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Laranja
Esta fruta é riquíssima em vitamina C, que tem como principais funções auxiliar o organismo na resistência às infecções, formação dos ossos e dentes, cicatrização das feridas e queimaduras, dá vitalidade às gengivas, evita hemorragias e conserva a mocidade, enfim, reforça as defesas do organismo contra todas as agressões.
Contém também quantidades consideráveis de Cálcio, Fósforo e Ferro. O Cálcio atua na formação dos ossos e dentes, coagulação do sangue e construção muscular. O Fósforo ajuda também na formação dos ossos e dentes e na absorção da glicose (principalmente para nutrir o cérebro, evitando fadiga mental).
O Ferro faz parte do sistema produtor de energia e leva às células o oxigênio que os pulmões respiram.
A vitamina C, elemento nutritivo mais importante da laranja, se oxida e se perde com facilidade.
Para que isso não aconteça, e se possa aproveitar melhor suas qualidades nutritivas, deve-se observar alguns cuidados como: consumí-la no ponto certo de maturação; só descasque se for consumí-la imediatamente; se for cortar, só use faca de lâmina de aço inoxidável (outros metais atuam sobre a vitamina).
A laranja corrige a excessiva acidez do organismo; é estimulante do sistema circulatório, combatendo a inflamação das veias; e ativa o trabalho das glândulas segregadoras de suco gástrico, facilitando, desta maneira, a digestão e funções intestinais. Aos enfermos de gota e diabéticos, recomenda-se esta fruta, pois é rica em sais minerais e substâncias neutralizantes, influindo favoravelmente na eliminação do ácido úrico.
Na hora de comprar laranja deve-se dar preferência às mais pesadas, pois são as que apresentam maior quantidade de suco. De uma forma geral ela deve ser firme, sem ceder à pressão dos dedos.
A laranja conserva-se em geladeira de 1 a 2 semanas e o seu período de safra é de março a setembro e janeiro.
Laranja – Fruta
A laranja é uma fruta muito popular, refrescante e nutritiva.
Suas variedades mais comuns são: laranja-bahia, laranja-pêra, laranja-lima, laranja-seleta, laranja-natal e laranja-da-terra.
Na culinária, é amplamente usada para fazer diversas receitas, doces e salgados, como sucos, carnes, bolos, saladas, entre outras.
DICA
Na hora de comprá-las, dê preferência às mais pesadas pois, normalmente, são as que contêm mais suco.
PROPRIEDADES NUTRICIONAIS
Além da vitamina C e ácido fólico, a laranja possui minerais como cálcio, fósforo e potássio. que a fazem uma boa fruta para o consumo nos dias quentes pois, além de refrescante, repõe energias.
Contém ainda fibras (pectina, encontrada na pele que envolve os gomos), flavonóides e óleo, que aumentam seu valor nutritivo.
VALOR CALÓRICO
100 gramas de laranja fornecem, em média, 45 calorias.
PROPRIEDADES MEDICINAIS
Por ser rica em vitamina C, a laranja torna o organismo mais resistente às infecções
Dá vitalidade às gengivas
Possui também propriedades cicatrizantes
Suas fibras ajudam a reduzir o colesterol sanguíneo
Auxilia o organismo a absorver o ferro de outros alimentos, a combater estresse e alergias, a diminuir as taxas de colesterol e o risco de alguns tipos de câncer.
Fonte: br.geocities.com
Laranja
História
Não há relatos de laranjas doces que ocorrem na natureza. Em geral, acredita-se que laranjeiras teriam se originado no sudeste da Ásia, nordeste da Índia ou da China meridional e que foram os primeiros cultivados na China por volta de 2500 a.C.
Na Europa, foram introduzidas na Itália pelos cruzados no século 11. Foram amplamente cultivadas no sul para fins medicinais, mas a laranja era desconhecida até o final do século 15 ou no início do século 16, quando comerciantes italianos e Portugueses trouxeram laranjeiras na área do Mediterrâneo.
Pouco tempo depois, a laranja doce foi rapidamente adotada como um fruto comestível. Foi também considerada um bem de luxo. Por volta de 1646, a laranja doce era bem conhecido em toda a Europa.
Exploradores espanhóis introduziram a laranja doce no continente americano. Em sua segunda viagem, em 1493, Cristóvão Colombo levou sementes de laranjas, limões e cidras para o Haiti e Caribe. Expedições subsequentes em meados dos anos 1500 trouxeram laranjas doces da América do Sul e México, e para a Flórida em 1565, quando Pedro Menéndez de Avilés fundou Santo Agostinho.
Missionários espanhóis trouxeram laranjeiras para o Arizona entre 1707 e 1710, enquanto os franciscanos fizeram o mesmo em San Diego, Califórnia, em 1769.
Um pomar foi plantado em San Gabriel Mission por volta de 1804 e um pomar comercial foi criado, em 1841, perto da atual Los Angeles. Em Louisiana, laranjas foram provavelmente introduzidas por exploradores franceses.
Archibald Menzies, o botânico e naturalista sobre a Expedição Vancouver, coletou sementes de laranja na África do Sul, levou as mudas a bordo e deu-lhes a vários chefes havaianos em 1792.Eventualmente, a laranja doce foi cultivada em grandes áreas das ilhas havaianas, mas seu cultivo parou após a chegada da mosca da fruta mediterrânea no início de 1900.
Como as laranjas são ricas em vitamina C, durante a Era dos Descobrimentos, portugueses, espanhóis e holandeses marinheiros, plantaram árvores cítricas ao longo das rotas de comércio para evitar o escorbuto.
Por volta de 1872, a Flórida obteve sementes de Nova Orleans, e muitos laranjais foram estabelecidos por enxertia.
Clima
Laranjeira no Jardim Botânico Nacional da Bélgica, em Meise.
Como a maioria das plantas cítricas, a laranja produz em temperaturas moderadas – entre 15,5 e 29 ° C (60 e 84 ° F) – e necessitam de uma enorme quantidade de luz do sol e água.
Outro elemento importante no desenvolvimento integral do fruto é a variação de temperatura entre verão e inverno e entre dia e noite. Em climas mais frios, as laranjas podem ser cultivadas dentro de casa.
Como laranjas são sensíveis a geadas, existem diferentes métodos para prevenir danos causados pelas geadas de culturas e árvores, quando as temperaturas baixas são esperadas. Um processo comum é pulverizar as árvores com água, de modo a cobri-los com uma camada fina de gelo que vai ficar apenas no ponto de congelação, isolando-os, mesmo que a temperatura do ar caia muito mais. Isto é porque a água continua a perder calor, desde que o ambiente é mais frio, e de modo a voltar-se para água gelada no meio ambiente não pode danificar as árvores.
Sucos e outros produtos
Laranjas, cujo sabor pode variar de doce a azeda , são comumente descascada e consumida fresca ou espremida para suco. A casca espessa é normalmente descartadas, mas podem ser transformados em alimentos para animais por dessecação , usando pressão e calor.
Também é utilizado em determinadas receitas como um condimento alimentar ou enfeite. A camada mais externa da casca pode ser ralada para saborizar receitas. A parte branca da casca é uma fonte de pectina e tem quase a mesma quantidade de vitamina C, como a carne.
Embora não seja tão suculenta ou saborosa como a carne,a casca de laranja é comestível e tem maiores teores de vitamina C e mais fibra . Ela também contém citral, um aldeído , que antagoniza a ação da vitamina A .
Os produtos feitos a partir de laranjas
O suco de laranja é obtido espremendo a fruta em uma ferramenta especial (um espremedor ) e recolher o suco em uma bandeja por baixo. Isto pode ser feito em casa, ou, numa escala muito maior, industrialmente.
O Brasil é o maior produtor de suco de laranja do mundo, seguido por os EUA.
Óleo de laranja doce é um produto da indústria de suco produzido pressionando a casca. É usado para a aromatização de alimentos e bebidas e também na indústria de perfume e aromaterapia para sua fragrância. Óleo de laranja doce é composto de aproximadamente 90% D -limoneno , um solvente usado em produtos químicos domésticos diversos, tais como condicionadores de madeira para móveis e – juntamente com outros óleos cítricos – detergentes e produtos de limpeza de mão. É um agente de limpeza eficiente com um cheiro agradável, promovida por ser amigo do ambiente e, portanto, preferível à petroquímica. D -limoneno é, no entanto, classificada entre ligeiramente tóxico para os seres humanos e a muito tóxicos para a vida marinha em diferentes países .
Embora uma vez pensado para causar câncer renal em ratos, limoneno é agora considerado um natural quimiopreventivo agente em seres humanos, pois não há evidência de sua carcinogenicidade ou genotoxicidade .
A flor de laranjeira, que é a flor do estado da Flórida, é muito perfumada e tradicionalmente associada com boa sorte. Ela tem sido muito popular em buquês de noiva e coroas de flores na cabeça.
Essência da flor de laranja é um componente importante na fabricação de perfume.
Pétalas de flores de laranjeira também pode ser feita em uma versão aroma cítrico delicadamente de água de rosas , conhecido como “água de flor de laranja”.
É um ingrediente comum em cozinhas francesas e no Médio Oriente, especialmente em sobremesas e assados. Em alguns países do Oriente Médio, gotas de água de flor de laranja são adicionadas para disfarçar o gosto desagradável da água retirada de poços ou armazenada em qullahs (jarros de água tradicionais egípcios feitos de argila porosa). Nos Estados Unidos, água de flor de laranja é usada para fazer marshmallows.
Na Espanha, as flores caídas são secas e usadas para fazer chá.
Mel de flor de laranjeira (ou mel de citrinos) é obtido por colocar colmeias nos pomares. Por este método, as abelhas também polinizam variedades cítricas sem sementes. Este tipo de mel tem um sabor alaranjado e é altamente valorizado.
Casca de laranja é usada por jardineiros como um repelente.
Folhas de laranja podem ser fervidas para fazer chá.
Fonte: en.wikipedia.org
Laranja
Laranja
Originária do sul da Ásia e levada para a península ibérica pelos árabes, a laranja é uma das frutas mais apreciadas. Consumida em estado natural ou em sucos e doces, seu cultivo estendeu-se a todos os continentes.
Laranja é o fruto da laranjeira (Citrus sinensis e C. aurantium), árvore do gênero Citrus e da família das rutáceas, espinhosa, de altura mediana — de três a seis metros de altura, embora possa ser mais alta. Suas folhas são aromáticas, semicoriáceas, brilhantes e de cor verde-escura. As flores são brancas, pequenas e de suave fragrância. A laranja é uma fruta arredondada, carnuda, de tamanho variável e formada por gomos de polpa sumarenta e doce. Apresenta grande variedade de formas, resultante do cultivo e da hibridação de diferentes espécies. O sabor e a cor da laranja são mais ou menos intensos, conforme sua variedade. Em geral, tem gosto agradável e refrescante. Apresenta grande valor alimentício, tanto por seu elevado conteúdo de vitamina C, quanto de diversos minerais, como cálcio, potássio e ferro.
Há muitas variedades, ou subespécies, de laranja, algumas bem diferentes da espécie original. A laranja-da-baía, originária do estado da Bahia e depois cultivada também na Califórnia, caracteriza-se por ser muito grande e sem sementes. O apêndice polposo característico dessa subespécie lhe valeu o nome de laranja-de-umbigo.
A laranja-da-terra, também conhecida como laranja-amarga ou laranja-azeda, é de cor amarelo-forte, casca espessa e áspera, mesocarpo grosso, esponjoso e branco, com que se fazem excelentes compotas. Do epicarpo, da flor e da folha, extraem-se óleos essenciais conhecidos por essência de laranja-amarga e de flor de laranjeira. É a mais utilizada pela medicina, por possuir propriedades sedativas sobre o sistema nervoso. É empregada no fabrico da água de flor de laranjeira, do conhecido licor de curaçau, do óleo de nerol e da essência de flores, usada em perfumaria. A parte branca do fruto contém hesperina, princípio ativo de alto valor tônico.
A laranja-lima tem frutos mais arredondados e a casca fina, mas levemente enrugada. Seu suco é bastante doce e quase sem acidez, pelo que é a mais recomendada para as crianças e pessoas de digestão delicada. A laranja-pêra, cuja forma alongada lembra a de uma pêra, tem frutos de tamanho médio e poucas sementes, de cor amarela variável. Outra laranja especial é a toranja, toronja ou grape-fruit (C. maxima), duas ou três vezes maior que uma laranja comum. Por ser muito ácida, só é consumida, ao natural, com açúcar, mas também se emprega no preparo de doces e refrescos.
O cultivo da laranja exige clima temperado ou quente, livre de geadas, e terrenos profundos, de terra fofa. A laranjeira começa a dar frutos três anos após o plantio, mas seu pleno rendimento só é alcançado muito mais tarde.
O suco de laranja tornou-se item importante na pauta do comércio internacional de muitos países, alguns dos quais, como Israel, não possuíam originalmente condições climáticas para sua produção, mas as alcançaram graças a avançadas técnicas de irrigação e fertilização.
Fonte: biomania.com
Laranja
Laranja
Laranja, fruta originária da Ásia, especialmente da China e do arquipélago malaio, é o nome genérico dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus (dentro deste grupo estão também o limão, a lima, a cidra, o grapefruit, etc.).
