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O Chartreux é um gato grande e musculoso, com membros curtos e relativamente finos, grandes patas redondas e reflexos extremamente rápidos.
O Chartreux é algumas vezes confundido com o British Shorthair Blue, já que eles são bastante similares na aparência.
Ambas as raças são grandes, robustas e cheias no corpo, com pernas ligeiramente mais baixas em proporção aos seus corpos.
No entanto, o Chartreux é mais leve, mais esbelto e mais refinado do que o seu homólogo britânico e nunca é referido como curso ou desajeitado.
O Chartreux foi descrito como parecendo uma “batata em palitos”.
Tanto o Chartreux quanto o Shorthair Azul Britânico são verdadeiramente “azuis” na coloração, o que não é comum em gatos domésticos.
O Chartreux é o gato nacional da França.
Sua história se confunde com a da França e ele é citado em diversas obras literárias francesas. A versão mais aceita diz que eles foram trazidos da África do Sul por frades da Ordem dos Cartesianos. No século XVI já se falava de gatos azuis que viviam na França. O primeiro documento que fala sobre este gato é o poema de Du Bellay intitulado “vers français sur la mort d’un petit chat” (versos franceses sobre a morte de um gatinho) de 1558.
O encontramos novamente no século XVIII, quando o naturalista Buffon o classifica entre as 6 raças conhecidas.
Até o começo do século ele tinha diversos nomes: gato auvergnat, americano, russo, maltês e chartreux. Mas foi este ultimo que persistiu.
Mas de onde vem este nome?
Alguns atribuem a cor aos monges do mesmo nome (em uma das versões de sua origem ele teria sido trazido por este monges) mas a versão mais aceita é que este nome é relacionado a sua cor, o tom “chartreux”, uma variedade de cinza.
O dicionário universal do comercio e da história natural de 1723 define chartreux como “chama-se assim um tipo de gato que tem o pelo azulado. É uma pele negociável”. (nomme ainsi une sorte de chat qui a le poil tirant sur le bleu. C’est une fourrure dont les pelletiers font négoce).
A pele do chartreux era bastante comercializada. Ela era transformada em “robe de chambre”.
O doutor Beauregard no seu livro “nos bêtes” (nossos bichos) editado em 1896, escreve: Após sua morte, seu pelo é utilizado de diversas maneiras. A do chartreux é vendida como “petit gris” (pequeno cinza). Raspada e pintada ela é vendida como pele de lontra.
Colette, celebre escritora francesa, transformou uma de suas gatas na heroína do livro A gata (la chatte).
Características gerais
Tamanho médio. Os machos, maiores e mais pesados, tem uma aparência bastante massiva. As fêmeas são mais finas mas bem musculosas. Patas médias, bem proporcionadas, bastante fortes, pés largos. Cauda média.
Cabeça: Larga na base, pescoço curto, sobretudo nos machos. As bochechas dos machos são bem mais desenvolvidas. Orelhas médias.
Olhos: Grandes, arredondados mas ligeiramente oblíquos. Vivos, tom puro, sem traços verdes, do amarelo ouro ao cobre (o chartreux é também chamado de “o gato de olhos de ouro”). Até os 3 meses os filhotes têm olhos azulados.
Pelagem
Lustrosa, muito densa, sub pelo espesso que dá seu aspecto “en brosse”. A cor vai do cinza claro ao azul. Os chartreux mais claros são mais apreciados.
Os gatinhos nascem com algumas marcas tabby que desaparecem logo. Não são permitidos pelos brancos, reflexos ruivos ou marrons. Trufa, pele, almofadas azuis. Sua pelagem espessa o torna indiferente ao frio e a chuva.
O Chartreux é um gato doce, amável mas com personalidade e bastante independente. Este gato convive muito bem com crianças. Ele é comparado a um cão e chamado de gato-cão por ser um gato muito brincalhão. Ele também é um excelente caçador.
Raça
Os antepassados desta raça chegaram à França pelo mar, vindos provavelmente da Síria, segundo a lenda trazidos pelos cavaleiros que regressavam das Cruzadas. Acredita-se que tenha se desenvolvido nos mosteiros dos frades em Grenoble.
