PUBLICIDADE
O que é
As antas são animais fortes.
Os pés traseiros têm três dedos e os dianteiros têm um adicional, muito reduzido.
As antas possuem uma tromba flexível, preênsil e coberta por pelos sensíveis a cheiro e a umidade.
Comem frutos, folhas, caules, brotos, pequenos ramos, grama, plantas aquáticas, cascas de árvores, organismos aquáticos e pastam inclusive sobre plantações de cana, melão, cacau, arroz e milho.
Durante o acasalamento, os machos atraem as fêmeas com assobios estridentes. A cópula pode ocorrer tanto dentro quanto fora da água. O casal se separa após isso.
Raramente nasce mais de um filhote; este possui uma coloração diferente dos adultos: são rajados de marrom e branco. Ele é amamentado até quando a mãe estiver lactando. Em um ano e meio já está crescido e com a aparência dos adultos.
Durante o dia, a anta fica escondida na floresta.
À noite, deixa o esconderijo para pastar.
Suas pegadas, difíceis de serem confundidas, podem ser vistas logo ao amanhecer nas trilhas abertas na floresta, nas margens dos rios e até no fundo das lagoas.
A anta toma banhos freqüentes de lama e de água para se livrar de parasitas como carrapatos, moscas, etc. Por isso é encontrada próxima a rios e florestas úmidas.
Animais de hábitos solitários, são encontrados acompanhados apenas durante a época de acasalamento ou durante a amamentação.
Os machos urinam regularmente nos mesmos locais, talvez para mostrar aos outros indivíduos da mesma espécie sua presença no local.
A anta possui glândulas faciais usadas para deixar rastro de cheiro.
Entre os predadores da anta estão o homem, sucuris e a onça. Quando surpreendida ou ameaçada, ela mergulha na água ou se esconde entre arbustos fechados.
É capaz de galopar, derrubando pequenas árvores e arbustos, fazendo muito barulho, além de nadar e escalar terrenos íngremes muito bem.
Entre as vocalizações emitidas pela anta, incluem-se o guincho estridente, usado para demonstrar medo, dor e apaziguamento; o estalido que pode ser usado para identificar indivíduos da mesma espécie e o bufo que significa agressão.
Anta – Mamífero
A anta (Tapirus terrestris) é o maior mamífero terrestre do Brasil, alcançando até 1,20 m de altura. Vive em florestas da América do Sul, do leste da Colômbia até o norte da Argentina e Paraguai.
É um ungulado (mamífero com cascos, estrutura feita de queratina) que tem número ímpar de dedos.
A característica mais distinta da anta é sua narina, longa e flexível, que parece uma pequena tromba. Possui corpo robusto, cauda e olhos pequenos, crina sobre o pescoço e coloração marrom-acinzentada.
Alimenta-se de matéria vegetal (folhas, frutos, vegetação aquática, brotos, gravetos, grama, caules) que é digerida graças à presença de microorganismos que vivem em seu aparelho digestivo. Dispersa sementes com as fezes, ajudando no reflorestamento das matas.
A anta, também conhecida como tapir, é um animal solitário, que sai à procura de um parceiro apenas na época reprodutiva, emitindo alguns sons para localizá-lo. Quando assustada corre pela mata ou salta na água. É ágil em áreas abertas ou fechadas e ótima nadadora.
Possui hábitos noturnos, porém também pode realizar atividades durante o dia. Costuma usar trilhas que estão no meio da mata, o que a torna mais vulnerável à caça. Chega a pesar cerca de 300 Kg e viver 35 anos.
A gestação dura aproximadamente 13 meses, nascendo apenas um filhote. Este possui pelagem marrom com manchas e listras horizontais brancas ou amareladas, que se perdem depois dos 5 meses. O filhote permanece com a mãe por 10 a 11 meses de vida e atinge a maturidade sexual após os 3 anos.
