Algodão

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História

O algodão aparece a primeira vez na história séculos antes de Cristo.

Na América, mais especificamente no litoral norte do Peru, alguns vestígios foram encontrados.

Sinal de que povos milenares como os Incas já manipulavam o algodão.

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Algodão

A perfeição dos tecidos encontrados referentes a aquela época é espantosa. Já no Brasil não se tem notícias de quando exatamente o algodão surgiu.

A única coisa que se sabe é que os Índios, antes do descobrimento utilizavam o algodão para suas redes, o caroço para fazer mingau e as folhas da planta para curar ferimentos.

Algodão
Revolução Industrial

Com a chegada dos colonos ao Brasil o cultivo de algodão foi se ampliando.

Por diversos fatores:

Em São Paulo, para suprir a necessidade de roupas para os jesuítas e Índios
No Ceará, por orientação de Martin Soares Moreno

Porém nesse período o algodão não era tão representativo mundialmente, a lã e o linho ainda predominavam.

Foi somente após a revolução industrial no século XVIII que o algodão se tornou a principal fibra têxtil do mundo e maior produto das Américas.

No Brasil o Maranhão se destacou com grande produção, alavancando o cultivo da fibra no nordeste, porém com a entrada dos E.U.A. no mercador mundial e sua produção cada vez maior a produção brasileira entrou rapidamente em decadência. A produção brasileira só voltou a crescer por causa da guerra de Secessão dos E.U.A. em 1860, a qual paralisou as exportações norte americanas.

O Brasil passou, então, a cultivar o algodão herbáceo – principalmente em São Paulo, região que se especializou na produção da fibra – , fruto da influência sofrida pelo período da guerra de Secessão dos E.U.A. Entretanto com a restauração da produção norte americana a produção de São Paulo regrediu consideravelmente, porém não se extinguiu.

Outro surto como do de 1860 só ocorreu pela ocasião da I Guerra Mundial e com a grande geada de 1918 que devastou os cafezais.

Algodão
Novelo de Algodão

Já nessa época se notava o grande abismo entre a importância do algodão e a sua produção no Brasil. Então começaram a surgir várias monografias sobre o cultivo do mesmo, mas foi a de Gustavo Dutra, então diretor do Instituto Agronômico de Campinas que mais se destacou. A partir de 1924 é que no I.A.C. (Instituto Agronômico de Campinas), que Cruz Martins começou seus experimentos de melhoramento genético de experimentação relativa à técnica do cultivo do algodoeiro. A partir dessa época que a pesquisa evoluiu.

Apesar de todos esses investimentos, foi apenas na década de 30 que São Paulo se fixou como maior produtor de algodão do país.

Posição que desfrutava ao lado do estado de Paraná. Isso ocorreu por causa da crise de 1929, que desestabilizou a economia da região e do Brasil que até então centrava-se na produção de café. Essa produção deu lugar para o plantio do algodão.

A produção de São Paulo então se elevou de 4.000 para 100.000 toneladas e teve seu ápice em 1944 com 463.000 toneladas, ganhando muito mercado devido a qualidade do algodão produzido.

Com a expansão da cultura alastraram-se também as pragas e São Paulo conheceu mais um período de queda na produção. Isso causou a redução das áreas de cultivo dando lugar a outros cultivos e inclusive a pastagens. O Estado então deixou de o futuro da cotonicultura na expansão das áreas, mas sim na expansão da produção por área. Com esse pensamento a produção do caroço de algodão por exemplo saltou de 474 kg por hectare em 1949 para 1822 kg por hectare em 1980. Alavancando também a produção de algodão que chegou em 1984 a ser de 567 kg/ha, assemelhando-se à dos E.U.A. que era de 573 kg/ha.

Antes disso, porém, o Brasil devido alguns desestímulos internacionais vinha reduzindo sua produção desde 1966 quando foi ultrapassado por nações como México , Egito e Paquistão. Entretanto em 1969 voltou a ocupar a posição entre as cinco maiores nações produtoras de algodão com 3,3 milhões de fardos produzidos.

