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Formação Histórica
A colonização do Estado de Sergipe teve início na segunda metade do século XVI, quando ali começaram a chegar navios franceses, cujos tripulantes trocavam objetos diversos por pau-brasil, algodão e pimenta-da-terra.
Os portugueses, quando se dirigiam à Bahia, também aportavam frequentemente na enseada do rio Real. A conquista das terras ao norte da Bahia, onde se encontra o território do Estado de Sergipe, foi iniciativa de Garcia D’Ávila, grande proprietário de terras na região, que com a ajuda dos jesuítas tentou catequizar os nativos que ali encontraram. A conquista e colonização do território facilitaria as comunicações por terra entre a Bahia e Pernambuco e permitiria a sujeição das tribos indígenas, além de impedir novas incursões dos franceses.
O território que viria a ser a capitania de Sergipe D’El-Rei originou-se de um povoado chamado São Cristóvão. Mas a colonização propriamente dita somente aconteceu em 1590, após a destruição das tribos indígenas hostis. A região do arraial de São Cristóvão, sede da capitania de Sergipe D’ El-Rei tornou-se então importante pólo de criação de gado e de cana-de-açúcar. No período das invasões holandesas, que correspondeu à primeira metade do século XVII, a economia de Sergipe D’El-Rei ficou prejudicada, recuperando-se, no entanto, com a retomada da região pelos portugueses, em 1645.
Em 1723 foi anexada à Bahia, tornando-se responsável por um terço da produção açucareira baiana da época. Em 1820 houve uma primeira tentativa de se conceder autonomia ao território sergipano, mas somente em 1823, depois de várias guerras e resistência às tentativas de anexação, a capitania de Sergipe tornou-se definitivamente emancipada da Bahia. Com a proclamação da República, em 1889, a província de Sergipe passou a ser um dos Estados da Federação, com sua primeira Constituição promulgada em 1892.
Origem do Nome
O nome Sergipe origina-se do tupi si’ri ü pe que quer dizer “no rio dos siris”, tendo sido mais tarde adotado Cirizipe ou Cerigipe, que quer dizer “ferrão de siri”, nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português.
Localização
Localizado na porção leste da região Nordeste do Brasil.
Limites
Norte : Estado de Alagoas
Leste : Oceano Atlântico
Sul e Oeste : Estado da Bahia.
Clima / Temperatura
O clima no Estado é tropical, com chuvas mais frequentes na costa e longas estiagens no interior, especialmente na região semi-árida. As temperaturas médias anuais ficam em torno de 23 e 24º C.
Relevo
Seu relevo caracteriza-se pela predominância de terrenos baixos e várzeas nas proximidades do litoral, onde há uma faixa úmida voltada para o oceano; planícies na parte norte do Estado; e planalto semi-árido em sua região noroeste.
Hidrografia
O principal rio que banha o Estado de Sergipe é o São Francisco, um dos mais importantes do Brasil. Sua bacia hidrográfica inclui também os rios Vaza Barris, Sergipe, Japaratuba, Piauí e Real.
Vegetação
A vegetação predominante distingue a paisagem típica litorânea, de coqueiros e vegetação rasteira, da caatinga encontrada no interior. As extensas florestas anteriormente existentes, desapareceram substituídas pelo cultivo agrícola ou pela exportação das madeiras nobres, ainda nos tempos da colônia.
Bandeira
Nos fins do século XIX, o negociante e industrial sergipano José Rodrigues Bastos Coelho, necessitando de um distintivo para suas embarcações que identificasse o Estado de onde procediam, elaborou uma bandeira para este fim.
A bandeira, formada por um retângulo com quatro listras – alternando as cores verde e amarelo -, e um retângulo azul na parte superior à esquerda com quatro estrelas brancas de cinco raios, passou a ser conhecida, nos portos frequentados pelos navios de Bastos Coelho, como a “Bandeira Sergipana”. As cores usadas foram as nacionais e as estrelas representavam quatro barras do Estado, talvez as mais transitadas pelo autor.
Esta bandeira, acrescentando mais uma estrela maior no centro das outras para representar o número exato das barras sergipanas, foi oficializada através da Lei No 795, de 19 de outubro de 1920. No dia 24 de outubro de 1920 a bandeira oficial de Sergipe foi hasteada pela primeira vez, na fachada do Palácio do Governo, ficando ao lado da bandeira nacional.
Em 1951, a bandeira oficial do Estado foi alterada. As cores e características foram mantidas, exceto o retângulo azul, que a partir daí continha quarenta e duas estrelas, representando o número dos municípios sergipanos na época.
No ano seguinte foi restabelecida a bandeira oficial instituída pela Lei No 795, de 19 de outubro de 1920.
Brasão
A Lei nº 02, de 5 de julho de 1892 instituiu o Brasão de Armas de Sergipe.
Coube ao professor Brício Cardoso a criação do Brasão, oficializado em 5 de julho de 1892 pela Assembléia Legislativa.
Sua simbologia está representada pelo índio Serigi embarcando em um balão; em seu centro a palavra PORVIR – o futuro. Abaixo do cesto do balão a legenda Sub Lege Libertas – Sob a Lei a Liberdade. Encerrando a faixa a data da primeira Constituição do Estado – 18 de maio de 1892. O índio representa o passado e o balão o futuro e a civilização.
Etiologia
Siri-i-pe: Em tupi, siri é caranguejo, i é água, pé significa caminho ou curso = curso do rio dos siris, ou simplesmente rio dos siris. Na linguagem do colonizador, Siri-i-pe transformou-se em Sergipe.
Siri-i-pe, palavra de origem tupi, significa curso do rio dos siris, ou simplesmente rio dos siris. Mais tarde foi adotado Cirizipe ou Cerigipe, que significa “ferrão de siri”, nome de um dos cinco caciques que se opuseram ao domínio português. Na linguagem do colonizador, Siri-i-pe transformou se em Sergipe. Com a divisão do Brasil em 15 (quinze) Capitanias Hereditárias, o atual território sergipano fazia parte da capitania que se estendia da foz do rio São Francisco à Ponta do Padrão na Bahia (Baía de Todos os Santos), concedida a Francisco Pereira Coutinho, em 1534, por Carta de Doação. A presença de Coutinho não alcançou as terras sergipanas, favorecendo a ação dos piratas franceses que contrabandeavam o pau-brasil, contando com a colaboração dos Tupinambás, tribo indígena que habitava o litoral sergipano.
As terras sergipanas, na época do descobrimento, eram habitadas por várias tribos indígenas. Além dos Tupinambás e caetés – tribos predominantes que ocupavam cerca de 30 aldeias ao longo do litoral e ambas pertencentes ao grupo tupi-, havia, Xocós (única tribo sobrevivente, que vive na Ilha de São Pedro, no município de Porto da Folha), Aramurus e Kiriris, nas margens dos rios São Francisco e Jacaré; Aramaris, Abacatiaras e Ramaris, no interior, além dos Boimés, Karapatós e os Natus.
Devido ao fracasso do sistema de capitanias, das quais só duas prosperavam, a Coroa portuguesa comprou, em 1549, a capitania da Baía de Todos os Santos, incluindo Sergipe – dos herdeiros do donatário, para sediar o governo-geral e nomeou Tomé de Souza como primeiro governador-geral da Colônia.
A primeira tentativa de colonização de Sergipe ocorreu a partir de 1575, quando os jesuítas Gaspar Lourenço e João Salônio percorreram algumas aldeias e por onde passaram, fundaram as missões de São Tomé e ergueram igrejas dedicadas a São Tomé – nas imediações do rio Piauí (supõe-se no atual município de Santa Luzia do Itanhy) -, a Santo Inácio – às margens do rio Vaza-Barris (Itaporanga D’Ajuda) -, e a São Paulo – provavelmente em território que hoje pertence ao município de Aracaju -, localizadas em terras dominadas pelos caciques tupinambá Surubi, Serigi e Aperipê.
A chegada do então governador Luis de Brito a região, insatisfeito com esta primeira tentativa de colonização, provocou a fuga dos índios. Por ele interpretado como rompimento das relações amistosas, serviu de pretexto para atacá-los, resultando em morte de muitos índios que não conseguiram fugir, inclusive de Surubi, e aprisionamento de Serigy.
A ação de Brito não contribuiu para a conquista de Sergipe, que só aconteceu através uma guerra sangrenta contra os indígenas que foram definitivamente dominados por Cristóvão de Barros, em 1590, com a derrota do temido cacique Boipeba.Por ordem do rei Felipe II da Espanha e I de Portugal, Cristóvão de Barros fundou um arraial denominado de cidade de São Cristóvão, sede do governo, e deu à capitania o nome de Sergipe Del Rey, da qual foi nomeado o primeiro capitão-mor.
Montada a máquina administrativa, começou o trabalho de colonização e povoamento de Sergipe, através de doações de sesmarias. As imediações dos rios Reais e Piauí foram as primeiras a serem povoados. No início do século XVII, a colonização continuou nas regiões do Norte, pelas margens do rio São Francisco.
Entre 1637 e 1645 Sergipe esteve sob domínio dos holandeses, período no qual sua economia foi bastante prejudicada. Durante a invasão, São Cristóvão foi praticamente destruída, sendo reconstruída depois da expulsão dos holandeses. Após restituir o domínio português, a vida em Sergipe volta a se normalizar lentamente, desenvolvendo-se a cultura de mantimentos e a pecuária. Surge, na época, a lenda das minas de prata na Serra de Itabaiana.