Quase todas as variedades de laranja têm forma arredondada, casca fibrosa e polpa suculenta. Entre as várias espécies de laranja, as híbridas (produto da mistura de duas ou mais espécies diferentes) são as de maior tamanho, têm melhor sabor e maior quantidade de suco.
Seus nutrientes diferem conforme a variedade da fruta. Porém, de forma geral, qualquer tipo de laranja contém quantidades apreciáveis de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio e fósforo.
A laranja é rica em vitaminas do complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de Vitamina C (duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa). Além disso, contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo. Da flor e da folha extraem-se óleos e essências usados na medicina caseira.
A vitamina C, o nutriente mais importante da laranja, se oxida e se perde com muita facilidade.
Por isso, deve-se tomar alguns cuidados para evitar que isso aconteça:
Evite consumir laranjas muito maduras. Elas devem estar no ponto certo de maturação.
A vitamina C começa a desaparecer quando a polpa entra em contato com o ar. Portanto, só descasque a laranja na hora em que for consumí-la. Da mesma maneira, não guarde o suco de laranja, mesmo que seja na geladeira. Se a fruta fizer parte da merenda das crianças, retire a casca, mas deixe a parte branca (que funciona como uma proteção).
Para cortar a laranja, use somente faca de aço inoxidável. Outros metais oxidam a vitamina C.
O suco da laranja deve ser servido fresco e gelado. Aquecido, ele perde a vitamina C. Por isso, as receitas à base de laranja não podem ser consideradas fontes dessa vitamina.
Quanto mais ácida for a laranja, maior é o seu conteúdo de vitamina C.
No Brasil, as variedades mais cultivadas e conhecidas de laranjas são:
Laranja-da-baía
Também conhecida como laranja-de-umbigo porque tem uma saliência na parte de baixo. Tem sabor adocicado, polpa muito suculenta e casca amarelo-gema.
Dá bastante suco, podendo ser consumida ao natural, em refrescos ou como ingrediente de pratos especiais. Por ser pouco ácida, seu suco pode ser misturado ao de outras variedades (como laranja-pêra e laranja-barão) com bons resultados. É o tipo de laranja que contém a maior quantidade de vitamina C.
Laranja-da-terra
Conhecida em algumas regiões como laranja-cavala e em outras como laranja-azeda ou laranja-bigarada, tem cor amarelo-forte com tons avermelhados, forma achatada e não é muito grande. De sabor ácido e polpa suculenta, pode ser consumida em forma de suco, masa melhor maneira de prepará-la é a compota, tipo de doce em que a casca também pode ser usada.
Laranja-lima
É a variedade menos ácida, sendo, por isso, muito recomendada para bebês. Tem casca fina de cor amarelo-clara, sabor suave e doce e polpa muito suculenta. É ótima para ser comida em gomos, mas não se presta a outros preparos culinários.
Laranja-seleta
Quase do tamanho da laranja-da-baía, é bem suculenta, tem sabor adocicado, pouco ácido, e casca amarelo-clara. Excelente para ser consumida ao natural ou em sucos, não se presta para preparações culinárias.
Laranja-pêra
Menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, cor amarelo-avermelhada e polpa suculenta. Tem sabor adocicado, e é especial para o preparo de sucos e geléias.
Laranja-barão
Embora com formato parecido ao da laranja-pêra, é menor e tem cor mais clara. Sua casca é fina e lisa e a polpa muito suculenta, sendo recomendada para o preparo de sucos e pratos especiais.
Na hora da compra, dê preferência às laranjas mais pesadas, pois são as que têm maior quantidade de suco. Verifique se a cor está de acordo com a variedade, porque mudanças na coloração indicam má qualidade da fruta.
Alguns tipos de laranja têm a casca lisa, e outras, porosa. Nas primeiras, quanto mais fina for a casca, mais suculenta é a fruta. Nas variedades de casca amarelo-forte, manchas marrons são indício de que a fruta está bem doce e suculenta.
A laranja-seleta deve ter um pedacinho do galho, sinal de que foi colhida corretamente. Em geral, a fruta boa para o consumo deve ser firme, sem ceder à pressão dos dedos. Também é possível comprar suco de laranja enlatado, concentrado ou congelado. A geléia ou a casca cristalizada ou em compota são outras formas de industrialização da laranja. As essências e a água de flor de laranjeira são encontradas em farmácias especializadas.
A laranja deve ser conservada em lugar fresco e arejado, de preferência fora da geladeira. O suco enlatado ou congelado precisa ser mantido no congelador. O suco pronto pode ser conservado na geladeira, mas ele perde toda a vitamina C.
DICAS CULINÁRIAS
Para tirar o amargor do doce de laranja-da-terra, junte 1 colher (sopa) de sal à calda na hora em que começar a ferver.
As carnes gordas de ave ou de porco ficam deliciosas quando combinadas com o sabor ácido da laranja. Pernil, presunto e pato podem ser assados em suco de laranja, para que fiquem mais macios e saborosos.
Os coquetéis de champanha poder ser servidos com casca de laranja. Os de vermute ou uísque podem ser preparados com suco de laranja.
A casca de laranja seca ao sol ou no forno serve para aromatizer suflês e omeletes.
A casca de laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz-doce, cremes e crepres.
Para que a membrana branca da laranja saia com mais facilidade, deixe a fruta de molho em água fervente por 5 minutos ou leve-a ao forno moderado pelo mesmo tempo.
Para adoçar a laranja azeda, descasque, corte em gomos e polvilhe cada um comuma pitada de sal.
Esfregue em seguida.
Para que o doce de laranja-da-terra fique mais gostoso, rale a fruta em lugar de descascar.
Para a sobremesa, sirva gomos de laranja polvilhado com coco ralado.
CURIOSIDADES
A infusão de folha de laranjeira é ótima para casos de enxaqueca e ajuda a baixar a febre.
A casca de laranja moída é um excelente remédio para eliminar os gases intstinais e combater a prisão de ventre.
Para resolver o problema de insônia, pingue algumas gotas de água de flor de laranjeira no travesseiro.
A infusão de flor de laranjeira é um excelente calmante. Junte um punhado de flores a 1 litro de água fervente. Deixe descansar durante algumas horas, coe e beba.
As primeiras laranjeiras brasileiras foram plantadas no litoral do Estado de São Paulo.
Apalavra laranja vem do persa narang, através do árabe naranya.
Foram os portugueses que introduziram a laranja doce na Europa.
Colombo, na sua segunda viagem, introduziu os cítricos na América.
Durante as travessias de Colombo foram descobertas as propriedades antiescorbúticas dos cítricos.
Fonte: www.geocities.com
Laranja
Laranja
Aspectos Gerais
A planta tem origem provável na Ásia – Índia, China, países vizinhos de clima subtropical úmido – daí foi para a Europa e para o Brasil trazida por portugueses no século XVI.
O cultivo da laranjeira está disseminado por mais de 60 países e, na produção mundial de cítricos, a laranja participa com 69%. Em 1994 foram produzidas 58.731.000 toneladas participando o Brasil com 31,6%, E.U.A com 16,2%, China com 10,5%, Espanha com 4,42% e México com 4,4% (FAO). Em 1993/94, no mercado internacional, a laranja in natura ofertou 4,4 milhões de toneladas; a Espanha (33%) e E.U.A (14%) lideram esse mercado. No de processados de citros o Brasil destaca-se como maior exportador mundial de suco concentrado suprindo 80% da demanda mundial.
No Brasil a citricultura é significativa para os estados de São Paulo (80% da oferta nacional), Sergipe (4,8%), Bahia (3,8%) e Minas Gerais (3,8%); em 1994, o país produziu 17.420.377 toneladas de frutos em área próxima a 900.000 hectares (IBGE).
Em 1994 a Bahia produziu 668.873 toneladas de frutos, em área colhida de 42.748 ha. com rendimento de 15.647 kg/ha (80% da variedade Pera); as principais regiões econômicas produtoras foram Litoral Norte, Recôncavo Sul, Nordeste e Sudoeste (juntas alcançaram 90% da produção). Destacaram-se, entre os municípios maiores produtores, Rio Real (44%), Inhambupe (7%), Cruz das Almas (6%), Sapeaçu (5%) e Alagoinhas (4%), (IBGE – PAM).
A produção baiana destina-se ao consumo da fruta fresca e a agroindustria; o suco concentrado é quase todo exportado para a Europa (Alemanha, Inglaterra), E.U.A, e Canadá (1994/95 – Promoexport).
Botânica/Descrição/Variedades
Cientificamente a laranja-doce é conhecida como Citrus sinesis e a laranja-azeda como Citrus aurantium, ambas Dicotyledonae, Rutaceae.
Na laranja-doce destacam-se as variedades Pera (maturação semi-tardia), Natal (tardia), Valencia (tardia), Bahia (semi-precoce), Baianinha (semi-precoce); Lima, Piralima, Hamlim (semi-precoce), a espécie laranja-azeda é representada pelas laranjas-da-terra.
A laranja doce tem porte médio, folhas tamanho médio com apice ponteagudo base arredondada, pecíolo pouco alado, flores com tamanho médio, solitárias ou em racimos, com 20-25 estames, ovário com 10-13 lóculos. Sementes ovoides, levemente enrugadas e poliembrionicas.
A laranja azeda tem porte médio a grande, folha com lâmina estreita, ponteaguda, base arredondada, flores grandes, completas; fruto ácido e amargo, de difícil consumo. Dos brotos, folhas e casca do fruto retira-se uma série de óleos essenciais, aromáticos, de alto valor em perfumaria e farmacopeia.
Composição por 100 g. da fruta fresca é:
Cálcio | 26 mg | Fósforo | 16 mg | |
Calorias | 30 cal | Proteínas | 1,10 g | |
Carboidratos | 9,32 g | Vitamina B6 | 0,080 mmg | |
Ferro | 0,60 mg | Vitamina B3 | 0,100 mg | |
Fibras | 2,8 g | Vitamina B2 | 0,020 mg | |
Zinco | 0,06g | Vitamina C | 53 mg |
Utilização da laranjeira
Folhas: Contém óleo essencial utilizado em indústria.
Flores: Procuradas para ornamentação diversa; é melífica.
Fruto: O sumo da laranja-doce é utilizado, em nível caseiro, para preparo de sucos, refrescos e sorvetes; na indústria o sumo compõe sucos concentrados e refrigerantes. A casca da laranja-da-terra é utilizada para o preparo de geléias, doces (em calda, cristalizados), bebidas.
Necessidades da Planta
Clima: A faixa de temperatura para vegetação está entre 22ºC e 33ºC (nunca acima de 36ºC e nunca abaixo de 12ºC) com média anual em torno de 25ºC; sob altas temperaturas a laranjeira emite, ao longo do ano, vários surtos vegetativos seguidos de fluxos florais que possibilitam maturação de frutos em várias épocas.O ideal anual de chuvas está em 1.200 mm. bem distribuidos ao longo do ano; deficit hídrico deve ser corrigido com irrigação artificial. A umidade do ar deve estar em 80%.Clima influe na qualidade e composição do fruto (teor de suco, de sólidos, maturação, volume de frutos, outros).
Solos: Embora possa desenvolver-se em vários tipos de solos- de arenosos a argilosos desde que sejam profundos e permeáveis- a laranjeira prefere os solos areno-argilosos e até argilosos porosos, profundos e bem drenados. Evitar solos rasos e sujeitos a encharcamentos; pH na faixa 6,0 a 6,5.
Formação do Pomar
A muda de laranjeira: Deve ser obtida a viveiristas credenciados por órgãos oficiais. Deve ser enxerto (por borbulhia) maduro vigoroso, enxertia a 20 cm de altura do solo, com 3 a 4 brotações (ramos) a 60cm. de altura (espaçados para formação da copa) distribuidos em espiral em torno do caule e sistema radicular abundante. As mudas raíz nua devem ter raízes barreadas (com barro) para transporte.
Para compor o pomar: Sugere-se plantio de variedades Lima e Hamlin (10%), Baianinha (15%), Valencia e/ou Natal (15%) e Pera (para sucos), com 60%.
Localização do pomar: Próximo a estradas e mercado consumidor, de fácil acesso. O terreno deve ser plano a ligeiramente ondulado; em áreas com declividade até 5% alinhar plantas em nível e em terrenos com declividade superior usar outras práticas conservacionistas além das curvas de nível. O plantio, em terreno plano, deve ser feito em retângulo.
Preparo do solo: Se possível retirar amostras de solo e enviar a laboratório de análises, com boa antecedência ao plantio (150 dias) para recomendações para corretivos e adubos.As operações de preparo de solo passam por desmatamento, destoca, queima, controle de formigas e cupins, aplicação de corretivo, aração e gradagens. A destoca pode ser feita em período de 2 a 5 anos (segundo extensão da área de plantio) e o produtor poderá cultivar lavouras de ciclo curto entre os tocos.
A aplicação do corretivo (calcário dolomítico) deve ser feita antes da aração (metade da dose) e antes da primeira gradagem (segunda metade) a 60 a 90 dias antes do plantio.
Os espaçamentos recomendados para o plantio são: 6 m x 4 m (Baianinha, Valencia) que proporciona 416 plantas/hectare e 6 m x 3 m (Pera, Natal e Rubi) o que proporciona 555 plantas por hectare.
