Mirtilo

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Blueberry (mirtilo): os benefícios para a saúde

Mirtilo
Mirtilo

Por todo o mundo há laboratórios que investigam e estudam os benefícios que o mirtilo traz à nossa saúde, já se descobriu que o mirtilo é rico em vitaminas, sais minerais, açúcares e ácidos. Também tem propriedades de anti-séptico, anti-diarreico e anti-hemorrágico.

A fibra é um componente muito abundante nestes frutos, o seu consumo habitual durante os meses em que abundam pode resultar num remédio para tratar constipações e a atonia intestinal.

Com sabores que oscilam entre o levemente doce, ácido e amargo, os mirtilos são estrelas nutritivas, explodindo em nutrição e sabor ao mesmo tempo que têm baixas calorias.

Os mirtilos são os frutos de um arbusto que pertence à família urze (Ericaceae) enquanto outros membros incluem o arando e a uva-do-monte, bem como a azálea, o loureiro e o rododendro.

Os mirtilos crescem em cachos e variam em tamanho desde o equivalente a uma pequena ervilha até ao do berlinde. Têm uma cor intensa que oscila entre o azul, o marrom e o preto-roxo e incluem macias flores branco-cinza que cobrem a superfície das bagas e servem de camada protectora. A pele rodeia um tegumento semi-transparente que envolve pequenas sementes.

Os mirtilos cultivados são tipicamente doces enquanto os selvagens têm um sabor mais ácido e amargo.

O mirtilo é um fruto silvestre disponível num grande número de variedades, descendentes de espécies e subespécies da família da Ericaceae e do género Vaccinium

Antioxidante

O mirtilo é o fruto que contém mais antioxidantes, estes consistem num grupo de vitaminas, de minerais e de enzimas. Os antioxidantes trabalham para neutralizar radicais-livres que prejudicam o nosso sistema imunológico e que conduzem a muitas doenças degenerativas. Os radicais livres aparecem quando estamos expostos a uma variedade de substâncias tais como a radiação, os produtos químicos, a poluição, o fumo, as drogas, o álcool e pesticidas.

Reduz o Colesterol

Novos estudos e pesquisas efetuadas por laboratórios credenciados, nos Estados Unidos, revelaram que os mirtilos podem também baixar o nível de mau colesterol, o mirtilo é mais eficiente que muitos medicamentos prescritos pelos médicos.

Impede infecções urinárias

Estudos recentes provaram que o mirtilo tem compostos que ajudam a prevenir e a tratar infecções no aparelho urinário.

Memória e coordenação motora

Melhora a memória e a coordenação motora afetada por doenças de caráter degenerativo, o mirtilo protege o cérebro dos efeitos de deterioração cerebral associados à doença de Alzheimer e por ação do envelhecimento, como perda da memória a curto prazo.

Visão

O mirtilo melhora a vista, diversos estudos na Europa documentaram que os mirtilos têm concentrações muito elevadas de anticianina, um composto normalmente vinculado com prestações que melhoram a visão noturna e reduzem a vista cansada.

“VIDA COM QUALIDADE”

Essa frase traduz a realidade da Fazenda Rio Fundo (Minas Gerais). Desde 1992, produzindo frutas de qualidade para o mercado nacional e para exportação.

Com responsabilidade social, valorizando a vida e o meio ambiente, vem desenvolvendo seus produtos com pesquisa, trabalho e dedicação de todos os seus funcionários.

Fonte: www.seagri.ba.gov.br

Mirtilo

Nome científico: Vaccinum asbey (sinonímia: Vaccinum corymbosum, V. myrtillus, V. arboreum)

Família: Ericáceas

Nome comum: Mirtilo; “blueberry” (inglês); “myrtille” (francês)

Origem: América do Norte (costa leste, desde o sul dos Estados Unidos até o Canadá)

Partes usadas: Frutos

Descrição e característica da planta

O mirtilo é uma planta arbustiva, perene, de clima temperado (frio).

O tamanho das plantas varia muito, desde 0,20 metros até 3 metros de altura.

Na costa Leste dos Estados Unidos, as plantas são bem baixas, quase rasteiras, e essas variedades são muito exigentes em frio intenso por vários meses, enquanto que as variedades cultivadas nas regiões mais frias do Brasil apresentam porte mais alto e são menos exigentes em frio. Mesmo assim, com as variedades disponíveis hoje no Brasil, pode não se obter êxito em regiões com menos de 300 horas de frio abaixo de 7,2ºC durante o inverno.