No século XVIII, o cultivo da cana-de-açúcar começa a se desenvolver em Sergipe, atividade econômica que logo enriqueceu e destacou o Vale de Cotinguiba, superando o comércio de gado, inicialmente base da economia da capitania. Chegaram também os primeiros escravos da África para trabalharem na lavoura.
Em 1696, Sergipe consegue sua autonomia jurídica com a criação da Comarca de Sergipe, sendo Diogo Pacheco de Carvalho nomeado como primeiro ouvidor. Em 1698 foram instaladas as primeiras vilas: Itabaiana, Lagarto, Santa Luzia e Santo Amaro das Brotas.
No começo do século XIX, Sergipe tinha economia própria e o seu principal produto era o açúcar. Criava-se gado e produzia-se também algodão, couro, fumo, arroz, mandioca, produtos exportados para as capitanias vizinhas.Em 1763, a Bahia, Sergipe, Ilhéus e Porto Seguro foram reunidos em uma só província, e Sergipe tornou-se responsável por um terço da produção açucareira baiana.
Constantes intervenções na vida sergipana contribuíram para que aumentassem os protestos nas câmaras municipais contra a dependência da Bahia. Então, no dia 08 de Julho de 1820, um Decreto de Dom João VI elevava Sergipe à categoria de Capitania independente da Bahia e Província do Império do Brasil, com o brigadeiro Carlos César Burlamaque nomeado seu primeiro governador.
A independência, porém, durou pouco. Em 1821, logo depois de chegar em Sergipe, Burlamaque foi preso por ordem da Junta Governamental da Bahia e conduzido para Salvador por não querer aderir ao movimento constitucionalista.
Finalmente, em 5 de dezembro de 1822, Dom Pedro I confirmou o decreto de 1820 que dava independência a Sergipe Del Rey, sendo nomeado Presidente, no ano seguinte, o brigadeiro Manuel Fernandes da Silveira. Em 1836, a Revolta de Santo Amaro voltou a tumultuar a vida em Sergipe, estendendo-se por outras vilas. Durante o conflito formaram-se os partidos Liberais e Conservador, os quais dominaram a política sergipana durante o Império. Com a decadência da cana-de-açúcar, a economia de Sergipe passa a depender da produção de algodão.
Em 17 de Março de 1855, a província ganha uma nova capital. O então presidente Inácio Joaquim Barbosa transfere o comando político-administrativo para o povoado de Santo Antônio de Aracaju, à margem direita do rio Sergipe. A mudança, movida por razões econômicas, gerou protestos em São Cristóvão. Em 1860, a Província recebe a visita de Dom Pedro II que percorre vários municípios sergipanos.
Considerando a monarquia um fator de atraso para o Brasil, começa a se formar em Laranjeiras o Partido Republicano, que, em 1889, consegue eleger os primeiros representantes para o Congresso Federal; entre eles o escritor e filólogo João Ribeiro. Em 1892 é promulgada a primeira Constituição do Estado de Sergipe e, em 1920, durante as comemorações dos 100 anos de independência, foi oficializada a bandeira.
No início da República, Sergipe sedia movimentos rebeldes os quais disputam a hegemonia política local. Essas revoltas são motivadas pela interferência dos governos centrais que nomeiam para sucessivas chefias do Estado intelectuais sergipanos de projeção nacional, mas que não possuem raízes partidárias na região.
Durante uma década, o Nordeste brasileiro viveu o clima do cangaço com o surgimento do bando chefiado por Virgolino Ferreira, o Lampião. O grupo percorreu Sergipe e mais seis estados nordestinos até 1938, ano em que Lampião foi surpreendido pela volante e morto junto com Maria Bonita e mais nove companheiros em seu esconderijo em Angico, no município de Poço Redondo, no vale do São Francisco.
Em Agosto de 1942, Sergipe virou notícia nacional com a divulgação que, próximo à foz do rio Real (hoje Praia dos Náufragos), o submarino alemão denominado U 507, afundou os navios mercantes brasileiros Baependy, Araraquara e Aníbal Benévolo. Seguindo sua patrulha em direção Sul, o submarino fez mais três vítimas, o Itagiba, o Arará e o veleiro Jacyra, provocando protestos em Sergipe e em todo o país. Poucos dias depois dos naufrágios, o Brasil declarou guerra aos países do Eixo e sua participação na II Guerra Mundial.
Folclore
Sergipe guarda em sua história e tradição muito das culturas portuguesa e negra e um dos mais ricos folclores do Brasil. São inúmeras as manifestações culturais que nos remetem ao passado e garantem, no presente, uma permanente interação entre as mais diversas comunidades responsáveis pela continuidade do nosso folclore. A seguir, você fará uma viagem pelo que há de mais belo na cultura popular sergipana.
GRUPOS FOLCLÓRICOS
Cacumbi
Não se sabe ao certo a origem do Cacumbi, acredita-se que é uma variação de outros autos e bailados como Congada, Guerreiro, Reisado e Cucumbi.
O grupo apresenta-se na Procissão de Bom Jesus dos Navegantes e no Dia de Reis, quando a dança é realizada em homenagem a São Benedito e Nossa Senhora do Rosário. Pela manhã, os integrantes do grupo assistem à missa na igreja, onde cantam e dançam em homenagem aos santos padroeiros. Depois das louvações, o grupo sai às ruas cantando músicas profanas e, à tarde, acompanham a procissão pelas ruas da cidade.
Seus personagens são o Mestre, o Contra-Mestre e os dançadores e cantadores; o grupo é composto exclusivamente por homens. Os componentes vestem calça branca, camisa amarela e chapéus enfeitados com fitas, espelhos e laços. Só o Mestre e o Contra-Mestre usam camisas azuis. O ritmo é forte, o som marcante e o apito coordena a mudança dos passos. Os instrumentos que acompanham o grupo são: cuíca, pandeiro, reco-reco, caixa e ganzá.
Em Sergipe, o Cacumbi é encontrado nos municípios de Lagarto, Japaratuba, Riachuelo e Laranjeiras.
Cangaceiros
Em 1960, Azulão, um dos homens de Lampião, formou um grupo composto de 17 homens e 2 mulheres (representando Maria Bonita e Dadá), vestidos de cangaceiros e, com eles saiu cantando e dançando em ritmo de forró pelas ruas de Lagarto; costume vivo até hoje, revivendo as estórias e histórias de Lampião cantadas e decantadas em prosa e verso.
O grupo tem como indumentária chapéus de couro enfeitados, camisas de mangas longas com divisas nos ombros, jabiracas coloridas ou lenço no pescoço, cartucheiras, espingardas e sandálias de couro grosso.
Em Sergipe, a manifestação permanece viva nos municípios de Lagarto e Própria
Chegança
Dança que representa em sua evolução a luta dos cristãos pelo batismo dos Mouros. A apresentação sempre acontece na porta de igrejas, onde uma embarcação de madeira é montada para o desenvolvimento das jornadas.
A predominância é do azul e do branco. O padre, o rei e os Mouros (personagens da Chegança), utilizam outras tonalidades. O pandeiro é o principal instrumento de acompanhamento, eles utilizam também apitos e espadas. Bastante teatral, a apresentação completa da Chegança demora, geralmente, 60 minutos.
A influência do Samba em Sergipe
O samba é um gênero musical e tipo de dança popular brasileira cuja origem remonta à África. Os negros escravos que chegaram a Sergipe no início do século 17 trouxeram uma bagagem cultural muita significativa, com ritmos e cânticos que aos poucos foram sendo assimilados pelos portugueses e brasileiros. Essa mistura de culturas produziu um tipo de samba, marcado por batidas suaves e sincopadas.
Sergipe é responsável pela absorção do samba em outras manifestações folclóricas, existentes até hoje. Em várias partes do Estado, mas principalmente no Litoral Sul, grupos folclóricos como Batucada, Samba de Coco e Pisa Pólvora, são exemplos vivos da raiz mais pura do Samba.
Guerreiro
Auto natalino, que carrega marcas do Reisado. Sobre as origens conta a lenda popular que uma rainha, em um passeio acompanhada de sua criada de nome Lira e dos guardas (Vassalos), conhece a apaixona-se por um índio chamado Peri. Para não ser denunciada, manda matar Lira. Mesmo assim, o rei toma conhecimento do fato e, na luta contra o índio Peri, morre.
A dança é composta de jornadas – uma sequência de cantos e danças -, que são apresentadas de acordo com os personagens de cada grupo, sendo um dos pontos culminantes a luta de espadas, travada entre o Mestre e o índio Peri. Os principais personagens do Guerreiro, além do Mestre que comanda as apresentações -, e do índio Peri, são: o Embaixador, a Rainha, Lira, o Palhaço e os Vassalos.
Os instrumentos que acompanham o grupo são sanfona, pandeiro, triângulo e tambor. Destacam-se os trajes coloridos e ricamente enfeitados.
Lambe Sujo e Caboclinho
São dois grupos folclóricos unidos num folguedo que se baseia no episódio da destruição dos quilombos. O grupo dos Lambe-Sujos é formado por meninos e homens totalmente pintados de preto, usando uma mistura de tinta preta e melaço de cana-de-açúcar para ficar com a pele brilhosa. Eles usam short e um gorro de flanela vermelha. Nas mãos, uma foice, símbolo de luta pela liberdade. Fazem parte do grupo o Rei, a Rainha e a Mãe Suzana, representando uma escrava negra.
