Uva

A Uva

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Símbolo de paz e riqueza para os hebreus, a uva, para os gregos, estava associada ao sagrado. Foi consagrada ao deus Dioniso pelos gregos, que por seu intermédio transmitia aos humanos parte de sua alegria e de seus poderes.

Uva é o fruto da videira, ou parreira, nome que se aplica a cerca de sessenta espécies do gênero Vitis, da família das vitáceas, com variedades que podem ser consumidas ao natural como frutas de mesa; dessecadas, para a produção de passas; ou esmagadas, para a fabricação de suco ou vinho. É constituída de uma baga de epicarpo membranoso, mesocarpo carnudo, rica em sumo e com pequenas sementes. Fonte de vitamina A, a uva contém também minerais como cálcio e fósforo, além de açúcar, cujo teor determina a velocidade do processo de fermentação do vinho. As espécies naturais são originárias das regiões temperadas do hemisfério norte.

A videira é um arbusto trepador que se fixa em suportes por meio de gavinhas. Tem folhas alternadas, em geral simples, lobadas e denteadas. Pequenas flores esverdeadas precedem o fruto, de coloração verde-clara, rosada, vermelha ou quase negra. Existem espécimes com mais de 400 anos. Nas videiras mais antigas, quando não podadas, o tronco adquire aspecto e dimensões de verdadeira árvore. Embora qualquer uva fermente e produza vinho, apenas de 15 a 20 espécies dão vinho de boa qualidade.

A cultura da videira é quase tão antiga quanto o homem. Foram encontrados fósseis de folhas e de sementes de uva que indicam ter sido o fruto utilizado pelos homens como alimento desde os tempos pré-históricos. Hieróglifos de 2400 a.C. demonstram que o vinho já era consumido no Egito. Plínio o Velho descreveu 91 variedades de uva e cinqüenta tipos de vinho. Acredita-se que o processo de fabricação dessa bebida tenha sido inventado antes do estabelecimento da cultura da videira. Ao que tudo indica, a vitivinicultura teve início no Cáucaso, nas proximidades do mar Cáspio, local de origem da espécie mais conhecida e dispersa, a Vitis vinifera. Com a colonização grega, a cultura da uva espalhou-se para a Anatólia e penetrou na Europa. A conquista romana fez com que a vitivinicultura ultrapassasse os limites do mundo mediterrâneo.

Em princípio, o cultivo da videira requer invernos suaves e verões longos, quentes e secos. Com o desenvolvimento das técnicas agrícolas, algumas variedades foram adaptadas a diversos regimes climáticos e de solos. Algumas das maiores ameaças à parreira são as geadas da primavera, que atingem a planta no momento em que se encontra em pleno desenvolvimento. A propagação se faz por meio de muda, enxerto ou semente. A poda, feita uma vez por ano, é maneira eficaz de controlar a periodicidade e qualidade das colheitas.

As variedades de uva mais conhecidas em todo o mundo são originárias de cruzamentos que têm em sua base três espécies apenas: a V. vinifera, européia; e as americanas V. labrusca e V. rotundifolia. Vulnerável ao ataque de pragas e doenças, a V. vinifera esteve ameaçada de extinção no século XIX, atacada por um inseto, a filoxera, que destruía as raízes e resistia a todos os produtos químicos então conhecidos. O problema foi solucionado quando se descobriu que o inseto não atacava algumas videiras nativas dos Estados Unidos, como V. riparia, V. rupestris e V. cinerea, em cujas raízes foi enxertada a V. vinifera.

Os principais produtores de vinho são os países da região do Mediterrâneo europeu, com cerca de 1,5 milhão de hectares dedicados à vinicultura nos territórios da França, Espanha e Itália. Também se destacam pela produção, entre outros países, a Turquia, a Argélia, a Argentina, a Grécia, a Hungria e Portugal.

As numerosas variedades de uva cultivadas no Brasil distinguem-se pela resistência aos fatores adversos do clima, sobretudo o excesso de chuvas no período de maturação. Destacam-se entre elas a niágara-rosada, variedade paulista da niágara-branca americana, mais valorizada nos mercados externo e interno de uvas de mesa; isabel, roxa, destinada sobretudo à fabricação de vinho; dedo-de-dama ou goldenqueen, de frutos esverdeados-dourados; seibel nº 2, preta, destinada à fabricação de vinho; e a moscatel-de-hamburgo, para mesa e vinho. São também cultivadas no Brasil castas nobres como merlot, cabernet, riesling e moscato, aclimatação de uvas originárias da Anatólia e radicadas há séculos na região do Mediterrâneo europeu.