Covas/adubação básica:
As covas devem ter dimensões de 60 cm x 60 cm x 60 cm e na sua abertura separar a terra dos primeiros 15-20 cm de altura. A abertura deve ser feita 30 dias antes do plantio. Em plantios extensos sulcos podem ser feitos com sulcador de cana segundo as linhas de nível (terrenos acidentados).
Caso não haja recomendação de análise de solo colocar 1 kg de calcário dolomítico no fundo da cova e cobrir com um pouco de terra logo após a abertura da cova em seguida misturar 200 g de superfosfato simples, 15-20 litros de esterco de curral curtido à terra separada e lançar na cova.
Plantio
No período chuvoso típico da região ou em qualquer época, com auxílio da irrigação, efetuar o plantio; escolher dias nublados, sem ventos e com temperatura amena.No plantio colocar colo da muda 5 cm acima da superfície do solo; as raízes das mudas nuas devem ficar estendidas (sem dobras) e os espaços entre as raízes cheios com terra. Comprime-se a terra a medida que se enche a cova, faz-se “bacia” com terra e cobre-se a bacia com palha ou maravalha ou capim seco (sem sementes); se houver ventos fortes tutora-se a muda.
Tratos Culturais
Caso não haja chuvas no pós-plantio irrigar a cova com 20 l. de água por semana:
Eliminar brotações (ainda novas) que se apresentem abaixo do ponto de enxertia notadamente nos primeiros 2 anos de vida.
Podar ramos secos, doentes, ramos ladrões vegetativos; efetuar limpeza do tronco e ramos grossos (com escova) caiando em seguida com calda bordalesa a 3%.
Capinar, nas ruas de plantio e na época seca, com grade de disco e com ceifadeira no período chuvoso. Em coroamento sob copa da planta, capinar com enxada (época seca) ou com foice ou estrovenga no período chuvoso.
Se o custo permitir plantar leguminosas (mangalô, feijão-de-corda, feijão-de-porco) nas ruas.
Adubação
Deficiências de micronutrientes mais comuns (Cruz das Almas) são de zinco e manganês; são corrigidas com aplicações em pulverização foliar, com solução contendo 300 g de sulfato de zinco e 300 g de sulfato de manganês em 100 litros de água.
Caso não haja recomendações de laboratório para adubações sugere-se a utilização das quantidades da Tabela 1. Aplicar as doses logo após o início do período chuvoso e, pouco antes do seu fim. 60 dias e 90 dias pós plantio aplicar 50 g. de uréia fertilizante por cova e por vez. Aplicar sob a copa da planta com leve incorporação (2/3 para dentro e 1/3 para fora da projeção da copa).
Tabela 1 – Adubação de Laranjeira (por pé):
Ano | Início das chuvas | Fim das chuvas |
Esterco Ureia S.S (1) KCl (2) | Ureia KCl (2) | |
2º | 20 l 100g 200g – | 100g – |
3º | 25 l 150g 300g – | 150g – |
4º | 30 l 200g 400g 40g | 200g 40g |
5º | 30 l 250g 500g 200g | 250g 200g |
6º | 35 l 250g 500g 200g | 250g 200g |
7º | 35 l 350g 650g 250g | 300g 200g |
8º | 40 l 350g 650g 250g | 300g 200g |
9º(3) | 45 l 500g 1000g 300g | 500g 250g |
(1) Superfosfato Simples
(2) Cloreto de Potássio
(3) Em diante
Consorciação
O uso de culturas intercalares é indicado; sugere-se culturas de amendoim, batata-doce, inhame, feijão, abobora, abacaxi, mamão e maracujá. Deve-se preferir culturas de baixo porte e de curta duração; a linha mais externa do seu plantio deve ficar a 1,5 a 2,0m. da linha de plantio da laranjeira. O seu plantio deve ser orientado no sentido leste-oeste e a cultura deve ser adubada.
Tratamento Sanitário
Tratos culturais adequados (para equilibrio populacional entre pragas x inimigos naturais), idade das plantas no pomar (até 4 anos exige aplicação de químicos), inspeção periodica do laranjal (verificar presença de pragas, grau de infestação, presença de inimigos) aplicações de químicos em focos, periodo do dia a efetuar tratamento, dentre outros, são procedimentos imprescindiveis para eficiência do controle de pragas/doenças.
Pragas
Inumeras pragas atacam a laranjeira a saber:
Acaros: Da falsa ferrugem, das gemas e da leprose e que podem ser controlados com produtos a base de enxofre, de quinometionato e de dicofol.
Coleobrocas: Que podem ser controladas com fosfina pasta, paratiom, DDVP em injeção (orifício do caule).
Pulgões: controlados com paratiom ou acefato ou pirimicarb.
Mosca-das-frutas: controlar com fentiom ou tricloform ou malatiom.
Cochonilhas: de placas (Orthezia), de escamas (farinha, virgula) cabeça-de-prego, são controladas por aplicação de oleo mineral + inseticidas fosforados (paratiom, malatiom, diazinom).
Na Bahia as pragas mais importantes sâo:
Broca-da-laranjeira: Cratosomus flavofosciatus (Guerim, 1844) Coleoptera, Curculionidae.
O adulto é besouro com forma convexa, tem 22mm. de comprimento e faixas e manchas amarelas no dorso; a fêmea faz orifício no tronco da planta e aí deposita um ovo. Eclodindo o ovo libera larva (lagarta) volumosa, esbranquiçada e sem patas que broqueia o tronco e ramos grossos abrindo galerias longitudinais. Os sinais de ataque são galerias e orifícios que expelem serragem em forma de pelotas.
Controle
Limpeza do(s) orifício(s) e destruição mecanica (com arame da larva).
Desobstrução do orifício e aplicação através dele de fosfina pasta (1cm.) ou de paratiom metil (2cm3.) em injeção. Vedar orifício com argila ou cera-de-abelha. Iniciar controle logo que apareça serragem no solo.
Plantio no pomar (evitar excesso de população) da planta Maria Preta que atrai os besouros. Capturar o inseto na Maria Preta e exterminá-lo.
Cochonilhas: Cabeça-de-prego: Chrysomphalus ficus (Ashmead. 1880)
Escama farinha: Pinnaspis aspidistrae (Signoret, 1869)
Escama virgula: Mytilococcus beckii (Newman, 1869) Homoptera, Diaspididae.
De placas: Orthezia praelonga (Douglas, 1891), Homoptera, Ortheziidae.Todas alimentam-se da seiva da laranjeira e podem eliminar secreções açucaradas que atraem formigas e fungos (fumagina).
Cabeça-de-prego: inseto provido de escama circular, cor violácea escura, que ataca folhas e frutos.
Escama farinha: inseto com carapaça alongada que vive no tronco, haste e folhas que tomam aspecto esbranquiçado.
Escama vírgula: carapaça de forma em vírgula, cor marrom claro, vivendo em folhas e frutos.
De placas: corpo provido de placas ou laminas cereas, esbranquiçadas, com cauda alongada (ovisaco); vive em folhas e ramos.
Controle
Capinar sob-copa da planta e aplicar aldicarb a 1,5cm. de profundidade no solo; pulverizar plantas infestadas com fosalone ou dicrotofos para a cochonilhas de placas.
Para as outras escovar tronco e ramos e aplicar calda, contendo óleo mineral e inseticidas dimetoato ou malatiom ou metidatiom.
OBS: não misturar enxofre e óleo mineral, não aplicar óleo em horas quentes do dia e sobre frutos com menos de 5cm. de diâmetro e a menos de 50 dias de colheita.
Doenças
Estiolamento: (Damping-off) – Sementeira (fungos). Sementes apodrecem sem germinar plantas novas ficam amareladas (colo apodrecido), tombam e morrem.
Controle: Aplicação de PCNB (regar superfície de canteiro com 2 l. de calda/M2), ou aplicar benomyl ou quintozene preventivamente, semeando-se 48 horas depois.
Verrugose: Sementeira e viveiro (fungo). Lesões em folhas e brotos impedem o crescimento apical da planta; afeta alguns porta enxertos. Aplicar benomyl, logo no aparecimento dos sintomas; 15 dias após aplicar mancozeb ou oxicloreto de cobre.
Gomose: Pomar (fungo). Afeta casca e parte externa do lenho nas raízes, tronco (colo) e até ramos. A região afetada apresenta goma marrom; planta pode morrer. Pulverizar com Fosetyl ou Metalaxil em intervalos de 20 dias; raspar parte doente e pincelar com pasta bordalesa.
Melanose: Pomar (fungo). Pequenas lesões arredondadas, coloração escura, recobrem grandes áreas de frutos, folhas e ramos. Podar galhos secos e pulverizar, pós florada, com benomyl ou oxicloreto de cobre.
Colheita/Rendimento/Comercialização
Colheita
Evitar machucar o fruto, romper a sua casca e o apodrecimento.
Usar escada (madeira leve e arredondada) sacolas de colheita (de lona, com fundo falso) com capacidadede 20Kg., tesoura ou alicate de colheita, (lâminas curtas e pontas arredondadas) e cestos ou caixas plásticas com capacidade de 27Kg.
No ato de colher rejeitar frutos orvalhados ou molhados, evitar derrubar fruto ao solo, colher frutos no mesmo estágio de maturação e evitar exposição do fruto ao sol. Um homem pode colher 10 mil frutos/dia.
Rendimento
Considerando-se início de produção aos 4 anos de vida colhe-se 100 frutos por laranjeira/ano, 150 frutos (5º ano), 200 frutos (6º ano), 250 frutos (7º ano), 300 frutos ( 8º ano), em geral. Pés safreiros (10 anos), podem produzir 350 frutos (Bahia), 420 frutos (Baianinha) e 580 frutos (Pera).
Comercialização
Há forte presença de agente intermediario com poucos produtores vendendo diretamente ao consumidor; empresas fornecem, sob contrato, laranjas à rede de supermercados.
A laranja Pera deteve em 1990, 82,24% dos frutos comercializados na Bahia; a oferta cresce de maio a setembro quando alcança o pico (69% do total anual colhido).
BIBLIOGRAFIA
Embrapa/CNPMF – Cruz das Almas/Ba.
Instruções práticas para cultura de Citrus
Circular Técnica nº 7. Out. 1985Instruções práticas para o cultivo de Citros
Circular Técnica nº 7, Out. 1993
Manual de manejo integrado de pragas do pomar citrico
Brasília/DF, 1982
Citros em Foco: nº 42 (dez, 91) nº 18 (jun, 91),
nº 43 (dez. 91), nº 62 (set. 92), nº 62 (set. 92).
Comunicação Técnica nº 34 (out. 93)
Práticas Culturais em Pomar de Citros
Circular Técnica nº 16 (jul. 92).
EPAMIG – Belo Horizonte/Minas Gerais
Citricultura – Renovação Tecnologica
Informe Agropecuário nº 52 (abr. 79).
EPABA – Salvador/Bahia
Instruções práticas para o cultivo de frutas tropicais
Circular Técnica nº 9 (nov. 1988).
Fonte: www.seagri.ba.gov.br
Laranja
Laranja
Nome popular: laranja-doce; laranja-de-umbigo; laranja-pêra; laranja-baia; laranja-valência; laranja-natal
Nome científico: Citrus aurantium L.
Família botânica: Rutaceae
Origem: Ásia.
Características da planta
Arvore de porte médio, podendo atingir até 8 m de altura, tronco com casca castanho-acinzentada, copa densa de formato arredondado. Folhas de textura firme e bordos arredondados, exala um aroma característico quando maceradas. Flores pequenas, de coloração branca, aromáticas e atrativas para abelhas.
Fruto
De formato e coloração variável de acordo com a variedade. Frequentemente com casca de coloração alaranjada, envolvendo uma polpa aquosa de coloração que pode variar de amarelo-clara a vermelha. Sementes arredondadas e achatadas, de coloração verde esbranquiçada. Frutificação ao longo do ano, concentrando-se de abril a setembro.
Cultivo
O plantio deve ser realizado no início da estação chuvosa. Prefere climas com temperatura entre 23 e 32° C. A resistência ao frio varia de acordo com a variedade. Não exigente quanto à composição do solo preferindo os profundos. Propaga-se por sementes e enxertia.
As laranjas, diz a lenda grega antiga, eram os verdadeiros pomos de ouro tão bem guardados pelo dragão de 100 cabeças no Jardim das Hespérides. Para obtê-los, no cumprimento de seu décimo primeiro trabalho, Hércules lutou incansavelmente. Essa lenda é, no mínimo uma comprovação da antiguidade dessa fruta – a laranja – na vida e na cultura dos homens. Como se não bastasse, segundo Pio Corrêa, o cultivo da laranjeira e o uso da laranja remontam a um período de mais de 2 mil anos antes de Cristo, conforme demonstram escritos encontrados na China.
Supõe-se que a laranja, assim como as demais frutas do gênero Citrus, seja originária do continente asiático, onde o homem aprendeu a cultivá-la e de onde partiu para conquistar o mundo.
Apesar de toda essa antiguidade e do conhecimento que os gregos tinham de sua existência, a introdução das laranjas, das limas, das cidras, dos limões, dos pomelos e das toranjas na Europa foi bastante tardia, não havendo relatos sobre este fato anteriores ao século XV. Alguns autores, no entanto, afirmam que os árabes já haviam introduzido algumas espécies de frutos cítricos nas penínsulas Ibérica e Itálica bem antes disso.
