São Luís

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O Pólo São Luís abrange os municípios que compõem a Ilha,a capital São Luís, São José de Ribamar, Paço do Lumiar e Raposa, e a cidade Monumento de Alcântara.

São Luís foi fundada em 1612 por franceses, invadida por holandeses, mas totalmente construída pelos portugueses. Seu famoso conjunto arquitetônico, do Centro Histórico, com cerca de 5 mil imóveis datados dos séculos XVII e XIX, remetem qualquer pessoa a um passado de muita riqueza, onde barões e prósperos comerciantes acumularam fortunas. Tombado em 1997 como Patrimônio da Humanidade pela Unesco, o acervo colonial, abriga, atualmente, lojas, cinemas, museus, teatros, bares, restaurantes e hotéis.

Se a opção é a natureza, basta lembrar que São Luís está localizada numa ilha, cercada de belas praias. Ponta D’Areia, Calhau, Olho D’Água e Araçagy são algumas opções.

São Luís

Um mergulho na história maranhense deve começar pelo Museu Histórico e Artístico do Maranhão, a Cafua das Mercês, o Museu de Arte Sacra, o Museu de Artes Visuais e a galeria de arte Nagy Lajos. Instalado em um casarão do século XIX, o Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho, também conhecido como Museu do Folclore e Arte Popular, possui um dos acervos folclóricos mais completos do País e é, sem dúvida, uma das visitas imprescindíveis para quem deseja conhecer a fundo o populário maranhense.

Por seu turno, a tradição católica portuguesa se revela em um conjunto de igrejas, onde se destacam a Igreja da Sé, que abriga o Palácio Arquiepiscopal; a Igreja de São João, onde estiveram os restos de Joaquim Silvério dos Reis; a Igreja do Desterro, construída a partir de uma ermida profanada pelos holandeses; a Igreja dos Remédios, exemplar de estilo gótico estilizado; Igreja de São Pantaleão, Igreja do Rosário, Igreja de Santana e Igreja de Santo Antônio, onde se originou, no início do século XVIII, o célebre processo movido pelos franciscanos contra formigas, acusadas de ataques à despensa e de ameaça à segurança do convento.

São Luís oferece várias praças no centro, com destaque para o Largo dos Amores (onde se ergue a estátua do grande poeta Gonçalves Dias), Largo do Carmo, Praça do Panteon, Benedito Leite e Odorico Mendes. São paradas obrigatórias as construções como a Fonte das Pedras, local onde acamparam as tropas de Jerônimo de Albuquerque; o Convento das Mercês, que abriga o Museu da Memória Republicana , e a Fonte do Ribeirão, com suas cinco carrancas de pedra, estátua de Netuno e galerias subterrâneas cuja utilização ainda divide opiniões e incendeia a imaginação popular.

Os palácios de São Luís também merecem destaque: Palácio dos Leões onde, inicialmente, abrigou o Forte Saint Louis, Palácio La Ravardière, sede do poder municipal, Palácio Episcopal, onde abriga o colégio e a Capela de Nossa Senhora da Luz, Palácio Cristo Rei, na Praça Gonçalves Dias e o Palácio da Viração que recebe, também, o nome de Palacete Gentil Braga. Visita obrigatória deve ser feita ao Teatro Arthur Azevedo, construção do século XIX.

Passeando pelas antigas ruas de São Luís, o visitante se deparará com vários casarios que marcam a história da capital do Maranhão: Edifício São Luís, conhecido como o casarão de maior fachada de azulejos portugueses da América Latina, Escola Técnica do Centro Caixeiral, a primeira escola para mulheres da cidade e Casa Nobre de D. Ana Jansen. A Casa das Tulhas é um mercado situado no centro da Praia Grande, onde é comercializado o artesanato maranhense, restaurantes populares, entre outros produtos.

São José de Ribamar

São José de Ribamar é sinônimo de paz e tranqüilidade. A cidade fica a 32 quilômetros de São Luís e tem atrativos como praias, comidas deliciosas à base de frutos do mar (destaque para o tradicional peixe-pedra frito) e histórias, girando em torno da figura do santo padroeiro – São José. Segundo a lenda, a igreja da cidade teria desabado duas vezes até ser construída de frente para o mar, como era o desejo do Santo. Em setembro, uma grande festa em homenagem ao padroeiro acontece no período da lua cheia, atraindo milhares e fiéis àquela cidade.

Praça da Matriz e Igreja

Localizadas na parte mais central da cidade. Ali acontecem as comemorações a São José de Ribamar, durante a festa anual realizada em setembro. Imagens gigantes de São José, Nossa Senhora e o menino Jesus dominam a paisagem.

Museu dos Ex-Votos

Guarda objetos pagos em promessa.

Gruta de Lourdes

Réplica da gruta existente na França, foi construída em 1957. Bastante visitada pelos fies.

Praias do Caúra, Panaquatira e Boa Viagem

Desertas e com belas paisagens naturais. Boa para banhos e prática de esporte. Possui também grande potencial para a pesca.

Raposa

Raposa fica a 28 quilômetros do centro de São Luís. Possui cerca de 22 mil habitantes e abriga a maior colônia de pesca do Maranhão. Recém emancipado do município de Paço do Lumiar, o próspero povoado surgiu a partir dos anos 50, e começou a se desenvolver com a chegada de pescadores cearenses oriundos do município de Acaraú – CE, que trouxeram consigo suas mulheres, as conhecidas rendeiras de bilro do município. Isto garantiu ao local as principais características da atual fonte de renda da comunidade: a pesca e a renda de bilro. Quase todas as portas das singelas palafitas(moradias) da Rua Principal – Corredor da Rendeira, foram transformadas em pequenas lojas de artesanato, onde são comercializados: toalhas de mesa, panos de prato, passadeiras, saídas de praia, chapéus, cortinas, além de uma série de outros artefatos confeccionados em renda de bilro, pacientemente tecidas em almofadas de renda, por mulheres de pescadores. Tradição passada de mãe para filha.

Raposa é famosa por possuir alguns dos melhores locais da ilha de São Luís para saborear as delícias do mar. Degustar os pratos à base dos frutos do mar é tarefa obrigatória para quem reside em São Luís ou está de passagem pela Capital Maranhense, Patrimônio da Humanidade.

A cidade de Raposa apresenta um conjunto urbanístico de casas de madeira, tipo palafita, que apesar da simplicidade da construção, ganha valor patrimonial e cultural, porque está associado a um tempo passado e a atrações naturais, que oportunizam o ecoturismo, turismo de sol e mar e turismo de negócio, baseado no artesanato de rendas e venda de produtos marítimos. É impossível não notar o esplendor natural da zona do cais com seu píer de atracação onde ficam os coloridos barcos de pesca, que, segundo os que por ali visitam, pode-se apreciar um entardecer fantástico. Na outra margem, a virgem e paradisíaca Praia de Carimã, considerada uma das mais bonitas da ilha de São Luís, repleta de dunas e lagoas, com extensão de aproximadamente, 15 km. Outros passeios são as Trilhas de Itaputíua e Pirimirim-Pucal.

Como chegar

Ônibus de linha da Viação Litoral partem a cada 30 minutos do Mercado Central, em direção ao Município. Agências de Receptivo de São Luís realizam, também, passeios para os destinos turísticos da cidade.

O que levar

Com belíssimos atrativos naturais, o município de Raposa possui todos os requisitos básicos para o desenvolvimento da atividade turística. O artesanato, a culinária, os passeios ecológicos nos igarapés, praias desertas, dunas e pequenas ilhotas, a pesca esportiva e artesanal, além de outros segmentos. Como todos os passeios em praias e ilhas, recomendamos roupas leves, filtro solar, chapéu ou boné, óculos escuros e água mineral, além da câmera fotográfica.

O que fazer

Praia de Carimã

É considerada a praia mais tranqüila, pois é praticamente deserta. Localizada nas proximidades de São Luís e o acesso é feito somente por via marítima, pois fica do outro lado do canal, em frente ao Viva Pescador. Em alguns trechos, são encontrados currais de pesca.

Praia do Farol

É uma extensão da Praia do Araçagy, só que pelo lado Raposense. Para se chegar, deve-se ir até o Povoado Araçagy, na estrada da Raposa, e descer à esquerda em direção ao Restaurante o Dondon. A partir de lá, caminha-se por uma trilha, atravessando um igarapé até chegar à praia. É necessário guia ou condutor local em função das particularidades da região.

Passeio Náutico em Canoa Biana Motorizada

São realizados diariamente de acordo com a variação da maré e partem do Viva Pescador. O passeio dependendo do tempo disponível poderá ir até a ponta da Ilha de Curupu, passando por vários igarapés, ilhas, fazenda de criação de ostras e praias desertas. É fácil encontrar esse serviço no local. Recomendamos utilizar apenas as empresas credenciadas.

Ilha de Itaputíua

Possui uma prainha muito discreta, mas, com água do mar em um tom verde esmeralda que é encantador. Existem duas opções para chegar até lá. De barco em um passeio fantástico, partindo do Viva Pescador, ou por uma trilha ainda não estruturada, partindo do bairro Juçara. Também é recomendável o acompanhamento de guias ou condutores locais.

Alcântara

Em Alcântara, a viagem continua. A cidade histórica fica a uma hora de barco de São Luís e é um excelente passeio que pode ser feito em apenas um dia. Uma vantagem é que, praticamente, todos os pontos turísticos da cidade, que parece ter parado no tempo, podem ser visitados a pé durante passeios tranqüilos pelas ruas calçadas de pedra. Os atrativos começam logo na descida do barco, no Porto do Jacaré e subindo a ladeira de mesmo nome, que conduz ao coração da cidade: o largo onde se encontram as ruínas da igreja da Matriz, a antiga cadeia e o pelourinho, ícones máximos das sociedades coloniais e escravagistas brasileiras. É possível também, a partir de Alcântara, fazer passeios de barcos por igarapés e visitar ilhas como Cajual, onde estão sendo descobertos valiosos fósseis. Quem tiver um pouco mais de tempo pode dormir na cidade. Existem bares agradáveis para se degustar bebidas e comidas típicas. As noites de lua cheia, entre casarões e monumentos do passado, são inesquecíveis.

Museu Histórico e Artístico de Alcântara

Praça da Matriz.

Acervo ilustra a opulência da cidade quando esta era habitada por ricos barões.

Pelourinho

Praça da Matriz.

Um dos mais importantes atrativos de Alcântara. Decorado com as armas do império, é hoje o mais bem conservado do país.

Casa de Câmara e Cadeia

Praça da Matriz.

Prédio do final do século XVIII, onde antigamente funcionava a cadeia. Hoje é sede da Prefeitura.

Praça da Matriz

Largo quadrangular cercado de casarões, abrigando o pelourinho e as ruínas da igreja de São Matias. Suas árvores são centenárias.

Casa do Imperador

Rua Grande.

Construção inacabada. O prédio hospedaria o imperador D. Pedro II, em uma visita que nunca faria à Alcântara. Igreja e Convento do Carmo – Em estilo barroco, o conjunto é remanescente do século XVII. Mais de cem anjos esculpidos em talha dourada ornamentam seu altar.

Casa do Divino

Rua Grande, s/n.

Parte das festividades do Divino Espírito Santo é realizada neste casarão restaurado. Nas suas dependências estão expostas mesas, altares e instrumentos utilizados durante as comemorações.

Fonte das Pedras

Rua Pequena.

Construída no século XVIII, para abastecimento de água.

Fonte do Mirititiua

Bairro de Caravelas.

Construída no início do século XVIII.

Outros pontos turísticos

Capela do Desterro

Igreja e Convento do Carmo

Cavalo de Tróia

Praia dos Barcos

Praia de Itatinga

Praia do Livramento

Praia da Baronesa

Praia de Itaperaí

Ilha do Cajual

Ilha do Livramento

Lagoa da Jansen (São Luís) Lagoa da Jansen (São Luís)

Interior da Igreja - Alcântara Interior da Igreja – Alcântara

Detalhe da Arquitetura de São Luís Detalhe da Arquitetura de São Luís

São José de Ribamar São José de Ribamar

Fonte: www.turismo.ma.gov.brf

São Luís

História do Maranhão

Foram os espanhóis os primeiros europeus a chegarem, em 1500, à região onde hoje se encontra o estado do Maranhão. Em 1535, no entanto, verificou-se por parte dos portugueses uma primeira tentativa fracassada de ocupação do território. Foram os franceses que realizaram a ocupação efetiva iniciada em 1612, quando 500 deles chegaram em três navios e fundaram a França Equinocial. Seguiram-se lutas e tréguas entre portugueses e franceses até 1615, quando os primeiros retomaram definitivamente a colônia. Em 1621, foi instituído o estado do Maranhão e Grão-Pará, com o objetivo de melhorar as defesas da costa e os contatos com a metrópole, uma vez que as relações com a capital da colônia, Salvador, localizada na costa leste do oceano Atlântico, eram dificultadas devido às correntes marítimas. Em 1641, os holandeses invadiram a região e ocuparam a ilha de São Luis, nomeando o povoado em homenagem ao rei Luiz XIII. Três anos depois, foram expulsos pelos portugueses. A separação do Maranhão e Pará veio a ocorrer em 1774, após a consolidação do domínio português na região. A forte influência portuguesa no Maranhão fez com que o estado só aceitasse em 1823, após intervenção armada, a independência do Brasil de Portugal, ocorrida em 7 de setembro de 1822.

No século XVII, a base da economia do estado encontrava-se na produção do açúcar, cravo, canela e pimenta; no século XVIII, surgiram o arroz e o algodão, que vieram a se somar ao açúcar, constituindo-se estes três produtos a base da economia escravocrata do século XIX. Com a abolição da escravatura, a 13 de maio de 1888, o estado enfrentou um período de decadência econômica, do qual viria a se recuperar no final da primeira década do século XX, quando teve início o processo de industrialização, a partir da produção têxtil.

O estado do Maranhão recebeu duas importantes correntes migratórias ao longo do século XX. Nos primeiros anos chegaram sírio-libaneses, que se dedicaram inicialmente ao comércio modesto, passando em seguida a empreendimentos maiores e a dar origem a profissionais liberais e políticos. Entre as décadas de 40 e 60 chegou grande número de migrantes originários do estado do Ceará, em busca de melhores condições de vida na agricultura. Dedicaram-se principalmente à lavoura de arroz, o que fez crescer consideravelmente a produção do estado.

Maranhão

São Luis

São Luis

A capital do estado do Maranhão foi fundada em 1612, na ilha de São Luis, às margens da baía de São Marcos, do oceano Atlântico e do estreito dos Mosquitos. Povoada originariamente pelos franceses no século XVII, atualmente sua população compõe-se de aproximadamente 53% de mulheres e 47 % de homens. A economia local baseia-se primordialmente na indústria de transformação de minérios e no comércio.

As principais atrações turísticas da cidade encontram-se na chamada Praia Grande, onde antigos casarões cobertos de azulejos evidenciam a influência portuguesa na arquitetura local. O bairro, restaurado quase por inteiro pelo Projeto Reviver, é ponto cultural de destaque na cidade. Dispõe de teatro, cinema, bares, lanchonetes, restaurantes e serviços para turistas.

O Reviver recuperou cerca de 107 mil m2, mais de 200 prédios, substituiu toda a rede elétrica e proibiu o tráfego de veículos. A obra, estimada em US$ 100 milhões, devolveu à Praia Grande o antigo cenário de centro comercial e cultural da cidade do século XIX, quando São Luis era chamada de Atenas brasileira. Entre os principais locais procurados por turistas encontram-se o Largo do Palácio; o Cais da Sagração, onde costumavam ancorar os navios antigos, que levavam carregamento de açúcar; o Palácio dos Leões, local onde até 1615 funcionou o forte que protegia a capital da França Equinocial e até 1993 era a sede do governo estadual; a Catedral da Sé, construída pelos Jesuítas em 1726; a igreja do Carmo, construída em 1627, uma das mais antigas da cidade; o Museu de Artes Visuais, com trabalhos de artistas maranhenses e azulejos europeus dos séculos XIX e XX; o Museu de Arte Popular, que funciona também como centro de cultura popular; o Teatro Arthur Azevedo, construído entre 1815 e 1817, o primeiro a ser construído em uma capital de estado brasileiro; e a Fonte do Ribeirão (1796), que possui três portões de ferro dando acesso a passagens subterrâneas que servem para escoamento de águas pluviais; a Feira da Praia Grande, que funciona em um prédio do século XIX, exibindo em um de seus portões as armas do Império em relevo. Trata-se do único exemplar em São Luís, que escapou da depredação depois de instituído o regime republicano. Hoje, são comercializados víveres, frutas regionais, artesanato, mariscos e peixes no local.

Existem várias praias cobertas de dunas de areia nas redondezas de São Luiz. Algumas delas apresentam certo perigo a banhistas, devido às ondas que quebram a 7 m de altura. Entre as mais populares encontram-se a praia do Calhau; a de Ponta da Areia, onde se encontram as ruínas do Forte Santo Antonio (1691); de São Marcos, com as ruínas do Forte de São Marcos, do século XVIII; e a praia de Araçaji, uma das mais bonitas dessa faixa litorânea. O Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, localizado em Primeira Cruz, ainda não possui infra-estrutura para visitantes.

Existem 12.010 escolas de ensino básico no estado do Maranhão; 300 escolas de ensino médio; e quatro escolas de nível superior. Em 1995, os analfabetos representavam 32% do total da população.

Indígenas

A população indígena do estado do Maranhão soma 12.238 habitantes, distribuídos entre 16 grupos que vivem numa área total de 1.908.89 hectares. Desse total, aproximadamente 86% (1.644.089 hectares), que representam 14 áreas, já se encontram demarcadas pela Fundação Nacional do Índio (FUNAI), órgão do Governo Federal(9). Cerca de 14%, que correspondem a 264.000 hectares e incluem apenas duas áreas (Awá e Krikati) ainda estão em processo de demarcação, embora sejam ocupadas pelos índios. O grupo mais numeroso é o dos Araribóia, com população de 3.292 habitantes, que ocupa área de 413.288 hectares, já demarcada pela FUNAI, no município de Amarante. O Cana Brava Guajajara é o segundo grupo em tamanho da população, com 3.143 índios que ocupam 137.329 hectares nos municípios de Barra do Corda e Grajaú.

São Luís, muita história para contar

São Luís

A história desta terra começou oficialmente, há quase 400 anos com os franceses, liderados por Daniel de La Touche com o objetivo de fundar aqui a França Equinocial.

