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Alfazema
Lavandula officinalis Chaich & Kitt – Lamiaceae (Labiatae)
A alfazema é uma erva muito cheirosa originária da Ásia. De acordo com a história, ela foi inicialmente batizada pelos gregos com o nome de “nardus”, em alusão à sua origem ligada a Naarda, uma cidadezinha na Síria, perto da região do Rio Eufrates.
Sua fama espalhou-se rapidamente pela Europa e foi ela a principal precursora do desenvolvimento e da expansão da arte da perfumaria e cosmética.
Seus benefícios são tão amplos que, na aromaterapia, ela é considerada o óleo essencial básico para praticamente todos os tratamentos.
Seu aroma também é indicado especificamente para tranquilizar o sistema nervoso, agindo sobre a emoção e deixando as pessoas mais serenas.
Sinônimo
Lavanda.
Outros Idiomas
Flores spicae (latim), lavender (inglês), espigolina (espanhol), lavande (francês), Lavanda vera, spigo, fior di spigo (italiano) e Echter Lavandel (alemão).
Descrição Botânica
A alfazema é uma planta de porte arbustivo, ciclo perene e que atinge até 1 metro de altura.
As folhas são pequenas e lineares.
Suas flores normalmente são de coloração rosa ou azul.
Nas partes aéreas, possui glândulas aromáticas, concentradas principalmente nas flores.
Composição Química
Acetato de linalila, ácido rosmarínico, cânfora, cineol, cumarina, fitosteróis, flavonóides, geraniol, limoneno, linalol, princípios amargos e taninos.
Partes Usadas
Folhas, Flores, Óleo essencial e Haste.
Propriedades Medicinais
Analgésica, Anti-séptica, Antiemética, Antiespasmódica, Antiinflamatória, Antiperspirante, Aromática, Calmante, Carminativa, Cicatrizante, Desodorante e Tônica.
Usos
Culinária: Aromatizar geléias, vinagres doces, cremes e carne cozida à Provençal; as flores podem ser cristalizadas com açúcar para decorar pratos.
Beleza: Acne e foliculite, olhos cansados e congestionados, mau hálito, pernas inchadas, bolhas nos pés e mãos, edemas, reações alérgicas na pele, coceira causada por picadas de insetos, elaboração de perfumes, sabonetes, talcos e óleo para massagear o corpo.
Saúde: Dores de cabeça, enxaqueca, gota, flatulência, náuseas, pressão alta, congestão linfática, problemas digestivos e menstruais, tosse, problemas respiratórios, depressão, dores reumáticas e problemas circulatórios.
Contra-Indicações
Não foram encontradas na literatura consultada.
Efeitos Colaterais
Sonolência.
Cultivo e Conservação
Clima: temperado ameno.
Exposição solar: Meia-sombra e plena.
Propagação: sementes e estacas de ramos novos.
Tipo de Solo: leve, rico em nutrientes, bem drenado e com pH 6,7-7,3.
Adubação e correção: esterco de animal curtido, húmus ou matéria orgânica, incorporados a 30 centímetros de profundidade.
Necessidade de água: Moderada.
Colheita
Folhas: no início da floração, depois de um ano do plantio.
Flores: no início da floração, antes de sua abertura completa.
Secagem
Flores: na sombra, em local bem ventilado, ou no secador, com temperatura máxima de 30ºC.
Folhas: na sombra, em local bem ventilado, ou no secador, com temperatura máxima de 35ºC.
Acondicionamento
Folhas e Flores: Em recipientes de vidro ou sacos de papel ou plástico transparente.
O que é
Nome científico: Lavandula angustifolia (outras espécies: Lavandula spica, Lavandula vera, Lavandula officinalis, Lavandula angustifolia.)
Nome comum: Alfazema.
Nomes populares: Alfazema, Lavanda, Lavandula, Nardo.
Família: Lamiaceae.
Origem: Parte ocidental do Mediterrâneo.
Habitat
Sul da Europa. Espontânea no centro e sul de Portugal. Cultiva-se na Europa e na América, pela sua essência.