Após uma alvorada festiva, os Lambe-Sujos saem às ruas, acompanhados por pandeiros, cuícas, reco-recos e tamborins, roubando diversos objetos de pessoas da comunidade que são guardados no mocambo, armado em praça pública. A devolução dos objetos é feita mediante contribuição em dinheiro pelo proprietário do objeto roubado.
Junto com os Lambe-Sujos se apresentam os Caboclinhos, que pintam o corpo de roxo-terra e usam indumentária indígena: enfeites de penas, cocar e flecha nas mãos.
A brincadeira consiste na captura a rainha dos Caboclinhos pelos Lambe-Sujos, que fica aprisionada. À tarde, há a tradicional batalha pela libertação da rainha, da qual os Caboclinhos saem vitoriosos.
O grupo musical que acompanha o folguedo é composto por ganzás, pandeiros, cuícas, tambores e reco-recos.
Hoje, a “Festa de Lambe-Sujo”, como é conhecida, tornou-se uma das mais importantes da cidade de Laranjeiras, acontecendo sempre no segundo domingo de outubro.
Maracatu
O Maracatu originou-se da coroação dos Reis do Congo. Não sendo propriamente um auto, não tem um enredo ordenado para sua exibição.
Integram ao cortejo real, lembrança da célebre rainha africana Ginga de Matamba, o Rei, a Rainha, o Príncipe e a Princesa, Ministros, Conselheiros, Vassalos, Lanceiros, a Porta-bandeira, Soldados, Baianas e tocadores. E as Calungas, bonecos representando Oxum e Xangô.
Em geral o cortejo é formado por integrantes negros. Vestidos de cores extravagantes, os participantes do cortejo seguem pelas ruas da cidade cantando e saracoteando, entre umbigadas, cumprimentos e marchas. Não existe uma coreografia especial.
Algumas das cantigas são proferidas numa presumível língua africana, tambor, chocalho e gonguê são os instrumentos musicais que acompanham o cortejo.
Tendo o Maracatu perdido a tradição sagrada, hoje, é considerado um grupo carnavalesco, de brincadeira s de rua, que, em Sergipe, é encontrado nos municípios de Brejo Grande e Japaratuba.
Parafusos
Conta-se que no tempo da escravidão, os escravos negros fugitivos saíram à noite para roubar as anáguas das sinhazinhas deixadas no quaradouro. Cobrindo todo corpo até o pescoço, sobrepondo peça por peça, nas noites de lua cheia saíram pelas ruas dando pulos e rodopiando em busca da liberdade. A superstição da época contribuiu para que os senhores ficavam apavorados com tal assombração – acreditando em almas sem cabeça e outras visagens – e não ousavam sair de casa.
Após a libertação, os negros saíram pelas ruas vestidos do jeito como faziam para fugir dos seus donos. Nasceram assim os parafusos.
Trajando uma sequência de anáguas, cantarolando, pulando em movimentos torcidos e retorcidos, um grupo exclusivamente de homens representando os escravos negros formam o grupo folclórico Parafuso da cidade de Lagarto.
Os instrumentos que acompanham o grupo são triângulo, acordeom e bombo.
Reisado
O Reisado, de origem ibérica, se instalou em Sergipe no período colonial. É uma dança do período natalino em comemoração do nascimento do menino Jesus e em homenagem dos Reis Magos. Antigamente era dançado às vésperas do Dia de Reis, estendendo-se até fevereiro para o ritual do enterro do boi. Atualmente, o Reisado é dançado, também, em outros eventos e em qualquer época do ano.
A cantoria começa com o deslocamento do grupo para um local previamente determinado, onde é cantado O Benedito, em louvor a Deus, para que a brincadeira seja abençoada e autorizada. A partir daí, começam as jornadas. O enredo é formado pelos mais diversos motivos: amor, guerra, religião, história local, etc., apresentado em tom satírico e humorístico, originando um clima de brincadeira.
O Reisado é formado por dois cordões que disputam a simpatia da platéia e são liderados pelas personagens centrais: o Caboclo ou Mateus e a Dona Deusa ou Dona do Baile. Também se destaca a figura do Boi, cuja aparição representa o ponto alto da dança. Os instrumentos que acompanham o grupo são violão, sanfona, pandeiro, zabumba, triângulo e ganzá.
O Reisado tem como característica o uso de trajes de cores fortes e chapéus ricamente enfeitados com fitas coloridas e espelhinhos.
São Gonçalo
Dança em homenagem a São Gonçalo do Amarante, que segundo a lenda, teria sido um marinheiro que tirou muitas mulheres da prostituição, através da música alegre que fazia com a viola. A dança é acompanhada por violões, pulés (instrumentos feitos de bambu), e caixa. A caixa é tocada pelo “patrão” – homem vestido de marinheiro, como alusão a São Gonçalo do Amarante.
O grupo dança em festas religiosas e pagamento de promessas. É composto em suas maioria por trabalhadores rurais, que se vestem de mulher, representando as prostitutas. Um dos grupos mais apreciados pela singeleza da dança e da música.
Apesar de louvar um Santo católico, a dança lembra movimentos de rituais afro. Mais uma vez isso fica comprovado também na letra das músicas. Um dos versos mais conhecidos do São Gonçalo diz: Vosso reis pediu uma dança, é de ponta de pé, é de calcanhá. Onde mora vosso reis de Congo…
Os movimentos muito sensuais parecem mais um jogo de conquista, já que os dançadores representam prostitutas que São Gonçalo recuperou através da dança. Não é à toa que os homens se vestem com saias, fitas coloridas e colares. Tudo isso serve para simbolizar as prostitutas.
A religiosidade do grupo é visível. Assim que começa a brincadeira eles fazem o sinal da cruz. Quando termina também. Para acompanhar o gesto, os brincantes cantam: Nas horas de Deus amém. Padre, Filho, Espírito Santo. Essa primeira cantiga que pra São Gonçalo eu canto.
São Gonçalo morreu em 1262 e foi canonizado somente em 1561. O rei de Portugal Dom João III, um grande devoto, foi um dos primeiros a empenhar-se para a beatificação do Santo em Roma. Em Portugal a sua festa é realizada em Amarante, no dia 7 de Junho.
Taieira
Grupo de forte característica religiosa tendo por objetivo a louvação a São Benedito e a Nossa Sra. do Rosário, ambos padroeiros dos negros no Brasil. É da imagem dessa santa que se retira a coroa para colocar na cabeça da “Rainhas das Taieiras” ou “Rainha do Congo”.
Durante a missa na Igreja de São Benedito, em Laranjeiras, as Taieiras, grupo de influência afro, participa efetivamente do ritual cristão numa demonstração clara do sincretismo religiosos entre a Igreja Católica e os rituais afro-brasileiros. O momento da coroação é o ápice da festa que se realiza sempre no dia 06 de janeiro, nessa igreja.
Tocando quexerés (instrumentos de percussão) e tambores, as Taieiras, trajando blusa vermelha cortada por fitas e saia branca, seguem pelas ruas cantando cantigas religiosas ou não.
Este evento é definido como uma das mais claras demonstrações de sincretismo, com santos e rainhas, procissões e danças misturados num mesmo momento de celebração.
Cacumbi
Dança realizada em homenagem aos padroeiros dos negros, São Benedito e N. Sra. do Rosário. Composto exclusivamente por homens, o Cacumbi traça uma perfeita arrumação de seus componentes no contorno e no ritmo.
A festa é rítmica, o som é marcante e o apito coordena a mudança dos passos. Chapéus enfeitados por fitas e espelhos, cores vivas e muita alegria marcam o espetáculo.
Zabumba
Zabumba é o nome popular do bombo, um instrumento de percussão. O termo, também, é usado para denominar o conjunto musical composta por quatro integrantes, todos do sexo masculino, conhecido como Banda de Pífanos.
Em Sergipe, as apresentações da Zabumba acontecem em rituais de pagamento de promessas, datas comemorativas, festas religiosas e festivais de cultura popular.
GRUPOS FOLCLÓRICOS DO CICLO JUNINO
Bacamarteiros
Costume e tradição do município de Carmópolis. Os Bacamarteiros comemoram a noite de São João (24 de junho) com dança, música e muitos tiros de bacamarte (espécie de rifle artesanal). O grupo é composto por mais de 60 participantes, entre homens e mulheres. As mulheres trajam chapéu de palha e vestido de chita, dançam sempre em círculo, enquanto os homens, que ficam atrás, vão disparando tiros de bacamarte, de acordo com o desenrolar da dança.
Batucada
Manifestação folclórica bastante difundida no município de Estância. Os instrumentos de percussão – tambor, reco-reco, ganzá e triângulo – e o compasso rítmico das batidas dos pés são as características mais marcantes.
A Batucada é composta de 100 a 150 figurantes, homens e mulheres, que vestem indumentárias típicas do ciclo junino. Na cabeça, todos usam chapéus de palha e nos pés tamancos de madeira.
Samba de Coco
Uma dança acompanhada de cânticos, a origem é africana, mas com forte influência indígena. A marcação do ritmo é forte, feita através dos sapateados e das palmas.
Sua origem africana está ligada intimamente à formação dos quilombos. Os negros que fugiam das senzalas se reuniam em locais distantes – quilombos, e para passar o tempo ocioso cantavam enquanto praticavam o ritual da quebra do coco, retirando a coconha (amêndoa), para o preparo dos alimentos.