Na década de 1700, foi reconhecido como “gato da França”. Após a II Guerra Mundial, a raça quase foi à extinção, sendo recuperada nos anos seguintes.
O Chartreux é uma raça tolerante, menos faladora que a maioria, com um miado bastante agudo e uma espécie de gorjeio único nos gatos domésticos.
Tem as pernas curtas e um ar atarracado, com um pelo denso e rente.
É um gato grande e forte, bom caçador, de temperamento tranqüilo e observador. Foi o gato preferido de Charles de Gaulle e da escritora Colette.
Origem
França, embora os gatos que deram origem à raça tenham sido levados àquele país por frades da Ordem do Cartusianos, vindos da África do Sul.
Raça presente em documentos desde o séc. 16, é reconhecido e admirado na França pela sua pelagem de textura e cor únicas.
Machos e fêmeas são de grande beleza, sendo que os machos apresentam maior vigor físico.
A pelagem dupla é macia e viçosa, de um cinza azulado, fazendo com que pareça muita maior do que realmente é.
Seu miado não é forte e macho e fêmea são dedicados a sua família humana. Gostam de ficar em lugares altos, como árvores e precisam de espaço para suas atividades.
Gostam de brincar com outros animais e crianças, aprendem rápido seu próprio nome e atendem quando chamados.
Os filhotes são precoces. A maturidade chega aos 3 anos, passando por um estágio longo de adolescência, até que apresente todo o seu vigor físico de um adulto.
Durante a Segunda Guerra Mundial, criadores franceses tentaram evitar a extinção da raça, cruzando o Chartreux com Persas e British Shorthair. Mas os gatos que realmente foram utilizados no programa de preservação, foram importados dos EUA e eram originários da França.
O Gato de Chartreux
Para ser reconhecido pelos criadores como um autêntico gato de raça, o gato de Chartreux não deve ter um pelo branco sequer! Não se sabe ao certo qual a origem desse animal. Para alguns, ele foi trazido da África do Sul pelos frades cartuxos, há muito tempo atrás.
Para outros, seu nome está associado à cor de pelagem, que lembra o hábito dos frades do mosteiro da Grande Chartreuse, nos Alpes. Para outros ainda, ele teria vindo de Belle-Île-en-Mer.
O gato de Chartreux apresenta algumas qualidades típicas do cão. Dotado de bom temperamento, ele é ao mesmo tempo brincalhão e tranquilo, fiel e um bom guardião, quando é preciso. Debaixo da aparência pesadona, ele esconde uma inteligência muito viva. Como os siameses, o gato de Chartreux é bastante apegado ao seu dono.
Este gato, apesar da aparência calma, tem boa disposição para a caça. É um grande inimigo dos ratos de esgoto.
História
Alguns registros antigos revelam-nos que o gato de Chartreux chegou a França há cerca de 400 anos, a bordo de um navio proveniente do Oriente, tendo-se introduzido desde então neste país, especialmente em três regiões: na Belle-île-en-Mère, na floresta de Lyons (Normandy) e também na região de Paris.
Existem igualmente documentos que nos dão conhecimento que o gato de Chartreux nos séculos XVIII e XIX eram reproduzidos para comercialização da sua carne, sendo a sua pele também vendida pois o seu magnifico pelo duplo e lanzudo parecia-se muito com o da lontra. Estes acontecimentos iam levando a raça quase à extinção.
Felizmente no final dos anos trinta, graças a alguém que se interessou pela reprodução seletiva dos gatos de Chartreux, esses maus dias passaram. As duas irmãs Christine et Suzanne Leger devido a razões de saúde instalaram-se na Belle-île-en-Mère onde apanharam um casal de gatos de rua aos quais chamaram Marquise e Coquito.
O primeiro standard da raça de Chartreux foi reconhecido em 1939, e então, o conhecido gato azul de França tornou-se mais conhecido e representado na Europa ocidental. A seleção cuidadosa, entretanto, não foi feita de uma maneira muito profissional. Diversos criadores de felinos europeus cruzaram o Chartreux com persas para apurar a cor dos olhos e outros tiveram a péssima ideia de os cruzar com o azul inglês de pelo curto.