Culturalmente, o Maranhão é de uma grande riqueza, por causa dessa mistura de povos que foi acontecendo. Inicialmente os índios, depois portugueses, franceses, holandeses e africanos. Toda essa diversidade contribuiu de forma fundamental para a formação de nossa cultura, dando origem à variada culinária, às danças, à língua e ao comportamento.

São Luís

Hoje, o Maranhão é formado por 217 municípios, possuindo o segundo maior litoral do Brasil, com 640 km de praias belíssimas. O estado está situado numa área de transição entre as regiões Norte e Nordeste e ocupa uma área de 329.555 Km2.

O registro oficial da história de São Luís está no livro do padre capuchinho Claude D’Abbeville. Com uma história interessante São Luís foi batizada de Saint Louis pelos franceses.

Visitar São Luís é ver com os próprios olhos a mistura incrível de influências étnica, cultural e mística, fato que resulta em uma das capitais mais interessantes do Brasil.

Um show de cultura

São Luís

Cultura são todos os traços, os costumes, as práticas, e também o folclore. A formação cultural do Maranhão está bem servida, pois tem influência das raças indígena, negra e branca (predominantemente portugueses).

O Maranhão conserva muitas tradições folclóricas, como o Bumba-Meu-Boi e o Tambor-de-Crioula, mas não deixa de assimilar o moderno: São Luís é considerada a capital brasileira do reggae.

O Convento das Mercês,situado na Praia Grande, é uma grandiosa obra da arquitetura religiosa mercedária inaugurada em 1654 pelo Padre Antônio Vieira.

O Convento abriga a Fundação da Memória Republicana, o Memorial José Sarney, o Centro Modelador de Pesquisa da História Republicana e o Instituto da Amizade dos Povos de Língua Portuguesa.

O Convento abriga a Fundação da Memória Republicana, o Memorial José Sarney, o Centro Modelador de Pesquisa da História Republicana e o Instituto da Amizade dos Povos de Língua Portuguesa.

O Maranhão abriga o primeiro teatro multimídia do país, equipado com aparelhos de som, iluminação e vídeo de última geração. Estamos falando do Teatro Arthur Azevedo, um dos maiores espetáculos de São Luís. Restaurado e todo reformado, sua fachada é digna do rico projeto arquitetônico clássico.

Este é o Maranhão, um Estado onde o passado se confunde com o presente e o progresso não apaga o brilho da tradição.

ALCÂNTARA

Alcântara

Alcântara apresenta um valioso patrimônio arquitetônico, lembrança de sua colonização portuguesa. A ausência de pressa é também um dos principais atrativos, condição essa necessária até para que se possa conhecer a cidade, que é praticamente calçada com pedra tipo cabeça de negro.

Alcântara

Depois que foi tombada pelo Patrimônio Nacional, Alcântara, por sua posição geográfica estratégica, foi escolhida para abrigar a mais moderna base de lançamento de Satélite da América Latina.A sete quilômetros da sede, a base não interfere diretamente no processo cultural da cidade, nem tampouco na tranquilidade dos turistas, mas é bom se acostumar a encontrar militares circulando pela cidade.

Conhecer Alcântara é viajar pelo tempo e esquecer que o mundo faz barulho. Encravada à entrada do Golfão Maranhense, a cidade serve de opção para quem deseja tranqüilidade e beleza histórica.

Alcântara

Barreirinhas

Barra do Corda

Carolina

Imperatriz

Tutóia

São José de Ribamar

São Benedito do Rio Preto

Ilmar R. de Mattos e Daniella Calábria

Fonte: www.guiasaoluis.com.br

São Luís

Patrimônio Histórico da Humanidade

Sua História

São Luís

É curiosa a história de São Luís. Descoberta por franceses, interessados em fundar a França Equinocial, foi invadida por holandeses e colonizada por portugueses.

A mais lusitana cidade brasileira começou em 8 de setembro de 1612, com a chegada de Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière e seu sócio François de Rasilly, a mando de Maria de Medicis, Rainha-Mãe e Regente, na minoridade de Luís XIII, que deu nome à cidade. Ao chegarem, celebraram missa e ergueram um forte, no local onde est[a edificado o Palácio dos Leões. Ficaram apenas três anos porque a Coroa Portuguesa expulsou-os. Depois vieram os holandeses, que em três anos lograram a mesma sorte, fustigados pela Coroa.

Na reconquista do território, durante a Batalha de Guaxenduba, os portugueses tiveram a providencial ajuda de uma mulher que transformava a areia em pólvora, conforme a lenda. Era Nossa Senhora da Vitória. Em 1822 o Brasil, Reino Unido ao de Portugual e algarves, fez-se independente, mas o Maranhão só aderiria um ano depois, largando de vez a bendeira legitimista.

Conquistas

Durante o Império, o Maranhão promoveu uma das mais importantes revoluções, conhecidas por Balaiada, expressão popular de protesto à tirania dos chefes municipais e distritais, formidável desabafo da massa oprimida e injustiçada. Por mais de um século o Maranhão foi província do Império, período em que o Estado, escravocrata e agrícola, enriqueceu, enobreceu-se e intelecutalizou-se.

Personalidades históricas

Igreja da Sé - Centro Igreja da Sé – Centro

A rigor, não havia doutores na mais famosa e atormentada revolução maranhense. Um cafuso de nome Raimundo Gomes detonou o movimento, embora o instinto que levou à revolta seja simbolizado no pequeno sitiante Manoel Francisco dos Anjos Ferreira,que vivia de fazer balaios e cujas filhas foram desonradas pelo alferes.

As principais atividades econômicas de São Luís estão no setor terciário, comércio e prestação de serviços, beneficiamento de arroz e madeira, pesca e indústria gráfica. Assentado sobre uma área de 518 quilômetros quadrados, o município conta com 695.199 mil habitantes, com temperaturas oscilando entre 21º C a 33º C.

Localização

São Luís foi erguida à entrada da Baía de São Marcos, numa espécie de península formada pelos estuários dos rios Anil e Bacanga. A maior parte da cidade encontra-se sobre um tabuleiro terciário, altitude média de 25 metros. A ilha de São Luís, onde se encontra a capital do Estado e os municípios de São José de Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar contabiliza uma população de 818.810 mil habitantes, numa área de de 905 mil quilômetros quadrados.

Praça Benedito Leite Praça Benedito Leite

Arquitetura

Não apenas a curiosidade diferencia São Luís das demais cidades brasileiras. A arquitetura colonial deixada pelos Portugueses talvez seja o que mais sobressaí neste contexto. São Luís conserva o maior e mais homogêneo conjunto arquitetônico de origem portuguesa, sobressaindo-se os casarões com fachadas revestidas em azulejos vindos da Europa, o que lhe conferiu o nome de Cidade dos Azulejos, escadarias e ruas calçadas em pedras de cantaria, palácios e palacetes. Com os azulejos vieram da Europa as soleiras e as portas de cantaria. Dos casarões de São Luís saltam mirantes, sacadas e balcões rendilhados em ferro batido com monogramas curiosos .

Projeto Reviver - Praia Grande Projeto Reviver – Praia Grande

Cultura

Manifestações típicas, mistura de costumes e tradições do negro, do índio e do branco expressam o patrimônio cultural da cidade, o que determinou também o surgimento de uma artesanato criativo, culinária farta e saborosa. Além do Bumba-Meu-Boi, que impressiona pela beleza cênica, outras manifestações conferiram a São Luís o título de Atenas Brasileira.

São Luís é conhecida também por Ilha do Amor, Jamaica brasileira e agora por Ilha do Reggae.

Turismo

Tirando as belezas arquitetônicas da Ilha de São Luís e suas praias, O Maranhão tem ainda Alcântara, Carolina, Morros, Axixá, Caxias, Codó, Barra do Corda, Cururupu, Barreirinhas e outras que são cidades com grande potencial turístico e fora tudo isto tem o povo maranhense que é hospitaleiro e acolhedor. Te espero na Ilha.

Fonte: www.geocities.com

São Luís

São Luís Palácio dos Leões, atual sede do governo do Maranhão

São Luís Em 1615, as tropas que expulsaram os franceses de São Luís, acamparam na nascente que deu origem a Fonte das Pedras

São Luís O Convento das Mercês já foi uma modesta construção de taipa e palha construída para abrigar os mercedários.

São Luís As ruas principais da cidade foram projetadas por arquitetos portugueses.

São Luís Praia Grande, bairro que cresceu devido a atividade portuária.

São Luís As telhas de barro dão um colorido especial a cidade.

São Luís São Luís é uma cidade de sobrados imponentes  que lembram as construções de Lisboa.

São Luís O Código de Postura de 1866 proibiu os ludo vicenses de usar as sacadas para secar roupas, hábito muito comum na época.

São Luís Vista para a ponte José Sarney.

São Luís A Igreja do Carmo serviu de abrigo para os portugueses durante a expulsão dos holandeses, em 1643.

São Luís Os sobrados têm cores fortes como o azul, o verde e o ocre…

São Luís …ou então, são revestidos de azulejos de cima a baixo.

São Luís Este sobrado abriga hoje o Museu Histórico e Artístico do Maranhão.

São Luís As praias ficam na parte nova da cidade, onde estão a maioria dos bares de reggae.

São Luís O Teatro Arthur Azevedo é o segundo mais antigo do país, fundado em 1817.

A capital maranhense, lembrada hoje pelo enorme casario de arquitetura portuguesa, no início abrigava apenas ocas de madeira e palha e uma paisagem quase intocada. Aqui ficava a aldeia de Upaon-Açu, onde os índios tupinambás – entre 200 e 600, segundo cronistas franceses – viviam da agricultura de subsistência (pequenas plantações de mandioca e batata doce) e das ofertas da natureza, caçando, pescando, coletando frutas.

Em 1535, a divisão do país em capitanias hereditárias deu ao tesoureiro João de Barros a primeira oportunidade de colonizar a região.

São Luís Tesouro

Na década de 1550 foi fundada a cidade de Nazaré, provavelmente onde hoje é São Luís, que acabou sendo abandonada devido à resistência dos índios e a dificuldade de acesso à ilha.

Daniel La Touche, conhecido como Senhor de La Ravardière, acompanhado de cerca de 500 homens, chegou à região em 1612 para fundar a França Equinocial e realizar o sonho francês de se instalar na região dos trópicos. Uma missa rezada por capuchinos e a construção de um forte marcaram a data de fundação da nova cidade: 8 de setembro. Logo se aliaram aos índios, que foram fiéis companheiros na batalha contra portugueses vindos de Pernambuco decididos a reconquistar o território, o que acabou por acontecer alguns anos depois.

Comandada por Alexandre de Moura, a tropa lusitana expulsou os franceses em 1615 e Jerônimo de Albuquerque foi destacado para comandar a cidade. Dos fundadores restou o nome de São Luís, uma homenagem ao rei francês Luís XIII estranhamente mantida pelos portugueses.

Açorianos chegaram à cidade em 1620 e a plantação da cana para produção de açúcar e aguardente tornou-se então a principal atividade econômica na região. Os índios foram usados como mão-de-obra na lavoura. A produção foi pequena durante todo o séc. XVII e, como praticamente não circulava dinheiro na região, os excedentes eram trocados por produtos vindos do Pará, Amazônia e Portugal. Rolos de pano eram um dos objetos valorizados na época, constando inclusive nos testamentos dos senhores mais abastados.

Praça do Comércio Praça do Comércio

Em 1641, foi a vez dos holandeses de Maurício de Nassau, que já comandavam Pernambuco, tomarem a cidade. Chegaram pelo porto do Desterro, saquearam a igreja que nele fica e só foram vencidos três anos depois. Preocupado com o isolamento geográfico e os constantes ataques à região, o governo colonial decidiu então fundar o Estado do Maranhão e Grão Pará, independente do resto do país. A criação da Companhia de Comércio do Estado do Maranhão, em 1682, integrou a região ao grande sistema comercial mantido por Portugal. As plantações de cana, cacau e tabaco eram agora voltadas para exportação, tornando viável a compra de escravos africanos. A Companhia, de gestão privada, passou a administrar os negócios na região em substituição à Câmara Municipal. O alto preço fixado para produtos importados e discordâncias quanto ao modelo de produção, geraram conflitos nas elites que culminaram na Revolta de Beckman, considerada a primeira insurreição da colônia contra Portugal. O movimento foi prontamente reprimido pelas forças governistas.

Na segunda metade do séc. XVIII, devido a Guerra da Secessão, os Estados Unidos interrompem sua produção de algodão e abrem espaço para que o Maranhão passe a fornecer a matéria-prima demandada pela Inglaterra. Em 1755 é fundada a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e o porto de São Luís ganha enorme movimento de chegada e saída de produtos. Com a proibição do uso de escravos indígenas e o aumento das plantações, sobe muito o número de escravos negros.

Se desde o final do séc. XVII novos elementos da civilização européia já chegavam a São Luís por vias marítimas (com destaque para os religiosos carmelitas, jesuítas e franciscanos, que também passaram a educar a população), este processo de modernização aumentou no novo ciclo econômico, trazendo benefícios urbanos para a cidade. Durante o período pombalino (1755-77), acontece a canalização da rede de água e esgotos e a construção de fontes pela cidade.

Em 1780 é construída a Praça do Comércio, na Praia Grande, que se torna centro da ebulição econômica e cultural de São Luís. Tecidos, móveis, livros e produtos alimentícios, como o azeite português e a cerveja da Inglaterra, eram algumas das novidades vindas do velho continente.

Os filhos dos senhores eram enviados para estudar no exterior, enquanto na periferia da cidade, longe da repressão da polícia e das elites, os escravos fermentavam uma das culturas negras mais ricas do país. Entre as abastadas famílias de comerciantes estava a senhora Ana Jansen, conhecida por maltratar, torturar e até matar seus escravos.

São Luís Rua Portugal na Praia Grande

Além de dar nome a uma lagoa que fica na parte nova da cidade, Ana Jansen é também lembrada através de uma lenda: sua carruagem, puxada por cavalos brancos sem cabeça, estaria circulando ainda hoje pelas ruas escuras de São Luís.

O grande fluxo comercial de algodão, que chegou a fazer da capital maranhense a terceira cidade mais populosa do país (atrás apenas do Rio de Janeiro e Salvador), entrou em decadência no fim do século XIX, devido à recuperação da produção norte-americana e a abolição da escravatura. A produção agrícola foi aos poucos sendo suplantada pela indústria têxtil que, além de matéria-prima, encontrou mão-de-obra e mercado consumidor na região. A nova atividade colaborou para a expansão geográfica da cidade e surgimento de novos bairros na periferia.

Teatro Arthur Azevedo

Teatro Arthur Azevedo

São Luís

Segundo mais antigo do Brasil, foi fundado com o nome de Teatro da União por dois comerciantes portugueses em 1817. No projeto original, o teatro se estenderia até o Largo do Carmo, mas acabou reduzido por um veto da Igreja. Baseado no chamado teatro de platéia italiano, em formato ferradura, apenas em 1922 ganhou o nome atual. Funcionou como cinema entre 1940 e 1966 e, abandonado, acabou em ruínas.

Em 1989, quando apenas a fachada original ainda resistia, foi demolido e reconstruído de acordo como o projeto original. Atualmente tem capacidade para 750 espectadores, distribuídos por 4 andares. Os espetáculos são gravados por um circuito profissional de vídeo instalado no teatro e retransmitidos pela TV Senado.

Palácio dos Leões

Palácio dos Leões

Aqui foi erguida pelos franceses uma fortificação em homenagem ao rei Luis XIII em 1612. A estrutura do atual prédio foi construída no final do sec. XVIII e passou por inúmeras reformas, até assumir o estilo neoclássico. Hoje é a sede do Governo do Estado.

Museu de Artes Visuais

Museu de Artes Visuais

Seu acervo é composto por azulejos coloniais, murais, fotografias e obras de artistas maranhenses. Um de seus destaques é a coleção de gravuras do escritor Arthur Azevedo.

Igreja e Convento Nossa Senhora do Carmo

São Luís

Serviu de abrigo para portugueses durante a expulsão dos holandeses, em 1643. Pertencia à ordem dos carmelitas e depois passou para o controle dos capuchinhos. Sua escadaria é em pedra de cantaria.

Localização: Largo do Carmo – Praça João Lisboa

Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho

Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho

Sediado num sobrado colonial de 3 pavimentos, mantém um grande acervo com peças das diversas manifestações culturais (bumba-meu-boi, tambor de crioula, carnaval, dança do coco etc) e religiosas (tambor de mina, Festa do Divino etc) do estado. Além disto, possui objetos da cultura indígena e artesanatos.

Localização: Rua do 28 de julho, 221

Ceprama – Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão

Ceprama - Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão

Antiga fábrica textil Companhia de Fiação e Tecidos de Cânhamo, reúne hoje o artesanato produzido em todo o estado.

Localização: Rua de São Pantaleão, 1232 – Madre Deus

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

Funcionando no Solar Gomes de Souza, o museu foi inaugurado em 1973 e se destaca pela reconstituição da decoração típica dos sobrados do séc. XIX com móveis, objetos e obras de arte.

Localização: Rua do Sol, 302

Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória

Igreja da Sé Nossa Senhora da Vitória

Erguida por ordem do terceiro capitão-mor Diogo Machado da Costa em 1629, quando a cidade passava por um surto de varíola. É uma homenagem à protetora dos portugueses na batalha de Guaxenduba (vitória sobre os franceses). Foi reconstruída várias vezes até 1922, quando assumiu o aspecto neoclássico. No interior destaca-se o altar-mor talhado em ouro.

Localização: Av. D. Pedro II, s/nº

Convento das Mercês – Fundação da Memória Republicana

Convento das Mercês - Fundação da Memória Republicana

Construído em 1654 e inaugurado pelo padre Antônio Vieira, aqui funcionava a sede do antigo Convento da Ordem dos Mercedários. Hoje é a Fundação da Memória Republicana, com documentos e objetos do ex-presidente José Sarney.

Localização: Rua da Palma, 502

Fonte das Pedras

Fonte das Pedras

Serviu de base para a tropa de Jerônimo de Albuquerque durante a expulsão dos fundadores franceses em 1615. É cercada de árvores e bancos.

Localização: Rua Antônio Rayol, 363

Solar São Luís

Solar São Luís

Considerado o maior prédio em azulejos da país (tem três pavimentos), foi construído na segunda metade do século XIX. Teve seu interior destruído por um incêndio e ficou abandonado até ser adquirido e restaurado pela Caixa Econômica Federal, que nele instalou um agência.

Localização: Rua Egito com rua Nazaré

Museu de Arte Sacra

São Luís

Anexo ao Museu Histórico, funciona no Solar do Barão de Grajaú. Seu acervo, que pertence em parte à Arquidiocese de São Luís, é composto por peças dos séc. XVIII e XIX nos estilos mareirista, rococó, barroco e neoclássico.

