários animais e usa estratégias de caça diferentes conforme a presa. A estratégia mais comum é caçar insetos andando, pulando ou com vôos curtos a partir do chão, próximo à toca.
Para caçar presas maiores fica empoleirada em cercas ou grandes cupinzeiros e “mergulha´´ sobre a vítima. Os filhotes, que vão de 2 a 6, são criados nas tocas. Quando perturbados emitem um som que lembra o de uma cascavel, espantando assim seus predadores. Na época de reprodução os pais tornam-se agressivos, investindo contra qualquer animal que se aproximar da toca, seja ele um cachorro, gato ou até mesmo um ser humano.
Fonte: www.bdc.ib.unicamp.br
Coruja Buraqueira
Nome Científico: Athene cunicularia (Molina, 1782)
Nome em inglês: Burrowing Owl
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Outros Nomes: Coruja dos Campos
Habitat: Campos, Pastos, Areas Urbanas, Borda de Matas
Distribuição: Toda a América
Alimentação: Insetos, Pequenos roedores,
A coruja buraqueira é sem dúvida a mais conhecida das corujas brasileiras, por ser visivel durante o dia e ficar pousada, ereta, em locais expostos ou no solo, pode ser vista em postes, troncos, muros, no próprio solo, etc. Como indica o seu nome comum, faz seus ninhos no solo, seja em buracos abertos por ela mesma, seja abandonados por tatus, readaptados pelas corujas. A qualquer sinal de perigo emitem um som alto, forte e estridente. Esse alarme é dado durante o dia, chamando a atenção para a coruja. Os filhotes, ao escutarem o alerta, entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos. A mais conhecida das corujas, por ser visivel durante o dia e ficar pousada, ereta, em locais expostos ou no solo. Como indica o seu nome comum, faz seus ninhos no solo, seja em buracos abertos por ela mesma, seja abandonados por tatus, readaptados pelas corujas. As covas possuem, em torno de 1,5 a 3 m de profundidade e 30 a 90 cm de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. A qualquer sinal de perigo emitem um som alto, forte e estridente. Esse alarme é dado durante o dia, chamando a atenção para a coruja. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A Incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Os cuidados da cria, enquanto ainda estão no ninho são tarefa do macho. Quando os filhotes estão com 14 dias podem ser vistos empoleirando a entrada da cova, esperando pelos adultos e pela comida. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias.
Apesar dessa grande atividade diurna, caçam os insetos, escorpiões e pequenos roedores de sua alimentação a noite. Também é a noite que emitem os chamados de acasalamento e territorial, de tom semelhante a outras corujas, graves e completamente diferentes dos silvos diurnos de alarme.
Ocupa ambientes alterados pela ação humana, inclusive cidades e pistas de pouso ou aeroportos. De porte pequeno, a Coruja Buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. É uma ave tímida, por isso, vive em lugares sossegados. Tem vôo suave e silencioso. A reprodução da Coruja Buraqueira começa entre março ou abril. O casal se reveza, alarga o buraco, cava uma galeria horizontal usando os pés e o bico e por fim forra a cavidade do ninho com capim seco. As covas possuem, em torno de 1,5 a 3 m de profundidade e 30 a 90 cm de largura. Ao redor acumula estrume e se alimenta dos insetos atraídos pelo cheiro. Botam, em média de 6 a 11 ovos; o número mais comum é de 7 a 9 ovos. A Incubação dura de 28 a 30 dias e é executada somente pela fêmea. Enquanto a fêmea bota os ovos, o macho providencia a alimentação e a proteção para os futuros filhotes. Os cuidados da cria, enquanto ainda estão no ninho são tarefa do macho. Os filhotes saem do ninho com aproximadamente 44 dias e começam a caçar insetos quando estão com 49 a 56 dias.Os filhotes, ao escutarem o alerta, entram no ninho, enquanto os adultos voam para pousos expostos e atacam decididamente qualquer fonte de perigo para os filhos. Podem defender o ninho, voando em direção a um predador potencial, inclusive pessoas, desviando no ultimo momento, visualizada várias vezes vocalizando e espantando invasores como cachorros e gatos.
Geralmente caçam os insetos, escorpiões e pequenos roedores durante a noite. Também é a noite que emitem os chamados de acasalamento e territorial, de tom semelhante a outras corujas, graves e completamente diferentes dos silvos diurnos de alarme. Ocupa ambientes alterados pela ação humana, inclusive cidades e pistas de pouso ou aeroportos. De porte pequeno, a Coruja Buraqueira possui uma cabeça redonda, tem sobrancelhas brancas, olhos amarelos, e pernas longas. Ao contrário a maioria das corujas o macho é ligeiramente maior que a fêmea e as fêmeas são normalmente mais escuras que os machos. Assim como na maioria das corujas, tem vôo suave e silencioso.
Fonte: www.avesderapinabrasil.com
Coruja Buraqueira
1) Nome Popular
Coruja buraqueira
2) Nome científico
Speotyto cunicularia
3) Onde pode ser encontrado em vida livre na cidade
CR: Parque do Carmo, Parque Santo Dias, Bairro Butantã,
Bairro Vila Guilherme, Bairro Jaraguá
4) Biologia
Habitat Campos, pastagens e gramados de áreas urbanas.
Comportamento Terrícola. Apesar de diurna é mais ativa à noite.
Tem o hábito de pousar sobre cupinzeiros, estacas, fios, e beira de estrasdas. Vive em tocas, que ela mesma constroi.
Alimentação Besouros e outros artrópodes, e também pequenos mamíferos, aves, répteis e anfíbios, em menor quantidade.