No Samba de Coco, o tirador do coco, também chamado de coqueiro, é quem puxa os versos, que são respondidos pelo coro dos participantes. Os versos podem ser tradicionais e improvisados e aparecem nas mais variadas formas, quadras, sextilhas, décimas, etc.
No Samba de Coco o canto é marcado pelos instrumentos de percussão: cuícas, pandeiros, ganzás, bombos, tambores, chocalhos, maracas e zabumbas que acompanham a sanfona.
Enquanto dançam, sapateando e pisando forte no chão, os participantes batem palmas e cantam, girando sem parar, desenvolvendo passos e requebros.
A indumentária é simples. As mulheres usam vestidos estampados, com saias rodadas e cinturas marcadas, e os homens, calças comuns e camisas identicamente estampadas. Nos pés, usam tamancos de madeira que ajudam a sonorizar o ato da pisada no chão.
Sarandaia
A Sarandaia, realizada em Capela, é a junção de dois grupos folclóricos: Zabumba e Bacamarteiros. No dia 31 de maio, à meia-noite, eles saem às ruas pedindo brindes para ajudar a compor o mastro. O cortejo invade a noite com muita gente dançando ao ritmo da zabumba e os estouros dos bacamartes.
Pisa-Pólvora
Um ritual, uma dança folclórica, muito parecida com a Batucada, ambas manifestações populares com forte expressividade no município de Estância. A finalidade maior do Pisa-Pólvora é preparar a pólvora para as sensacionais batalhas de busca-pés e para os barcos de fogo, abrindo os festejos juninos da cidade.
A dança é realizada em torno de um pilão, onde estão colocados o enxofre, o salitre e o carvão, substâncias utilizadas no preparo da pólvora. Homens e mulheres costumam participar, vestidos à moda caipira, cantando e dançando ao som de ganzás, tambores, triângulos, reco-reco e porca.
O ritual é uma herança dos tempos da escravidão; os negros costumavam realizar as tarefas, dançando, pisando forte no chão e tirando versos de improviso.
Culinária
A formação cultural de Sergipe gerou uma diversificada culinária, marcada, no entanto, por singulares diferenças. Como aconteceu em todo o Nordeste, a comida típica recebeu influência de negros, brancos e índios. Todas essas influências contribuem para que a cozinha sergipana seja saborosa, rústica, perfumada, simples, e que traga a marca do passado em seus ingredientes.
E a variedade é grande. Enquanto os doces e guloseimas foram trazidos pelos portugueses, os índios contribuíram com o hábito de comer raízes, como a macaxeira e o inhame. Os negros, por sua vez, comiam a carne seca e aquelas partes menos nobres que deram origem a pratos bastante apreciados por aqui: o sarapatel (nas versões de porco, boi e frango), a rabada e a feijoada, que em Sergipe é preparada com bastante verdura. Estes enriqueceram as receitas que conheciam com ingredientes que a natureza local oferecia.
Às margens de rios e nas praias é comum saborear pratos à base de frutos do mar, servidos de diversas formas: ensopados, escaldados, cozidos, ou fritos, utilizando ingredientes como camarão, lagosta, uma grande variedade de peixes e os famosos caranguejos. Na região do sertão dá-se mais ênfase à carne de bode e a de carneiro, com a buchada e a carne-do-sol com pirão de leite.
A cozinha regional é caracterizada pelo tradicional café nordestino com delícias como a torta de macaxeira com charque, o cuscuz, o beiju de tapioca, arroz-doce, batata-doce, inhame, pé-de-moleque, que costumam ser servidos nos cafés-da-manhã e na hora do jantar.
Mas, sem dúvida, a maior variedade de cores e sabores está entre as receitas que utilizam as frutas típicas como mangaba, graviola, pitanga, siriguela, cajá, carambola, manga, araçá, caju, entre outras, que podem ser saboreadas tanto in natura, como serem base para a preparação de sucos, sorvetes e sobremesas em geral.
A culinária junina de Sergipe é um capítulo à parte. Milho, tapioca, macaxeira e amendoim formam a base da maioria dos pratos: bolos de milho, canjica, pamonha, beiju e cuscuz de coco são iguarias típicas presentes na culinária da época, além dos deliciosos licores de umbu, jenipapo, pitanga e de tamarindo.
O Hino
O Hino, o símbolo mais antigo de Sergipe foi publicado pela primeira vez no jornal “Noticiador Sergipano”, de São Cristóvão, em 1836. Seus versos são de autoria do professor Manoel Joaquim de Oliveira Campos e a música é de frei José de Santa Cecília, ambos sergipanos.
HINO SERGIPANO
Alegrai-vos, Sergipanos,
Eis surge a mais bela aurora
Do áureo jucundo dia
Que a Sergipe honra e decora.
O dia brilhante
Que vimos raiar,
Com cânticos doces
Vamos festejar.
A bem de seus filhos todos
quis o Brasil se lembrar,
de seu imenso terreno
em províncias separar.
O dia brilhante …
isto se fez, mas contudo
tão Cômodo não ficou,
como por más consequências
depois se verificou.
O dia brilhante …
Cansado da dependência
com a província maior,
Sergipe ardente procura
um bem mais consolador.
O dia brilhante …
alça a voz que o trono sobe
que ao soberano excitou,
e, curvo o trono a seus votos,
independente ficou.
O dia brilhante …
Eis, patrícios sergipanos,
nossa dita singular,
Com doces, alegres cantos
nós devemos festejar.
O dia brilhante …
mandemos, porém, ao longe
essa espécie de Rancor,
que ainda hoje alguém conserva
aos da província maior.
O dia brilhante …
a união mais constante
nós deverá congraçar,
sustentando a liberdade
de que queremos gozar.
O dia brilhante …
Se vier danosa intriga
nossos lares habitar,
desfeitos os nossos gostos
tudo em flor há de murchar.
LOCALIZAÇÃO
Sergipe fica no leste da região Nordeste
FRONTEIRAS
Leste = Oceano Atlântico
DIVISAS
Noroeste = Alagoas; Sul = Bahia; Oeste = Bahia
ÁREA (km²)
22.050,4
RELEVO
Planície litorânea com várzeas, depressão na maior parte do território
RIOS PRINCIPAIS
São Francisco, Vaza-Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba
VEGETAÇÃO
Mangues no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território
CLIMA
Tropical atlântico no litoral e semi-árido
CIDADES MAIS POPULOSAS
Aracaju, Lagarto, Itabaiana, Estância
HORA LOCAL (em relação a Brasília)
A mesma
HABITANTE
Sergipano
CAPITAL
Aracaju, fundada em: 17/3/1855
Conheça Sergipe
Do litoral ao semi-árido, Sergipe apresenta diversos pontos turísticos, seja para quem gosta de aventura, para aqueles que não abrem mão do conhecimento histórico ou apenas para quem quer relaxar à sombra de um coqueiro numa das belas praias do litoral sergipano.
O folclore local também é uma atração a ser vivenciada; é onde o turista perceberá o regaste e a importância que o sergipano atribui às suas raízes. Serjipe, que logo depois de ser desbravado foi denominado Sergipe Del Rey, evolui, desde então, mantendo o que há de mais precioso por aqui: a sua história, suas belezas naturais e alegria de um povo que não cansa de ser feliz e de acolher bem!
ARACAJU CAPITAL DA QUALIDADE DE VIDA
O menor estado brasileiro tem sua principal cidade considerada a capital da qualidade de vida do país. Rica em belezas naturais, cidade aconchegante e repleta da alegria do seu povo hospitaleiro, Aracaju é a expressão resumida do que todo o Sergipe pode oferecer: muito praia, sol e mar, além de encantadoras surpresas, capazes de conquistar todos aqueles que têm a oportunidade de conhecer este pedaço do nordeste. A tranquilidade aracajuana contrasta com as linhas planejadas de uma cidade moderna com lugares fascinantes, que enchem os olhos com suas belezas naturais e sua riqueza histórica.
CENTRO HISTÓRICO E OUTROS PONTOS TURÍSTICOS
Aqui você vai encontrar os mercados Antônio Franco (1926) e o Thales Ferraz (1949), agora reformados. Um excelente complexo de cultura, história e também um ótimo local de compras de artesanato e comidas típicas.
Calçadão da Rua João Pessoa
Localizado a 200 dos mercados é um excelente complemento para esse passeio onde encontramos o centro da nossa capital. Diversos bancos, lojas, restaurantes, casas lotéricas e os mais variados segmentos comerciais onde você poderá também caminhar no calçadão da rua de Laranjeiras.
Praça Fausto Cardoso
É onde verdadeiramente começa o calçadão da rua João Pessoa, também conhecida como Praça do Palácio ou Praça dos Três Poderes, é onde está a antiga sede do Governo Estadual.
Ponte do Imperador
Situada bem a frente da praça Fausto Cardoso é um marco na história da cidade, fundada em 11 de Janeiro de 1860, durante muitos anos serviu de ancoradouro para embarque de passageiros e mercadorias. Hoje é sede do Museu de Rua.
Centro de Turismo e Artesanato
Com uma arquitetura ligada ao ecletismo, o prédio abriga hoje o Museu do Artesanato e também o Bureau de Informações Turísticas.
Calçadão 13 de Julho
Localizado na zona nobre de Aracaju, o calçadão do bairro 13 de Julho é uma das melhores opções para quem quer caminhar e sentir a brisa do rio Sergipe se encontrando com o mar. O complexo do calçadão ainda conta com pista para cooper, parque infantil,quadras de esportes, mirante e quiosques.
