Canário da Terra

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O que é

Ave passeriforme da família dos fringilídeos (Sicalis flaveola brasiliensis).

De cerca de 13cm, tem plumagem amarelo-alaranjada e negra.

Muito conhecido em Alagoas, o canário habita áreas abertas, no Semi-Árido como no litoral, principalmente pastagens e coqueirais.

Vive aos casais e é extremamente territorialista: não admite outros da mesma espécie em sua áreas. Faz o ninho em buracos.

Por vezes, aproveita o ninho de outras aves, como o joão-de-barro.

Convive bem com o homem. Chega a nidificar nos telhados de casas de fazendas onde não seja perseguido.

Igualmente vem rareando em Alagoas em virtude da caça promovida por comerciantes clandestinos.

Canário da Terra – Sicalis Flaveola Brasiliensis

O canário da terra (Sicalis Flaveola Brasiliensis) é um dos pássaros canoros (melodioso) mais populares do Brasil, uma verdadeira paixão nacional.

Ele se distribui por todo o País em muitas de suas formas.

O mais comum é o que se estende do Nordeste até o Norte do Paraná.

Embora tenha alta taxa de natalidade está extinto em certas regiões onde outrora era abundante.

Daí a necessidade premente de incrementarmos a sua reprodução doméstica.

Classificação científica

Nome científico: Sicalis Flaveola Brasiliensis
Classe: Aves
Ordem: Passeriformes
Família: Emberizidae
Subfamília: Emberizinae
Distribuição: Em todo o território brasileiro, com exceção da região amazônica
Habitat: Campos e caatingas
Nome comum: Canário da terra

Canário da Terra – Descrição

O canário-da-terra está classificado cientificamente como Sicalis flaveola.

A subspécie brasiliensis é popularmente conhecida como canário-da-terra verdadeiro, chapinha, canário-da-telha, canário-de-briga, cabecinha-de-fogo, canário-de-bulha e outras denominações vulgares regionais.

Canário da Terra – Origem

Ave comum no Arquipélago da madeira, assim como também no Arquipélago dos Açores e e as Canárias. No arquipélago da Madeira esta ave é muito frequente tanto na Madeira como também nas Desertas e no Porto Santo.

Esta ave tem o peito amarelo e castanho acinzentado na parte dorsal, tem um uropígio (parte das costas ao pé da cauda) amarelo e o abdómen esbranquiçado, sendo o seu cantar a sua carácteristica mas simbolica.

No Arquipélago da madeira esta ave nidifica em toda a ilha, sendo uma ave vulgar pode ser observada tanto a beira mar como em pontos mais altos (pico do areeiro 1810 metros). Segundo estudos e observações realizados por Heineken (1829/1830) confirmam que é no mes de fevreiro que estas aves acasalam, colocando no ninho de 4 a 6 ovos, podendo no mesmo anos repetir o acasalamentos entre 5 a 6 veces. O macho realiza entre Fevereiro e Março um ritual de acasalamento que consistem em voar verticalmente deixando-se cair de asas abertas para ir posar num ramo alto, este comportamneto é realizado para atrair a fêmea, sendo este ritual acompanhado com um canto melodioso.

Características

Mede 13,5 cm de comprimento e peso de 20g. Possui um dos cantos mais apreciados pelos passarinheiros. Plumagem caracteristicamente amarela, com dorso mais acinzentado e topo da cabeça alaranjada no macho.

Habitat: Bordas de matas, áreas de cerrado, campos naturais e pastagens, além de áreas cultivadas.

Ocorrência: Em todo Brasil com exceção da Região Amazônica.

Hábitos: Além da aptidão para o canto, são muito valentes e por isso, infelizmente, utilizados por alguns criminosos como “canários-de-briga”. Vivem em pequenos bandos.

Alimentação: Sementes

Reprodução: Reproduzem-se na primavera-verão. Não são muito hábeis na construção do ninho, contentando-se com ocos de paus, forrando-os com palhas e plumas mal escolhidas. Prefere tomar conta de ninhos abandonados por outras espécies.

Ameaças: Caça e tráfico de animais.

Distribuição: Ocorre em praticamente todo o Brasil, exceto na Amazônia.

Fêmeas e jovens: Não tem a coroa; o dorso é estriado de marrom e o peito e o abdome são amrelo-esverdeados.

Distribuição geográfica

Esta subespécie tem dilargada área de distribuição e habitat no território brasileiro. Abrange os estados do Norte-Nordeste, iniciando no Maranhão até a região sudeste, atingindo Minas Gerais até o sul do Estado de São Paulo e algumas localidades do norte do Estado do Paraná. Daí para baixo, até o Rio Grande do Sul, incluindo o Estado do Mato Grosso do sul, existe a subespécie pelzelni, conhecida pelos nomes populares de canário-da-terra do Sul, canário-do-Oeste, canário-do-Mato Grosso, canário-da-horta, canário-da-terra cinzento, canário do campo, e outros nomes regionais.

Outras formas

Canário da terra do amazonas (Sicalis columbiana goeldi): Espécie bem menor, com o vermelho da cabeça e o amrelo mais intensos. Fêmea acinzentada.

Canário da horta (Sicalis citrina): Identificado por duas manchas brancas, na parte interna da cauda. Fêmea menos amarela e com o dorso e o peito estriados de marrom.

Tipio (Sicalis luteola): Parecido com o anterior, mas sem as manchas na cauda. Fêmea semelhante, mas de cor menos intensa.

Canário da terra do mato grosso (Isicalis flaveola pelzelni): Macho semelhante à fêmea de Canário da terra. Fêmea acinzentada, com estrias.

Canário da Terra – Fotos

Fonte: www.avedomestica.com/passaroazul.br.tripod.com/cantodocanario.com/paraisonoatlantico.com/www.madeiranature.com/www.vivaterra.org.br

 

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