O Plantio

Preparo do solo:

A aragem deve ser feita 1 vez se o cultivo do algodão já é feito naquela terra e 2 vezes para solos mais danificados e sem o cultivo de algodão anteriormente.

Mais que duas aragens não se justifica, apenas duas, no máximo, já é suficiente. A aragem deve ter entre 20 e 30 cm que é mais ou menos o tamanho da raiz do algodão. A cada cinco anos a aragem deve ser mais profunda, com o intuito de quebrar a crosta que se fixa abaixo do patamar de 30 cm e dar maior circulação de ar e água no solo.

Quando o terreno é recém desbravado o algodão deve ser precedido, pelo menos de 1 ano por outra cultura, como milho por exemplo. E quando o terreno foi utilizado para outra cultura anteriormente deve-se, antes da aração, passar um rolo-faca, para apodrecimento mais rápido dos restos de cultura existentes.

Época de plantio:

É determinada pelas condições climáticas, pois o ciclo de qualquer vegetal depende das condições ambientais se serão ou não favoráveis, sendo assim a época do plantio é definida pelo zoneamento de onde encontra-se a plantação.

Espaçamento: Dependerá do tamanho que as plantas atingirem. A única forma de se conseguir um espaçamento adequado, ou, o mais próximo do perfeito é fazendo experiências. As correções no espaçamento deverão ser efetuadas levando em conta o crescimento vegetativo da planta no ano anterior.

Semeação: Exige muito cuidado. O mais importante a ser observado é a calha de plantio, que deve ser superficial, cerca de 5 a 8 cm, nessa profundidade terão as melhores condições de sobrevivência e germinação. As semeadoras deverão descarregar cerca de 30 a 40 sementes por metro de sulco e serem cobertas com pouca terra. Justifica o alto número de sementes o fato de não desejar lavouras falhadas.

Desbaste: É a prática de arrancar as plantas sobressalentes. Também depende do tamanho que as plantas atingirem de acordo com o mesmo conceito do espaçamento que vimos anteriormente. A Desbaste deve ser feita até próximo dos 30 dias de vida e de preferência com o terreno úmido, razão pela qual seria melhor esperar por uma chuva antes de efetuar esta etapa, porém se isso não ocorrer a Desbaste deve ser feita mesmo com o terreno seco.

Conforme tabela abaixo vemos que quanto mais cedo esta etapa é feita, maior a produção de algodão por alqueire:

Desbaste aos Algodão em caroço arroba/alqueire (24.200m?)
20 dias 220
35 dias 203
50 dias 176
65 dias 167
80 dias 123

Adubação em Cobertura: Dez dias após o desbaste, mais ou menos, faz-se a aplicação de nitrogênio. Feita ainda em muitos lugares a mão, os lavradores hoje procuram empregar máquinas simples e os resultados são auspiciosos, pois o rendimento é muito maior. O adubo deve ficar em um filete contínuo, retirado 20 cm da linha de plantas e sobre o solo.

O Cultivo

Generalidades:

O algodoeiro é extremamente suscetível à ocorrência de ervas daninhas, portanto deve ser mantido limpo, ou seja, livre das ervas daninhas. Os cultivos tem por finalidade controlar as ervas daninhas e escarificar o solo. Podem ser manuais, mecânicos ou químicos.

O controle das ervas daninhas pode ser feito também com herbicidas.

Adubação e Calagem: A adubação é extremamente importante para o cultivo de algodão. É evidenciado a necessidade de aplicação de elementos químicos no solo para que a produção seja compensadora. Outro elemento extremamente importante é a acidez do solo, tendo que ser corrigido sempre que o ph ficar abaixo de 5.

Análise do Solo: Essa é a prática mais indicada hoje em dia. Consiste em analisar uma amostra do solo antes do plantio para que os agricultores possam ter exata noção de qual elemento químico deverão utilizar no solo.

Rotação de Culturas: Com a rotação de culturas o agricultor visa a fertilidade do solo. É comprovado que continuados cultivos de algodão no mesmo solo acaba prejudicando a produção, por tanto o melhor a se fazer é a rotação entre as culturas e de preferência com as leguminosas.