Passarela do Caranguejo
O point mais alto astral e badalado de Aracaju, localizado na praia de Atalaia, abriga os melhores bares da cidade. Música ao vivo, água de coco, cerveja gelada, petiscos saborosos, caranguejo e muita gente bonita te esperam para curtir a noite sergipana na beira da praia.
Parque da Cidade
Recentemente reformado, o Parque da Cidade volta a ser novamente uma opção de lazer e diversão para a família sergipana e o turista que visita Aracaju. O parque oferece quadras esportivas, pista para caminhadas e ciclismo, zoológico, lanchonete e restaurante. Destaque para o teleférico que percorre o parque de ponta a ponta.
Orla do Bairro Industrial
Próximo ao Calçadão e ao lado dos mercados centrais, é outro ponto da cidade que foi recentemente revitalizado com bares e restaurantes. Atualmente foi contemplado com uma bela vista que abrange a ponte Aracaju Barra, inaugurada há pouco mais de 2 anos. Destaque ainda para o novo mirante, que possibilita uma visão mais ampla do local.
Oceanário
O Oceanário de Aracaju apresenta em sua estrutura diversos aquários contendo exemplares da vida marinha presentes no litoral do nosso país. O principal destaque fica por conta das tartarugas marinhas do Projeto Tamar. O complexo ainda ressalta as idéias de preservação ambiental e a aproximação com as espécies marinhas.
Parque da Sementeira
Este belo parque passou por uma recente revitalização, proporcionando assim maior conforto e segurança para esportistas que fazem caminhadas e ciclismo. Para o lazer em família o parque tem pedalinho, restaurante, lanchonete e espaço para piquenique.
HISTÓRIA E FOLCLORE SERGIPANOS
Sergipe também tem muita história pra contar. As cidades de Laranjeiras e São Cristóvão (sendo esta última a quarta cidade mais antiga do Brasil) guardam em suas ruas, prédios, museus e arquivos grandes momentos da história do estado, o que fez com que ambas as cidades fossem tombadas pelo Patrimônio Histórico Nacional.
A beleza de seus acervos arquitetônico, cultural e religioso rendem até hoje o destaque destas duas cidades não apenas dentro das demais cidades sergipanas, como entre as grandes cidades históricas do nosso país.
São Cristóvão traz consigo a memória da primeira capital de Sergipe. Fundada por Cristóvão de Barros em 1590, além de preservar um belíssimo conjunto arquitetônico dos séculos XVII e XVIII, desenvolvido segundo o modelo urbano português, e um folclore, com sua maior representatividade nos Bacamarteiros conhecidos em todo o estado, destaca-se pelo seu patrimônio religioso, que inclui diversas igrejas como a Matriz Nossa Senhora da Vitória e a do São Francisco, conventos, como o do Carmo, que inclui em seu complexo a Igreja e a Ordem Terceira, e o Museu de Arte Sacra de Sergipe, o terceiro maior do país em número de peças expostas.
Em Laranjeiras, além do vasto complexo religioso, que inclui 16 igrejas, entre elas a do Bom Jesus dos Navegantes e a de Nossa Senhora da Conceição da Comandaroba, o patrimônio cultural é preservado e apresentado ao público como forma de manutenção da história do estado.
A cidade, que se desenvolveu através da produção de cana-de-açúcar e cresceu às custas do trabalho escravo, hoje é conhecida como o berço da cultura negra de Sergipe e reúne um grande número de manifestações folclóricas, por diversas vezes divulgadas em nível nacional.
A chegança, as taieiras, os lambe-sujos e os caboclinhos são algumas das expressões que atraem diversos curiosos e simpatizantes do folclore regional todos os anos para as festas realizadas na cidade.
AS RIQUEZAS NATURAIS DO ESTADO
O esforço conjunto do homem e da natureza deu ao Agreste sergipano um dos mais belos espetáculos do planeta. Paisagens belíssimas, formações rochosas deslumbrantes, água cristalina, trilhas ecológicas, vegetação exuberante e fauna diversificada: Isso é Xingó, localizado no município de Canindé do São Francisco, a 213 km da capital.
Navegar por entre as rochas dessa gigantesca muralha encravada no meio do Alto Sertão de Sergipe é algo inesquecível. São vales grandiosos, formando canyons de 50 metros de altura, circundando um lago que, em alguns pontos, atinge até 190 metros de profundidade. Ninhais de garças e ilhas flutuantes completam o espetáculo.
Em Xingó, a natureza caprichou em todos os detalhes. As rochas guardam vestígios dos primeiros habitantes da região, que ali viveram a mais de oito mil anos. E, também, as marcas das andanças do bando de Virgolino Ferreira da Silva, o Lampião, em tempos menos distantes.
A trilha de Angico, no município de Poço Redondo, leva à grota do mesmo nome, local onde morreram Lampião, Maria Bonita e mais nove companheiros. Ver e dar um mergulho no rio São Francisco é uma emoção muito forte, uma experiência cheia de energia.
Mas emocionante, mesmo, é conhecer o Canyon de São Francisco e o Lago de Xingó resultado do represamento de parte do rio para a construção da Hidrelétrica de Xingó mergulhar nas suas águas esverdeadas e sentir a grandiosidade proporcionada por paredões de arenito rochoso, contrastando com pássaros de diversas espécies é um espetáculo à parte.
Em pleno semi árido nordestino, na ponta de entrada da caatinga, tendo ao fundo a Serra do Chapéu de Couro, o canyon, com seu lago navegável por 60 quilômetros de Xingó a Paulo Afonso oferece deslumbramento em cada reentrância de seus paredões.
As antes inavegáveis corredeiras deram lugar a águas mais calmas, possibilitando inesquecíveis passeios de catamarã num labirinto de belíssimas formações rochosas, de 60 milhões de anos de existência, que infundem respeito e admiração em quem as contempla. De catamarã ou lancha, percorrer esse mar em pleno sertão que une os estados da Bahia, Sergipe, Alagoas e Pernambuco é uma sucessão de belas imagens, geradas pela evolução dos pássaros ao entardecer e pelas formas de seus rochedos, identificados um a um pelos ribeirinhos.
O mais famoso é a Pedra da Águia, um capricho da natureza com a forma da ave. Todos os passeios incluem paradas para mergulho, sendo um dos melhores pontos a Gruta do Talhado.
LITORAL SUL DO ESTADO COSTA DAS DUNAS
As praias do Saco, Abaís, Pontal, Terra Caída, Caueira e a ilha do Sossego traduzem a beleza de toda a Costa das Dunas, na região Sul de Sergipe. Uma região que se completa com Mangue Seco, na Bahia, onde o escritor Jorge Amado inspirou- se para o romance Tieta. Chega se a ela por Sergipe.
Em Estância, as praias do Abaís e Saco têm completa infra estrutura turística, com pousadas, hotéis, camping e restaurantes. Dunas e coqueirais silvestres são um privilégio de toda a região. Um verdadeiro paraíso litorâneo, que se estende até o município de Itaporanga DAjuda, precisamente à praia da Caueira, um dos recantos mais encantadores de Sergipe.
HISTÓRIA
Os portugueses logo perceberam que era necessário a conquista e colonização das terras sergipanas, ocupadas pelos índios e franceses (contrabandistas de pau-brasil), pois a ligação por terra entre Pernambuco e Bahia, principais núcleos econômicos da Colônia, estava prejudicada. A primeira tentativa de colonização de Sergipe ocorreu em 1575, quando foram enviados para perto do rio Real os padres Gaspar Lourenço e João Salônio, com o objetivo de catequizar os índios.
Fundaram a aldeia de São Tomé, no povoado de Santa Luzia. Os jesuítas conquistaram facilmente os índios que ali viviam.A conquista gerou guerras sangrentas e terminou em 1º de janeiro de 1590, quando Cristóvão de Barros venceu o cacique Boi peba (Serigy).Nessa época, Portugal estava sob o domínio da Espanha. Cristóvão de Barros, por ordem do rei Felipe II., fundou a capitania de Sergipe Del Rey, abrindo o caminho entre a Bahia e Pernambuco.
Os objetivos da Coroa eram alcançados. Por causa da conquista das terras de Sergipe e porque era amigo dos donos de engenhos e do rei de Portugal, o português Cristóvão Cardoso de Barros foi nomeado governador da capitania de Sergipe Del Rey. Cristóvão de Barros edificou um fortim e fundou o arraial de São Cristóvão, próximo ao rio Poxim, que ficou sendo a sede do Governo.
Anos depois o arraial tornou-se uma vila e passou a ser chamado de vila de São Cristóvão. Outras vilas foram fundadas nas regiões do rio Real e do rio Piauí, ao sul do estado, e nas terras banhadas pelo Vaza-Barris, Cotinguiba e rio Sergipe, ao norte do Estado.
Ao deixar a terra sergipana, Cristóvão de Barros escolheu Tomé da Rocha para ser o capitão-mor da nova capitania.
Este começou a criar gado e plantar cana-de-açúcar nas terras de Sergipe. Quando foi fundada a cidade de São Cristóvão, que ficou sendo a capital da província de Sergipe, muitos negros foram trazidos da África para trabalhar como escravos na lavoura da cana-de-açúcar.
Em 1594, Tomé da Rocha foi substituído por Diogo de Quadros e a colonização se fez lentamente. Expandiu-se a criação de gado, principal setor de desenvolvimento da capitania, com a finalidade de abastecer a Bahia.
