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Terra de sol, desertos e vales férteis. De cidades que escondem entre suas calçadas, lendas de belas princesas e contos de jovens brincando entre jardins e pátios de almadrazas.
Sua história mais distante nos leva até a época de Ciro o Persa, no século VI a.C., quando seus antigos povos nômades, recém conquistados, fundaram cidades como Samarcanda, Bujará ou Jiva, que mais tarde, ao largo dos séculos, iriam sendo protagonistas e centros de gravidade de muitos dos acontecimentos que ocorreriam em Ásia Central.
Por estas terras passaram as caravanas da Rua da Seda, transportando mercadorias e todas as tradições, culturas e religiões que através do seu largo recorrido desde China até Roma se uniam aos comerciantes.
Nestas cidades, pode-se ver os maravilhosos monumentos do país, cuja arquitetura representa fielmente a arte islâmica que se desenvolveu durante os séculos X e XVI. A Praça do Reguistán e o Mausoléu de Tamerlán em Samarcanda, ou o conjunto Kalián de Bujará, constituem belezas únicas que reúnem o esplendor que acompanhou a Ásia Central na época dos Timuridas (descendentes do famoso Tamerlám).
Jiva, um oásis situado quase no extremo ocidental do país, entre os limites dos maiores desertos da região, abraça no seu centro uma antiga parte histórica amuralhado onde o visitante se sente transportado até a uma época distante. A Ciudadela está catalogada pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade; um recinto cerrado onde os sonidos artificiais apenas ressoava entre as vistas das almadrazas, minaretes e mesquitas.
Uzbekistão é de tradição muçulmana, entretanto, nos anos passados como República Soviética, quase setenta, foram ajudando a moderar de maneira muito particular a influência dessa religião na sociedade. Seu presidente, Islã Karimov, um economista formado no mundo ocidental, cuidou desde a mesma ruptura com a União Soviética, quando tomou as rédeas do país, o equilíbrio entre a cultura islâmica e os valores democráticos modernos.
As pessoas de Uzbekistão se caracterizam por sua hospitalidade e amabilidade com o estrangeiro. Um pode desfrutar visitando os bazares, transbordados de cores quentes, compradores, vendedores e produtos do campo, e ir descobrindo postos depois de postos o carater aberto dos uzbecos. Não é fácil entender-se com eles, devido a fronteira com o idioma, mas rapidamente aparecem gestos e palavras internacionais enquanto se vai desfrutando das frutas, os doces, frutos secos e o cheiro das especiarias que oferecem ao passar.
Pode o visitante admirar os monumentos, as paisagens, as noites estreladas (as mesmas que acompanharam um dos astrônomos mais importantes da história, o célebre Uluz Bek, neto de Tamerlan); conhecer o folclore nacional, praticar a arte do regateio comprando tapetes e outros produtos de artesanato, ou descansar nas chaijanás (casa de chá) típicas da zona, num país que voltar a recordar os tempos em que se administravam a si mesmo. Agora, baixo uma nova forma, uma nova moeda e umas novas leis que celebram todo primeiros de setembro, o dia da nova independência.
Localização Geográfica
A República de Uzbekistão se encontra no epicentro da região de Ásia Central, na meseta que se estende entre os rios Sirdaryá e Amudaryá. De Leste a Oeste tem uma extensão de 1.425 quilômetros nos seus extremos mais distantes e de Norte a Sul de 930. Limita ao norte com a República de Karajistão, a Leste e Sudeste com as Repúblicas de Kirguizistão e Tayikistão, ao Oeste com a República de Turkmenistão e a sul com Afeganistão. A extensão total de sua fronteira é de 6.221 quilômetros, dos quais 2.203 se forma com Kazajistão, 1099 com Kirguizistão, 1.161 com Turkmenistão e 137 com Afeganistão.
A capital da República é Tashkent, a cidade mais grande de Ásia Central com mais de 2.200.000 habitantes. Está situada a Noroeste do país a uma altura de 600 metros sobre o nível do mar. Uzbekistão está dividida em 12 regiões autônomas mas a república de Karakalpaquistão, uma divisão administrativa herdada do regime soviético.
A população total é de quase 22 milhões de habitantes que se distribuem muito desigualmente entre todo o território de Uzbekistão, com uma superfície de 447.400 quilômetros quadrados. A explicação se encontra na estrutura do solo, do que quase dois terços estão ocupados por desertos e estepes, produzindo uma diferença muito grande entre a densidade das distintas regiões como a que obtém ao comparar a de Navoí, com 6.5 habitantes por quilômetros quadrados, com as de Andiyán (452.1 hab.) ou Tashkent (279.3 hab.).
O relevo é variado mas tem uma distribuição uniforme; a oeste estepes e desertos, exceto a fértil planície da desembocadura de Amudaryá, e a leste uma extensa aglomeração de cadeias montanhosas, que continua até chegar ao Himalaia, quase mil quilômetros depois. Entre as estepes destaca a de Ustiurt por seu tamanho, entre o Mar de Aral e Kazajistão. Os desertos mais importantes, os mais famosos de Ásia Central junto a Takla Makan em China, são o Kizil-Kum (Areias Vermelhas) e o Karakum (Areias pretas); a altura media de toda esta grande extensão, que ocupa mais de dois terços do país, não sobrepassa os duzentos metros. Sua formação vem do período geológico do quaternário.
Entre as cordilheiras montanhosas se encontram de Norte a Sul, as Talás Alatay, Pskiems, Chatkals, Kuramins, Turkestão, Zeravshán, Issars e Babatag, todas prolongação de Tien Shan e Pamir já que nas fronteiras com China e Índia. O Chimtarga é o pico mais alto da República com 5.489 metros; se encontra na cordilheira de Zeravshán, a uns 130 quilômetros ao Oeste de Samarcanda. Entre os demais acidentes geográficos se distinguem vales tão importantes como o de Ferganá, com uma longitude de 370 quilômetros e uma largura de até 190 quilômetros, e de Zeravshán, ou as depressões de Tashkent e Kashkadar.
Uma das características geológicas desta zona é sua alta atividade sísmica. Os mais intensos movimentos sísmicos até o dia de hoje se produziram em Ferganá, 1889 e 1902, e Tashkent, 1866, 1868 e 26 de abril de 1966, sem dúvida este último ainda recordado pela população.
Pela República de Uzbekistão passam os dois maiores rios de Ásia Central. O Sirdaryá com 2.137 quilômetros de longitude e o mais largo; nascem nas montanhas do Tian Shan e morre ao Norte do Mar de Aral recorrendo setentrionalmente parte do território da República. O Amudaryá tem 1.437 quilômetros de longitude; nasce em Pamir e desemboca no sul do Mar de Aral, formando grande parte da fronteira meridional de Uzbekistão.
A importância que tem para a economia do país é grandíssima, sendo suas águas essenciais para a atividade agrícola devido a falta de água que sofre nas zonas não montanhosas a leste do país. Graças as técnicas de irrigação, utilizados já no tempo da conquista Persa no século VI a.C. uma amplia rede de canais translada a água destes rios para irrigar grandes extensões de terras áridas nas que cultiva algodão, arroz, trigo, batata, tomates, outras frutas e verduras, somando um total das terras em cultivo de mais de 4 milhões de hectares.
Os demais rios de Uzbekistão são afluentes dos principais e se localizam fundamentalmente a oeste. Se distinguem o Nariín, Karadarýa, Chirchik, Ajangarán, Soj, Isfará, Akburá, Isfairamsai, Shajimardán, Gabasai e o Kasansai desembocam no Sirdariá e o Zeravshán, Kashkadaryá, Surjandaryá, Tupolangdarýa e Sherabad fazem o Amudaryá.
História
O Meio Geográfico e as Origens
Uzbekistão significa país dos uzbecos em um conceito político e geográfico moderno.
Para compreender adequadamente a história do país devemos remitirmos a um conceito geográfico mais amplo: Ásia Central, que aqui se equipara ao conjunto das cinco repúblicas centro-asiática ex-soviéticas.
A característica geográfica fundamental da Ásia Central em seu isolamento com respeito dos grandes espaços marinhos o que leva a uma quase total ausência de chuvas.
A parte que nos interessa compreender as margens dos principais rios da zona: o Sirdarya (laxartes na antigüidade) e Amudarya (Oxus na antigüidade) separados entre si em seu curso baixo pelo deserto de Kizil-Kum.
A aridez da zona e seu relativo isolamento com a estepe ao norte, o deserto de Kara-Kum ao oeste e sudoeste e as cordilheiras do Hindu Kush e Pamir a leste e sudeste determinam a chegada tardia do Neolítico na zona e sua escassa população. Ademais disto, sua proximidade com a grande região de estepe que se estende até Mongólia expunha a Ásia Central a constantes invasões de tribos nômades fazendo impossível o assentamento e consolidação de uma civilização sedentária autóctone nas margens do Oxus e laxartes.
A Antigüidade: Persas e Gregos
As primeiras notícias históricas aporta o historiador grego Herodoto que menciona ao povoado nômade masageta, assim como aos isedones (confirmados pelas fontes chinas). A estos se juntaram os saces mencionados nas fontes persas. A dificuldade para localizar geograficamente com precisão a estes povoados residentes em seu carater nômade, podendo encontrá-los um ano nas estepes do sul de Rússia e no ano seguinte em Mongólia.
A Ásia Central entra definitivamente na história com a conquista persa. No ano 530 a.C., Ciro II o Grande (fundador do império persa) cruzou com o exército o Oxus e submeteu a região (compreendida entre os curso médios do Oxus e laxartes e as montanhas do Pamir) que com o nome de Sogdiana ficou incorporada ao império como a Satrapía (divisão administrativa persa) número XVI, no mesmo tempo que fundou a cidade de Ciropolis na margem do laxartes (sua localização atual é desconhecida). No ano seguinte (529 a.C.) cruzou o rio perseguindo aos masagetas mas morreu combatendo contra eles e seu exército foi derrotado.
Parece ser que foram os persas os que introduziram os sistemas de irrigação e canalizaram a água nesta região, incluindo a extração da água prevenindo as formações de calcários subterrâneos. Cobrando vida a agricultura intensiva e se consolidou a civilização urbana nos oásis e nas margens do Oxus e laxartes.
Desde este momento a história de Sogdiana ficou unida a do resto do império Persa durante os dois séculos seguintes.
Assim quando no ano 334 a.C. Alexandre Magno cruzou o Helesponto e iniciou a conquista do império Persa a Sogdiana teve a mesma sorte que o resto do império. Até aqui chegou Alexandre Magno no ano 329, conquistou Sogdiana em um ano e contraiu matrimônio com a princesa da região Roxana. Este matrimônio foi parte da política de reconciliação com os vencidos praticada por Alexandre.
Aqui incorporou cerimonial cortesão persa assim como muitos hábitos e costumes orientais. Pode-se afirmar que foi em Ásia Central onde Alexandre e suas já minguadas tropas macedônicas e gregas se deixaram seduzir pela cultura oriental e deram começo ao processo de fusão cultural entre Oriente e Ocidente característico do Helenismo.
Depois da morte de Alexandre em 323 a.C. e a divisão do império entre os diádocos (seus sucessores), Sogdiana ficou integrada no reino Seleúcida (Seleuco foi um dos principais sucessores de Alexandre).
Devido ao insuficiente contigente humano helênico chegado a estas terras, assim como a distância que as separa dos principais focos da cultura helênica o impacto cultural grego em Sogdiana resultou escasso sendo difícil na atualidade encontrar rastro de sua presença.
O reino Seleúcida resultou ser uma estrutura política frágil. Enfrentados a seus poderosos vizinhos ocidentais Seleuco e seus sucessores pronto perderam o controle das regiões mais orientais e distantes.
No ano 239 a.C. se separou toda a parte oriental constituindo o Reino Greco-Bactriano, fundado por Diodoto e, com capital em Bactra, ao sul do Oxus.
Aproveitando a separação política novas tribos nômades procedentes da estepe, como os partos (o parnos) e os tocarios (yüe-chi nas fontes chinas) apareceram na região entre o Mar Caspio e o Mar de Aral a partir de 280 a.C. aproximadamente se uniram aos saces e começaram a pressionar as fronteiras setentrionais dos seleúcidas e greco-bactrianos até que por volta de 130 a.C. caiu definitivamente o Reino Greco-Bactriano.
Os Kusana
O período de dominação nômade em Ásia Central é extraordinariamente confuso. Havendo estabelecido os partos em Iram e os saces em Afeganistão o noroeste da Índia e Paquistão, a região de Sogdiana e todo o vale de Oxus parece que ficou em mãos dos tocarios e Kusana (outra tribo nômade também conhecida como asiani). Depois de um século de enfrentamentos e divisões os Kusana conseguiram unificar as tribos que povoaram a Transoxiana (nome que recebeu Sogdiana nesta época) baixo sua ordem e constituíram o império Kusana nos primeiros anos depois de Cristo baixo o comando do príncipe Kujula Kadphises. Nos anos seguintes os Kusana ampliaram seu domínio abarcando o nordeste de Irã. Afeganistão e o noroeste da Índia e Paquistão.
Com o Império Kusana, contemporâneos dos Impérios Romanos e Persa Sasánida no Ocidente e a China dos Han no extremo do Oriente, se restabelece a vida urbana na Ásia Central que, a sua vez, provoca a renovação das relações comerciais entre China e Ocidente através da Rota da Seda, interrompidas durante a época das invasões nômades. As principais mercadorias destes intercâmbios eram a seda chinesa, os produtos de luxo da Índia e os metais europeus. O controle dos principais pontos desta rota e os elementos que determina a política dos Kusana.
Nesta época a Ásia Central carece de uma identidade cultural definida ao convergir nela, através da Rota da Seda diferentes influências culturais. Isto se aprecia na variedade de religiões e divindades adoradas, desde Hércules até Buda passando pelo hindu Siva ou Serapis.
A partir do século III d.C. o império Kusana se viu pressionado por seu vizinho ocidental, o Império Persa Sasána, que no ano 260 d.C. havia completado a conquista de Transoxiana empurrando o centro administrativo dos Kusana em direção ao noroeste de Índia.
A volta de Ásia Central ao domínio persa não interrompeu os contatos comerciais entre China e ocidente tendo, portanto, um impacto muito limitado na vida econômica da região. Um terreno onde se nota a mudança de donos foi no religioso já que a crescente influência budista dos últimos anos de domínio kusana sucedeu agora uma revitalização do culto a Zoroastro, religião de origem persa que predica uma moral baseada na igualdade e sinceridade.
Durante o século IV d.C. uma nova onda migratória de nômades apareceram em Ásia Central: os hunos eftalitas que fizeram balançar o controle sasánida da região até meados do século VI. Por volta do ano 560 o Imperador Sasánida Cosroes I Anoshirván aproveitou a aparição de uma nova tribo nômade, os turcos, para aliar-se com eles e infligir uma derrota definitiva aos hunos eftalitas fixando a fronteira nordeste de seu império no curso do rio Oxus e ficando os turcos estabelecidos como aliados na Transoxiana.
Assim ficou a situação até que a aparição de um novo fenômeno religioso-cultural e político, o Islã, marcou um caráter definitivo a Ásia Central.
Época Árabe
Depois da morte de Mahoma no ano 632, seus sucessores, os primeiros 4 califas, estenderam o domínio árabe até Ocidente e Oriente fixando a fronteira oriental em Oxus. A eleição do quarto califa, Ali, desencadeou uma guerra civil entre os árabes que reprimiu sua expansão no Oriente, mas no final Muhawiya (primeiro califa da dinastia Omeya) recomeçou a política de conquista cruzando o Oxus em 709 e conquistando Joresm (região que compreendia o curso inferior de Oxus), Bujará e Samarcanda. Os árabes deram a Transoxiana o nome de Mawaranhar. O avance árabe em Ásia Central concluiu no ano 751 com a vitória do exército chino no rio Talas, ao norte de laxartes.
O carater tolerante do Islã no começo fez com que sua doutrina, assim como a cultura árabe fosse rapidamente assimilada pela população turca de Ásia Central.
A dinastia Omeya sucedeu a dinastia Abasida na direção do Império Árabe. Com os abasiadas se produz a desintegração política do mundo árabe. Pouco a pouco as diferentes zonas foram adquirindo autonomia política até que se conseguiram a independência. Este foi o caso de Mawarannhar onde se estabeleceu a dinastia dos emires samaníes (ao princípio baixo a autoridade do califa de Bagdá) com sede em Bujurá. No aspecto religioso, dentro da controvérsia entre sunitas e chiitas os samaníes optaram pela ortodoxia sunita.
Outro aspecto destacável da época samaní foi a crescente influencia social da população turca, especialmente não militar; fundamentalmente no estado fronteiriço como o Emirato Samaní que limitava com a estepe.
