– Distrito Federal
– Goiás
– Mato Grosso
– Mato Grosso do Sul
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Área total: 1.612.077,2 km²
População (2000): 11.616.742 habitantes
Densidade demográfica (2000): 7,20 hab/km²
Maiores cidades (Habitantes/2000): Brasília (2.043.169); Goiânia (1.090.737); Campo Grande (662.534); Cuiabá (483.044); Aparecida de Goiânia-GO (335.849); Anápolis-GO (287.666).
Relevo
A região Centro-Oeste engloba os estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal. O relevo da região, localizada no planalto central, caracteriza-se por terrenos antigos e aplainados pela erosão, que originaram chapadões.
A oeste do estado de Mato Grosso do Sul e a sudoeste de Mato Grosso, encontra-se a depressão do Pantanal Mato-Grossense, cortada pelo Rio Paraguai e sujeita a cheias durante parte do ano.
Clima, vegetação e recursos minerais
O clima da região é tropical semi-umido, com frequentes chuvas de verão. A vegetação, de cerrado nos planaltos, é variada no Pantanal. No sudoeste de Goiás e no oeste de Mato Grosso do Sul, o solo é fértil, em contraste com a aridez do nordeste goiano.
Os recursos minerais mais importantes são calcário (em Goiás e Mato Grosso), água mineral, cobre, amianto (no norte goiano), níquel e ferro-nióbio (em Goiás). O Brasil é o maior produtor mundial de nióbio, muito utilizado na indústria automobilística. Em Mato Grosso, aumenta a exploração da madeira, cuja retirada predatória cria um dos mais graves problemas ambientais do estado.
Meio ambiente
No início da década de 90, restavam apenas 20% (vinte por cento) da vegetação original dos cerrados. Em Goiás, as práticas ambientais agressivas adotadas pela agropecuária, esgotam os mananciais e destroem o solo. No nordeste de Goiás e Mato Grosso, há constante desertificação, ocasionada pelo desmatamento sem controle. Entre 1998 e 2000 (três anos), quase 900 mil hectares de floresta são derrubados.
Turismo
O turismo vem se desenvolvendo rapidamente no Centro-Oeste, atraindo visitantes de várias partes do mundo. A região mais conhecida é o Pantanal Mato-Grossense. Trata-se da maior bacia inundável do mundo, com vegetação variada e fauna muito rica. Outros pontos de interesse são as chapadas, como a dos Guimarães, em Mato Grosso, e a dos Veadeiros, em Goiás.
No sudeste goiano, a atração é o Parque Nacional das Emas. Há ainda Brasília, fundada em 1960 e caracterizada pela moderna arquitetura e que hoje é uma das maiores cidades brasileiras – “Patrôminio da Humanidade”.
As cidades históricas goianas de Pirenópolis e Goiás (ex-capital do estado de Goiás), preservam casários e igrejas do período colonial, com mais de 200 anos, possuindo boa rede hoteleira.
Economia
E economia da região, baseou-se inicialmente, da exploração de garimpos de ouro e diamantes, sendo posteriormente substituídas pela pecuária. A transferência da capital federal do Rio de Janeiro para Brasília e a construção de novas vias de acesso, aceleraram o povoamento, contribuindo para o seu desenvolvimento.
A economia do Centro-Oeste, cresce em um ritmo semelhante ao do país. Isso faz com que a região tenha, desde 1991, uma participação de 7,2% no PIB brasileiro, segundo o IPEA (acima de US$ 40 bilhões em 1999).
A agroindústria é o setor mais importante da economia da região. Ela é a maior produtora de soja, sorgo, algodão em pluma e girassol. Responde pela segunda maior produção de arroz e pela terceira maior produção de milho do país. O Centro-Oeste possui também o maior rebanho bovino do país, com cerca de 56 milhões de cabeças, principalmente em Mato Grosso do Sul.
As indústrias são principalmente do setor de alimentos e de produtos como adubos, fertilizantes e rações, além de frigoríficos e abatedouros. As maiores reservas de manganês do país estão localizadas no maciço do Urucum, no Pantanal. Devido ao difícil acesso ao local, tais reservas ainda são pouco exploradas.
Urbanização
A região Centro-Oeste vive intenso processo de urbanização. Na década de 70, a população rural representava cerca de 60% do total de habitantes. Em apenas dez anos, o percentual caiu para 32%, até atingir 15,6% em 1996 (cerca de 84,4% de população urbana). Essa progressão se dá não só pelo êxodo rural, mas pelo aumento do fluxo migratório de outros estados brasileiros para os centros urbanos do Centro-Oeste.
Consequência direta dos programas de mecanização da agricultura, a migração do campo, modifica a distribuição demográfica da região. A nova configuração exige dos estados, investimentos em infra-estrutura urbana e serviços.