A frutificação ocorre nos ramos novos do ano, o que exige uma poda anual de frutificação no fim do inverno em pomares comerciais, como se faz com a videira, a goiabeira e algumas outras plantas frutíferas. A cor da casca dos frutos maduros é azul intenso e recoberta por uma fina camada de cera. Os frutos são pequenos, arredondados com 1,50 a 2,50 centímetros de diâmetro e se assemelham à uva, mas o sabor é bem diferente por ser doce e ácido e contêm muitas sementes pequenas. A planta se desenvolve bem em solos férteis, ricos em matéria orgânica, boa disponibilidade de água durante o desenvolvimento vegetativo e frutificação, pH ácido (4,8 a 5,2) e não sujeitos ao encharcamento. A propagação é feita por estacas e para isso recomenda-se um tratamento da base das estacas com hormônio AIB (ácido indolbutírico) a 4 miligramas por litro de água para induzir enraizamento.

Esse produto pode ser adquirido na formulação em pó à concentração desejada. Neste caso, as bases das estacas são colocadas em contato com o produto e plantadas imediatamente em substrato com boa drenagem, mantidas em local protegido de ventos e irrigadas sempre até que elas brotem e enraízem. Pelas exigências climáticas dessa cultura, deve-se tomar cuidado na escolha de variedades para o plantio e se informar bem com técnicos relacionados à cultura para não ter fracasso no futuro.

Entre as variedades ou híbridos plantados no Brasil estão: Aliceblue, Bluebelle, Powderblue, Woodard, Bluecrop, Coville, Darrow e Neal. No decorrer dos anos, provavelmente surgirão novas seleções de plantas mais adaptadas às condições brasileiras.

Produção e produtividade

A produção ocorre a partir do terceiro ano após o plantio de mudas no campo. A produção brasileira de mirtilo é muito pequena e a fruta é pouca conhecida no nosso país, embora nos últimos anos tenha aumentado a sua oferta. Ela apresenta boa perspectivas tanto para consumo interno quanto para exportação, porque o Brasil pode produzir na entressafra do hemisfério norte, onde estão os Estados Unidos, o Canadá e todos os países Europeus. A produtividade chega a 6 a 10 toneladas de frutos por ano e, nas condições brasileiras, a colheita vai de novembro a abril. Os preços atuais pagos aos produtores são compensadores e, como exige muita mão-de-obra, é interessante principalmente aos produtores familiares.

Utilidade

Os frutos podem ser consumidos ao natural e na forma de sucos, geléias, tortas, iogurtes e compotas. Nos Estados Unidos, na época da colheita, os produtores comemoram com festas para o seu consumo, principalmente na forma de geléias e tortas. É uma das frutas que mais cresce em consumo no mundo pelas suas características funcionais à saúde.

Uso medicinal

Atua em casos de diarréias graves. Indicado para ação local no alívio de inflamações na boca e catarros. Já foi muito utilizado contra febres. É atribuída à mirtilina a ação antibacteriana. Possui um valor nutritivo indiscutível utilizado em marmeladas, talvez seja esta razão por ajudar a melhorar a visão noturna, devido à presença de vitaminas.

Mirtilo é uma planta que trabalha bem na restauração da pequena circulação e por isto é usada em retinopatia diabética, falta de perfusão renal, pé diabético etc.

Pesquisas recentes mostram que o mirtilo também é eficaz no combate aos radicais livres e ao colesterol ruim no organimos.

Uso culinário

Na culinária pode ser utilizada em müsli, geléias, marmeladas, vinho e bolos. Seu suco era empregado para tingir finos vinhos tintos.

Benefícios para a Saúde

Ação Antioxidante
Degeneração Macular
Coração
Saúde Gastrointestinal
Cancro do Cólon

Fonte: globorualtv.globo.com

Mirtilo

Mirtilo
Mirtilo

Mirtilo: Aspectos gerais da cultura

O mirtilo (blueberry, em inglês; arándano, em espanhol) é uma espécie ainda pouco conhecida no Brasil. Sua implantação data da segunda metade da década de 1980, em uma coleção de cultivares na Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) e a primeira iniciativa comercial no país começou a partir de 1990, em Vacaria (RS).

Apesar de ser uma espécie recente em nossas condições, o mirtilo é largamente cultivado em países do Hemisfério Norte, principalmente na Europa e Estados Unidos. Nestas regiões, a espécie tem importância comercial significativa, além de estar havendo uma ampla divulgação da utilização dos frutos como “fonte da longevidade”, devido à sua composição nutricional. Estes fatores têm impulsionado o cultivo em regiões não-tradicionais, como a América do Sul, na qual destaca-se o Chile como principal produtor. Muitos destes países beneficiam-se da possibilidade de produção durante a entressafra européia e norte-americana.

O mirtilo pertence à família Ericaceae e é nativo de várias regiões da Europa e dos Estados Unidos.

Há muitas espécies de mirtilo, sendo que as principais espécies com expressão comercial são divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características. As práticas de manejo são diferenciadas para cada um dos grupos, desde a produção de mudas até a colheita e utilização dos frutos.

Estes grupos são:

Highbush (mirtilo gigante), tetraplóide

Originário da costa oeste da América do Norte. Sua produção, dentre os demais grupos, é a de melhor qualidade, tanto em tamanho quanto em sabor dos frutos.