Localização: Rua do Sol, 302

Igreja dos Nossa Senhora dos Remédios

Igreja dos Nossa Senhora dos Remédios

Construída em 1719 no estilo gótico, fica na praça Gonçalves Dias, de onde se tem uma das vistas mais bonitas da cidade.

Localização: Largo dos Amores, Prç. Gonçalves Dias, s/nº

Cafua das Mercês (Museu do Negro)

Pequeno sobrado onde funcionava o mercado de escravos que chegavam a São Luís, hoje abriga um museu de referência da cultura negra, com peças de arte de origem africana e instrumentos musicais.

Localização: Rua Jacinto Maia, 54

Centro de Atividades Odylo Costa

Antigo armazém reformado, abriga um espaço cultural com cinema, teatro, galeria de arte, cursos e outras atividades.

Localização: Rampa do Comércio, 200 – Praia Grande

Igreja do Desterro

Considerado o primeiro templo construído no estado (em 1614), foi demolido na invasão holandesa e reconstruído por moradores.

Localização: Largo do Desterro, s/nº

Palácio la Ravardiére

Construído em 1689, é a atual sede da prefeitura municipal. No largo do palácio está um busto de Daniel de La Touche, ou senhor de La Ravardière, o fundador da cidade.

Localização: Av. D. Pedro II, s/nº

Fonte do Riberão

Construída em 1796 para abastecer a cidade, tem o pátio revestido com pedras de cantaria. Suas janelas gradeadas dão acesso às galerias subterrâneas que passam pelo centro histórico.

Localização: Largo do Ribeirão, s/nº

CULTURA

São Luís

A terra de palmeiras dos versos do ludovicense Gonçalves Dias reflete em toda sua plenitude a miscigenação de raças característica da formação do povo brasileiro. Traços culturais de origem africana, européia e indígena são identificados a cada passo de dança, a cada rufar de caixas, nas rezas e nas roupas das festas. Aqui, as influências vindas de outros cantos se unem e se recriam, fazendo da cidade uma dos maiores polos culturais e turísticos do país.

Sede da terceira maior comunidade negra do país (atrás do Rio de Janeiro e Salvador), São Luís tem nas manifestações culturais e religiosas de origem africana uma de suas maiores riquezas. Se a herança da colonização portuguesa se faz presente principalmente na arquitetura dos sobrados concentrados no centro histórico, o legado dos africanos se espalhou pela periferia da cidade e pelo interior do estado.

São Luís

Marginalizados e em algumas épocas reprimida, os hábitos e crenças trazidos pelos escravos e mantidos por seus descendentes são hoje reconhecidos como únicos no Brasil. Mesmo incorporando elementos culturais dos senhores e dos índios, a população de origem africana de São Luís e arredores mantém-se fiel às suas raízes.

Reggae

O reggae chegou a São Luís pelas ondas curtas de rádio, nos navios que aportam na cidade ou através de DJs que foram à fonte jamaicana buscar o som. Desde que ganhou a cidade, na década de 70, foi se tornando um fenômeno de popularidade que só ganha força e seguidores.

No início, alguns reggaes eram tocados em meio ao popular forró. Da mistura dos dois surgiu a dança única dos bailes de São Luís, prova que o som caribenho ganhou um sotaque nordestino: o chamego típico do dois-pra-lá, dois pra-cá é a coreografia básica da festa. Para atrapalhar a conversa ao pé do ouvido, só mesmo o volume quase insuportável das paredes de som que cercam os galpões e salões.

Os sucessos de Bob Marley, Peter Tosh e Bunny Wailer comandavam o som quando o ritmo começava a conquistar seus adeptos. Hoje, no entanto, são lembrados apenas na seção saudade, guardada para o final dos bailes.

Quem anima mesmo as radiolas são bandas locais, como Miragem, Guethos e Reprise, e jamaicanos que, dada a freqüência com que se apresentam na cidade, são quase ludovicenses, como George Dekker e Norris Cole. E nunca é demais lembrar que a mais conhecida banda de reggae do país, a Tribo de Jah, começou em São Luís.

Quase todos os dias acontece uma festa na cidade. Na periferia, no centro histórico ou na beira-mar (aqui principalmente aos domingos, que afinal é dia de praia), os reggeiros têm sempre uma opção. Doze grandes radiolas (equipes de som) se revezam no comando dos eventos, sem contar as dezenas de equipes de menor porte. “São Luís é cercada”, diz o DJ Marlon Brown, da radiola Estrela do Som, uma das mais populares. É só chegar para ver.

Carnaval

São Luís

O carnaval de São Luís começa no ínicio de janeiro com o desfile de bandas – compostas principalmente por instrumentos de sopro – que saem às ruas para esquentar os foliões. Além das tradicionais escolas de samba, uma das grandes atrações do carnaval da cidade são os diversos blocos que representam aspectos culturais da região.

Fofões

Os foliões se vestem com macacões estampados que lembram os palhaços da Comédia Del Arte e usam máscaras inspiradas em filmes de terror.

Tribos de Índio

Os brincantes são meninos e adolescentes que se vestem com trajes dos índios norte – americanos e imitam um ritual de cura conduzido por um pajé.

Casinha da roça

Trata-se de um carro alegórico que reproduz uma típica casa da roça recoberta com palha. No interior da casa, vários tipos maranhenses brincam ao ritmo do tambor de crioula.

Brincadeira de urso

Auto popular onde homens e mulheres fantasiados – caboclos, índios, soldados, baianas, ciganas, veterinários e curandeiros – formam um cordão que tem, ao centro, três personagens mascarados que dançam o tempo todo ao som de marchinhas carnavalescas: um macaco, um cachorro e um urso.

Blocos tradicionais

Surgidos na década de 50, seus integrantes usam fantasias luxuosas e brincam ao som forte dos tambores com coreografias cadenciadas.

Blocos Afro

Inspirados nos grupos afros da Bahia, os blocos Akomabu e Abibimã usam o batuque das músicas para cantar mensagens contra o preconceito e exaltar heróis negros.

Tambor de Crioula

Tambor de Crioula

Um dos rituais mais populares nas casas de cultura afro do Maranhão é o tambor de crioula, uma celebração baseada na música e dança que mistura fé e diversão. Uma homenagem a São Benedito (santo negro e filho de escravos, natural da Itália), é organizada ao ar livre em qualquer época do ano para celebrar datas, momentos marcantes ou pagar promessas.

Os coreiros e coreiras reúnem-se em um círculo, com homens tocando e cantando as toadas enquanto as mulheres dançam.

Embaladas pelo ritmo acelerado dos tambores, as coreiras interagem através da punga, ou umbigada: batem de frente com a barriga em quem está no centro da roda, saúdam uma companheira e a convidam para dançar.

A percussão embalada pelos coreiros é composta por três tambores, sempre tocados com a mão, formando uma parelha. O maior deles, chamado de roncador ou rufador, anuncia a punga; o médio (meião, socador ou chamador) marca o ritmo e o menor (perengue, merengue ou crivador) faz um som repicado. A matraca também é usada para cadenciar as coreiras.

Grandes saias rodadas e estampadas, torsos na cabeça, pulseras e colares, além da blusa branca de renda, compõem o alegre vestuário feminino. A maioria dos grupos que mantém viva a cultura do tambor de crioula está ligada às associações de bumba-meu-boi, outra tradição fundamental do estado.

Tambor de Mina

Tambor de Mina

Religião afro-brasileira trazida pelos descendentes negros de origem jeje e nagô. Semelhante ao Candomblé da Bahia, o culto acontece em casas conhecidas como terreiros, onde os iniciados cultuam, invocam e incorporam entidades espirituais durante os rituais. As mulheres compõem grande parte dos iniciados e usam roupas especiais na ocasião. São utilizados instrumentos como tambores, cabaças, triângulos e agogôs.

Entre as casas de culto religioso na cidade, a mais antiga é a Casa das Minas, fundada no século XIX. Comandada por mulheres, é uma casa de culto aos voduns (entidades do reino africano de Dahomé – atual Benin) e pertence ao vodum Zomadônu, da família real de Davice. Único terreno de mina-jeje de São Luís, é muito visitada durante a Festa do Divino. Além da Casa das Minas, a Casa de Nagô e Casa Fanti-Ashanti também merecem destaque.

ARTESANATO

São Luís

A riqueza do artesanato encontrado em São Luís é fruto da mistura de povos e da diversidade natural que compõe o Maranhão.

Para encontrar os diversos produtos do estado, vá até o Ceprama, órgão oficial de estímulo ao artesão instalado num galpão reformado no bairro da Madre Deus.

Da fibra do buriti, uma das árvores mais comuns do estado, são produzidas diversas peças como bolsas, tapetes e chinelos. Os produtos vêm da cidade de Barreirinhas.

São Luís

Também na região de Barreirinhas pequenos engenhos produzem a tiquira, uma substituta à altura da tradiocional cachaça (rara na região). Feita a partir da mandioca e curtida na casca da tangerina – daí sua cor arroxeada – a tiquira é uma herança dos índios da região.

Dos açorianos, primeiros enviados para a colonização portuguesa, ficou a renda de bilro.

São Luís

A festa do Bumba-meu-boi deixa lembranças para os turistas fora de temporada, como as miniaturas dos bois e personagens da festa. Quem quiser também pode levar para casa peças de azulejos pintados, característica tradicional da cidade.

Uma variedade de frutas inexistentes em outras regiões do país, como bacuri, cupuaçu e murici, rendem deliciosos licores, sucos, doces e sorvetes.

Unanimidade em todo o Maranhão, o Guaraná Jesus é mais do que uma excentricidade para turistas: é bebida obrigatória na mesa dos locais. Crianças e adultos adoram o líquido cor-de-rosa com gosto de chicletes e as brincadeiras em torno do curioso nome.

Ceprama – Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão Rua de São Pantaleão, 1232 – Madre Deus

A cidade nova e a Lagoa da Jansen

Lagoa da Jansen

O centro histórico de São Luís fica na baía de São Marcos, às margens do rio Anil. A cidade ao longo do tempo cresceu para o interior e também atravessou o rio, ocupando uma vasta área plana que acompanha a baía e chega até o litoral.

A ponte José Sarney (1970) e, mais tarde, a ponte Bandeira Tribuzzi, fizeram a ligação entre o centro histórico e os novos bairros da cidade, que agora se estendem na direção das praias.

Lagoa da Jansen

Nestes novos bairros existem bons restaurantes, hotéis, cinemas e shoppings. Já quase na orla marítima se destaca a Lagoa da Jansen, recentemente despoluída e recuperada, com largos calçadões e áreas de lazer ao seu redor.

São Luís

Praias

Praia São Luís

A orla maritima de São Luís é marcada por praias extensas, planas, de areia dura e clara, com mar raso de temperatura amena.

As praias têm muitas áreas aproveitadas como campos de futebol e costumam ser bem vazias durante a semana, sendo ocupadas pela população da cidade durante os finais de semana.

Em toda sua extensão existem barracas de praia que servem peixe, frutos do mar, cerveja gelada e aperitivos. Cada barraca tem sua atração especial, seja na culinária ou na música, atraindo um público afim. Na praia Ponta d´Areia se encontram vários clubes especializados em reggae.

São José do Ribamar

Outro passeio de um dia, nos arredores da cidade é uma visita à cidade histórica de São José do Ribamar, distante 32 km de São Luís. A cidade é o principal destino da fé no estado. A igreja da cidade, que só se manteve intacta quando foi construída de virada para o mar, homenageia o santo protetor dos pescadores. Cerca de 50 mil romeiros visitam Ribamar no dia 13 de setembro, quando depositam os ex-votos na Casa dos Milagres e visitam a estátua de 17,5 m erguida para o protetor.

A outra festa de destaque da cidade não é nada religiosa: no primeiro fim de semana após quarta-feira de cinzas, mais de 100 mil pessoas se reúnem para assistir um desfile dos tradicionais blocos do carnaval de São Luís.

O acesso se dá por estrada asfaltada, levando em torno de 30 minutos. Uma boa combinação com um taxista pode render um passeio muito interessante.

Fonte: www.cidadeshistoricas.art.br

São Luís

São Luís foi fundada pelos franceses, em 1612, mas coube aos portugueses darem à capital do Maranhão sua marca registrada – seu belíssimo estilo arquitetônico. Foram os lusitanos que deixaram como herança os mais de três mil sobrados e casarões que se espalham pelas ruas e praças do Centro Histórico, no bairro de Praia Grande. Tombada pela Unesco, boa parte do casario colonial datado dos séculos XVIII e XIX foi restaurada e remete a uma viagem a um passado de prosperidade e ostentação. Hoje, os antigos solares do barões abrigam espaços culturais, museus, lojas e restaurantes que preservam em suas fachadas os coloridos azulejos portugueses.

Bumba-Meu-Boi Bumba-Meu-Boi: Cultura, tradição e muitas cores

Além da história, a cidade preserva culturas e tradições. O Bumba-Meu-Boi, representação folclórica que combina teatro, música e dança, atrai gente de todo o canto que chega para participar da colorida festa que toma conta das ruas nos meses de junho e julho. Tão enraizado quanto o folclore é o reggae. O ritmo, presente nas rádios, clubes e bares, conferiu a São Luís o título de “Jamaica brasileira” e torna impossível não soltar o corpo ao lado dos rastafáris ao som de Bob Marley e companhia.

“Reggae é o ritmo oficial das rádios, bares e clubes que lotam nos finais de semana “

A capital maranhense, porém, exibe uma faceta moderna e luxuosa. Do outro lado do Rio do Anil está a parte nova de São Luís, ligada à área antiga pela ponte José Sarney. Por lá estão arranha-céus, shoppings centers e restaurantes sofisticados que servem pratos típicos como o arroz-de-cuxá. As praias – de águas não tão azuis – também ficam nesta área. A maré costuma variar bastante ao logo do dia, ainda assim, dá para curtir um banho em Calhau, Olho D’Água e Araçagi.

Atrativos Culturais em São Luís

Casario, São LuísCasario abriga bares, lojas e espaços culturais

Grande parte do acervo cultural de São Luís está reunida no Centro Histórico, tombado pela Unesco e que ocupa quase todo o bairro de Praia Grande. O casario colonial – cerca de três mil construções – predomina na paisagem, conduzindo a uma viagem ao século XVIII, quando os portugueses tomaram a cidade dos franceses. Para circular por ali, reserve uma tarde e caminhe sem pressa, observando os detalhes das fachadas dos sobrados restaurados que se espalham por ruas de pedra, becos, ladeiras, praças e largos. Ao anoitecer, observe o charme das luminárias de época.

Os famosos azulejos portugueses – há também exemplares franceses, belgas e alemãs – que decoram os prédios do Centro Histórico não se limitam às funções estéticas. Aplicados na fachada das residências no século XIX, foram fundamentais para a adaptação dos portugueses ao clima equatorial – ao refletirem a luz do sol, amenizavam o forte calor da região.

Casa do Maranhão

Casa do Maranhão Essa é a vista da janela da Casa do Maranhão (museu cultural)

O museu folclórico funciona no antigo Prédio da Alfândega, datado de 1873. As visitas guiadas apresentam todo o acervo, formado por vestimentas e instrumentos musicais usados nas festas do Bumba-Meu-Boi. Para saber mais sobre o Centro Histórico e a cultura maranhense, siga para a sala de vídeo.

Casa de Nhozinho

Casa de Nhozinho

O museu está instalado em um dos mais imponentes prédios coloniais do Centro Histórico, com quatro andares e fachada recoberta de azulejos. O nome do espaço é uma homenagem ao artesão maranhense que, ao longo da vida, confeccionou brinquedos e figuras do folclore em buriti. No acervo da casa estão inúmeras obras de Nhozinho, com destaque para as delicadas miniaturas de personagens do Bumba-Meu-Boi. Também estão expostos objetos e artefatos do cotidiano regional, como pilões, carro de boi, utensílios de pesca e artesanato indígena. Aproveite as visitas guiadas para conhecer em detalhes cada um dos pavimentos.

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

Museu Histórico e Artístico do Maranhão A Fonte Francesan no Jardim do Museu

O preservado Solar Gomes de Sousa, erguido em 1836, foi transformado em museu em 1973. Os objetos em exposição – mobiliário, porcelanas, vidros e cristais – reconstituem os ambientes das ricas residências maranhenses dos séculos XIX e XX. Antes de entrar para uma visita guiada, aprecie a fachada, um belíssimo exemplar da arquitetura colonial portuguesa.

Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho

Centro de Cultura Popular Domingos Vieira Filho

Também conhecida como Casa de Festa, o casarão do século XIX reúne material referente a ritos e folguedos. A exposição é composta por vestimentas, adereços e objetos usados em festas populares, como Tambor de Mina, Festa do Divino, Tambor-de-Crioula, Carnaval e autos de Natal. Há visitas guiadas.

Centro Histórico Solar dos Vasconcelos

Centro Histórico Solar dos Vasconcelos

O sobrado abriga exposição de fotos e de objetos que mostram as transformações pelas quais passou o Centro Histórico. Apresenta ainda uma coleção de maquetes e miniaturas de embarcações típicas usadas pelos maranhenses.

Museu de Arte Sacra

Museu de Arte Sacra

O sobrado do século XIX, também conhecido como Solar do Barão de Grajaú, tem a fachada revestida de azulejos portugueses. Nos dois pavimentos do casarão estão guardadas imagens sacras do século XIX dos mais variados estilos – maneirista, barroco, rococó e neoclássico.Há visitas guiadas.

Museu de Artes Visuais

Museu de Artes Visuais

O destaque da exposição são os estilos variados dos azulejos portugueses, ingleses, franceses e alemães dos séculos XVIII a XX. Também há coleções de pinturas de artistas brasileiros e de arte sacra do século XVII. Um mirante no terceiro andar descortina bonita vista do Centro Histórico, da baía de São Marcos e do Mercado Praia Grande. Há visitas guiadas.

Cafua das Mercês

Cafua das Mercês

Sede do Museu do Negro, o pequeno sobrado colonial do século XIX funcionava como mercado de escravos. O acervo reúne objetos de tribos africanas, como instrumentos, musicais e indumentárias usadas em rituais festivos e religiosos.

Convento das Mercês

Convento das Mercês

O antigo convento abriga um espaço cultural onde estão o Memorial José Sarney, com objetos relacionados ao ex-presidente; e também o Museu da Memória Republicana. Em julho, é palco do Vale Festejar, um São João fora de época.