A época árabe, em geral, também supôs um auge cultural para Ásia Central, com um constante fomente da literatura por parte dos emires samaníes, assim como econômico ao ficar esta região integrada num único mundo econômico e cultural que se estendia até Andaluz no Ocidente.
A crescente infiltração turca dentro do Emirato Samaní possibilitou o rápido derrubamento deste com a aparição em sua fronteira setentrional de uma nova tribo turca: os qarakanidas. Estes aproveitando da confusão política reinante, se estabeleceram ao norte de Oxus a partir do ano 999 d.C. Islamizando-se rapidamente e aniquilando os costumes locais.
A vida de Ásia Central continuou unida ao do mundo islâmico até a aparição da mais terrível investida nômade da história: os mongóis.
Os Mongóis
No ano 1206 Genghis Khan unificou as tribos mongóis que viviam na estepe e se propôs dominar o mundo. Apoiado na invencibilidade de sua cavalaria atacou China em 1211. Depois da queda de Pequim em 1215 exigiu a submissão de Ásia Central. Ao negar-se, Genghis Khan atacou Ásia Central em 1218 e a conquistou com uma devastadora campanha de três anos. Como exemplo de devastação cabe citar a tomada de Bujará em 1220 na que 30.000 defensores Da Ciudadela foram dominados pelas armas. Todas as mulheres e crianças foram escravizados.
Ao concluir a matança Genghis Khan pronunciou um famoso discurso: “Oh povo! Sabeis que cometeram grandes pecados… se não tivessem cometido grandes pecados, Deus não, haveria me enviado como um castigo.”
A Ásia Central pode considerar-se como a região do mundo mais duramente castigada pelo passo dos mongóis. A morte de Mongka, terceiro grande Khan, sucedeu a separação do Império Mongol. Mawarannhar e, em geral, a região de Ásia Central foi governada por Chagatay (segundo filho de Genghis Khan) e seus descendentes. Foi nesta área onde os mongóis conservarão durante mais tempo seus costumes nômades e se mostraram pouco permeáveis a influência da civilização muçulmana. Os constantes conflitos da dinastia e os confrontos com os estados mongóis vizinhos do Kanato da Horda Branca e os Kanato de Irã conduziram ao declínio da dinastia Chagatay e a progressiva Islamização dos dirigentes clãs Chagatay Turcomongís.
Neste contexto surgiu a figura mais legendária de Ásia Central: Tamerlán.
A Era de Tamerlán e os Timuridas
Tamerlán (1336-1405 d.C.) não era mongol e sim turco. Nascido em Shajrishav, filho de um emir, a partir de 1360 reuniu em torno dele um forte contingente militar e cerca de 1370 se converteu de fato no verdadeiro senhor de Mawarannhar. Tamerlán foi um extraordinário militar desejoso de imitar as façanhas e a glória de Genghis Khan.
Durante os seguintes trinta e quatro anos desenvolveu mais de onze campanhas chegando até Ankara e Nicomedia no Ocidente, Delhi no Oriente e o rio Volga no Norte. Estendeu seu império incluindo a Mesopotâmia, o Cáucaso, Irã, Afganistão e a Índia até Indo. Igualmente a Genghis Khan Tamerlán usou o terror sistematicamente como arma psicológica nas suas campanhas para desmoralizar a seus adversários Entretanto, comparado com Genghis Khan, Tamerlán foi um cultivador das artes e cultura. Baixo seu reinado e o de seus sucessores sua capital, Samarcanda, se embeleceu com impressionantes monumentos como o Gur Emir ou a Mesquita de Bibí-Janim, convertendo-se em um grande centro cultural.
O reinado de Sha Rukh, filho e sucessor de Tamerlán, foi um período de consolidação trás as devastadoras campanhas de seu pai, quando a Rota da Seda voltou a alcançar grande dinamismo. Assim mesmo esta época supôs o auge da influência cultural de Irã em Ásia Central. Trás Rukh governou o império Uluz Bek, neto de Tamerlán, que passaria na posteriormente como o governador científico que construiu o observatório astronômico de Samarcanda e realizou medições assombrosas por sua exatidão.
Baixo o reinado dos seguintes Timuridas o centro político e cultural mudou-se para Herat, em Irã norte-oriental. Dentre os governantes desta dinastia destacou Husain Bayqara ao final do século XV. Com ele a corte dos Timuridas alcançou seu apogeu como centro cultural.
A chegada dos Uzbecos
Uzbecos era o nome coletivo que se dava as tribos das estepes de diversas origens turcas e mongol, todas elas de língua turca, que habitavam em Ala Tau em tempos de Tamerlán.
Estas tribos, reunidas baixo o mando de Mohamed Shaybani, invadiram Mawarannhar no final do século XV aproveitando as divisões internas dos Timuridas.
Em pouco tempo ocuparam Bujará e Samarcanda e Mohamed Shaybani tomou de Husein Bayqara o controle de Jorezm, ocupando assim Tashkent e o vale de Ferganá (quer dizer, uma extensão aproximada da atual Uzbekistão).
Os Timuridas reagiram contra-atacando desde Afganistão e Irã. De 1505 a 1513 ocorreu uma sangrenta guerra pelo domínio de Ásia Central entre os descendentes de Tamerlán e os Uzbecos, até que na batalha de Ghajdivan estes últimos conseguiram uma devastadora vitória sobre seus adversários consolidando seu domínio durante os seguintes séculos.
Os seguintes khanes (reis) uzbecos da dinastia Saibanida trataram de estender seus domínios em todas as direções. O mais sobressaliente deles, Abdulla, penetrou na estepe ocupada pelos kazacos e combateu repentinamente contra os safávidas do Irã. Os constantes conflitos entre Mawarannhar e Irã determinaram a desolação permanente de toda parte nordeste de Irã, acentuando assim o crescente isolamento dos saibanidas em Mawarannhar, dado que entre eles e o resto do mundo muçulmano sunita interpunha o hostil reino chiita dos safávidas.
Decadência dos Uzbecos
Ao isolamento geográfico juntou desde meados do século XVI o rápido declínio da Rota da Seda, ao transferir os portugueses paulatinamente todo o comércio entre China, Índia e Europa a rota marítima que margeava África pelo Cabo de Boa Esperança. Tendo um impacto devastador na economia de Ásia Central tradicionalmente ligada aos intercâmbios comerciais entre Oriente e Ocidente.
Outros fatores do declínio do estado Uzbeco foram a epidemia que assolou a zona em 1590, as constantes invasões das tribos nômades dos oirates e o empobrecimento da vila cultural provocada pela proliferação das ordem derviches que representavam o Islã em seu nível mais popular e analfabeto. A estes elementos tem que acrescentar o fator psicológico que representava para o kanato Uzbeco ser um estado muçulmano na fronteira da civilização sedentária, rodeada de tribos nômades muitas vezes hostil. Como se os Uzbecos se adaptaram a vida agrícola e incluso a comercial, os turcomanos, karakalpakos, os kazacos e os kirguises mantiveram seu caráter nômade até o momento da conquista russa.
Este estancamento econômico e cultural se acentuou durante os séculos XVII e XVIII unindo aos fatores sinalados a desagregação política. A dinastia Saibanida sucedeu a Janida que governou durante todo o século XVII e a maior parte do XVIII Mawarannhar e o vale de Ferganá desde sua capital em Bujará. Enquanto isto uma parte dos saibanidas continuaram reinando em Jorezm, constituindo um kanato independente na cidade de Jiva. Em 1700 se estabeleceu o kanato de Kokán igualmente independente de Bujará com base no vale de Ferganá.
O Kanato de Bujará a meados do século XVII teve que fazer frente ao último intento dos governantes da Índia de reconquista dos antigos domínios Timuridas em Ásia Central. Conseguiram os uzbecos rejeitar a invasão, esta vitória não fez mais que acentuar o isolamento geográfico e político. Em 1734 teve lugar um novo ataque contra o Kanato de Bujará, desta vez procedente do Irã. As armas de fogo do exército iraniano (que possuíam os uzbecos devido ao atraso) determinaram o êxito da invasão. A pesar da suavidade das condições de paz (a fronteira se restabeleceu no rio Amudarya), estas não fizeram mais que acentuar a decadência uzbeca.
A dinastia Janida continuou reinando em Bujará durante meio século mais, até que em 1785 foi substituído pela dinastia Mangit. Durante o reinado do primeiro soberano desta nova dinastia, o Sha Murad, Bujará desfrutou de um curto período de prosperidade econômica e poder militar que utilizaram em um novo ataque a Irã norte-oriental, desta vez com êxito e conduziu a inclusão definitiva de Jorasán setentrional.
O Kanato de Jiva teve um peso muito menor na história, sendo um fator acrescentado de debilidade interna a tensão social existente entre agricultores e nômades, assim como entre os três grupos étnicos que compunham sua população: uzbeco, tadllicos e turcomanos.
Com relação ao Kanato de Kodán manteve maior prosperidade e atividade comercial que seus vizinhos, tendo seu momento de maior esplendor a princípios do século XIX no qual conseguiu uma certa expansão com relação ao oeste obtendo o território cerca a Tashkent.
Ásia Central baixo os Czares
No século XV iniciou Rússia a colonização de Sibéria até alcançar o Pacífico em 1645. Desde princípios do século XIX, uma vez completado o domínio de Sibéria, os russos começaram a olhar para o sul, para as terras dos kazacos (situadas entre Sibéria e Mawarannhar)
Na primeira metade do século XIX foram caindo sucessivamente os estados Kazacos: o Kanato da Horda Média, o da Horda Pequena, da Horda de Bukey e o Kanato da Grande Horda. No início os russos atuaram lentamente e com cautela no avance. Mas pronto fizeram sua aparição os corsacos e os primeiros colonizadores russos na estepe, arrebatando as terras dos pastos os rebanhos kazacos. Provocando o drástico pioramento das relações entre kazacos e russos e o começo das sublevações contra estes últimos que provocaram aproximadamente desde 1783 a 1870 e estiveram apoiados pelos kanatos de Jiva e Kokand.
Em 1847 os russos construíram, cerca da desembocadura do sirdarya, o forte de Rain, sua primeira base militar na fronteira com Jiva. Desde aqui se lançou Rússia a conquista para surpresa dos Kanatos de Ásia Central (Bujará, Jiva e Kokand) desde 1864 a 1884. Devido a atrasada estrutura econômica e militar não puderam opor uma resistência duradoura ao avance russo. Em maio de 1865 caiu Tashkent. Em 1867 começou a ofensiva contra o kanato de Bujará. Em maio de 1868 os russos tomaram Samarcanda e no mês seguinte derrotaram definitivamente o exército de Bujará na Batalha de Zerabulak. Em junho de 1868 o kanato de Bujará aceitou a proteção russa. Em 1873 os russos atacaram o kanato de Jiva, que depois da queda da própria Jiva, se rendeu em agosto deste mesmo ano. Em 1875 foi a vez de kanato de Kokand que se rendeu em fevereiro de 1876. A conquista russa de Ásia Central concluiu em 1884 com a ocupação da região de Marv.
A Ásia Central ficou organizada como o governo militar de Turkestão, com exceção dos estados em regime de proteção. Os turkestanos e entre eles os uzbecos, mantiveram seu próprio sistema legal baseada na lei muçulmana e conservaram sua própria administração local.
A Ásia Central Soviética
A Revolução Bolchevique de outubro de 1917 teve um caráter peculiar em Ásia Central. Aqui o confronto entre revolucionários e russos brancos se justapuseram ao confronto entre a população indígena e os habitantes russos. Já em março de 1917 os turcos elegeram um Comitê Nacional que, quando estalou a Revolução de Outubro constituíram um governo muçulmano em Kokand. Por outra parte as autoridades e com elas a maior parte da população russa se puseram de parte da revolução. A principal preocupação das autoridades soviéticas de Ásia Central, separadas de Rússia pelos “exércitos brancos” foi conservar o controle da região frente ao movimento independe nativo. Assim o Soviet de Tashkent enviou suas tropas contra Kokand derrubando o governo muçulmano em fevereiro de 1918. No final de 1919 o exército vermelho chegou a região e formaram as Repúblicas Populares de Jorezm e Bujará. Em dezembro de 1922 no X Congresso Panrusso dos Soviets se forma a União de República Socialista Soviética a que se uniu Uzbekistão em 1924.
Desde estes tempos até a desmembração de URSS durante 1991, a história de Ásia Central e com ela a de Uzbekistão, estão unidas ao modelo econômico e social instaurado pelos bolcheviques desde o triunfo da Revolução de Outubro.
Em 1 de setembro de 1991 Uzbekistão aprovou a Declaração da Independência, em 2 de março de 1992 foi admitida como membro da ONU, 8 de dezembro de 1992 se aprova a Constituição da República de Uzbekistão.
Gastronomia
Em Uzbekistão se conserva uma importante tradição culinária mantida durante muitos anos. Não somente por seus pratos mas também o ritual mediante o que preparam tem interesse por sua singularidade.
O pão é um alimento de grande significado para o povoado uzbeco. Sobre ele tem algumas lendas e normas que o converte quase em um produto sagrado. Ao sair de viagem um membro da família deve morder um pedaço de pão e cuspir no pátio da casa onde será enterrado pelos demais familiares. O resto se conserva até quando regresse quando deverá terminar de comê-lo. Antigamente todo novo governante devia pagar com pão as pessoas que cunhavam a nova moeda que se emitia. Na mesa não deve-se por o pão de boca para baixo pois é um sinal de desrespeito ao resto dos comensais. Da mesma forma ao levá-lo os padeiros em cestas sobre a cabeça se entende como uma mostra de respeito a este alimento fundamental.
Os pães (obi non ou lipioshka se chamados em russo) são brilhantes, circulares, crocantes e de um excelente sabor. São feitos com farinha de trigo, algumas ervas e leva sementes de semolina polvilhadas sobre a sua superfície. Se assa em uns fornos (tandyr) com forma de cone com um pequeno orifício em sua parte de cima situando-se o pão nas paredes interiores até que esteja no seu ponto.
O prato nacional é o plov, um pouco parecido a paelha valenciana, no qual o componente principal é o arroz. Ademais leva carne de terneira, passas, cenoura, alho e exóticas ervas. É um prato simples e tradicional que cozinha-se em grane frigideiras fundas. Vende-se também na rua, próximo a bazares e em outros lugares que encontram-se ao passear pelas cidades. Se acompanha sempre com um salada de tomates, cebola e alguns condimentos como o funcho, temperando-se unicamente com vinagre. Sua popularidade se estende a todas as classe utilizando-se em casamentos, banquetes e outros tipos de celebrações.
Não são menos típicos que os plov os espetinhos de carne de cordeiro. Praticamente em todos os lados pode-se cheirar a fumaça de alguma brasa na que se alinham os espetos sobre brasa de carvão. A variedade de tipos é grande indo desde os maiores e vistosos com tomates, cebolas ou fígado intercalado, até os mais comuns com pedaços de carne mais modestos e sem outros ingrediente adicionais. Igualmente que o plov, os espetinhos são servidos sempre com uma salada de tomates e cebola.
Compras
Em Uzbekistão os produtos típicos de interesse dos visitantes se encontram sobretudo nos bazares e em pequenas lojas que se distribuem entre monumentos mais concorridos, sobretudo nos últimos. Os bazares são mercados locais, onde os vendedores ficam em postos exíguos oferecendo seus produtos, muito parecidos quanto a sua função dentro da vida da cidade dos famosos mercados europeus. Aqui os moradores vem a comprar os produtos do dia a dia. Nos bazares a parte mais importante é a destinada ao mercado de alimentos onde o produto mais importante que o viajante quer levar são as especiarias, muito barato e com intensos aromas.
O resto dos produtos de interesse turístico encontra-se, nas lojas que se aglomeram perto dos monumentos importantes. Uzbekistão pertenceu durante sete anos a antiga União Soviética, sofrendo da mesma maneira que o resto das regiões daquele imenso país, as dificuldades do sistema para desarrolhar a indústria de bens de consumo. Todavia hoje faz falta um grande complexo de comércios tão estendido como em países onde a economia transcorreu por outros caminhos.
Entretanto nunca perderam a particularidade de sua cultura e artesanato popular e cada ano mais, se encontram grande número de artigos cheio de exotismo.
Tapetes, tecidos, bordados, toalhas, vestidos, gorros, seda, ourivesaria, olaria, instrumentos musicais e outros. São os produtos mais conhecidos entre os ofícios do país.
Os tapetes de grande tradição na região, se destacam pelo colorido e figuras. Feitos a mão, de lã ou de seda e tingidos com cores naturais, foram historicamente uma mercadoria principal na Rota da Seda. O principal centro de venda é Bujará dando ao mesmo tempo nome ao tapete que de vem de toda a zona.
Muito típico são as roupas regionais. O “jalat” prenda de vestir masculina, é uma espécie de casaco feito em veludo e bordado com figuras em fio dourado que utilizam em variadas celebrações.
