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Nome popular: muruci
Nome científico: Byrsonima crassifolia (L.) Rich
Família botânica: Malpighiaceae
Origem: Norte e Nordeste do Brasil
Murici
Características da planta
Árvore de até 5 m de altura com tronco cilíndrico, casca escura, áspera e copa estreita.
Folhas verdes e rígidas.
Flores de coloração alaranjada aparecendo de janeiro a março.
Fruteira arbustiva, encontrada em toda a região amazônica, e no litoral das regiões norte e nordeste.
Seus frutos são amarelos, medindo de 1 a 2cm.
Seu sabor exótico confere a esta fruta características únicas sem paralelo dentre as fruteiras amazônicas.
Fruto
Forma arredondada, de coloração alaranjada. Polpa carnosa e translúcida e sementes de coloração creme. Frutifica de abril a junho.
Cultivo
As sementes germinam em substrato argiloso necessitando de local sombreado. O desenvolvimento é lento. Espécie também utilizada como ornamental.
Os muricis do Brasil são muitos e variados, sendo, em sua maioria, plantas da família botânica das Malpiguiáceas, à qual também pertence a reputada acerola.
Originárias da terra, essas plantas podem ser encontradas por todo o continente e são designadas popularmente, em suas regiões, pelo mesmo nome de murici.
Em suas diferentes variedades, os muricis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência.
Assim, são conhecidos o murici-amarelo, o murici-branco, o murici-vermelho, o murici-de-flor- branca, o murici-de-flor-vermelha, o murici-da-chapada, o murici-da-mata, o murici-da-serra, o murici-das- capoeiras, o murici-do-campo, o murici-do-brejo, o murici-da-praia, entre outros.
A maioria dos muricis, ou grande parte deles, é espontânea em praticamente toda a Amazônia, onde, espécies de porte arbustivo ou arbóreo podem ser encontradas em abundância. Na época da frutificação, a mata verde fica pintada pelo amarelo da fruta.
Mas os muricis não são exclusivos da floresta, sendo, alguns deles, freqüentes nas regiões serranas do sudeste, nos cerrados do Mato Grosso e Goiás e no litoral do norte e do nordeste do pais.
Entre as frutas regionais brasileiras que costumam aparecer nos pregões matinais dos vendedores ambulantes – em especial, nas capitais da região Nordeste – o murici, certamente, tem um lugar de destaque e, dependendo da época do ano, ocupa o mesmo espaço destinado a frutas tão importantes como a graviola, o jambo, o caju e a pitomba.
Aqui, duas espécies de muricizeiros estão sendo destacados. Um deles, o de maior dispersão, o mais conhecido e o que fornece os frutos mais apreciados é o Byrsonima crassifolia. Trata-se de uma pequena árvore de no máximo 5 metros de altura, cujo fruto, pequeno e amarelo, é saborosíssimo e suavemente perfumado.
Citado por Pimentel Gomes, Renato Braga faz uma referência às variadas utilidades que o homem regional aprendeu a dar ao fruto do murici, muitas delas comuns desde tempos bastante antigos.
De acordo com ele, no nordeste litorâneo, um dos usos mais comuns para o fruto do murici é o preparo de uma ‘gororoba muito rica em gorduras e de alto teor nutritivo, conhecida como cambica de murici”. O fruto” – diz Braga – ‘amassado em água, desprende facilmente a sua massa carnosa, que, dissolvida, misturada com farinha, adoçada ou não, constitui um dos recursos alimentares mais importantes para a pobreza dos tabuleiros praieiros.” Além disso, esse primeiro amassado, mais diluído e sem farinha, transforma-se em gostoso refresco e é ingrediente para excelentes sorvetes e doces de qualidade.
Tudo leva a crer que tenha sido exatamente esse o murici encontrado na Bahia pelo padre viajante Gabriel Soares de Sousa na metade do século XVI. Em sua descrição informa que se tratava de árvore pequena e muito seca que, nascendo em terras fracas, fornecia frutas amarelas e moles, menores do que as cerejas, comestíveis e de sabor e cheiro semelhantes aos do “queijo de Alentejo”.
