PUBLICIDADE
Províncias: Venezia (capital), Padova, Verona, Vicenza, Treviso, Rovigo e Belluno.
Esta região distingue-se sua cozinha em 3 zonas: a costeira e lacustre, a interna e a da montanha.
Tem características gastronômicas diferentes, pois a primeira faz uso dos produtos do mar, a Segunda, da agricultura e da criação de gado, e a terceira do cultivo nas montanhas e do pastoreio.
Tem porém, um elemento tradicional comum: a polenta, da mesma forma, mas com menor consumação o arroz e o feijão. O arroz comparece em uma infinidade de pratos, mas sempre, acompanhado de verduras, carnes, peixes, frutos do mar, cogumelos e muitos outros produtos.
Fonte: digilander.libero.it
Veneto
Os primeiros habitantes da região, os venezianos, que lhes deram o nome, foram representantes de uma civilização evoluída e aberta ao comércio e ao escambo.
Os romanos, sussecivamente, estenderam o escambo, reforçando a comunicação por terra e fluviais. Com as invasões bárbaras (fim do sáculo IV e início do V) teve início um período de estagnação econômica e a região foi reduzida à uma área de passagem.
Particularmente duro foi o resultado da invasão longobarda, que devastou as cidades e dividiu o território e a população: a terra firme vem de fato conquistada da Lombardia, entre a lagoa rasa, de posse bizantina.
Os numerosos duques e os senhores feudais acentuaram a divisão da terra veneta, que começou a ressurgir na época, com o impulso do fervor empreendedor e libertador das classes emergentes das cidades.
Este desenvolvimento teve seu ápice no século XIII, para redimensionar-se com o advento dos grande senhores (os Scaligeri de Verona, os Carraresi de Padova, os Estensi de Ferrara e os Caminesi de Treviso).
Os ambiciosos projetos espansionistas das diversas famílias senhoras, de fato, da região o campo de encontro dos opostos imperialismos e determinaram a intervenção da Serenissima, repocupada com um eventual acercamento ao redor dos limites de sua terras.
Teve assim início o domíno veneziano (séculos XV-XVIII), que se um lado mantém uma notável disparidade entre o centro do poder (Venezia) e a provícia, de outro realizou importantes obras públicas seja no campo das edificações, seja no sistema hidráulico e rodoviário.
Depois da empreitada napoliônica, o Veneto foi englobado, junto com a Lombardia, ao Império Austríaco, que lhes impunha um governo opressivo. Notáveis furores levaram esta região à revolução de ressurgimento, até sua libertação qua aconteceu em 1866.
A urbanização do Veneto resultou em um notável impulso, sobretudo da época romana em diante, em relação à rede fluvial bem utilizada para navegação (Tagliamento-Livenza-Piave-Brenta-Adige) e ao eficiente sistema rodoviário (via Anicia-via
Popolia-via Emilia-via Aurelia-via Claudia Augusta-via Postumia). Se desenvolveram importantes centros como Altino, Verona, Vicenza, Padova e Treviso, que ainda conservam testemunhos daquele antigo explendor.
Aos romanos se deve, entre outras coisas, os benefícios e a planificação das planícies, cheia de pântanos e brejos desde os tempos mais antigos.
Um aspecto peculiar do sistema territorial do Veneto é a importância atribuída aos rios como elementos de coligação para uma parte da região, podendo ser propriamente chamados de “civilização fluvial”.
O andamento dos cursos das águas e boa navegabilidade constituíram pontos-chave para o desenvolvimento de uma série de “centros-empórios” (Portogruaro-Oderzo-Concordia-Monselice ecc.) nascidos e crescidos sob o domínio de Roma.
No Alto Medioevo, as invasões dos bárbaros causaram o êxodo dos habitantes destes centros de marcado, que procuraram refúgio em costas ou em lagoas isoladas. Se expandiram assim zonas residenciais como Caorle, Chioggia e sobretudo fundaram Veneza.
Mais tarde, com o fim do século IX, se verificou vice-versa um fenômeno de construções de castelos e fortificação no interior do território.: à fuga, preferiu-se fazer obras de reforço para a defesa dos habitantes por meio de muros e torres.
O desenvolvimento das comunidades, acentuou a força das cintas de muros, que deram origem a fundação de alguns “burgos livres” com funções exclusivamente militares: Cittadella, posto avançado de Padova, e Castelfranco, fortaleza de Treviso, constituem os exemplos mais significativos.
Paralelamente, por inciativa de Verona, com os Scaligeri, determinam a formação de numerosos castelos defensivos, distribuídos pelos pontos extremos do território, em particular na zona do lago de Garda, como Malcesine, Sirmione, Lazise e Riva.
Padova também se preocupou em munir seus centros ao sul das colinas Euganei (Este, Monselice e Montaganana).
O domínio de Veneza inaugurou uma nova página na história da urbanização da região, sobretudo em combate ao perigo turco que infestava os mares e suas bases mercantis, obrigando-os voltar suas atenções a terra firme.
Nas províncias, palácios e templos vinham sendo construidos segundo modelos do particular estilo veneziano: la Serenissima imprimia assim sua marca à terra conquistada.
O território era composto, entre outras coisas, de grandes vilas, residências de campo dos patrícios venezianos, um tempo dedicadas ao comércio e em seguida interessados ao desfrute do que as terras tinham a oferecer.
O arquiteto Andrea Palladio achou melhor que cada um dos outros, construir um tipo de vila que pudesse atender a duas funções, o de feitoria e o de habitação que representasse o status social de seu proprietário.
Entre os melhores exemplos lembramos Villa Emo em Fazolo, Villa Barbaro em Maser, a Rotonda próxima à Vicenza e a malcontenta próxima à Mira.
Alguns centros históricos citados a seguir oferecem um quadro de características salientes desta explêndida região: e assim temos Badoere, que é um exemplo de uma cultura legada à uma vila, que neste caso propagou-se pelas proximidades e por si só a um país inteiro.
Caorle, Chioggia e Curano exemplificam o tipo de cidade situadas à beira de lagoas com as casas vivamente coloridas, compridas cumeeiras e veredas.
Castelfranco, Cittadela e Montagna têm os melhores resultados da urbanística militar medieval, com a greométrica regularidade de suas fundações. Soave e Malcesine representam os castelos scaligeri, pondo-se em harmonioso convívio entre as antigas fortalezas e as habitações.
Estas, Monselice e Arquà Petrarca são atraentes centros das colinas Euganei. Vittorio Veneto, Conegliano, Portogruaro e Portobuffolé constituem quatro exemplos de centros comerciais fluviais, caracterizados de um subseguidos de belas palacetes do tipo veneziano, frequentemente pórticos.
Asolo, Feltre e Bassano de Grapa, são três obras-primas do ponto de vista histórico-astístico, cada uma em sua própria fisionomia: Asolo armoniosa e panorâmica, Feltre renascentista e montanhesa, Bassano colorida e vivaz.
Fonte: www.portalitalia.com.br
Redes Sociais