Também as mulheres utilizam geralmente vestidos largos feitos em cores vivas e tecidos de seda.
Existem numerosos panos e toalhas feitos a mão na maioria das vezes, que surpreendem por suas cores vivas com motivos florais. Utilizados como toalhas de mesa, decoração de paredes ou como colchas de cama. Também preciosas capas de almofadas do mesmo estilo.
São muito os produtos de artesanato trabalhados em cobre, bronze, latão, como leiteiras, facas, prato, caixas e outros como colares, anéis, brincos e pulseiras geralmente de prata e algumas de pedras semi preciosas, embora sejam mais difíceis de encontrar. O ouro em Uzbekistão é de baixa qualidade e raras vezes supera os 14 quilates de pureza. Pode-se ver produtos de cerâmica como pratos, jarras e recipientes.
Para os aficionados nos jogos de tabuleiro é muito típico os jogos dos Nardi, muito parecido ao backgammon dos britânicos, talhado em madeira e que segundo a qualidade pode chegar a ser um verdadeiro objeto de adorno por sua beleza. Outro articulo diferente são as marionetes, mais conhecida em Bujará, e que chamam a atenção de como são feitas, os trajes, a cara e o divertimento que sempre nos dão.
Uzbekistão brinda aos visitantes com um interessante mundo de produtos onde, pesa o escasso desenvolvimento, destaca pelo fato de que a maioria segue sendo feitos a mão sem esquecer o exotismo que produz ao encontrar-se em uma região tão distante e historicamente isolada do resto do mundo.
População e Costumes
Uzbekistão é um país de tradição islâmica. Com um imediato passado baixo o governo soviético que lhe procurou um peculiar desenvolvimento e viveu uma Revolução Industrial. O regime soviético foi a plataforma que serviu de ponte até uma sociedade moderna. Uma sociedade moderna desenhada com o fato cultural e as condições geopolíticas centro-asiáticas. A riqueza cultural desta região teve o privilégio, a pesar de seu isolamento natural geográfico, de receber as influências diretas primeiro helenísticas, através da conquista de Alexandre Magno, depois mongol com a conquista de Genghis Kan e finalmente outra vez européias baixo o poder czarista russo em um primeiro momento e soviético posteriormente até 1 de setembro de 1991, data de sua independência.
O Islã, entretanto, uni um importante número de tradições por sua força religiosa. O Estado é laico, dotado de uma constituição a européia, com reconhecimentos dos direitos fundamentais modernos e a implantação de um sistema presidencial bicameral. Mas se o peso da religião parece escasso na vida política não é tanto na via social. É habitual quando termine as refeições que algum dos comensais dirija a palavra de agradecimento a Alá em nome dos presentes, ou quando passam por lugares sagrados, como cemitérios ou enterro, passe as palmas das mãos abertas pelo rosto, sem tocar, em sinal de respeito. Tampouco se come em nenhum lado certo, entretanto não existe a mesma rigidez com o álcool ou o tabaco.
A família é uma instituição social muito importante. Hierarquizada classicamente, aparece o pai, o avô, a mãe e o primogênito com certos direitos devido a sua posição dentro da família. Enquanto não se case o primogênito não pode-se casar nenhum de seus irmãos. O avô e a avó seguem sendo pessoas de uma grande autoridade dentro da família. Com a queda do socialismo se suspeita da volta da mulher nos labores domésticos e uma função mais ativa do marido na manutenção econômica da casa.
Dentro desta ordem o homem desfruta de mais direitos formais que a mulher. Esta por outro lado se converte em “uma pérola que tem que cuidar com delicadeza que exige sua condição feminina”. Em frente de uma mulher nunca pode-se levantar a voz, elas não fumam e muito poucas vezes bebem a não ser em uma celebração importante. Tampouco se senta onde tem um grupo de homens, não passeiam sozinhas ou de noite. Tem que diferenciar, obrigatoriamente para aclarar os términos que a norma desaparece quando se trata de uma população eslava onde estas tradições não se cumprem.
Na vida de um homem tem dois momentos muito importantes: o dia da circuncisão e o dia de seu casamento, este partilhado com sua futura esposa.
Qualquer destes dias se desarrolham cheios de um significado especial, considerando-se uma grande festa e celebrando com a família em um luxuoso banquete.
A circuncisão é praticada a todos os meninos muçulmanos. Se realiza nos anos impares, preferivelmente de 3 a 5 anos de idade. Consiste em circuncidar a pele do órgão reprodutor com um corte seco de bisturi. Faz um especialista mas não em um hospital, ao menos em muitos dos casos, e sim na casa da família, onde se desarrolha a celebração. O resto da pele cortada se enterra querendo significar o caráter fértil desta parte. Neste dia convida a família e amigos e se organiza uma grande festa sem tomar muita importância a condição social da família já que neste dia “se gasta muito”. A criança recebe numerosos presentes e se converte no centro da reunião, entre música e bailes regionais. Tudo para ajudar a deixar uma grata lembrança e esquecer o efeito da dor que a operação deixa por alguns dias.
O outro momento importante na vida do homem é o dia de seu casamento. Como em todas as culturas é um dia especial no qual a celebração é um ato transcendental adquire a mesma força dentro do folclore. A maioria das bodas se realizam nos meses de verão, principalmente em agosto. Em muitos dos casos segue um rito clássico, o pai do noivo vai a casa da noiva e pede ao futuro sogro a mão da filha. No mesmo dia falam do dote e tentam marcar a data da celebração. Geralmente, a não ser de famílias ricas, a mulher depois de casada passa a viver na casa do marido.
No dia da boda é uma festa que pode-se celebrar em um restaurante o na mesma rua, em lugar aberto que enchem de mesas cheias de comidas e bebidas. Uma orquestra e uma bailarina profissional só param seu trabalho quando o animador da festa, um homem encarregado da palavra, pede silêncio para dar passo as diferentes felicitações que os convidados vão realizando através de um microfone. A música soa ininterruptamente enquanto a bailarina dança movendo mãos e cintura envolvida em uma roupa leve, rodeada de outros convidados no centro do cenário ou recorrendo todo o lugar ao mesmo tempo que colocam bilhetes de dinheiro na mão. Ao acabar a ronda, que não corresponde com as músicas, suas mãos estão cheias de dinheiro. Os noivos sempre serenos, permanecem quase todo o tempo de pé, perto da mesa principal, agradecendo as felicitações que pessoalmente vão recebendo dos convidados.
As roupas dos uzbescos é também peculiar. O traje nacional masculino é composto por um casaco de veludo (jalat) azul marinho e uma gorra quadrada negra com bordados brancos (tubidieika), que cobre unicamente a coroa. O abrigo só se utiliza em ocasiões especiais mas a gorra é muito comum e se usa com freqüência. As mulheres tem um vestido largo de sega e com mangas largas, que pode ser de diferentes cores, em geral muito chamativos como os vermelhos, ocres, amarelos e violetas. Ao contrário que os homens muitas delas levam a diário. Também tem um gorro, do mesmo tipo que o masculino mas dourado e com bordados prateados, vermelhos brilhantes e lantejoulas incrustado formando flores ou outras figuras. De um dos lados prende uma fita de linha.
O povoado uzbeco é muito hospitaleiro e amável com os estrangeiros. Respeitam nossos costumes e ficam encantados mostrando as deles. São amantes das tertúlias arredores de uma mesa com chá, e de passar as cálidas tardes de verão semi deitados nos “sofás” espécie de uma grande cama de madeira e no centro se levanta uma plataforma retangular onde se servem comida, chá, ou colocam os “nardi” um jogo típico muito parecido ao backgammon inglês ao que são muito aficionados.
Uma prática que pode-se desfrutar é com o regateio. Em Uzbekistão, deixando de lado os estabelecimentos oficiais, qualquer preço pode-se negociar, sobretudo nos bazares e lojas de presentes. Tão grande é o amor por discutir preços, que se o comprador não faz, não ficam satisfeitos de todo com a venda. As vezes, incluso dizem o preço de saída e advertem com gestos que pode-se rebaixar.
Fonte: www.rumbo.com.br
Uzbequistão
História
Uzbequistão ocupa o coração da área da Ásia Central historicamente conhecida como Turquestão. Alguns dos primeiros habitantes conhecidos da região eram Indo-iranianos, que são pensados para ter migrado para a região em torno do segundo milênio aC pelo século 4 aC, após as campanhas de Alexandre, o Grande, o comércio ao longo da Rota da Seda aumentaram, e a área surgiu como um importante centro comercial, contato cultural se intensificou, e uma variedade de religiões floresceram.
Após as campanhas árabes dos séculos 7 e 8, o Islã substituiu o budismo como religião dominante, e por volta do século 10 a região tornou-se um centro importante no mundo muçulmano. Os mongóis, liderados por Gengis Khan, invadiu no século 13 e causou grande destruição. Durante este tempo, as migrações de turcos nômades das áreas de estepe do norte aumentou.
No final do século 14, o príncipe tribal Timur (Tamerlão) criou um vasto império com Samarkand como sua capital, mas a estabilidade política, ele estabeleceu desmoronou após sua morte. Shaibani Khan, no início de 1500, levou uma grande invasão por tribos uzbeques do norte.
A partir deste momento, os uzbeques dominou a vida política da região central do Turquestão. Três canatos independente, centrado em Bukhara, Khiva, e Kokand, dominado Turquestão entre os dias 16 e do século 19. Mas na segunda metade do século 19, as forças russas haviam subjugado a canatos, que foram anexadas ou feito em protetorados. Toshkent tornou-se o centro administrativo do Turquestão, e uma relação colonial foi estabelecida. Algodão começou a suplantar outras culturas.
A insatisfação com o governo russo manifestou-se em revoltas anticzarist, muitas vezes liderados por figuras religiosas, enquanto um grupo de reformadores urbanos intelectual, conhecido como jadids, procurou melhorar a vida da população local através da educação secular. Nos anos que antecederam a Revolução Bolchevique, a situação econômica e política deteriorou-se drasticamente, e no verão de 1916, grandes perturbações abalou a região.
Após a tomada do poder, os novos líderes bolcheviques prometeu um fim ao tratamento colonial da Rússia do Turquestão, no entanto, que não demonstrou nenhuma vontade de permitir a participação política significativa por parte da população nativa. Consequentemente, em novembro de 1917, os líderes indígenas convocou um congresso extraordinário na cidade de Kokand, em que proclamou a autonomia do sul da Ásia Central. Mas em fevereiro de 1918, as tropas bolcheviques enviados a partir de Tashkent brutalmente esmagado o governo Kokand incipiente.
Ao longo dos próximos anos, um movimento de oposição guerrilheiro de combatentes basmachi lutou contra os bolcheviques, mas acabou derrotado. Enquanto isso, os governantes tradicionais de Bukhara e Khiva foram removidos, e novos estados sob influência bolchevique forte foram estabelecidas ali.
Em 1924, o Uzbequistão foi criado como parte de uma “delimitação nacional” que Turquestão redivided, Bukhara e Khiva em novos nacional repúblicas. Isso efetivamente bloqueou as centrais nacionalistas asiáticos andTatar, que procuravam criar um estado unindo turcos e outros povos muçulmanos do antigo império russo, Bukhara e Khiva. Consequentemente, as histórias comuns, línguas, tradições, e as populações da área foram divididas entre nacionalidades individuais locais.
Embora os bolcheviques introduziu algumas reformas econômicas e sociais no início de 1920, o ritmo de mudança acelerou rapidamente com o lançamento do Plano de cinco anos (FYP) em 1928. Em 1932, cerca de três quartos dos domicílios da república agrícolas tinham sido recolhidas em fazendas coletivas.
Agricultura algodão foi significativamente aumentada à custa de outras culturas, em especial de alimentos. Durante o FYP Primeiro os bolcheviques inaugurada campanhas maciças para combate Islã, “libertar” as mulheres, e aumentar a literacia. A campanha de alfabetização coincidiu com uma mudança da língua uzbeque do árabe para o alfabeto latino.
Em sua primeira década no poder, os bolcheviques foram obrigados a governar através de uma aliança com as forças nacionalistas indígenas, muitos deles jadids ou influenciado por eles. Russos e de outras nacionalidades europeias também ocupou postos importantes. Até o final da década de 1920, no entanto, como parte de korenizatsiia (nativization), Moscou procurou substituir quadros europeus com asiáticos centrais.
Isso era especialmente difícil, uma vez que por final de 1920, os bolcheviques haviam se tornado menos tolerante com seus aliados mais instruídos, que possuíam educações prerevolution. Apesar da oposição da maioria dos europeus que vivem no Uzbequistão, durante korenizatsiia muitos nativos mal educados foram promovidos para posições de autoridade ostensiva. Os custos financeiros e sociais desta política foram extremamente altos, e depois de 1934 korenizatsiia foi discretamente esquecido.
Os expurgos de meados de 1930 dizimou o partido comunista e aparelho de Estado. Durante esses expurgos praticamente todos os líderes da república foram removidos em falsas acusações, incluindo alegações de nacionalismo e os esforços para separar-se da URSS. Muitos dos líderes do Uzbequistão foram executados juntamente com uma grande parte da intelligentsia cultural.
A partir de meados da década de 1930, culturais e políticas linguísticas salientou russificação. Formas de arte tradicionais, vestuário e costumes estavam desanimados, e muitas palavras uzbeques do árabe, persa e origem turca foram substituídos por russos. Em 1940, o sistema de escrita uzbeque deslocou-se do alfabeto latino para o cirílico.
A geração de líderes republicanos que se levantaram durante os expurgos era totalmente dependente de Moscou. Embora a sua autoridade dentro da república era muito alta, de fato todas as decisões políticas importantes foram feitas em Moscou.
Segunda Guerra Mundial teve um efeito profundo sobre a república, trazendo mulheres e crianças na força de trabalho para substituir os homens que tinham ido para a guerra. A guerra aumentou a industrialização dentro da república, que também experimentou um grande afluxo de refugiados da parte europeia da União Soviética.
O novo secretário CPUZ primeiro, Islam Karimov, introduziu grandes mudanças políticas destinadas a aumentar a legitimidade de seu partido. Este parece ter sido feito com a bênção de Moscou, que por esta altura tinha percebido a futilidade de qualquer tentativa de retomar o controle russo centralizado.
Entre as mudanças introduzidas pela Karimov eram uma política mais conciliadora para com o Islã e um status mais elevado para o idioma uzbeque. Ele também exigiu de Moscou ecológica e políticas econômicas mais favoráveis para o Uzbequistão. Aos poucos e simultaneamente com líderes outras repúblicas, Karimov começou a fazer exigências para um controle mais regional dos assuntos próprios da república.
Uma nova política consistente com os interesses nacionais começaram a se formar quando Islam Karimov assumiu a liderança no governo nacional.
Karimov foi eleito presidente do Uzbequistão na 1 ª Sessão do Conselho Supremo da República Socialista Soviética do Uzbequistão março 1990.
Decretos presidenciais, atos, resoluções do Conselho Supremo e do governo, e, finalmente, a Declaração de Independência foram todos concebidos para garantir a independência política e econômica eo renascimento nacional do Uzbequistão. Em 1989 uzbeque foi feita a língua oficial do novo Estado, e um pacote de medidas foi elaborado para resolver os problemas mais urgentes econômicos, como a monocultura do algodão, e para ajudar à recuperação da cultura do Uzbequistão.
Em 31 de agosto, a 6 ª Sessão Extraordinária do Conselho Supremo declarou a independência política do país, que foi nomeado oficialmente a República do Uzbequistão. 01 de setembro foi proclamado Dia da Independência.
Apoio popular para a independência e a linha do governo foi expresso durante as eleições presidenciais e um referendo sobre soberania política (29 de Dezembro de 1991). Islam Karimov ganhou 86% dos votos e se tornou o primeiro presidente do Estado uzbeque novo; 98,2% da população votou pela independência.
De setembro de 1991 a julho de 1993, a República do Uzbequistão foi oficialmente reconhecida por 160 países. Em 2 de Março de 1992, o país aderiu à Organização das Nações Unidas.
Desde a independência, uma era de desenvolvimento livre começou na história do povo do Uzbequistão.
Fonte: www.uzbekistan.org
Uzbequistão
Nome oficial: República do Uzbequistão (Uzbekiston Respublikasi).
Nacionalidade: Uzbeque.
Data nacional: 1º de setembro (Independência).
Capital: Tashkent.
Cidades principais: Tashkent (2.107.000), Samarqand (362.000), Namangan (362.000) (1995).
Idioma: uzbeque (oficial), russo.
Religião: islamismo 88% (sunitas), cristianismo 1% (ortodoxos russos), outras 11% (1997).
GEOGRAFIA
Localização: centro-oeste da Ásia.
Hora local: + 8h.
Área: 447.400 km2.
Clima: árido frio.
Área de floresta: 91 mil km2 (1995).