A espécie conhecida como murici-do-campo (Byrsonima basiloba) difere da anterior, basicamente, por seu porte. Arvore de tamanho médio, de galhos retorcidos e típica da região dos cerrados, chega a alcançar cerca de 10 metros de altura. Suas folhas são, também, maiores do que a outra e revestidas de finos pêlos, dando ao tato a sensação do velado. Seus frutos e seus usos, porém, são bastante semelhantes aos do murici mais comum.
Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br
Murici
Nome científico: Byrsonima crassifólia; Byrsonima basiloba
Nome Popular: Murici, Murici-da-praia, Murici-do-brejo
Família Botânica: Malpighiaceae
Nome comum: Murici, murici-do-campo, murici-da-chapada, murici-da-mata, murici-da-serra, murici-das-capoeiras, murici-do-brejo, murici-da-praia, murici-amarelo, murici-vermelho, murici-branco, murici-de-flor-branca, murici-de-flor-vermelha.
Origem: Norte e Nordeste do Brasil
Descrição e característica da planta
Existem cerca de 200 espécies de murici, sendo 100 delas amplamente distribuídas nas savanas amazônicas, cerrados, campos e matas costeiras.
Sua altura média é de 6 a 16 m, suas folhas são simples, lisas, e atingem em torno de 13 cm. Suas flores são em forma de cachos amarelos, seu fruto é pequeno, em torno de 0,8 cm e em cacho. Quando maduro fica mais macio, porém continua de cor verde.
Suas sementes geralmente atingem o tamanho de 0,5 cm de comprimento, e são de um marrom-claro.
Esta árvore é freqüente nas regiões de terrenos úmidos, próximos a rios e lagoas.
Não é conhecida a utilização em paisagismo, apesar de sua beleza, especialmente quando em floração.
Existem outras espécies de murici, inclusive arbustos, e a característica de todas elas é o fruto pequeno e comestível, de sabor ácido.
O Fruto
Fruto carnoso de sabor forte, o murici é agridoce e oleoso. Consumido in natura e usado na fabricação de doces, sucos, sorvetes e licores, é encontrado em 11 estados brasileiros, entre eles São Paulo.
O murici pertence à família Malpighiaceae, a mesma da acerola. Possui várias espécies e, por isso, pode ser encontrada em cores diferentes, dependendo do local da sua ocorrência. A estimativa é que o gênero Byrsonima possua mais de 200 espécies, sendo que 100 delas estão amplamente distribuídas no País. A maioria é encontrada na região amazônica, onde, na época de sua frutificação, a mata verde fica pintada pelo amarelo do fruto.
A sua árvore pode chegar a até seis metros de altura. Seu tronco é tortuoso e pode apresentar nós. As folhas são simples e rígidas, chegam a 24 centímetros de comprimento e 18 centímetros de largura. A sua madeira é usada na construção civil e a sua casca para o uso medicinal, com a fabricação de antitérmicos. A casca contém de 15 a 20% de tanino, sendo adstringente e podendo ser utilizada na indústria de curtume. A fruta também é conhecida por douradinha-falsa, mirici, muricizinho, orelha-de-burro e orelha-de-veado (os dois últimos nomes são dados por causa do formato das folhas).
Pesquisadores acreditam que o murici foi a fruta encontrada na Bahia pelo padre viajante Gabriel Soares de Sousa na metade do século 16. Em sua descrição, informa que se tratava de árvore pequena e muito seca que, nascendo em terras fracas, fornecia frutas amarelas e moles, menores do que as cerejas, comestíveis e de sabor e cheiro semelhantes aos do “queijo de Alentejo”.
Aplicações
A polpa pode ser utilizada na preparação de sucos, sorvetes, vinhos e licores.
Colheita
De dezembro a abril.
São encontradas nos seguintes estados:
Alagoas
Amazonas
Bahia
Goiás
Minas Gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Pará
Paraná
São Paulo
Tocantins
Distrito Federal
Conforme as características de cores dos frutos, flores e locais de sua ocorrência recebem nomes comuns, como citados acima.
Aqui serão apresentadas somente duas espécies mais conhecidas: Byrsonima crassifólia e Byrsonima basiloba.