O solo sofre vários benefícios, tai como:

Mantém as características do solo
Evita a concentração de substancias tóxicas no solo
Mantem o equilíbrio da fauna e da flora macrobiana.

Obs.: Dados nos mostram o aumento da produção de algodão, quando intercalado com mamona, milho e amendoim.

Controle de pragas e doenças: É um dos benefícios da rotação de cultura. Apesar das pragas serem difíceis de se controlar por causa da fácil mobilidade dos insetos, algumas podem ser contidas justamente com essa rotação.

Combate à Erosão: Por permitir a execução de culturas em faixas, a rotação facilita medidas de conservação do solo. Para maior eficiência da lavoura de algodão recomenda-se que o plantio seja intercalado com culturas que dificultam a erosão. Esse sistema só é utilizados para declives de terreno inferiores a 10%.

Conservação do Solo: No que diz respeito a conservação do solo o mais importante é o combate a erosão. Pelo fato dos algodoeiros serem muito exigentes, têm que estar sempre limpos de ervas daninhas concorrentes, o desgaste do solo pelas chuvas pode ser muito grande. O cultivo recomendado é o nivelado, pois uma enxurrada poderia prejudicar a produção de plantas, quando as chuvas ocorrem nos dias seguintes à semeadura ou quando as plantas ainda estão novas.

A Colheita

Fatores que influem na colheita:

Um dos fatores determinantes é o clima. A colheita deve ser feita em tempo seco. As ocorrências anormais como secas prolongadas na primavera e falta de chuvas no verão, por exemplo.

Os tipos de solo e adubos têm também influência decisiva na colheita. A escolha do solo, bem como a adubação a ser feita no mesmo tem que ser extremamente equitativa, pois uma adubação em larga escala de apenas um elemento de todos os que são necessários, acaba por prejudicar toda a lavoura, seja com fibras imaturas ou com a falta de capulhos.

A época de plantio e espaçamento também têm sua importância. Em anos que a época de chuvas chega em setembro, o agricultor deve antecipar o plantio, porém pode ser prejudicado com a colheita que será feita em fevereiro, porém retardar o plantio pode ser também prejudicial, pois o plantio ocorrerá em meses com baixa temperatura e portanto haverá maior incidência de lagartos e percevejos. O espaçamento deve ser sempre o adequado para o tipo de planta, pois senão os capulhos não se abrirão normalmente e tenderão ao apodrecimento.

O perfeito controle das pragas durante o desenvolvimento da cultura é outro fator preponderante no êxito da colheita. Ervas daninhas misturadas ao algodão pode ser prejudicial às máquinas de beneficiamento e também na qualidade do algodão. O ideal é o controle rígido das pragas , para que haja capulhos bem abertos, sem algodão manchado e se possível na ausência de carimãs.

Recomendações:

Iniciar a colheita quando mais da metade dos capulhos estiver aberta
Colher o algodão quando estiver seco. As primeiras horas da manhã não são recomendadas por causa do orvalho
Manter sempre limpa a lavoura, inclusive próximo a colheita
Não colher carimãs, capulho de algodão mal aberto, seja qual for a razão
O algodão do baixeiro deve ser colhido separadamente do algodão do meio e dos ponteiros, pois geralmente é mais sujo e uma mistura entre todos, pode causar depreciação da lavoura
Jogar o algodão em balaios ou sacos tira colo – se acostumados com ele – desfazer-se rapidamente do produto, sem esperar que fique cheio.

Cuidados Pós Colheita:

A umidade do algodão não deve ultrapassar 10%, pois senão ocorre grande possibilidade de fermentação e o produto será desqualificado por isso. O algodão após a colheita deve, então, ficar exposto ao sol, em cima de oleados ou panos para não sujarem, mas a super-exposição ao sol não é recomendada pois prejudica o produto no seu beneficiamento.

O enfardamento ideal deve ser feito com sacos de pano, sacos de estopa muitas vezes soltam fios no meios das fibras, “contaminando” o algodão.

A separação da colheita deve ser feita na hora do enfardamento, a fim de aumentar as possibilidades de melhores preços na comercialização.