Apesar de não estar na lista de animais ameaçados de extinção, a anta, como muitos outros animais, está perdendo áreas de habitat com a devastação de florestas e matas. A caça para alimentação e esporte, que ocorre em algumas regiões, também a ameaça.
Anta – Espécie
A anta é um mamífero de grande porte que, apesar de sua aparência de porco, acredita-se que esteja mais intimamente relacionado a cavalos e rinocerontes. A anta é encontrada em florestas densas e úmidas nas regiões mais temperadas do Hemisfério Sul.
Existem quatro espécies conhecidas de anta hoje, todas classificadas como ameaçadas de extinção.
As diferentes espécies de anta são: a anta Baird, nativa da América Central e do norte da América do Sul.
A Anta Baird pode ser identificada pelo fato de essa espécie de anta ter uma marcação de cor creme no seu rosto.
A Anta Malaia (também conhecida como Anta Asiática) é a maior das espécies de anta e tem uma faixa branca distinta em todo o corpo. A Anta Malaia já percorreu as florestas tropicais em todo o Sudeste Asiático, mas a Anta Malaia hoje tem um alcance muito menor principalmente devido à perda de habitat.
A Anta da Montanha é a menor das quatro diferentes espécies de anta e (como o nome sugere) ela habita mais regiões montanhosas do que florestas de terras baixas.
A Anta da Serra é encontrada nas altas florestas da Cordilheira dos Andes na Colômbia, Equador e partes ao norte do Peru.
A Anta Brasileira (também conhecida como a Anta Sul Americana) é conhecida por ser uma fantástica nadadora e a Anta Brasileira é geralmente encontrada perto da água na Floresta Amazônica.
A anta é um herbívoro e passa o tempo procurando comida para comer. A anta come folhas, galhos, galhos, brotos, brotos, bagas, frutas e plantas aquáticas.
Devido ao seu tamanho grande, a anta tem poucos predadores naturais em seu ambiente, mas é conhecida por ser atacada por gatos selvagens, como tigres, onças e pumas, juntamente com grandes répteis, como crocodilos e até mesmo cobras.
Acredita-se que o ser humano seja o predador mais comum da anta, pois foi caçado como alimento e até mesmo domesticado em algumas áreas.
Hoje, todas as quatro espécies de anta são consideradas ameaçadas de extinção. Isso se deve principalmente ao desmatamento e à perda de habitat e à caça de antas pelos humanos. Os humanos caçaram antas tanto por sua carne quanto por sua pele coriácea.
Descrição
A Anta, (gênero Tapirus), qualquer uma das cinco espécies de mamíferos de casco, os únicos membros existentes da família Tapiridae (ordem Perissodactyla), encontrados em florestas tropicais da Malásia e do Novo Mundo.
Pesadas e bastante curtas, as antas têm 1,3 a 2,5 metros de comprimento e atingem cerca de 1 metro no ombro.
As antas são animais de cor acinzentada, de corpo robusto, pernas curtas e cauda curta e tesa, é o maior mamífero da América do Sul.
Os olhos são pequenos, as orelhas são curtas e arredondadas.
Os pés têm três dedos funcionais, estando o primeiro dedo (interno) ausente e o quinto dedo sendo reduzido na frente e ausente no pé traseiro.
Nas patas dianteiras possui 4 dedos e nas posteriores, 3 dedos.
O pelo é uniforme, pardacento; os filhotes são malhados, mostrando até o sexto mês, até 4 ou 5 linhas claras e onduladas.
O focinho é muito característico, terminando como uma pequena tromba, curvado para baixo.
A cauda curta o orelhas como as do cavalo.
Distribuição: Vive desde a Colômbia e do sul da Venezuela até o Paraguai e o Brasil, onde costuma frequentar zonas ricas em água. Brasil, ocupam a bacia do Rio Amazonas e seus afluentes e a bacia do Rio Prata, nas áreas dos Rios Paraná e Paraguai.
Alimentação: Folhas e gemas de várias árvores e arbustos, assim como de frutas variadas, ervas e raízes.