História
Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade, a Alfazema ou Lavanda foi baptizada de nardus pelos gregos, assim baptizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates. A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragrância de alfazema.
Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o seu nome (Lavandula) deriva do latim lavare (lavar).
Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema.
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema ou lavandula foi utilizada para limpar os ferimentos dos soldados.
Descrição
A lavanda é um subarbusto de base lenhosa que mede entre 20 a 60 cm de altura. As folhas são simples, opostas, de cor verde acinzentada, estreitas e alongadas. As flores de alfazema são de cor azul ou violeta, pequenas e dispostas numa espiga terminal de 5 a 15 cm que florescem de Junho a Setembro. O caule é verde, muito ramificado e lenhoso.
Sementeira
As sementes de Alfazema semeiam-se de Maio a Julho ao ar livre e de Abril a Junho em estufa.
Transplantação
As pequenas plantas de Lavanda transplantam-se de Junho a Setembro.
Luz
A alfazema prefere locais ensolarados.
Solos
Os solos para cultivo de alfazema devem ser bem drenados, ligeiros, arenosos, calcários ou neutros e que não sequem demasiado.
Temperatura: A lavanda tem grande resistência ao frio, e ao calor. É aconselhável proteger o pé da planta no Inverno com turfa ou terra.
Rega
Escassa.
Adubação
A adubação da cultura de lavanda não deve ser abundante. Anualmente efetua-se uma adubação de cobertura com azoto na forma amoniacal no início da Primavera.
Poda
Podar energicamente no fim da floração.
Pragas e doenças
Philareus spumarius e Phomopsis lavandulae.
Multiplicação
A Alfazema ou Lavanda propaga-se por estacas semi-lenhosas no Outono ou Primavera ou por semente na Primavera.
Colheita
Os caules de Lavanda são apanhados imediatamente antes de florescerem. As folhas podem ser colhidas a qualquer momento.
Conservação
Para obter essência de alfazema, apanham-se os raminhos com as flores quando elas começam a florescer, que é precisamente quando emanam um perfume mais forte e penduram-se em pequenos raminhos a secar. As espigas com flor também podem ser secas em gavetas abertas.
Alfazema
Partes utilizadas
Da alfazema utilizam-se sobretudo as suas flores mas também as folhas.
Propriedades
A lavanda é sedativa e equilibradora, digestiva, anti-reumática e anti-inflamatória, anti-séptica, cicatrizante, relaxante, redutora da fadiga, sedativa, balsâmica e inseticida.
Componentes
Princípio amargo, essência, cumarina.
Indicações
Acne, bronquite, leucorreia, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.
Receitas medicinais
Para preparar um remédio contra a asma, ferver 60 grs de flores de alfazema num litro de água durante 2 minutos. Depois, filtrar o líquido e beber quatro a seis chávenas por dia. Quando se quer preparar uma infusão, macerar 5 grs de flores durante 5 minutos numa chávena de água a ferver. Adoçar com mel e beber a seguir. Repetir a dose quatro vezes por dia.
Para más digestões, recomenda-se deitar umas gotas de óleo de alfazema, num dedo de água ou sobre um torrão de açúcar e tomar depois da refeição.
Outros usos
Uso caseiro: Fazer com a flor de lavanda saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. A infusão das flores de alfazema aplicada no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outros parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do cheiro de lavanda, poutpourris com lavândula afastam os insetos.
Uso culinário: As folhas, inflorescências e ramos de alfazema são usados para dar sabor às saladas e pratos guisados, por um lado, e a doces de frutas e gelatinas, por outro, bem como para a preparação de azeite e vinagre de alfazema. Com as folhas de alfazema, preparam-se também algumas infusões e dá-se sabor a alguns tipos de chá.
Aromaterapia: O óleo essencial de lavanda é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça, insônia, problemas inflamatórios, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação sanguínea dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insônia.
Cosmética: A alfazema é usada fundamentalmente para a composição de águas de colônia, perfumas e outros produtos de drogaria. O óleo essencial de alfazema é usado para dar cheiro a cremes, sabonetes e para escovar os cabelos porque é considerado um estimulante do seu crescimento, misturado com óleo de rosmaninho e manjericão. Utilizadas em saquinhos, as suas flores são muito apropriadas como máscaras para a cara.
