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Quebra-Pedra
Nome Cientifico: Phyllanthus niruri L. (EUPHORBIACEAE)
Descrição
Planta herbácea, anual,ereta, esverdeada, ramulos peniformes de folhas alternas, ovaladas glabras, flores solitárias, esverdeadas, nas axilares dos folíolos. Comum na America Tropical.
Há cerca de quinhentas espécies desta planta herbácea anual, com até 60 cm de altura, raiz central pivotante e caule ereto.
Ramos alternos.
Folhas ovais, alternas, pequenas, simulando os folíolos de uma folha imparipenada.
Flores amarelo-esverdinhadas, dióicas. Fruto trilocular, com duas sementes em cada loja.
Propriedades Medicinais
Como o próprio nome indica, esta planta dissolve as areias e cálculos.
É diurética, fortificante do estômago, aperiente.
Emprega-se nas cólicas renais, cistites, enfermidades crônicas da bexiga, hidropisia, distúrbios da próstata.
Em alguns lugares usam-se as folhas e sementes como remédio especifico contra a diabetes.
Princípio Ativo: Filantina, filalvina, cineol, cimol, linalol, salicilato de metila, securimina, filantidina, ácido salicilico.
Partes Usadas: Toda a planta.
Uso Popular: O chá da planta é diurético, anti-infeccioso das vias urinárias.
JAPANÁ ROXA
Nome Cientifico: Eupatorium triplinerrve vahl (COMPOSITAE – ASTERACEA)
Planta herbácea de caule ferrugineo, folhas inteiras, opostas, lanceoladas, flores violáceas, dispostas em capítulos terminais. É comum na Amazônia.
Princípio Ativo: Ácido slicilico, inulina, euparina, rinderina, eupatorina, equinatina, felandreno e borneol.
Partes Usadas: Folhas.
Uso Popular: O chá das folhas é tônico digestivo, cicatrizante de úlceras gastricas, sudorífico e carminativo.
PARIRI OU CRAJIRÚ
Nome Cientifico: Arrabidaea chica Verlot (BIGNONIACEA).
Planta arbustiva escandente, de ramos sub-tetragonos, folhas compostas, trifolioladas, de fólios oblongo-lanceoladas, flores campanuladas, róseo-lilacinas, em paniculas terminais. É comum na Amazônia.
Princípio Ativo: Ácido anisico, carajurina, taninos, ferro assimilável e cianocobalamina.
Partes Usadas: Folhas.
Uso Popular: O chá das folhas em D.N. é adstrigente, serve para diarréias, anemia, leucemia e lavagem de feridas.
“Cravo de Defunto” – TAGETES PATULA
Planta originária do México, que é popular pelo cheiro forte que exala. No passado, diz-se que os ingleses da Era Vitoriana acreditavam que podiam acertar os seus relógios pela hora em que o cravo de defunto abria e fechava suas pétalas.
Outros acreditavam que essa planta lamentava diariamente a partida do Sol – momento em que suas pétalas são forçadas a se fechar.Daí o fato de o cravo de defunto simbolizar o luto.
Chá
O chá de quebra-pedra é usado pela medicina popular no tratamento de cálculo renal, mas não funciona exatamente quebrando as pedras nos rins.
Na verdade o Phyllantus niruri evita que os cálculos se formem e relaxa o sistema urinário, o que ajuda a expeli-los.
A constatação foi realizada pela química Ana Maria Freitas, do departamento de Nefrologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Como explica a pesquisadora, a urina é uma solução composta por ânions, cátions e moléculas. “É fundamental que exista equilíbrio entre as forças que se dirigem para a cristalização e solubilização dessas substâncias”, esclarece. “Se ocorre saturação é formado um cristal, que servirá como núcleo para crescimento do cálculo.”
Os cálculos renais, que podem se formar nos rins e na bexiga, apresentam uma parte mineral (geralmente oxalato de cálcio) à qual aderem íons e macromoléculas orgânicas — sobretudo proteínas, lipídeos e glicosaminoglicanos. Existem ainda cálculos constituídos por fosfato de cálcio, ácido úrico e cistina.
A formação dos cálculos ocorre pela adesão de pequenas partículas minerais às paredes do túbulo renal, um canal fino que constitui cada néfron — as unidades funcionais de excreção do rim. “Depois que essas partículas aderem aos túbulos, passam a ser absorvidas pelas células renais”, a pesquisadora observa. Quando grandes, os cristais podem provocar a morte das células renais; já os menores passam algum tempo no interior das células e são liberados de volta no túbulo renal, onde são agregados a moléculas orgânicas e passam a constituir os cálculos.
A pesquisa conduzida por Freitas constatou que o chá de quebra-pedra reduz a adesão de cristais de oxalato de cálcio às paredes do túbulo renal.
Durante dois anos o P. niruri foi ministrado a 58 ratos na forma de pó, para que os componentes não fossem alterados. Pequenas pedras de oxalato de cálcio foram implantadas na bexiga das cobaias, divididas em dois grupos. Um deles tomou a substância diariamente, enquanto o outro ingeria apenas água. Após 42 dias os animais que não tomavam o medicamento formaram uma média de 12 pedras, com cerca de 0,18 g cada. Os demais apresentaram apenas três cálculos, de aproximadamente 0,02 g.
A análise das pedras indicou que o chá impede a aderência de macromoléculas aos cristais de oxalato de cálcio porque reverte sua polaridade. “Os cristais se prendem à parede celular porque há uma atração elétrica entre ambos”, a química esclarece. “Os cristais têm carga positiva, e a parede celular, negativa.
O Phyllantus niruri parece mudar a polaridade da carga dos cristais, e inibir assim sua adesão ao túbulo renal.” O chá também relaxa o sistema urinário, o que facilita a expulsão dos cálculos.
