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Appaloosa – Cavalo
O Appaloosa é o cavalo que, montado pelos pele-vermelhas, sempre chamou atenção pela força, agilidade, coragem e pelagem de rara beleza.
Trata-se de uma raça que remonta à antiguidade, conforme inscrições em cavernas europeias da ordem de 18 mil anos antes de Cristo.
Os espanhóis levaram os primeiros exemplares para os Estados Unidos e a raça foi selecionada pela tribo indígena Nez Perce, da região do Rio Palouse, no Estado do Oregon, de onde veio o nome “Appaloosa”.
A partir dos anos 20, a raça experimentou uma enorme expansão graças ao interesse dos americanos por animais ligeiros e fortes, fosse para o trabalho ou o esporte, com a vantagem de possuir inconfundível beleza de sua pelagem.
Com isso, surgiu o Club do Cavalo Appaloosa, fundado em 1938, que passou a utilizar-se de infusões de sangue das raças Puro Sangue Inglês e Quarto de Milha que, comprovadamente, foram melhorantes para se alcançar o seu moderno Tipo atual.
História
Surgiu na Europa há pelo menos 18 mil anos e veio para a América com os colonizadores espanhóis.
A raça foi aprimorada pela tribo de índios Nez Perce, que habitava a região do rio Palouse, no Oregon (EUA).
Apesar dos Espanhóis terem trazido o Appaloosa para a América, foi uma tribo de índios a responsável pelo desenvolvimento da nova raça no continente americano.
Essa tribo habitava a região conhecida como “Palouse”, por onde passa o rio de mesmo nome e ocupa o estado de Washington.
Daí o nome da raça.
Em 1974 foi registrado o nascimento do primeiro animal no Brasil.
O que é um Appaloosa?
Um Appaloosa é uma raça americana de cavalo desenvolvida a partir de raças estrangeiras pelos nativos americanos Nez Perce no noroeste do Pacífico.
Os primeiros Appaloosas eram de cor sólida, mas no final da década de 1880, muitos tinham os padrões de pelagem manchados pelos quais a raça é conhecida hoje em dia. Existem seis padrões reconhecidos manchados principais para a raça Appaloosa.
Origem
Introduzidos no Continente Americano pelos conquistadores espanhóis os Mustangs manchados de branco-salpicado nas regiões do dorso, lombo e garupa foram utilizados pelas tribos dos indígenas Nex Perce, às margens do rio Pelouse no noroeste dos E.U.A.. após a derrota dos indígenas em 1877, os cavalos foram leiloados e somente a partir de 1938 passaram a ser selecionados no Oeste dos Estados Unidos, cruzando-os com o Quarter-Horse e Puro Sangue Inglês.
Como comprovam pinturas ou desenhos de cavalos com pintas ou manchas, feitos há l8 mil anos a.Cristo, em cavernas da Espanha e na França, em Lascaux e Peche-Merle, esse cavalo já existia no período pré-histórico. Ele chegou à América, vindo da Europa, trazido para a costa americana (USA), pelos espanhóis, que aqui chegaram para colonizar o novo continente.
Como essa raça de cavalos se encontrava, principalmente, na região do rio Pallose, na França, os franceses a ele se referiam como “La Palloose” e sua denominação passou a ser Appaloosa. Para os peles-vermelhas americanos, a chegada do cavalo à América foi um acontecimento que, podemos afirmar, revolucionou os seus costumes.
Os indígenas da tribo Nez Perce, porém, foram os que mais aproveitaram esses equinos, pois eles preenchiam todos os requisitos por eles desejados: eram inteligentes, ágeis, velozes e, principalmente, muito resistentes, o que tornava esses animais indispensáveis nos serviços gerais, nas caçadas e nas lutas contra outras tribos e contra os colonizadores brancos, na época, europeus. Foram eles, no entanto, que mais concorreram para a seleção e melhoria da raça, pois só deixavam entrar, na reprodução, os melhores animais e até castravam os machos que não apresentassem as melhores características funcionais e raciais, ou seja, o seu exterior e a sua capacidade física, bem acima da média.