POPULAÇÃO
Total: 24,3 milhões (2000), sendo uzbeques 71%, russos 8%, tadjiques 5%, cazaques 4%, outros 12% (1996).
Densidade: 54,31 hab./km2.
População urbana: 38% (1998).
População rural: 62% (1998).
Crescimento demográfico: 1,6% ao ano (1995-2000).
Fecundidade: 3,45 filhos por mulher (1995-2000).
Expectativa de vida M/F: 64/71 anos (1995-2000).
Mortalidade infantil: 44 (1995-2000).
Analfabetismo: 12% (1998).
IDH (0-1): 0,686 (1998).
POLÍTICA
Forma de governo: República presidencialista.
Divisão administrativa: 12 regiões e 1 república autônoma (Karakallpakstan).
Principais partidos: Democrático do Povo do Uzbequistão (HDP), Partido Nacional Democrático Fidokorlar, Progresso da Pátria (WT); da Unidade (Birlik), da Liberdade (Erk), da Renascença Islâmica (na ilegalidade).
Legislativo: unicameral – Assembléia Suprema, com 250 membros eleitos para mandato de 5 anos.
Constituição em vigor: 1992.
ECONOMIA
Moeda: sum.
PIB: US$ 20,4 bilhões (1998).
PIB agropecuária: 31% (1998).
PIB indústria: 27% (1998).
PIB serviços: 42% (1998).
Crescimento do PIB: -2% ao ano (1990-1998).
Renda per capita: US$ 950 (1998).
Força de trabalho: 10 milhões (1998).
Agricultura: algodão em pluma, arroz, outros cereais.
Pecuária: bovinos, ovinos, aves.
Pesca: 10,6 mil t (1997).
Mineração: petróleo, gás natural, carvão.
Indústria: máquinas e equipamentos, metalúrgica.
Exportações: US$ 2,4 bilhões (1998).
Importações: US$ 2,8 bilhões (1998).
Parceiros comerciais: Federação Russa, Coréia do Sul, Alemanha, Cazaquistão, Suíça, Reino Unido, Tadjiquistão, EUA.
DEFESA
Efetivo total: 80 mil (1998).
Gastos: US$ 644 milhões (1998).
Fonte: www.portalbrasil.net
Uzbequistão
O Uzbequistão é um país da Ásia Central.
A capital é Tashkent.
As principais religiões são o Islamismo e o Cristianismo.
As línguas principais são Usbeque e Russo.
A Rússia conquistou o Uzbequistão no final do século 19. A forte resistência ao Exército Vermelho após a Primeira Guerra Mundial acabou por ser suprimida e uma república socialista foi criada em 1924. Durante a era Soviética, a produção intensiva do “ouro branco” (algodão) e de grãos levou ao uso excessivo de agrotóxicos e ao esgotamento das fontes de água, que deixaram a terra envenenada e o Mar de Aral e certos rios meio-secos. Independente desde 1991, o país pretende diminuir gradualmente a sua dependência da agricultura enquanto que desenvolvendo suas reservas minerais e de petróleo. As preocupações atuais incluem o terrorismo por militantes Islâmicos, a estagnação economica, e a redução dos direitos humanos e democratização.
Das cinco repúblicas que surgiram da desintegração da União Soviética, o Uzbequistão tem a história mais colorida. A antiga Rota da Seda que ligava a Europa com a China passava pela parte sul deste território, e a capital do sofisticado império do século 14 do Timur (ou Tamerlão) ficava no local da atual Samarkand.
No final de 2001, o Uzbequistão acolheu 1.000 soldados dos EUA dentro de suas fronteiras para estabelecer uma base militar como parte de uma campanha internacional contra o terrorismo global. Mas em Julho de 2005, o governo do Usbequistão fechou a base depois de as relações com os Estados Unidos se deteriorarem.
Terra
Localizado no coração da Ásia entre os Rios Syr Darya e Amu Darya, o Uzbequistão faz fronteira com o Kazaquistão, a oeste e norte; com o Kuirguistão e o Tadjiquistão, a leste; e com o Afeganistão e o Turcomenistão ao sul. A fronteira com o Kazaquistão atravessa o Mar de Aral. Devido ao grande sistema de irrigação que usa as águas de ambos Amu Darya e Syr Darya, a superfície do mar é agora apenas um quarto do que era há 50 anos, tornando a água muito salgada e tóxica para sustentar a vida.
O centro do Uzbequistão é tomado pelo escassamente povoado deserto Kyzyl Kum “Red Sands” (Areias Vermelhas). A região mais densamente povoada, com a capital Tashkent e o fértil vale de Fergana, encontra-se no leste, entre a cordilheira Tian Shan e o sopé da faixa de Pamir-Alai.
O Uzbequistão tem um clima quente e árido, com temperaturas de verão muitas vezes subindo acima de 105 °F (40 °C), e precipitação anual mal medindo 4 polegadas (100 mm). A cidade de Termez, no sul, teria sido o lugar mais quente na ex-União Soviética.
População
Os Uzbeques são o maior grupo de língua Turca, após os próprios Turcos. Os Uzbeques étnicos respondem por 80 por cento da população do Uzbequistão. Os Uzbeques também vivem no Kuirguistão, Tajiquistão, Turquemenistão e Afeganistão. A maioria dos Uzbeques são Muçulmanos Sunitas. Outras nacionalidades no Uzbequistão incluem Russos, Kazaques, Tadjiques, e Karakalpaks, que vivem em uma região autonoma.
Modo de Vida
O Uzbequistão foi modernizado durante o período Soviético, mas muitos costumes e tradições sobrevivem. Nos feriados as pessoas se vestem em trajes nacionais, com cores brilhantes e bordados; as casas são decoradas com tapetes coloridos e arte popular; e as festas tradicionais geralmente incluem passeios a cavalo.
Herança Cultural
O Uzbequistão tem uma longa tradição cultural. Depois de ter sido conquistada pelos Árabes, a região foi durante séculos um importante centro Islâmico. Um conhecido enciclopedista do século 11, al-Biruni, nasceu provavelmente na atual região de Karakalpak. No século 15, um observatório foi construído em Samarkand pelo Príncipe Ulugh-Beg, um eminente matemático Islâmico. A literatura Usbeque começou a florescer na década de 1920. Dois autores principais do Uzbequistão, Abdalrauf Fitrat e Abdullah Qadiri, foram mortos nos expurgos Stalinistas.
Cidades
Tashkent
Esta cidade, capital do Uzbequistão, traça suas origens ao século 2 aC. Na Idade Média, ela era um centro comercial ocupado. Devastada em um terremoto de 1966, Tashkent foi reconstruída em uma cidade moderna e cosmopolita de mais de 2,2 milhões de pessoas; apenas alguns locais históricos permanecem.
Samarkand
Conhecida pelos antigos Gregos como Marakanda, Samarkand foi mencionada pela primeira vez por escrito em 329 aC, quando Alexandre, o Grande a conquistou. Em 1370 AD ela se tornou a capital do império Timur e o centro cultural da Ásia; por muitas décadas, Samarkand foi conhecida como “a pérola preciosa do mundo”. O centro antigo da cidade deslumbra com a sua bela Mesquita Bibi Khanym e três madrassas (escolas Islâmicas) na Praça Registan. A população atual é de cerca de 600.000 pessoas. Desde 2001, Samarkand tem sido um patrimonio mundial da UNESCO.
Bukhara
Esta cidade de 1.000 anos de idade é a mais Asiática do Uzbequistão. Ela é muito menos glamourosa do que Samarkand, mas muito mais tradicional do que Tashkent. Do século 16 até o final do século 19, Bukhara foi um centro de aprendizagem religiosa, com cerca de 100 madrassas. Suas ruas ainda estão alinhadas com bazares e mesquitas antigas. Bukhara, um tipo famoso de tapete oriental, com desenhos geométricos e cores avermelhadas, é nomeado após a cidade.
Economia
Durante o regime Soviético, o Uzbequistão se tornou o terceiro-maior produtor de algodão do mundo. Outro produto importante é o bicho-da-seda, cultivado desde o século 4. O Vale do Fergana é também uma região de fruticultura. O pêlo preto encaracolado das ovelhas Karakul do Uzbequistão é mundialmente famoso.
A desintegração do sistema econômico Soviético no final dos 1980s criou muitas dificuldades. Em Março de 1994, o governo introduziu um pacote de reformas econômicas que visavam a privatização e o estímulo do empreendedorismo, mas a sua aplicação tem sido lenta. O Uzbequistão tem buscado novos mercados fora da antiga União Soviética, com sucesso limitado. A ajuda dos EUA foi suspensa em 2004 devido à falta de reformas.
Economia – visão geral:
O Uzbequistão é um país seco, sem litoral; 11% da terra é cultivada intensamente, nos vales fluviais irrigados. Mais de 60% da população vive em áreas densamente povoadas comunidades rurais. Exportação de hidrocarbonetos, gás natural, principalmente, desde cerca de 40% das receitas em divisas em 2009.
Outros ganhadores de exportação principais incluem ouro e algodão. O Uzbequistão é agora o maior exportador mundial de algodão da segunda maior e quinto maior produtor, o Usbequistão é agressivamente enfrentar críticas internacionais para o uso de trabalho infantil em sua colheita de algodão. Desspite ongong esforços para diversificar as culturas, Uzbekistani agricultura permanece em grande parte centrada em torno da produção de algodão. Após a independência, em Setembro de 1991, o governo procurou apoiar a sua economia de comando de estilo soviético, com subsídios e controles rígidos sobre produção e preços.
Embora ciente da necessidade de melhorar o clima de investimento, o governo ainda patrocina medidas que muitas vezes não aumentar, diminuir seu controle sobre as decisões de negócios. Um aumento acentuado na desigualdade da distribuição de renda tem prejudicado as classes mais baixas da sociedade desde a independência. Em 2003, o governo aceitou as obrigações do artigo VIII no FMI, que prevê a convertibilidade da moeda completo. No entanto, controles cambiais rígidas e aperto de fronteiras têm diminuído os efeitos da convertibilidade e também levou a algumas carências que ainda mais sufocados atividade econômica. O Banco Central sempre atrasa ou restringe conversibilidade, especialmente para bens de consumo. Até 2012, o Uzbequistão havia postado um crescimento do PIB de mais de 8% ao ano por vários anos, impulsionado principalmente pelo aumento dos preços mundiais para seus principais produtos de exportação – gás natural, algodão e ouro – e alguns de crescimento industrial. Crescimento caiu em 2012, como resultado de preços de exportação mais baixos, devido à recesssion continuar Europeia. Nos últimos autoridades uzbeques acusaram EUA e outras empresas estrangeiras que operam no Uzbequistão de violar leis fiscais uzbeques e congelaram seus bens, com várias desapropriações novos em 2010-11. Ao mesmo tempo, o Governo Uzbekistani ativamente cortejada várias grandes empresas americanas e internacionais, oferecendo financiamento atrativo e benefícios fiscais, e conseguiu um investimento dos EUA significativa na indústria automotiva, incluindo a abertura de uma fábrica de transmissões em Tashkent, em novembro, 2011. Uzbequistão tem visto alguns efeitos da crise econômica mundial, principalmente devido a seu relativo isolamento dos mercados financeiros globais.
História
A área do atual Uzbequistão era conhecida na antiguidade como Transoxiana, ou a terra além do Rio Oxus (o nome clássico para o Rio Amu Darya). Os Árabes entraram na região no final do século 7; por 750, eles a tinham sob seu controle. O termo Usbeque é derivado de um monarca chamado Özbeg, que governou de 1313-1341 AD. O maior líder do khanato Kipchak, ele é mais conhecido por converter as tribos da Ásia Central ao Islã. No final dos séculos 15 e 16, os Uzbeques foram unidos sob a liderança de Muhammad Shaybani. Ele estendeu seu domínio ao moderno Afeganistão; sua dinastia reivindicou essas terras até 1598.
Os Russos começaram a se estabelecer na região do Uzbequistão no século 16, e, pelo século 19 eles se tornaram politicamente dominantes. O emirado de Bukhara foi feito um protetorado da Rússia em 1868, um status que ele manteve até 1917. A República Socialista Soviética do Usbequistão foi formada em 1924.
Independência
Em Setembro de 1991, o Partido Comunista Uzbek mudou o nome para Partido Popular Democrático. Seu líder, o ex-chefe do partido Islam A. Karimov, foi eleito presidente em 1991 na primeira eleição popular disputada da nação. Em um referendo de 1995, ele teve seu mandato prorrogado até 2000. Karimov sustenta que a Ásia Central não está pronta para a democracia, no entanto, e que as mudanças políticas e econômicas devem ser graduais.
Em 1999, atentados terroristas de militantes Islâmicos foram seguidos por milhares de detenções. Karimov, foi reeleito para a presidência em 2000, depois de permitir que um outro candidato estivesse contra ele, mas o “adversário” exerceu o seu próprio voto para Karimov, deixando alguns observadores céticos sobre a eleição. Nas eleições legislativas de Dezembro de 2004, os candidatos da oposição não foram autorizados a permanecer. Uma revolta em Maio de 2005 na cidade do leste de Andijan foi brutalmente reprimida pelo governo. Oficialmente, houve 187 mortes, mas segundo grupos de direitos humanos e de outras fontes, o número de vítimas foi muito maior.
Karimov ganhou um terceiro mandato em Dezembro de 2007, mesmo que fosse constitucionalmente limitado a dois. Ele enfrentou só a oposição sinalizada, e observadores disseram que as eleições não cumpriram as normas internacionais. Nas eleições parlamentares de Janeiro de 2010, somente os partidos que apoiaram Karimov foram autorizados a apresentar candidatos. A comunidade internacional continuou a criticar Karimov por seu regime ditatorial e seu pobre histórico em direitos humanos.
Irina Rybacek
Edward W. Walker
Fonte: Internet Nations
Uzbequistão
História
A história do Uzbequistão, sua cultura e soberania, estrangeiros laços econômicos e sociais do território é de mais de 2,5 mil anos. Liberdade do Uzbequistão amar população lutou por sua independência contra todos os invasores estrangeiros durante séculos. Situado no cruzamento da Grande Rota da Seda, a região teve um papel importante no diálogo de civilizações diferentes. sua florescente nos tempos antigos, em seguida, durante o reinado dos samânidas e Timurids está conectado com o envolvimento da região nas inter-relações econômicas internacionais.
Já em no período pré-islâmico, Zoroastrism – o sistema de propagação mundo religioso nasceu no território da atual Uzbequistão (em Khorezm) e tornou-se propriedade comum de toda a humanidade.
Não foi formada a mais elevada cultura tecnológica da época: urbanismo, sistemas de irrigação, arsenal, seda de tecelagem, o cultivo de grãos, algodão, uvas e frutas. Nesses tempos de tecnologias locais e mestres-artesãos (Ustos) foram altamente valorizado e apreciado.
O caráter sintético é bastante típico para esta civilização particular: Combinação de resultados obtidos pelo sogdianos, povos da Khorezm, turcos, ndia, China, Irã, Oriente Médio e pelo helenismo.
A extensão religiosa do Islã para Maverannahr, acompanhado por invasões militares dos árabes nos séculos 7-8 reuniu-se com a resistência da tradição religiosa local, consubstanciado na Zoroastrism do sogdianos e Backtrians, Budismo dos moradores de Balkh e do Alto Amudaria, ea autoridade de crescimento das comunidades cristãs. No entanto, mais tarde, a população da região foi convicto em grandes possibilidades culturais e morais do Islã.
A vitória final do Islã na Turan pode estar relacionado com a criação de política e espiritualmente estado unido dos turcos Samanid no século 9, com o centro no oásis Zarafshan (Samarkand e Bukhara). Foi com base no aumento do comércio e desenvolvimento da exportação os artesãos locais de produção.
A nova situação espiritual e econômico da Ásia Central determinou um novo progresso tecnológico. Parece ser adequado para marcar a produção do papel Samarkand (desde o século 8 sob a influência chinesa as pessoas de Samarkand aprendido para fabricar papel a partir dos trapos), que suplantou papiro e pergaminho nos países muçulmanos no fim do dia 10 século. O florescimento real do fundo genético da população foi causada pela abundância de grãos.
Cientistas al-Khorezmi, Beruni, Al Farabi, Abu Ali ibn Sino (Avicena) trouxe fama à sua Pátria em todo o mundo. Eles eram respeitados por muçulmanos, bem como cristãos, judaístas e budistas.