A principal espécie deste grupo é Vaccinium corymbosum L., ainda que as espécies V. australe e V. darrowi possam ser usadas para fins de melhoramento genético;

Rabbiteye, hexaplóide

Originário do sul da América do Norte. Compreende a espécie Vaccinium ashei Reade. Em relação ao grupo anterior, produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade. Apresenta maior produção por planta e seus frutos têm uma maior conservação em pós-colheita. Apresenta maior importância comercial em regiões com menor disponibilidade de frio, por causa da sua tolerância a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica;

Lowbush

Diplóide, tem hábito de crescimento rasteiro e produz frutos de pequeno tamanho, cujo destino é a indústria processadora.

A planta de porte arbustivo ou rasteiro e caducifólia. O fruto é uma baga de cor azul escura, de formato achatado, coroada pelos lóbulos persistentes do cálice e com aproximadamente 1 a 2,5 cm de diâmetro e 1,5 a 4 g de peso. Apresenta em seu interior muitas sementes e tem sabor doce- ácido a ácido.

A propagação de mirtilo pode ser realizada por sementes, rebentos (“suckers”) e estacas. A propagação por sementes é útil no desenvolvimento de novas variedades, mas se caracteriza por induzir um longo período improdutivo e por produzir plantas diferenciadas da planta matriz em muitas características; o uso de rebentos permite a obtenção de plantas grandes em pequeno número e em tempo relativamente curto. A enxertia, a mergulhia e a propagação por sementes podem ser usadas com propósitos especiais.

Em nível comercial, o mirtilo é propagado principalmente por estacas mas este método de propagação proporciona resultados bastante variáveis conforme a espécie e a cultivar Em “rabbiteye”, a propagação é preferencialmente realizada por estacas semilenhosas ou herbáceas, uma vez que o enraizamento obtido com estacas lenhosas é baixo.

Adicionalmente, a cultura de tecido pode superar a baixa eficiência dos métodos tradicionais de propagação desta espécie.

O mirtilo prefere solos ácidos (pH 4,0 a 5,2), com elevado teor de matéria orgânica (superior a 5%), boa retenção de umidade e boa drenagem. A exigência em frio hibernal varia de 300 a 1100 horas de frio (com temperaturas menores ou iguais a 7,2°C), conforme a espécie e a cultivar.

Os frutos podem ser consumidos “in natura” ou após processamento por congelamento, desidratação, enlatamento ou fabrico de geléias ou licores.

As características ornamentais do mirtilo contribuem para que esta seja uma alternativa adicional de utilização.

Há fatores que dificultam a expansão do mirtilo no Brasil, tais como as condições de clima e solo, o crescimento lento da planta, as dificuldades no manejo da colheita e a falta de mudas, devido a dificuldades de propagação em algumas cultivares. Por outro lado, as perspectivas de cultivo no Brasil são promissoras, tanto para consumo interno como para exportação.

Para a maior parte das regiões do Sul do Brasil, onde o mirtilo tem maior possibilidade de adaptação, a espécie Vaccinium ashei é a mais promissora.

Alexandre Hoffmann

Fonte: www.cnpuv.embrapa.br

Mirtilo

Cultura até pouco tempo quase desconhecida do produtor, do consumidor e até mesmo da maioria dos técnicos brasileiros, o mirtilo vem tornando-se cada vez mais popular.

Mirtilo
Mirtilo

Também conhecido como blueberry, em inglês, ou arándano, em espanhol, esta espécie frutífera nativa dos Estados Unidos e Canadá tem sua popularidade e interesse de produtores e consumidores associados às excepcionais propriedades funcionais da fruta, que tornaram-na conhecida como fruta da longevidade.

Sua riqueza em pigmentos antocianos, substâncias de alto poder antioxidante e preventivas de doen- ças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor.

No caso do produtor, o interesse paira nas grandes potencialidades econômicas e na elevada rentabilidade que a fruta pode proporcionar. E o interesse pelo mirtilo não é apenas brasileiro ? trata-se de uma das frutas que mais cresce em consumo no mundo, algo em torno de 20% ao ano.

O mirtilo foi introduzido no Brasil em 1983, pelo então pesquisador da Embrapa Clima Temperado Alverides Machado dos Santos, em Pelotas (RS), a partir de plantas provenientes da Universidade da Flórida, com o objetivo de avaliar a adaptação da espécie ao clima e solo brasileiros. A espécie trazida ao Brasil foi a Vaccinium ashei, também conhecida como rabbiteye (olho-de-coelho, devido à cor vermelha dos frutos imaturos), de menor exigência em frio. Esta coleção de cultivares foi a principal base para a difusão da cultura no Brasil, pois permitiu obter informações essenciais para a definição do manejo da espécie em nossas condições climáticas e de solo.