Teatro Arthur Azevedo

Teatro Arthur Azevedo Área interna sa bela construção.

Fachada do Teatro Arthur Azevedo Fachada do Teatro Arthur Azevedo

O segundo teatro mais antigo do Brasil foi inaugurado em 1817. A bela obra em estilo neoclássico ficou abandonada por cerca de 30 anos – de meados de 1960 a 1991 – sendo restaurada em 2005. Desde 2006, a casa é aberta ao público para visitas guiadas e espetáculos.

Beco Catarina Mina

Beco Catarina Mina

A escadaria de 35 largos degraus em pedras de lioz, datada do século XVIII, ganhou o nome em homenagem a uma bela escrava que, a partir do trabalho árduo e “favores” prestados aos coronéis portugueses, comprou a própria alforria.

Fonte do Ribeirão

Fonte do Ribeirão

A mais bem conservada fonte de São Luis foi inaugurada em 1796. Traz cinco jorros de água que saem da boca de carrancas e de esculturas de peixes e deuses.

Igreja do Carmo

Igreja do Carmo Fachada da Igreja e Convento do Carmo

Igreja do Carmo e Praça João Lisboa Igreja do Carmo e Praça João Lisboa

Beleza e história se misturam na Igreja do Carmo, erguida em 1627. Em 1643 a construção foi transformada em fortaleza pelos combatentes que expulsaram os invasores holandeses. Já em 1866 teve a fachada revestida por belíssimos azulejos portugueses, preservados até hoje.

Igreja do Desterro

Igreja do Desterro

Acredita-se que a igreja, inaugurada em 1893, tenha sido erguida no mesmo local onde os colonizadores construíram a primeira capela da região, destruída durante a invasão holandesa.

Eventos em São Luís

Festas em São Luís Idade não é empecilho para participar dos festejos

Os meses de junho e de julho são de pura festa em São Luis. No período, a cidade é tomada pelas apresentações do Bumba-Meu-Boi – tradição folclórica e misto de teatro, música e dança – que encantam nativos e turistas. Toda a capital é tomada por grupos que chegam do interior para brincar nos arraiais que se espalham pelas ruas históricas do Centro e da Praia Grande.

Caboclo de Pena do Boi da Maioba Caboclo de Pena do Boi da Maioba

O ritmo dos espetáculos é variado – no matraca, a predominância é dos instrumentos de percussão; enquanto no orquestra, os de sopro de destacam -, tornando a festa ainda mais bonita. O evento tem início no dia 13 de junho, como batismo do boi, e vai até o dia 30, dia de São Marçal. A noite de São João (23 para 24) é um dos pontos altos da folia, coma apresentações em todos os arraiais.

Quem chegar em São Luís em julho, porém, não precisa lamentar – durante todo o mês há apresentações dos principais grupos da capital no Convento das Mercês. Outra oportunidade para conferir a magia do Bumba-Meu-Boi é durante nos ensaios, que acontecem em abril e maio.

As praias de São Luís

Praias de São Luís Boa parte das praias tem águas rasas e mansas, para alegria dos pequenos

As praias não são os principais atrativos de São Luís – as águas ficam escuras na área próxima ao Centro. Mas quem não abre mão de um banho de mar encontra bons pontos para mergulho, como as praias de Calhau, Olho d‘Água e Araçagi. Os surfistas também têm seu point – São Marcos, com boas ondas e movimento de jovens. Em quase toda a orla, a infra-estrutura oferece bares e quiosques para petiscar camarões ao alho e óleo, patinhas de siri, caranguejos…

Calhau

CalhauBarracas garantem sombra e água fresca

A praia de águas calmas, dunas e vegetação rasteira acompanha toda a extensão da Avenida Litorânea. O movimento é grande nos finais de semana, tanto de banhistas quanto de adeptos de atividades esportivas, como corrida e ciclismo. O charme fica por conta dos quiosques padronizados e dos restaurantes sobre palafitas.

Araçagi – Melhor praia para banho

Araçagi

O charme do litoral de São Luiz é a areia, muito branca e fininha, outra dica são os quiosques muito bem montados, a água é morninha e principalmente em Aracagy é muito boa para banho de mar,a cor da água não é azul como as praias do rio, porém tem seu charme é diferente e vale a pena conhecer é muito legal mesmo.

Olho d’Água

Olho d'ÁguaBons ventos conduzem os kitesurfistas

O visual é rústico, formado por dunas, morros e falésias; mas Olho d’Água é urbanizada, cheia de quiosques e bastante movimentada. Os ventos fortes que sopram por ali entre os meses de julho e dezembro atraem os praticantes de esportes à vela.

Ponta d’Areia

Ponta d'Areia

A praia mais próxima do Centro – Ponta d’Areia fica a quatro quilômetros e tem fácil acesso – é também a mais freqüentada da cidade, reunindo banhistas de estilos diversos, embora não seja indicada para banhos. Restaurantes e clubes de reggae espalham-se ao longo da orla.

São Marcos

São Marcos

É a preferida da turma jovem e dos surfistas. Os bares garantem a animação durante o dia e também à noite. A paisagem é formada, ainda, por dunas cobertas de verde e ruínas do Forte São Marcos, erguido no século XVIII.

Esportes e Ecoturismo em São Luís

Esportes e Ecoturismo em São Luís Turma do kitesurf se reúne na praia de Olho d’Água

A praia do Calhau é a preferida dos esportistas, que lá encontram toda a extensão da Avenida Litorânea para praticar corrida, caminhada e ciclismo. Já os surfistas marcam presença em São Marcos, enquanto os adeptos dos esportes a vela se concentram em Olha d’Água.

Fonte: www.feriasbrasil.com.br

A única capital brasileira fundada por franceses

São Luís

Fundada em 1612 São Luís é aconchegante e cativante e ao contrário da grande maioria das outras cidades brasileiras foi fundada por franceses. Seu povo, sempre alegre, é cheio de lendas para contar, e de danças para ensinar. As belas terras que formam a ilha oferecem praias magníficas. E Deus, muito sábio, fez com que o charme e o tempero da cidade, assim como o de sua gastronomia, sejam inigualávelmente fantásticos!

Localizada entre os rios Anil e Bacanga, a ilha de São Luís do Maranhão tem em sua parte oeste o centro histórico da cidade, com casarões imensos, de fachadas imponentes em azulejo, sacadas de ferro, e tudo no mais tradicional estilo do século XVII, bem como a Praça D. Pedro II, aonde localizam-se também a Igreja da Sé e o Palácio dos Leões. Nem tudo está em seu melhor estado de conservação, mas o projeto Reviver está trabalhando na restauração, afinal, o centro histórico de São Luís é parte do Patrimônio Histórico da Humanidade (Unesco).

Tudo na Ilha é cheio de Magia, misticísmo e lendas. E como em qualquer lugar do Brasil, é claro que não poderiam faltar algumas danças tradicionais: Do popular Bumba-meu-boi, ao Tambor de Crioula, esta somente tocada por senhoras, as danças são sempre muito alegres, e claro, têm um motivo e uma história para acompanhar. D escobrir a lenda de cada uma, junto aos simpáticos moradores da cidade, é tarefa para todo bom turista. Fora as danças, o Reggae é o tipo de música mais apreciado e tocado na cidade, que já é até chamada de “Jamaica Brasileira”.

Apesar de diferentes, as praias de São Luís, que costumam ter um mar um pouco mais escuro do que no restante do Brasil, são belíssimas. A mais famosa, e preferida dos surfistas e de quem gosta de agitação, é a de São Marcos. Mas se a preferência for por um pouco mais de privacidade e tranquilidade, a de Araçagi é a escolha certa.

Destaque também para a culinária da ilha, que mistura elementos da cozinha portuguesa, africana e indígena, o que resulta sempre em pratos exóticos e muito saborosos. O mais famoso deles é o Arroz de Cuxá, que todo visistante não pode deixar de provar. Para depois da uma deliciosa refeição, não faltam doces e bebidas caseiras e típicos da região. O artesanato também não pode ser esquecido: Bordados, rendas, azulejos e licores podem ser comprados como lembrança do maravilhoso passeio que se faz pela Ilha de São Luís.

LENÇÓIS MARANHENSES – MA

Saara brasileiro

Saara brasileiro

Os Lençóis Maranhenses, pertencentes ao município de Barreirinhas, que fica a 370km da capital do Maranhão, São Luís, vem se tornando um ponto turístico de importância acentuada e crescente nos últimos tempos. O encanto dessa, que é com certeza uma das mais belas paisagens brasileiras, vem encontrando apoio e incentivo, além da admiração dos turistas, tornando-se assim muito procurada.

Formado por dunas móveis de até 40m de altura de areias brancas e finas, lagoas de águas cristalinamente azuis, restingas e uma enorme biodiversidade, o Parque Nacional dos Lençóis Maranhenses, que conta com 155 mil hectares de extensão, das quais cerca de 100km na costa litorânea do estado, é um dos ecossistemas mais raros do planeta: Um deserto!

Diferenciando-se do africano pela quantidade de chuvas anual, e pela riqueza da fauna, ambos bem maiores no deserto maranhense, o Saara brasileiro pode ser acessado apenas de barco ou lancha, que usam o Rio Preguiças como via de transporte. O pequeno sacrifício é recompensado: Paisagens arenosas que mais parecem pinturas, usando como tinta a riqueza de cores das lagoas e da vegetação nativa, e uma rusticidade simpática e cativante farão desse, um passeio inesquecível.

Nào deixe de visitar as lagoas Azul e Bonita. Para se chegar a Lagoa Azul demora aproximadamente duas horas em veiculo de tração nas quatro rodas que podem ser conseguidos em Barreirinhas, já a Lagoa Bonita fica mais distante a cerca de 30km. Ambas são deslumbrantes e o banho “obrigatório” já que o calor é muito forte.

Fonte: www.stw.tur.br

São Luís

São Luís do Maranhão oferece lugares históricos para que os turistas conheçam um pouco mais da sua magia.

São Luís

São Luís

São Luís

Avenida Pedro II

Palácio dos Leões

Palácio La Ravardière

Igreja da Sé

Palácio Episcopal

Teatro Arthur Azevedo

Lagoa da Jansen

Museu Histórico e Artístico

Parque Nacional dos Lençóis Maranhense etc.

Fonte: www.resorthotelturismo.com.br

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Breve Histórico da Cidade de São Luís

“Nada há aí de comparável à beleza e às delícias desta terra, bem como a fecundidade e abundância em tudo o que homem possa imaginar”

(Claude d’Abbeville).

Situada no litoral maranhense, a cidade de São Luís traz consigo influência dos nativos, portugueses, franceses e africanos. Trazendo consigo ainda, uma diversidade intrínseca aos seus costumes, seja em ritmos e sabores, a cidade possui reflexos da mistura cultural dos povos formadores de sua identidade.

A Fundação oficial data de 1612, quando os franceses passaram a ocupar a região, e ao instalarem o Forte de São Luís, homenagem ao Rei-menino Luís XIII, vindo daí a denominação da cidade.

Sua história urbana possui características da colonização portuguesa, tendo em seu núcleo fundacional reflexos urbanísticos planejados no século XVII, pelo Engenheiro-Mor Frias de Mesquita, traçado quadrilátero ortogonal – de influência espanhola – que se adequa à declividade da área. Este traçado auxiliou na expansão do núcleo central, que continua até hoje. Esta foi uma das características que conferiu à cidade o título de Patrimônio Mundial reconhecido pela UNESCO, em 1997.

Faz parte do seu patrimônio cultural a riqueza de poemas e romances dos seus grandes escritores, tais como Aluísio de Azevedo, Gonçalves Dias, Graça Aranha, dentre outros, o que tornou a cidade conhecida como Atenas Maranhense. Além da literatura, os ritmos cadenciados transbordam alegria e sensualidade, através do tambor-de-crioula, do reggae e do bumba-meu-boi.

Outro bem patrimonial histórico é revelado através de seus casarões e fachadas azulejares, construções do século XIX, que trouxeram uma peculiaridade especial a São Luís, capital brasileira com maior número de casarões em estilo tradicional português e maior conjunto arquitetônico homogêneo da América Latina.

Atenas Maranhense, Capital do Reggae, Ilha do Amor, Capital Brasileira da Cultura e Cidade Patrimônio Mundial da Humanidade, revelam a peculiaridade desta cidade única, chamada São Luís. O Município

São Luís, cidade de todos

O município de São Luís ocupa uma área de 828,01 Km² e está localizado no Nordeste do Brasil a 2° ao Sul do Equador, está a 24 metros acima do nível do mar. Segundo dados do Censo 2000 – IBGE, o município possui 870.028 habitantes, sendo 837.584 na área urbana e 32.444 na área rural. Segundo o Censo, a população é jovem sendo 63,87% (555.709 habitantes) com idade inferior a 29 anos, destacando-se que 375.624 (40,17%) são menores de 19 anos.

O município ocupa mais da metade da ilha (57%), e conforme registros da Fundação Nacional de Saúde (1996), a população está distribuída em centro urbano com 122 bairros (que constituem a região semi-urbana) e 122 povoados (que formam a zona rural). A cidade está dividida em 15 setores fiscais e 233 bairros, loteamentos e conjuntos residenciais.

Das pessoas residentes com mais de 10 anos de idade, 93,10% são alfabetizadas e o município apresenta Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) superior ao restante do Estado.

Fonte: www.saoluis.ma.gov.br

São Luís

Aniversário de São Luís

A cidade de São Luís, capital do Maranhão, nasceu francesa, foi invadida pelos holandeses, cresceu e prosperou sob o domínio dos portugueses. Tudo isso lhe rendeu o título de Patrimônio Cultural da Humanidade, concedido pela Unesco em 1997, graças ao rico conjunto da arquitetura civil, um dos maiores do mundo de origem européia.

Além disso, foi eleita, este ano, a Capital Brasileira da Cultura e também está comemorando o ano da França no Brasil. Portanto, motivos não faltam para celebrar, em grande estilo, os 397 anos de sua fundação.

Várias são as denominações dadas a cidade de São Luís como “cidade dos azulejos” (principalmente de azulejos portugueses), “a Ilha dos Amores” (pela bondade de seus habitantes), “a Ilha Rebelde” (pelas suas tradições, principalmente políticas), “histórica Ilha de Upaon-Açu” (separada do continente pelo Estreito dos Mosquitos e banhada pelos rios Anil e Bacanga), “a bela Athenas Brasileira” (pela importância de seus poetas, de sua cultura literária em geral, de ontem e de hoje e pela sua população, que é alegre por natureza, e que sabe brincar e dançar como poucas).

Feliz Aniversário São Luís!

Fonte: www.obompastor.com.br

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Ano de fundação

1612

Única capital do país que foi francesa, holandesa e portuguesa, São Luís é o terceiro centro mais denso de povoamento de origem negra no Brasil.

Patrimônio da Humanidade.

Área territorial

827 km2

Economia

Comércio e prestação de serviços

História

São Luis

Foram os franceses que fundaram São Luís, em 1612, e o nome escolhido é uma homenagem ao Rei de França Luís XIII. Os portugueses a recuperaram três anos depois – 1615 – para, em 1641, ser tomada pelos holandeses, que dominaram a cidade por um período de três anos.

Seu desenvolvimento se deu pela cultura do algodão, já no século XVIII. Cultura, no entanto, que se tornou economicamente dependente da mão-de-obra escrava.

De qualquer forma, foi a lavoura canavieira que manteve esse crescimento no século XIX.

Depois, com a abolição da escravatura, a economia recebeu um golpe, entrando numa fase de decadência, que só veio a ser superada na década de 30.

A construção da Ferrovia e do Porto de Ponta da Madeira, na baía de São Marcos, na década de 80, impulsionou a cidade, que passou a exportar o minério de ferro da Serra dos Carajás, no Pará.

Esse crescimento, por sua vez, ocasionou uma migração do interior para a capital, estimulando o aparecimento de favelas.

O destaque de São Luís fica por conta de suas casas em estilo colonial com azulejos portugueses formando lindos painéis.

Folclore

Bumba Meu Boi Bumba Meu Boi

Bumba Meu Boi – o Bumba Meu Boi existe em diversas regiões do Brasil, mas especialmente no Maranhão herdou três “tonalidades”: enredo branco, ritmo negro e dança indígena. Diversão que acontece junto com os festejos juninos, o Bumba-Meu-Boi é um auto popular que conta a história de uma escrava, Catirina, que fez o seu nego Chico matar o boi mais bonito da fazenda para satisfazer o seu desejo de grávida de comer língua de boi.

Quando o fazendeiro descobre o ocorrido, ordena que um índio vá ao encalço do nego que, uma vez capturado, é levado a se explicar ao Amo. Esta parte – dizem – é a mais engraçada da comédia. Depois vem a parte que eles chamam um doutor para ressuscitar o boi, numa cena que ironiza a medicina. No final, quando o boi ressuscita e o nego Chico é perdoado, começa a festa, com muita alegria, onde os personagens e os espectadores da peça se juntam numa mesma animação.

Ruas, lugares …

Bairro de Praia Grande

Antigo bairro comercial datado de 1789, hoje é uma área de lazer, onde costumam acontecer manifestações artísticas e culturais.

Bairro de Praia Grande

Beco Catarina Mina

Beco Catarina Mina

O nome do beco é uma homenagem à negra Catarina Rosa de Jesus Ferreira, negra bonita e inteligente, que fez fortuna e era conhecia pela sua insinuante meiguice, com a qual enfeitiçava os homens ricos da Praia Grande.

Museu Histórico e Artístico do Maranhão (Solar Gomes de Souza)

Museu Histórico e Artístico do Maranhão

Solar construído em 1836 e que, segundo reza a tradição, foi lugar de leituras e ensaios de trabalhos dos jovens Arthur e Aluízio Azevedo. Passou a ser museu em 1973.

Praia Ponta D’areia

Praia Ponta D'areia

Praia mais popular de São Luís, onde se encontram as ruínas do Forte Santo Antônio, construído no século XVII.

Fonte: www.ibge.gov.br

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Origem

A cidade de São Luís do Maranhão foi fundada em 8 de setembro de 1612, como uma colônia francesa – França Equinocial. Retomada pelos portugueses em 1616, foi invadida pelos holandeses no período de 1640-43; novamente retomada pelos portugueses, constituiu a cabeça do Estado Colonial do Maranhão até ser “anexada” ao Império Brasileiro, em 1823. Desde então recebeu as denominações de “Atenas brasileira”; “Jamaica brasileira”; e hoje, “apenas brasileira”. As manifestações do lúdico e de movimentos prototípicos ao esporte têm seus primeiros registros ainda no período colonial. Promovidas pela Igreja, as festas constituíam a única distração da população abandonada pela Metrópole, a saber: a procissão de “Corpus Cristhi”, a de São Sebastião, em janeiro; a do anjo Custódio, em julho; a da Senhora da Vitória, em novembro e a da restauração de El-Rei, em dezembro. Na atualidade, a cidade funciona como um cluster esportivo em relação aos municípios vizinhos, entendendo-se como cluster (expressão usada no Brasil, por não ter equivalente em português) as cidades e regiões que se tornaram pólos de influência sócio-econômica e que dão surgimento a uma variedade de práticas em áreas vizinhas por repercussão ou imitação (DaCosta, 2005).