O Renascimento Islâmico espiritual e político após a invasão mongol foi baseado não apenas nos planos estratégicos de nobreza, mas em primeiro lugar sobre as necessidades da maioria da população para libertar a civilização da Ásia Central a partir da força bruta e animosidade entre as tribos. Sentindo-se que as comunidades necessidade, Timur (1336-1405) townsfolk unidos habitantes rurais, e estepe de Maverannahr. Sob o poder de vitórias Timur militares foram consolidadas através da criação de um sistema complicado de governantes administrativa e as normas comuns de direito (“Código de Timur”). Fundos consideráveis receberam do Tesouro do Estado para a construção de estruturas grandiosas públicas, jardins, estradas e canais. A Renascença Timurids na 15 e na primeira metade do século 16 é baseado na integração cultural-econômico da região. A área de seu rico potencial tecnológico foi prorrogado até o Mar Mediterrâneo eo norte da Índia (cultura do Império Mogul Grande), muitas conquistas científicas dos Timurids época fez um grande impacto sobre a ciência Europeia (basta mencionar as tabelas astronômicas Samarkand de astrônomos do observatório de Ulughbek).
Na virada dos séculos 15-16 navios Vasco da Gama abriu o caminho marítimo da Europa para a Índia e para a China mais adiante. A região perdeu a sua importância estratégica econômica em que descansou por dois milênios. A região passou a virar uma zona de periferia política e econômica. O potencial tecnológico da Ásia Central se viu bloqueado a partir do desenvolvimento mundial fora por quase três séculos. Anexação colonial da Ásia Central, a Rússia czarista em 1860 Turquestão encadernado com a Rússia por 130 anos.
Estrangeiros contatos econômicos e internacional da região foram monopolizado primeiro por São Petersburgo e Moscou, depois, pela Soviética. Começando com 1890, e até 1917, Turquestão era uma parte do Império Russo, província seu governador-geral, e sua regra era a acusação de guerra ministério, que também interpretou o papel do ministério das colônias. Cálculo econômico do que período mostram que a região tanto pago a colonização russa e deu um certo rendimento para o Tesouro do Estado. É bastante interessante notar que as tecnologias avançadas americanas e variedades de algodão foram utilizados na região em que o tempo.
Após o colapso do czarismo, Turquestão recebeu a chance de seu renascimento. Missões diplomáticas de vários países, incluindo a missão EUA foram representados em Tashkent, em 1918-1919. Mas em 1924 houve uma divisão artificial do étnica única, espaço cultural e econômica da terra Turquestão nas repúblicas soviéticas nacionais. Milhões de uzbeques, cazaques, Kyrghyzes e turcomanos passou a ser separado. Sob a opressão do sistema totalitário do movimento de libertação nacional dos povos nativos foi transferido para a esfera espiritual. Um sonho de libertação, Estado nacional e do Turquestão unificado nunca morreu. O colapso da antiga União Soviética criou uma situação que o povo do Usbequistão esperado.
Em 31 de agosto de 1991, o Parlamento aprova a Declaração de Independência do Estado da República do Uzbequistão. Em 29 de dezembro de 1991, esta decisão foi apoiada por referendo. Este foi o início da história do nosso país – o país aberto para a comunidade mundial.
Fonte: www.tashkent.org
Uzbequistão
Nome Oficial: Uzbequistão
Área: 447 400 km2
População: 28.128.600 habitantes.
Capital: Tashkent
Principais cidades: Tashkent
Idiomas: uzbeques (oficial), russo
Moeda: Som uzbeque
GEOGRAFIA
Estado da Ásia Central (447 300 km2), vizinho do Cazaquistão para o norte e oeste, Turcomenistão e Afeganistão para o sul e Tadjiquistão, a leste. Uzbequistão inclui a República Autônoma da Karakalpakstan.
O território do Uzbequistão é parte da grande bacia turaniana pressão baixa. A metade ocidental do país é área de deserto vasto. No centro está o Kyzylkum árido e arenoso, esparsas colinas isoladas (500-950 m de altura). Para o oeste, além do delta do Amu Darya é o planalto deserto Ustyurt, localizado a 250 m. A metade oriental é ocupada por montes e vales ricos que os separam das cadeias de montanhas Tian Shan (4.000 m) e os do Turquestão-Zerafchan (5.000 m).
Depressão mais conhecido por sua fertilidade é o de Fergana, que continua no território do Quirguistão.
Clima caracterizado por continentalidade excessivo (superior a 50 ° C no verão – 30 ° C no inverno precipitação 200-300 mm) salva apenas as depressões abrigadas por montanhas. Os rios da parte oriental (Angren Tchyrchyk) são afluentes do Syr Darya, os rios do oeste (Zerafchan, Sourhan Daria Chirabad) é a parte a montante do Amu Darya, os dois rios correm para o mar Aral. Condições favorecem a propagação da vegetação do deserto e semi-deserto florestas (2% do território) competem apenas encostas de montanhas do sudeste.
População
Estimada em 24,8 milhões de habitantes, a população é composta principalmente de uzbeques (71,4%), mas também russos (8,3%), tadjiques (4,7%), cazaques (4, 1%), tártaros (2,4%) de Karakalpaks (2,1%), coreanos, Quirguistão e ucranianos. Ela está crescendo natural, predominantemente rural (60,1%), e concentra-se no leste fértil (300 h./km2 na depressão Fergana, 200 h./km2 longo do sopé Zerafchan ).
Este é o lugar onde encontramos as principais cidades: Tashkent, a capital (2,1 milhões de horas), Samarkand (373.400 h.) Namagan (422.700 hrs.), Andijan (348.300 hrs.), Bukhara (268.000 h. .), Fergana (216.200 h.). No deserto ocidental, as densidades são baixas (10 h./km2) e cidades estão localizadas ao longo da Amu Darya (Urgench, Nukus).
ECONOMIA
Tradicionalmente, a agricultura irrigada tem crescido no sopé leste e sul (alimentos policultura, sericicultura, ovinos raça astracã) e ao longo dos rios (legumes, cereais, cabras, ovelhas, camelos). Política econômica de Stalin introduziu o algodão, “ouro branco” tornou-se quase uma monocultura, sob irrigação, que em uma geração levou a um desastre ambiental no Mar de Aral, que tende a desaparecer e cujas águas resíduos são altamente poluído. Atualmente, o algodão ocupa metade da área cultivada e fornece 18% da produção mundial (Uzbequistão detém o terceiro lugar no mundo). Irrigações também permitem que as culturas de tabaco, cana-de-açúcar, hortaliças, vinhas e pomares. Recursos do subsolo, muito diferente (petróleo, carvão, molibdênio, ouro, chumbo, zinco, manganês), não pode ser plenamente explorado, a falta de recursos financeiros, razão pela qual a legislação sobre o investimento é muito favorável aos estrangeiros.
A indústria pesada é bem estabelecida: a extração de petróleo e gás (Gazli, Djarkak, Mubarak), indústria química (fertilizantes) e engenharia petroquímica (máquinas agrícolas e indústria têxtil), etc. Regiões que beneficiam as indústrias estão localizadas a leste (Fergana, Tashkent) e sul (Bukhara, Samarkand). A necessidade de indústria moderna é óbvia.
Fonte: www.asie-planete.com
Uzbequistão
População: 27,8 milhões (ONU, 2011)
Capital: Tashkent
Área: 447.400 km ² (172.700 milhas quadradas)
Grande língua: uzbeque, Russo, Tajik
Principal religião: o Islã
Expectativa de vida: 66 anos (homens), 72 anos (mulheres) (ONU)
Unidade monetária: 1 uzbeque som = 100 tiyins
Principais exportações: algodão, ouro, gás natural, fertilizantes minerais, metais ferrosos, têxteis, veículos automóveis
RNB per capita: EUA $ 1,510 (Banco Mundial, 2011)
Domínio da Internet:. Uz
Código de discagem internacional: 998
Perfil
Em 1991, o Uzbequistão surgiu como um país soberano, depois de mais de um século de domínio russo – primeiro como parte do império russo e, em seguida, como um componente da União Soviética.
Posicionado na antiga Rota da Seda Grande entre a Europa ea Ásia, as cidades majestosas como Bukhara e Samarkand, famosa por sua opulência arquitetônica, uma vez floresceram como centros comerciais e culturais. O sistema político do país é altamente autoritário, e seu histórico de direitos humanos condenaram amplamente.
O Uzbequistão é o mais populoso país da Ásia Central e tem as maiores forças armadas. Não há nenhuma oposição legal, política e os meios de comunicação é rigidamente controlado pelo Estado. Um relatório da ONU, descreveu o uso de tortura como “sistemática”.
O país é um dos maiores produtores mundiais de algodão e é rica em recursos naturais, incluindo petróleo, gás e ouro. No entanto, a reforma econômica tem sido lenta e pobreza e desemprego são generalizadas.
Após os ataques de 11 de setembro sobre os EUA, o Uzbequistão venceu o favor de Washington, permitindo que as suas forças uma base no Uzbequistão, proporcionando fácil acesso através da fronteira com o Afeganistão.
Grupos de direitos humanos acusam a comunidade internacional de ignorar os inúmeros casos relatados de abuso e tortura.
Desde a independência, o país tem enfrentado bombardeios e tiroteios esporádicos, que as autoridades têm sido rápidos em culpar a extremistas islâmicos.
Em maio de 2005, as tropas na cidade oriental de Andijan abriram fogo contra manifestantes protestavam contra a prisão de pessoas acusadas de extremismo islâmico. Testemunhas relataram um banho de sangue, com várias centenas de mortes de civis. As autoridades uzbeques dizer menos do que 190 morreram.
Os opositores do presidente Karimov culpou determinação das autoridades brutal para esmagar toda a dissidência. O presidente culpou fundamentalistas que buscam derrubar o governo e estabelecer um califado muçulmano na Ásia Central.
A reação do governo à agitação Andijan solicitado fortes críticas do Ocidente, e as relações esfriado. Em resposta, o Uzbequistão expulsou as forças dos EUA a partir de sua base e se aproximou para a Rússia, com Karimov em um ponto descrevendo-o como “parceiro mais confiável e aliado” de Tashkent.
A partir de 2008, os laços com o Ocidente começou a melhorar novamente, estimulada pelos europeus “busca de fontes alternativas de energia na Ásia Central e da importância estratégica do Uzbequistão para a operação anti-Taliban no Afeganistão.
A UE facilitou sanções impostas após os assassinatos de Andijan, e do Banco Mundial reverteu uma decisão de suspender os empréstimos para o Uzbequistão.
Em 2009, a UE levantou o embargo de armas.
Ao mesmo tempo, as relações com Moscou tornou-se menos quente, com o Uzbequistão, em 2009 criticando os planos para uma base russa na vizinha Quirguistão.
Políticas inflexíveis Presidente Karimov tem também, às vezes criados atrito entre Uzbequistão e outros países da Ásia Central, o Uzbequistão e tem sido cauteloso em passos no sentido de uma maior integração política.
A cronologia dos principais acontecimentos:
1 º século aC – Ásia Central, incluindo o atual Uzbequistão, constitui uma parte importante das rotas comerciais terrestres conhecidas como Grande Rota da Seda ligando a China com o Oriente Médio e da Roma imperial.
7a-8o séculos – árabes conquistar a área e converter seus habitantes ao Islã.
Nona-décimo séculos – persa Samanid dinastia se torna dominante e desenvolve Bukhara como importante centro de cultura islâmica. Como ele declina, hordas turcas competir para preencher o vácuo.
13 a 14 séculos – a Ásia Central conquistado por Genghis Khan e se torna parte do Império Mongol.
Século 14 – Mongol-governante turco Tamerlão estabelece império com Samarkand como sua capital.
18a ao 19o séculos Aumento de independente emirados e canatos de Bukhara, Kokand e Samarcanda.
Influência russa
1865-1876 – russos tomar Tashkent e torná-la capital do Turquestão, incorporando vastas áreas da Ásia Central. Eles também anexo emirado de Bukhara e canatos de Samarkand, Khiva e Kokand.
1917 – Tashkent Soviética estabelecida após a revolução bolchevique na Rússia.
1920 – Tashkent Soviética expulsa Emir de Bukhara e khans outros.
1918-22 – Novos governantes comunistas fechar mesquitas e clérigos muçulmanos perseguem como parte da campanha secularização.
1921-1924 – Reorganização dos resultados regionais estados na criação de Uzbequistão e seus vizinhos.
Reassentamento das minorias
1930 – O líder soviético Stalin expurgos líderes mentalidade independente uzbeques, substituí-los com os legalistas Moscou.
1944 – Alguns 160.000 Meskhetian turcos deportados da Geórgia para o Uzbequistão por Joseph Stalin.
1950s-80s – A produção de algodão impulsionado por grandes projetos de irrigação, que, no entanto, contribuem para o ressecamento do Mar de Aral.
1966 – devastador terremoto destrói grande parte do capital Tashkent.
1970-1980 – uzbeque Comunista chefe Sharaf Rashidov assegura a promoção de uzbeque étnica sobre as autoridades russas. Ele falsifica valores da colheita de algodão em escândalo exposto no âmbito da política líder soviético Mikhail Gorbachev de glasnost.
1989 – Islam Karimov torna-se líder do Partido Comunista do Uzbequistão.
Ataques violentos ocorrem contra Meskhetian turcos e de outras minorias no Vale de Fergana. Birlik movimento nacionalista fundado.
Independência
1990 – Partido Comunista do Uzbequistão declara a soberania econômica e política. Islam Karimov se torna presidente.
1991 – Karimov inicialmente apoia o golpe anti-Gorbachev tentativa dos conservadores em Moscou. Uzbequistão declara independência e, após o colapso da URSS, se junta à Comunidade de Estados Independentes (CEI).
Karimov retornou como presidente em eleições diretas em que alguns grupos de oposição são permitidos aos candidatos de campo.
1992 – O presidente Karimov proíbe a Birlik (Unidade) e ERK (Liberdade) partes. Membros da oposição são presos em grandes números por supostas atividades anti-Estado.
1994 – Uzbequistão assina um tratado de integração econômica com a Rússia, e um tratado de cooperação econômica, militar e social com o Cazaquistão e Quirguistão.
1995 – Ativistas do proscrito partido de oposição Erk são presos por supostamente conspirar para derrubar o governo.
Partido Popular Democrático – antigo Partido Comunista do Uzbequistão – ganha eleição geral.
Referendo estende prazo de Karimov do cargo por mais cinco anos.
1996 – Uzbequistão, Cazaquistão e Quirguistão concordam em criar um mercado único econômica.
Ataques islâmicos
1999 – Bombas em Tashkent matar mais de uma dúzia de pessoas. Presidente culpa movimento extremista Islâmico do Uzbequistão (IMU).
IMU declara “jihad” e exige a renúncia da liderança do Uzbequistão.
Operando a partir de esconderijos de montanha, combatentes da IMU lançar primeiro em vários anos série de escaramuças de verão com as forças do governo.
2000 – Karimov re-eleito presidente em eleição considerada pelos observadores imparciais para ser livres nem justas.
Norte-americana Human Rights Watch acusa o Uzbequistão de uso generalizado da tortura.
Junho de 2001 – Cerca de 70 pessoas são presas por terrorismo na sequência de incursões transfronteiriças no Sul por militantes islâmicos em 2000.
Uzbequistão, China, Rússia, Cazaquistão, Quirguistão e Tajiquistão lançamento de Cooperação de Xangai (Organização SCO) para combater a militância étnica e religiosa e promover o comércio, investimento.
Reaproximação com EUA
Outubro de 2001 – Uzbequistão permite EUA para usar suas bases aéreas para a ação no Afeganistão.
2002 Janeiro – O presidente Karimov ganha suporte para estender o mandato presidencial de cinco a sete anos em um referendo criticado como uma manobra para permanecer no poder.
Março de 2002 – Presidente Karimov visita EUA. Acordo de parceria estratégica assinado.
Agosto de 2002 – IMU líder militar Juma Namangani mortas.
Setembro de 2002 – Uzbequistão e Cazaquistão resolver uma disputa de fronteira de longa data.
Maio de 2003 – Tashkent sedia encontro anual do Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, que expressa decepção com fracasso do presidente Karimov para condenar a tortura.
Banido movimento Birlik realizar congresso abertamente pela primeira vez em uma década.
Junho de 2003 – Erk partido da oposição tem primeira reunião formal desde que foi banido 11 anos anteriormente.
Dezembro de 2003 – Presidente Karimov sacos de longa data primeiro-ministro Otkir Sultanov, citando a colheita de algodão país mais pobre de sempre. Shavkat Mirziyayev substitui-lo.
A agitação civil
Março de 2004 – Pelo menos 47 pessoas morreram em tiroteios e bombardeios. Autoridades culpam extremistas islâmicos. Dezenas de pessoas são dadas longas sentenças de prisão.
Abril de 2004 – Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento diz que é para cortar a ajuda por causa do fraco desempenho do Uzbequistão sobre a reforma econômica e os direitos humanos.
Julho de 2004 – Suicídio bombardeiros alvo dos EUA e embaixadas israelenses em Tashkent; sucessos explosão terceiro Procuradoria-geral.
Novembro de 2004 – Restrições comerciantes do mercado desencadear distúrbios civis no leste da cidade de Kokand. Milhares de pessoas são relatados para ter participado em protestos de rua.