A mobilização, contudo é insuficiente. Atualmente a região registra indicadores sociais e de qualidade de vida abaixo da média brasileira. Uma exceção é o Distrito Federal, detentor das melhores taxas de escolaridade e da mais elevada renda per capita, da quantidade de veículos e telefones por habitante, de todo o país.
População e transportes
Os principais centros urbanos da região são Brasília, Goiânia, Campo Grande, Cuiabá, Dourados e Anápolis. O estado de Goiás possui a segunda melhor e mais conservada malha rodoviária do país, apenas atrás de São Paulo. O aeroporto internacional de Brasília, possui tráfego intenso e fica apenas atrás dos de São Paulo e Rio de Janeiro.
O Aeroporto de Santa Genoveva (Goiânia) e os de Campo Grande e Cuiabá possui razoável infra-estrutura e movimento pequeno. Existe um razoável movimento de cargas fluviais nos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Fonte: www.portalbrasil.net
Região Centro-Oeste do Brasil
Estados e capitais da Região Centro-Oeste
A Região Centro-Oeste é composta pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e o Distrito Federal, onde está situada a capital do país, Brasília.
Com a mudança da capital do Brasil do Rio de Janeiro para Brasília, em 1960, houve uma grande mudança na região. O aumento da população e a construção de estradas e ferrovias foram intensos. Hoje, a taxa de urbanização da região é de 81,3%. Sua área total é de 1.612.077,2 km², sendo a segunda maior região brasileira em território.
Relevo da Região Centro-Oeste
O relevo da Região Centro-Oeste não possui lugares de grandes altitudes. Ele é composto por três relevos predominantes:
Planalto Central: ocupa a maior parte da região e é formado por um grande bloco de rochas cristalinas que são encobertas por rochas sedimentares. Existem algumas partes em que as rochas cristalinas aparecem na superfície fazendo com que o relevo apresente ondulações. Nas áreas onde as rochas sedimentares cobrem todo o relevo são formadas as chapadas. As principais chapadas são: Chapada dos Parecis, Chapada dos Veadeiros e Espigão Mestre que divide a Bacia do Tocantins da Bacia do São Francisco;
Planície do Pantanal: é uma planície que, periodicamente, é inundada pelo rio Paraguai e tem formação recente. Está situada entre os planaltos Central, Meridional e o relevo pré-andino;
Planalto Meridional: vai da região Sul até os estados do Mato Grosso do Sul e Goiás, possui as terras mais férteis da região;
Clima da Região Centro Oeste
O clima predominante na Região Centro-Oeste é o tropical, com um verão chuvoso e um inverno seco entre os meses de abril a dezembro. No inverno a temperatura média é de 18ºC e no verão superior a 25ºC. Ao noroeste da Região Centro-Oeste pode ser encontrado o clima equatorial por conta da floresta Amazônica. O índice de chuva na região varia de 2.000 a 3.000 mm ao norte de Mato Grosso e fica em torno de 1.250 mm no Pantanal mato-grossense.
Hidrografia da Região Centro-Oeste
A hidrografia da região é drenada por vários rios que formam três bacias importantes:
Bacia Amazônica: ocupa parte do Mato Grosso e é formada pelo rio Xingu;
Bacia do Tocantins-Araguaia: ocupa o norte e o parte do oeste de Goiás e o extremo leste do Mato Grosso;
Bacia Platina: está subdividida em Bacia do rio Paraná e Bacia do rio Paraguai
Bacia do rio Paraná: é formada pelos rios Paraguai, Cuiabá, Pardo; Miranda, Apa, Paraná, Verde, Corumbá, Aporé, e Taquari.
Bacia do rio Paraguai: é a bacia mais extensa formada pelo rio Paraguai que nasce em Mato Grosso na chapada dos Parecis e tem como principais afluentes os rios Cuiabá, Taquari e Miranda.
Vegetação da Região Centro-Oeste
Existe uma grande variedade na vegetação da Região Centro-Oeste.
No norte e oeste está presente a floresta Amazônica, porém boa parte da região é coberta pelo cerrado e sua vegetação rasteira: árvores espaçadas com tronco retorcido e folhas duras e arbustos baixos.
No Mato Grosso do Sul existe uma localidade isolada de campos limpos conhecido na região como vacaria. Essa região é parecida com os pampas gaúchos. No verão são alagáveis e possui diversificada vegetação, apresentando pontos de cerrado, caatinga e campos.
População da Região Centro-Oeste
De acordo com o IBGE, é uma região pouco povoada, tem densidade demográfica de 8,26 hab./km².
Goiás é o estado mais populoso, seguido do Mato Grosso e do Mato Grosso do Sul. O Distrito Federal possui número de habitantes parecido com todo o estado do Mato Grosso do sul.