1) Byrsonima crassifólia: É a espécie mais conhecida, mais disseminada e os frutos são mais apreciados que a outra. A sua ocorrência é mais comum nas regiões Nordeste e Norte do Brasil. As plantas são de menor tamanho, não passam de 5 metros de altura, têm tronco cilíndrico, casca escura, áspera e copa estreita. As folhas são ovais, alongadas, cor avermelhada quando bem novas e depois passam para verde-clara a verde-escura. As flores branco-rosadas, formadas em inflorescências (cachos), são hermafroditas (os dois sexos estão na mesma flor), autoférteis e emitidas nas extremidades dos ramos. Os frutos são arredondados, alaranjados, com 1,5 a 2 centímetros de diâmetro, sua polpa é carnosa, translúcida e contém 1 a 3 sementes por fruto.
2) Byrsonima basiloba: É uma espécie típica dos cerrados das regiões Sudeste e Centro-oeste do Brasil. A planta atinge 10 metros de altura, 30 a 40 centímetros de diâmetro e seus galhos são retorcidos. As folhas são simples, coriáceas, bordas lisas, com 12 a 18 centímetros de comprimento por 3 a 7 centímetros de largura, a cor da face superior é verde-clara a verde-escura e da face inferior prateada. As flores amarelas a alaranjadas são hermafroditas (os dois sexos estão na mesma flor), autoférteis e formadas em inflorescências (cachos) na extremidades dos ramos de janeiro a março. Os frutos são verde-claros em fase de desenvolvimento e alaranjados quando amadurecem. A polpa é comestível e contém 1 a 3 sementes.
A propagação é feita através de sementes.
Produção e produtividade
Não existem informações concretas sobre a produção e produtividade, porque o murici é uma planta nativa e a produção é quase toda extrativista (colhida de plantas existentes no campo).
Entre algumas fontes existentes, uma refere-se a produção média de 15 quilos por planta em um campo experimental no estado do Pará.
Utilidade
Os frutos, muito saborosos e levemente perfumados, são consumidos principalmente ao natural e também usados no preparo de refrescos, sucos, sorvetes, doces, geléias, licores, pudins, pavês e na culinária nordestina. Os frutos são ricos em vitamina C, vitaminas B1, B2, cálcio, fósforo e ferro. As plantas podem ser usadas na arborização de praças, parques, jardins públicos e no reflorestamento visando à recomposição da vegetação de áreas degradadas. Os seus frutos são apreciados por muitos animais e aves silvestres.
Fernanda Mariano
Referência
Silva, Silvestre e Tassara, Helena. Frutas no Brasil. SP: Nobel, 4ª edição. 2001. 230 p.
Fonte: globoruraltv.globo.com
Murici
O murici tem grande variedade de espécies e inúmeras utilidades, e seu fruto amarelo embeleza o cerrado.
De sabor forte, agridoce e ligeiramente oleoso, fruto do murici pode ser consumido in natura ou em doces, sorvetes e licores
Quem já andou pelo cerrado ou pelos campos-sujos no Brasil – regiões onde há árvores e arbustos esparsos – pode ter se deparado com uma espécie vegetal de porte pouco majestoso e de tronco tortuoso, cujo fruto é conhecido por murici.
Denominada cientificamente por Byrsonima verbascifolia, a árvore também recebe o mesmo nome da fruta.
Ela é também popularmente conhecida por douradinha-falsa, mirici, muricizinho, orelha-de-burro e orelha-de-veado (estes últimos nomes são dados por causa do formato das folhas).
No entanto, estima-se que o gênero Byrsonima possua mais de 200 espécies, sendo que 100 delas estão amplamente distribuídas no país. A maioria é encontrada na região amazônica, onde, na época de sua frutificação, a mata verde fica pintada pelo amarelo do fruto.
No Nordeste, o murici chega a disputar mercado com frutas como a pitomba, o jambo, a graviola e o caju. No caso da Byrsonima verbascifolia, o fruto carnoso tem sabor forte, agridoce e ligeiramente oleoso, podendo ser consumido in natura, além de ser usado na fabricação de doces, sucos, sorvetes e licores.
A geléia é uma das especialidades feitas com a polpa bem madura do murici. Fácil de preparar, é só misturar a mesma quantidade do fruto com igual peso de açúcar cristal e colocar em uma panela. Depois leva-se ao fogo por 15 minutos, mexendo bem.
Então baixa-se o fogo sem parar de mexer. Quando o cozimento estiver completo, é só retirar do fogo e deixar esfriar. Como uso medicinal, o murici é usado no combate a tosse e bronquite, e pode ser um brando laxante, se consumido com açúcar.