ARACAJU
Aracaju orgulha-se de seu novo perfil, marcado pelas largas avenidas e pela moderna arquitetura dos novos edifícios. Seus shopping centers são bem equipados e o aeroporto é um dos melhores do país. Os 445.555 habitantes da capital sergipana desfrutam de uma qualidade de vida superior à média nacional.
A Praia de Atalaia, um dos cartões-postais da capital, é bem iluminada e concentra bons hotéis, restaurantes e bares com mesas na calçada. Nas barraquinhas à beira-mar, saboreia-se a mais doce e refrescante água de coco do Nordeste, vendida inclusive em Salvador.
Mas não pára por aí. No litoral de Aracaju ficam ainda as praias de Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio e Mosqueiro, todas com uma larga faixa de areia batida, águas rasas e mornas. Sem pressa, os visitantes vão descobrir porque Aracaju é o lugar ideal para ser feliz, como na canção de Caetano Veloso.
Capital projetada antes de Brasília
Desde 1669, já há notícias do povoado de Santo Antonio de Aracaju, situado à beira-mar. Mas o vilarejo só ganhou status de cidade tempos depois.
Em 17 de março de 1855, o presidente da Província de Sergipe, Inácio Barbosa, elevou Aracaju à condição de cidade e imediatamente transferiu a capital até então São Cristóvão para lá. É por isso que se diz que Aracaju já nasceu capital.
A nova capital ganhou projeto urbanístico elaborado por uma comissão de engenheiros, coordenada por Sebastião Basílio Pirro. O lugar foi escolhido porque suas características físicas asseguravam um ótimo porto. Assim, Aracaju passou a ser a primeira cidade planejada do Brasil, mais de um século antes de Brasília.
De 1910 a 1930, a nova capital ganhou um perfil urbano. As primeiras inovações vieram no início do século: bonde de tração animal (1901), água encanada (1908) e cinema (1909). Ao longo das décadas de 10 e 20, chegaram os serviços de energia elétrica (bondes elétricos em 1926), esgoto, aterros e drenagem de lagoas e pântanos
OCEANÁRIO
O Oceanário de Aracaju fica na Orla de Atalaia, em Aracaju, o primeiro oceanário do Nordeste, com cerca de 60 espécies de peixes, vertebrados e crustáceos que habitam o litoral sergipano. A nova atração deve se tornar em pouco tempo um importante instrumento de informação e educação ambiental.
O Oceanário chama a atenção pelo interessante formato de tartaruga gigante, feita de palha, e abriga 18 aquários, cinco dos quais de água doce, e dois tanques repletos de peixes, tartarugas, lagostas, cavalos-marinhos, estrelas-do-mar, entre uma infinidade de outros animais marinhos.
Melhor de tudo: é possível ver o fundo do mar. As imagens são captadas por uma câmera submarina instalada a 12 metros de profundidade, na plataforma da Petrobrás Camurim-09, localizada em frente ao oceanário, a uma distância de 10 quilômetros da praia.
PRAIAS
Aqui tudo é fácil, perto e gostoso. Quem já conhece Sergipe sabe que isso é verdadeiro. Aracaju é o portão de entrada, com seus 30 km de orla. As praias da Coroa do Meio, Atalaia, Aruana, Robalo, Náufragos, Refúgio e Mosqueiro fazem esse conjunto litorâneo de extrema beleza onde a pedida é tomar água de coco e degustar os petiscos feitos com frutos do mar.
Nos bares e restaurantes rústicos da orla são servidas deliciosas moquecas de arraia e de cação, caldinhos variados, pastéis, peixes fritos, pirão de guaiamum e os tradicionais caranguejos.
Há outras praias no Estado igualmente belas. A Atalaia Nova, em Barra dos Coqueiros, as praias do Abaís e Saco, em Estância e Crasto, em Santa Luzia do Itanhy, no sul de Sergipe. Na mesma região, a praia da Caueira, em Itaporanga dAjuda. No norte, a excêntrica praia de Pirambú, um lugarejo que no passado foi uma colônia de pescadores, que ainda resistem e mantêm-se na região.
AREIA BRANCA
Situada a 31 km da Capital, tem apenas 22 anos de emancipação política. Situada na região do Cotinguiba, caminho de entrada da região do agreste. A festa de São João dessa cidade é considerada uma das melhores do Brasil. É uma tradição popular bem própria desse povo nordestino. Conta com um forródromo de 50.000m2.
BARRA DOS COQUEIROS
(Ilha de Santa Luzia Atalaia Nova) Foi conhecida pelos franceses que navegavam rio adentro para fazer comércio com indígenas que habitavam suas margens. Esse município é dividido pelos povoados de Barra dos Coqueiros, Atalaia Nova e junto ao Porto Marítimo na Praia da Costa, existe alguns povoados como: Capuã, Olhos DÁgua e Canal que sobrevivem da pesca primitiva e da cultura do coco. É ponto turístico principal de Sergipe e fica a 3 km de Aracaju.
CANINDÉ DO SÃO FRANCISCO
186 km a separam da Capital, sua povoação data o início da província concedida em 1629 ao desembargador Burgos. Até o início do século passado apresentava somente de 3 a 4 Desperjas. A primeira casa, por ser costume dá surgimento a um povoado. Em 1936 já contava com 120 casas e uma capela. Até que em 25/12/53 é elevada à categoria de cidade inaugurada em 6/3/87 a nova Canindé do São Francisco. XINGÓ PARQUE HOTEL.
ESTÂNCIA
Fundada em 1621, por Pedro Homem. Monumentos e bustos em bronze homenageiam alguns personagens. Entre eles D. Pedro II., que expressou a frase: Estância Jardim de Sergipe. Terra de grandes festejos folclóricos, destacando-se sua padroeira Nossa Senhora de Guadalupe, em 12/12 atraindo grandes multidões. Localiza-se a 65 km da capital. Seu forró é um atrativo internacionalmente conhecido pelas atrações dos busca-pés, pisa-pólvora, barco de fogos, batuques e samba de coco.
INDIAROBA
A Terra do Divino, fica a 99 km da Capital. Se ostenta como um templo ecológico no seu extenso estuário cercado por um forte manguesal, com exuberante fauna estuária. Com a abertura da Linha Verde, transformou-se em um ponto de ligação entre Sergipe e o Estado da Bahia, ficando a 190 km de Salvador.
ITABAIANA
São 50 km de rodovias bem cuidadas que a distanciam da Capital. Tem-se na história a lenda contada por moradores, da existência de ouro, prata e salitre. Contudo, sem garimpo, Itabaiana em sua atração maior é a feira do ouro e lojas especializadas neste tipo de comércio.
ITAPORANGA DAJUDA
Fundada no século XVI pelo padre jesuíta Gaspar Lourenço, também chefe indígena Surubim, tem como padroeira a Senhora DAjuda. A 29 km da Capital, suas fontes de rendas são a pecuária e a agricultura. Tem como atração turística, artesanato de renda e cerâmica.
LARANJEIRAS
Cidade Patrimônio Histórico Nacional, fica a 17 km da Capital Aracaju, situada no Vale do Cotinguiba. É considerada um Museu a Céu Aberto, pois preserva as características coloniais de sua fundação na sua Arquitetura e na sua Cultura. Cidade cenário para grandes temas da Rede Globo como: Tiêta e Tereza Batista, possui monumentos religiosos espetaculares, como o Conjunto do RETIRO, 1ª Residência dos Jesuítas no Vale do Cotinguiba, a igreja de Nossa Senhora da Conceição da Com andaroba, e várias outras, Casarios e Sobrados de antigos Senhores de Engenhos.
Possui manifestações únicas no País, como o Combate do Lambe-Sujo X Caboclinho, vários grupos folclóricos e parafolclóricos, patrimônios naturais como a Pedra Furada e algumas Cavernas e Museus, destacando-se o Museu Afro-Brasileiro de Sergipe, dedicado à Cultura Negra, recebendo visitas ilustres como D. Pedro II., Senadores e Embaixadores. Terra de João Ribeiro e Horácio Hora, mostrando assim porque tem o título de ATENAS SERGIPANA
NEÓPOLIS
É um município dominado pela paisagem do rio São Francisco a 112 km da Capital. Situada nesse mesmo rio encontram-se algumas ilhas, destacamos as de Nozinho, Saúde e Mato. Sua riqueza vem da agricultura, pecuária, silvicultura, indústria extrativa, cerâmica, olaria, etc. Fica vizinho a Santana do São Francisco (Ex-Carrapicho).
PIRAMBU
Distanciada da capital por 74 km, fica situada num lugar paradisíaco por sua beleza natural. Ótima escolha para se passear finais de semana. Há pousadas, restaurantes e choças com sua gastronomia regional. Lá existe o Projeto Tamar, onde se preservam as Tartarugas marinhas, protegendo a desova.
PROPRIÁ
Localizada a 94 km de Aracaju às margens do São Francisco. O principal produto é o arroz. Conta com o cultivo do milho, mandioca e outros. Sua pesca é artesanal. De rara atração está sendo construído o Museu do Cangaço. A festa de Bom Jesus dos Navegantes é o ponto mais alto do turismo.
SALGADO
São 54 km da Capital até a cidade de Salgado. Seu povoado se faz reconhecer desde a segunda metade do século passado. Foram as águas medicinais da fonte Termal que vem sendo a principal riqueza natural. Sua economia se fundamenta na agricultura e pecuária, tendo como atração turística piscinas e fontes.