Nome científico: Vitis vinifera L.
Família:
Vitaceae
Origem:
Europa, Oriente Médio

Uva
Uva

Características da planta

Arbusto sarmentoso, escandente, composto por um caule espesso e resistente, no qual se encontram folhas e gavinhas. O cacho de uva é composto de um esqueleto (engaço) e frutos. O fruto é do tipo baga, de formato ovóide ou globoso, de coloração verde, amarela, rosada, vermelha ou azulada, de acordo com a variedade.

Características da flor

Apresentam flores na forma de um cacho de botões, inflorescência do tipo tirso, que inicialmente são eretas e posteriormente ficam pendentes. Possuem coloração creme-esverdeada e o conunto de pétalas apresentam-se em forma de estrela.

Em termos de área plantada, a viticultura apresenta aspecto estacionário nas regiões tradicionais de cultivo; em expansão nas regiões mais recentes e com tendência de se instalar em outras áreas.

Clima e solo

A videira, de um modo geral, exige um período de frio no inverno, quando ocorre a dormência das gemas.Acontece que as atuais variedades cultivadas são originárias de regiões de clima de inverno mais intenso, e outras de clima mais ameno, razão pela qual a Itália e Patrícia apresentam excelentes produções até mesmo no Vale do São Francisco, como em Presidente Prudente ou Norte do Paraná. Assim, pois, desde que se adapte as técnicas de cultivo à região, é possível o cultivo da videira. Quanto ao solo, deve-se dar preferência às encostas, pouco íngremes, protegido dos ventos dominantes, principalmente do sul. Com relação às condições físicas do solo é possível contornar as deficiências pelo uso de porta-enxertos específicos, bem como as propriedades químicas pelo uso de matéria orgânica, fertilizantes e corretivos.

Cultivares

As variedades são indicadas conforme a finalidade com relação à utilização dos frutos.

Para o consumo ” in natura” podemos classificá-las em: uvas rústicas (Niajara) e uvas finas (Itália, Rubi, Patrícia) e possivelmente as uvas sem sementes. Para indústria vinícola, recomenda-se de preferência a Seybel, Isabel, híbridos do IAC e também as Niagaras.

Preparo do solo

Para as uvas conduzidas em espaldeiras (cerca) e que têm espaçamento reduzido (2 x 1m) é bem mais simples proceder a valeta do que covas, principalmente se antes ocorreu a aração total da área. No caso da condução ser em latada, pergola, o que ocorre para as uvas finas, é preferível a abertura de covas. Para as valetas recomenda-se 50cm de largura por 80cm de profundidade, e para as covas 60 x 60 x 60 centímetros.

Calagem

De acordo com a análise do solo, em cobertura total da área, corrigindo o pH para 6, além do calcário que será aplicado junto à adubação básica.

Adubação

Uvas rústicas e de vinho.

Na cova: Esterco de curral 20-30 litros ou Esterco de galinha 7-10 litros
Farinha de ossos 1-1,5kg
Cloreto de Potássio 0,3 -0,4kg
Sulfato de Amônio 0,3-0,5kg.
Calcário 0,5kg.
Em cobertura – Nitrocálcio (subdivididas) 0,3kg
Reposição por planta:
em sulcos.

Esterco de curral 10-20 litros
Esterco de galinha 3-7 litros
Farinha de ossos 0,3-0,5kg
Cloreto de Potássio 0,1 -0,2kg
Sulfato de Amônio 0,2-0,3kg
Em cobertura – Superfosfato simples 0,1kg
Cloreto de Potássio 0,1kg
Sulfato de Amônio 0,15kg

As quantidades de adubos indicadas devem sofrer correção em função dos teores de N, P e K existentes no solo.

Na cova:

Esterco de curral 40 litros.
Farinha de ossos 2 kg.
Cloreto de Potássio 0,6kg.
Sulfato de Amônio 0,5kg.

Em coberturas: Sulfato de Amônio 0,3kg.