A espécie Byrsonima verbascifolia é facilmente encontrada no cerrado brasileiro. Suas folhas densamente pilosas são capazes de proteger as gemas apicais da ação do fogo
MADEIRA BRILHANTE
Esta espécie de murici, entretanto, não tem no fruto sua única utilidade. Embora não haja registro de produção comercial desta árvore, a madeira é própria para a construção civil. De cor amarela ou avermelhada, é acetinada e brilhante, muito usada em marcenaria de luxo.
Para uso medicinal, a casca serve como antitérmico. Além disso, ela é adstringente (contém de 15 a 20% de tanino), podendo ser utilizada na indústria de curtume. Dela se extrai ainda um corante preto utilizado na indústria de tecidos, conferindo cor cinzenta ao algodão. As folhas geralmente são consumidas por bovinos, por isso esta espécie de murici tem grande potencial forrageiro.
O murici floresce e frutifica praticamente durante o ano todo. Isso faz com que ela também seja considerada uma árvore ornamental. É uma das primeiras espécies a emitir flores logo após uma queimada. Como as folhas são densamente pilosas (possuem pêlos) e agrupadas no ápice dos ramos, protegem as gemas apicais (localizadas na extremidade dos ramos) do fogo.
Adaptado a solos com presença de alumínio, o murici agüenta bem o clima do cerrado. Diferentemente de outras espécies, não foi observada na planta a ocorrência de vassoura-de-bruxa, que danifica as flores e impede a formação dos frutos.
Classificação
O murici pertence à família Malpighiaceae, a mesma da acerola. Planta nativa do Brasil, possui várias espécies. Tal diversidade é distiguida pela cor e local de ocorrência de cada planta. Uma delas é a Byrsonima verbascifolia, muito comum no cerrado. Outra espécie bastante conhecida no país é a Byrsonima coccolobifolia. Ela se difere da anterior por apresentar folhas sem pêlos, pétalas branco-rosadas e frutos alaranjados.
Ocorrência
Possui larga distribuição no Brasil, podendo ser encontrada em Alagoas, Amazonas, Bahia, Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraná, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. Também pode ocorrer na Venezuela e Guianas.
Descrição
Árvore ou arbusto hermafrodita de pequeno porte, o murici pode chegar a até 6 metros de altura. Seu tronco repleto de nós é freqüentemente tortuoso. A casca escura e adstringente é fissurada. As folhas são simples, rígidas, brilhantes e quase não possuem bainha. Podem chegar a 24 centímetros de comprimento e 18 centímetros de largura. As flores têm cerca de 1,5 centímetro de diâmetro e são reunidas em inflorescências localizadas nos ápices dos ramos. A corola é amarela com tons avermelhados, geralmente formada por cinco pétalas. O fruto amarelo é carnoso e possui, aproximadamente, de 1,3 a 1,5 centímetro de diâmetro. As sementes são pequenas, e, em geral, podem ser encontradas de uma a três por fruto.
GUSTAVO LAREDO
Bibliografia
Cerrado – espécies vegetais úteis’, de Semíramis Pedroso de Almeida, Carolyn Elinore B. Proença, Sueli Matiko Sano e José Felipe Ribeiro, Embrapa Cerrados, 1998; ‘Cerrado – aproveitamento familiar’, de Semíramis Pedrosa de Almeida, Embrapa Cerrados; e ‘Frutas no Brasil’, de Helena Tassara, Empresa das Artes, 1996.
Semíramis Pedrosa de Almeida, pesquisadora da Embrapa Cerrados/Projeto CMBBC – Conservação e Manejo do Bioma Cerrado; e Maria Candida Henrique Mamede, bióloga do Instituto de Botânica, seção de curadoria do herbário, e doutora pela Universidade de São Paulo.
Fonte: revistagloborural.globo.com
Murici
Fruta encontrada em toda a região amazônica, os frutos amarelos do murici têm um sabor exótico que confere a esta fruta características únicas, sem paralelo dentre as frutas amazônicas. É rica em cálcio e fósforo.
Murici
Aplicações
A polpa é utilizada na preparação de sucos, sorvetes e licores.