A água de alfazema reduz a atividade das glândulas sebáceas e elimina a gordura do cabelo.
Efeitos colaterais
Evitar o uso prolongado.Torna-se excitante se usada em doses elevadas.
André M. P. Vasconcelos
Alfazema
Histórico
A alfazema é uma erva muito cheirosa, originária da Ásia.
De acordo com a História, ela foi inicialmente batizada pelos gregos com o nome de “nardus”, em alusão à sua origem ligada a Naarda, uma cidadezinha na Síria, perto da região do rio Eufrates. Sua fama espalhou-se rapidamente pela Europa e foi ela a principal percursora do desenvolvimento e da expansão da arte da perfumaria e cosmética. Seus benefícios são tão amplos que, na aromaterapia, ela é considerada o óleo essencial básico para praticamente todos os tratamentos.
Seu aroma é indicado especificamente para tranquilizar o sistema nervoso, agindo sobre a emoção e deixando as pessoas mais serenas.
Uso culinário
Em receitas antigas era utilizada em pequenas quantidades para temperar carnes e legumes.
Uso terapêutico
Acredita-se que o chá de lavanda exerça um efeito contra dor de cabeça e ansiedade. O banho com óleo é anti-depressivo. Decorativa. Em sachês, além do delicioso aroma que exala, afasta traças e insetos.
Observação importante: Qualquer uso terapêutico deve sempre ser acompanhado por um médico.
Replantio
Para que sua planta continue a crescer e tenha maior longevidade é recomendado o replantio.
Em um vaso maior, em uma jardineira ou em um canteiro de jardim sua planta encontrará uma área de solo mais ampla, favorecendo a continuidade do desenvolvimento de sua raiz.
Respeite as características descritas no quadro abaixo. Elas indicam as condições ideais para o sucesso do replantio.
Dicas do agrônomo
A lavanda comum necessita de um certo período de frio para florescer. Nas cidades mais quentes é, portanto, difícil obter flores. Atualmente, as variedades de folhas recortadas estão sendo mais cultivadas no Brasil, pois o florescimento é mais precoce e não necessitam de baixas temperaturas.
Nome Científico: Lavandula officinalis L.
Nome Popular: Lavanda, lavândula, alfazema, nardo, espicanardo.
Família: Labiatae.
Campo de Alfazema
Aspectos Agronômicos
A propagação pode ser feita com estacas de 10 a 20cm no outono ou primavera; ou seu plantio pode ser feito por intermédio das sementes. Prefere locais com exposição ao sol, para evitar doenças provocadas por fungos. O solo deve ser bem arejado, arenoso e com cálcio.
Depois da floração, a planta deverá ser podada, para favorecer seu crescimento. A colheita deve ser feita logo que as flores desabrochem.
Parte Utilizada
Sumidades floridas.
Constituintes Químicos
Princípios amargos.
Cumarina (herniarina).
Óleo essencial (0,5 a 3%) constituindo de: linalol, acetado de linalina, gerniol, cineol, limoneno, sesquiterpenos.
Capronato, valerianato e brutirato de linalilo, apineno valeriânico, etilamilcetona normal.
Taninos (5 a 12%).
Aldeídos.
Cetonas.
Origem
Europa (regiões montanhosas e países do mediterrâneo).
Aspectos Históricos
O seu perfume fresco e limpo era aditivo de banho preferido pelos gregos e romanos, e o seu nome deriva do latino lavare (lavar).
Era muito popularizada, tanto por repelir os insetos como pela duradoura fragrância.
A alfazema também era usada para disfarçar os cheiros de casa e ruas fedorentas. Contava-se que a peste não chegava aos fabricantes de luvas de Grasse, que a usavam para perfumar o couro, e estas histórias levaram outras pessoas a andarem com alfazema.