Comportamento: É um bicho pacífico, tímido, solitário e mais ativo durante à noite do que de dia. Ele se esconde durante o dia e sai a noite para comer. Demarca seu território com urina.
Situação atual: É caçado excessivamente, já que sua carne é saborosa, e por sua pele, muito apreciada. É localmente comum, estando ameaçado de extinção em algumas regiões.
Reprodução
Atinge a maturidade sexual entre os 2 e 3 anos de idade.
A fêmea busca um refúgio apropriado para parir sua única cria – que costuma ter a cada 18 meses.
O período de gestação varia entre 390 a 400 dias.
O filhote permanece com a mãe até que tenha 1 ano e, este, apresenta estrias claras entre a pelagem castanha, que servem de camuflagem na mata.
Geralmente, esses animais vivem em ambientes úmidos, a água é essencial para eles, pois nela buscam alimento, defendem-se dos inimigos (grandes felinos como a onça) e livram-se dos parasitas. Sua defesa está no pescoço robusto, na densa crina e em sua capacidade de penetrar matas densas com grande velocidade.
As antas possuem uma visão muito fraca e normalmente percebem apenas objetos em movimento, mas sua audição e olfato são muito desenvolvidos, fazendo com que seus meios de comunicação baseiem-se principalmente, nos sinais acústicos e odores. A sinalização territorial é baseada nos caminhos percorridos habitualmente.
Esses animais possuem uma pequena tromba que tem a mesma função das do elefante (embora bem menor, atingindo no máximo 17 cm), ela auxilia na alimentação proporcionando ao animal agarrar e arrancar ramos e folhagens, farejar e apalpar.
Não se sabe ao certo a longevidade das antas em liberdade, mas em zoológicos podem alcançar 29 anos.
A Anta
Por ser grande e fazer muito barulho quando anda na mata, a anta foi tão perseguida que hoje é difícil encontrá-la no Brasil.
Ela foi bastante caçada, apesar da crendice caipira, de que quem comesse sua carne apanharia lepra, a não ser que fosse lavada por 24 horas em água corrente, dentro de um córrego, por exemplo.
Embora a anta tenha pelo curto acinzentado, o filhote nasce com estrias claras no meio de pelo castanho, uma camuflagem eficiente no meio da mata. Ele já nasce com o nariz alongado, uma tromba curta que a anta movimenta para cima e para baixo. Os índios tupis chamam a anta de “tapir” e os norte-americanos adotaram esse nome, mas para os índios guaranis a anta é “emborebi”.
A força da anta é tamanha, quando vai arrebentando galhos e arbustos para avançar no meio da mata, que as verdadeiras picadas que ela abre são chamadas de “embopirape”, que significa estrada da anta. A Via-Láctea tem o mesmo nome, porque os índios acreditam que só uma anta correndo pelos ares teria sido capaz de deixar um rastro tão brilhante como aquele mar de estrelas, atravessando o céu de lado a lado.
Classificação
Nome científico: Tapirus terrestris (Linnaeus, 1758)
Nome comum: Anta
Nome em inglês: Tapir
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Perissodactyla
Família: Tapiridae
Gênero: Tapirus (Brisson, 1762)
Espécie: T. terrestris
Habitat: Florestas Tropicais, Pantretal e Cerrado
Distribuição geográfica: Colômbia, Venezuela, Brasil e Norte da Argentina
Comprimento: Até 2,20 m (fêmeas); 2,00 m (macho)
Altura: Até 1,10 m
Peso: Até 250 kg
Gestação: De 335 a 439 dias
Número de filhotes: Um, gestação de 16 meses
Hábito Alimentar: Noturno e crepuscular
Alimentação: Frutos, brotos, folhas, grama, plantas aquáticas, cascas de árvore
Curiosidades: Pode viver até 35 anos. possui hábitos noturnos
Anta – Fotos
Fonte: www.brazilnature.com/www.zoologico.sp.gov.br/www.britannica.com/a-z-animals.com/imgur.com
Redes Sociais