Composição Nutricional
Caloria | 66kcal |
Umidade | 82.80g |
Proteínas | 3.36g |
Fibra | 1.30g |
Cálcio | 80.00mg |
Fósforo | 20.00mg |
Ferro | 1.00mg |
Vitam. B1 | 0.02mg |
Vitam. B2 | 0.04mg |
Niacina | 0.40mg |
Vitam. C | 7.27mg |
pH | 3.76 |
Brix | 4.16% |
Acidez | 0.82% |
Fonte: www.sindfrutas.org.br
Murici
Fruto da pequena árvore que tem o mesmo nome.
Seu formato é esférico, achatado nos pólos, com cerca de 1,5cm de diâmetro.
A casca é uma película de cor amarelada e a polpa, que envolve o pequeno caroço, também é amarela.
Seu perfume agradável não pode ser comparado aos de nenhuma outra fruta, tais as suas características exclusivas.
É delicioso como refresco, sorvete e em uma infinidade de doces.
Características da planta
Fruteira arbustiva da família Malpighiaceae, o murici é uma planta nativa do norte/nordeste brasileiro, de porte médio, podendo chegar a 5 metros de altura.
Possua tronco cilíndrico, casca escura, áspera e copa estreita. Suas folhas são rígidas e brilhantes. As flores são amareladas formando cachos de 10 a 15 cm.
Geralmente é encontrado no litoral, numa faixa que se inicia no Ceará e se estende até o Acre, sendo apreciado pela população privilegiada com a ocorrência desta deliciosa fruteira nativa em suas matas e nas zonas praianas, sendo inclusive muito utilizada pelos índios amazonenses como fonte de alimentação.
O fruto
Murici
O fruto possui em média 2 cm de diâmetro e, quando maduro, possui a casca e a polpa de um amarelo intenso, tendo sabor e cheiro característico e é muito rico em Vitamina “C”.
A polpa é carnosa e pode ser consumida “in natura”, mas é mais apreciada na forma de sucos, sorvetes, licores, néctares, geléias e doces.
A comercialização ocorre em grande parte com a fruta “in natura” nas feiras livres e mercados públicos das cidades e capitais nordestinas litorâneas.
As outras diversas formas, manufaturadas ou industrializadas, são comercializadas nas lanchonetes, sorveterias e supermercados dessas cidades.
Na época da safra do muricí, torna-se uma fruta de grande procura pela população devido a sua grande aceitação pelo seu delicioso sabor.
Apesar de ter tamanha importância nas regiões citadas, esta frutífera ainda não foi devidamente pesquisada, desconhecendo-se as técnicas agronômicas adequadas para seu cultivo e propagação, não sendo ainda devidamente domesticado, desconhecendo-se seu valor nutricional e o potencial de utilização do fruto por parte das indústrias especializadas.
NOMES POPULARES
Murici do Cerrado (B. crassifólia), Murici rasteiro ou canjiquinha (B. intermédia), Murici guassú (B. lancifolia) e Murici da Praia (B. stipulata)
Murici do cerrado (B. crassifólia)
Murici-guassú (B. lancifolia)
NOME INDIGENA
Murici vem do Tupi-guarani e quer dizer arvore pequena e o termo guassú para a espécie B. lancifolia quer dizer fruto grande em relação a outras espécies.
Origem
As varias espécies ocorrem no Brasil: Murici do Cerrado em todos os campos e cerrados; Canjoquinha ocorre nos campos de todo o Brasil, Murici guassú na Amazônia e Murici da Praia na mata atlântica do litoral.
Características
Arvore pequena de 3 a 4 m de altura ou arbusto de no máximo 1 m de altura, a copa é desuniforme por causa dos galhos que quebram com facilidade, o caule é acinzentado ou castanho e tronco velho tem fissuras quadriculadas. As folhas são simples, coriaceas, tomentosas (coberta de pelos no caso das espécies B. crassifólia e B. stipulata) ou glabras (sem pelos) na face superior (no caso da B. intermedia e B. lancifolia) e pubescentes (coberta de pequenos pelos) na face inferior, com ápice ou ponta lanceolada). As flores são amarelas em numero de 15 a 35 flores dispostas em pequenos racemos (um tipo de cacho com uma haste central).
Plantado
B. crassifólia em janeiro de 2.002; B. intermédia em setembro de 2.002; B. stipulata em Setembro de 2.003; B.lancifolia em Setembro de 2.004 A frutificação iniciou-se 2 a 3 anos após o plantio.