Há muito que é utilizada na medicina. O herbanário Gerard, por exemplo, aconselhava os que tinham uma leve enxaqueca ou o cérebro enevoado a banharem as têmporas com alfazema.
As suas propriedades curativas são hoje obtidas, sobretudo, a partir do óleo essencial, contido nas glândulas oleosas e brilhantes implantadas entre minúsculos pelos, em forma de estrela, que colorem as folhas e os caules.
Um tal de Sir. Smith fala de uma tintura alcoólica criada “para aqueles que querem deliciar –se com um trago da bebida, sob aparência de tomarem um simples remédio”.
Uso Fitoterápico
Tem ação
Antiespasmódica, carminativa, anti – séptica, cicatrizante, estimulante da circulação periférica, repelente de insetos, antidepressiva, sedativa, anti – reumática, antiasmática, diurética, diaforética, colagoga, sudorífica, aromática, rubefasciente, anticonvulsiva, analgésica, desodorante, refrescante, purificante.
É indicada na medicina popular como calmante suave, no combate à tosse , ou em casos de perturbação gástrica. (cicatrizada pela flatulência)
Indicado também para o tratamento de doenças respiratórias como asma, bronquite, catarro e gripe, além de sinusite, enxaqueca, depressão, tensão nervosa, insônia, inapetência, vertigens, dermatites, eczemas, abcessos, pediculose, psoríase, queimaduras, leucorreia e para aliviar picadas de insetos.
Fitocosmética
Como linimento nas dores do reumatismo, para diminuir inchaços, como purificante para peles acneicas e em xampus para cabelos oleosos.
Os principais usos são como aromatizante e em perfumaria.
Farmacologia
Age sobre os brônquios, sendo um anti – séptico respiratório eficaz no tratamento da tosse.
O óleo essencial age sobre o mesencéfalo estimulando-o através do nervo olfativa, o que confere uma ação calmante.
Externamente os óleos essenciais possuem ação anti-séptica, estimulante da circulação periférica e refrescante.
Riscos
Seu uso em doses elevadas pode causar sonolência.
Dose Utilizada
Uso Interno
Infusão: 3 a 5g da flor seca em uma xícara de água fervente, 3 a 4 vezes ao dia, no tratamento da excitação nervosa, laringite, nevralgias e como diurético.
Decocto: Ferver 50g de flores secas em 1 litro de água por 2 minutos. Beber 4 a 6 xícaras ao dia no tratamento de asma.
Uso Externo
Alcoolato: 50g de flores secas em 1 litro de água. Friccionar suavemente o local afetado com um pouco deste liquido.
Óleo de Alfazema: Pingar algumas gotas sobre as têmporas e pulsos para aliviar o cansaço. Dissolvendo algumas gotas em água auxilia na má digestão, quando ingerido após as refeições.
Compressas: Com ação ligeiramente revulsiva, 30g de flores em 1 litro de água.
Fitocosmético
Óleo essencial: tônicos até 3%.
Produtos para banho, xampus, sabonetes, géis de banho, máscaras faciais, loções, óleos para rosto: até 10%.
Óleo essencial é muito usado em perfumaria, na confecção de águas de lavanda e colônias.
Aromaterapia
Queimar na brasa um composto de sementes, folhas e flores. Friccione como um incenso.
Bibliografia
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Balmé,F. Plantas Medicinais.São Paulo: Hemus, 5ªedição, p.37-40.
Sanguinetti,E.E. Plantas Que Curam. Porto Alegre: Rígel, 2ªedição, 1989, p.42.
Panizza,S. Cheiro de Mato.Plantas Que Curam. São Paulo: Ibrasa, 1998, p. 28-29.
Bremness, L. Plantas Aromáticas. São Paulo: Civilização, 1993, p.52-53.
Balbach, A. As Plantas Curam. Itaquaquecetuba: Vida Plena, 2ªedição, 1993, p.43-46.
Corrêa, A.D.; Batista,R.S.; Quintas, L.E.M. Plantas Medicinais. Petrópolis: Vozes, 1998, p. 72-73.