Parece que todas as muitas espécies e variedades de frutas do gênero Citrus existentes no mundo – apenas entre as laranjas, são cerca de 2 mil diferentes varieda- des, das quais menos de 100 são cultivadas em grande escala – originaram-se a partir de não mais do que 10 ou l 2 espécies selvagens cruzadas entre si, transforma- das, selecionadas, cruzadas novamente e melhoradas ao longo de séculos e séculos.
Em conseqüência de sua remota cultura, as formas selvagens das laranjas nunca foram encontradas ou se perderam no tempo.
Também em conseqüência dessa antiguidade e das inúmeras modificações genéticas por que passaram ao longo dos anos, as laranjas e os demais frutos cítricos foram nomeados e renomeados incontáveis vezes na tentativa de se estruturar uma classificação adequada, ao mesmo tempo, à ciência e ao comércio. Por isso, muitas vezes, no caso das laranjas, não se encontra consenso em relação à nomenclatura dada a esta ou àquela fruta, ainda mais ao se considerarem os seus nomes populares. E mais ainda porque, muitas vezes, uma mesma variedade pode apresentar diferenças de coloração e sabor, em virtude das condições do clima e de solo da região em que foi plantada.
Hoje em dia, grande parte das faixas tropical e subtropical do globo transformou-se num verdadeiro cinturão produtor de frutas cítricas, tornando a laranja uma das frutas mais cultivadas em todo o mundo.
No Brasil, a produção de laranjas desenvolveu-se muito a partir dos anos 60, quando uma geada sem precedentes destruiu grande parte dos laranjais da Flórida, nos Estados mundial de sucos cítricos, os Estados Unidos passaram a demandar importações, o que impulsionou países como o Brasil a investir nessa cultura. E deu certo.
Os produtores paulistas foram os primeiros a ter condições de entrar nesse mercado. Nos ultimos 20 anos, com a instalação dos laranjais, foram bastante notáveis as mudanças ocorridas na paisagem das regiões produtoras do Estado de São Paulo, que se transformou no principal produtor do país.
Chamam a atenção as enormes extensões de terra repletas de laranjeiras, especialmente nas proximidades das estradas que interligam os municípios de Limeira, Bebedouro e Araraquara.
“- Vi tudo – disse o Visconde. As Hespérides moram num maravilhoso palácio no centro do jardim.Bem na frente há uma árvore carregada dumas frutas do tamanho de laranjos-limas, dum amarelo de ouro.Deve ser a que procuramos.- Por que não trouxe um pomo? Não os havia pelo chão? – retrucou Emília.Pedrinho riu-se.- Que ingenuidade! Pois é lá possível que pomos de ouro andem pelo chão, como as laranjas lá do nosso pomar?” – 0S DOZE TRABALHOS DE HÉRCULES – Monteiro Lobato
Ainda mais quando o perfume próprio das árvores em floração tomam e inebriam por completo o ar da região.
Além de São Paulo, vários outros Estados brasileiros também dispõem de considerável produção de laranjas e demais frutos cítricos, destacando-se Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. São vastos laranjais florindo e florescendo de acordo com os padrões mais elevados de qualidade e produtividade, de maneira a suprir totalmente as necessidades internas e a ocupar uma boa fatia do mercado internacional.
Para tanto, o País e seus fruticultores têm contado com a excelência do trabalho de importantes núcleos de pesquisa, especia-lizados no desenvolvimento, aperfeiçoamento e melhoramento genético das diferentes variedades de frutas cítricas, bem como no treinamento, reciclagem e atualização de profissionais da área.
Na cidade de Cordeirópolis, em São Paulo, por exemplo, fica o Centro de Citricultura Sylvio Moreira, órgão ligado ao Instituto Agronômico de Campinas e considerado o maior centro difusor, de treinamento e de pesquisa em citricultura da América Latina. Ali, numa coleção iniciada há quase 70 anos, estão cultivadas cerca de 1900 diferentes tipos e variedades de Citrus, provenientes de todo o mundo, que costumam fornecer matrizes para todo o País e para boa parte da América Latina.
Os negócios e as cifras que envolvem a comercialização de laranjas em nossos dias são vultosos e, por esse motivo, as espécies e variedades cultivadas são justamente aquelas que têm maior valor de mercado. Entre as diferentes variedades de laranjas existentes, as mais cultivadas, as mais conhecidas e as mais consumidas têm também diferentes usos.
Assim, mais de 80% dos pomares comerciais de laranjas no Brasil produzem frutas ótimas e próprias para o processamento caseiro e comercial de sucos, sendo, este último, mercado em franca expansão no país. São, por exemplo, as variedades de laranjas Pêra, Seleta,Valência e Natal, aquelas encontradas durante todo o ano, em praticamente todas as feiras livres, mercados, quitandas, fruteiros e ambulantes pelo país afora.
Essas laranjas de suco, também consumidas in natura, combinam deliciosamente com alguns pratos salgados. Apenas para citar uma das mais típicas refeições brasileiras, na feijoada a laranja, cortada em gomos ou em pedaços, é servida à vontade juntamente com feijão, arroz, carnes e couve, sendo indispensável para “cortar a gordura” e atenuar a pimenta.
As laranjas azedas são, também, bastante utilizadas na culinária de nível internacional no preparo de molhos para o cozimento e para o acompanhamento de carnes, aves e peixes, tais como o famoso canard aux oranges ou pato com laranja.
Por outro lado, a laranja-baía e a baianinha – espécies desenvol-vidas no Brasil, mais precisa-mente na Bahia, hoje em produção em vários países do mundo – assim como as demais laranjas-de-umbigo, são mais adocicadas e melhores para o consumo in natura. Muito procurada nos mercados europeus, ali, a laranja-baía é considerada a laranja de mesa por excelência, pois sua consistência e firmeza a tornam fruta própria para o consumo elegante e sofisticado, com garfo e faca.
Abaixo do Equador, no entanto, as qualidades das várias laranjas costumam ser aproveitadas, sem tanta cerimônia, a qualquer hora do dia: no desjejum, na sobremesa, no lanche da tarde, pela noite e para repor as energias perdidas.
Sempre é boa hora para aproveitar o suco doce, refrescante e vitaminado de uma laranja. Brincadeira de criança é, no verão, no quintal da casa da avó, lambuzar-se para chupar aquela montanha de laranjas descascadas pacientemente pelo avô e, depois, tomar um bom banho de esguicho.
A laranja-lima ou serra-d’água, de menor expressão comercial, é também a mais difícil de ser encontrada. Pouco ácida, muito doce e saborosa, principalmente quando colhida de velhas laranjeiras cultivadas com todo o carinho em pomares especialmente bem tratados, é indicada para o suco dos bebês e para o consumo de todos aqueles que sofram com problemas digestivos.
Vale ainda destacar as laranjas apropriadas para a confecção dos deliciosos doces em calda, cristalizados, compotas, conservas, gelatinas, geléias, cremes, pudins, mousses, bom-bocados, bolos, biscoitos, tortas, coberturas, recheios e outros mais, que a doceira especialmente, a brasileira – inventou.
Em geral, para os doces, utilizam-se as qualidades de laranjas mais azedas, como a laranja-da-terra e a laranjinha-azeda, das quais se aproveitam tanto a polpa gomosa como a casca e, em alguns casos, apenas a casca, que é pacientemente retirada do fruto com uma lamina preparada para isso.
Na doceira, também, a essência da flor de laranjeira beleza perfumada e branca, tradicional símbolo de pureza constitui-se em importante especiaria aromatizante. Na doceira árabe, apenas para relembrar, praticamente todos os doces e caldas levam as delicadas essências de flores em sua composição.
Fruta gostosa, refrescante, alimentar, vitaminada, diurética, depurativa: o “elogio da laranja”, como diz Lúcia C. Santos, “já está feito pelo consumo formidável que ela vem alcançando no mundo”.
Fonte: www.bibvirt.futuro.usp.br
Laranja
Laranja
Laranja é o nome genérico dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus (dentro deste grupo estão também o limão, a lima, a cidra, o grapefruit, etc.).
Quase todas as variedades de laranja têm forma arredondada, casca fibrosa e polpa suculenta.
Entre as várias espécies de laranja, as híbridas (produto da mistura de duas ou mais espécies diferentes) são as de maior tamanho, têm melhor sabor e maior quantidade de suco.
No Brasil, as variedades mais cultivadas e conhecidas são: laranja-da-baia: também conhecida como laranja-de-umbigo porque tem uma saliência na parte de baixo. Tem sabor adocicado, polpa muito suculenta e casca amarelo-gema.
Dá bastante suco, podendo ser consumida ao natural, em refrescos ou como ingrediente de pratos especiais. Por ser pouco ácida, seu suco pode ser misturado ao de outras variedades (como laranja-pêra e laranja-barão) com bons resultados.
É o tipo de laranja que contém a maior quantidade de vitamina C; laranja-da-terra: conhecida em algumas regiões como laranja-cavala e em outras como laranja-azeda ou laranja – bigarada, tem cor amarelo-forte com tons avermelhados, forma achatada e não é muito grande.
De sabor ácido e polpa suculenta, pode ser consumida em forma de suco, mas a melhor maneira de prepará-la é a compota, tipo de doce em que a casca também pode ser usada; laranja-lima: é a variedade menos ácida, sendo, por isso, muito recomendada para bebês. Tem casca fina de cor amarelo-clara, sabor suave é doce e polpa muito suculenta. É ótima para ser comida em gomos, mas não se presta a outros preparos culinários; laranja-seleta: quase do tamanho da laranja-da-baía, é bem suculenta, tem sabor adocicado, pouco ácido, e casca amarelo-clara.
Excelente para ser consumida ao natural ou em sucos, não se presta para preparações culinárias; laranja-pêra: menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, de cor amarelo-avermelhada e polpa suculenta.
Tem sabor adocicado, e é especial para o preparo de sucos e geléias; laranja-bardo: embora com formato parecido ao da laranja-pêra, é menor e tem cor mais clara. Sua casca é fina e lisa e a polpa muito suculenta, sendo recomendada para o preparo de sucos e pratos especiais.
Os nutrientes da laranja diferem conforme a variedade da fruta. Porém, de forma geral, qualquer tipo de laranja contém quantidades apreciáveis de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio e fósforo. A laranja também é rica em vitaminas do complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de vitamina C (duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa). Além disso, a laranja contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo. Da flor e da folha da laranjeira extraem-se óleos e essências usados na medicina caseira.
CUIDADOS PARA CONSERVAR A VITAMINA C
A vitamina C, o nutriente mais importante da laranja, se oxida e se perde com muita facilidade.
Veja abaixo alguns cuidados que podem ser tomados para evitar que isso aconteça:
Evite consumir laranjas muito maduras. Elas devem estar no ponto certo de maturação.
A vitamina C começa a desaparecer quando a polpa entra em contato com o ar. Portanto, só descasque a laranja
Na hora em que for consumi-Ia. Da mesma maneira, não guarde o suco de laranja,mesmo que seja na geladeira. Se a fruta fizer parte da merenda das crianças, retire a casca, mas deixe a parte branca (que funciona como uma proteção).
Para cortar a laranja, use somente faca de aço inoxidável. Outros metais oxidam a vitamina C. 0 suco de laranja deve ser servido fresco ou gelado. Aquecido, ele perde a vitamina C. Por isso, as receitas à base de laranja não podem ser consideradas fontes dessa vitamina.
Quanto mais ácida for a laranja, maior e o seu conteúdo de vitamina C.
Na hora da compra, dê preferência às laranjas mais pesadas, pois são as que têm maior quantidade de suco. Verifique se a cor está de acordo com a variedade, porque mudanças na coloração indicam má qualidade da fruta.
Alguns tipos de laranja têm a casca lisa, e outras, porosa. Nas primeiras, quanto mais fina for a casca, mais suculenta é a fruta. Nas variedades de casca amarelo-forte, manchas marrons são indício de que a fruta está bem doce e suculenta. A laranja-seleta deve ter um pedacinho de galho, sinal de que foi colhida corretamente.
Em geral, a fruta boa para o consumo deve ser bem firme, sem ceder à pressão dos dedos. Também é possível comprar suco de laranja enlatado, concentrado ou congelado. A geléia ou a casca cristalizada ou em compota são outras formas de industrialização da laranja. As essências e a água de flor de laranjeira são encontradas em farmácias especializadas.
A laranja deve ser conservada em lugar fresco e arejado, de preferência fora da geladeira. O suco enlatado ou congelado precisa ser mantido no congelador. O suco pronto pode ser conservado na geladeira, mas perde toda a vitamina C.
Fonte: www.horti.com.br
Laranja
Laranja
LARANJA s.f. Importante fruta cítrica. Ela contém um alto índice de vitamina C.
A Laranjeira
As folhas da laranjeira são verde-escuras, lisas e brilhantes. Desde a Antiguidade, são muito usadas na medicina popular. Com elas são preparados chás para acalmar os nervos e curar gripes.
As flores da laranjeira são brancas e cerosas e possuem apenas cinco pétalas. Devido ao seu perfume, essas flores são usadas no preparo da conhecida água de flor de laranjeira. Há vários séculos que a flor de laranjeira é considerada um símbolo do casamento. A noiva leva um buquê da flor nas mãos durante a cerimônia.