Turcomenistão e Uzbequistão presidentes assinam acordo sobre a partilha de recursos hídricos escassos.
Dezembro de 2004 – Eleições parlamentares: os partidos de oposição estão impedidos de participar.
Assassinatos de Andijan
Maio de 2005 – Leste da cidade de Andijan é dominado pela agitação. Homens armados prisão tempestade e os presos de lançamento, alguns dos quais haviam sido acusados de militância islâmica. Tropas abrem fogo contra manifestantes. Testemunhas relatam morte de centenas de manifestantes. Governo coloca pedágio global em 190.
Agosto de 2005 – Câmara Alta do Parlamento vota para expulsar as forças dos EUA de base aérea em Khanabad usado para a campanha no Afeganistão.
Novembro de 2005 – Supremo Tribunal condena 15 homens de ter distúrbios Andijan organizado e prisões-las para 14-20 anos.
Acordo assinado mais de perto de cooperação militar com a Rússia.
Março de 2006 – Sanjar Umarov, líder do movimento de oposição sol Uzbequistão, está preso por 11 anos – depois reduzido para oito – por “crimes econômicos”. O grupo havia criticado a repressão de Andijan e pediu a reforma econômica.
O ativista de direitos Mukhtabar Tojibayeva, um crítico da repressão de Andijan, está preso por oito anos por “crimes econômicos”.
Janeiro de 2007 – o mandato do presidente Karimov sete anos termina.
Sanções facilitado
De agosto de 2007 – UE facilita as sanções impostas após o esmagamento da agitação Andijan, mas enfatiza as suas preocupações sobre os direitos humanos uzbeques.
De dezembro de 2007 – Islam Karimov ganha outro termo seguintes eleições presidenciais condenados como uma farsa por opositores e observadores imparciais.
Março de 2008 – Uzbequistão permite EUA o uso limitado de sua base aérea sul Termez para operações no Afeganistão, invertendo parcialmente a sua decisão de expulsar as forças dos Estados Unidos a partir da base Khanabad em 2005.
De julho de 2008 – Representante da organização Human Rights Watch Igor Vorontsov expulso.
Outubro de 2008 – UE facilita ainda mais a sanções impostas em resposta à violência Andijan 2005.
De fevereiro de 2009 – O presidente Karimov confirma que os EUA vão ser autorizados a transportar suprimentos através do Uzbequistão para as tropas no Afeganistão.
Outubro de 2009 – A UE levanta embargo de armas imposto que em 2005, após a violência Andijan.
Tensão com os vizinhos
2009 Dezembro – Uzbequistão anuncia planos para retirar de uma rede de energia da era soviética, tendo criado novas linhas para uso próprio. Tajiquistão e Quirguistão, países mais pobres da região, dependem fortemente de gás e eletricidade, enviado através da rede e falta de face.
Fevereiro de 2010 – Três homens são condenados pelo assassinato de mais proeminente do Uzbequistão diretor de teatro Mark Weil em 2007. Eles disseram que o matou em resposta a seu retrato do profeta muçulmano Maomé em sua peça Imitando o Alcorão.
Junho de 2010 – Uzbequistão brevemente acomoda refugiados uzbeques étnicos que fogem da violência comunal no vizinho Quirguistão. Fecha campos de refugiados dentro de semanas e habitantes forças de volta através da fronteira.
2012 Abril – cortes de fornecimento de gás para Uzbequistão Tajiquistão, durante duas semanas, citando o aumento da demanda da Rússia e da China. O movimento aumenta as tensões entre os vizinhos.
2012 Junho – Governo anuncia planos para vender centenas de bens do Estado em uma unidade para expandir o setor privado.
Fonte: news.bbc.co.uk
Uzbequistão
O Uzbequistão está localizado na Ásia central, entre o Cazaquistão e o Turcomenistão.
O território uzbeque é caracterizado pela presença de desertos arenosos e pontilhados por dunas que circundam vales intensamente irrigados ao longo dos rios Amu Dária, Sir Dária e Zarafshon. A pecuária ocupa quase metade do território do país.
O Uzbequistão possui pouco mais de 24 milhões de habitantes, dos quais cerca de um terço tem idade inferior a 15 anos e 41% residem em áreas urbanas. Entre as principais cidades estão Tashkent, Samarqand e Bukhara, todas com séculos de história. As comunidades rurais, onde vive mais da metade da população uzbeque, são densamente povoadas.
Até o colapso do comunismo nos anos 90, o Uzbequistão era parte da União Soviética. Sua independência foi declarada em 1991 e uma nova constituição foi promulgada no final de 1992. O texto constitucional, no entanto, tem passado por diversas alterações. O atual sistema de governo é uma república presidencialista baseada em uma legislação derivada do sistema legal soviético, e o país ainda carece de um sistema judiciário independente.
O Uzbequistão apresenta um clima árido e não possui saída para o mar. O país era uma das repúblicas mais pobres da antiga União Soviética. Atualmente, o Uzbequistão é o terceiro maior exportador de algodão do mundo e um importante produtor de gás natural e ouro. Além disso, as indústrias químicas e metalúrgicas do país formam um importante pólo industrial na região.
A sociedade uzbeque lembra o Ocidente em muitos aspectos. O país adotou o calendário gregoriano e não existem mais casamentos arranjados, por exemplo. O índice de analfabetismo é mínimo. A telefonia, a televisão e outros meios de comunicação são amplamente utilizados.
A esmagadora maioria da população é muçulmana. No entanto, muitos uzbeques praticam crenças supersticiosas por baixo de uma imagem superficialmente islâmica, utilizando amuletos e seguindo tradições animistas.
A Igreja
O cristianismo foi difundido na Ásia Central pela Igreja Apostólica do Oriente, mas foi drasticamente atingido pelas campanhas militares de Tamerlan nos séculos XIV e XV. Nos séculos seguintes, o islamismo passou a dominar as áreas conquistadas de forma que o cristianismo seja praticado hoje por menos de 2% da população uzbeque. Metade destes cristãos mantêm sua identidade religiosa em sigilo e praticamente todos os demais são ortodoxos russos que se mudaram para o país durante o domínio soviético. Muitos destes ortodoxos estão regressando para a Rússia, o que tem provocado o declínio da igreja no Uzbequistão.
A Perseguição
Não há evidências de que o Estado esteja formalmente patrocinando a perseguição aos cristãos. Entretanto, uma comissão especial criada pelo governo tem descoberto graves violações dos direitos humanos praticadas por agentes de segurança uzbeques que, ao longo dos últimos anos, vêm recorrendo à tática de esconder drogas nos pertences de fundamentalistas islâmicos, ativistas políticos e cristãos protestantes, com o objetivo de prendê-los sob falsas acusações.
Somente as igrejas registradas possuem permissão para funcionar e o governo não permite nenhum tipo de culto ou religião independentes. Além disso, todas as formas de evangelização são proibidas. Líderes cristãos são constantemente vigiados e sofrem freqüentes hostilidades no país.
Em 1999, cristãos que pertenciam a uma etnia de tradição islâmica foram presos em Nukus. Um pastor foi detido e torturado na mesma cidade, e depois foi sentenciado a dois anos de trabalhos forçados por realizar reuniões não autorizadas. Outros quatro pastores foram presos sob falsas acusações de porte de drogas e receberam severas condenações, que variaram de 5 a 15 anos de reclusão. Em função dos veementes protestos internacionais, o presidente Islam Karimov ordenou a libertação dos quatro pastores, assim como a de outro pastor sentenciado a um ano de prisão por atividades evangelísticas.
Recentemente, mais um pastor uzbeque foi preso, desta vez sob falsas acusações de fraudes. O pastor se chamava Kim Stanislav, possuía ascendência coreana e pertencia à Igreja Cristã de Chilchik. Stanislav não foi submetido a um julgamento formal e seu advogado não obteve permissão para estar presente durante os procedimentos do tribunal.
Segundo fontes de sua igreja, Kim Stanislav era o diretor de uma construtora local quando se converteu ao cristianismo, no início dos anos 90. Ele foi condenado a 3 anos e meio de prisão sob a acusação de evasão fiscal cometida pela construtora antes do seu pedido de demissão e do início de seu pastorado em tempo integral. Segundo os membros de sua igreja, as acusações são forjadas.
Uma pessoa que conhecia Stanislav afirmou: “Esse irmão tem sido um grande testemunho por meio de sua vocação e tem levado muitas pessoas a Cristo.”
Enquanto ainda trabalhava na Companhia Construtora de Chilchik, Stanislav começou a pastorear uma congregação cristã independente de cerca de 200 pessoas. Os cultos eram realizados nos lares dos próprios membros, que pertenciam em sua grande maioria à etnia uzbeque. Foi então que as autoridades municipais locais, incluindo o prefeito da cidade, pressionaram Stanislav para que se demitisse da posição de diretor da empresa.
Como se recusava a renunciar a suas atividades cristãs, Stanislav já havia recebido ameaças de prisão caso não pagasse um suborno de US$ 5 mil. Segundo uma fonte local, Stanislav era honesto demais para aceitar a proposta. A mesma fonte comentou que ele se recusou a permitir qualquer divulgação sobre sua prisão porque queria permanecer na cadeia e ministrar aos companheiros de cela.
Segundo relatos, Stanislav levou 25 presos a Cristo durante seu primeiro mês na prisão. Após ter sido sentenciado, ele recusou o conforto de uma cela individual para que pudesse compartilhar sua fé e discipular os demais prisioneiros.
O Futuro
É provável que o atual declínio da igreja uzbeque se estabilize por volta de 2025, quando ela deverá abranger cerca de 1% da nação. A partir de então, é provável que ocorra um crescimento numérico. Estima-se que em 2050 o número de cristãos no país esteja entre 300 e 400 mil pessoas, muitas das quais manterão sua fé em segredo.
Motivos de Oração
1. A igreja uzbeque ainda não possui uma identidade local própria. Ore para que a igreja no Uzbequistão seja capaz de desenvolver sua própria identidade e utilizar a evangelização e os novos convertidos para reverter o declínio causado pela emigração.
2. As restrições enfrentadas pela igreja uzbeque são moderadas. Louve a Deus pela relativa liberdade que o governo permite às igrejas do país. Ore e peça que as forças de segurança cessem suas hostilidades contra a igreja.
3. Os pastores são alvos de hostilidades esporádicas. Louve a Deus pela ousadia demonstrada pelos pastores locais e ore pedindo a proteção dos mesmos.
4. A igreja uzbeque é alvo de um grande interesse por parte de missões estrangeiras. Louve a Deus pelo grande número de parcerias missionárias na Ásia Central. Ore para que a Igreja mundial continue descobrindo novas formas de apoiar a igreja local com o envio de recursos para o discipulado e a evangelização.
Fonte: www.portasabertas.org.br
Uzbequistão
Bem no coração da Ásia Central mas longe das rotas turísticas internacionais, o Usbequistão permanece um destino autêntico, praticamente intocado. E atrações não lhe faltam. A surpreendente Samarcanda, a cidade sagrada de Bukhara e a belíssima Khiva valeriam, por si só, uma viagem ao Usbequistão. Mas há ainda a capital Tashkent, a fortaleza de Nurata e um punhado de outros lugares absolutamente fascinantes.
Samarcanda
Ir a Samarcanda, no Usbequistão, é uma viagem no tempo, sugerida por uma arquitetura única e personagens de outras épocas, que passeiam por ruas e mercados.
Samarcanda, sete dias nas mil e uma noites
A paisagem é desértica, atravessada pelo ocasional rio de pouco caudal, encanado e dirigido por aquedutos até locais de cultura, geralmente campos de algodão.
Aqui e ali aparecem alguns rebanhos de cabras e ovelhas. Dos grandiosos monumentos de Tamerlão, só vislumbrámos pedaços azuis de cúpulas por entre as primeiras ramadas de árvores que anunciam a cidade. Ao contrário do que é costume, no Usbequistãoas cidades é que são os espaços verdes – o resto é o Deserto Vermelho (Kyzylkum), que se estende sem interrupção do moribundoMar de Aral até Tashkent, a capital.
Chegámos da única maneira que conseguimos: com reserva de hotéis, visto e título de transporte para o país seguinte – a Rússia – sem o qual não seria possível obter o visto usbeque. O próprio hotel era mais um vestígio da presença russa, cheio de cortinas e laçarotes, alcatifas e almofadões, a esconderem canos rotos, vidros partidos e camas desconjuntadas.
A simpática recepcionista parecia saída da Carmen, com um vistoso e decotado vestido vermelho a combinar com o excesso de maquilhagem. Só falava russo e tajique – a língua da etnia maioritária -, mas conseguiu apontar-nos a direção do centro histórico da cidade, e escrever o número do trólei que para lá ia. Mas antes que pudéssemos escapar apareceu Andrei, o guia que nos tinham atribuído, um russo franzino que falava inglês.
Fomos então enfiados numa carrinha de seis lugares e passeados pelos lugares mais importantes da cidade, acompanhados pelas intermináveis explicações do Andrei, que tinha tiradas próprias de cidadão privilegiado, recentemente despromovido a minoria étnica: O nosso povo é muito humilde e hospitaleiro, dizia dos usbeques; e mais adiante: Perderam o gosto pela cultura à força de serem conquistados – só se interessam por negócios e dinheiro.
Mesquita na praça de Registan, Samarcanda
Saindo das largas avenidas de prédios decadentes, entramos na cidade antiga, que possui uma arquitetura simples e equilibrada, de onde despontam minaretes e cúpulas de um azul quase verde. O seu único e elaborado luxo são os delicados trabalhos em mosaico e majólica que decoram mesquitas e mausoléus. Guri Amir, o túmulo de Timur Lang – Timur, o Coxo, a quem chamamos Tamerlão – é um belo exemplo desta arte turco-tártara: um edifício cor de terra de onde se destaca o brilho dos mosaicos.
Ali perto fica a magnífica praça de Registan, lugar arenoso, em tajique, o coração de qualquer cidade centro-asiática. Enquadrada por duas magníficas madrassas (escolas corânicas), é famosa pelos desenhos de animais que decoram uma delas, violação clara do tabu islâmico sobre a representação de seres vivos. Mas o mais impressionante é a harmonia que exala do conjunto de edifícios, únicos na arte e na atmosfera que recriam. Aqui esperamos mesmo ver caravanas de camelos carregados de rolos de seda e incenso – sem fechar os olhos estamos nas Mil e Uma Noites.
Nos pátios das madrassas, por trás das mesquitas, o que eram as salas de aula e quartinhos dos estudantes são agora – sinais dos tempos – lojinhas de artesanato bem abastecidas nos bordados típicos de grandes florões, conhecidos por suzané. E não há como as mulheres para o negócio. De lenço amarrado na cabeça e vestido garrido sobre umas calças largas, as usbeques são figuras inevitáveis onde quer que haja comércio. No bazar de Siab, são elas que chamam o cliente, enfiando-lhe nas mãos um punhado de pistáchios ou damascos, para convencer. Outras recrutam estranhos para partilharem o almoço no pátio da casa, a troco de um preço que convém indagar primeiro, para evitar surpresas desagradáveis…
Os traços físicos são uma bonita combinação de olhos rasgados à oriental e tez mediterrânica. Algumas mulheres ainda usam um traço negro a unir as duas sobrancelhas, e os dentes cobertos de ouro são um sinal de riqueza.
Há homens, sobretudo os mais idosos, que parecem saídos de outras épocas: barbichas pontiagudas, casaco pelo joelho, botas altas e adaga presa à cinta por uma faixa garrida. Um par de olhos claros e rasgados fixam-nos com uma curiosidade altiva, e os sorrisos não são logo correspondidos. No entanto, saímos do mercado com uvas, pêssegos e um punhado de confeitos oferecidos por vendedores, agradecidos por algumas fotografias e uma dose extra de atenção.
Esta foi a nossa Samarcanda, a que visitámos sem guias durante o resto do tempo, transportados num daqueles tróleis caquécticos que nos deixavam junto à estátua de Tamerlão. Revisitámos Bibi Khanym, que foi a maior mesquita do mundo antes do terramoto de 1897. Com um arco de entrada de 35 metros e um gigantesco Corão de mármore, destinado a ser lido do alto do minarete, continua a ser um dos monumentos mais imponentes da cidade. Mas nada se compara à rua de túmulos de Shahi Zinda, onde repousam algumas das mulheres e capitães de Tamerlão. Ao fim do dia, é comum um grupo de peregrinos vir prestar homenagem no mausoléu de um dos primos de Maomé. Há quem entoe cânticos que ressoam na viela estreita, ecoando nos magníficos jazigos cobertos de arabescos, enquanto o sol doura as suas cúpulas – os cenários de Xerazade ainda são habitados por algumas das suas personagens.