Nomes Populares: Alfazema, lavanda, lavândula, nardo, espicanardo
Nome Científico: Lavandula angustifolia / família Labiadas
Alfazema
Alfazema ou Lavanda Medicinal
Diurética, expectorante, sedativa, anti-inflamatória, sudorífica, antiespasmódica, anti-séptica, cicatrizante e colagoga.
Infusão para dores de cabeça e acalma os nervos. Alivia falta de urina, doenças de baço, câimbras, gota, inapetência, insolação, fraqueza, vômitos, hipocondria,falta de regras, insolação, vômitos. Bom para digestão, dores reumáticas, tosses e resfriados, cistites e inflamações das vias urinárias, facilita a produção e eliminação da bile, combate enxaqueca. Gargarejo com decoção das flores alivia a dor de dente.
Infuso: 5 gs de flores em 100 ml de água fervente por 10 minutos. Tomar 3 vezes ao dia, entre refeições.
Macerado: 10 gs em 100 ml de azeite, por 4 semanas ou em banho maria por uma hora e deixe macerar no mínimo 7 dias. Tomar 5 gotas como no infuso.
Cosmética
Fazer uma água tônica para acelerar a substituição das células nas peles sensíveis e como anti-séptica contra acne. Agente de limpeza e tônico para todos os tipos de pele. Recomendável para peles com acne.
Uma decocção de sumo de pepino com lavanda dá uma boa loção de pele.
Utilização
Uso caseiro: Fazer com a flor saquinhos para gavetas (espanta traças), almofadas e poutporris. O infuso das flores esfregado no couro cabeludo livra-o de parasitas; alguns veterinários também utilizam para destruir piolhos e outros parasitas. Moscas e mosquitos também não gostam do seu cheiro, poutpourris com lavanda afastam os insetos.
Uso culinário: Flor para aromatizar compotas
Uso mágico: Na África as flores e folhas são usadas contra maus-tratos maritais. Significa universalmente pureza, castidade, longevidade, felicidade. Dormir sobre ramos de lavanda abranda a depressão.
Aromaterapia
O óleo essencial é usado para cortes, queimaduras, reumatismo, alergias de pele, queimaduras de sol, dor de cabeça,insônia, problemas inflamatórios, brotoeja, artrite, pelas propriedades bactericidas e anti-viróticas. Também é eficaz para restaurar a circulação dos pés. O banho perfumado com óleo essencial de alfazema é excelente tratamento contra a insônia.
Efeitos colaterais
Evitar uso prolongado.Torna-se excitante se usada em dose tóxica.É planta inadequada à água de chimarrão pelo gosto canforado da infusão.
Origem
Cresce principalmente nas regiões quentes do Mediterrâneo, encontrada aclimatada e nativa em diferentes pontos do globo.
Desde há muito conhecida e utilizada pela Humanidade. Batizada de nardus pelos gregos, assim batizada por causa de Naarda, cidade síria à beira do rio Eufrates.A tranquilidade e a pureza são inerentes à fragrância de alfazema.
Perfume fresco e limpo, era o aditivo de banho preferido dos gregos e romanos, e o nome deriva do latim lavare (lavar). Conta-se que a peste não chegava aos fabricantes de luva de Grasse pois eles usavam a alfazema para perfumar o couro. Isso fez com que as pessoas na época andassem sempre com alfazema.
Durante as duas Grandes Guerras, a alfazema foi utilizada para limpar os ferimentos; seu óleo vem sendo testado em bandagens cirúrgicas.
Características e Cultivo
Subarbusto perene, de 30 a 60 cms de altura,muito ramificado. Folhas opostas, estreitas, verde acinzentadas, com 2 a 5 cms de comprimento. Flores em espigas, que vão do branco, azuis, brancas ou róseas. O caule é quadrado, tornando-se lenhoso a partir do segundo ano, quando deve ser replantada.Cresce bem em solos arenosos e cálcareos. Prefere locais ensolarados e bem drenados, protegidos do vento.