A laranjeira é a maior de todas as árvores cítricas, medindo em geral de 2 a 9 m de altura. Seu tronco é reto, de cor acizentada. A copa é densa, com os galhos muito simétricos.
O Fruto da laranjeira é chamado pelos botânicos de hesperídeo. Sua casca é formada por três partes. A externa, epicarpo, varia de espessura, podendo ser lisa, rugosa ou granulada. Sua cor, quando a laranja está madura, vai do amarelo ao vermelho-púrpura, passando pelo dourado e pelo laranja. A parte do meio, mesocarpo, é uma massa branca, pouco suculenta, composta de carboidratos e substâncias ácidas. A camada interior, endocarpo, é uma película que envolve os gomos.
A laranja propriamente dita é constituída de vários gomos. Cada gomo é composto de centenas de alvéolos, que contêm muitos carboidratos, vitaminas A, B e C, sais minerais e substâncias ácidas. Os alvéolos formam, lado a lado, uma espécie de capa que protege o caroço que, na realidade, é uma semente envolta por uma película.
As laranjas variam enormemente quanto ao número de sementes.
Algumas variedades não possuem sementes. As laranjas são consideradas sem sementes, em termos comerciais, se têm cinco ou menos caroços.
Variedades de Laranjas.
Existem duas grandes variedades de laranjas: as laranjas doces, as mais difundidas em todo o mundo, e as laranjas azedas.
Acredita-se que a laranja doce seja originária do sul da China, onde já era conhecida por volta do ano 2000 a.C.
A laranja azeda veio da Índia, alcançando a região do Mediterrâneo muitos anos antes do nascimento de Cristo.
A laranja doce chegou à Europa muito depois. Há indícios de que era cultivada no sul do continente no séc. XV. No início do séc. XVI, os conquistadores espanhóis e portugueses trouxeram as duas variedades da laranja para a América.
A introdução da laranja no Brasil remonta à época da fundação das primeiras feitorias no litoral. Em 1540, já havia laranjeiras em Cananéia, no atual estado de São Paulo. Pouco mais tarde, o cultivo da laranja estendeu-se à Bahia.
A árvore da laranja doce pode alcançar 10 m de altura, e suas folhas, de tamanho médio, são de formato oval. Sua forma mais comum é arredondada, mas existem também espécies alongadas, achatadas e algumas apresentam uma protuberância cónica no ápice. No Brasil, os tipos de laranja doce mais conhecidos são a laranja-da-baía, a laranja-pêra e a laranja-seleta. As duas primeiras são as mais exportadas.
A laranja azeda tem outras características. Geralmente a sua árvore é pequena, com muitos espinhos nos galhos, e as folhas são perfumadas. O sabor da sua polpa não é agradável como o da laranja doce e normalmente não é comida pura, nem seu suco é aproveitado.
No Brasil, o mesocarpo da laranja azeda é utilizado na preparação de doces caseiros, enquanto a casca como um todo, normalmente grossa, e a polpa são empregados na fabricação de doces. No sul da França, as flores da laranja azeda são destiladas para a fabricação de perfume. Dos botões das flores, dos brotos e das folhas se extraem óleos e essências.
As espécies de laranja azeda mais populares no Brasil são a laranja-da-terra, a laranja-da-china e a laranja-caipira.
Na Europa, principalmente na Espanha, há uma outra variedade de laranja, conhecida como laranja sangüínea. Seu nome deve-se ao seu suco, que tem uma pigmentação vermelha chamada antocianina. Esta variedade possui um teor de ferro superior ao das outras laranjas.
Cultivo
A laranjeira é uma árvore muito sensível ao frio ou a um aumento repentino de temperatura. Se os termômetros caem a menos de -4°C, a fruta e a árvore podem se ressentir. Por essa razão, a laranjeira vive melhor em climas tropicais ou subtropicais.
Embora a laranjeira desenvolva-se bem nas regiões tropicais, o calor muito elevado causa um problema sério: o fruto é pálido e quase sem sabor. É por esse motivo que a cultura comercial da laranja limita-se, efetivamente, às zonas subtropicais. Nessas áreas, no entanto, as árvores estão sujeitas a repentinas ondas de calor, que podem provocar a queda dos frutos ainda verdes.
A laranjeira adapta-se praticamente a qualquer tipo de solo. Entretanto, desenvolve-se melhor em solos bem drenados, nem excessivamente ácidos nem alcalinos, profundos e regularmente enriquecidos com matérias orgânicas e minerais. Quando os solos são rasos e arenosos, é necessária a aplicação de um completo programa nutritivo à árvore, que inclua o fornecimento de manganês, molibdênio e boro. Às vezes, também se utilizam sais ricos em zinco e cobre, que são borrifados nas árvores.
O plantio da laranja não apresenta maiores dificuldades. Depois de preparado o terreno, plantam-se as sementes. Ao atingirem uma altura de 20 a 25 cm, as plantinhas mais fortes são transplantadas para tinas cheias de barro mole, que recobre bem suas raízes. Depois de seis ou oito meses, elas já podem ser enxertadas.
O enxerto consiste em transplantar a muda da laranjeira, nesse momento denominada cavaleiro, para uma outra planta cítrica, munida de raízes, geralmente uma árvore de laranja azeda, o cavalo. A época mais propícia para essa operação é a primavera. Um ano após o enxerto as mudas já medem 1,50 m de altura e 3cm de diâmetro. É hora então de serem transplantadas para seu local definitivo, ou seja, buracos grandes, enfileirados, a uma distância de 7 a 8 m uns dos outros. Cinco ou seis anos mais tarde a laranjeira, agora uma árvore adulta, começa a produzir.
As laranjas precisam de muito calor para amadurecer e apenas em lugares muito quentes o amadurecimento se dá durante o verão e o inverno. Nos climas mais frios, os frutos amadurecem na primavera ou no verão posteriores ao ano em que as árvores floresceram.
Depois de colhidas, as laranjas são enviadas a armazéns onde a temperatura interna é aproximadamente de 8°C. Essa temperatura não deixa a fruta apodrecer nem perder o gosto original.
Doenças
Embora seja bastante resistente, especialmente a variedade azeda, a laranja não resiste a algumas doenças que, em certos casos, lhe podem ser fatais. Uma das moléstias mais graves é a tristeza, provocada por duas espécies de pulgão. Na base do tronco da laranjeira é comum a ocorrência da gomose, ou apodrecimento do pé, causada por fungos. Nos galhos ocorre a rubelose.
Há ainda a ameaça das moscas-das-frutas, que depositam seus ovos na casca ou no interior da fruta. Desses ovos saem larvas, que crescem dentro da polpa.
Para controlar essas pragas e doenças são usados pesticidas, aplicados nos troncos das árvores. Em caso de ataque de insetos, estes podem ser controlados através da introdução de insetos inimigos, muitas vezes criados especialmente com este objetivo. Em certos casos, os fungos que crescem nos corpos dos insetos são lançados sobre as árvores.
Usos da Laranja
O suco é o produto mais apreciado e consumido da laranja. Grande parte dessas frutas destina-se à produção de sucos concentrados. O suco da fruta pode também ser utilizado na fabricação de refrigerantes e de sucos em pó instantâneos.
A casca da laranja contém uma essência oleosa, muito inflamável. Quando seca, a casca entra na preparação de geléias e licores. Os óleos das flores e folhas são usados na fabricação de perfumes e essências pelas indústrias. A industrialização desses óleos é uma atividade importante na França, Itália, E.U.A. e Índia.
O bagaço da laranja é empregado na produção de ração para gado.
A produção mundial de laranjas aumentou muito depois da Segunda Guerra Mundial.
São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão entre os principais estados produtores de laranja no Brasil. O país conta também com uma importante indústria de sucos congelados, que aproveita outras frutas cítricas além da laranja, instalada no estado de São Paulo em 1963. O Brasil é um grande exportador mundial de sucos cítricos.
Classificação Científica
A laranja pertence a família da arruda Rutaceae.
A laranja doce é do gênero Citrus, espécie C. sinensis. A laranja azeda é C. aurantium.
Classificação científica: família das Rutáceas. A laranjeira doce é Citrus sinensis e a amarga, Citrus aurantium.
Fonte: amora.cap.ufrgs.br
Laranja
Laranja
Vitamina C
Fortalece a mucosa e auxilia o trabalho das células de defesa do organismo, por isso diz-se popularmente que combate a gripe. Como aumenta o metabolismo e inibe a produção de melanina, é indicado para quem quer ter a pele bonita e saudável.
Vitamina A
Evita o ressecamento da pele e da mucosa. A sua falta afeta a visão noturna.
Vitamina E
Aumenta a circulação sanguínea, sendo indicado para quem sofre com o frio. A sua falta causa diminuição dos reflexos e da sensibilidade.
Ácido cítrico
É essencial na decomposição do ácido láctico, que causa o cansaço. Auxilia na absorção dos nutrientes e cálcio. Alimentos ricos em ácido cítrico ajudam a abrir o apetite.
Potássio
Essencial para manter equilibrada a quantidade de sal no organismo, auxilia no combate à pressão alta.
Fibras
Presente na forma de pectina, na parte branca da casca. As fibras ajudam na digestão, combatendo o intestino preso. Atrasa a absorção de açúcar pelo organismo e auxilia na manutenção da pressão.
Fonte: www.ipcdigital.com
Laranja
História da Laranja
A história da laranja, desde a sua descoberta, distribuição pelo mundo, chegada no Brasil e o desenvolvimento da citricultura no país, foi dividida em capítulos. Por favor utilize os links abaixo para acessar os textos.
A Trajetória pelo Mundo
De todas as árvores frutíferas, uma das mais conhecidas, cultivadas e estudadas em todo o mundo é a laranjeira. Como todas as plantas cítricas, a laranjeira é nativa da Ásia, mas a região de origem é motivo de controvérsia.
Alguns historiadores afirmam que os cítricos teriam surgido no leste asiático, nas regiões que incluem hoje Índia, China, Butão, Birmânia e Malásia. A mais antiga descrição de citrus aparece na literatura chinesa, por volta do ano 2000 a.C.
A trajetória da laranja pelo mundo é conhecida apenas de uma forma aproximada. Segundo pesquisadores, ela foi levada da Ásia para o norte da África e de lá para o sul da Europa, onde teria chegado na Idade Média. Da Europa foi trazida para as Américas na época dos descobrimentos, por volta de 1500.
A laranja espalhou-se pelo mundo sofrendo mutações e dando origem a novas variedades. Durante a maior parte desse período, a citricultura ficou entregue a sua própria sorte – o cultivo de sementes modificava aleatóriamente o sabor, aroma, a cor e o tamanho dos frutos.
As pesquisas e experimentos para aprimorar variedades de laranja começaram a ser desenvolvidas no século XIX na Europa, depois da disseminação das teorias de Mendel e Darwin. Já antes do século XX, os Estados Unidos passaram a liderar os esforços técnicos nessa área. Todos os estudos sempre estiveram voltados para o melhoramento do aspecto, tamanho e sabor dos frutos, como também o aprimoramento genético para a obtenção de árvores mais resistentes às doenças e variações climáticas.
Atualmente, os pomares mais produtivos, resultantes de uma citricultura estruturada, estão nas regiões de clima tropical e sub-tropical, destacando-se o Brasil, Estados Unidos, Espanha, países do Mediterrâneo, México, China e África do Sul.
Quarenta ou cinquenta séculos depois da sua presumível domesticação, a laranja tem seu maior volume de produção nas Américas, onde foi introduzida há 500 anos. São Paulo, no Brasil, e Flórida, nos Estados Unidos, são as principais regiões produtoras do mundo.
A Laranja no Brasil
Com mais de 1 milhão de hectares de plantas cítricas em seu território, o Brasil tornou-se, na década de 80, o maior produtor mundial. A maior parte da produção brasileira de laranjas destina-se à indústria do suco, concentrada no estado de São Paulo, responsável por 70% das laranjas e 98% do suco que o Brasil produz.
A partir de 1530 o governo colonial português decidiu efetivamente colonizar as terras brasileiras, repartindo o território da colônia entre uma dezena de seus homens de confiança, que tinham que povoar e produzir açúcar em áreas chamadas de capitanias.
Com a chegada de novos habitantes apareceram as primeiras árvores frutíferas e é a partir daí, 1530/40, que os estudiosos costumam situar o princípio da citricultura no Brasil. Os documentos e livros que retratam o Brasil do início da colonização citam a excelente adaptação climática das árvores cítricas na costa brasileira.
A citricultura brasileira é, portanto, só 40 anos mais nova que o próprio país. Os primeiros registros de plantios de laranjas e limões no Brasil foram feitos na Capitania de São Vicente.
As mudas e as técnicas foram trazidas da Espanha, pelos colonizadores portugueses, para criar um abastecimento de vitamina C, antídoto do escorbuto que dizimava a maioria das tripulações no período dos descobrimentos e da colonização da América Latina.
Na primeira metade do século XIX o Brasil foi alvo de grande interesse dos pesquisadores europeus, surgindo na época muitos estudos e livros sobre a flora brasileira. Não foram poucos os viajantes que mencionaram a existência de laranjeiras selvagens no interior do Brasil, levando muitos a acreditar que a laranja era uma fruta nativa.