Paralelamente ao esforço da Embrapa, a curiosidade e o potencial comercial foram induzindo empreendedores nas regiões Sul e Sudeste do Brasil a investirem no cultivo do mirtilo como uma nova alternativa de produção de frutas.

Estes empreendimentos explicam-se especialmente pela evolução que a cultura já vinha tendo em países como o Chile, Argentina, a África do Sul e a Nova Zel ândia e a possibilidade de produziremse mirtilos em épocas de entressafra dos Estados Unidos e União Européia, principais centros consumidores. Destes empreendimentos, merece destaque a implanta ção da empresa Italbraz Agroindustrial, em Vacaria (RS) a partir de 1990, com mirtilos da espécie “highbush” (Vaccinium corymbosum), mais exigente em frio do que “rabbiteye”, porém capaz de produzir frutas maiores e com sabor mais adequado aos padrões dos principais mercados consumidores.

Além desta empresa, foram implantadas áreas de produção em Campos do Jord ão (SP) e Barbacena (MG) dentre outros vários empreendimentos de pequeno porte. O pioneirismo destes produtores acarretou o ônus do desconhecimento do comportamento da cultura nas condições de clima e solo brasileiras, mas foi de grande importância para a consolidação da cultura no país. A partir de 2001, a implantação de um viveiro no Sítio Canto do Sabiá, em Caxias do Sul (RS) deu novo estímulo à expans ão da cultura, pois a disponibilidade de mudas ainda permanece como um entrave para viabilizar a implantação de novas áreas de produção.

O mirtilo é uma espécie arbustiva, com 1,5 a 3 metros de altura, adaptada a climas temperados e exigente em frio para quebra da dormência. Produz em ramos de ano, em agrupamentos de frutos que amadurecem de forma irregular no ramo, exigindo várias colheitas seletivas para retirar somente os frutos maduros.

Os frutos são de cor azul intensa, recobertos de cera, com diâmetro entre 1,5 a 2,5 cm de diâmetro, com polpa de sabor doce-ácido e muitas sementes de pequeno tamanho. As plantas são normalmente propagadas através de estacas, embora, mais recentemente tenha assumido importância o sistema de propaga ção in vitro.

O mirtilo é uma espécie que exige solos medianamente ácidos (pH entre 4,5 a 5,2), ricos em matéria orgânica e, normalmente, exige irrigação.

Os frutos devem ser colhidos maduros e podem ser mantidos em refrigeração a 0ºC por 21 dias sem prejuízos à qualidade ou perdas significativas.

As informações estatísticas sobre o mirtilo no Brasil são ainda escassas. Por ém, considerando-se áreas com plantios de três anos ou mais (plantas em produ ção), estima-se que a área cultivada atualmente no Brasil seja de 27 hectares, dos quais cerca de 48% são de highbush e 52%, de rabitteye.

Desta área cultivada, 75% encontra-se no Rio Grande do Sul, especialmente na região de Vacaria. Pode-se afirmar que o Brasil ainda é um pequeno produtor para efeito de comparação, o Chile possui uma área em torno de 2.500 ha, a Argentina, 1.500 ha e o Uruguai, 220 has. No Hemisfério Sul, os outros países produtores são a Nova Zelândia, com 430 has e a África do Sul. A produtividade varia conforme a cultivar e conforme a região, mas pode variar entre 6 a 10 toneladas por hectare. A colheita normalmente dá-se entre novembro e abril.

As principais cultivares existentes no Brasil e com melhor adaptação são Aliceblue, Bluebelle, Bluegen, BriteBlue, Climax, Delite, PowderBlue e Woodard (rabbiteye) e Bluecrop, Coville e Darrow (“highbush “). Mais recentemente, têm sido introduzidas cultivares das chamadas “Southern Highbush Blueberries”, que são menos exigentes em frio do que as tradicionais “highbush”, mas podem produzir frutas de excelente qualidade. São exemplos deste grupo as cultivares Misty e O’Neal.

O Brasil encontra-se atualmente numa fase de consolidação do sistema de produção e expansão das áreas de cultivo. A maior parte das novas áreas está situada na metade Sul do Rio Grande do Sul, na região da Serra Gaúcha, no Centro Sul de Santa Catarina e na região Sudeste do Paraná. Com base no fornecimento de mudas por viveiristas, observa-se uma grande evolução da cultura no Brasil. Estima-se que, considerando os plantios de até dois anos e as novas áreas a serem implantadas nos pró- ximos três anos, tenha-se uma área em torno de 170 ha, dos quais cerca de 50% estejam em Santa Catarina, 40% no Rio Grande do Sul e o restante, distribuído entre os estados do PR, SP, MG e ES.

O Brasil é um país com grandes potencialidades para a cultura do mirtilo.