Não se deve forçar a capacidade dos sacos e em caso de armazenamento, o mesmo deve ser efetuado fora do alcance de aves, cujas penas, às vezes, são encorporadas ao algodão o que acaba depreciando o mesmo.

O Processo

1 – O caroço e transportado até as indústrias. A amostra é retirada e o algodão é levado até os silos após a pesagem.
2 –
Retira-se o línter, que protege o caroço e retém a água, agindo como isolante.
3 – A armazenagem tem que ser feita com alguns cuidados:

Evitar umidade acima de 13% (sendo 13% o teto permitido)
Evitar temperaturas acima de 25ºC.

Pois esses dois fatores, especialmente se combinados, podem gerar microorganismos que irão prejudicar a qualidade do algodão
Depois disso é feita a pré-limpeza pelas máquinas chamadas:
” Peneirões Pneumáticos”, que evitam danos que possam ser causados às máquinas e também para controle de rendimento através de pesagem do produto.
4 – Os peneirões têm três crivos:

Furos grossos, que retém pedras e outros objetos grandes
Furos médios, que separa as sementes
Furos pequenos, que separa as sementes peladas;

As sementes de bom estado são enviadas às destilarias.

5 – As impurezas retiradas servem de combustível para as caldeiras. Ao chegar na indústria, os caroços, estão envolvidos por uma fibra chamada línter. Esse caroço passa por uma máquina chamada deslintadeiras.
6 – A retirada do línter ocorre em três etapas (cortes):

O primeiro e o segundo ocorrem seguidamente nas deslintadeiras
O terceiro ocorre após o descascamento, nas desfribadeiras.

O línter de 1º corte é constituído por fibras mais longas e portanto de qualidade superior. O línter de 2º corte é retirado por serras menores, na segunda passagem pela deslintadeira, e tem o mesmo destino do línter de 1º corte.

7 – Após a retirada do línter, o caroço tem aproximadamente 5% de lã. Se constatar mais que isso a deslintadeira precisa ser afiada (esse processo ocorre mais ou menos a cada 6 meses). O caroço segue então para as máquinas decorticadoras que irão descascar os caroços, separando a casca de baixo teor de óleo. Após o decorticamento, as amêndoas são separadas das cascas. As cascas seguem para as desfibradeiras onde são retiradas fibras chamadas línter de 3º corte, que tem o mesmo destino do 1º e 2º cortes. Essas fibras são enviadas junto com o algodao para que sejam produzidos fios, após um processo de limpeza do algodão e então enviados ao mercado. Esse línter também pode ser usado em alguns produtos alimentícios.
8 –
As cascas livres de fibras são aproveitadas no balanceamento da proteína do farelo ou então como combustível para as caldeiras. As amêndoas não podem ser estocadas por muito tempo, pois são muito sensíveis ao fungo. Isso ocorre devido a acidez, pois antes as amêndoas eram protegidas pelas cascas.
Essas amêndoas são levadas para o processamento que consiste em cozimento, trituradores e laminação. Após esse processo vem a prensagem de onde retiramos o óleo.
Importante:
A amêndoa não pode ser cozida por muito tempo, senão o óleo fica com uma aparência escura diminuindo as propriedades nutritivas do farelo.
9 –
Após a prensagem o caroço ainda contém 40% do óleo que produz. Esse óleo é retirado através de solvente. O óleo bruto, retirado na prensagem, é encaminhado a um aparelho chamado D-Canter que funciona como um filtro separador retirando os possíveis bagaços. O óleo bruto vai para um tanque onde aguarda o processamento.
10 –
A extração do óleo pelo solvente constitui uma operação de transferência de massa com contato sólido-líquido.
O extrator gira no sentido contrário do solvente, fazendo com que o solvente puro encontre a torta mais pobre do óleo e vice-versa. A temperatura ideal para isso é entre 55ºC e 65ºC. Mais que isso o solvente evapora e menos que isso não há extração de óleo. Após isso a mistura gerada por solvente + óleo (miscela) passa por um processo de separação que constitui em evaporação do solvente e posteriormente recondicionamento do mesmo. Esse já é o processo de refinação do óleo.
11 –
O objetivo da refinação é a remoção das impurezas indesejadas no óleo. As impurezas variam por sua natureza e podem ser químicas ou físicas. Por isso a sua eliminação é feita com várias etapas ou operações.
12-
O óleo então é utilizado com vários objetivos, mas o principal é para a culinária. Utilizado em cozinhas industrias e/ou em casa. Também é utilizado em indústrias para a fabricação de margarinas. Atualmente é o 3º óleo mais produzido no mundo e é um dos poucos óleos reconhecidos e aceitados no mercado por seu reduzido teor de gordura saturada, os demais são: óleos de soja, milho, canola e girassol.
13 –
O óleo de algodão também é rico em vitaminas, especialmente em vitamina E ativada e também contribui para conservação dos alimentos que ficam longo período nas prateleiras.