Na realidade, a boa adaptação da laranja ao clima e ao solo brasileiros produziu uma variedade particular, reconhecida internacionalmente: a laranja Bahia, baiana ou “de umbigo”, que teria surgido por volta de 1800.
Laranja Bahia – Uma base fundamental
Não é possível precisar a data, nem tampouco o responsável, mas foi a partir da laranja Bahia que a citricultura virou um ramo peculiar da agricultura no Brasil.
Nesta fase ainda incipiente, onde o homem trabalha sobre uma criação espontânea da natureza, a evolução da citricultura é lenta, mas as mudas passam a ser disputadas pelo país e vão se espalhando aos poucos numa escala considerável.
Em 1873, aproveitando os serviços diplomáticos norte-americanos instalados no Brasil, os técnicos em citricultura de Riverside, na Califórnia, receberam 3 mudas de laranja Bahia.
Delas saíram as mudas que, posteriormente, se espalharam pelos EUA e outras partes do mundo com o nome de Washington Navel. Tem mais de um século, portanto, o intercâmbio citrícola entre os dois países, e a laranja Bahia foi uma base fundamental.
Uma opção agrícola
Durante o século XIX, a citricultura brasileira ainda tinha um caráter doméstico. Esse período preliminar de evolução coincidiu com mudanças intensas no Brasil.
Entre 1822 e 1889 o país declarou a sua independência e proclamou a república. Na economia, caiu o açúcar e subiu o café; no trabalho, saiu o escravo e entrou o imigrante.
O café foi caminhando para o interior de São Paulo e a laranja foi seguindo o seu rastro, ocupando espaço como cultura acessória. A produção de laranja das fazendas era usada para consumo interno e o excedente era vendido nas cidades.
No início do século XX, a citricultura começou a ser encarada como “opção agrícola”. Em São Paulo, como subsídio aos agricultores, o governo estadual distribuía mudas. Mais tarde, com a crise do café, a citricultura foi ganhando um espaço maior.
O início das exportações
Em princípios do século XX, a cultura da laranja não era considerada um grande negócio, mas havia uma vaga possibilidade de exportação. Em 1910, depois de algumas tentativas, se firmaram as exportações para a Argentina. O cultivo e a exportação de laranja passou a ser um negócio que não apenas dava notoriedade, mas também dinheiro.
Na década de 20, a citricultura brasileira, ainda incipiente, guiava-se pelos manuais estrangeiros – os brasileiros interessados em laranja utilizavam informações baseadas na experiência dos Estados Undidos. A bíblia dos produtores brasileiros, “The Cultivation of Citrus Fruits”, de Harold Hume, publicada nos EUA em 1926, só foi traduzida no Brasil em 1952.
Mas a transposição pura e simples dos padrões americanos não funcionou automaticamente. A laranja era um produto muito popular, mas poucos conheciam a fundo os métodos de cultivo; exportava-se regularmente, mas ninguém sabia a produção total, a área cultivada ou a produtividade. O Brasil começou a importar, junto com as tecnologias, técnicos de outros países e começou a desenvolver, com a ajuda das escolas e institutos que começavam a nascer no país, procedimentos e normas próprias.
Somente em 1927 é que o Brasil esboçou a primeira classificação para a exportação de cítricos. A partir da década de 30, a laranja passou a fazer parte de um movimento de diversificação da pauta de exportação brasileira e, em 1939, a laranja se tornou um dos dez produtos mais importantes na exportação do país.
Em 1932, o negócio da laranja havia tomado tal vulto que empresas de outros setores se voltavam para ele. Naturalmente a aventura da laranja ganhou uma maior consistência com a derrocada da lavoura cafeeira em 1929. Nessa época, o maior movimento produtor e exportador já se concentrava em São Paulo.
II Guerra Mundial – A crise
A evolução técnica e econômica da citricultura ao longo dos anos 30 foi interrompida pela II Guerra Mundial. Os principais mercados importadores cortaram seus pedidos em 1940, deixando os produtores paulistas de mãos vazias.
Produtores e exportadores articulavam rapidamente para colocar a produção no mercado interno. Foram feitas tentativas falhas de produção de suco de laranja e a produção de óleos essenciais foi uma saída que chegou a ser considerada temporariamente a salvação da lavoura.
A queda nas exportações para a Europa deu início a uma crise que praticamente destruiu a citricultura brasileira – não só pela falta de mercados, mas também pela presença de doenças devido ao abandono dos pomares.
Além de aumentar a incidência de doenças já conhecidas, o desleixo com os pomares favoreceu a propagação de uma doença ainda desconhecida, de origem espanhola, a “tristeza”, que provocava o definhamento progressivo das árvores. Causada por um vírus, essa doença chegou a destruir cerca de 80% das árvores cítricas existentes no Brasil.
Durante a guerra, os técnicos do Instituto Agronômico, Biológico e da Escola de Agronomia Luis de Queiroz trabalharam intensamente para encontrar a causa e eliminar de vez a “tristeza” dos pomares. Muitos pomares tiveram que ser eliminados e totalmente replantados. A solução definitiva para a doença só foi encontrada em 1955. Foi o primeiro grande chamamento à ciência citrícola e essa parceria entre cientistas e empreendedores acabou pavimentando o caminho que levou ao crescimento da atividade no País.
O renascimento
As exportações de laranja se recuperaram com o término da guerra. Uma nova febre cítrica, agora mais discreta, começava a se espalhar pelo interior paulista.
Não apenas produtores, mas comerciantes e exportadores, voltaram a apostar na laranja. Segundo dados do Ministério da Agricultura, o Brasil teria na época 50 milhões de árvores cítricas, das quais 16 milhões estavam em São Paulo.
Apesar da recuperação dos pomares e da retomada da produção e exportação, foi também na década de 50 que entrou em cena um novo personagem, com traços marcantes e duradouros, a bactéria Xanthomonas axonopodis pv. citri – agente do cancro cítrico. Originária da Ásia, essa bactéria – causadora de lesões nos frutos, folhas e ramos – entrou no Brasil por meio de mudas trazidas clandestinamente do Japão.
Para o combate ao cancro, o Ministério da Agricultura criou a Campanha Nacional de Erradicação do Cancro Cítrico. Mas para a erradicação efetiva da doença e para promover um maior controle sanitário nos pomares, o setor citrícola paulista criou, em 1977, o Fundecitrus – Fundo Paulista de Defesa da Citricultura, financiado com recursos dos citricultores e das indústrias.
O trabalho do Fundecitrus foi definitivo no caso do cancro cítrico e a entidade trabalha até hoje na preservação do maior parque citrícola do mundo.
Transformou-se numa entidade de monitoramento de pragas e doenças e pesquisas mundialmente reconhecida, e que trabalha no desenvolvimento de pesquisas com um orçamento 100% privado superior a R$40 milhões, mais eventuais verbas que obtenha do governo federal, e mais parcerias com universidades e institutos de pesquisa no Brasil e no exterior.
A indústria da laranja
A primeira fábrica de suco concentrado e congelado, implantada no Brasil nos anos 50, foi praticamente um transplante feito dentro dos moldes norte-americanos. Foi somente na década de 60 que a indústria brasileira de suco e outros subprodutos da laranja ganhou impulso. A motivação foi a grande geada que, em 1962, destruiu grande parte da citricultura dos Estados Unidos.
Os danos foram enormes e a recuperação muito lenta. A falta de suco provocada pela geada transformou o Brasil em um promissor pólo alternativo para os mercados norte-americanos e europeus. Foram sendo criadas então pequenas fábricas, quase experimentais, no interior paulista.
As estatísticas oficiais registram algumas exportações de suco de laranja em 1961 e 1962. Mas para todos os efeitos, a indústria brasileira de cítricos, voltada para a exportação nasceu em 1963, quando exportou mais de 5 mil toneladas de suco, arrecadando pouco mais de 2 milhões de dólares.
O Brasil, impulsionado pelo crescimento das exportações e pelo desenvolvimento da indústria citrícola, é hoje o maior produtor mundial de laranjas e o estado de São Paulo é responsável por 70% da produção nacional de laranjas e 98% da produção de suco.
Um caso de sucesso
O sistema agroindustrial da laranja é sem dúvida um caso de sucesso no Brasil. Afinal, é um produto que atende cerca de 50% da demanda e 75% das transações internacionais, trazendo anualmente mais de US$1 bilhão em divisas para o Brasil, no centro de uma cadeia produtiva que gera PIB equivalente a US$5 bilhões de dólares.
O setor emprega diretamente cerca de 400 mil pessoas e é atividade econômica essencial de 322 municípios paulistas e 11 mineiros. A maior citricultura do mundo, em resumo.
Depois de crescer substancialmente, o parque citrícola encolheu, em 2000, para 700 mil hectares e 180 milhões de árvores. Apesar da redução de 12% na área plantada e de 11% no número de árvores, a produção cresceu 30%, o que demonstra o significativo aumento de produtividade e capacitação do setor produtivo brasileiro.
Este sucesso é fruto de competência inigualável em produção, tecnologia industrial e logística e da seriedade e liderança mundial na pesquisa em citros.
Fonte: www.abecitrus.com.br
Laranja
O suco é um remédio para muitas enfermidades, pois contém princípios açucarados, estimula o paladar, abre o apetite, acalma a sede, favorece a secreção da bílis e facilita a digestão.
Vitaminas: A, B1, B2 e C.
Medicinal
A laranja consumida na alimentação cura febres, asma, gripes, resfriados, pneumonia, histerismo, nervos, dor de cabeça, escorbuto, ácido úrico, cólera, stress, depurativo do sangue e muitas outras doenças.É um alimento indispensável de nossas refeições. Usa-se a fruta toda. O chá da casca secada na sombra contém vitamina C.
O suco recompõem o corpo todo e elimina muitas doenças. O bagaço é cítrico e regula os intestinos e regenera os outros órgãos do corpo. Inclua a fruta na alimentação diária.
Originária da china
Os cruzados levaram a fruta para a França. Seu nome é derivado do árabe nâranja e do persa nâranj.
Variedades: Laranja-lima, laranja-pêra e laranja-da-baía.
Folhas e flores
Atuam como anti-espasmódico.
A fruta não tem contra-indicação.
Vitaminas: A, B e principalmente a vitamina C.
Medicinal
Combater o escorbuto
A fruta é indicada para o tratamento de artritismo, de ácido úrico, gota, obesidade, pressão alta, fraqueza orgânica e febre, além de ser cicatrizante.
Indicações
Dissolve cálculos renais, abre o apetite, é digestiva, cura úlceras e serve contra a prisão de ventre – tomar o chá da casca e o suco da fruta. Insônia, nervosismo, irritabilidade, enxaquecas, dores de cabeça causadas por espasmos arteriais, transtornos digestivos, palpitações cardíacas, desmaios e desfalecimentos.
O suco
Remédio contra a papeira e a gengivite.
Pode ser consumida pelos diabéticos sem restrições (pouca concentração de açúcar – 5%). Com a casca cristalizada, a laranja se torna um excelente excitante de apetite. A “água-de-flor-da-laranjeira” é bastante conhecida por suas virtudes espasmódicas.
Parte usada
Casca da laranja.
Propriedades: anti-coagulante, antidepressiva, antiespasmódica, carminativa, desintoxicante, digestiva, diurética e sedativa.
Indicações: acidez estomacal, ansiedade, cólicas no aparelho digestivo, flatulência, histeria, má-digestão, nervosismo e taquicardia.
Cuidados: ao usar a essência de laranja na pele, evite se expor ao sol, pode irritar a pele.
Fonte: www.psleo.com.br
Laranja
Laranjeira, a maior de todas as árvores cítricas, mede de 2 a 9 m de altura.
Fruta cítrica que contém alto teor de vitamina C, além de minerais, como cálcio, potássio e ferro. Originária da Ásia, é cultivada em todos os continentes.
A Laranjeira é a maior de todas as árvores cítricas, medindo em geral de 2 a 9 m de altura. Seu tronco é reto, de cor acinzentada. A copa é densa; e os galhos, simétricos. As folhas da laranjeira são verde-escuras, lisas e brilhantes. As flores, brancas e cerosas, possuem apenas cinco pétalas. Devido ao seu perfume, elas são usadas para preparar a água de flor de laranjeira.
O Fruto da laranjeira é chamado pelos botânicos de hesperídeo. A casca é formada por três partes. A externa (epicarpo) varia de espessura, podendo ser lisa, rugosa ou granulada. Quando a laranja está madura, a cor varia do amarelo ao vermelho-púrpura, passando pelo dourado e pelo laranja. A parte do meio (mesocarpo) é uma massa branca, composta de carboidratos e substâncias ácidas. A camada interior (endocarpo) é uma película que envolve os gomos.
A laranja propriamente dita é constituída de vários gomos, formados por centenas de alvéolos que contêm carboidratos, vitaminas A, B e C, sais minerais e substâncias ácidas. Os alvéolos formam, lado a lado, uma espécie de capa que protege a semente.
As laranjas variam muito quanto ao número de sementes.
Laranja, fruta com alto teor de vitamina C, originária da Ásia e cultivada em todos os continentes.
Variedades de Laranjas
Existem dois grandes grupos de laranja: as doces, mais conhecidas em todo o mundo, e as azedas.