1679

A primeira manifestação lúdico-esportiva registrada em São Luís foi o jogo da argolinha, que aparece quando da chegada do primeiro Bispo ao Maranhão, neste ano. Nas festas de então, fizeram-se várias representações de encamisadas a cavalo, conforme retrata Câmara Cascudo (1972, p.368). As encamisadas consistiam em um cortejo carnavalesco que saía às segundas-feiras, cujos componentes vestiam longas camisas e mascarados de branco, fazendo momices. Primitivamente foi ataque de guerreiro, em que os soldados punham camisas sobre as couraças como disfarce. Depois, mascarada noturna com archotes. Tornou-se desfile, incluído nas festividades públicas jogando-se as canas e o a argolinha. A argolinha é encontrada desde o século XV em Portugal e, de acordo com Grifi (1989; In VAZ, 2002), a corrida dall’anello – corrida do arco – consistia na corrida a cavalo durante as quais os cavaleiros deviam enfiar a lança ou a espada em um arco suspenso. Vencia quem conseguia enfiar o maior número de arcos.

Século XVIII

Neste período é encontrado um opúsculo, de autoria do Padre jesuíta João Tavares, intitulado “As recreações do Rio Munim do Maranhão”, escrito em 1724. Os jesuítas mantinham nos arrabaldes da cidade de São Luís – hoje Bairro da Madre Deus – uma “Casa de Instrução e Recreio”, destinada às recreações dos alunos do Colégio Máximo. Já em 1709, o Colégio do Maranhão era Colégio Máximo. Nesse colégio funcionavam as faculdades próprias do antigo colégio da Companhia: Humanidades, Filosofia e Teologia, e, mais tarde, com graus acadêmicos, no chamado curso de Artes. O Colégio Máximo do Maranhão outorgava graus de bacharel, licenciado, mestre e doutor, como se praticava em Portugal e na Sicília, segundo os privilégios de Pio IV e Gregório XIII.

1820 – 1907

Há registros de algumas manifestações de lazer em São Luís, como as caminhadas, as cavalgadas, a caça, e atividades recreativas como o jogo do bilhar francês, por exemplo, instalado no Teatro União já em 1822. O bilhar a partir desta época, passou a fazer parte da vida da cidade em diferentes estágios. Tem-se notícias da existência de vários deles em bares durante o ano de 1826, e depois entre os anos de 1838 e a Proclamação da República. Eram freqüentados pelos alunos do Liceu Maranhense. O Café Richie, desde 1902 até seu fechamento, mantinha mesas, nas quais se realizavam campeonatos e torneios. No Clube Euterpe, fundado em 1904, e em outros clubes fundados após essa época, também eram instaladas mesas para a sua prática; como no Fabril Atletic Clube – FAC, em 1907. Ainda hoje o jogo é praticado nos clubes sociais da cidade.

1827 – 1907

Durante todo o século XIX o jogo da péla – que daria origem ao law tennis – é praticado como recreação da população de São Luís. O law tennis aparece desde 1907, quando da fundação da FAC e de outros clubes da elite maranhense; ainda hoje o tênis é praticado nos clubes sociais. O jogo da péla – jeu de paume – consiste em bater a bola com a mão e substituiu os ludus pilae cum palma romano. Na França, a bola, nascida no tardo-medievo como instrumento de cruel contenda torna-se momento lúdico e agonístico, aberto a todos Em Portugal, no início do século XVIII, foi introduzido o uso francês de jogar com raqueta. Conhecido já no século XII foi jogado mais intensamente em períodos sucessivos, até dar vida ao atual tênis.

1829 – 1877

A primeira aula de dança de São Luís, é anunciada em jornais locais pelo italiano Carlos Carmini. Posteriormente, a partir de 1842 aparece nos programas das escolas particulares que se abriam na cidade. No mesmo período aparecem indícios da prática da capoeira, confirmada por notícia de jornal de 1835. Em 1855 e anos seguintes, a prática é proibida pela polícia. No ano de 1874, sua proibição consta do Código de Posturas da cidade de Turiaçú, identificada também com o nome de Carioca. Em 1863, quando da inauguração da iluminação pública em São Luís, Josué Montelo registra em um romance o seguinte: “que com os lampiões de gás altera-se a na vida da cidade com as ruas mais claras durante a noite. Ninguém mais se queixou de ter caído numa vala por falta de luz nem recebeu o golpe de um capoeira na escuridão”. Em 1877, a capoeira aparece sob a forma de competição. Nascimento de Moraes, em uma crônica que retrata os costumes e ambientes de São Luís em fins do século XIX e início do XX, publicada em 1915, emprega o termo capoeiragem: “A polícia é mal vista por lá, a cabroiera dos outros também não é bem recebida e, assim, quando menos se espera, por causa de uma raparigota qualquer, que se faceira e requebra com indivíduo estranho ali, o rolo fecha, a capoeiragem se desenfreia e quem puder que se salve”. Cumpre ressaltar que a capoeira praticada no Maranhão é sui-generis, e a partir da década de 1970 do século passado tem um destacado incremento e é introduzida, nos anos de 1980, nos Jogos Escolares Maranhenses-JEMs.

1840 – 1870

No ano de 1841, em São Luís, surge o anúncio de Manoel Dias de Pena propondo-se a ensinar a esgrima. No mesmo jornal aparece outro anúncio oferecendo os instrumentos, a espada. Com a criação da Escola de Aprendizes Marinheiros, em 1861, a esgrima passa a fazer parte da instrução militar dos alunos, prosseguindo até seu fechamento. Os Aprendizes Marinheiros de São Luís, costumavam se apresentar nos eventos esportivos promovidos pelo FAC e em outros clubes, participando não de jogos, especialmente do futebol, como de combates com armas brancas (baioneta, espada, florete). Aparentemente, desde a década de 1920, a esgrima não é mais praticada em São Luís. Ainda no ano de 1841, aparece o anúncio de apresentação de ginástica no Teatro de São Luís por um discípulo de Amóros. Nos anos de 1870, na casa dos Abranches (família importante da cidade), foi montada uma sala de ginástica com pesos na qual os companheiros do Liceu de Dunshe de Abranches iam se exercitar. A partir de fins dos anos de 1880, a elite maranhense passa a praticar a ginástica sueca. Quanto à Educação Física, sua implantação se dá a partir de 1844, quando da fundação do primeiro colégio feminino. A fidalga espanhola D. Martinha Alvarez de Castro casou-se com Garcia de Abranches, o Censor, quando tinha 17 anos. D. Martinha foi a fundadora do primeiro colégio destinado ao sexo feminino em Maranhão – o “Colégio Nossa Senhora das Graças”, mais conhecido como o Colégio das Abranches – junto com sua filha Amância Leonor, em 1844. Foi possivelmente ela, ou uma das filhas, a primeira professora de educação física do Brasil. Nas escolas masculinas, só aparece a partir de 1864.

1880 – 1950

Há uma tentativa de implantar o turfe em São Luís, pelo inglês Septimus Summer, fundador do Racing Club Maranhense, em 9 de agosto de 1881. O clube durou até dezembro do mesmo ano. Em janeiro de 1893, por iniciativa de Virgílio Albuquerque, no bairro do João Paulo, ergue-se o Prado Maranhense, o qual algumas poucas programações de corridas, encerra suas atividades em 28 de maio de 1893. Na década de 1950, Amélio Smith e outros criadores tentaram promover práticas hipódricas, sendo realizadas alguns “pegas” – corridas livres em um estirão preestabelecido – apenas para divertimento. Chegou a ser criada uma associação para difundir a atividade, mas também não foi adiante. Na passagem do século XIX para o século XX, os jovens portadores de “idéias novas”, gente vinda do meio metropolitano, inquieta e formada nele, introduzem o esporte dentre suas atividades. Filhos de uma elite industrial, a exemplo de Nhosinho Santos – que estudara na Inglaterra; Aluísio Azevedo – cônsul brasileiro em Europa, Japão, e o cônsul inglês Charles Clissold – que introduzem o esporte moderno em São Luís, com a fundação de clubes esportivos, seguindo o estilo inglês.

1900 – 1929

Nos primeiros anos da década de 1900, os “sportmen” maranhenses tentam implantar o chamado “esporte do muque”- ou seja, o remo – utilizando-se dos rios Anil e Bacanga da cidade. Alexandre Collares Moreira Nina funda o “Clube de Regatas Maranhense” em 1900. Sua prática, com alguma dificuldade, foi até 1929. O ciclismo é outra modalidade que começa a ganhar força no Maranhão no mesmo período. Em 02 de setembro foram iniciadas as atividades da “União Velocipédica Maranhense”, com seu velódromo instalado no Tívoli – Bairro dos Remédios, no local onde funcionava o Colégio de São Luís, até a pouco tempo. Como em outras tentativas introdutórias de modalidades esportivas, durou pouco, também até o final dos anos de 1920. Com a criação da Secretaria de Esportes e Lazer, em 1979, sua prática voltou a ser incentivada, e sofreu um incremento com a sua introdução nos JEMs, a partir de meado dos anos de 1980.

1907

Joaquim Moreira Alves Dos Santos – Nhozinho Santos – introduz neste ano o futebol em São Luís, juntamente com outras modalidades esportivas, quando da fundação do Fabril Athletic Club-FAC. Além do “foot-ball association”, o “cricket”, o “crockt”, o atletismo, volta-se a jogar o tênis, agora em sua versão moderna.

1910 – 1932

O hábito de repousar nos fins de semana desaparece na região de São Luís, substituído pelas festas, corridas de cavalo, partidas de tênis, regatas, corso nas avenidas, matinês dançantes, e pelo futebol. A “gymnástica” era praticada pelas elites, que tomavam aulas particulares, conforme se depreende de anúncios publicados nos jornais. O clube Euterpe, fundado em 1904, também passa a difundir atividades esportivas, como o tiro ao alvo, tênis e o tênis de mesa (ping-pong). Em 31 de dezembro de 1910, o clube Euterpe fecha suas portas. Nesse ano, Miguel Hoerhan começa a prestar à mocidade ludovicence – istoé, de São Luís – seus serviços como professor de educação física da Escola Normal, Escola Modelo, Liceu Maranhense, Instituto Rosa Nina, em diversas escolas estaduais e municipais. Hoerhan funda também o Club Ginástico Maranhense. É ainda no mesmo período que o esporte no Maranhão experimenta mais uma de suas inúmeras crises. Desses desentendimentos, surgiram novas agremiações formadas pelos dissidentes. Gentil Braga funda diversas equipes de futebol para a população pobre, criando, no final da década, a Liga dos Pés Descalços, reunindo os clubes que praticavam o esporte nas ruas e praças de São Luís, em oposição à Lima Maranhense de Futebol (1917), que reunia os clubes das elites, dos industriais e comerciantes estrangeiros, especialmente ingleses, com seus funcionários. A população, de um modo geral, não participava dessas atividades. Gentil Braga não concordava com a elitização dos clubes e sai do FAC, junto com um grupo de outros dissidentes que comungavam o mesmo pensamento, fundando o Onze Maranhense (1911) que, além do futebol, desenvolve outras atividades esportivas como tênis, crocket, basquetebol, bilhar, boliche, ping-pong (tênis de mesa) e xadrez. Surgem várias equipes para a disputa do futebol, movimento que se estende até o final dos anos de 1920, com a denominada Liga dos Pés Descalços. Os maranhenses começam a compreender que o verdadeiro desenvolvimento não é só intelectual, mas também físico através da prática do esporte, tendo o futebol como elemento aglutinador da juventude. Vários clubes têm origem na cidade, tornando-se cada vez mais chic e atraindo a atenção das senhoritas. O foot-ball deixa de ser uma coisa bruta. Nos anos de 1910, o Maranhão contava já com nove clubes constituídos oficialmente. É daquela Liga dos Pés Descalços que surgiram os atuais clubes de futebol da cidade, como o Sampaio Corrêa Futebol Clube, fundado em 1927, o Moto Clube de São Luís, em 1932 e posteriormente, o Maranhão Atlético Clube.

1915

Surge, no cenário de expansão esportiva de São Luís, o vicecônsul inglês no Maranhão, Mr. Charles Clissold, um grande amante dos esportes. Junta-se aos dirigentes do FAC, incentivando a prática de vários esportes. Muitos jovens haviam feitos suas inscrições, e o clube revive seus grandes dias oferecendo várias modalidades como salto em altura simples, com vara, distância; corridas de velocidade, de resistência, com obstáculos; lançamento de peso, de disco, do martelo (atletismo); placekick (pontapé na bola, colocando-a na maior distância); cricket; crockt; ping-pong (tênis de mesa); bilhar; luta de tração, etc.

Década de 1930

O futebol em São Luís é consolidado com o surgimento de vários clubes. O basquetebol tem suas próprias equipes, disputando inúmeros campeonatos; o voleibol é praticado desde o início desta década, nas praias; o motociclismo surge com toda a força, com a fundação do Ciclo Moto Clube de São Luís.

Década de 1940

Este período é considerado a melhor fase dos esportes em São Luís, tendo os clubes de futebol destaque nacional e revelando jogadores para as principais equipes do sul, inclusive para a seleção nacional. Ao final desse período, em 1948 começa se a praticar o futebol de salão.

Década de 1950

Nasce uma nova geração de esportistas em São Luís, tendo como espelho aquela anterior, dos anos de 1930 e 1940. As autoridades municipal, estadual e federal criam jogos escolares em que se destaca toda uma geração de esportistas que praticavam o basquetebol, o voleibol, a natação, o boxe, e, principalmente, o futebol. Essa fase se estende pelos anos de 1960. A geração dos anos de 1953 – cujas atividades se estendem até a atualidade – vem influenciar as seguintes, quando chegam ao serviço público como jovens dirigentes, criando o Festival de Juventude, que vem dar origem aos Jogos Escolares Maranhenses, nos anos de 1970.

Década de 1970

Em 1971, Cláudio Vaz dos Santos – um dos jovens da geração de 53 – auxiliado pelo Prof. Dimas (Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo), cria o Festival de Esportes da Juventude-FEJ, depois substituído pelos Jogos Escolares Maranhenses. Em 1979, o Governo do Estado cria a Secretaria de Esportes e Lazer, a primeira do Brasil, dirigida em seus primeiros anos pelo industrial Elir de Jesus Gomes, outro jovem da geração de 53. Atualmente, esta Secretaria opera sob a denominação de Gerência de Estado de Esportes e Lazer -GEEL, dirigida por outro jovem da geração de 53 – Alim Maluf Filho.

Situação Atual

Desde a década de 1910 que o esporte – com exceção do futebol, dominante na cidade e com vida própria – em todo o Estado do Maranhão, tem se revelado intimamente ligado à atividade escolar tornando-se basicamente um esporte escolar. Ex-alunos e alunos fundam diversas equipes e até clubes, disputando campeonatos, até que na década de 1950, quando surgem os Jogos Escolares. Os clubes sociais e esportivos ainda hoje se valem das equipes escolares para a disputa de campeonatos das chamadas modalidades olímpicas, para cumprimento da lei que manda que pelos três dessas modalidades sejam praticadas, para poder disputar o campeonato de futebol profissional. Entretanto, a partir da década de 1990, o tênis em São Luís assumiu um arranjo organizacional distinto da tradição escolar, abrindo novos frentes de desenvolvimento para o esporte local.

1841

Em São Luís, o primeiro registro provável da palavra “ginástica” pertence a um anúncio no “Jornal Maranhense” sob o título de “Theatro Publico”, que declara o seguinte: “Prepara-se para Domingo, 21 do corrente numa representação de Ginástica que será executada por Mr. Valli Hércules Francez, mestre da mesma arte de escola do Coronel Amoroz em Paris; e primeiro modelo da academia Imperial de Bellas Artes do Rio de Janeiro, que terá a honra de apresentar se pela primeira vez diante d’este Ilustrado público, a quem também dirige agradar como já tem feito nos principais Theatros de Europa , e deste Império. Mr. Valli há contractado o Theatro União, para dar sua função, junto com Mr. Henrique, e tem preparado para este dia um espetáculo extraordinário que será composto pela seguinte maneira: Exercícios de forças, Agilidade e posições Acadêmicas, Exercícios no ar e muitas habilidades sobre colunas assim como admiráveis sortes nas cordas, Nos intervalos de Mr. Valli, se apresentará Mr. Henrique, para executar alguns exercícios de física, em quanto Mr. Valli descansa.”

1944

O professor José Rosa do Liceu Maranhense ministrava a modalidade “ginástica acrobática” nas aulas de educação física.

Década de 1970

O Prof. Antonio Maria Zacharias Bezerra de Araújo – o Professor Dimas – foi o efetivo introdutor da ginástica olímpica (hoje denominada de “artística”), em São Luís do Maranhão. Nos períodos entre 1974 e 1976, a Ginástica olímpica tinha um núcleo pequeno, não havia divulgação nas escolas de maneira que se mantinha apenas com as escolinhas do Ginásio Costa Rodrigues, mantida pelo antigo Departamento de Educação Física, Esportes e Recreação-DEFER, com alunos pertencentes às diversas escolas de São Luís: Liceu Maranhense, Humberto Ferreira, La Roque, Centro Caixeiral, CEMA, o antigo Pituxinha, o Rosa Castro, o Santa Teresa, e o colégio Batista. A estratégia destes primeiros tempos, por falta de professores, consistia em transformar os melhores alunos em instrutores e distribuí-los pelas diversas escolas, especialmente as públicas. O primeiro dos alunos de Dimas a trabalhar como instrutor de ginástica olímpica foi Juvenal Castro, ainda em 1975, depois veio Raimundão (em 1977), José de Arimatéia, que hoje é também professor de educação física; Josué, que é também formado em educação física, e o próprio filho do Dimas, Maurício.