É um dos produtos favoritos para alguns tipos de culinária, entre elas: os pratos orientais e frituras, pois o óleo de algodão, ao contrário de outros óleos não perde seu sabor quando elevado a grandes temperaturas. Poucos alimentos podem ser tão puros e refinados, e ainda manter suas qualidades nutricionais.

Fabricação

A fabricação de algodão começou a ser feita no domínio da Hindustan desde a antiguidade remota. Em tempo de Heródoto, escrevendo no ano 443 aC , os índios usavam vestidos de algodão todos.

Historiador grego diz:

Eles têm uma espécie de planta que, em vez de frutas, produz lã de qualidade mais bonita e melhor do que o de ovelha: ela índios fazem suas roupas. (Heródoto, lilb III, cap 106..).

E se, neste momento, as pessoas usavam vestidos de algodão e é provável que este hábito séculos contase muitos. Também deve ser notado que o mesmo historiador menciona esta planta como um particular na Índia e no outro lado, a fala de lã vegetal usado para fazer roupas. Em termos precisos, diz que os vestidos da babilônios eram de linho e lã, e que os egípcios eram apenas roupa de cama, com exceção do lenço ou xale de lã branca que os padres foram colocados em suas costas para fora das funções de seu ministério. Assim, podemos concluir com certeza que neste momento a fabricação de tecidos de algodão foi geralmente difundida na Índia, mas não existe em nenhum município no oeste do Indus .

Arrieno também, em sua história de Alexandre , seu testemunho corroborou a nomeação de Heródoto. Estrabão , falando dos índios, menciona, sob a autoridade de Nearco, o tecido de algodão colorido ou de chita, acrescentando que no seu tempo (ele morreu em ano 35 de nossa era algodão) é elevado e que ele estava vestido na província foram localizados na entrada do Golfo Pérsico ( Estrab., lib. xv. ). Em tempo de Plínio, o Velho , 50 anos depois de Estrabão, o algodão foi conhecido no Alto Egito , também na ilha de Tilos , no Golfo Pérsico. O referido no Alto Egito, a Arábia , um arbusto que cresce a cada chamada Gossypion e outros Xylon . É pequena e tem uma fruta como um avelã em que há um cabelo de seda que é girado. Com ele, são vestes magníficas para os sacerdotes do Egito e nada se compara a estas belas animais para sua brancura e suavidade.

Na descrição da ilha de Tilos, o mesmo escritor cita como o naturalista grego Teofrasto , entre produções notáveis desta ilha:

Árvore de lã com folhas transportem perfeitamente semelhantes às da videira , mas menor. Estes frutos de árvores como uma cabaça e da espessura de um marmelo atingiu sua maturidade, abre com pop e revela um cabelos lanosos que estão vestidos como um material precioso de linho.

