Cavalo Pampa

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O que é

O Cavalo Pampa é uma raça de cavalos pintados que evoluíram nos reinos latinos, e são popularmente capazes de realizar várias tarefas. Esse interessante híbrido originalmente evoluiu dos equinos que haviam sido trazidos para a América do Sul no início do século 16 e depois se tornaram selvagens.

Como uma raça obediente e versátil, esses equinos são adequados para todos os usos, incluindo agricultura, resistência e equitação em geral.

Estes cavalos montados combinam as características conformacionais com as manchas pretas e brancas padronizadas dos pintados.

A raça é muitas vezes confundida com o cavalo de sela malhada da América do Norte, uma vez que compartilham características em comum.

Beleza, Docilidade e Coragem

O cavalo pampa não é especificamente uma raça mas um grupamento de equinos portadores de pelagem malhada, exceção ao Paint Horse.

Características: O cavalo Pampa brasileiro possuem belíssimas variedades de pelagens e um diferencial relevante: andamento marchador, qualidade esta, extremamente valorizada no exterior.

Aptidão: Trata-se um animal ideal para atividades de lazer, turismo equestre, cavalgadas e enduros de regularidade.

No Brasil: Não há registro da data de introdução da raça no Brasil, porém, acredita-se que foi trazido por colonizadores portugueses através da introdução de alguns poucos cavalos de origem berbere e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco.

História e Desenvolvimento

O cavalo Pampa é um equino de origem holandesa e portuguesa, no entanto, ainda não se sabe como esses cavalos foram introduzidos nesses países. Mesmo no Brasil, não há registro de nenhuma data específica de sua origem ou desenvolvimento

Os cavalos Pampa podem ter sido desenvolvidos a partir de uma base de outra raça malhada de cavalos como os cavalos mestiços brasileiros, o Campolina, o Mangalarga Marchador e outras raças malhadas. Como o próprio Pampa é uma raça de cavalos manchados, supõe-se que eles foram introduzidos durante o tempo em que outros cavalos com pelagem pintados foram introduzidos no país pela primeira vez.

Com o passar do tempo, muitos tipos de cavalos foram desenvolvidos pelas tribos locais que atendessem às suas necessidades. Entre essas novas raças, muitos dos cavalos pertenciam às variedades pintados que eram manchadas e coloridas. Logo após o seu desenvolvimento ao longo do tempo, essas novas raças se adaptaram adquirindo características que ajudarão a adaptar-se ao clima local.

Com essas características, o cavalo Pampa evoluiu para ser bastante semelhante ao American Paint Horse. No entanto, a única diferença é que, ao contrário dos cavalos pintados, o registro dos Pampas é baseado em certas características físicas, em vez de apenas a qualidade genética baseada em cores de pelagem.

Nos últimos anos, a maioria dos pesquisadores, por unanimidade, presumiu que o padrão de cores no brasão dos cavalos Pampa foi introduzido pela primeira vez pelos espanhóis que se estabeleceram na América do Sul. Os colonos da Espanha introduziram essas novas raças na parte sul do continente. Esta é a mesma região onde algumas outras raças famosas, incluindo o Campeiro e o Crioulo, foram desenvolvidas. Durante a invasão pernambucana, os colonos de Portugal também trouxeram alguns cavalos da variedade Barb na região nordeste do Brasil.

Descrição

Os cavalos malhados, conhecidos como pampas, durante muitos anos foram injustamente discriminados por uma minoria de criadores elitistas. Ao mesmo tempo, eram admirados por uma massa incalculável de aficionados, conquistando fama mundial ao desempenharem papel de “bandidos” nos filmes americanos de “western” e de guerra entre exércitos e índios. Montados pelos índios, geralmente a pelo, estes cavalos malhados, autênticos “mustangs” das pradarias americanas, ainda hoje encantam olhares de milhões de telespectadores em todo o mundo, seja pela beleza de sua pelagem e conformação, pela coragem, a velocidade, a agilidade.

Não se pode considerar uma raça, mas sim um agrupamento de equinos portadores de uma pelagem em comum. Uma exceção é o “Paint Horse”, o Pampa americano, cuja origem genética, conformação e aptidões funcionais são idênticas àquelas da raça Quarto de Milha. Ainda nos Estados Unidos existem os malhados conhecidos como pelo nome de “Pinto” (palavra de origem espanhola). A diferença principal entre ambos é que o “Pinto” não apresenta o tipo morfológico para o trabalho, que caracteriza a conformação do cavalo Quarto de Milha. A origem do cavalo malhado americano, data de 15l9, quando o explorador espanhol Hermando Côrtes trouxe para o continente americano uma tropa composta de 16 cavalos de guerra, entre os quais havia um branco com malhas escuras no ventre. Do cruzamento deste garanhão malhado com os nativos “mustangs” americanos originaram-se os cavalos “Pinto” e “Paint”.

Povoado por manadas de cavalos selvagens, o oeste americano foi desbravado nas patas de cavalos tobianos ( nome internacional da pelagem pampa ), com suas pelagens alegres, tornando-se as montarias de preferência dos índios e, particularmente, dos índios “Comanches”, famosos pelas suas exímias habilidades como cavaleiros do oeste americano, mais velozes do que as cavalarias, diligências e trens. Os índios Comanches idolatravam os cavalos malhados, acreditando serem os favoritos dos Deuses.

