Atobá

Sula leucogaster

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O atobá-marrom nidificou durante todo o ano nas Ilhas Moleques do Sul, limite austral de ocorrência de colônias de reprodução, sendo que a maioria dos ninhos com ovos foi observada em agosto, e entre junho a fevereiro nas Ilhas Tamboretes.

Os ninhos são construídos no solo, sendo freqüente a inclusão de penas, gravetos secos, ossos de outras aves e, ainda, ramos de vegetação próxima com folhas verdes, em ninhos cuja incubação está em andamento.

Durante esse período e nas fases iniciais dos filhotes, os adultos responderam com agressividade às incursões de indivíduos da sua espécie, de outras aves ou de pesquisadores no seu território.

Atobá

O Tamanho da colônia oscilou entre 265 casais que nidificaram nas Ilhas Moleques do Sul e 65 em Tamboretes.

Os ninhos com um ovo corresponderam entre 54,1 a 68,4% do esforço reprodutivo nas áreas amostradas, com dois ovos entre 45,6 a 31,6% e, com três, apenas 0,3%. O número médio de ovos por ninho de atobá variou entre 1,52 ± 0,49 (Tamboretes) a 1,57 ± 0,49 (Moleques do Sul).

Atobá

Em geral, S. leucogaster investiu em uma postura com um, dois e raramente com três ovos, mas criou apenas um filhote. Esse fato, tem suscitado uma interessante discussão entre os pesquisadores.

Para autores como TERSHY et al. (2000), NELSON (1980) e DOWARD (1962), o segundo funciona como “ovo de segurança”. Caso o primeiro ovo ou filhote não se desenvolva, o processo reprodutivo terá continuidade.

O primeiro ovo é posto, em média, com cinco dias de diferença do segundo (DOWARD 1962). Esse assincronismo no atobá-marrom induz ao fraticídio, gerado pela condição hierárquica entre os irmãos (TERSHY et al. 2000).

Fonte: www.avesmarinhas.com.br

Atobá

Sula leucogaster

Características

Também conhecido como alcatraz, mergulhão, mumbebo, freira, piloto, piloto-pardo. Coloração marrom escura com parte interna das asas e barriga branca. Mede 74 cm. Bico e pernas amarelas. Diferenciam-se os sexos pela cor ao redor dos olhos (azul escuro no macho e amarelo-claro com mancha negra na fêmea).

Habitat

Ilhas e rochedos litorâneos.

Ocorrência

Brasil

Hábitos

Pesca mergulhando de média altura, geralmente em águas rasas, perto de praias e rochedos, submergindo por completo. São exímios mergulhadores. É bastante arisco, mostrando-se inquieto á aproximação humana.

Alimentação

Sardinhas, anchoveta, maria-luisa e até lulas.

Reprodução

Reproduz principalmente no mês de Agosto, ambos os sexos cuidam dos ovos e filhote. São dois ovos, mas só um filhote é criado, o segundo é de “segurança” e, quando o primeiro eclode é jogado fora do ninho. Ninhos confeccionados com pedras e material vegetal nos paredões e ao longo das praias junto aos blocos de pedras. Tempo de incubação de 45 dias. O filhote é alimentado, até cerca de 4 meses, com peixes, lulas, regurgitados pelos pais.

Fonte: www.vivaterra.org.br

Atobá

Do porte de gaivota (± 75cm) com asas mais compridas e estreitas.

Cauda cuneiforme, grandes membranas natatórias. Bico pontudo e serrilhado; não apresenta narinas externas, exceto nos embriões.

Atobás são excelentes mergulhadores atingindo até 20m de profundidade. Sua dieta consiste de uma variedade de presas como peixes e lulas.

Fonte: www.ilhagrande.org

Atobá

Nome Popular: Atobá, Mergulhão, Mumbembo, Freira, Piloto e Atobá Pardo
Nome Científico: Sula leucogaster
Classe: Aves
Ordem: Pelicaniformes
Família: Sulidae

Características

Vivem nas proximidades da costa, mergulhando em águas relativamente rasas em busca de peixes e crustáceos. Têm as penas regadas por óleos que saem de glândulas especiais, permitindo-lhe mergulhar e manter-se impermeáveis. Os casais nidificam em rochedos e principalmente em ilhas costeiras (Cagarras, por exemplo). Têm em média dois ovos, dos quais normalmente só um filhote “vinga”. Os filhotes têm o corpo coberto por uma penugem branca e estão sob os cuidados de seus pais zelosos, que se revezam na busca de alimento e na defesa de seu ninho contra predadores, como urubus e gaivotas. São aves sociais que voam em bando e no cair da tarde voam juntas em direção às ilhas para pernoitar. Durante o período reprodutivo são ativos dia e noite.Têm como principais inimigos as fragatas que roubam seus alimentos, no caso seus peixes recém-capturados.

Distribuição Geográfica

Presentes em praticamente toda a costa brasileira, chegando até à Argentina. Também são encontrados em regiões do Pacífico.