1979

A ginástica olímpica chega às escolas de São Luís, sendo a primeira o Colégio Batista, por influência do Prof. Dimas, que era professor de educação física do Colégio. As demais escolas com professores foram: Santa Teresa, Japonês – Inácio Bispo dos Santos; La Roque, Raimundo Aprígio – Raimundão; Pituxinha, Juvenal Castro; Centro Federal de Educação Tecnológica-CEFET, antiga Escola Técnica, Vanilde Maria Carvalho Leão; SESC, com uma escolinha com alunos de varias escolas, nessa época, grátis, como técnico, Raimundão; CEMA, Rosa Castro. Ainda neste período houve a participação de alguns atletas nos Jogos Escolares Brasileiros.

1981

Chegada da primeira aparelhagem oficial da modalidade para competições em São Luís. Até então eram construídas por Dimas e por Raimundão. O pai deste último professor era marceneiro e construía os aparelhos segundo orientação de Dimas. Neste período ocorre a fundação da Federação Maranhense de Ginástica Olímpica. O primeiro presidente foi o professor Dimas, sendo vice – presidente o professor Juvenal e o diretor técnico, o professor Raimundão. Quando acabou o mandato do professor Dimas, assumiu a Federação o professor Juvenal, durante dois mandados; depois do professor Juvenal, Raimundo assumiu por um mandato na Federação; mais adiante houve outros presidentes, como Cláudio Cabral Marques – hoje, Juiz de Direito – e a professora Valdeci Vieira das Dores Vale, professora de educação física da Universidade Federal do Maranhão, que já ocupou por três vezes o cargo de vice-presidente, continuando no cargo, com o professor Raimundo Aprígio Mendes como presidente até 2005.

Origens

No ano de 1827 surge o primeiro registro de prática de jogo da pela no Maranhão, “os dois namorados (Frederico Magno de Abranches e Maricota Portinho) tiveram assim, momentos felizes de liberdade e de alegria, fazendo longos passeios pelos bosques, em companhia de Milhama, ou passando horas inteiras a jogar a péla de que o Fidalgote era perfeito campeão”. (Dunshe de Abranches, 1970).

1911

Funda-se em São Luís, o clube Casino Maranhense que promove festas dançantes, palestras e competições de esportes variados entre os quais bilhar, tênis de mesa (ping-pong) e tênis, praticado, provavelmente, na “quadra dos Ingleses” (Cláudio Vaz dos Santos, entrevista).

1950

Em nota publicada no jornal “O Estado do Maranhão” sobre a construção de uma quadra de tênis na casa do deputado Mauro Fecury, divulga-se que, quando da inauguração, participaram tenistas que fizeram época em São Luís. Além do próprio Mauro Fecury, estavam presentes José Reinado Tavares, Antônio Cordeiro Filho, Cléon Furtado, Aziz Tajra, Jaime Tavares e Cláudio Vaz dos Santos. Todos estes atletas pertenciam à famosa geração de 53.

1953

Neste período é fundado o Clube Recreativo Jaguarema, no qual foi construída uma quadra de tênis.

Década de 1970

O Professor Carlos Moreno dava aulas no Jaguarema com um boleiro denominado Antônio José, conhecido pelo apelido de “Pão”, que posteriormente passaria a ser também professor da modalidade.

1981

Em 06 de junho deste ano, é fundada a Federação Maranhense de Tênis – FMT, que viria mudar de vez o cenário do tênis em São Luís e no Maranhão.

1982 – 1984

Aparece nesta época no âmbito do tênis, a figura de Francisco Rocha, que mesmo residindo no Estado do Ceará, não perdeu o contato com a cidade natal, São Luís. E numa dessas viagens, em 1983, por intermédio de amigos, Francisco conheceu integrantes da diretoria do Hotel Quatro Rodas (depois Hotel Sofitel, e atualmente, São Luís Park Hotel), como também da Federação Maranhense de Tênis, que o convidaram para trabalhar no Maranhão. Em 1984, o professor de tênis já estava ensinando as técnicas do esporte em São Luís, no Sofitel. Posteriormente, ele contou que “…no inicio, fiquei surpreso ao chegar ao bairro do Calhau onde fica o Hotel, que ainda não tinha nem energia elétrica nas ruas. Mas depois, acabei gostando da cidade. Ia ficar três meses, de acordo com o contrato que assinei na época, e já estou aqui há 21 anos”. Hoje, Francisco Rocha é proprietário da academia Top Tennis, localizada no São Luís Park Hotel, e declara: “A divulgação da escola (em 1984) foi feita durante duas semanas em jornais de circulação local e logo atraiu os primeiros alunos” (Francisco Rocha, entrevista).

1987

Primeira Clínica de Tênis em São Luís, ministradas pelos paulista Chuber e Vinícius, trazidos com apoio de Francisco Rocha. Entre 1987 e 1988 inicia-se uma parceria entre Top Tennis com a pessoa de Paulo Henrique do estado do Piauí, atual proprietário da PHS Tênis.

Década de 1990

Equipes maranhenses – com a maioria dos atletas sediados em São Luís – melhoram suas posições no Campeonato Brasileiro de Tênis, neste período. Para este resultado houve contribuição de Francisco Rocha e de outros professores como Antônio José, o “Pão”, e Carlito Gadelha.

1992

Início do torneio Maranhão Open de Tênis, realizado nos anos de 1992, 1993 e 1994, em São Luís.

1994

O evento Maranhão Open de Tênis trouxe grandes nomes do tênis para São Luís, como Gustavo Kuerten (Guga). Além disso, realizaram-se várias clínicas e cursos de capacitação de professores de tênis no Estado. Muitos deles foram formados nas quadras do São Luís Park Hotel. Por sua vez, os atletas alcançaram um grande nível com a participação em torneios.

2003

Ganha destaque neste período Jéssica Brito, chamada de “pequena notável”, uma das poucas atletas tenistas que compete fora do estado. Anteriormente a atleta era patrocinada pelo programa Bolsa Atleta do Governo Federal – Ministério do Esporte. Sobre ela, diz a página da Internet de endereço ‘GESP’ (Gerência de Esportes do Estado do MA): “….a pequena notável do tênis maranhense foi Campeã do XX Aberto da Cidade de Salvador, Primeiro Lugar no Caranguejo Bowl em Aracaju, Campeã do Sururu Bowl em Macéio, Primeiro Lugar do Açai Bowl em Belém no Pará, Campeã Brasileira de Duplas no Paraná e Campeã Brasileira Individual Categoria 12 anos”. Outros eventos desenvolvidos nesse mesmo ano foram a Copa Interestadual de Tênis e o Grand Slam Infanto Juvenil. Também foi lançado o projeto social “Tênis para Todos”, através de uma parceria entre o Centro de Excelência de Tênis e o Squash-CET com o objetivo de levar o aprendizado do tênis aos locais de maior concentração das crianças como as escolas públicas, visando difundir o esporte em São Luís e utilizando a estrutura já existente das quadras de tênis públicas como as da Lagoa da Jansen. A intenção era revelar novos talentos da modalidade. Neste mesmo ano de 2003, ocorre em São Luís o primeiro Curso de Capacitação de Professores Nível 1, ministrado pelo professor Rosenbaum, nas dependências da Top Tennis.

2004

Neste ano, no âmbito administrativo do Estado, a Gerência de Esporte – GESP em parceria com a Federação Maranhense de Tênis realizaram-se algumas competições importantes em São Luís, como a Copa Interestadual de Tênis e o Grand Slam Infanto Juvenil. Além disso, a GESP lançou em parceria com o Centro de Excelência de Tênis e Squash – CET, o Projeto “Tênis para Todos”. No período de 07 a 10 de outubro deste mesmo ano ocorre o segundo Curso de Capacitação de Professores Nível 1, ministrado pelo professor Rosembauem, reconhecido pela Confederação Brasileira de Tênis – CBT.

2005

Neste ano há dois representantes maranhenses entre os melhores do Brasil. A tenista Jéssica Brito, da categoria 14 anos está entre as trinta melhores. E Assyr Figueiredo, o “Assyrzinho”, recentemente foi o vice-campeão, em Aracajú, do Campeonato Máster, no qual só participaram os melhores, incluindo-se entre os cinco primeiros do ranking nacional.

Situação Atual

A Federação Maranhense de Tênis – FMT tem como presidente César Ricardo Costa Dias, que tem mantido o tênis local em contínua expansão ainda em proveito do impulso dos 1980. Hoje o tênis em São Luís ganha mais adeptos, principalmente após a inauguração das quadras públicas da Lagoa da Jansen, com freqüentadores do mais variado perfil, mas com predominância masculina. Existem também clubes que oferecem a modalidade aos interessados, sendo em sua maioria localizados em áreas nobres de São Luís. Os clubes estão investindo em mão-de-obra qualificada para o crescimento do tênis local e fazem intercâmbios com profissionais de outros Estados para estimular a qualificação dos profissionais de São Luís. Os clubes e sua localização são os seguintes: Top Tennis localizada na estrutura do São Luís Park Hotel no bairro Calhau, dispõe de 3 quadras com piso rápido (cimento); Centro de Excelência de Tênis e Squash-CET localizado no Calhau, dispõe de 1 quadra de piso rápido (cimento) e 6 de piso lento, sendo uma coberta (saibro, pó de brita e de tijolo); Lagoa da Jansen, dispondo de 2 quadras de piso rápido (cimento); Lítero, dispõe de 1 quadra de piso rápido; Associação de Pessoal da Caixa Econômica Federal-APECEF, dispondo de 2 quadras; Clube Lítero localizado no Anil dispondo de 1 quadra de piso rápido. Recentemente na Pousada Dunas no Araçagi, foi inaugurada uma quadra. Existem ainda cerca de 4 a 6 quadras particulares em condomínios e residências, localizadas em bairros como Renascença e Turú. Dos atletas locais apenas Jéssica Brito (13 anos) e Acyr Bringel (14 anos) disputam competições no nível nacional, relevandose no caso que ambos possuem na atualidade à sua disposição quadras particulares para treinamentos. Com relação aos melhores atletas de São Luís, no masculino Luciano Ribeiro Andrade é líder do Ranking, com destaque também para André Soares. Já no feminino, Marina Castro (19 anos) é a líder do Ranking. As competições no nível local acontecem com regularidade o ano todo, sendo disputados em diversas categorias. As mais importantes do calendário por ordem cronológica são: Babaçu Bowl disputado em março no Centro de Excelência de Tênis e Squash; Copa Interestadual de Tênis, geralmente organizada no mês de julho, ocorrendo nas instalações da Top Tennis, a qual conta com a participação de atletas do Piauí, Ceará, Pará e Amapá; Triunfo Open de Tênis, geralmente realizado em outubro na Top Tennis; e o São Luís Park Hotel Open de Tênis, realizado em dezembro também na Top Tennis, e contando com a presença marcante de atletas de outros Estados do Norte-Nordeste.

Fonte: www.atlasesportebrasil.org.br

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

História

São Luís fundada por franceses

Capital do Estado, São Luís é a principal cidade do Maranhão, situada em pleno Golfão Maranhense, à entrada da Baía de São Marcos, formada pelos estuários do Rio Anil e Bacanga. Foi fundada em 08 de setembro de 1612 na Ilha de Upaon- Açu (Ilha Grande) assim denominada pelos indígenas, onde foi construído um forte chamado Saint Louis, por uma expedição francesa incumbida de estabelecer uma Colônia, além da linha equatorial cujos componentes foram Daniel de La Touche – Sr. De La Ravardière e Francois de Rasilly – Sr. De Aunelles e Rasilly.

Com a expulsão dos franceses em 1621, São Luís passou ao domínio dos portugueses, sendo então elevada à sede do chamado Estado do Maranhão. Em 1641, foi ocupada por Holandeses que até fevereiro de 1644 permaneceram por aqui.

Devido à sua localização favorável à atividade portuária, São Luís tornou-se, no período colonial, importante centro de exportação de algodão e cana- de- açúcar.

Praia Grande

Grande centro polarizador do comércio maranhense, a Praia Grande foi nos séculos XVIII e XIX a sede das primeiras atividades econômicas de médio e grande porte do Estado, ali se instalando grandes firmas comerciais, que abasteciam São Luís e o interior do Maranhão. Era também, um dos maiores pontos de recepção de escravos para as fazendas de algodão ou para trabalharem em benefício da aristocracia rural que passou a habitar os grandes sobrados daquele espaço de opulência e riqueza.

No início da década de 60, com o surgimento da política do Governo Federal de interligar as capitais brasileiras através de rodovias, a estrutura comercial da Praia Grande declinou.

A Praia Grande faz parte do Centro Histórico da cidade de São Luís, onde as edificações tem características totalmente influenciadas pela arquitetura, portuguesa, sendo a maioria de três pavimentos, totalmente azulejados formando belos casarões, atualmente tombados pelo patrimônio histórico da União.

Desterro

Bairro tipicamente de pescadores, o Desterro é um dos mais antigos da cidade. Nesse local, no início da colonização portuguesa, houve uma pequena ermida de frente para o mar dedicada a Nossa Senhora do Desterro. Foi o primeiro templo construído em São Luís, no século XVII.

Nesse bairro também está localizado o Convento das Mercês, onde funcionou o Corpo de Bombeiros e agora a Fundação da Memória Republicana.

Um pouco da história do Maranhão

Maranhão

A palavra Maranhão pode ter vários significados, como: grande mar, grande mentira, mexericos e águas que correm brigando. Frei Custódio de Lisboa diz que Maranon era o nome do atual rio Amazonas, como já lhe registra o descobrimento em 1499.

Descobrimento

Alguns historiadores levantam a hipótese de que o norte do território que chamamos Maranhão tenha sido a primeira porção de terra brasileira a ser conhecida pelos europeus, antes de 1500. A grande dúvida está em quem chegou primeiro ao Maranhão. Existem alguns nomes apontados como prováveis descobridores, dentre eles destacam-se: Américo Vespúcio, Yanez Pinzon e outros.

Povoamento

O povoamento do Maranhão iniciou-se através do litoral onde os portugueses se concentraram e desenvolveram a agricultura de cana de açúcar. Com o desenvolvimento do plantio de cana, muitos engenhos foram construídos e inúmeras povoações surgiram em torno deles. Essas povoações deram origem às cidades de Santo Antônio de Alcântara, Itapecuru, Rosário, Icatu e outras.

A ocupação definitiva do interior só iniciou-se depois de vários anos de ocupação do litoral, através de três correntes principais de povoamento:

Corrente dos Jesuítas

Corrente Pastoral (sul do Estado, através dos piauienses, cearenses, sertanistas e vaqueiros) Corrente Agrícola (séc. XVIII, com o cultivo do algodão, que era inclusive exportado para a Inglaterra. A Invasão Francesa Expulsos da França Antártica, os franceses fazem uma Segunda tentativa, desta vez em terras do Maranhão, conhecida pelos índios Tupinambás como Upaon Açu (Ilha Grande). Em 1612, Daniel de La Touche, Senhor de La Ravardière, chega ao Maranhão com uma expedição, com a finalidade de fundar uma colônia francesa, chamada França Equinocial, por se encontrar além da linha equinocial.

Principais fatos da presença francesa em São Luís:

Primeira Missa – 12 de agosto de 1612

Fundação de São Luís – 8 de setembro de 1612

Principal confronto – Batalha de Guaxenduba

Expulsão dos franceses – 1615

A Invasão Holandesa

Em novembro de 1641, uma expedição holandesa sob o comando de Pierre Boas chegou ao Maranhão e tomou a cidade de São Luís, saqueando casas e igrejas. Em setembro de 1642, os maranhenses organizaram uma reação no vale do Itapecuru. A glória da expulsão dos invasores coube ao Capitão Antônio Teixeira de Melo que, retornando à cidade em 28 de fevereiro de 1644, encontrou-a praticamente em ruínas

Cultura

Folclore

O folclore maranhense é rico, com notória influência portuguesa nos costumes, na língua e nos hábitos; do elemento negro nas danças, folguedos, culinária, música e repiques dos tambores; do índio, no balanço da rede, banho diário, mitos e simplicidade.

Destacam-se no folclore do Maranhão:

Cacuriá – Bastante prestigiada durante os festejos juninos pela sua sensualidade e cantigas “engraçadas”. É uma dança de roda com acompanhamento de instrumento de percussão.

Dança do Lelê ou Pela Porco – Dança de possível origem européia fixada no Maranhão em fins do Século passado. Possui coreografia bastante variada e espontânea. Sua música é executada através de instrumentos, que variam de acordo com a região, e canto.

Dança do Côco – Nasceu do puro canto de trabalho nos babaçuais. É uma dança de roda cantada, acompanhada de palmas, pandeiros, ganzás e cuícas. Sua coreografia é complexa, com sapateados e rodas batidas e o coco induz uma tarefa coletiva, uma espécie de mutirão, um convite à quebra do coco.

Tambor de Crioula – Nesta manifestação destaca-se a presença de vibrantes formas de expressão corporal, apresentada principalmente pelas mulheres. Sua coreografia é desenvolvida no interior de um círculo, formado pelas dançantes, cantadores, tocadores e acompanhantes. O ponto culminante da coreografia entre as mulheres é a Punga que se constitui em um convite para entrar na roda através de um cumprimento, geralmente no abdômen, entre a pessoa que está no centro e a que foi convidada para o círculo.

Bumba-meu-boi – Culto popular de raízes européias que, ao chegar ao Brasil sofreu processo de aculturação das festas afro-negras. Ligada ao ciclo do gado, a brincadeira se proliferou por todo o país. No Maranhão, apresenta-se em três sotaques: matraca, zabumba e orquestra. É a maior expressão do folclore maranhense, um espetáculo mágico de ritmos e cores, com apresentações de julho a setembro.

Reggae – Nos últimos anos, São Luís vem se tornando conhecida por sua efervescência neste ritmo caribenho (jamaicano) que infiltrou-se na cidade pela periferia e atualmente é um dos sons mais escutados na ilha. O grande diferencial do reggae em São Luís é o fato da sensualidade ser mais forte pois dança-se o mesmo “agarradinho”.

Carnaval

O carnaval colonial

Ao nos referirmos ao “carnaval colonial”, não nos limitamos a descrever carnavais ocorridos no período colonial de São Luís. Trata-se de manifestações portuguesas ou africanas que se transplantaram para o território brasileiro. Destes, o Congo é a cerimônia mais antiga de que se tem notícia. Também conhecida como Cocumbis, já realizava no Brasil no início do século XVIII, por por acasião de algumas festas religiosas.

O cortejo dos congos era composto pelo rei e pela rainha, e mais arautos, secretários de Estado, embaixadores, damas de honra, numa mistura de hierarquia africana e corte portiguesa. No Maranhão, a brincadeira desapareceu desde os últimos vinte anos do século passado.