SÃO CRISTÓVÃO
A quarta cidade mais velha do Brasil e primeira capital de Sergipe Del Rey. Dista da capital pela BR 101, 27 km e pela rodovia João Bebe Água, 17 km. A exemplo de outras cidades brasileiras da época de sua colonização, São Cristóvão desenvolveu-se segundo o modelo português de cidade em dois planos: cidade alta com a sede do poder civil e religioso; e cidade baixa com o porto, fábricas e a população de baixa renda.
Possui um dos conjuntos arquitetônicos mais bonitos do país, é marcada principalmente por seus belos monumentos históricos como: o museu de Arte-Sacra (um dos mais belos do país), o museu histórico (sobrado do antigo palácio provincial), além de suas belas igrejas com seus altares e retábulos em madeira esculpida dourada no estilo neoclássico. Boas opções: RESTAURANTES BELAS ARTES CENTRO E TIA IVONETE PIER DO CATAMARÃ.
TOBIAS BARRETO
Seu primeiro nome foi Rio Real de Lima. Em 1943, por decreto recebe esse nome em homenagem ao poeta, filósofo e jurisconsulto consagrado nos mais altos meios culturais do País , o seu filho Tobias Barreto de Menezes. Suas riquezas econômicas tem em suas reservas grandes diversidades. Artesanato em bordados tem atraído turistas, assim como a festa de Nossa Senhora Imperatriz, a principal do ano, reunindo pessoas de toda vizinhança. Fica a 130 km de Aracaju.
DISTÂNCIAS EM Km DE ARACAJU PARA:
Amparo do São Francisco | 116 Km | Malhada dos Bois | 82 Km |
Aquidabã | 98 Km | Malhador | 49 Km |
Arauá | 99 Km | Maruim | 30 Km |
Arei Branca | 36 Km | Moita Bonita | 64 Km |
Barra dos Coqueiros | 02 Km | Monte Alegre | 156 Km |
Boquim | 82 Km | Muribeca | 72 Km |
Brejo Grande | 137 Km | Neópolis | 121 Km |
Campo do Brito | 64 Km | Nossa Senhora Aparecida | 93 Km |
Canhoba | 124 Km | Nossa Senhora da Glória | 126 Km |
Canindé do São Francisco | 213 Km | Nossa Senhora das Dores | 72 Km |
Capela | 67 Km | Nossa Senhora de Lourdes | 152 Km |
Carira | 112 Km | Nossa Senhora do Socorro | 13 Km |
Carmópolis | 47 Km | Pacatuba | 116 Km |
Cedro de São João |
94 Km |
Pedra Mole | 95 Km |
Cristinápolis | 115 Km | Pedrinhas | 89 Km |
Cumbe | 90 Km | Pinhão | 98 Km |
Divina Pastora | 39 Km | Pirambú | 76 Km |
Estância | 68 Km | Poço Redondo | 184 Km |
Feira Nova | 104 Km | Poço Verde | 145 Km |
Frei Paulo | 74 Km | Porto da Folha | 190 Km |
Gararu | 161 Km | Propriá | 98 Km |
General Maynard | 45 Km | Riachão do Dantas | 99 Km |
Graccho Cardoso | 118 Km | Riachuelo | 29 Km |
Ilha das Flores | 135 Km | Ribeirópolis | 75 Km |
Indiaroba | 100 Km | Rosário do Catete | 37 Km |
Itabaiana | 58 Km | Salgado | 53 Km |
Itabaianinha | 118 Km | Santa Luzia do Itanhy | 76 Km |
Ilha das Flores | 135 Km | Santa Rosa de Lima | 49 Km |
Indiaroba | 100 Km | Santo Amaro das Brotas | 37 Km |
Itabaiana | 58 Km | São Cristóvão | 25 Km |
Itabaianinha | 118 Km | São Domingos | 76 Km |
Itabí | 138 Km | São Francisco | 85 Km |
Itaporanga D`Ajuda | 29 Km | São Miguel do Aleixo | 95 Km |
Japaratuba | 54 Km | Simão Dias |
100 Km |
Japoatã | 94 Km | Siriri | 55 Km |
Lagarto | 75 Km | Telha | 107 Km |
Laranjeiras | 20 Km | Tobias Barreto | 127 Km |
Macambira | 74 Km | Tomar do Geru | 131 Km |
Umbaúba | 98 Km |
Pontos Turísticos
Aracaju
Cidade e porto fluvial do nordeste do Brasil, capital do estado de Sergipe, situada às margens do rio Cotinguiba, próximo ao oceano Atlântico. Ligada ao interior por ferrovia, é a sede das indústrias especializadas no setor têxtil, artigos de couro, sabão e cal. A atividade comercial de exportação é baseada em produtos como a madeira, café, algodão, couro e artigos de couro, açúcar, arroz, coco e sal.
O pequeno povoado de Santo Antonio do Aracaju foi escolhido para substituir a cidade de São Cristóvão como capital do estado devido a seu excelente porto, sobre um afluente da margem direita do rio Sergipe. Em 1855 o governador Joaquim Barbosa encomendou a um engenheiro militar o traçado, em forma de tabuleiro de xadrez, da nova capital, que foi assim a primeira cidade planejada do Brasil.
Além de suas funções portuárias e administrativas, Aracaju desempenha o papel de centro das comunicações terrestres entre o porto e o interior, estendendo sua influência até o norte da Bahia, e tem uma vida cultural de razoável intensidade, na qual uma das instituições mais destacadas é a Universidade Federal de Sergipe.
Atrações turísticas
Menor estado brasileiro em área, Sergipe situa-se no litoral do Nordeste, entre Alagoas e Bahia. O clima tropical é úmido na Zona da Mata e mais árido no sertão. No litoral há praias muito visitadas, como a de Atalaia Velha, em Aracaju, a capital. Primeira cidade planejada do país, Aracaju tem papel importante na resistência contra os franceses no período colonial. O acervo arquitetônico dessa época é conservado em São Cristóvão a primeira capital do estado, tombada como monumento nacional e Laranjeiras, um dos maiores centros produtores de açúcar do período colonial.
Na culinária predominam pratos à base de peixes e crustáceos, entre eles a moqueca de pitu, a caranguejada e o surubim na brasa. Há também doces feitos com frutas locais, como o jenipapo. No interior é famosa a paçoca, carne desfiada com farinha de mandioca. A festa de São João é a mais popular do estado, comemorada principalmente nos municípios de Areia Branca e Estância. No artesanato destacam-se os produtos confeccionados em cerâmica, couro, madeira e corda.
HISTÓRIA
Como ocorre nos demais estados nordestinos, o litoral de Sergipe também é frequentado por corsários franceses interessados no escambo de pau-brasil com os índios. A madeira é o principal produto econômico da região até o início do século XVII.
Entre o final do século XVI e as primeiras décadas do século XVII, a atuação dos missionários e de algumas expedições militares afasta os franceses e vence a resistência indígena. Surgem os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, e engenhos de açúcar. A existência de áreas inadequadas à plantação de açúcar no litoral, no entanto, favorece o surgimento das primeiras criações de gado. Sergipe torna-se então um fornecedor de animais de tração para as fazendas da Bahia e de Pernambuco.
Há também uma significativa produção de couro. Passa a ser capitania independente com o nome de Sergipe dEl Rey. Durante as invasões holandesas, a região sofre com a devastação econômica e volta a ficar subordinada à capitania da Bahia.
Em 1823, depois da Independência, Sergipe recupera sua autonomia. Mas o progresso da província é pequeno durante o Império, com exceção de um breve surto algodoeiro na segunda metade do século XIX. O quadro permanece assim durante o primeiro período republicano, com setores das camadas médias urbanas sendo as únicas forças a enfrentar a oligarquia local, como nas revoltas tenentistas em 1924.
ATALAIA
Localizada na avenida Santos Dumont, Atalaia é a mais extensa praia de Sergipe, com seis quilômetros, larga faixa de areia e mar raso, propício para as crianças. É também o maior atrativo turístico da região. Sua orla, que acaba de ser revitalizada, é considerada uma das melhores do Brasil. Conta com quadras poliesportivas (a exemplo de tênis e futebol), lagos artificiais com chafarizes, Oceanário do projeto Tamar, salão de festas, delegacia de turismo, bares, quiosques onde não faltam as famosas tapiocas recheadas de queijo coalho, carne de sol, coco ralado, banana e canela e outras que a imaginação e o apetite mandarem.
PRAIA DO REFÚGIO
Águas límpidas, cor de pérola, com temperatura média de 25ºC são uma constante nas praias de Sergipe. Referência turística obrigatória, o litoral sul é composto por cerca de 24 quilômetros dessas belezas, dentre as quais se destaca as areias do Refúgio. Lá, o banho de mar é seguro, podendo-se andar até 50 metros dentro d´ água, sem riscos.
As ondas não são altas, o que possibilita às pessoas desfrutar da natureza, composta por dunas e coqueirais. Outra vantagem é a infra-estrutura que o lugar oferece. Ao longo de toda a avenida José Sarney, onde a praia está localizada, bares e restaurantes agradam sobretudo aos visitantes que buscam saborear as comidas típicas região, a exemplo do caranguejo ou da carne de sol.