Outras espécies
MLavandula officinalis, L. spica, L. lanata, L.a. Vera, L.dentata, L. stoechas Rosmaninho, L. a. Nana alba
Alfazema – Lavandula officinalis
A erva do sistema nervoso
USO MEDICINAL
A alfazema é usada para restabelecer o fluxo menstrual. É calmante e alivia as dores de cabeça. É ótima para quem tem enxaquecas, se usada em tratamento constante. Alivia o coração , é boa para hipocondria e tonturas decorrentes de abalos nervosos.
USO ENERGÉTICO
A alfazema é perfeita para quem vive perseguindo seus ideais e não consegue concretizá-los. A pessoa tem um sentimento constante de fracasso e julga que nada que faz dá certo. É a erva dos deprimidos e tristes, que não se acreditam, e por isso mesmo deixam que qualquer empecilho frustre seus ideais. Pode ser usada também para ajudar pessoas imaturas, infantis, e que sempre estão vendo a vida por seu próprio prisma.
OUTROS USOS
A Alfazema deve ser usada em adolescentes, que se acham feios e têm complexo de inferioridade.
Na forma de banhos, facilita o parto, pois fortalece e dá auto confiança.
O maior uso conhecido da Alfazema é na cosmética e perfumaria. Os chás feitos com Alfazema acalmam as peles sensíveis e delicadas, além de agirem como ótimos limpantes para pele com acne
A Alfazema é muito conhecida como Erva do Amor. Seus banhos são conhecidos por atraírem o amor para a vida da pessoa que os usa.
Os saches com galhinhos de alfazema seca, além de perfumarem a roupa, eliminam traças e insetos de dentro do armário.
Podem ser feitos de duas formas:
1- secar vários ramos de alfazema
Misturar em 1 lt. de álcool, 10 g de óleo essencial de alfazema ( lavanda) e 5 gotinhas de fixador para perfumes.
Colocar os galhinhos secos de alfazema em 1 vidro de boca larga e cobri-los com o álcool com essência.
Aguardar 24 h , peneirar, guardando o álcool perfumado para fazer mais saches, colocar a planta em um saquinho plástico e num saquinho de pano, inserindo-os nos armários e gavetas.
2- Você pode fazer o mesmo processo com raspas de madeira, que são conseguidas numa carpintaria, caso não tenha a alfazema em quantidades suficientes.
Alfazema
Lavandula officinalis Chaix
Os nomes botânicos Lavandula spica L. e Lavandula officinalis Chaix são sinônimos e indicam a mesma planta. A alfazema é uma das plantas mais raras e encantadoras da nossa flora. Perante a sua vitalidade, nas colinas calcárias é impossível deixar de admirar a sua resistência ao sol abrasador e à aridez da pedra.
É preciso saber distingui-la do alecrim e do hissopo, além de outras plantas afins, muito susceptíveis de confusão.
Nos Pirinéus, encontra-se uma variedade de alfazema mais pequena, com folhas mais estreitas e inflorescências maiores; nos terrenos siliciosos cresce a Lavandula stoechas L., o rosmaninho, com flores cor de púrpura e aroma ativo; subindo mais a norte; mas não ultrapassando os 1000m de altitude, encontra-se a alfazema-brava, Lavandula latifolia, maior, com folhas verdes, cheiro a cânfora e que floresce um mês mais tarde do que as outras.
As propriedades medicinais das alfazemas são, além da ação anti-séptica e insecticida, aproveitadas desde há séculos pelas donas de casa; as sumidades floridas, colhidas antes do desabrochar, constituem um dos mais preciosos componentes da farmácia caseira.
Família: Lamiáceas (Labiadas).
Componentes: Princípio amargo, fitoesteróis, óleos essenciais, cumarina.
Propriedades: Anti-espasmódico, anti-séptico, cardiotónico, cicatrizante, colagogo, diurético, estimulante, insecticida, sudorífico.
Uso Tradicional: Acne, bronquite, leucorreia, nervosismo, reumatismo, tosse, vertigens.