Restituição em sulcos:

Esterco de curral 30 litros
Farinha de ossos 1kg
Cloreto de Potássio 0,3kg
Sulfato de Amônio 0,3kg

Em cobertura:

Superfosfato simples – 0,5kg.
Cloreto de Potássio – 0,5kg
Sulfato de Amônio – 0,3kg.

As quantidades de adubos indicadas devem sofrer correções em função dos teores de N, P e K existentes no solo.

Plantio

Para as uvas rústicas, recomenda-se as seguintes dimensões do talhão:

Área: 3000 a 6000 metros quadrados.
Comprimento das linhas:
40 a 60 metros quadrados.
Espaçamento 2 x 1m = 2 metros quadrados
: Espaldeira.

Para as uvas finas recomenda-se:

Área: 4000 a 6000 metros quadrados.
Comprimento das linhas: 40 a 60 metros
Espaçamento
4 x 3m = 12 metros quadrados.

Condução: Mangedora ou pergola. Sempre com formação dos porta-enxertos e posterior enxertia.

Tratos culturais

Capinas: Sempre que necessárias, sendo recomendada a cobertura morta.

Forçamento da brotação: Pulverização ou pincelamento das gemas com solução saturada de calciocianamida (20%). Esladroamento – retirada de brotos dos porta-enxertos (cavalos).

Irrigação: Em intervalos de dez dias (início uma semana antes da poda).

Poda

Uvas rústicas: Curta – 2 gemas.
Uvas fina
s: Longa – 6 a 10 gemas.
Desbrota:
Retirada do excesso de brotação.
Amarração
: Dos brotos aos arames.
Desbaste:
Retirada de 60% das bagas com auxílio de tesouras especiais (uvas finas)
Roteção dos cachos:
Com folhas de papel impermeável (uvas finas).
Pulverizações:
Em número variável e dependendo das pragas e doenças.

Pragas

Pulgões – Aphis vitis. Atacam os brotos, são de cor verde-escuro, quase preto, de pouca importância, podem merecer atenção. Surgem com maior intensidade em períodos secos, com o início das chuvas desaparecem.
Maromba –
Heilipus naevulus. Seu ataque ocorre no final do inverno, ou início da brotação, quando perfuram os olhos da videira, comendo seu conteúdo. Os prejuízos são muito sérios. Seu controle mais efetivo é a catação manual.
Broca-dos-cachos –
Crytoblabes gnidiella. São mariposas pequenas, de coloração parda, cujas lagartas, também pequenas, atacam os pedúnculos dos cachos.

Doenças

Cercosporiose – Isariopsis clavispora. Atacam somente as folhas, causando manchas necróticas, de contorno irregular, de coloração avermelhada ou preta e causam o desfolhamento precoce.

Antracnose – Sphaceloma ampelium, Elsinoe ampelina. Surge desde brotação, também conhecida por negrão, varíola ou carvão, tanto nos ramos, folhas, gavinhas, flores e frutos.Se manifesta por numerosas e pequenas manchas, de coloração castanho avermelhada sobre o limbo das folhas, das nervuras e do pecíolo, causando deformações. As manchas secam e caem, deixando a folha perfurada.

Nos pecíolos e nervuras as manchas são alongadas, deformando a folha.Nos ramos tenros e gavinhas, aparecem manchas pequenas, que se transformam em cancros penetrantes, deprimidos. Nos cachos e suas ramificações, aparecem manchas escuras deprimidas. Nas bagas, as manchas tomam a feição de olho de passarinho, e, quando muito atacadas, as manchas se unem rachando o fruto. Podem as sementes ficarem expostas, e o fruto mumificar.

Míldio – Peronospora – Mofo manchas brancas tipo de – Plasmospora viticola. Na folha aparecem manchas de óleo, que é descoramento da folha, amarelado, e na página inferior surge mofo, seu sintoma característicos, com o evoluir tomam a cor avermelhada e acabam secando a parte da folha.

Colheita: Uvas rústicas: no máximo 5kg por planta. De outubro a dezembro.

Comercialização: Direta ou em consignação.

Formação de mudas: N direto do porta-enxerto e ão se recomenda plantios comerciais a partir de mudas, e sim com plantio posterior enxertia.

Variedades de Uva

Uva Chardonnay

A uva Chardonnay é originária da França, das regiões de Borgonha e Champagne, É conhecida como a rainha das uvas brancas. Seu vinho apresenta características muito distintas, de aroma frutado lembrando maçã verde e abacaxi. Como é a mais fina de todas as viníferas, esta variedade gera grandes vinhos na região de Champagne, Bourgogne e Chablis, e é largamente utilizada para a elaboração do vinho espumante.