A seleção pela sua pelagem era, também, de grande importância, não só pela sua beleza e originalidade, mas também, porque ela se constituía em uma verdadeira camuflagem, um mimetismo com o ambiente em que se encontrava, na natureza, o que facilitava a atuação nas caçadas e também nas guerras, quando entravam nas batalhas.
Foram esses fatores, entre outros, que muito concorreram para que o Appaloosa se tornasse esse excelente eqüino que temos hoje em dia: bonito, inteligente, versátil, veloz e muito rústico e resistente. O cavalo Appaloosa é, realmente, um belo animal.
Ele pode apresentar uma pelagem leopardo, com pintas escuras por todo o corpo e que variam de tamanho. Elas ficam localizadas sobre um fundo branco. Ele pode ser, também, ruão, com uma cor resultante da mistura de pêlos claros e escuros, espalhados por todo o corpo. Além dessas cores, ele pode ser, também, nevado ou salpicado de escuro e apresentar uma bonita manta branca no lombo, garupa e membros posteriores, apresentando uma enorme variedade em suas tonalidades, cores e tamanhos, variando estes, de pequenos pontos pretos a pintas brancas que podem atingir a doze centímetros de diâmetro.
Ao contrário dos cavalos da maioria de outras raças, que possuem a esclerótica escura circundando os seus olhos, o Appaloosa a tem na cor branca.
Ele apresenta, ainda: pele despigmentada em algumas regiões do corpo, como focinho e genitais e os cascos rajados.
Com a derrota e a dispersão dos índios americanos da tribo Nez Perche, a partir de l877, também os seus cavalos, os belos Appaloosa se espalharam pelo país e teriam provavelmente desaparecido, se não fosse o grande interesse que, nas décadas de 20 e de 30, ressurgiu pelos cavalos de esporte. Por esse motivo e nessa época, os criadores americanos voltaram a criar o Appaloosa, entusiasmados pela beleza, pela rapidez e pela força desses cavalos, o que os tornava excelentes animais para corridas, rodeios, saltos, adestramento e, também, nas lides nas fazendas e na apartação do gado.
Devido a esse novo entusiasmo por essa raça, a maior preocupação dos criadores era a sua melhoria. Para isso, foram nela introduzidos os sangues das raças árabe, puro sangue inglês e de quarto-de-milha. O resultado desses cruzamentos, o Appaloosa, é um excelente cavalo, de porte médio, ótimo exterior, harmonioso e muito ágil e que já pode ser encontrado em todo o mundo, inclusive no Brasil, onde é muito apreciado.
Appaloosa – Raça
A raça “Appaloosa“, que aportuguesamos para Apalusa, desenvolveu-se na época da colonização do Nordeste dos Estados Unidos, tendo desempenhado um papel importante na luta contra os índios e no desenvolvimento da criação de gado.
Além de sua conformação e aptidão próprias para a montaria (rodeio, equitação, desfile e carreiras), a característica principal desta raça é sua pelagem típica, hereditária. Sobre uma pelagem fundamental variável, mais freqüentemente escura, possui uma malha branca grande que se estende do dorso, para a garupa, sobre a qual aparecem dispersas malhas de cor fundamental, arredondadas ou ovais, de até 10 cm de diâmetro.
A pele também apresenta pequena mancha escuras e os cascos são raiados de cima para baixo de negro e branco.
Em torno da íris vê-se o branco da esclerótica, como no olho humano. A denominação da raça parece ter sido dada pelos índios “Nez percé”, nos estados americanos de Oregon e Washington, onde a raça se originou.
A denominação “Appaloosa” é tida como corruptela do “palus” (francês), porque acharam a malha parecida com um terreno palustre coberto de neve, com umas moitas aparecendo esparramadas.
A expressão “Appaloosa” foi empregada para denominar esta particularidade hereditária, ocasionalmente presente em outras raças e comumente designada por “nevado”.