A espécie apresenta algumas vantagens comparativas que podem representar ganhos expressivos ao produtor. Dentre estas vantagens destacam-se a adapta-ção do cultivo a pequenas áreas, especialmente devido à elevada exigência de mão-de-obra para manejo e colheita, o grande interesse do mercado consumidor, tanto o amplo mercado interno quanto o atendimento na entressafra do mercado externo, as propriedades funcionais que servem de base para estraté- gias de marketing, os poucos problemas fitossanitários atuais (função da pequena área cultivada), o elevado valor agregado da fruta (preços pagos ao produtor variando entre R$ 8,00 a 20,00 por quilo, também em função da pequena oferta de frutas no mercado) e a ampla possibilidade de industrialização na forma de geléias, sucos, frutas congeladas (IQF), polpas e licores.

Além disso, há outros fatores favoráveis: a disponibilidade de áreas para expansão da cultura, a variabilidade de climas e microclimas, favorecendo a oferta de frutas em diferentes épocas, potencialmente entre os períodos de outubro a maio e a possibilidade de produção orgânica.

Porém, há de se considerar fatores limitantes que dificultam a expansão da cultura no Brasil. Dentre estes, destacam- se o desconhecimento da cultura pelos técnicos, exigindo a habilitação destes e de produtores para que as áreas de produção sejam competitivas, bem como as limitações tecnológicas ainda existentes, função de ser uma cultura relativamente recente no Brasil.

As principais limitações tecnológicas são: a recomenda ção de cultivares adaptadas, a produção de mudas, o baixo desenvolvimento inicial das mudas no viveiro pósenraizamento e no campo, o manejo da planta, a irrigação, o manejo fitossanitá- rio e o risco de ocorrência de novas pragas ou doenças e a etapa de colheita e manejo pós-colheita da fruta. Além disso, dificultam a expansão do mirtilo a baixa acumulação de frio e os invernos amenos com alternância de temperaturas, a pequena organização do sistema produtivo, as limitações de logística para mercado interno e externo, a pouca disponibilidade de mudas e a organização dos produtores. Em relação a este último item, convém ressaltar que a competitividade da cultura no Brasil, especialmente para pequenos produtores, deverá estar diretamente associada à sua organiza ção em associações, cooperativas ou outros grupos de interesse que permitam ofertar maior volume e com elevada qualidade para o mercado consumidor. A experiência dos principais países produtores tem demonstrado a necessidade da conjugação de esforços de produtores para a competitividade e o retorno dos seus investimentos.

Várias Instituições estão envolvidas com a viabilização da cultura do mirtilo.

A Embrapa, através de suas Unidades Clima Temperado e Uva e Vinho, a Emater-RS, a Fepagro, Universidades, entre outras, estão trabalhando no sensentido de desenvolver e transferir tecnologias que possam agregar conhecimentos e consolidar o sistema de produção que se traduza em máxima qualidade de frutos e rentabilidade do empreendimento.

Não há dúvida de que o mirtilo é uma cultura altamente rentável e promissora, que pode representar uma excelente alternativa de diversificação, especialmente para a pequena propriedade, por ém é essencial que se considere tratarse de uma cultura nova, ainda bastante desconhecida, que, até o momento, não apresenta limitações fitossanitárias graves e cujo mercado possui uma grande demanda reprimida por esta fruta. A expans ão da área cultivada, muito provavelmente, irá exigir do produtor um esfor ço ainda maior para garantir a renda resultante desta atividade.

Orientações gerais

1. Formas de propagação: Estacas enraizadas ou micropropagação (cultivo “in vitro”). Usar preferencialmente mudas de dois anos de viveiro, pois as mudas de um ano tendem a ter pouco desenvolvimento no campo e a perda de mudas após o plantio pode ser elevada.
2. Preparo da área: O mirtilo exige solo bem drenado, poroso, com boa fertilidade, elevado teor de matéria orgânica e pH entre 4,5 a 5,2. É recomendado o uso de fertilizantes orgânicos e condicionantes físicos do solo (serragem curtida ou material equivalente). A irrigação é importante para evitar perdas após o plantio e para assegurar produção constante e de boa qualidade. Não é recomendado o uso de calcário.
3. Época de plantio: As mudas devem ser transplantadas no inverno, quando estiverem em dormência.
4. Regiões preferenciais para o cultivo
O mirtilo é uma espécie frutífera de clima temperado, que necessita de frio no inverno para quebra da dormência. Portanto, regiões com pouca acumulação de frio (inferior a 300 horas abaixo de 7,2ºC na média dos anos) tenderão a ter maiores problemas de adaptação das plantas. As regiões mais indicadas são as que apresentam acumulação de frio superior a 500 horas anuais. Porém, a adaptação está diretamente associada à exigência de cada cultivar. Em regiões com menor acumulação de frio, recomenda-se as espécie Vaccinium ashei (rabbiteye) e a espécie V. corymbosum.
5. Espaçamento: Recomenda-se espaçamento entre 1,20 a 1,50 m entre plantas e 3 metros entre linhas (o espaçamento entre linhas dependerá da utilização de máquinas, conforme a largura dos equipamentos utilizados).
6. Custo de implantação x produção: Com relação aos custos o que mais onera a produção é o preço da muda, cerca de R$ 5,00 a unidade, o que perfaz R$ 11 mil reais para o cultivo de um hectare. Considerados os demais gastos de implantação e manutenção do pomar nos primeiros dois anos, periodo em que não há produção, o valor sobe para R$ 20 mil reais. A produtividade varia de seis a dez toneladas por hectare, conforme a região.