Nos bailes e nas ruas

A partir da chegada da corte portuguesa ao Brasil (1808), as modas trazidas pela nobreza cortesã eram rapidamente absorvidas por todos e se refletia nos bailes de época. Dos clubes de elite, logo derivaram outros mais populares, com menos requinte, mas também com muita pompa. No teatro São Luís, hoje Artur Azevedo, eram comuns os bailes carnavalescos para a sociedade elegante.

Daí, surgiram os bailes de máscara, o “carnaval dos cordões” (que é na verdade, a fase mais rica e complexa do carnaval de rua que São Luís já conheceu). Um conjunto de manifestações populares que principiam, em parte, em fins do Século XIX , diversificaram, e consagraram São Luís, até aproximadamente o início da década de 1970 do século atual, como o terceiro carnaval do Brasil em animação e riqueza alegórica.

Ao iniciar a década de 1930, surgem as “batucadas” que mais tarde se consolidam com os desfiles das Escolas de Samba. É notável o crescimento das brincadeiras de rua, em especial de blocos, somado ao surgimento de novas agremiações e atividades que contribuem decisivamente para a sedimentação do novos estilos.

Também, pode ser considerado notável o movimento de incorporação e resgate no carnaval de São Luís. Se por um lado, o carnaval de 1995 apresentou o Trio Elétrico, com grande sucesso, o tambor de crioula, dança e música de roda, das mais primordiais, onde aparece a pungada africana original e precursora, segundo alguns autores, do próprio samba, volta a ser uma das principais manifestações do nosso carnaval, como já fora algum tempo atrás.

Lendas

Milagre de Guaxenduba

Conta-se que no principal combate entre portugueses e franceses, no dia 19 de abril de 1614, no forte de Santa Maria de Guaxenduba, quando os portugueses estavam por ser derrotados por sua inferioridade de homens, armas e munições, surgiu entre eles uma formosa mulher envolta em auréola resplandecente.

Ao contato de suas mãos milagrosas, a areia era transformada em pólvora e os seixos em projeteis, fazendo com que os portugueses se revigorassem moralmente e derrotassem os franceses. Em memória deste feito, foi a virgem considerada a padroeira de cidade, sob a invocação de Nossa Senhora da Vitória.

Lenda de Icó

No ano de 1970, na cidade de Icatu/MA, os jesuítas tinham tesouros de valores inestimáveis em forma de moedas, ouro e outros metais. E ao perceberem que seriam expulsos do Maranhão, resolveram enterrar nas terras de Icó, próximo ao sobrado de 16 cômodos que eles ocupavam, na certeza de um dia ao regressar pudessem usufruir destas riquezas. Contam os mais antigos, que no lugar que o tesouro foi enterrado, os jesuítas marcaram como o plantio de nove palmeiras de buriti em forma retangular junto a um poço. Com o passar dos anos, a história se espalhou e muitos aventureiros buscavam encontrar esse tesouro, enfiando compridas varas no poço de onde saia um som, como se tocasse numa caixa de metal.

Em uma destas incursões às terras de Iço, certo morador arregimentou um grupo de homens para escavar a área. Nestas, os trabalhadores só encontraram ossos e muitas visões do além, saindo em disparada e não retornando mais, ficando somente o senhor que os contrataram. Depois de algum tempo, essa pessoa apareceu na cidade, louca e pregando o arrependimento, além de fazer e pagar promessas no local.

Cobra grande ou Boiúna

Diz à lenda que uma índia engravidou da Cobra Grande e teve duas crianças, uma menina que se chamou de Maria e um menino chamado de Honorato. Para que ninguém soubesse da gravidez, a mãe tentou matar os recém nascidos jogando-os no rio. Mas eles não morreram e nas águas foram se criando como cobras.

Porém, eram totalmente diferentes. Maria era má, fazia de tudo para prejudicar os pescadores e ribeirinhos. Afundava barcos e fazia com que seus tripulantes morressem afogados. Enquanto seu irmão, Honorato, era meigo e bondoso. Isso só fazia com que se odiassem mais ainda. Até que um dia os irmãos travaram uma briga decisiva onde Maria morreu tendo antes cegado o irmão. Assim Honorato resolveu pedir para ser transformado em humano novamente. Para isso, precisava que alguém tivesse a coragem de derramar “leite de peito” em sua enorme boca em uma noite de luar. Depois de jogar o leite a pessoa teria que provocar um sangramento na enorme cabeça de Honorato para que a transformação tivesse fim.

Foram muitas as tentativas, mas ninguém conseguia ter tanta coragem. Até que um soldado de Cametá, município do interior do Pára conseguiu ter tanta coragem para fazer a simpatia. Em agradecimento, Honorato virou soldado também.

Mãe da Lua

Imaeró, índia moça, mas muito magra e feia, certa vez encontrou-se com um príncipe que se perdera no caminho. Na noite escura, Mãe da Lua oferece-se para guiar o transviado sob a promessa de que se casaria com ela. Mas, nesse momento, um raio de luar revelou ao rapaz a face verdadeira da donzela e o príncipe, espavorido, fugiu, deixando-a sozinha.

A noiva, desesperada, pediu asas a uma feiticeira que passava, para ir atrás do namorado. Virou ave e por isso é que amargurada, sempre que a lua surge no céu, solta seu grito histérico de protesto, pelo namorado que perdeu

Fonte: www.visitesaoluis.com

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

São Luís do Maranhão é uma das três únicas capitais brasileiras construídas em ilhas. Além disso, é a única cidade de nosso país a sofrer forte influência de três povos. Fundada pelos franceses, foi depois invadida pelos holandeses e finalmente colonizada por portugueses.

O resultado foi uma mistura única de influências que gerou um mosaico histórico como poucos outros no mundo. Reconhecida pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade, esta cidade é um museu ao ar livre, uma viagem de volta ao passado, e a certeza de um passeio memorável.  

São Luis

As imagens acima e ao lado são da Praça Benedito Leite, onde pode ser constatado o magnífico trabalho que vem sendo feito na restauração dos prédios históricos de São Luís. Para passear por esta área uma sugestão é tomar como ponto de partida a praça situada em frente ao Terminal Hidroviário. Siga então em frente pelas ruas, becos, ladeiras e escadarias que compõem este conjunto. Ao todo são 107 mil metros quadrados de área urbana tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, envolvendo cerca de 20 quadras e 300 edificações, e constituindo o mais extenso e valioso conjunto de arquitetura colonial portuguesa do século 19. Toda esta área vem sendo gradativamente restaurado, de acordo com o Projeto Reviver.

São Luis

Ao lado, palmeiras e o mar da Ponta da Areia, onde nos hospedamos. Se você que um lugar para relaxar, sair do hotel direto para a areia, sentir a água quente do mar batendo nos seus pés. Nada de barulho, estresse ou trânsito. À noite poder olhar para o céu e ver tantas estrelas como você nem sabia que existiam… A brisa gostosa do mar acariciando os sentidos…. Uma boa companhia num clima bem romântico.. Isto lhe parece o paraíso? Pois é… não é de admirar que o romantismo seja uma das principais atrações desta cidade….

São Luis

Até o final do século passado, São Luís era apelidada de Atenas Brasileira, graças ao alto nível cultural de sua população. A cidade está situada entre os rios Anil e Bacanga, e seu trecho histórico situa-se a oeste. São centenas de casarões, incontáveis fachadas cobertas por azulejos, sacadas de ferro, janelas e portas em arco, que abrigam desde residências até hotéis, pequenas lojas, mercados, museus, casas de cultura, restaurantes, ateliês, agências de turismo, oficinas de artesanato, e principalmente uma gente simpática que tem prazer em receber visitantes.

Passear pelas ruas de São Luís já é um programa em si, ainda que você não vá a nenhum lugar em especial. Dá para caminhar um dia inteiro, e ir se maravilhando aos poucos com cada recanto ou cada esquina. É um mercadinho escondido aqui, um escadaria inesperada ali, e assim por diante. Mesmo assim, a cidade também tem pontos que não podem deixar de ser incluídos em qualquer roteiro turístico, como, por exemplo, a Casa do Maranhão, onde pode-se aprender muito sobre a cultura desta terra, o Palácio La Ravadière, construído em 1689 em homenagem ao fundador da cidade, Daniel de La Touche, e o imponente Palácio dos Leões, que hoje abriga a sede do governo estadual. Diversos de seus aposentos estão abertos à visitação pública, e os luxuosos aposentos, móveis, esculturas e pinturas belíssimas, fazem com que muitos o considerem como um Palácio de Versalhes em escala reduzida.

São Luis

À pouca distância do Palácio dos Leões está situado o Restaurante Senac, que num ambiente agradável e elegante serve bons pratos, inclusive comida típica, como Arroz de Cuchá, preparado com camarão seco e gergelim. A mandioca também está sempre presente nas mesas Maranhenses, e serve de ingrediente para quase tudo, como farinhas, bolos e bijous. Peixes e frutos do mar também são encontrados em cada esquina, assim como as deliciosas frutas regionais Bacuri, Cupuaçu, Murici, Cajá, Sapoti, Jussara, Jenipapo e Graviola.

Depois desta lauta refeição peça perdão pelo pecado da gula visitando a Igreja Matriz, construída entre 1690 e 1699 e a Igreja do Desterro, erguida no mesmo local onde os primeiros colonizadores fizeram uma capela em devoção à Nossa Senhora do Desterro. A melhor forma de visitar as duas, bem como todos os outros pontos históricos da cidade é acompanhado de um bom guia, pois ele lhe fará conhecer com detalhes as histórias incríveis de suas construções, dos túneis escondidos, etc. Fizemos nosso City Tour pela cidade com a Sea and Air Receptivo (Rua Inácio Xavier de Carvalho), e podemos recomendá-los com louvor.

Vista da Baía de São Marcos a partir do mirante situado ao lado do Palácio dos Leões. Neste momento a maré estava alta, e um cenário completamente diferente pode ser obtido deste mesmo lugar durante a maré baixa, quando este imenso rio praticamente seca por completo, formando uma imagem bastante surrealista. Os prédios visíveis na linha do horizonte, no lado oposto do rio, são luxuosos condomínios e hotéis, situados na praia do Calhau e Ponta da Areia.

São Luis

A Lagoa da Jansen é um dos recantos mais agradáveis da cidade. São 6 mil metros quadrados de área, onde estão restaurantes, quadras de esportes e ciclovias. Na área de lazer em seu contorno estão quiosques oferecendo sucos e petiscos, e durante as tardes e noites de fim de semana este é um dos locais mais agradáveis para uma caminhada em boa companhia ou simplesmente curtir a noite estrelada. A pouca distância da Lagoa está situada a parte moderna de São Luís, com luxuosos prédios residenciais, excelentes hotéis, e o imenso São Luís Shopping, com cinemas, restaurantes e grandes lojas de departamento.

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Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Ao lado, uma vista aérea da Lagoa de Jansen, com os modernos prédios residenciais ao fundo, e mais além o oceano.

Se, por curiosidade, você quiser saber porque a lagoa chama-se Jansen, saiba que é para homenagear uma das personalidades femininas mais influentes na história de São Luís.

Conta-se que Ana Jansen foi uma mulher de forte personalidade, temida até pelos homens, o que era muito raro em sua época.

Casou diversas vezes, sempre com homens ricos e influentes da cidade, e construiu aos poucos grande fortuna.

São Luis

Ana Jansen conseguiu também tornar-se muito influente entre políticos e militares, e chegou até a formar um exército particular de 400 escravos para defender seus interesses. Voluntariosa, inteligente, destemida e influente, o lado ruim de sua personalidade é que Ana Jansen era cruel, e tratava de forma desumana seus escravos. Talvez por isso, corre a lenda que até hoje seu fantasma continua vagando sem descanso pelas ruas da cidade à noite, a bordo de uma carruagem puxada por cavalos sem cabeça.

Na praia da Ponta da Areia estão alguns dos melhores hotéis da cidade, além de bares e bons restaurantes. Mas nada impressiona tanto como uma caminhada pela areia durante a maré baixa. Você sabia que São Luís é um dos lugares do mundo onde é maior a diferença dos níveis entre maré alta e baixa? São 8 metros de diferença para ser exato, e ao que consta, apenas na baía de Saint Michel, França, existe uma maré maior.

Em São Luís, duas vezes ao dia, o mar parece fugir da terra. Por algumas horas então podemos avançar centenas de metros em meio às poças deixadas para trás. Nestes momentos únicos, o cenário chega a lembrar uma pintura surrealista ou uma paisagem de sonhos.

São Luis

Este recanto tão agradável foi justamente nomeado de Recanto dos Amores e está situado na Praça Gonçalves Dias. É uma região elevada, situada a pouca distância do centro, e desta colina tem-se uma excelente visão da foz do Rio Anil e das duas pontes que ligam a cidade história à cidade nova. Quem desejar conhecer o típico comércio da cidade, pode aproveitar e seguir pela rua Rio Branco, cruzar a Praça Panteon e em pouco tempo chegará à Rua Grande, principal pólo comercial de São Luis, onde se encontra desde o comércio popular até filiais das grandes lojas de departamento do país.

São Luis

Outra curiosidade Maranhense é o Guaraná Jesus, bebida oficial de São Luis. É difícil encontrar quem não goste deste refrigerante cor de rosa, presente em cada mercadinho ou supermercado. Criado em 1920 por um empresário de visão, logo se transformou num sucesso inédito, a ponto de atrapalhar as vendas da Coca-Cola. Mas, como diz aquele velho ditado, se não pode uni-lo, una-se a ele, e foi isto que a multinacional das bebidas fez: Comprou a licença do Guaraná Jesus, e hoje é a Coca-Cola quem produz, engarrafa e distribui o Guaraná Jesus em todo Maranhão, com vendas cada vez maiores.

Ah sim, é claro que nós experimentamos o Guaraná Jesus, e se você quer saber, ele é uma delícia! Mas quem preferir bebidas mais quentes sempre poderá optar pela tradicional cachaça Tiquira.

São Luis

Infelizmente D. Pedro II acabou nunca vindo a Alcântara, frustrando seus pretensos anfitriões. Em compensação, a competição para construir belas mansões legou à história e aos turistas um conjunto histórico como poucos, onde se destacam a Casa de Câmara, Cadeia Pública, Pelourinho e Igreja do Carmo.

De volta a São Luís, não deixe de percorrer a Rua Portugal, um dos melhores exemplos da arquitetura colonial da cidade. Para encontrar belas peças de artesanato vá até o Ceprama. E não deixe de conhecer a Casa das Tulhas, construção de 1820 onde podem ser encontrados produtos típicos Maranhenses. Percorra ainda o Beco Catarina Mina, famosa escadaria de pedra. Passe pelo Cafuá das Mercês, sobrado que funcionava como mercado de escravos. E visite o Centro de Cultura Popular, onde estão expostas belas vestimentas e interessantes objetos usados em festas populares.

São Luis

Uma das curiosidades percebidas ao percorrer as ruelas e escadarias de São Luís é quanto aos seus nomes, como o Beco da Bosta (aqui era onde os escravos despejavam as águas servidas), Beco do Quebra Bunda (originalmente pavimentado com pedras muito escorregadias) e Rua do Veado (?). Outra particularidade de São Luís é sua fama de capital nacional do Raggae, que até lhe rendeu o título de Jamaica Brasileira. Mas a marca registrada da cidade é sem dúvida seus Azulejos Decorados, esta antiga arte portuguesa, que parece ter chegado perfeição em São Luís.

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Em fins do século 18, toneladas de azulejos decorados chegaram a São Luís, sendo instalados em fachadas e interiores de residências. Sua utilização foi imensa devido principalmente ao clima úmido e equatorial da cidade, que danificava pinturas e rebocos, e logo transformou os azulejos na melhor solução para execução de revestimentos.

São Luis

Além de todas atrações naturais, São Luís é também um ótimo ponto de partida para conhecer uma das regiões mais belas do país, os Lençóis Maranhenses.

Diversas operadoras de turismo oferecem desde excursões de poucos dias até roteiros completos e personalizados, percorrendo não somente os Lençóis, mas também o Delta do Rio Parnaíba (Piauí), Praia de Jericoacoara (Ceará) e outras maravilhas feitas pela natureza que podem ser encontradas ao longo do caminho. Foi graças ao acaso e a uma insistente chuva que caia numa segunda feira por volta do meio dia, e que nos obrigou a procurar abrigo na primeira porta que encontramos, que ficamos conhecendo Diogo, atualmente na Orbe Turismo.

Enquanto a chuva caia ele nos recebeu com boa vontade e durante um papo super agradável, nos fez conhecer todas as possibilidades de conhecer mais a fundo as belezas deste litoral. São roteiros que incluem transporte em vários tipos de veículos, pernoites em pousadas pelo caminho e a certeza de muita aventura. Não chegamos a fazer um destes roteiros por falta de tempo, mas mesmo assim eles já ficaram em nosso planos para a próxima visita a São Luís.

São Luis

Este gigantesco Bumba meu Boi estava no Ceprama – Centro de Comercialização de Produtos Artesanais do Maranhão – um dos melhores locais da cidade para encontrar belas peças de artesanato, e onde à noite freqüentemente são apresentados shows de música e danças típicas. O Bumba Meu Boi é uma das maiores tradições festivas do Maranhão. Seu personagem principal obviamente é o Boi, representado por uma armação leve, coberta por um tecido colorido. O conjunto é conduzido por um homem escondido na armação. A festa é uma mistura de teatro, dança e música, tendo surgido durante o ciclo econômico da criação de gado, e sofrido influência de diversas culturas.

Conta a lenda que o Bumba meu Boi surgiu graças a um homem e sua mulher grávida, a qual estava com desejos de comer a língua do novilho preferido de um rico fazendeiro, patrão de seu marido. Mesmo contrariado, o marido acaba atendendo vontade de sua mulher, mas é descoberto ao matar o boi. O casal foge, perseguido pelo fazendeiro que deseja puni-los. Ao mesmo tempo é chamado um curandeiro para tentar ressuscitar o boi. No final da história o boi ressuscita, o casal é perdoado, e o fazendeiro resolve dar uma grande festa para comemorar, repleta de alegria, música e dança.

O espetáculo do Boi se desenrola com o público em volta, e no decorrer do evento ocorrem cenas diversas, ensaiadas e improvisadas, detalhando toda a história. Tudo é acompanhado pela música executada por instrumentos e ritmo diversos, representando os Sotaques, ritmos musicais utilizados nas toadas. Cada Sotaque possui instrumentos específicos que determinam a batida e a evolução do Boi. Os sotaques mais tradicionais são matraca, zabumba e orquestra.