A sociedade preservadora da raça só foi fundada em 1938, havendo ainda muita liberalidade no registro de animais, porém, para desfile, exposições, carreira, os animais devem possuir a pelagem típica e todas as qualidades de um bom cavalo de sela, principalmente para vaqueiro. Só em 1968 foram registrados mais de 10.000 animais ocupando o 3º lugar em expansão, logo depois do PSC.
Sua pelagem esquisita de cavalo “de índio” chama realmente a atenção.
Criação
A raça desenvolveu-se no século XVIII, com base nos cavalos trazidos pelos espanhóis. Nesse lote havia exemplares de pelagens sarapintadas descendentes remotos de cavalos da África Central. Os Nez Persé, que eram grandes criadores de cavalos, praticavam rigorosas políticas seletivas.
Finalmente obtiveram um cavalo capacitado para qualquer trabalho, de aspecto inconfundível, além de essencialmente pratico. Em 1877, a tribo e a sua bela manada quase foram exterminados quando o governo da união ocupou as reservas. Todavia em 1938, com a formação do Appaloosa Horse Club, em Moscow, Idaho, a raça começou a renascer das cinzas. Seu registro é hoje o terceiro mais numeroso do mundo.
Descrição – Características
Appaloosa moderna é reprodutor, mas também animal de competição (corridas e saltos) pela consistência, vigor e boa índole.
A cinco pelagens oficiais da Appaloosa: Blanket (cobertor), marble (mármore), leopard (leopardo), snowflake (floco de neve) e frost (geada).
Ágeis, rústicos, velozes e resistentes, usados em longas distâncias e travessia de regiões íngremes e áridas. Têm pelagem exótica, sendo que sob sua cor básica aparecem pintas salpicadas, mais intensas na anca.
Altura média de 1.50m, temperamento vivo, bom caráter, cabeça com fronte ampla, perfil reto, orelhas pequenas, olhos grandes, boca pouco profunda, pescoço médio em linha superior e inferior retas. Dorso e lombo curtos e garupa levemente inclinada, espádua bem inclinada, membros fortes bem musculados, e cascos médios.
Pelagem básica é o ruão, admitindo-se todas as outras, desde que as menchas preencham o padrão que envolve seis pelagens básicas: a glacial, leopardo, floco de neve, mármore, manta manchada e manta branca.
Aptidão: Utilizado em atividades de trabalho no campo e é destaque em provas de trabalho como: laço, rédeas, tambor e baliza, apartação, working cow horse e muitas outras.
No Brasil: O registro n° 1 da raça é de Comanche´s Double, importado em 1975. Hoje, o país tem o segundo maior plantel do mundo: são 25 mil cavalos registrados, distribuídos em mais de 3 mil criadores.
Influências: Espanhol: Acrescentou força, resiliência, adaptabilidade – e a pelagem mosqueada.
Altura: Entre 1,47 e 1,57m.
Cores: Sarapintado
Usos: Sela
Classificação
Nome em inglês: Appaloosa horse
Origem: Estados Unidos
Altura Média de: 1,42m à 1,62m
Pelagem: A principal característica da raça é de ter a pelagem nevada ou salpicada do escuro, com manta branca sobre o lombo, garupa e posteriores
Porte: Médio
Cabeça: Perfil subcôncavo; olhos grandes e ambiciosos, mostram muito mais branco que nas outras raças. Orelhas pequenas, bem distanciadas e implantadas e com uma boa movimentação. Narinas grandes.
Andadura: Trote
Temperamento: Dócil, veloz, vigoroso, robusto, resistente
Aptidões: Considerado um dos cavalos mais versáteis, é utilizado nas corridas planas, salto, prova de rédeas, Tambores e Balizas, Hipismo Rural e lida com gado
Appaloosa – Fotos
Fonte: www.horseonline.com.br/anarcomusic.sites.uol.com.br/www.mercadodecavalos.com.br/www.cowboysappaloosa.com.br/www.wisegeek.com
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