Alexandre Hoffmann

Fonte: www.grupocultivar.com.br

Mirtilo

Nome popular da fruta: Mirtilo (uva-do-monte)
Nome científico: Vaccinium sp.
Origem: América do Norte

Mirtilo
Mirtilo

Fruto

O fruto é do tipo baga, de cor azul intensa quando maduro, recoberto de cera, com diâmetro entre 1,5 a 2,5 cm de diâmetro e 1,5 a 4 g de peso. Possui muitas sementes de pequeno tamanho e polpa de sabor doce-ácido.

Planta

O mirtilo é uma espécie arbustiva ou rasteira e caducifólia, com 1,5 a 3 metros de altura, de clima temperado e exigente em frio para quebra da dormência.

Produz em ramos de ano, em grupamentos de frutos que amadurecem de forma irregular no ramo, exigindo várias colheitas seletivas para retirar somente os frutos maduros.

Cultivo

O mirtilo foi introduzido no Brasil em 1983. A espécie trazida ao Brasil foi a Vaccinium ashei, também conhecida como “rabbiteye” (olho-de-coelho, devido à cor vermelha dos frutos imaturos), de menor exigência em frio.

Há muitas espécies de mirtilo, sendo que as que possuem expressão comercial são divididas em três grupos, de acordo com o genótipo, hábito de crescimento, tipo de fruto produzido e outras características.

Os grupos são:

“highbush” (mirtilo gigante): Originário da costa oeste da América do Norte. Sua produção, dentre os demais grupos, é a de melhor qualidade, tanto em tamanho quanto em sabor dos frutos. A principal espécie deste grupo é Vaccinium corymbosum L.. As espécies V. australe e V. darrowi são usadas para fins de melhoramento genético.
“rabbiteye”:
Originário do sul da América do Norte. Tem como representante a espécie Vaccinium ashei Reade. Em relação ao grupo anterior, produz frutos de menor tamanho e de menor qualidade. Apresenta maior produção por planta e seus frutos têm uma maior conservação em pós-colheita. Apresenta maior importância comercial em regiões com menor disponibilidade de frio, por causa da sua tolerância a temperaturas mais elevadas e à deficiência hídrica.
“lowbush”:
Tem hábito de crescimento rasteiro e produz frutos de pequeno tamanho, presta-se ao processamento.

Usos

Os frutos podem ser utilizados para consumo “in natura” ou na forma de geléias, suco, fruta congelada, iogurte, polpa e licor.

O mirtilo tem sua popularidade e interesse pelos consumidores associados às propriedades funcionais da fruta, que a tornaram conhecida como “fruta da longevidade”. O alto teor de pigmentos antocianos, substâncias com poder antioxidante e preventivas de doenças degenerativas, seu sabor único e sua cor inconfundível são fatores que atraem diretamente o consumidor.

Mercado

O baixo volume de produção no país limita o mercado ao fruto fresco, inclusive para exportação. O potencial industrial ainda não é explorado.

Alguns fatores importantes dificultam a expansão da cultura no Brasil.

Destacam-se: o desconhecimento da cultura e de suas práticas por técnicos e produtores, exigindo a habilitação prévia destes para que as áreas de produção sejam econômicas; as limitações tecnológicas existentes, devido as poucas pesquisas e informações disponíveis no Brasil.

Segundo especialistas, as principais limitações tecnológicas para esta cultura no país são: poucas cultivares adaptadas, baixa produção de mudas, baixo desenvolvimento inicial das mudas no viveiro pós-enraizamento e no campo, manejo da planta, irrigação, manejo fitossanitário e o risco de ocorrência de novas pragas ou doenças e a etapa de colheita e manejo pós-colheita da fruta. Observa-se em algumas regiões a baixa acumulação de frio e os invernos amenos, com alternância de temperaturas como outra limitação.

Salienta-se, também, a necessidade de estruturação do sistema produtivo e dos canais de comercialização, as limitações de logística para mercado interno e externo e a baixa organização dos produtores.

Pierre Vilela

Fonte: www.sebrae.com.br

Mirtilo

Mirtilo
Mirtilo

Pequena fruta originária da América do Norte.

O Mirtilo, também conhecido como blueberry (nome em inglês), ganhou destaque devido às suas muitas propriedades medicinais.

Sua aparência é semelhante ao araçá, porém com coloração azul e tamanho de um grão de uva.