Algodão
Algodão

História do comércio do algodão

A primeira menção de algodão como um objeto de negócios está no documento precioso sobre o comércio na antiguidade conhecida sob o nome de Sea Journey Eritréia ( Periplus Maris Erythrae ) por Amano, que citado e que vivia para os anos posteriores primeiro século da era cristã. Este escritor, que também era um comerciante e navegador, navegou por esta parte do oceano, que se estende desde o Mar Vermelho até os extremos confins da Índia e particularmente descrevendo os objetos de importação e exportação de muitas cidades deste país, os objetos que consistia em comércio com os árabes e gregos. De acordo com este trabalho, parece que os árabes trouxeram de algodão da Índia para Aduli, a porta dos portos do Mar Vermelho para o outro lado do mar tinha um comércio estabelecido com Batata (na Indo), Ariake e Barygaza (moderna Barocha ) e recebendo-as mercadorias de diferentes espécies de algodão. Barygaza que exportou um monte de chita, musselina e outros tecidos de algodão, flores simples ou com, produzidos nas províncias que são comunicados através do porto desta cidade e no interior das regiões mais remotas da Índia. Que Masaba (hoje Masulipatam ) era então, como sempre foi, depois, famoso por sua excelente animais fábricas e musselinas de algodão da Bengala foram neste momento acima de todos os outros, e chamado pelos gregos Gangitiki , nome indicaram que foram feitas às margens do Ganges .

Exibido como Estrabão, Plínio e os Périplo , que a produção de algodão animais no momento da era cristã se espalhou para o Egito e Pérsia e produtos requintados de fábricas na Índia, como musselinas e indiano liso ou estampados, foram adquiridos por marinheiros gregos nos portos do Egito e da Arábia, onde penetrou, então, como pode ser presumido, na capital do Império Romano e em algumas cidades opulentas de Grécia . No entanto, produtos de algodão não devem ser objeto de considerável importância, nem mesmo regular, a Roma e Grécia , porque deles não faz nenhuma menção direta de seus escritores, que não desdenhou de lidar com outros produtos importados de a leste, como o ouro, especiarias , pedras preciosas e até seda.

Quem já viu o rápido progresso da indústria de algodão deve parecer extraordinário que este ramo do comércio tem sido 1.300 anos nas costas do Mediterrâneo, antes de atravessar o mar para entrar na Grécia e Itália e produtos tão perfeitos fábricas na Índia não ter sido procurado por tentativa nem importados em grandes quantidades no Império Romano.

Isto é o que aconteceu com seda, apesar de um preço elevado e uma região de tão longe como a China, a seda foi avidamente procurados pelas senhoras de Roma e na capital do especial do império. O bicho da seda e da arte de fazer seus produtos foram importados da China, em Constantinopla por dois monges persas, durante o reinado de Justiniano , o ano 552 e todas as razões para acreditar que os bens de algodão da Índia eram também importados há, ao mesmo tempo, porque eles são incluídos na lista de bens que pagaram direitos no Digest de leis de Justiniano. Mas como escritores raramente falar deles, embora muitas vezes menciona a seda para animais, você provavelmente não foram muito considerados e que o comércio poderiam fornecer não era muito considerável.

Em 1252 , o algodão animais já eram um importante artigo de comércio para vestidos em Crimea e Rússia para o Norte, onde eles trouxeram o Turquestão . Armênia foi também neste momento um algodão planta muito bonita e lã planta que crescia em abundância Pérsia e neste país foi feita em todas as províncias vizinhas do Indo.

Mas um fato curioso, posteriormente confirmado pelos chineses, é que o povo chinês tem sido, sem fábricas de algodão até o meio do século XIII , quando essa indústria floresceu particularmente de três mil anos na Índia, vizinha China. No entanto, muito antes desta vez, o algodão foi conhecido na China, mas não foi cultivado em jardins e se o seu produto foi fabricado com alguns estofa, era apenas como um objeto de curiosidade, enquanto no século IX , vestidos de seda foram levados para lá por todas as pessoas, do local para o príncipe. O cultivo de algodão, considerado como um objeto de utilidade, não foi introduzida na China até depois da conquista do império dos tártaros , opondo uma resistência formidável para esta nova indústria pelos trabalhadores empregados na fabricação de lã e seda animais .Mas suas inúmeras vantagens deixou muito em breve na China como em outros lugares, o triunfo sobre os seus adversários, e desde o ano 1368 prevaleceu durante todo o império.