OS CENÁRIOS DE XERAZADE
A maior parte dos monumentos de Samarcanda são reconstruções de edifícios dos séculos XIV e XV, que constituem alguns dos mais belos exemplos da arquitetura e artes decorativas islâmicas da Ásia Central. Só aqui se encontram exemplos dos três tipos de edifícios religiosos muçulmanos (mesquitas, madrassas e mausoléus), elaborados num estilo que em mais lado nenhum floresceu desta maneira.
Mausoléu de Guri Amir, Samarcanda, Usbequistão
Com a invasão das hordas de Gengiscão, desapareceram quase todas as marcas da arte árabe pré-islâmica. Tamerlão iniciou a reconstrução de Samarcanda com a mão-de-obra de artistas e artesãos dos quatro cantos dos territórios conquistados. Foi desta fusão de estilos do mundo árabe, persa, do Cáucaso e da Índia, que nasceram as linhas únicas da sua arquitetura, hoje protegidas pela UNESCO. A sua característica mais visível é a inevitável cúpula – por vezes mais que uma – de um azul-turquesa inconfundível. Revestidas a azulejos, chegam a atingir tamanhos impressionantes, assim como os portais de entrada, formados por grandes arcos decorados geralmente com motivos florais ou geométricos, que aligeiram as proporções dos monumentos.
Reforçando a harmonia, as cores repetem-se: muitos azuis e verdes, menos amarelos e vermelhos.
Na praça de Registan, no centro da cidade e a pouca distância de todos os outros pontos de interesse, encontramos um conjunto de madrassas e mesquita que exemplifica a grandeza e delicadeza do estilo. Os edifícios são uma orgia de azulejos, mosaicos e majólica, trabalho que consiste em formar desenhos com pedaços de azulejo. Fachadas, pátios centrais, falsos minaretes e cúpulas, tudo está coberto por milhares de bocadinhos reluzentes e coloridos de cerâmica. Não fora a delicadeza dos motivos e este horror aos espaços vazios poderia tornar-se cansativo. Os dois grandes tigres amarelos, que aparecem sobre o portal de uma das madrassas, são um elemento contraditório e tardio, que não está muito bem explicado. Um local disse-nos que a proibição da representação de seres vivos era só para os xiitas, e nós somos sunitas. Seja qual for o motivo, a madrassa do tigre é das mais exemplares construções da época, provavelmente no mundo inteiro.
Bukhara
Bukhara revela-se devagar: monumental, sim, mas sobretudo discreta. Duas vezes capital, a última das quais do emirado de Bukhara, no séc. XVI, conserva muito da arquitetura desta época, que a transforma numa das zonas históricas mais fascinantes de toda a Ásia Central, protegida pela UNESCO. Oásis elegante da Rota da Seda, foi também um importante centro cultural e religioso. Hoje, o pior que pode acontecer é ficarmos cansados de monumentos, se tentarmos visitar os cerca de cento e quarenta edifícios protegidos da cidade.
BUKHARA, UM MUSEU AO AR LIVRE
Praça de Labi-Hauz, nove da manhã. Alguns homens arrastam o que parece ser uma cama, mas nesta zona da Ásia serve de sofá. Colocado à sombra da magnífica madrassa Nadir Divanbegi, com uma mesa baixinha no meio, é o lugar ideal para um chá. São seis compinchas de alguma idade, com o chapeuzinho negro quadrangular dos usbeques e um sorriso tímido. Com a chegada de dois bulezinhos minúsculos, encontra-se um bom motivo para comunicar. De onde vimos, para onde vamos, o que já visitámos na cidade, são os temas que procuram discutir. Orgulhosos, debitam nomes de mesquitas, madrassas, lugares que temos de conhecer. Como a madrassa – escola corânica – mesmo por trás de nós, com um grande portal de entrada – o iwan – ornamentado com duas aves que parecem esvoaçar. O pátio é a cópia do exterior, com dois andares decorados por uma série de pequenas arcadas com mosaicos decorativos aplicados sobre tijolo. Os estudantes do Corão viviam naqueles quartinhos minúsculos e estudavam no pátio ensombrado por árvores. Geralmente, as madrassas estão próximas de mesquitas, que aqui já foram mais de trezentas. Se lhes juntarmos mais de cem escolas corânicas com milhares de estudantes, percebemos porque se chamava a Bukhara, no seu período áureo, o Pilar do Islão – o que não impede que ali perto sobreviva uma das últimas sinagogas da cidade, que já foram sete, num desafio a ódios cultivados noutros lugares.
Praça Labi-Hauz (hauz significa lago, Bukhara
Do outro lado do lago artificial – o hauz – fica um templo de contemplação dos sufis, os místicos islâmicos. E atravessando a rua, encontramos a que já foi a maior madrassa da Ásia Central – mas não a mais bonita. Essa fica mais adiante, junto a uma irmã gémea, depois de um cruzamento coberto por cúpulas e de um perfumado mercado de especiarias. Inteiramente cobertas de azulejos, com enormes iwan trabalhados e elegantes cúpulas verdazul – em tajique, só há um nome para as duas cores – este conjunto de edifícios mergulha-nos de vez numa atmosfera de museu, só interrompida por um animado bazar de tapetes; na boa tradição nômada, tajiques e usbeques, as maiorias étnicas da cidade, tendem a forrar literalmente a casa – ou a tenda – com tapetes.
As mesquitas desertas já não servem para orar, mas para tomar contato com a arte islâmica no seu melhor: arcos, nichos, alvéolos, uma decoração exuberante de grafia geométrica e arabescos vegetais, minaretes singelos ou trabalhados, e sempre aquelas cúpulas soberbas que espreitam por cima dos outros edifícios, apoiadas em tambores de pedra igualmente decorados com mosaicos. Os desenhos parecem repetir-se nos tapetes, onde os azuis são substituídos por vermelhos e brancos, reproduzindo horizontalmente a elegância da arquitetura.
Bazares e caravançarais, onde as caravanas da Rota da Seda se abrigavam à passagem, também faziam parte deste cenário grandioso. Mas tudo o que agora vemos data do século XVI, já que a cidade não resistiu às hordas de Gengiscão e, mais tarde, de Tamerlão. Diz-se que só escapou o minarete da mesquita de Kalyan, com quarenta e sete metros de altura e dez de diâmetro, por Gengiscão ter perdido o chapéu ao passar por ali; obrigado a baixar-se para o apanhar, ficou impressionado com as dimensões da que era, à época, a mais alta construção da Ásia Central.
Para estimular a imaginação, nada melhor do que visitar o palácio-museu da Arca (Ark), verdadeira cidade proibida dos emires, onde estão guardadas algumas das suas extraordinárias indumentárias. Depois, é fácil imaginar o emir de Bukhara na sua deslocação à mesquita em frente ao palácio, montado num cavalo branco e vestido de ouro e prata, atravessando a praça de Registan sobre os tapetes que cobriam o chão à sua passagem.
Nesta zona ajardinada, espreitam ainda duas pérolas a não perder: o mausoléu de Ismail Samânida, edifício do século X salvo pelo deserto que, ocasionalmente, fazia desaparecer partes da cidade, e o poço de água sagrada de Chashma Ayub, onde uma exposição demonstra os problemas sanitários que o sistema de canais e reservatórios causava.
Com a impopular medida de secar quase todos estes tanques de água parada, os russos, estabelecidos aqui desde finais do século XIX, acabaram com os surtos de peste que faziam grandes baixas entre a população.
Labi-Hauz, nove horas da manhã. Depois de um mergulho na história, é inevitável regressar aqui e recomeçar. Fazer amizade com a cidade toma tempo, sobretudo quando o centro é um verdadeiro museu ao ar livre, cenário fiel e arcaico da Rota da Seda. Pouca gente e muita alma, parece ser o lema de Bukhara.
Fonte: www.almadeviajante.com
Uzbequistão
Uzbequistão desde os primeiros tempos até os dias atuais: uma breve informação sobre a história do Uzbequistão
Uzbequistão está localizado no coração da Ásia Central, entre dois grandes rios Amu Darya e Syr Darya. História das nações, que vivem neste território, é mais do que mil anos. Esta terra tornou-se a pátria da civilização, que é talvez uma das mais antigas do mundo.
História do Uzbequistão é a história de indivíduos e nações grandes, conquistas e rebeliões sangrentas grandes, é a história da origem das mais belas cidades na Ásia Central, é a história do povo, que sinceramente amava sua pátria.
Uzbequistão
As pessoas se assentaram no território do Uzbequistão séculos atrás. Eles construíram belas cidades de Samarcanda, Bukhara, Khiva e outros, que foram arruinados por tribos vizinhas, mas graças aos esforços das pessoas que mais uma vez surgiu das cinzas e tornou-se muito bonita. Esta terra foi o cruzamento de Grande Rota da Seda, que liga Europa e Ásia. Aqui, em bazares inúmeras oficinas e artesãos criaram belas obras de arte, que pela Rota da Seda atingiram as partes mais remotas da Europa e da Ásia.
De acordo com os arqueólogos, o Uzbequistão é um dos lugares mais antigos de habitação humana. Sabe-se, que a área foi habitada muito antes de nossa era, no período paleolítico cedo, de acordo com as conclusões de habitações antigas Baysun Tau montanhas e ferramentas primitivas em Samarkand.
No período Paleolítico superior esta terra foi colonizada por neandertais, a sua sepultura, descoberta na caverna Teshik-Tash, remonta à cultura Moustierian.
Particularmente, os arqueólogos descobriram o enterro de menino 8-9 anos de idade que se possa falar sobre o ritual mais antigo do enterro no território da Ásia Central. O corpo da criança foi colocada em um buraco, cercado por ossos de um cabrito montês. Escavações mostram que um homem desse período caçados e recolheu alimentos a partir de fontes naturais. Ferramentas primitivas eram feitas de uma pedra, bem como madeira e ossos.
Com o desenvolvimento da humanidade imagens da vida pinturas rupestres (petroglifos) começaram a aparecer: caça, batalhas e rituais.
Explorando os petroglifos de diferentes períodos da história se pode “ler” a história da humanidade: a domesticação de animais, as primeiras idéias religiosas, o surgimento de armas e muito mais – tudo isso é incorporado pelos nossos antepassados nas pedras.
Próxima época foi a era Mesolítico, 15-20 milênios atrás. Monumentos típicos desse período são um povoado primitivo em Samarkand, camadas superiores do solo da caverna Machay da região Baysun pinturas, rock na região Shibad e outros.
Desenvolvido Neolítico é caracterizado pela transição para uma fase inferior da barbárie, como evidenciado pelo acordo sobre a parte ocidental de Kyzyl Kum deserto, perto do rio Amu Darya, liquidação em Uzgun, parte norte do deserto de Karakum, cavernas na região e Surkhandarya achados em Tashkent, Fergana, Samarkand e regiões Surkhandarya. Cerâmica primitiva, pastor de gado de criação e tecelagem foram desenvolvidos.
Uzbequistão
Bronze época na história do Uzbequistão inclui o período desde o 3 º milénio a séculos do primeiro BC milênios.
Foi a época de transformações, a formação de primeiros estados no território dos dois grandes rios: Baktria Antiga e Khorezm Grande. Foi o período de origem da primeira religião na Ásia Central, zoroastrismo e poderoso império primeiro Achaemenids.
História do Uzbequistão: Estados antigos
Uzbequistão
No século 6 aC na Ásia Central foi conquistada pelo rei Ciro, o fundador do Estado persa Aquemênida. Durante 200 anos toda a parte sul da Ásia Central era parte do Império Aquemênida, em que todo o seu território foi dividido em sátrapas.
Três das satrapias da Ásia Central: Bactria, Sogdiana, Khorezm foram os primeiros estados antigos, que foram total ou partialy localizadas no território da moderna Uzbequistão. Amantes da liberdade das pessoas da Ásia Central não poderia viver sob a opressão dos persas. Eles muitas vezes lutam contra os invasores. Na segunda metade do século 4 aC, após longa luta, Khorezm ganhou sua independência. Então Saks se tornou um Estado independente. Houve inúmeras rebeliões enfraqueceu os persas e com a chegada do exército de Alexandre, o Grande, trouxe um fim ao império Aquemênida.
Idade do helenismo
O colapso do império persa ocorreu no século 4 aC, quando o grande líder militar grego Alexandre, o Grande, derrotou os persas na batalha de Gavgamellah. Em 329 aC Alexandre reforçou seu poder no Sogdiana.
Em 323 aC, após a morte de Alexandre, Sogd tornou-se a parte do Estado Selêucida, fundado por Seleuco comandante gregos. Em 250 aC, um sátrapa Diodot selêucida desapegados deste estado separado greco-bactriano reino com a capital em Baktry. Este antigo estado incluído Margiana e Sogdiana. Após Diodot Evtidem veio ao poder e depois Demetriy se tornou o governante do estado. Durante o seu reinado uma parte da Índia se juntou ao Estado greco-bactriano.
Cultura e economia atingiu um elevado nível de prosperidade, planejamento artesanato, comércio, agricultura e cidade foram desenvolvidos e dinheiro foi inventado. O Estado antigo foi centralizada e, bem como o Estado selêucida, foi dividido em satrapias. Na época, devido à construção da estrada de Estado selêucida para Baktria um comércio internacional e as relações com vários países ao redor do mundo estavam se desenvolvendo. Baktria foi situado na estrada de comércio China-Índia (ramo sul da Rota da Seda).
Império Kushan
Apesar do rápido desenvolvimento, o reino greco-bactriano foi dilacerado por discórdias civis. É causado ao colapso do Estado no meio do século I aC 2.
Sogd esperou outro estágio de desenvolvimento no estado novo, Kushan. Foi fundada por uma tribo nômade de Kushan (Yuezhi), que conseguiu conquistar um Khorezm previamente separado. O Império Kushan tornou-se um dos maiores estados do período.
Ele incluiu Ásia Central, uma parte do atual Afeganistão e norte da Índia. Kushan governante, Kanishka I, adotado budismo. Ao longo dos templos budistas do estado foram construídos. Cidades da Ásia Central tornou-se os centros de artesanato e comércio. Foi o período de prosperidade da região, sua cultura, economia e desenvolvimento da arte. Mas o resultado mais importante desse período foi uma nova rota comercial terrestre, mais tarde chamado de Grande Rota da Seda. A rota se estendia desde a China aos países ocidentais através de um vasto território.
Ásia Central, ou seja, parte central do Uzbequistão e do vale de Fergana, tornou-se uma parte importante dessa rodovia. Kushan Império existiu nos séculos primeiro ao quarto. Foi destruída pelas tribos nômades do Ephtalites.
Partia
Uzbequistão
Um dos mais poderosos estados da Ásia Central, Pártia separada do Estado Selêucida em 250 aC. Partia foi localizado a sudeste do mar Cáspio, no território de hoje Turcomenistão e uma parte do norte do Irã. Durante a prosperidade do Estado, Pártia território conquistado, que se estende da Ásia Menor para a Índia.
O primeiro governante de Pártia, andrógeno foi logo substituído por Arkshak I, fundador da dinastia Arkshakid.
O Estado Parthian atingiu o maior prosperidade durante o reinado de Mitridad em 170-138 aC, que assumiu o leste satrapias:Pérsia, grande parte da Mesopotâmia e Armeny, longe do estado selêucida e conquistou uma parte do estado greco-bactriano. Ele foi o primeiro que levou o título de “rei dos reis” e declarou-se o sucessor de Achaemenids.
A capital do Estado Parthian foi localizado em Nisa. Ruínas desta cidade estão localizados perto de Ashgabat.
Nisa foi dividido em duas partes: Nisa Velha, reserva de rei, eo novo Nisa, ruínas da cidade antiga Parthian. Dilacerado por conflitos intestinas e pressão de Roma, o Estado Parthian entrou em colapso em 226 AD.
Kangju
Uzbequistão
Primeiras notas sobre o antigo estado Kangju foram encontrados em Avesta, onde foi chamado Kangha. Desde o século 3 Kangju existia como um Estado independente, e alcançou a maior prosperidade nos séculos primeira-segundo.
Kangju incluiu as estepes Syr Darya e regiões ao longo do curso inferior e médio do Syr Darya. No Kangju sul fronteira com Kushan Unido e no norte-leste com a China Império. A Rota da Seda realizado através de Kangju Estado que causou ao desenvolvimento da economia. Localização estrategicamente importante do estado, desde a influência do Kangju sobre a situação política na região.
Fatos principais sobre Kangju temos de fontes chiness, ou seja, a partir de registros históricos Shih Tzu por Sim Tzyan. Ele escreveu que Kangju foi o estado confederado com economia desenvolvida e sistema de administração. População principal de Kangju consistiu de tribos nômades, mas a população de parte do sul do estado era agrícola. O declínio do Estado antigo era, no século 4, durante o novo movimento de tribos e invasão de tribos nômades para os distritos agrícolas da Ásia Central.