Conhecida como Lavanda, é um arbusto de flores azul-violetas, com cheiro penetrante e aromático. Propaga-se por estacas. Também conhecida lavanda, lavande, lavândula, echter lavandel (alemão), espigolina (espanhol), lavande (francês), lavender (inglês), lavanda vera, spigo, fior di spigo (italiano), flores spicae (latim).Arbusto de pequeno porte, que atinge de 30 a 80 centímetros de altura, com caule esgalhado e estirado. As folhas pequenas e sem pecíolo, são duras e finas, opostas, lanceoladas ou lineares, de cor verde e reflexos preteados, recobertas por uma fina penugem. As flores são dispostas em hastes terminais, de coloração azul-violeta. O plantio é feito por sementes ou estacas de galho, sendo muito exigente quanto ao solo.
Plantio
Multiplicação: por sementes e estaquias (mudas);
Cultivo: planta de clima subtropical. Planta-se as mudas em solos ricos em húmus, porém, com pouca umidade. O espaçamento ideal é de 50cm por 1m;
Colheita: retira-se as espigas quando as flores se abrirem. As folhas também são colhidas, na época da floração. As espigas e as folhas devem ser secas à sombra e em local ventilado, acondicionando-as em sacos de papel bem fechados, ou ainda produzindo farelo das folhas secas e acondicionando-o em pote de vidro hermeticamente fechado.
Modo de Conservar
As sumidades floreais devem ser secas ao sol, em local ventilado e sem umidade. Guardar em sacos de papel ou de pano.
Origem
Regiões mediterrâneas.
Indicações – abatimento, abscessos, acne, amenorréia, anúria, apoplexia, artrite, asfixia, asma, atonia dos nervos encéfalo-raquidianos, baço, bronquite, catarro, cefalalgia, congestão linfática, contusão, depressão, dermatites, desmaio, dispepsia flatulenta, doença respiratória (asma, bronquite, catarro, gripe), dores reumáticas, eczemas, enjôo, enxaqueca, epilepsia, espasmo, estômago, feridas, fígado, fraqueza cardíaca, gases, gota, gripe, inapetência, limpa/amacia/acalma a pele, insônia, leucorréia, náuseas, nervosismo, neurose cardíaca, paralisia, pediculose, perturbação gástrica, picada de inseto, problemas menstruais, pressão alta, problemas circulatórios, psoríase, queimadura, resfriado, reumatismo, síncopes, sinusite, tensão nervosa e muscular, tinha, tosse, vertigem.
Dosagem
O chá das flores é muito usado no combate à dor de cabeça e nevralgias. É indicada ainda nos casos de insônia, bronquite crônica, asma brônquica, astenia, vertigens, cólicas, flatulência, dispepsia, inapetência e nervosismo. O chá de alfazema, alivia problemas digestivos e de mau hálito.
Princípios Ativos: Taninos, cumarina, princípio amargo, saponinas e óleo volátil (linalol), com o perfume característico de alfazema.
Propriedades
Analgésica, antianêmica, antiasmática, anticonvulsiva, antidepressiva, antiemética, antiespasmódica, antiinflamatória, antileucorréica, antimicrobiana, antiperspirante, anti-reumática, anti-séptica, aromática, aromatizante do cabelo, béquica, calmante suave, calmante dos nervos, carminativa, cicatrizante, colagoga, descongestionante, desodorante, diaforética, digestiva, diurética, emenagoga, estimulante da circulação periférica, estimulante mental, excitante do sistema nervoso, hipnagoga, indutora do sono, oftálmica, parasiticida capilar, peitoral, purificante, refrescante, relaxante muscular, repelente de insetos, rubefasciente, sedativa, sudorífica, tônica capilar, tônica do estômago, tônica dos nervos, vermífuga.
Contra-indicações/cuidados
Não encontrados na literatura consultada. Porém nenhuma planta deve ser consumida em excesso e nenhum tratamento deve ser feito sem orientação médica.
Efeitos colaterais
Em doses altas pode ser depressiva do sistema nervoso, causando sonolência.
Fonte: www.geocities.com/www.loja.jardicentro.pt/www.hortaemcasa.com.br/www.unilavras.edu.br/www.conhecimentosgerais.com .br/ www.aleph.com.br/www.chi.pt/www.plantasquecuram.com.br
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