PIRAMBU
A recente inauguração da ponte Construtor João Alves, uma das maiores do gênero urbano do Brasil, facilitou a locomoção e encurtou a distância rumo ao litoral norte de Sergipe. Para quem tem como destino Pirambu, um dos roteiros mais procurados da região, o trajeto foi reduzido de 68 para 32 quilômetros.
Apesar de a população de Pirambu sobreviver da pesca, o turismo é também ponto alto no município, onde são realizadas festas conhecidas em todo o Estado. Suas praias ainda pouco exploradas – algumas protegidas pelo Ibama – compõem 45 quilômetros de orla com areias claras – 14 deles de dunas – e mar propício aos esportes náuticos.
A vegetação é variada, com predominância de coqueiros, matas de restinga e manguezais, propícios para o desenvolvimento de caranguejos e camarões. O local tornou-se referência também por abrigar a Reserva Ecológica de Santa Isabel, uma área de 2776 hectares que mantém um dos principais centros de estudos do país de tartarugas marinhas do Projeto Tamar-Ibama.
Outro ponto de destaque da região é Lagoa Redonda. Nas dunas, os turistas aproveitam as ondulações para praticar o ´ski-bunda´ – uma variação do sandboard -, que é simplesmente descer o areal escorregando sentado.
PRAIA DO SACO
A praia do Saco ou Boa Viagem, como também é conhecida, é considerada uma das mais bonitas de Sergipe e uma das cem melhores do Brasil. Localizada na pontinha sul do Estado, na barra do mesmo rio Real que banha Mangue Seco, é formada por uma enseada de cinco quilômetros de extensão e estreita faixa de areia. Há trechos em que a sombra dos coqueiros refresca a quem quer admirar o mar verde e calmo da região.
Além das belezas naturais, o local oferece casas de veraneio, hotéis, pousadas e alguns restaurantes e bares para o lazer dos visitantes.
Sigla: SE
Habitante: Sergipano
Sergipe está localizado no litoral do Nordeste e possui a menor área territorial dentre os estados brasileiros.
A economia do estado esteve baseada, durantes muitos anos, no cultivo da cana-de-açúcar e na criação de gado de corte e de tração.
Na década de 90, Sergipe iniciou um período de desenvolvimento industrial, época em que dezenas de indústrias se instalaram no estado, atraídas por benefícios fiscais e por sua capacidade geradora de energia elétrica.
Atualmente, os setores de comércio e de serviços, esse concentrado na capital, respondem por grande parte da economia sergipana. Além da indústria, a agricultura continua dando sua contribuição, tendo na laranja seu principal produto.
A capital de Sergipe, Aracaju, fundada em 1855, foi a primeira cidade planejada do país. Um dos seus principais símbolos é a ponte do Imperador, construída em 1860 para a visita de D.Pedro II.
As cidades de São Cristóvão e Laranjeiras preservam parte do acervo arquitetônico do período colonial.
Fatos Históricos
Na segunda metade do século XVI, o litoral de Sergipe foi invadido por franceses, que trocavam objetos diversos por pau-brasil e pimenta-do-reino. Foram afastados após a atuação de missionários e de expedições militares. Nessa época, a madeira era o principal produto econômico.
Com o surgimento dos engenhos de açúcar, nasceram os primeiros povoados, como o arraial de São Cristóvão, que se tornaria a capitania de Sergipe d-El Rey. As primeiras criações de gado surgiram no litoral, porque não tinha áreas apropriadas ao cultivo da cana-de-açúcar. O estado foi um grande produtor de couro e fornecedor de animais de tração para fazendas de outros estados.
Em 1723, teve sua área anexada à Bahia e foi responsável por grande parte da produção baiana de açúcar.
Depois de se tornar capitania independente com o nome de Sergipe d-El Rey, voltou a subordinar-se à capitania da Bahia. Só em 1823, recupera a sua autonomia, emancipando-se da Bahia. A partir da proclamação da República, em 1889, Sergipe passou a ser um dos estados do Brasil.
Dados Gerais
Localização
Área: 21.962,1 km²
Relevo: Relevo: planície litorânea com várzeas e depressão na maior parte do território
Ponto mais elevado: Serra Negra (742 m)
Rios principais: São Francisco, Vaza-Barris, Sergipe, Real, Piauí, Japaratuba
Vegetação: mangues no litoral, faixa de floresta tropical e caatinga na maior parte do território
Clima: tropical atlântico no litoral e semi-árido
Hora local: Horário de Brasília
Capital – Aracaju
Habitante: aracajuano, aracajuense
Data de fundação: 17/3/1855
Origem
As origens do Estado de Sergipe datam de 1534, quando a divisão do Brasil em capitanias hereditárias integrou o território sergipano à Capitania da Baía de Todos os Santos. Desta época, até conseguir sua autonomia, a região passou por invasões de piratas, expulsão de índios, domínio de holandeses, retomada do governo português, até chegar à província independente.
Sergipe Del Rey
Por ordem da Coroa portuguesa Cristóvão de Barros fundou o Arraial de São Cristóvão, sede da capitania, à qual deu o nome de Sergipe Del Rey. Com o crescente povoamento de Sergipe, inicia-se a criação de gado e o plantio de cana-de-açúcar. O gado serviu de base para a economia, mas foi superado pela cana-de-açúcar, cultivada principalmente no Vale do Cotinguiba. O cultivo da cana trouxe os primeiros escravos da África para trabalhar na lavoura.
A presença dos holandeses
A presença dos holandeses no Brasil, em 1637, deixou marcas em Sergipe. Ao contrário da invasão a Pernambuco, que resultou em consequências positivas, em Sergipe foi só destruição. Em São Cristóvão, ocupam e incendeiam a cidade, destruindo lavouras, roubando gado, desestruturando toda a vida social e econômica da área. Somente em 1645 as terras são retomadas pelos portugueses e é reiniciado o processo de povoamento e recuperação da economia.
Mudança da Capital
A prosperidade com a produção e exportação de açúcar leva à transferência, em 1855, da capital São Cristóvão para o povoado de Santo Antônio de Aracaju. A nova capital é uma das primeiras cidades planejadas do Brasil, com seu traçado geométrico de ruas direcionadas às margens do rio Sergipe.
Localização e Área Territorial
Sergipe é o menor estado da federação em superfície com 22.050,4 km² de área total, abriga 1.779.522 habitantes distribuídos entre as 75 cidades existentes.
Está situado na região Nordeste do Brasil (porção leste), fazendo limites com os Estados de Alagoas (Norte) e Bahia (Sul e Oeste) e com o Oceano Atlântico (Leste).
Dos 75 municípios sergipanos, destacam-se Aracaju, Lagarto, Itabaina, Estância, Propriá, Pirambú, Tobias Barreto e São Cristóvão.
Principais Cidades
Aracaju (capital)
Poço Verde
Simão Dias
Boquim
Lagarto
Estância
Itaporanga
Salgado
Própria
Cristinápolis
Laranjeiras
São Cristóvão
Penedo
Santo Amaro das Brota
Itabaiana
Folclore Sergipano
O folclore sergipano é rico e diverso. Muitos grupos já extintos em outras localidades do Brasil ainda atuam em algumas partes do Estado. Há uma preocupação constante na preservação dessas manifestações, cujas origens são em sua maioria africanas e portuguesas.
Louvações e representação de passagens históricas são os principais componentes do folclore sergipano, expondo a conotação religiosa característica desta forma de expressão.
Bacamarteiros
Carmópolis. O grupo comemora a noite de São joão com dança, música e muitos tiros de bacamarte.
ARTESANATO
O artesanato sergipano é bastante variado, com peças de renda, bordado, couro, sisal, esculturas de madeira e barro. Os trabalhos de couro e sisal têm sua maior concentração no sertão do Estado.
Pontos Turísticos
Canyon de Xingó
Costas das Dunas
Costas dos Manguezais
Prais de Segipe
Foz do Rio São Francisco
Laranjeiras
São Cristovão
São Cristóvão
A cidade São Cristóvão – Quarta cidade mais antiga do brasil
São Francisco
Uma fartura e sucessão de beleza naturais, formadas pelo rio São Francisco, mar e muito. É assim que se pode definir o que é o Cabeço em Sergipe. De beleza indiscutível e serenidade absoluta, o local dá ao visitante.
Costa dos Manguezais
No litoral Norte de Sergipe, a Costa dos Manguezais abriga uma região de praias inexploradas, como a de ponta dos Mangues, no município de Pacatuba.
Laranjeiras
Laranjeiras era berço da economia da Província. A cidade formou a sua economia na cana-de-açúcar e no comércio de escravos, cuja presença deixou traços marcantes na cultura, preservados no Museu Afro-Brasileiro, e na religiosidade.
Boa Luz “Laranjeiras”
O parque aquático do Boa Luz Parque Resort é um espetáculo. São doze piscinas sendo sete Hidromassagem.
Canyon de Xingó
Agreste Sergipano um dos mais belos espetáculos do planeta. isso é Xingó, localizado no município de Canindé do São Francisco, a 213 Km da capital.
Litoral Sul
Em estância, as Praias do Abaís e Saco têm completa infra-estrutura turística, com pousadas, hotéis, camping e restaurantes
Fonte: www.citybrazil.com.br/www.conhecasergipe.com.br/www.se.gov.br/www.sergitur.com.br/www.braziliantourism.com.br/www.praia.guiadolitoral.uol.com.br/www.brazilsite.com.br/www.e.m.e.f.santarita.vilabol.uol.com.br
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