Das viníferas brancas, é uma das que melhor e mais rápido se adaptaram no Brasil, primeiro no Vale Aurora e depois em outras regiões. O Vinho Chardonnay normalmente é um vinho pleno, vigoroso, com aroma e paladar característicos, seco e ao mesmo tempo delicado e sutil. Sua cor é amarelo palha e com alguns meses de garrafa, pode chegar ao amarelo ouro. Muitos enófilos consideram o Chardonnay como o mais completo vinho branco elaborado no Brasil.

Uva Gewürztraminer

De origem franco-alemã, a Gewürztraminer tem seu berço na divisa da Alemanha com a França, na região da Alsácia. Esta variedade é um selecionado do Traminer aromático do Tirol do Sul. De cachos pequenos e cônicos e bagas de uma cor rosada realmente incrível.

As uvas aqui produzidas são de excelente qualidade, embora com média produtividade, sendo porém muito sensíveis a condições climáticas adversas.

O vinho Gewürztraminer, muito original e sedutor, com freqüência atinge a excelência. Seu olfato e paladar são extremamente aromáticos e com extraordinária riqueza, mesclando flores como rosa e jasmim com frutas como lichía. É suave ao olfato e seco ao paladar, o que lhe confere especial característica.

Uva Riesling Itálico

Cepa originária da Europa Centro-oriental, selecionada do nordeste da Itália. Pode-se dizer categoricamente que entre as viníferas nobres foi a que melhor se adaptou no Brasil, sendo considerada a variedade branca emblemática da Serra Gaúcha.

O vinho Riesling Itálico normalmente é vinho delicado, sutil, seco, de coloração amarelo-esverdeada, com aromas de frutas cítricas e acidez pronunciada.

No Brasil são elaborados espumantes de excelente qualidade com esta variedade.

SAUVIGNON BLANC

Nas regiões de Bordeux, Sauternes, e no Vale de Loire, na Califórnia, no Chile, na Alemanha, na África do Sul, esta importante vinífera se adaptou bem e tem produzido com qualidade e em boa quantidade.

Na Serra Gaúcha teve boa adaptação, porém é muito sensível a condições climáticas adversas.

Quando atinge suas melhores condições, o vinho produzido por esta variedade tem notas marcantes de frutas tropicais como goiaba e maracujá com leve acento herbáceo que lhe confere muita tipicidade.

Uva Trebiano

De origem provável do Vale de Trebbia, na região da Emilia-Romagna, Itália. Variedade trazida para o Brasil já há bastante tempo e que tem se adaptado perfeitamente nas principais regiões produtoras.

De cacho grande de coloração amarelo-esverdeada e de excelente produção. Seus vinhos são largamente utilizados para a elaboração dos destilados como o Brandy.

Também serve de base para espumantes, em combinação com outros varietais.

MOSCATO BRANCO

Sua origem provém da Bacia do Mediterrâneo, Magna Grécia. Cepa implantada no Brasil já há bastante tempo.

Seus cachos são generosos, bem compactos e densos, seus grãos são grandes e de cor amarelo-esverdeados. Sua maturação é tardia proporcionando vinhos bem aromáticos que podem ser utilizados em cortes.

Porém, sua principal utilização é para elaboração de vinho Moscatel Espumante, o qual tem apresentado qualidade destacada, pelo seu aroma fresco e frutado com notas florais e pelo paladar que combina a equilibrada ação dos açúcares com acidez.

CABERNET SAUVIGNON

Cabernet Sauvignon é considerada a rainha das uvas tintas de todas as partes do mundo. A origem da cepa Cabernet Sauvignon remonta a época da dominação romana, na região de Bourdeaux, então Sul da Gália. Variedade típica de Bordeaux, especialmente das regiões do Médoc e de Graves.Adaptou-se em diversos terrenos e climas do mundo.

Seus vinhos apresentam boa concentração de cor, aromas intensos que remetem ao herbáceo, pimentão verde e frutas vermelhas.

O Cabernet Sauvignon é um vinho com forte acento de tanino, um pouco duro enquanto jovem, com o tempo, adquire corpo e um fino e delicado bouquet, tornando-se aveludado.