Dicas para cultivo
Arvoreta de crescimento rápido, apreciando solos vermelhos e argilosos com rápida drenagem da água das chuvas e pH por volta de 5,5. é resistente a geadas leves de até -1 grau. Convem planta-la em ambiente protegidos de ventos fortes pois seus ramos quebram facilmente!
Mudas
Sementes conservam-se em condições naturais por até 6 meses, germinam em 60 a 120 dias no verão, as mudas apreciam substrato orgânico e arenoso, e sombreamento de no máximo 50%. Nessas condições as mudas podem ser plantadas em 4 a 5 meses após a germinação.
Plantando
Recomendo que seja plantada a pleno sol num espaçamento 5×5 m para a B. crassifólia e B. lancifolia; 6×6 m no cado da B. stipulata; e 2×2 m no caso da B. intermedia. Melhor época de plantio é novembro a janeiro, convém irrigar 10 l de água após o plantio e a cada 15 dias se não chover.
Cultivando
A planta cresce rápido e não necessita de cuidados especiais, apenas deve-se afincar um tutor para amarrar a planta para que não quebre, é bom eliminar as brotações que surgirem na base do caule. Fazer podas de formação. Adubar com composto orgânico, pode ser (8 litros) cama de frango + 50 gr de N-P-K 10-10-10 dobrando essa quantia a cada ano até o 4ª ano. Distribuir os nutrientes à 5 cm de profundidade, em círculos distanciados à 50 cm do tronco.
Usos
Os frutos são consumidos in-natura, e usados na fabricação de geléias, sorvetes e outros doces.
Floração
Floração – Murici
Em setembro a fevereiro.
Frutificação
Março a agosto.
Fonte: frutasraras.sites.uol.com.br
Murici
Murici
Murici
Murici, conhecido popularmente por muruci, é uma fruteira arbustiva da família Malpighiaceae. Esta planta nativa do norte/nordeste brasileiro possui porte médio, e pode chegar a 5 metros de altura. Suas folhas são rígidas e brilhantes. As flores são amareladas formando cachos de 10 a 15 cm.
O fruto possui em média 2 cm de diâmetro e, quando maduro, possui a casca e a polpa de um amarelo intenso.
Os muricis do Brasil são muitos e variados, sendo, em sua maioria, plantas da família botânica das Malpiguiáceas, à qual também pertence a reputada acerola.
Originárias da terra, essas plantas podem ser encontradas por todo o continente e são designadas popularmente, em suas regiões, pelo mesmo nome de murici.
Por serem variados, os muricis distinguem-se, também, por suas cores e locais de ocorrência.
Assim, são conhecidos por: murici-amarelo, murici-branco, murici-vermelho, murici-de-flor- branca,murici-de-flor-vermelha, murici-da-chapada, murici-da-mata, murici-da-serra, murici-das- capoeiras, murici-do-campo, murici-do-brejo, murici-da-praia, entre outros.
Rica em vitamina C, a polpa do murici é carnosa e possui um sabor e cheiro característico. Ela pode ser consumida “in natura”, mas é mais apreciada na forma de sucos, sorvetes, licores, néctares, geléias e doces. A comercialização ocorre em grande parte com a fruta “in natura” nas feiras livres e mercados públicos das cidades e capitais nordestinas litorâneas. As outras diversas formas, manufaturadas ou industrializadas, são comercializadas nas lanchonetes, sorveterias e supermercados dessas cidades.
Na época da safra do murici, torna-se uma fruta de grande procura pela população devido a sua grande aceitação pelo seu delicioso sabor.
Você sabia?
Existe no Estado do Pará um grande interesse em desenvolver pesquisas sobre o muricizeiro devido ao grande consumo desta fruta pela população. Em virtude dessa grande procura, já existe neste estado alguns produtores cultivando esta fruta de modo racional, com todas as dificuldades existentes em culturas que ainda não possuem dados agronômicos seguros. Existem três variedades conhecidas, o “Muricí da praia”, o “Muricí do campo” e o “Muricí do mato”, estas são denominadas apenas pelo local de ocorrência, não sendo definidas por diferenças agronômicas específicas.
Fonte: portalamazonia.locaweb.com.br
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