África

O cultivo de algodão e produção de algodão animais foram criados em tempos antigos e provavelmente por muçulmanos em todas as partes da África , localizado no norte do Equador. Em 1590 , ela foi levada para Londres fábrica indiana algodão Benin no Golfo da Guiné e alguns séculos antes que a indústria tinha florescido em Marrocos e Fez . Além disso, é verdade que as várias espécies de algodão em abundância nas margens do Senegal , a Gâmbia , o Níger , em Timbuktu , Serra Leoa , nas ilhas de Cabo Verde , na costa da Guiné, na Abissínia e em todo dentro e natural, estão em toda parte vestidos de algodão feitas por eles, muitas vezes tecidos tingidos, adornadas com desenhos, às vezes misturada com seda e trabalho admirável. O algodão é também, de todos os animais que você pode vestir-se o mais conveniente na zona tórrida e climas quentes são tão favoráveis ao algodão, já que seus produtos são material menos caro abundante para a produção de animais.

Latina

Quando a descoberta do Novo Mundo, a produção de algodão chegaram neste continente a um alto grau de perfeição e tecidos mexicana com este assunto desde a sua principal faltou vestidos de lã, linho , seda e não Linho servido, ainda crescendo no país.

Abade diz Clavijero:

Os mexicanos fizeram facilidade como algodões e tecidos finos como bonito como os da Holanda e foram altamente considerado na Europa. Entre os presentes enviados para Carlos V , por Cortes , o conquistador do México, estava assistindo casacos , coletes , lenços e tapeçarias de algodão.Eles também fabricado de papel de algodão, uma de suas moedas consistia de pequenos pedaços de algodão, etc.

O algodão tem sido cultivado por cerca de cinco mil anos no Peru. A grande área de domesticação desta fibra em cores naturais, está na costa norte(Lambayeque, Piura, Tumbes) , não são projetados para grandes áreas da Amazônia peruana e brasileira. As culturas de algodão domesticados sementes do norte do Peru costa, resultou em biótipos de melhoria no Egito algodão (algodão giza , considerado o melhor do mundo) e os EUA (algodão Pima americano).

Algumas sementes da American Pima foram re-introduzidas para sua instituição de origem, mais uma vez produzir um algodão pima peruano qualidade melhor.

O algodão três melhores do mundo (giza, americano e peruano pima pima) desenvolvido a partir do pool de genes pelas altas culturas da costa norte do Peru.

Depois que uma lei que proibiu míope durante o século XX, o cultivo de algodão colorido para beneficiar a produção e exportação de algodão branco, em maio de 2008 (quatro anos depois foi declarado patrimônio nacional!) É anulado essa lei passar um programa de recuperação e desenvolvimento desses biótipos nativos.

Algumas cores naturais, como algodão preto, vermelho e azul ainda estão desaparecidos, mas não há provas de sua existência na vestígios arqueológicos da região, agora estão se recuperando nativas cores de algodão orgânico: tan, colorida (marrom), vicunha, laranja , marrom, rosa, lilás e verde. O Coproba, agência do governo do Peru, disse algodão peruano como emblemática do Peru em 28 de julho de 2004. Da pré-Inca herança destaca o uso de algodão em arte têxtil, principalmente de culturas Paracas ,Chimú e Chancay , tão valorizada e admirada em museus em todo o mundo.

O mesmo Colombo reconheceu que a cultura do algodão no estado selvagem e em abundância o espanhol , as ilhas das Antilhas e no continente da América do Sul, onde os habitantes usavam vestidos de algodão e ele fez as redes pesca . E os brasileiros, no momento da viagem de Magalhães em todo o mundo, tinham o hábito de fazer as suas camas com algodão.

Não há dúvida de que o algodão American Indian é também a da Índia e da arte de fazer seus produtos em fios e tecidos provavelmente data da época do primeiro assentamento, o que é formado no continente mas os estudiosos estão fortemente divididos na data. O que pode ser dito é que a indústria do algodão na América remonta à antiguidade.

Europa

Se a Europa é a parte do mundo onde a arte de fazer algodão penetrou mais tarde, a vingança é onde a ingenuidade que o fez progredir rapidamente.