Acredita-se que a laranja doce seja originária do sul da China, onde já era conhecida por volta do ano 2000 a.C, e chegou à Europa muito depois. A azeda veio da Índia. No início do séc. XVI, os conquistadores espanhóis e portugueses trouxeram as duas variedades para a América. A introdução da laranja no Brasil remonta à época da fundação das primeiras feitorias no litoral. Em 1540, já havia laranjeiras em Cananéia (SP). Pouco mais tarde, o cultivo dessa fruta estendeu-se à Bahia. No Brasil, os tipos de laranja doce mais conhecidos são a laranja-da-baía, a laranja-pêra e a laranja-seleta. As duas primeiras são as mais exportadas.
A laranja azeda tem outras características. Geralmente, a árvore é pequena, com muitos espinhos nos galhos e folhas perfumadas. O sabor da polpa não é tão agradável, por isso, geralmente não é consumida pura, nem o suco é aproveitado. No Brasil, o mesocarpo, a casca e a polpa da laranja azeda são empregados na fabricação de doces caseiros.
As espécies de laranja azeda mais populares no Brasil são a laranja-da-terra, a laranja-da-china e a laranja-caipira.
Na Europa, principalmente na Espanha, há outra variedade de laranja, conhecida como laranja sangüínea. O nome deve-se ao suco, que tem uma pigmentação vermelha chamada antocianina. Esta variedade possui um teor de ferro superior ao das outras laranjas.
Cultivo
A laranjeira é uma árvore muito sensível ao frio ou ao aumento repentino de temperatura. Por essa razão, vive melhor em climas tropicais ou subtropicais.
Ela se adapta praticamente a qualquer tipo de solo. Entretanto, desenvolve-se melhor em terrenos bem drenados. Em lugares muito quentes, ela amadurece no verão e no inverno. Nos climas mais frios, os frutos ficam maduros na primavera ou no verão posterior ao ano em que as árvores floresceram.
As laranjas devem ser colhidas maduras, pois não amadurecem e não adquirem sabor depois de colhidas. Elas são então enviadas a armazéns onde a temperatura é de aproximadamente 8°C.
Doenças
Embora seja bastante resistente, a laranja é afetada por algumas doenças. Uma das moléstias mais graves é a tristeza, provocada por duas espécies de pulgão.
Na base do tronco da laranjeira é comum a ocorrência da gomose, ou apodrecimento de pé, causada por fungos. Nos galhos ocorre a rubelose. Há ainda a ameaça das moscas-das-frutas, que depositam seus ovos na casca ou no interior da laranja.
Desses ovos saem larvas que crescem dentro da polpa.
Usos da Laranja
O suco é o produto mais apreciado e consumido da laranja.
Ele também pode ser utilizado na fabricação de refrigerantes e de sucos em pó instantâneos. A casca da laranja contém uma essência oleosa, muito inflamável.
Quando seca, a casca entra na preparação de geléias e licores. Os óleos das flores e folhas são usados na fabricação de perfumes e essências. Dos botões das flores, dos brotos e das folhas se extraem óleos e essências.
A industrialização desses produtos é uma atividade importante na França, Itália, EUA e Índia. No sul da França, destilam-se as flores da laranja azeda para fabricar perfumes.
Quanto ao bagaço da laranja, é usado na produção de ração para gado.
A produção mundial de laranjas aumentou muito depois da Segunda Guerra Mundial.
São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul estão entre os principais produtores de laranja no Brasil. O país é um grande exportador mundial de sucos cítricos.
Fonte: www.clickeducacao.com.br
Laranja
Laranja lima
Laranja lima
Propriedades: A laranja lima é fonte de fibras, potássio, ácido fólico e vitamina C. Antiespasmódica, sedativa, tônico digestivo e sedativo.
Recomendações: A vitamina C ajuda a combater o envelhecimento precoce das células e previne contra doenças infecciosas. Já o potássio garante o bom funcionamento do sistema nervoso, da contração muscular e do equilíbrio de sais no organismo. As fibras contribuem para regularizar o funcionamento gastrointestinal.
Compra: Escolha laranjas limpas, firmes e pesadas. Evite frutos machucados e com partes amolecidas.
Transporte: Evite bater as frutas.
Armazenamento: Lave a fruta antes de armazená-la. Para lavar, use uma bacia com 2 litros de água e 3 gotas de detergente. Deixe-a mergulhada por 3 minutos. Depois, lave com esponja e enxágüe bastante. Por último, coloque o alimento numa mistura de um litro de água e uma colher de água sanitária. Espere 5 minutos, enxágüe e seque bem antes de guardá-la na geladeira.
Laranja baía
Laranja baía
Propriedades: A laranja baía é rica em ácidos orgânicos, flavonóides, sais minerais, fibras solúveis, vitaminas A, C e do complexo B.
Recomendações: A vitamina C fortalece o sistema de defesa, protegendo o organismo contra gripes e resfriados. As fibras solúveis e os flavonóides auxiliam a reduzir as taxas de colesterol.
Restrições: Lactantes também devem ingerir com moderação, pois ela é cítrica e pode provocar desconforto em bebês como vômito, diarréia, vermelhidão na pele e coriza.
Compra: A laranja baía é grande e não apresenta sementes. Seu sabor é rico, apesar de não produzir muito suco. Ao escolher os frutos, opte por laranjas limpas e firmes. Evite aquelas machucadas e com partes amolecidas.
Transporte: Transporte as laranjas com cuidado para evitar batidas.
Armazenamento: Para lavar, use uma bacia com 2 litros de água e 3 gotas de detergente. Mergulhe por 3 minutos. Depois, lave com esponja e enxágüe bastante. Por último, coloque numa mistura de um litro de água e uma colher de água sanitária. Espere 5 minutos, enxágüe e seque bem antes de armazenar na geladeira. Procedendo assim, o consumidor evita o risco de ingerir agrotóxicos e reduz as chances de contaminação por bactérias.
Preparo: As receitas à base de laranja não podem ser consideradas fontes de vitaminas da fruta, pois o aquecimento e o preparo por muito tempo acarretam perdas consideráveis de suas propriedades.
Laranja da terra
Laranja da terra
Propriedades: Fruta rica em cálcio, sódio, ferro, fósforo, potássio e magnésio. A laranja tem vitamina A, B e é uma das melhores fontes de vitamina C. Além disso, contém açúcares facilmente assimilados pelo organismo.
Recomendações: A vitamina C ajuda a aumentar a resistência do organismo contra gripes e resfriados. O consumo das fibras melhora o funcionamento intestinal e contribuem para reduzir o colesterol. Já os sais minerais colaboram para neutralizar o ácido úrico.
Compra: Prefira as frutas mais pesadas, pois são as que têm maior quantidade de matéria para doce. Evite frutos com partes moles.
Transporte: Transporte as laranjas com cuidado e evite batê-las.
Armazenamento: Lave a laranja numa bacia com 2 litros de água e 3 gotas de detergente. Deixe-as mergulhadas durante 3 minutos. Depois, lave com esponja e enxágüe bastante. Por último, coloque a fruta numa mistura de um litro de água e uma colher de água sanitária. Espere 5 minutos, enxágüe e seque bem antes de armazená-la na parte baixa da geladeira.
Laranja da pérsia
Laranja da pérsia
Propriedades: A laranja é rica em vitamina A, B e C, cálcio, ferro, magnésio, fósforo, potássio e sódio.
Recomendação: A vitamina C ajuda a retarda o envelhecimento precoce das células e fortalece o sistema imunológico.
Compra: Escolha as frutas mais pesadas, pois, são as mais suculentas. Evite frutos machucados e com partes amolecidas.
Transporte: Evite bater os frutos durante o transporte.
Armazenamento: Para lavar, use uma bacia com 2 litros de água e 3 gotas de detergente. Deixe a laranja mergulhada por 3 minutos. Depois, lave com esponja e enxágüe bastante. Por último, coloque-a numa mistura de um litro de água e uma colher de água sanitária. Espere 5 minutos, enxágüe e seque bem antes de armazená-la na geladeira.
Fonte: www.prepgc20.cnptia.embrapa.br
Laranja
O papel da laranja na Alimentação Saudável
Da alimentação saudável devem fazer parte todos os diferentes grupos de alimentos, segundo uma proporção coerente e nutricionalmente adequada às necessidades humanas. Contudo, só a mais ampla diversificação de alimentos, dentro de cada grupo, permite cumprir o desejável equilíbrio alimentar, desde que integre produtos hortícolas e fruta da época.
Os produtos hortícolas e fruta são os alimentos que devem ocupar o maior volume alimentar diário. As frutas em geral são nutricionalmente ricas de fibra vegetal, vitaminas e minerais, nutrientes protectores e reguladores.
A laranja é particularmente rica em vitamina C e em pectina, uma das fracções da fibra vegetal, importante na regulação dos valores de colesterol. Acresce também, o benefício de oferecer intacto o seu valor nutritivo, dado que se come sempre crua.
Energia | Quilo-calorias | 42 |
Quilo-Joules | 176 | |
Hidratos de carbono (gramas) | 8,5 | |
Gordura (gramas) | 0,6 | |
Proteínas (gramas) | 0,7 | |
Vitamina C (miligramas) | 60 |
A laranja algarvia aufere ainda de notáveis propriedades, decorrentes do facto de ser sempre consumida como produto fresco e da época, e de ser proveniente duma região bastante exposta ao Sol, o que lhe confere uma maior riqueza em vitamina C.
Assim, é aconselhável o consumo de pelo menos uma laranja por dia, garante do aporte da dose diária recomendada de vitamina C, bem como de quantidade razoável de um dos melhores reguladores dos valores do colesterol.
O sumo de laranja
Face ao amplo universo de bebidas, existente à disposição do consumidor, a escolha do que beber torna-se cada vez mais complexa e carente de critérios claros e nutricionalmente honestos.
Apreciadas em conjunto, as bebidas não alcoólicas merecem respeito porque, na realidade, constituem boa alternativa ao consumo perigoso de álcool, sobretudo pelos mais jovens. Atendendo à realidade actual, a procura de outras opções mais saudáveis pode refrear o consumo galopante de cerveja e de outras bebidas alcoólicas por adolescentes.
É, desta forma, extraordinariamente importante que a escolha de bebidas para os bufetes escolares seja cordata e assente em normas que contemplam a observação do valor nutricional respectivo.
O fornecimento de sumo de laranja do Algarve em Escolas do Distrito de Faro, parece-nos ser uma opção bastante salutar, quer do ponto de vista nutricional quer do ponto de vista da educação alimentar.
No que diz respeito aos aspectos nutricionais, apresentam-se na tabela seguinte, as composições nutricionais da laranja e do sumo de laranja.
Energia (quilo-calorias) |
H. Carbono (gramas) |
Gordura (gramas) |
Proteínas (gramas) |
Vitamina C (miligramas) |
|
Laranja |
42 |
8,5 |
0,6 |
0,7 |
60 |
Sumo de laranja fresco |
46 |
10,0 |
0,5 |
0,3 |
60 |
Sumo de laranja após 1 hora |
46 |
10,0 |
0,5 |
0,3 |
25 |
Conforme se pode verificar na tabela anterior o valor calórico, bem como os teores de hidratos de carbono, de gorduras, de proteínas e de vitamina C, entre a laranja e sumo fresco de laranja não são significativamente diferentes. No entanto, no que respeita ao conteúdo em complantix (conjunto de substâncias indigestíveis, vulgarmente designadas por fibra vegetal), sobretudo da fracção pectina, a laranja é incomparavelmente mais rica. Daí que se devam preferir os sumos de laranja turvos e com depósito. Indicadores da presença de certa quantidade de polpa.
No que se refere à frescura do sumo de laranja, parece ser evidente e manifesta a riqueza em vitamina C do sumo acabado de preparar quando comparado com outro, já preparado há 1 hora. De facto, a perda de vitamina C é significativa, sobretudo se o sumo se encontrar em contacto com o oxigénio do ar.
Curiosamente, o sumo proveniente de laranja da bacia mediterrânica, colhida madura, é mais rico de ácido ascórbico (vitamina C) do que o de fruta de regiões menos expostas ao Sol, ou colhida verde.
A quantidade de 100ml de sumo fresco de laranja fornece, em média, a dose recomendada de vitamina C para os adolescentes, para além de contribuir para o suprimento das necessidades hídricas.
A vitamina C é, no panorama da actual alimentação, uma das principais “armas” anti-oxidantes, face à presença crescente de radicais livres nos alimentos industrialmente processados.
Para além dos aspectos nutricionais referidos, convém salientar que a instalação de equipamento apropriado à preparação de sumo fresco de laranja, em instituição de educação, como são as Escolas, contribui inequivocamente para uma educação alimentar dinâmica, onde a modelação de comportamentos alimentares mais saudáveis pode ser obtida.
Fonte: www.saudepublica.web.pt
Laranja
Laranja
Valores Nutricionais
Porção: | 100 g |
Kcal: | 43 |
HC: | 9.9 |
PTN: | 0.6 |
LIP: | 0.1 |
Colesterol: | 0 |
Fibras: | 1.9 |
Laranja é o nome dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus. Quase todas as variedades de laranja têm a forma arredondada, casca fibrosa e polpa suculenta.