Reprodução Para a ovipostura utilizam câmara em túnel por ela escavado no solo ou buracos abandonados de tatus. A postura é de 4 ovos, incubados pelo casal durante 23 ou 24 dias. A alimentação dos filhotes é feita pelos pais.
Grau de ameaça no Estado de S.Paulo e no Brasil
5) Relação com a cidade
(adaptação, impacto,doenças)
6) Curiosidades (tamanho,coloração, etc)
Os filhotes ameaçam intrusos com um chocalhar que se assemelha ao ruído das cascavéis.
7) Histórico e fatos interessantes de animais
atendidos
Em outubro de 1996, foram recebidos dois filhotes de coruja buraqueira que foram retirados de um ninho no Pq. do Carmo e encaminhados para a Administração do Parque. Os filhotes eram muito imaturos e não se alimentavam sozinhos, tendo que receber alimentação na boca. Aos poucos começaram a se alimentar sozinhos e adquiriram comportamentos típicos da espécie, como cavar buracos. Após 80 dias, completaram seu desenvolvimento, foram considerados aptos à vida livre e soltos no Parque do Carmo.
8) Fontes consultadas
Arquivos da Divisão de Fauna Sick, H. Ornitologia Brasileira. Editora Nova Fronteira. Rio de Janeiro, 1997. Hofling, E. & Camargo, H. F.A. 1993. Aves no Campus.Instituto de Biociências da Universidade de São Paulo, São Paulo, 126 p.
Fonte: www.prefeitura.sp.gov.br
Coruja Buraqueira
Ave muito interessante e com características peculiares é tida pelo povo grego como a ave da sabedoria. Outros povos porém, acham que causa azar e arrepios seu canto quando rasga o silêncio noturno. Dizem ainda que é sinal de mal agouro e que o seu canto está pressagiando alguma tragédia, o que é pura crendice popular, pois o que se sabe é que as corujas são muito úteis ao homem predando pragas nas lavouras e controlando a população de ratos ao redor das cidades e no campo. A coruja buraqueira possui este nome pois vive em buracos cavados no solo. Embora ela seja capaz de cavar sua própria cova, vive em buracos abandonados por tatus, cachorro de pradaria e tocas de outros animais.
Classificação Cientifíca
Nome Popular: Coruja-buraqueira
Nome Científico: Speotyto cunicularia
Ordem: Strigiformes
Família: Strigidae
Gênero: Speotyto
Espécie: Cunicularia
Alimentação
A observação das presas se dá no alto de árvores ou em mourões de cercas nos pastos e até durante o vôo silencioso, quando fazem uma varredura na área de caça. Quando um alvo é avistado a coruja voa silenciosamente até ele, mantendo sua cabeça em linha reta ao alvo, quando então a joga para trás e empurra suas garras para frente a fim de prender seguramente sua presa. A coruja buraqueira come pequenos roedores (ratos), insetos e cobras. A força do impacto é violenta e certeira não dando chances à presa. São aves principalmente crepusculares (ativo ao entardecer e amanhecer), mas, se preciso, caçam ao longo de 24 horas.
Habitat
No Brasil seu habitat é o cerrado e campos em toda extensão do país. Há 34 espécies de corujas ao longo do território brasileiro e a coruja-buraqueira é uma delas, sendo uma das espécies mais comuns de nossa fauna. É uma ave altamente especializada na caça e ao mesmo tempo muito tímida e de extrema beleza e importância para o equilíbrio dos ecossistemas.
Comportamento
É uma ave tímida e, por isso, vive em lugares sossegados. Durante o dia ela cochila no seu ninho ou toma sol nos galhos de árvores. Tem vôo suave e silencioso.
Aparência
Mede em torno de 20-30 cm com envergadura de 50-61cm e pesando em média 170g. Com peito branco e plumagem amarelada o macho é ligeiramente maior que a fêmea, possuem cabeça arredondada, com olhos grandes e amarelos.
A coruja-buraqueira tem a visão 100 vezes mais aguçada que a do homem e seus olhos estão dispostos frontalmente, como os do ser humano. Quando necessita olhar algum objeto ao seu redor gira o pescoço em um ângulo de até 270 graus, aumentando assim o seu campo visual.
Essa disposição frontal, proporciona à coruja uma visão binocular (enxerga um objeto com ambos os olhos e ao mesmo tempo), isso significa que a coruja pode ver objetos em três dimensões, ou seja, altura, largura e profundidade. Pode julgar distâncias similares ao ser humano e seu campo visual é de 110 graus, sendo 70 graus de visão binocular. Os olhos da coruja-buraqueira são bem grandes, em algumas espécies de corujas até maiores que o próprio cérebro, a fim de melhorar sua eficiência em condições de baixa luminosidade, captando e processando melhor a luz disponível.
Além de sua privilegiada visão, a coruja-buraqueira é dona de uma audição potentíssima, conseguindo localizar e abater sua presa com apenas este sentido.
Reprodução
O período reprodutivo da coruja-buraqueira começa nos meses de março e abril, os ninhos são feitos no solo, aproveitando antigas tocas de tatus ou simplesmente promovem a abertura de novos ninhos, num trabalho revezado entre o casal.
Os ninhos são escavados com os pés e bicos, formando uma galeria horizontal de até 3 m de profundidade por 30cm-60cm de largura. Em média botam de 6 a 12 ovos, que são incubados por 28 dias pela fêmea; fica por conta do macho proteger o ninho e procurar alimento para toda a prole. Com 14 dias os filhotes já ficam empoleirados na saída da cova, aos 44 dias saem do ninho e com 60 dias estão caçando pequenos insetos.
Fonte: www.ecosurf.com.br
Redes Sociais