Estado de Conservação

Não é uma espécie ameaçada em virtude da ampla área em que estão distribuídas, no entanto a poluição tanto nos casos de derramamentos de óleo, como também as toxinas que ingerem de peixes em águas contaminadas (por exemplo, Baía de Guanabara) são seus principais problemas. Também são comuns acidentes com embarcações, redes de pesca, fios e linhas de pipa.

Comentários Gerais

Os atobás são aves pouco populares, mesmo que estejam muitas vezes tão próximas de nós ao longo das praias e mares de nosso País. No entanto lendas garantem que foram essas aves que foram avistadas pelas caravelas de Colombo quando descobriu a América. Tal suposição é bem provável uma vez que essas aves eram bem numerosas em nosso litoral.

Fonte: www.zoonit.org.br

Atobá

Ao se lançarem nas águas no encalço dos peixes dos quais se nutrem, os atobás revelam sua velocidade e destreza. Uma espécie equatoriana, Sula nebouxii, é capaz de precipitar-se ao mar a 110km/h.

Atobá é o nome comum de várias aves da família dos sulídeos, que nidificam e se aglomeram em ilhas como Fernando de Noronha, Trindade e Abrolhos. A espécie Sula leucogaster é a mais comum nas costas do Brasil. Medindo 74cm, é pardo-escura, com o peito e a barriga brancos. Os sexos são reconhecíveis pela cor em torno dos olhos, que no macho é azulado-escura e, na fêmea, amarelo-escura.

O atobá-grande (S. dactylatra), branco e de vasta distribuição no hemisfério sul, mede 86cm e é a maior espécie. Tem a base do bico alaranjada ou vermelha e zonas de azul-escuro na garganta e na face. O atobá-de-pés-vermelhos (S. sula), também de plumagem branca, mas com as pontas das asas negras, é uma espécie pequena, de setenta centímetros, que só raramente aparece no litoral brasileiro e ocorre no oceano Pacífico.

O nome alcatraz, tomado às vezes como sinônimo de atobá, aplica-se ainda a outra ave marinha, a fragata, tesourão, rabo-forcado ou joão-grande (Fregata magnificens), que mede 98cm e cujo macho é todo negro.

Fonte: www.biomania.com.br

Atobá

Nome Vulgar: Atobá marrom
Nome Científico: Sula leucogaster
Classe: Aves
Gênero: Sula
Espécie: leucogaster

A plumagem dorsal é pardo escuro, o peito e a barriga são brancos. A fêmea possui uma mancha anegrada entre o olho e o bico, parecendo um olho falso, o macho possui essa região azulada, os pés e o bico são amarelos nas fêmeas e verde-cinzento nos machos.

Os olhos estão localizados na frente da cara, o que confere visão binocular. As patas estão localizadas na metade posterior do corpo e terminam em pés totipalmados (que assentam na totalidade no solo), com dedos unidos por membrana interdigital.

Comprimento entre 71 e 76cm, cauda cuneiforme, bico cônico e serrilhado. Possui glândulas nasais utilizadas na excreção do sal marinho. Alimenta-se exclusivamente de peixes que pesca lançado-se obliquamente de média altura, mergulhando em águas rasas e perto de rochedos.

Costuma voar em bandos formando a figura de um V. Para alçar vôo do mar necessita correr alguns metros para tomar impulso.

Forma casais monogâmicos na época de reprodução, mas a escolha de par e local de nidificação varia de ano para ano. Após um ritual de acasalamento elaborado, destinado sobretudo a assegurar o território do casal, procriam em colônias mistas junto com outras espécies de aves marinhas, freqüentemente fragatas. Os ninhos são côncavos, construídos em áreas acidentadas no solo, sendo freqüente a inclusão de penas, gravetos secos, ossos de outras aves e ramos de vegetação próxima com folhas verdes. Durante esse período e nas fases iniciais dos filhotes, os adultos responderam com agressividade às incursões de indivíduos da sua espécie e de outras aves no seu território.

Em geral, a postura é de um, dois e raramente três ovos que são incubados por 42 a 55 dias, mas cria apenas um filhote. O primeiro ovo é posto, em média, com cinco dias de diferença do segundo. Esse assincronismo induz ao fraticídio, gerado pela condição hierárquica entre os irmãos e sem a interferência dos pais.

Esta adaptação reprodutiva parece estar relacionada com a pequena oferta de alimento. Mares atlânticos não possuem a riqueza de alimento das correntes frias do Pacífico Sul, onde a concentração de aves marinhas é superior. Possui alta taxa de infertilidade, sendo o segundo ovo posto como segurança.

Os juvenis nascem totalmente dependentes dos progenitores e permanecem no ninho durante 14 a 22 semanas, após o que continuam a receber cuidados parentais por mais nove meses. Os jovens tem as plumas parecidas com a dos adultos exceto a barriga e sob as asas que é marrom claro e o bico é preto. A maturidade sexual e plumagem adulta são adquiridas entre os 2 e os 6 anos de vida. Pode viver entre 10 a 20 anos. Ocorre na costa marítima da Bahia a Santa Catarina.

Origem: Renctas

Fonte: www.diagnostico.org.br

 

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