Ainda existem muitos criadores que colocam à venda Chartreux como sendo puros o que não corresponde á verdade. Consequentemente é muito importante que antes de adquirir um exemplar desta raça se possa estudar com cuidado o pedigree de cada gato para verificar se não está a ser enganado.
Em 1970 a Fife (Federação Internacional Felina) decidiu agrupar o Chartreux e o Azul Inglês de pelo curto no mesmo standard, e só após grandes protestos de pessoas com paixão pela raça Chartreux, como o Sr. Jean Simonnet, que publicou em 1972 um livro intitulado ” Etude sur le chat des Chartreux “, o standard do gato de Chartreux foi renovado pela Fife em 1977. Desde então a raça pura de Chartreux tornou-se novamente disponível em França e noutros países da Europa.
Atualmente podem encontrar-se bons representantes da raça em países da Europa como a Bélgica e a Suíça.
Caracteristicas e Cores
Peito largo e musculatura forte, ventre peludo, pelo: curto, lanoso e macio de cor cinza-azulado, olhos: todas as tonalidades, do amarelo-ouro ao alaranjado
Temperamento
Embora seja dotado de um temperamento muito forte, é pouco dado a mostrar os seus sentimentos. Acompanha com prazer o seu dono num passeio podendo mesmo transformar-se num guarda vigilante. Para aqueles que lhe demonstram carinho e paixão são de uma devoção e fidelidade só comparáveis às do nosso bem conhecido siamês. Eles seguem-nos para todo o lado confortando-nos quando estamos doentes ou tristes. Existem testemunhos que também são capazes de se deixar morrer em caso de ausência prolongada do seu dono. Contudo tamanha devoção nunca se torna abusiva. Não exigem a sua atenção continuamente e ficam satisfeitos se puderem sentar-se tranquilamente quando o seu dono está ocupado. O Chartreux é o gato menos falador de todas as raças.
Muitos Chartreux são completamente mudos: são bastante “ronronadores” mas miam muito pouco. Tem tendência para sofrer em silêncio pelo que os seus donos devem estar bastante atentos, estas situações que podem passar desapercebidas por períodos longos. Os Chartreux são calmos e atentos a tudo o que os rodeia.
Eles observam bastante antes de se precipitarem em qualquer coisa que os intrigue. São tolerantes e delicados com os desconhecidos, as crianças pequenas, e os outros animais. Preferem retirar-se dos conflitos a tornarem-se temíveis ou agressivos.
Descrição
Aparência: É quase idêntico ao tipo Britânico Azul.
Pelagem: Curta e sedosa.
Cor: Azul com matizes do cinza ao cinza-azulado.
Corpo: Robusto e bem musculoso.
Cabeça: Redonda, com mandíbulas fortes e bochechas bem desenvolvidas.
Olhos: Grandes, mais arredondados que amendoados.
Cauda: Longa e larga na sua inserção.
Comportamento: É dócil, inteligente e ótimo caçador de ratos.
Dono ideal: Pode ser um dono que não tenha muito tempo para ele, mas que fique atento às suas andanças, para que não aconteça nada de ruim com o bichano durante suas caminhadas fora de casa.
Ambiente: Precisa de espaço para se exercitar.
Cuidados especiais: É um animal muito fácil de cuidar e não exige cuidado especial algum.
Reprodução: É importante que não haja cruzamento de Chartreuxs com Britânicos Azuis, pois apesar de suas semelhanças, atrapalharia a distinção do padrão da raça.
Adestramento: Muito inteligente. É considerada uma das raças felinas mais facilmente adestrada.
Defeitos: Gosta de passear pela vizinhança.
Peso machos: De 3 a 7,5 kg
Peso fêmeas: De 3 a 7,5 kg
Classificação
Nome científico: Felis catus
Nome da raça: Chartreux
País de origem: França
Classificação: Grupo pelo curto
Outros nomes: Chat de Chartreux (gatos dos cartuxos)
Origem: França
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Carnivora
Família: Felidae
Pêlo: Curto, lanoso e macio
Cor: Cinza-azulado
Olhos: Todas as tonalidades, do amarelo-ouro ao alaranjado
Chartreux – Fotos
Fonte: www.animalraro.hpg.ig.com.br/www.vetstreet.com/www.amiguinhogato.kit.net/www.becodosgatos.com.br/www.expoanimais.com.br
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