O algodão foi naturalizado em Espanha , nas planícies férteis de Valência e seu produto utilizado na fabricação de belo para animais, a partir do século X , o mais tardar, as fábricas foram estabelecidas em Córdoba , Granada e Sevilha . Tecidos de algodão produzidos no reino de Granada foram consideradas no século XIV como superiores aos de Assíria na suavidade, requinte e beleza.

O algodão animais tornou-se rapidamente um dos ramos mais florescentes da indústria de Barcelona.

Capmany , historiador do comércio na cidade, diz:

entre os vários tecidos que ilustre ex-Barcelona, o mais importante eram tecidos de algodão. Os fabricantes deste tipo de estofa, que se formou a partir da corporação século XIII , preparado e algodão fiado para tecer de diferentes materiais que foram feitas, principalmente, para torná-lo chaves velas . Este ramo da indústria resultou em amplo comércio nesta cidade que foi durante mais de cinco séculos, a colônia de praças espanholas.

Ele também fez muitas anáguas. Os árabes da Espanha também fez papel de algodão e é provável que ser introduzido esta arte no país pela sarracenos , que tinha aprendido quando tomaram Samarkand , no século VII e estabeleceu uma fábrica em produto após Salibah conquista. A introdução desta indústria útil no resto da Europa e encontrou grandes obstáculos principais foi talvez o desprezo que os professos cristãos aos muçulmanos e como muito deles veio.

Até os primeiros sinais XIV não são a fabricação de tecidos de algodão, na Itália. Merrino, comércio historiador Veneza , diz que neste momento a indústria de algodão foi introduzido em Veneza e Milão , onde o algodão animais foram feitas forte, espesso, como saias e bombasíes. Todos os motivos para acreditar que eles foram feitos a partir de fios de algodão da Síria e da Ásia Menor, onde os italianos e os franceses nos últimos tempos regularmente importados este artigo.

Guichardin em sua descrição da Holanda , em 1560 , diz que Antuérpia importado de Veneza e Milão, materiais de algodão, fustão e bombasíes diferentes qualidades e bonito.

Ele também fala de algodão produzido em grandes quantidades em Bruges e Ghent. É difícil apontar o momento em que a Turquia tem sido a arte de fazer o algodão, mas acredita que foi justamente no século XIV, na época da conquista pelos turcos em Romênia , porque os vencedores tiveram que trazer suas artes com eles e usar vestidos de algodão é generalizada na Ásia Menor. Neste século, o algodão está em um campo e um clima favorável na Romênia e Macedônia , onde é cultivado.

O algodão

Algodão foi plantado na Índia há mais de três mil anos e é referenciado no “Rigveda”, escrito em 1500 a.C.

Mil anos depois do grande historiador grego Heródoto escreveu sobre o algodão indiano: “Há árvores que crescem selvagens, de que o fruto é uma lã melhor e mais bonita que uma ovelha hindus fazem suas roupas de lã isso. árvore. ” A indústria do algodão indiano foi eclipsado durante a Revolução Industrial Inglês , quando a invenção do “Spinning Jenny” em 1764 e o quadro girando em 1769 permitiu a produção em massa no Reino Unido. A capacidade de produção foi melhorada com a invenção do “descaroçador de algodão” por Eli Whitney em 1793 .

Hoje o algodão é produzido em muitas partes do mundo, incluindo Europa , Ásia , África , América e Austrália utilizam plantas de algodão que foram geneticamente modificados para obter mais fibra. O algodão GM foi um desastre comercial na Austrália. Dividendos foram muito menores do que o esperado e as plantas de algodão convencional foram polinizadas com variedades transgênicas causando problemas legais para os produtores.

A indústria do algodão usa um monte de produtos químicos ( fertilizantes , inseticidas , etc.), poluindo o meio ambiente. Devido a isso, alguns agricultores estão optando por modelo de produção orgânica.

50% do algodão vem dos quatro países com maior produção: China, Índia, EUA e Paquistão .

Fonte: www.pool.com.br/es.wikipedia.org

 

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