MERLOT

A uva Merlot é uma variedade proveniente de Bordeaux França, sobretudo de Saint Emillion e Pomerol.

Variedade produtora de apreciável vinho tinto, adaptou-se perfeitamente na Serra Gaúcha, onde destaca-se entre as variedades tintas finas, sendo a mais produzida.

O vinho Merlot tem belíssima cor rubi, é tenro, frutado, complexo, aveludado.

Pode ser consumido jovem, porém ganha com o envelhecimento, tornando-se cada vez mais aveludado.

PINOT NOIR

É uma vinífera da Bourgogne e de Champagne. Seus frutos são pequenos de suco generoso e com pele de coloração azul escuro que tinge o mosto de rubi violeta, durante a fermentação.

Produz vinhos tintos generosos, de pouca intensidade de cor, apresentando-se com cor violácea, aromas frescos e frutados lembrando framboesas e flores do campo, paladar macio, harmônico e muito elegante. É um vinho para ser consumido jovem.

TANNAT

Cepa originária de Pirineus Orientais (França), tem-se adaptado espetacularmente no Uruguai, sendo que, sua adaptação e difusão na Região da Serra Gaúcha está ocorrendo da mesma forma.

Seu vinho é largamente utilizado para cortes pois tem grande carga de taninos, aporta cor e melhora o extrato seco dos vinhos. Vinho de longo envelhecimento, sendo muito duro se for consumido jovem, principalmente pela grande quantidade de tanino e a alta intensidade e tonalidade de cor.

PINOTAGE

Cultivar originária da África do Sul, tendo sido desenvolvida através do cruzamento entre a Pinot Noir e Cinsault.

Seus frutos apresentam-se em cachos bem compactos com as bagas ligeiramente alongadas.

Seus vinhos são de média coloração com uma carga tânica e acidez orgânica não muito pronunciada, aromas frutados lembrando jabuticaba com notas sutis de café.

Uva
Uva

A parreira, planta que produz a uva, é cultivada desde as épocas mais remotas.

Na Antiguidade, seu cultivo foi tão importante na Ásia Menor e na Grécia, que originou o mito de um deus específico: Dioniso. A fruta compõem-se de vários bagos, que variam de tamanho segundo a espécie.

Cada bago tem uma camada fina que envolve a polpa e as sementes. A cor também varia conforme o tipo.

Com baixo teor calórico, as uvas são muito apreciadas por seu sabor doce e suculento. Tem alto teor de pectina e é uma boa fonte de minerais, tais como ferro e potássio.

As uvas pretas utilizadas na produção de vinho e suco de uva concentrado, contem grandes quantidades de bioflavonóides, que são substâncias muito estudadas atualmente, por seu papel no controle de colesterol.

Valores Nutricionais

Porção 100 g
Kcal 71
Carboidrato 17,8
Proteína 0,66
Gordura 0,58
Fibras 0,60
Colesterol 0

Valor nutritivo

A composição da uva muda conforme a variedade. No entanto, geralmente a uva contém bastante açúcar, pequenas quantidades de vitaminas do Complexo b, vitamina C, sais minerais, como ferro, cálcio e potássio.

A uva tem propriedades laxativas e diuréticas, estimula as funções do fígado e acelera o ritmo das contrações cardíacas.

Destaque Nutricional: rico depósito de composto antioxidante e anticancerígeno. O óleo da uva aumenta o bom colesterol ( HDL ).

Referências Nutricionais e Dietéticas

Uva
Uva

A alta qualidade da uva brasileira.

A composição nutricional da uva brasileira varia bastante, mas geralmente contém açúcar, minerais e vitaminas importantes.

É indicada para crianças e adolescentes, cujas necessidades energéticas são elevadas. E ainda, para esportistas que têm uma atividade muscular importante.

As deliciosas uvas brasileiras são alimentícias, devido ao alto aporte de potássio e à presença de fibras dietéticas, que auxiliam no trato intestinal.

A ação vitamínica da uva beneficia o sistema nervoso e muscular e protege os vasos sanguíneos, sendo uma fonte de vitamina C representativa.

Além disso, como não contêm sódio, as uvas podem auxiliar na redução do risco de hipertensão.

Fonte: www.brazilianfruit.org/www.horti.com.br/biomania.com/www.agrov.com/www.vinicolaaurora.com.br/www.rgnutri.com.br

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