História do Uzbequistão: Alta Idade Média
Estado Ephtalite
Uzbequistão
No século 5 Ephtalites conquistou todas as cidades da Ásia Central e criou um vasto império que se estendia desde o Mar Cáspio até Kashgar, e desde o Mar de Aral para a Índia. Eles preferiram não interferir na política de Sogdiana, que entretanto tinha sido dividida em muitos reinos, a maior das quais foi Samarkand. Ephtalits promovidas tradições budistas, eles construíram muitos templos budistas. Ephtalites realizadas no comércio exterior ativo através da Grande Rota da Seda. Eles tinham boas relações com a China, Índia e bizantino. Eles trocaram jóias, seda e especiarias.
Canato Turkic
Uzbequistão
No século 6 Estado Ephtalite foi destruído pelos turcos, que em 550-750 através da união de várias tribos nômades e nações Altai estabelecido um poderoso estado Canato, turco, que se estende desde a China ao Volga. Ásia Central tornou-se a sua parte. Canato Turkic viveu por guerras intermináveis, pelo qual se tornou mais rica. Cativos foram liquidados em aldeias especiais e pagos a khagans por produtos ou artesanato. Sogdiana e cidades Fergana sob o reinado de turcos preservaram uma autonomia relativa e pago apenas uma homenagem a kaghans.
O Canato Turkic participou nas relações políticas e econômicas dos maiores estados da época: bizantinos, Sasanid Império, Irã e China e esforçou-se para o controle sobre a Rota da Seda. Algodão e produção de seda foram ativamente desenvolvido. No início da Idade Média e do algodão de seda foram os principais recursos da região; ouro local e prata foram altamente estimada também.
A conquista árabe e expansão muçulmana cedo
Uzbequistão
No século 7 uma terra fértil Sogdian tornou-se um assunto de grande interesse dos árabes que a partir de 673 começou a invadir essas terras. Os árabes chamavam Mawarannahr (“o que está além do rio”).
Em 709-712 Árabes líder muçulmano Ibn Kuteiba conquistou os principais centros de Mawarannhr: Samarcanda, Bukhara e Khorezm. Como resultado, o Uzbequistão e praticamente toda a Ásia Central tornou-se uma parte do Califado árabe sob o controle dos califas de Bagdá (Dynasty Omeiad até meados do século 8 e desde 750 a dinastia Abassid). A influência árabe na Mawarannahr tornou-se dominante.
Os árabes trouxeram o Islã e convertidos força moradores das terras conquistadas a esta nova religião. Por volta do século 10 toda a população de Mawarannahr (região entre o Amu Darya e Syr Darya) adotou o Islã. Todas as tentativas de pessoas locais para resistir aos invasores não tiveram sucesso. Mas essas rebeliões importantes como a rebelião de Mukanna e Rafi ibn Leis sempre permaneceu nas crônicas dos movimentos de libertação de nações da Ásia Central.
Estado Takhirid
Uzbequistão
Bagdá califas nomeados governadores das regiões conquistadas dos funcionários persas. Em 821 Abdullah ibn Takhir foi nomeado governador de Khorasan. Ele fundou a dinastia Takhirid, influência de que se espalhou para Chorasan e Mawarannahr. Durante a conquista árabe economia e cultura da região foram quase destruídos. Centenas de os monumentos mais preciosos foram arruinados. Árabe tornou-se uma língua oficial do estado.
Takhirids tomou medidas decisivas para organizar forte poder e ordenar a agricultura. Eles melhoraram o abastecimento de água e construídos novos canais. Por despacho de Abdallah Ibn Takhir, advogados proeminentes do país funcionou normas para uso da água para irrigações. Por dois séculos, esses trabalhos serviram como orientação para resolver litígios em matéria de consumo de água.
Estado Samanid
Uzbequistão
Para que a posse de Chorasan e Mawarannahr não aumentar muito o poder do Império Takhirid, o califado começou a promover fortemente a raça persa de samânidas.
Os descendentes do fundador dos parentes Saman-Khudat foram nomeados os governadores de Mawarannahr cidades: Nuh em Samarkand, Ahmad em Fergana, Yahya em Tashkent e Ilyas em Herat. Em 900, os samânidas ligado Chorasan de suas posses. Samânidas tornaram-se os fundadores do primeiro Estado centralizado feudal em Mawarannahr com a capital em Bukhara. Seu reinado durou até 999.
Samânidas criou nova economia baseada na arrecadação razoável, organizou o trabalho eficiente do aparelho de Estado. Samânidas contribuiu para o aumento sem precedentes na vida cultural. Bukhara, Merv, Samarkand, Urgench eram famosos centros em todo o mundo da ciência e da cultura no início da Idade Média. Comércio floresceu como nunca antes. Particularmente papel Samarkand e vidro, bem como couro, tecido, seda e lã estavam na demanda.
Estado Karakhanid
No final do século 10 as tribos turcas (os restos do outrora poderoso Canato Turkic) fundou um novo estado liderado por uma dinastia de Karakhanids, que em 992-999 ganhou Mawarannahr. Em 999 a dinastia Karakhanid tomou o lugar de samânidas em Samarkand e Bukhara. Karakhanids tinha sido dominante por 200 anos, quase até a invasão mongol no século 13, com pequeno intervalo no século 11, quando Seljuks veio ao poder. Fronteiras do estado foram mudando constantemente na época.
Estado Ghaznavid
No período de Samanid dinastia, Makhmud de Ghazni (cidade de Ghazni, no leste do Afeganistão), foi nomeado governador do Chorasan. Aproveitando-se de revoltas no Estado Samanid, ele começou a interferir nos assuntos da Mawarannahr e infringir a herança dos samânidas. Mas ele não poderia quebrar a influência de Karakhanids que já havia consolidado sua posição no Mawarannakhr conquistado e se mudou para Khorezm, que era um estado separado na época. Em 1017, ele derrotou e destruiu Khorezm. Então ele decidiu conquistar a Índia. Makhmud de Ghazni fez 15 campanhas para a Índia 1002-1026. No século 12 Ghaznavid dinastia foi substituída por Ghurids Dynasty.
Império Seljuk
Em 1040 o Estado, criado por Makhmud de Ghazni, foi enfraquecido pela nômades, as tribos Seljuk-turcos. Ghaznávidas não foram capazes de manter o poder por muito tempo e por 1059 seljúcidas tinha assumido Chorasan e Mawaranahr. Como o resultado de incontáveis conquistas dessas tribos conseguiu criar um grande império na virada dos séculos 11 e 12. Este império incluía a Ásia Menor, Oriente Médio e grande parte do planalto armênio-curda. Após a aprovação da dominação ocidental seljúcidas transferida a sua atenção para o leste, ou seja, a Mawarannahr.
Eles conquistaram em 1097. Durante o reinado Seljuk, território da moderna Uzbequistão foi decorado com muitos palácios e edifícios maravilhosos. Arquitetura, artesanato, artes e cultura estavam florescendo. No século 12 Mawarannahr foi invadido por novas tribos nômades, Kara-Khitan. Eles conquistaram o Mawarannahr inteiro, grandes áreas de Khorezm para Kashgar. Derrotando o Império Seljuk, Kara-Khitan criou todos os pré-requisitos para o fortalecimento de um poderoso estado de Khorezmshahs no início da Idade Média.
História do Uzbequistão: Idade Média
Estado Khorezmshakh
Uzbequistão
No século 11 o sultão Seljuk nomeado fiel Anushtegin Maomé para ser o governante de Khorezm e deu-lhe o título de Khorezmshah. Descendentes de Anushtegin começou sua guerra pela independência de Khorezm e logo conquistou uma vasta área, que incluiu Mawarannahr, Chorasan, Herat, Merv e outras cidades. Khorezm atingiu sua prosperidade durante o reinado de Tekesh. Khorezm foi um dos mais poderosos estados medievais asiáticos. Ciência e cultura foram desenvolvidos.
A invasão de Genghis Khan
Uzbequistão
Após a conquista da China em 1215 Genghis Khan começou a invasão do Mawarannahr. O Estado de Khorezmshakhs não estava pronto para a invasão de um inimigo tão poderoso. Khorezm Shah Muhammad bater em retirada às pressas de Balkh, tendo todos os objetos de valor. Sob a liderança de seu filho mais velho, um talentoso comandante militar Dzhalaleddin Manguberdi, a população local entrou na luta contra a invasão mongol. Mas as forças eram desiguais, e os mongóis conquistou e destruiu cidades Khorezm oásis quase sem dificuldades. Em 1220-1221 mongóis arruinado Samarkand e Urgench (capital do Estado Gurganj) para o chão. Muitos monumentos da cultura antiga da Ásia Central foram destruídas na Idade Média.
Sob os mongóis. Chagatai Ulus
Um vasto império de Genghis Khan foi para seus três filhos: Jochi, Ugedei e Chagatai. Posse de Chagatai Khan estendia desde chinesa de Xinjiang para Samarkand e Bukhara, e do Altai do sul para o Amu Darya. Essas terras foram chamados de Ulus Chagatai. Governantes mongóis nomeado comerciantes muçulmanos os governadores de Mawarannahr, que forçou as pessoas a pagar sobrecarregar. Rebeliões e outra vez foram agitados para cima (por exemplo, sob a liderança de Mahmoud Taraba em Bukhara, em 1238), que foram cruelmente reprimidas. Essa instabilidade causada ao desmembramento de Mawarannahr em pequenas posses, competindo uns com os outros.
Estado Timurids
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Em 1363 um militar conquistador Timur apreendidos Samarkand, que mais tarde tornou-se a capital de seu vasto império. Em 1370 Timur foi declarado o governante supremo do Mawarannahr.
Em 1388 Amir Timur destruído Urgench cidade, um ponto importante na rota da seda, e então a capital da Horda de Ouro, Sarai Berke.
Agora todas as rotas das caravanas passaram por Mawarannahr cidades: Otrar (sul Cazaquistão), Balkh, Tashkent, Herat, Sultan (Irã). Na Idade Média, a capital de Amir Tmur, Samarkand, foi considerada a cidade mais bonita na Terra.
Os melhores arquitetos criaram obras-primas mais e mais novos da arquitetura: palácios, mesquitas, mausoléus, que ainda surpreender com a beleza e tamanho.
Na segunda metade do século 14, Timur começou campanhas militares contra outros estados, subjugar uma área enorme: desde o Mar Negro ao Rio Ganges e do Mar de Aral para o Mar da Arábia.
Depois de sua morte, em 1405 o Estado tornou-se dividir. Filho timurida, Shahrukh, conseguiu preservar Chorasan, Afeganistão e Mawarannahr. Ele fez o seu capital em Herat, e Samarcanda foi governado por seu Ulugbek filho. Em 1447, após a morte de Shahrukh, Ulugbek tornou-se o chefe da dinastia reinante, mas em 1449 ele foi morto por seu insidiosamente Abdulatif filho. Timurids Dinastia com seus governantes Shahrukh, Ulugbek e Babur, foi marcado pelo desenvolvimento das artes, artesanato, comércio e florescentes da literatura e das ciências.
Shaybanid Dinastia
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Em 1499, o território de Mawarannahr foi invadido por novos conquistadores, as tribos nômades Dasht-i-Kipchak. O chefe da tribo Muhammad Khan ganhou Shaybani Samarkand em 1500-1501 e fundou um novo estado, que incluiu Mawarannahr, Chorasan e Khorezm, e as terras mais tarde outros. Shaybanid dinastia tinha sido dominante quase um século e transformou a Ásia Central em uma arena de guerras sangrentas. Em uma série de guerras civis para o trono todos os membros do clã Shaybanid foram mortos.
Em 1599 Ashtarkhanids veio ao poder. Sob Ashtarkhanids o Estado centralizado foi dividido em três estados distintos: Bukhara emirado, Kokand e Khiva Canato.
Khiva, Kokand canatos e Bukhara Emirado
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Formação de Khorezm como um estado independente está relacionado com Ilbars Khan (1511-1525), um descendente de Jochi. No início do século 16, o Estado foi governado por khans de Dasht-i-Kipchak tribos. Khorezm tornou-se um Estado independente e foi chamado Canato Khiva. Ela floresceu sob Abdulgazi Khan.
A partir de meados do século 18 Bukhara estava sob a Dinastia Manghit. Muhammad Rakhim-BIY se tornou o governante do Canato Bukhara. Ele foi chamado de um emir, e desde então o Estado foi chamado Emirado de Bukhara. História do Emirado de Bukhara é a história de constantes guerras civis e conflitos, o que influenciou na vida econômica e cultural do país.
A separação de Kokand (1709) a partir do Canato Bukhara foi promovido pela compactação do território e desenvolveu a independência econômica do Vale de Fergana. O Canato Kokand incluído Norte Fergana de Namangan para Pansadgazi. Shakhrukh-biy da tribo Ming (“Mil ‘) foi declarado o primeiro governante de Fergana em 1710. Três estados independentes, apareceu na Ásia Central durante a Idade Média, eram intimamente relacionados uns com os outros. Acontecimentos políticos de um Canato violados interesses dos canatos outros.
Canatos da Ásia Central no meio do século 19 eram típicas estados feudais. Ordem social tinha características de pessoas assentadas, assim como tribos nômades e seminômades. Foi particularmente típica para o Canato Khiva.
História recente
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Como resultado de uma invasão armada de tropas russas no 60-s do século 19 o Canato Kokand foi abolido eo Turquestão Governador Generalship foi estabelecido em 11 de julho de 1867. O Emirado de Bukhara e Khiva o Canato recebeu o status de protetorado. O poder estava concentrado nas mãos do governador-geral, que realizou toda a administração militar e civil.
O novo governo com foco no setor agrícola da economia Uzbequistão: que resultou no crescimento de algodão para as necessidades da indústria russa.
Casas de gim e moinhos de óleo de algodão foram construídas, as operações de mineração começou, a ferrovia Trans-Cáspio foi construído, que ligava a Ásia Central com a parte europeia da Rússia.
Soviética
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No outono de 1917, o poder soviético foi proclamada. Turquestão foi concedido o estatuto de República Soviética dentro da RSFSR. Nacionalistas, não concordavam com essa decisão, foi para as montanhas, de onde começou uma guerra de guerrilha feroz para a soberania de sua terra natal. De 1917 a 1921, na Ásia Central, houve uma luta entre guerrilheiros e tropas do Exército Vermelho, que terminou com a vitória da União Soviética. Em 1924, cinco novas repúblicas dentro da URSS foram estabelecidas, incluindo a RSS do Uzbequistão, whish existiu até 1991.
Nos primeiros anos do poder soviético no Uzbequistão muitas medidas foram direcionados para a liquidação do analfabetismo ea construção de escolas. Ao mesmo tempo, o estilo de vida e cultura tradicionais foram destruídas.
No 30-s do século 20 uma industrialização ativo do Uzbequistão aconteceu: grandes plantas e tecidos da indústria leve e pesada foram construídos, novas cidades foram construídas perto dessas plantas, e cidades antigas foram reconstruídas.
Durante esse período, o Uzbequistão sofreu repressões políticas de Stalin: entre as vítimas havia líderes políticos e figuras culturais do Uzbequistão.
durante a Segunda Guerra Mundial de 1941-1945 a população masculina das repúblicas da União Soviética foram levados para a frente e as mais importantes empresas e pessoas foram evacuadas para as repúblicas da Ásia Central, incluindo o Usbequistão. Durante este período, Tashkent se tornou uma espécie de centro de evacuação, que deu abrigo a refugiados de todo-União Soviética, e foi chamado a cidade de Pão e da Cidade da Amizade das Nações.
Em 1966, um terremoto de pesados em Tashkent destruiu a maior parte da cidade velha. Neste contexto, a cidade foi reconstruída em estilo soviético pelos arquitetos, vindo de toda a URSS. Em 1977, o metro Tashkent foi colocado em operação. Hoje é o sistema de metrô só operando atualmente na Ásia Central.
Independente
Em conexão com o colapso da URSS, a independência política do Uzbequistão foi proclamado na sessão extraordinária VI do Conselho Superior em 31 de agosto de 1991.
O 01 de setembro foi anunciado o Dia da Independência. A República do Usbequistão foi oficialmente reconhecida como estado independente por 160 países ao redor do mundo. Em 02 de março de 1992 o Uzbequistão tornou-se membro das Nações Unidas. Em 8 de dezembro de 1992, uma nova Constituição da República do Uzbequistão foi adotado. O núcleo do novo sistema político no Uzbequistão se tornou uma forma de governo presidencial, em que o poder do presidente, como chefe de Estado, eo poder executivo estavam concentrados.
Uzbequistão
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Desde a ganhar a independência, o Uzbequistão fez um curso para a construção do estado democrático, com economia de mercado. A república obteve a oportunidade de conduzir independentemente da atividade econômica externa.
Hoje, o Uzbequistão é um membro da Organização para a Cooperação Econômica, o Banco Europeu para a Reconstrução e Desenvolvimento, o Fundo Monetário Internacional, a Organização Internacional do Trabalho, Organização de Cooperação de Xangai e outras organizações respeitáveis.
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