Uma laranja de tamanho médio contém cerca de 70 mg de vitamina C, que é uma quantidade maior do que as necessidades diárias de um adulto.
A vitamina C é um antioxidante que protege contra danos causados às células pelos radicais livres (produzidos no organismo com a queima do oxigênio para produção de energia) e ajuda a reduzir o risco de certos tipos de câncer, ataques do coração, derrames cerebrais e outras doenças.
A parte fibrosa ( bagaço) é um grande estimulador do funcionamento intestinal. Outra vantagem é o seu baixo teor calórico ( quando consumida uma unidade inteira)
Valor nutricional
Os nutrientes da laranja diferem conforme a variedade da fruta. Porém, de forma geral, qualquer tipo de laranja contém quantidades apreciáveis de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio, e fósforo.
A laranja também é rica em vitaminas do Complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de vitamina C.
Além disso a laranja contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo.
Fonte: www.rgnutri.com.br
Laranja
Origem e a característica da laranja
Laranja
Pertencente a família das Rutáceas (Rutaceae), a laranja é das uma fruta cultivadas mais importantes do Brasil. Originária da Ásia, mais especificamente da Indochina e sul da China, foi trazida pelos portugueses em meados do século XVII, proveniente das Indias Portuguesas. O cultivo da laranjeira e o uso da laranja remontam a um período de mais de 2 mil anos antes de Cristo, conforme demonstram escritos encontrados na China.
A cultura da laranja, no Brasil, desenvolveu-se muito a partir dos anos 60, quando uma geada sem precedentes destruiu grande parte dos laranjais da Flórida, nos Estados Unidos, passaram então a demandar importações, o que impulsionou países como o Brasil a investir nessa cultura. Vários Estados brasileiros dispõem de considerável produção de laranjas e demais frutos cítricos, destacando-se São Paulo (principal produtor), Rio de Janeiro, Minas Gerais, Sergipe, Rio Grande do Sul, Paraná e Goiás. São vastos laranjais produtivos suprindo totalmente as necessidades internas e a ocupar uma boa fatia do mercado internacional.
É uma árvore de porte médio, podendo atingir até 8 m de altura, seu tronco possui casca castanho-acinzentada, sua copa é densa e de formato arredondado.
Folhas de textura firme e bordos arredondados, exala um aroma característico quando maceradas. As flores são pequenas, de coloração branca, aromáticas e atrativas para abelhas.
Possui fruto de formato e coloração variável de acordo com a variedade, com casca de coloração alaranjada, envolvendo uma polpa aquosa de coloração que pode variar de amarelo-clara a vermelha. Sementes arredondadas e achatadas, de coloração verde esbranquiçada. A planta desenvolve-se melhor em climas com temperatura entre 23 e 32 °C. Vale ressaltar que, em alguns citrus, o vigor e a longevidade das plantas são favorecidos por clima mais ameno, bem como a qualidade e quantidade dos frutos. A resistência ao frio varia de acordo com a variedade.
Apesar de não ter muitas exigências em relação ao tipo de solo – adapta-se tanto a solos arenosos como argilosos – , os tipos mais indicados para o cultivo comercial são os areno-argilosos.
A laranja não tolera solos impermeáveis. Devem ser evitados solos rasos ou que encharcam com facilidade. Para uma melhor adaptação aos diversos tipos de solos, utiliza-se diferentes tipos de porta-enxertos.
Fonte: www.associtrus.com.br
Laranja
Laranja
Citrus sinensis
É uma fruta rica em vitamina C, contém também potássio, cálcio, fósforo, fosfato, ferro, açúcar, vitamina A, B12 e fibra. É importante na prevenção de infecções e regularização dos movimentos intestinais.
Laranja, fruta originária da Ásia, especialmente da China e do arquipélago malaio, é o nome genérico dado a várias frutas que pertencem ao grupo dos citrus (dentro deste grupo estão também o limão, a lima, a cidra, o grapefruit, etc.). Quase todas as variedades de laranja têm forma arredondada, casca fibrosa e polpa suculenta. Entre as várias espécies de laranja, as híbridas (produto da mistura de duas ou mais espécies diferentes) são as de maior tamanho, têm melhor sabor e maior quantidade de suco.
Seus nutrientes diferem conforme a variedade da fruta. Porém, de forma geral, qualquer tipo de laranja contém quantidades apreciáveis de sais minerais, principalmente cálcio, potássio, sódio e fósforo.
A variedade é grande ( laranjas baía, lima, pêra, seleta ) , assim como os usos.
Ao natural, em doces, compotas, geléias, chás, pot-pourris, a laranja sempre faz bem.
Mas é calórica: um copo de suco contém 60 calorias.
A laranja é rica em vitaminas do complexo B, contém um pouco de vitamina A e é considerada a melhor fonte de vitamina C (duas laranjas por dia fornecem a quantidade de vitamina C de que o organismo precisa). Além disso, contém açúcares simples, que são facilmente assimilados pelo organismo. Da flor e da folha extraem-se óleos e essências usados na medicina caseira.
A vitamina C, o nutriente mais importante da laranja, se oxida e se perde com muita facilidade.
Por isso, deve-se tomar alguns cuidados para evitar que isso aconteça: evite consumir laranjas muito maduras.
Elas devem estar no ponto certo de maturação.
A vitamina C começa a desaparecer quando a polpa entra em contato com o ar. Portanto, só descasque a laranja na hora em que for consumí-la. Da mesma maneira, não guarde o suco de laranja, mesmo que seja na geladeira. Se a fruta fizer parte da merenda das crianças, retire a casca, mas deixe a parte branca (que funciona como uma proteção).
Para cortar a laranja, use somente faca de aço inoxidável. Outros metais oxidam a vitamina C.
O suco da laranja deve ser servido fresco e gelado. Aquecido, ele perde a vitamina C. Por isso, as receitas à base de laranja não podem ser consideradas fontes dessa vitamina.
Quanto mais ácida for a laranja, maior é o seu conteúdo de vitamina C.
No Brasil, as variedades mais cultivadas e conhecidas de laranjas são:
Laranja-da-baía
Também conhecida como laranja-de-umbigo porque tem uma saliência na parte de baixo. Tem sabor adocicado, polpa muito suculenta e casca amarelo-gema.
Dá bastante suco, podendo ser consumida ao natural, em refrescos ou como ingrediente de pratos especiais. Por ser pouco ácida, seu suco pode ser misturado ao de outras variedades (como laranja-pêra e laranja-barão) com bons resultados. É o tipo de laranja que contém a maior quantidade de vitamina C.
Laranja-da-terra
Conhecida em algumas regiões como laranja-cavala e em outras como laranja-azeda ou laranja-bigarada, tem cor amarelo-forte com tons avermelhados, forma achatada e não é muito grande. De sabor ácido e polpa suculenta, pode ser consumida em forma de suco, masa melhor maneira de prepará-la é a compota, tipo de doce em que a casca também pode ser usada.
Laranja-lima
É a variedade menos ácida, sendo, por isso, muito recomendada para bebês. Tem casca fina de cor amarelo-clara, sabor suave e doce e polpa muito suculenta. É ótima para ser comida em gomos, mas não se presta a outros preparos culinários.
Laranja-seleta
Quase do tamanho da laranja-da-baía, é bem suculenta, tem sabor adocicado, pouco ácido, e casca amarelo-clara. Excelente para ser consumida ao natural ou em sucos, não se presta para preparações culinárias.
Laranja-pêra
Menor que as outras variedades, tem casca fina e lisa, cor amarelo-avermelhada e polpa suculenta. Tem sabor adocicado, e é especial para o preparo de sucos e geléias.
Laranja-barão
Embora com formato parecido ao da laranja-pêra, é menor e tem cor mais clara. Sua casca é fina e lisa e a polpa muito suculenta, sendo recomendada para o preparo de sucos e pratos especiais.
Na hora da compra, dê preferência às laranjas mais pesadas, pois são as que têm maior quantidade de suco. Verifique se a cor está de acordo com a variedade, porque mudanças na coloração indicam má qualidade da fruta. Alguns tipos de laranja têm a casca lisa, e outras, porosa. Nas primeiras, quanto mais fina for a casca, mais suculenta é a fruta. Nas variedades de casca amarelo-forte, manchas marrons são indício de que a fruta está bem doce e suculenta.
A laranja-seleta deve ter um pedacinho do galho, sinal de que foi colhida corretamente. Em geral, a fruta boa para o consumo deve ser firme, sem ceder à pressão dos dedos. Também é possível comprar suco de laranja enlatado, concentrado ou congelado. A geléia ou a casca cristalizada ou em compota são outras formas de industrialização da laranja.
As essências e a água de flor de laranjeira são encontradas em farmácias especializadas.
A laranja deve ser conservada em lugar fresco e arejado, de preferência fora da geladeira. O suco enlatado ou congelado precisa ser mantido no congelador. O suco pronto pode ser conservado na geladeira, mas ele perde toda a vitamina C.
DICAS CULINÁRIAS
Para tirar o amargor do doce de laranja-da-terra, junte 1 colher (sopa) de sal à calda na hora em que começar a ferver.
As carnes gordas de ave ou de porco ficam deliciosas quando combinadas com o sabor ácido da laranja.
Pernil, presunto e pato podem ser assados em suco de laranja, para que fiquem mais macios e saborosos.
Os coquetéis de champanha poder ser servidos com casca de laranja. Os de vermute ou uísque podem ser preparados com suco de laranja.
A casca de laranja seca ao sol ou no forno serve para aromatizar suflês e omeletes.
A casca de laranja fresca pode ser usada em pratos doces à base de leite, como arroz-doce, cremes e crepre.
Para que a membrana branca da laranja saia com mais facilidade, deixe a fruta de molho em água fervente por 5 minutos ou leve-a ao forno moderado pelo mesmo tempo.
Para adoçar a laranja azeda, descasque, corte em gomos e polvilhe cada um comum a pitada de sal. Esfregue em seguida.
Para que o doce de laranja-da-terra fique mais gostoso, rale a fruta em lugar de descascar.
Para a sobremesa, sirva gomos de laranja polvilhado com coco ralado.
CURIOSIDADES
A infusão de folha de laranjeira é ótima para casos de enxaqueca e ajuda a baixar a febre.
A casca de laranja moída é um excelente remédio para eliminar os gases intestinais e combater a prisão de ventre.
Para resolver o problema de insônia, pingue algumas gotas de água de flor de laranjeira no travesseiro.
A infusão de flor de laranjeira é um excelente calmante. Junte um punhado de flores a 1 litro de água fervente. Deixe descansar durante algumas horas, coe e beba.As primeiras laranjeiras brasileiras foram plantadas no litoral do Estado de São Paulo.
A palavra laranja vem do persa narang, através do árabe naranya.
Foram os portugueses que introduziram a laranja doce na Europa.
Colombo, na sua segunda viagem, introduziu os cítricos na América.
Durante as travessias de Colombo foram descobertas as propriedades antiescorbútico
Partes utilizadas: Casca do fruto, folhas, polpa.
Propriedades medicinais da laranja
A laranja é uma fruta que no Brasil deveria ter decida preferência e largo uso, por sua importância como alimento, por seu valor medicinal. Depois da banana, a fruta mais procurada e apreciada pela espécie humana é a laranja.
Existem muitas dezenas de espécies de laranja, sendo que as do Brasil – mormente as da Bahia, de São Paulo e do Rio, ocupam lugar de destaque nos mercados mundiais.
Ajuda a tratar de: Anemia, escorbuto, estados febris, gripes, intestino preso, problemas digestivos (azia, acidez, atonia, gases, cólicas, gastrites, úlceras etc.), resfriados, tensão nervosa.
Boa fonte de vitamina “C”, ajuda na recuperação de gripes.
Quando consumida com feijão preto, ajuda a liberar o ferro ajudando no controle de anemias.
Combate nevralgias.
Utilidades Medicinais
Ácido úrico: Recomenda-se substituir refeições pela laranja, exclusivamente. Pode-se substituir o desjejum ou jantar, durante vários dias.
Apetite: Cerca de duas horas antes da refeição, recomenda-se chupar uma laranja do tipo seleta, bahia ou pêra.
Asma: Proceder como indicado em ácido úrico. Na fase aguda recomenda-se tomar o suco morno, aos goles.
Constipação intestinal: Recomenda-se chupar algumas laranjas por dia, e comer o bagaço, bem mastigado. Pode-se fazer uma refeição exclusiva de laranja, comendo-se o bagaço.
Digestão: Recomenda-se substituir, esporadicamente, uma refeição por laranja.
Diurese: Fazer refeições só de laranjas ou de seu suco, apresenta efeito notadamente diurético.
Dor-de-cabeça: Dores de cabeça precipitadas pela hipoglicemia e pelo esgotamento podem ser aliviadas chupando-se uma ou duas laranjas. O diabético só deve fazê-lo com permissão médica.
Gripe: Recomenda-se tomar suco de laranja entre as refeições, ou, simplesmente, chupá-la. Podem-se fazer refeições exclusivas de laranja. Ao deitar, tomar duas a quatro colheres de sopa do suco bem aquecido misturado com própolis. Para cada colher de sopa podem-se usar 10 gotas de própolis (solução a 30%).
Fonte: www.frutas.radar-rs.com.br
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