A fruta possui um sabor agridoce e pode ser empregada tanto em pratos doces como salgados ou ser consumida “in natura”.

Suas folhas podem ser consumidas na forma de salada ou chá.

O Mirtilo é uma das frutas frescas mais ricas em antioxidantes já estudadas. Tem um conteúdo particularmente elevado de polifenóis tanto na casca quanto na polpa, que conferem funções de proteção sobre as paredes das células.

A CULTURA DO MIRTILO

O mirtilo é um dos cultivos mais recentes a ser explorado economicamente pelo homem, pois até o início do século XX sua exploração era extrativa das matas da América do Norte. O melhoramento genético da espécie é recente e as principais cultivares são de origem de material nativo, pertencente à família das Ericaceae, gênero Vaccinium, com uma diversidade grande de espécies. O número básico de cromossomos é x = 12.

Dentre as espécies as mais importantes são: Diploides (2n=24) V. myrtilloides Michaux, V. elliotii Chapman e V.mirtillus Linnaeus; Tetraploides (2n=48) V. angustifolium Aiton, V. corimbosum Linnaeus e V.membranaceum Douglas; e Hexaploideas (2n=72) V. ashey Reade e V. constablaei Gray. Sua origem é da América do Norte, sob as mais variadas condições de clima, desde o Leste do Canadá até o Sul dos Estados Unidos da América.

As condições climáticas de cultivo vão desde regiões com 300 horas de frio abaixo de 7,2ºC até regiões com mais de 1100 horas de frio. Normalmente as espécies arbustivas baixas são mais exigentes em frio que as espécies com plantas altas. Estas também suportam melhor as condições de estresse d’água. Para maturação do fruto requer temperatura elevada e alta luminosidade. No Estado do Rio Grande do Sul, município de Pelotas a floração se dá no final de agosto e início de setembro, e a maturação desde a segunda quinzena de dezembro a janeiro. A flutuação térmica entre o dia e a noite favorece o sabor e o aroma do fruto.

O mirtilo desenvolve-se bem em solos ácidos com pH entre 4 e 5, com textura arenosa e areno-argilosa. Suporta bem solos úmidos desde que bem drenados.

Um mau manejo de água pode provocar um baixo crescimento, reduzir a produção de frutos, excesso de ramos secos e até a morte do arbusto. O elemento químico que mais influência a produção de mirtilo é o nitrogênio, devendo ser aplicado na época da brotação (setembro). Em condições de solos muito fracos é aconselhada a suplementação de fósforo e potássio.

O mirtilo não suporta período longo de estiagem, necessitando de irrigação e uso de mulching com serragem ou palha seca, na espessura de 10 a 15 cm, para evitar a perda de água por evaporação.

A multiplicação é através do enraizamento de estacas semilenhosas, tratadas com ácido Indol-Butírico (IBA), na concentração de 2000 a 4000 ppm. As estacas devem ter um comprimento de 10 a 15 cm e o diâmetro mínimo de 5 mm. O substrato usado é areia média, e a profundidade de plantio das estacas é de 5 cm, com espaçamento de 5 x 5 cm. O ambiente deve ficar protegido de ventos, e sob um sistema de irrigação de baixa vazão e intermitente, de modo a manter o ambiente próximo a 100% de umidade relativa, para evitar o ressecamento das estacas. Deve-se ter cuidado de retirar o material que secou para evitar a contaminação por fungos. Após 120 dias faz-se a repicagem do material enraizado para sacos plásticos com substrato composto de 40% de solo, 40% de estrume bem curtido e 20% de vermiculita ou casca de arroz carbonizado. O solo e o estrume devem sofrer um processo de desinfestação para evitar possível contaminação do sistema radicular.

O transplante das mudas para o local definitivo, deve ser feito no período de repouso, julho e agosto, e o nível da muda no solo ficar 5 cm, abaixo do nível que estava no viveiro. O espaçamento usado é de 1,5 m entre plantas, na linha, e três metros entre linhas. Pelo fato de ainda não se conhecer muito bem o processo de polinização entre as diferentes cultivares é aconselhável colocar mais de duas no mesmo talhão de cultivo. Para evitar a concorrência das ervas daninhas em água e fertilizantes recomenda-se manter o solo livre de invasoras na linha de plantas e entre linhas um relvado.

A frutificação se dá em ramos de um ano de idade e a poda é recomendada a partir do terceiro ano de plantio; deixando de cinco a sete hastes, sendo uma ou duas para renovação e as demais para produção, desta forma se mantém a produção estável em quantidade e qualidade de fruto. Os ramos velhos e fracos desde a base, devem ser eliminados deixando os mais vigorosos, que produzem melhores frutos. No caso de plantas muito vigorosas, faz-se o desponte deixando de oito a dez gemas por ramo. As cultivares de porte baixo requerem maiores cuidados na eliminação de ramos baixos e centrais, enquanto nos arbustos altos deve-se eliminar as brotações centrais procurando conduzir a planta em forma de copa aberta. Não se recomenda poda muito severa, devido a reduzir excessivamente a produção, exceto quando se deseja frutos grandes e produção precoce. A colheita deve ser feita quando o fruto atingir a maturação plena indicada pela coloração azul escura de epiderme e para isto, são utilizadas caixas especiais ou diretamente na embalagem de comercialização .