A quebra-pedra (Phyllantus niruni) inibe a formação de cálculos renais e facilita sua expulsão
A comprovação da eficácia do chá pode representar uma alternativa aos atuais tratamentos indicados para retirada de cálculos, como cirurgias e ondas de choque. A pesquisadora adverte, no entanto, que ainda não foi determinada a dosagem ideal para ingestão do fitoterápico.
Raquel Aguiar
Quebra-Pedra
Nome cientifico: Phyllanthus amarus
Nomes populares: Quebra-pedra, Arranca-pedras, Arrebenta-pedras, Conami, Erva-pomba, Erva-pombinha, Fura-parede, , Quebra-panela, Saúde-da-mulher, Saxifraga.
Família: Euphorbiaceae
Habitat
Ocorre em quase toda a região tropical, inclusive até o sul da América do Norte.
Cresce especialmente durante o período da estação chuvosa em todo tipo de solo, sendo comum sua ocorrência nas fendas de calçadas, terrenos baldios, quintais e jardins, em todos os estados brasileiros.
Característica da planta (aspecto agronômico)
Erva ruderal, erecta, anual, ramificada horizontalmente, glabra, medindo 40 a 80 cm de altura. Folhas simples, membranáceas, medindo até um cm de comprimento e dispostas nos ramos parecendo uma folha composta. Flores diminutas, inseridas nas axilas das folhas, mas viradas pra baixo. Frutos do tipo cápsula com aproximadamente 1 mm de diâmetro, muito procurado pelos pássaros.
Historia (origem)
Nativa da América
Composição química
Semente: ácido linoléico, ácido linolênico, ácido ricinoléico.
Folhas: compostos fenólicos (3,5%), vitamina C (0,4%), lignanas, triterpenóides.
Parte aérea: flavonóides, quercetrina, quercetina, rutina, astragalina, nirurina, fisetina – 4-0, glicosídeos, triacontanal, hipofilantina.
Raízes: derivados flavônicos, triterpenóides e esteroide estradiol.
Propriedades terapêuticas
Auxiliar na eliminação de cálculos renais, nefrites, cistites e hepatite do tipo B.
Tem ação antiepasmódica e relaxamento muscular, que parece ser especifica paras os ureteres. É levemente diurética e aumenta a eliminação de ácido úrico pela urina.
Estudos de suas propriedades farmacológicas apresentam resultados que justificam a crença popular e esclarecem que sus administração promove um relaxamento dos ureteres que, aliado a uma ação analgésica, facilita a descida dos cálculos, geralmente sem dor nem sangramento, aumenta a filtração glomerular e a excreção de ácido úrico.
Modo de usar
Chá das folhas infuso, três xícaras de chá ao dia durante 10 dias.
Tintura tomar 15 gotas diluídas em um pouco de água três vezes ao dia durante 10 dias.
Meridiano onde o quebra-pedra atua: Rins e Bexiga.
Partes governadas
Rins, bexiga, articulações, cabelos, dentes, ouvido, garganta e ossos.
Quando em desequilíbrio pode ocasionar, pedras nos rins, retenção de fluídos, nefrites, labirintite, vertigens, artrite e artrose.
No emocional
Em desequilíbrio pode deixar o individuo inseguro, com medo, com defesas muito rígidas, difíceis de se romper.
Sentimentos de abandono, perda e frustrações.
Também deixa o individuo com auto-estima baixa.
Quando em equilíbrio traz vitalidade, força de vontade, disposição e animo para enfrentar os problemas do dia a dia.
Parte da planta empregada
Porção aérea com flor, raiz, sementes.
Cultivo
O plantio a propagação é feito por meio de sementes.
O solo deve ser rico em nutrientes.
Terra de boa qualidade, húmus, esterco e areia grosa em partes iguais.
Nome Popular: Quebra-Pedra
Principais Substâncias: Alcalóides
Nome Cientifico: Phyllanthus acutifolius
Outros nomes: Phyllanthus niruri
Características
Erva rasteira, de folhas pequenas verdes-azuladas, muito popular em todo Brasil. Cresce em solos duros. Seu nome se deve ao fato de ser usada nos casos de pedras nos rins. Possui ação analgésica e relaxante muscular.
Observação
Abortiva e purgativa em dosagens acima das normais.
Utilidades
Excelente diurético e elimina cálculos renais. Ácido úrico, anúria, ascite, artrite, beriberi, colecistite, derrame (AVC), diabete, uretra.
Forma de Uso
Planta inteira com raiz.
Descrição
A Quebra-Pedra é uma planta que pode ser facilmente encontrada em regiões de clima tropical, em áreas próximas à costa, de pequeno porte, atingindo cerca de 50 cm de altura. Suas flores são pequenas e numerosas de coloração amarelo-esverdeado. Há muito tempo vem sendo utilizada pela medicina popular da Índia. Pode ser problemática e invasiva em áreas de cultivo e fazendas.
Indicações
Como o nome popular indica, a Quebra-Pedra é utilizada para tratamento de cálculos renais(pedra nos rins) devido à ação relaxante muscular que ajuda a eliminar esses cálculos. Também pode ajudar na prevenção do aparecimento de pedras nos rins.
A Quebra-Pedra também possui propriedades diuréticas, analgésicas, anti-infecciosa e pode ser útil em casos de disenteria.
Pesquisas recentes estudam o uso da Quebra-Pedra como agente anti-viral para casos de hepatite B.
Fonte: portalamazonia.locaweb.com.br/cienciahoje.uol.com.br/dicasdeervas.com/www.useplanta.com.br/ www.fitoterapicos.info
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