Os principais personagens de cada Boi são o Rico Fazendeiro, o marido (Pai Francisco), a mulher grávida (Mãe Catirina), as índias, vaqueiros, mutucas, e claro, o publico, que se aglomera em volta para tudo ver e participar.

Nos meses de junho e julho praticamente toda localidade do Maranhão apresenta seu Boi, sendo que os grupos maiores contam com centenas de Dançantes. Somente em São Luis existem mais de cem Bois. Nos Dançantes de cada Boi destacam-se as ricas e coloridas vestimentas, muitas delas confeccionadas com veludo, adornado com fitas multicores. Esteja certo que visitar São Luis nesta época do ano é garantia de presenciar espetáculos belíssimos, de muita dança e música, e principalmente poder participar de tudo.

São Luis

Nossa visita à São Luís é até hoje lembrada com carinho, pois ela ficou em nossas recordações como uma terra de gente amiga e atenciosa com os visitantes. É um povo que se orgulha e cultua suas tradições e sua história, mas ao mesmo tempo tem plena consciência do potencial turístico de sua terra, e investe muito no setor. Levamos daqui a lembrança de nascentes inesquecíveis e marés surpreendentes, águas mornas e areias macias. Tudo isto e muito mais, fazendo desta terra um lugar que dá até pena quando chega a hora de ir embora.

Fonte: www.imagensviagens.com

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

Geografia de São Luis -MA

São Luís é um município brasileiro, capital do estado do Maranhão, fundada no dia 8 de setembro de 1612. Localiza-se na ilha Upaon-Açu (denominação dada pelos índios Tupinambás significando “Ilha Grande”), no Atlântico Sul, entre as baías de São Marcos e São José de Ribamar. De modo semelhante ao que ocorre com Belém do Pará e Vitória do Espírito Santo, habitantes de outros Estados brasileiros certas vezes se referem à cidade como São Luís do Maranhão. Quando em 1621 o Brasil foi dividido em duas unidades administativas – Estado do Maranhão e Estado do Brasil – São Luís foi a capital da primeira unidade administrativa. sendo que em 1737 com a criação do Estado do Grão-Pará e Maranhão, Belém passa a ser a nova capital.

Fundação 8 de setembro de 1612 Gentílico ludovicense Unidade federativa Maranhão Mesorregião Norte Maranhense Microrregião Aglomeração Urbana de São Luís Região metropolitana São Luís Municípios limítrofes Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa Distância até a capital 2.157 quilômetros Características geográficas Área 827,141 km² Altitude 4 metros Clima tropical Awh Fuso horário UTC-3

Bandeira de São Luís MA – Brasil

Brasão de São Luís MA – Brasil

É a principal cidade da Região Metropolitana Grande São Luís, possui 997.098 habitantes, sendo a 16º cidade mais populosa do Brasil. São Luís é a única cidade brasileira fundada pelos Franceses (ver França Equinocial), e é uma das três capitais brasileiras localizadas em ilhas (as outras são Florianópolis e Vitória). De acordo com dados do IBGE possui o 12º maior parque industrial entre as 27 capitais do Brasil.[5] É considerada também em pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) uma das melhores cidades para se trabalhar no Brasil.São Luís é a quarta maior cidade da Região Nordeste e a 13ª maior capital brasileira, e em termos de manifestações culturais é a capital mais rica do Brasil.

Geografia

Lagoa da Jansen.Nas coordenadas geográficas latitude S 2º31´ longitude W 44º16, São Luís ocupa uma área de 827,141 km² da ilha, com uma população de 1.027.098 habitantes e densidade de 1.241,74 hab./km², sendo a maior cidade do estado. Limita-se com os municípios de Paço do Lumiar, São José de Ribamar, Raposa e com o oceano Atlântico.

Clima

Pôr-do-sol em São Luís.O clima de São Luís é tropical, quente e úmido. A temperatura mínima na maior parte do ano fica entre 20 e 23 graus e a máxima geralmente fica entre 29 e 31 graus. Apresenta duas estações distintas: a estação seca, de agosto a dezembro, e a estação chuvosa, de janeiro a julho. A média pluviométrica é de 2325 mm (CPTEC). A menor temperatura já registrada na cidade foi de 16°C no mês de maio, e a temperatura máxima já registrada foi de 35°C no mês de novembro.

Relevo

A capital maranhense encontra-se a altitude de quatro metros acima do nível do mar. Existem baixadas alagadas, praias extensas e dunas que formam a planície litorânea.

Hidrografia

Os principais rios que cortam São Luís são o Bacanga, que atravessa o Parque Estadual do Bacanga, e o Anil, que divide a cidade moderna e o centro histórico. O rio Itapecuru abastece a cidade(embora não passe pela ilha).

A laguna da Jansen (laguna, por existir saídas para o mar) é a principal e maior laguna da ilha, com seis mil metros quadrados de área.

Principais praias da capital.

Praia Ponta d’Areia: é a mais visitada pela população e pelos turistas, devido ao fácil acesso. Encontra-se a apenas três quilômetros do centro da cidade.

Praia de São Marcos: destaca-se por suas fortes ondas, e é bastante procurada por surfistas.

Praia do Calhau: é uma das praias mais conhecidas da capital maranhense. Apresenta ondas fracas e dunas cobertas por vegetação.

Praia Olho d’Água: localiza-se a 13 quilômetros do centro da cidade. É cercada por dunas e vegetação rasteira.

Praia do Meio: localizada entre as praias de Olho D´água e Araçagy, possui águas límpidas e próprias para prática de kitesurf.

Com exceção de alguns trechos da praia do Araçagi, nenhuma outra – Ponta d’Areia, Calhau, São Marcos e Olho d’Água – está em condições para banho. Principal causa: lançamento de esgotos não tratados.

Economia

Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual

Um conjunto de casarões históricos em São LuísA economia maranhense foi uma das mais prósperas do país até a metade do século XIX. Todavia, após o fim da Guerra Civil dos Estados Unidos da América, quando perdeu espaço na exportação de algodão, o estado entrou em colapso; somente após o final da década de 1960 no século XX o estado passou a receber incentivos e saiu do isolamento, com ligações férreas e rodoviárias com outras regiões.

A inauguração do Porto do Itaqui, em São Luís, atualmente o segundo em profundidade no mundo, ficando atrás apenas do de Rotterdam, na Holanda, e um dos mais movimentados do país, serviu para escoar a produção industrial e de minério de ferro vinda de trem da Serra dos Carajás, atividade explorada pela Companhia Vale do Rio Doce. A estratégica proximidade com os mercados europeus e norte americanos fez do Porto uma atraente opção de exportação, mas padece de maior navegação de cabotagem. A economia ludovicense baseia-se na indústria de transformação de alumínio, alimentícia, turismo e nos serviços. São Luís possui o maior PIB do estado, sediando duas universidades públicas(UFMA e UEMA) e vários centros de ensino e faculdades particulares. Segundo o último levantamento de dados do IBGE a cidade de São Luís possui o PIB de R$ 9.340.944.000,00 sendo assim a 29º economia nacional entre os mais de 5.560 municípios brasileiros, e ocupando a 14º posição entre as capitais.

Aeroporto de São Luís

O Aeroporto Internacional de São Luís possui terminal com capacidade para atender um milhão de passageiros por ano. Localizado a apenas 14 quilômetros do centro da cidade, oferece aos passageiros restaurantes, praça de alimentação e espaço cultural. É servido por apenas duas companhias aéreas brasileiras, TAM e GOL, com vôos diários, partindo das principais capitais brasileiras, mas a Azul Linhas Aéreas espera a chegada de novas aeronaves e a autorização da ANAC para iniciar vôos para a cidade .

Carnaval

Rua do Centro HistóricoNa cultura local, São Luís tem manifestações muito fortes como o bumba-meu-boi, festa de tradição afro-indígena que aflora na cidade nas festas do mês de junho. Além disso, possui o Tambor de Crioula, o Cacuriá, o “Tambor de Mina” (religião afro-brasileira, que tem na Casa Grande das Minas Jeje – fundada em meados do século XIX – seu mais importante terreiro, ou Querebetan). Estas manifestações acontecem no período das festas juninas.

No carnaval, a tradição de São Luís é um forte carnaval de rua. Onde os blocos populares se misturam aos brincantes e às bandinhas tradicionais.

No fim do século XVIII, o aumento da demanda internacional por algodão para atender as industrial têxtil inglesa aliado à redução da produção norte americana por causa da Guerra de Independência nos Estados Unidos forneceram o cenário ideal para o estímulo da produção algodoeira no Maranhão. As companhias de navegação Southampton & Maranham Company e Maranham Shipping Company, de transporte marítimo a vapor, que realizavam o transporte do algodão dos estados da Geórgia e do Alabama, passaram a operar no eixo São Luís – Londres ou Havre, levando a produção de Caxias e da Baixada Maranhense.

Nesse período, a fase de ouro da economia maranhense, São Luís passou a viver uma efervescência cultural. A cidade, que se relacionava mais com as capitais européias que as outras cidades brasileiras, foi a primeira a receber uma companhia italiana de ópera. Possuía calçamento e iluminação como poucas do país. Recebia semanalmente as últimas novidades da literatura francesa. As grandes fortunas algodoeiras e os comerciais locais enviavam seus filhos para estudar em Recife, Salvador, Rio de Janeiro e, principalmente, Europa.

É nessa fase que São Luís passa a ser conhecida por “Atenas Brasileira”. A denominação decorre do número de escritores locais que exerceram papel importante nos movimentos literários brasileiros a partir do romantismo. Surgiu, assim, a imagem do Maranhão como o estado que fala o melhor português do país.

A primeira gramática do Brasil foi escrita e editada na cidade por Sotero dos Reis. Mesmo nos dias atuais a cidade ainda tem uma grande vocação natural para a literatura e poesia.  

Patrimônio

Rua Portugal, mercado central, bairro Praia Grande, São Luis do Maranhão

A cidade de São Luís (Maranhão) inclui o sítio Centro Histórico de São Luís, Património Mundial da UNESCO.

Fachada azulejada de um prédioA cidade foi tombada pela UNESCO como Patrimônio cultural da Humanidade, em 1997. Possui um acervo arquitetônico colonial avaliado em cerca de 3500 prédios, distribuídos por mais de 220 hectares de centro histórico, sendo grande parte deles sobradões com mirantes, muitos revestidos com preciosos azulejos portugueses. Vários prédios foram restaurados; a Prefeitura, por exemplo, funciona no Palácio la Ravardière, construção de 1689.

“Ilha do Amor”: atribuído em função ao grande número de poetas que louvaram a cidade e pelo romantismo que a própria arte carrega. “Jamaica Brasileira”: o reggae chegou com força no Maranhão como um todo nos anos 1970, e até hoje continua forte.

“Cidade dos Azulejos”: devido a arquitetura e decoração azulejada frontal dos antigos casarões, provenientes dos países europeus.

“Rainha do Maranhão”: devido ser a cidade mais bonita e mais importante do Estado. Também por existirem as “princesas” que são Caxias e Pinheiro, consideradas bonitas nas suas regiões.

Filhos ilustres

Alcione – cantora de samba. Aluísio Azevedo – escritor. Antônio Carlos dos Reis Rayol – músico, compositor, maestro, tenor Apolônia Pinto- Primeira Atriz que se consagrou nacionalmente no século xix Artur de Azevedo – Escritor Aluísio Azevedo- Escritor Antonio de Assis Cruz Nunes- Pesquisador sobre ações afirmativas para negros Arlindo Maracanã – jogador de Futebol Bandeira Tribuzi- Poeta e Escritor Catulo da Paixão Cearense – compositor e cantor Célia Sampaio- cantora de reggae Clemer- Goleiro de Futebol Déo Garcez- ator Ferreira Gullar – escritor Graça Aranha – escritor e diplomata João Clemente Jorge Trinta (Joãozinho Trinta) – Artista plástico e carnavalesco. Josué Montello – escritor, romancista José Reinaldo Tavares- Político Nauro Machado- Escritor Odorico Mendes-Escritor Odilo Costa Filho- Escritor Rafael Leitão- Enxadrista Rita Ribeiro – cantora da MPB Sotero dos Reis- Escritor e Jornalista Turibio Santos- Violonista

Referências

1. 1,0 1,1 Divisão Territorial do Brasil. Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1 de julho de 2008). Página visitada em 11 de outubro de 2008. 2. 2,0 2,1 Estimativas da população para 1º de julho de 2009 (PDF). Estimativas de População. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (14 de agosto de 2009). Página visitada em 16 de agosto de 2009. 3. Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil. Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) (2000). Página visitada em 11 de outubro de 2008. 4. 4,0 4,1 Produto Interno Bruto dos Municípios 2003-2007. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (16 de dezembro de 2009). Página visitada em 16 de dezembro de 2009. 5. 5,0 5,1 UOL Últimas Notícias. IBGE divulga PIB dos Municípios 2005. Página visitada em 02 de Janeiro de 2008. 6. VOCÊ S/A (Só para assinantes). Pesquisa da FGV-RJ aponta as melhores cidades para trabalhar de Norte a Sul do país: oportunidade existe, mas você está pronto para mudar?. Página visitada em 02 de Janeiro de 2008. 7. Clipping Sinprorp. Pesquisa da FGV-RJ aponta as melhores cidades para trabalhar de Norte a Sul do país: oportunidade existe, mas você está pronto para mudar?. Página visitada em 02 de Janeiro de 2008. 8. Praias de São Luís podem ser interditadas. Página visitada em 10 de junho de 2009.

Fonte: www.achetudoeregiao.com.br

São Luís

Aniversário de São Luís

08 de Setembro

“Cidade dos Azulejos”

São Luís, capital do Estado do Maranhão, é conhecida como a “Cidade dos Azulejos”.

São Luís foi habitada por franceses e holandeses mas, de fato, foi edificada sob domínio português durante os séculos XVIII e XIV. Nas construções foram usados azulejos vindos a maior parte de Portugal.

Revestir as fachadas dos prédios com azulejos atendia às condições climáticas da região que, pela sua posição geográfica, apresenta um clima com as seguintes características: muito quente durante o verão — sol escaldante — e muita chuva no inverno.

O uso de azulejos nas fachadas permitiu obter um melhor isolamento térmico, tornando os interiores mais frescos, pois a superfície clara dos azulejos reflete, com eficiência, os raios solares bastantes intensos na linha do Equador. Como conseqüência a temperatura dentro dos imóveis se torna mais amena e agradável.

Outra grande vantagem do uso parietal dos azulejos tem a ver com a durabilidade e facilidade de limpeza, tornando a conservação menos onerosa se comparada a uma parede de comum. Nesta, com muito maior freqüência, há necessidade de se refazer a pintura e a argamassa, face, principalmente, as intempéries — em São Luís o período das chuvas de inverno dura seis meses no ano. O uso em Portugal da cerâmica esmaltada na forma de azulejos, inicialmente decorando palácios, igrejas, monastérios, etc, e posteriormente, em residências e comércio, — internamente e depois nas fachadas —, foi decorrente da influência da cultura oriental que os empregava desde há muito. Levados pelos Mouros chegaram primeiro à Península Ibérica em meados do século XII e posteriormente tiveram o uso disseminado em toda a Europa.

Portugal recebia produtos cerâmicos esmaltados feitos na Espanha, Itália e Holanda. Posteriormente, no final do século XVI, já confeccionava, com muita competência, azulejos em suas próprias olarias.

Lisboa, Porto e Coimbra foram as cidades portuguesas responsáveis pela maior parte da produção de cerâmica no século XVIII, sendo que grande parte era enviada para as colônias, dentre elas o Brasil.

O uso de azulejos portugueses nas construções de São Luís apresentava um importante benefício no que se refere ao custo do transporte, pois o material vinha para o Brasil servindo de lastro nos porões dos navios, — procedimento necessário para a estabilidade das embarcações nos mares. No retorno aos portos portugueses, eram substituídos por riquezas obtidas no solo brasileiro.

Lamentavelmente, parte do patrimônio azulejar de São Luís, encontra-se em acentuado estado de degradação, apesar de ter sido incluído, em 1997, pela UNESCO, na “Lista de Patrimônio Mundial”, e ser considerado referência nacional na azulejaria, principalmente na de fachada. Deve ser salientado que providências têm sido tomadas visando solucionar a questão. Em setembro de 2004 o Governo Estadual, juntamente com a Sociedade de Amigos do Centro de Criatividade Odylo Costa Filho, com o patrocínio da Companhia Vale do Rio Doce, editaram o “Catálogo dos Azulejos de São Luís”, publicação que faz parte de um projeto, em andamento, objetivando a recuperação e preservação deste importante acervo.

Observamos que há poucos painéis em São Luís dos tipos que notabilizaram a azulejaria de Portugal. Eles têm a predominância da cor azul em fundo branco, e abordam temas religiosos, históricos, patrióticos, mitológicos e paisagens. São usados, principalmente, na decoração de Igrejas — claustros, sacristias, altares, naves, paredes laterais — e em edifícios públicos e residências particulares.

Existem muitos painéis, em grande formato, no Estado de Pernambuco em inúmeras Igrejas no Recife e Olinda, e na cidade de Igarassu (Igreja e Convento de Santo Antônio). Na Bahia, em Salvador, os mais significativos encontram-se na Igreja e no Convento de São Francisco, no Pelourinho. Na cidade do Rio de Janeiro, o maior exemplo deste tipo de trabalho, acha-se na Igreja N.S. da Glória do Outeiro.

No Centro Histórico de São Luís existem centenas imóveis do período colonial e imperial. São solares, sobrados e outros tipos de edificações com azulejos de fachada oriundos principalmente de Portugal. No entanto, há exemplares de muitos outros países europeus — Inglaterra, Bélgica, França, Alemanha, Espanha e Holanda. Observamos que na cidade foram tombados cerca de 3.500 prédios considerados históricos.

Muitos azulejos de fachada não têm a indicação do país de origem. No entanto através da análise de algumas características chega-se a conclusão de onde foram fabricados. Os vindos de Portugal medem, em sua grande maioria, cerca de 13,5 x 13,5 cm. Já os franceses têm como padrão a medida de 11 x 11 cm.

Ainda no Estado do Maranhão, em Alcântara, cidade que foi um importante pólo comercial entre os séculos XVIII e XIX, próximo de São Luís, são encontradas Igrejas e prédios residenciais, alguns parcialmente em ruínas, com aplicação de azulejaria da época.

Fachadas de azulejos em casarões no Centro Histórico  

São Luis

São Luis

São Luis

São Luis Nas ruas do Centro Histórico encontram-se também, decorando imóveis, Painéis de Azulejos confeccionados não faz muitos anos.

Fonte: www.ceramicanorio.com

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