No Brasil, não há registro de uma data precisa da primeira introdução de animais de pelagem tobiana, mas acredita-se que a pelagem foi introduzida através de alguns poucos cavalos de origem bérbere, trazidos pelos colonizadores portugueses e, principalmente, pelos cavalos holandeses, quando da invasão de Pernambuco.

Com estas raças, também foi introduzido no Brasil um tipo de andamento naturalmente marchado, razão pela qual o Pampa brasileiro apresenta, além de suas belíssimas variedades de pelagens, outro relevante fator diferencial de mercado: a marcha.

Esta característica funcional qualifica o cavalo Pampa nacional como um equino ideal para o lazer – passeios, turismo equestre, cavalgadas, enduros de regularidade. No mercado internacional, um Pampa marchador é uma “joia” de inestimável valor, e raridade!

A origem do nome pampa é a seguinte: Em meados do século XIX o brigadeiro Rafael Tobias Aguiar, vencido na revolta da província de Sorocaba, interior de São Paulo, fugiu com seu exército para o Rio Grande do Sul, onde aderiu à batalha dos Farrapos. A maioria dos soldados montavam cavalos pampas, inicialmente conhecidos no sul como tobianos. Quando do retorno à São Paulo, estes cavalos passaram a ser gradualmente conhecidos no resto do país como os cavalos dos “Pampas” (codinome do Estado do Rio Grande do Sul). Mas o fato é que o nome pampa designa uma região do sul e o nome mais apropriado da pelagem, em português, seria malhado, até porque já é uma denominação utilizada em várias regiões do país, além de ser sinônimo de spotted – nome que deu origem a SSHEA – Spotted Saddle Horse Exibitores Association, a associação americana dos expositores do cavalo malhado de sela.

No Brasil existem duas associações de cavalos pampas, a ABCCPAMPA _ Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa e a ACMM = Associação do Cavalo malhado Marchador. A primeira foi fundada em setembro de 1993 e registra pampas de praticamente todas as origem, com andamentos marchados e trotados.

A ACMM foi fundada em janeiro de 2003 e registra somente pampas marchadores, de origem nas raças Mangalarga Marchador, Campolina e os tradicionais mangolinas, que na segunda metade do século IXX e inicio do século XX foram a base de formação de ambas as raças: Mangalarga Marchador e Campolina.

O colorido da pelagem pampa é um fascínio que cativa pessoas de todas as idades

Tipos de Pelagens

A pelagem pampa padrão é classificada como uma pelagem conjugada, porque é caracterizada pela conjugação da cor branca com outra cor sólida, podendo ser:

1 – Pampa de alazã (ou outra pelagem)

Quando as manchas brancas predominam, cobrindo área superior a 50%.

2 – Preta Pampa (ou outra pelagem)

Quando a cor sólida domina, com as manchas brancas perfazendo até 50% da superfície do pescoço e/ou tronco.

Nota: Na pelagem pampa padrão geralmente as malhas brancas, de formato irregular, se apresentam distribuídas de um lado a outro, entre pescoço e garupa. Nos casos de animais de pelagem sólida, apresentando somente cauda e/ou crina branca, a herança genética será da pelagem pampa padrão, podendo os produtos nascerem com malhas brancas bem distribuídas.

Uma segunda variedade de pelagem malhada é a bragada, caracterizada pela ocorrência de malha ( ou malhas ) branca localizada nos costados ou na região ventral. Ao contrario da variedade pampa padrão (que é a mesma da tobiana no resto do mundo), que tem herança genética dominante, a variedade bragada apresenta herança genética recessiva. Portanto, é impossível nascer um produto de pelagem pampa padrão descendente de pais bragados.

Pelagem tordilha bragada, representada neste égua de origem Mangalarga Marchador. Notar que as malhas brancas estão localizadas nas regiões dos costados e do ventre. Na pelagem pampa padrão, o mais comum é a distribuição das malhas brancas entre pescoço e garupa, cobrindo de um lado a outro.

Uma terceira variedade de pelagem malhada é a tigrada, geralmente de ocorrência em animais descendentes do acasalamento entre pais de pelagens pampa padrão X bragada. A distribuição das malhas é exótica, não sendo raros os casos de incidirem manchas escuras de tamanho variado, e formato irregular, sobre fundo branco.

A origem do nome pampa

Em meados do século XIX o brigadeiro Rafael Tobias Aguiar, vencido na revolta da província de Sorocaba, interior de São Paulo, fugiu com seu exército para o Rio Grande do Sul, onde aderiu à batalha dos Farrapos. A maioria dos soldados montavam cavalos pampas, inicialmente conhecidos no sul como tobianos.

Quando do retorno à São Paulo, estes cavalos passaram a ser gradualmente conhecidos no resto do país como os cavalos dos “Pampas” (codinome do Estado do Rio Grande do Sul).

Ao contrário dos objetivos da APHA – American Paint Horse Association, a ABCPAMPA – Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Pampa, não registra animais descendentes do Quarto de Milha e, praticamente, de todas as raças exóticas, a fim de não descaracterizar o tipo morfológico do Pampa nacional.

O cavalo pampa brasileiro está sendo formado com base em um padrão morfológico internacional tipo sela, preservando-se todas as modalidades de andamentos, que exprimem o real significado de um animal de destinado a diversas funcionalidades.

Cavalo Pampa – Fotos

 

Fonte: www.horsebreedspictures.com/www.mercadodecavalos.com.br/www.abcpampa.org.br/www.theequinest.com/www.harasitape.com.br

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