A fruta do mirtilo não é tão sensível como as demais pequenas frutas (morango, amora preta, framboesa) conservando-se, sob condições de prateleira, de sete a dez dias e em condições de câmara fria de trinta a quarenta dias. A colheita se realiza com intervalos de quatro a sete dias dependendo das condições climáticas e do estágio de maturação do fruto.

BENEFÍCIOS DO CONSUMO DE MIRTILO

Estimula a circulação sangüínea nas artérias, veias e capilares;
Reduz a taxa de açúcar no sangue, sendo utilizado como coadjuvante no tratamento da diabete;
Indicado para convalescentes por ser rico em vitaminas e minerais;
Os antioxidantes contidos no Mirtilo combatem os radicais livres que causam o envelhecimento;
Ajuda a prevenir infecções urinárias, infecções de laringe e da boca;
Evita a formação de glaucomas, ajuda no trato da visão

Mirtilo
Mirtilo

Valor Nutricional

Contém a cada 100 g:

Vitam. C 13 mg
Vitam. B6 0,036 mg
Vitam. B2 0,05 mg
Ferro 0,17 mg
Fósforo 10 mg
Fibras 2,3 gr
Magnésio 5 mg
Potássio 89 mg
Cobre 0,061 mg
Sódio 6 mg
Proteínas 0,67 gr
Glicídio 14 gr
Lipídeos 0,38 gr
Calorias 56

A COMERCIALIZAÇÃO DAS FRUTAS

A comercialização dos Mirtilos é feita em embalagens apropriadas para o acondicionamento de pequenas frutas, com peso líquido entre 100 e 125 gramas.

Para acompanhar o processo de automação do varejo as embalagens apresentam código de barras em conformidade com com o sistema EAN 13 e são apresentadas as informações nutrionais, data da colheita e data de validade.

Fonte: www.mirtilors.com.br

Mirtilo

Mirtilo
Mirtilo

Reza a lenda que alguns dos nossos ancestrais chegaram aos 900 anos porque eles moravam no meio de um campo de mirtilos.

Oh! Frutinha danada de formosa. Por mais que a gente lute na feiras ou nos mercados para encontrar, mais ela se afasta de nós.

É mesmo assim! Você luta para perseguir a fonte da vida; mas quanto mais luta, mais ela lhe foge.

Os mirtilos, frutas pequenas de cor escura azulado contêm um alto poder de energização cerebral. É por isso que eles são ligados à eterna juventude. Eles agilizam a liberação do neurotransmissor dopamina.

Com as ações da dopamina e das anticianinas você pode atingir níveis de antimicrooxidação não muito normais. Desse modo, as estrutura microcelulares se potencializam; as células além de não envelhecerem com tanta rapidez ainda ganham up grades de rejuvenescimento.

Caso não encontre mirtilos com freqüência, use e abuse dos brotos de brócolis, pois eles chegarão bem perto do efeito dos mirtilos.

Os brócolis e a sua glucorafanina poderoso desoxidante celular e outros fitonutrientes, fazem dos brotos de brócolis, algo bem perto dos mirtilos. O ideal mesmo, seria poder contar com a ação dessas poderosas frutinhas e do verde escuro dos brotos de brócolis cuja ações são complementares e raras.

Fonte: www.dontmakediet.com

Mirtilo

Mirtilo – Benefícios da Fruta para a Saúde

De origem pré-histórica em cor azul púrpura, os mirtilos apresentam alta concentração de antioxidantes que atuam na neutralização dos chamados radicais livres auxiliando na manutenção da saúde do sistema imunológico, além de contribuir na prevenção das doenças degenerativas.

Recentes estudos confirmam que o mirtilo auxilia na redução do colesterol e auxilia na prevenção de infecções do trato urinário, além de auxiliar na melhoria da visão devido ao alto índice de anticianina.

O mirtilo atua na proteção do coração e estudos laboratoriais indicam que o consumo regular da fruta melhora as funções da memória, assim como atua na melhoria da coordenação motora.

Com baixo teor calórico o mirtilo é uma fruta rica em Vitamina C e do Complexo B, possui ainda alto teor de Ferro, Fósforo, Fibras, Magnéssio, Fósforo e Proteínas.

A fruta pode ser consumida in natura, no preparo de salada, em sucos, geleias, bem como em sorvetes, sobremesas e molhos complementares nas mais diversas combinações gastronômicas.

Silvane Romero

Fonte: www.dietalight.net

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