Suas principais cidades são: Brasília, Cuiabá, Campo Grande, Goiânia, entre outras.
Fonte: www.estadosecapitaisdobrasil.com
Região Centro-Oeste do Brasil
A região Centro-Oeste faz parte das cinco subdivisões do Brasil. As outras são: região Norte, Nordeste, Sudeste e Sul. Os estados que compõem o Centro-Oeste são: Distrito Federal, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás. A soma das áreas dos quatro estados resulta num total de 1.606.371,505 km². Essa área lhe dá o status de segunda maior região do Brasil, em superfície territorial.
A segunda maior região também é uma das menos populosas. A densidade populacional dela, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é de 8,26 habitantes/km². E mais, de acordo com as estatísticas do órgão, a região Centro-Oeste possui cerca de 14 milhões de habitantes.
Se fizermos um paralelo com a região Sudeste, que tem sua população contabilizada em cerca de 80 milhões de habitantes, percebemos o porquê da região Centro-Oeste estar nessa posição, com menos população.
No início do século XVI, o Brasil recebeu os europeus, oriundos de Portugal. Antes, no país, só habitavam os indígenas e as terras não haviam sido tocadas pelo o homem branco. O território onde se localiza a região Centro-Oeste, pelo menos, ainda não. No período da colonização, bem no começo, os lusitanos só podiam se alojar nas terras que pertenciam ao litoral brasileiro.
O Brasil era dividido em lotes; a parte litorânea era dos portugueses, e eles começavam a explorar, e a outra dos espanhóis. No entanto, os colonos de Portugal decidiram ampliar suas terras e saíram a conhecer e tomar conta de uma região maior. Aventuravam-se em expedições e bandeiras, a fim de descobrir o que mais o território indígena tinha a oferecer.
Na região Centro-Oeste, como dito anteriormente, foram os primeiros habitantes dessa região. Nela, havia muitas minas de ouro que, quando descobertas pelos bandeirantes, começaram a ser exploradas. Desse modo, deram início às primeiras vilas: a Vila Real do Bom Jesus de Cuiabá, território atual da capital do estado do Mato Grosso, Vila Boa, o atual estado de Goiás e a Meya Ponte, pertence, hoje, à cidade de Pirenópolis.
Uma das primeiras atividades da economia da região foi a criação de gado. Ora, os fazendeiros de Minas Gerais e de São Paulo também criaram grandes fazendas no território da atual região Centro-Oeste. Os grandes coronéis se estabeleceram nessa terra e, até hoje, é possível ver as imensas fazendas nas áreas verdes de Goiás.
Como estratégia de defesa de nossas fronteiras contra as outras nações, os habitantes da região Centro-Oeste erigiram um forte, chamado de Forte de Coimbra. Essa fortaleza foi edificada onde hoje se localiza o município de Corumbá, no Mato Grosso do Sul. Em Goiás, também existe um município de mesmo nome; porém, para que não haja dúvida, o Forte Novo de Coimbra, como é chamado, está no Mato Grosso do Sul.
A partir da construção dele, surgiram novos aglomerados e povoados. A população da região Centro-Oeste aumentou, na medida em que novas estradas de ferro, rodovias e hidrovias davam acesso à região.
O povoamento da região não teria aumentado muito, se não fosse pela transferência da Capital Federal para, vamos dizer, o centro do país. Em meados da década de 1950, atendendo a pedidos da época do Brasil Império, iniciariam a construção de Brasília, exatamente no estado do Goiás.
Grande parte da população migrou para a futura capital. Em sua maioria, os nordestinos vieram para trabalhar na construção do antigo sonho de Marquês de Pombal, que desejava a capital no interior do país, e para José Bonifácio, o Patriarca da Independência e idealizador do nome Brasília.
O presidente, na época, Juscelino Kubitschek, tinha o projeto chamado de Cinquenta anos em cinco, em que construiria a moderna capital, em pouco tempo e fez jus ao nome do projeto. Ela foi inaugurada em 21 de abril de 1960. Começaram as obras em 1955.
Além do povoamento, a nova capital pode contribuir para o desenvolvimento sócio-econômico da região Centro-Oeste, que até então era pouco povoada e com baixas taxas de crescimento. Um exemplo disso é o território que hoje pertence ao estado do Tocantins a antiga parte norte do Goiás. Ele era de responsabilidade também do governo, fazia parte do território goiano, mas sempre houve maior foco na parte sul.
A região Centro-Oeste, hoje, conta com um Produto Interno Bruto (PIB) de cerca de R$ 279 bilhões, sendo mais de R$ 100 bilhões só do Distrito Federal percebe-se a influência que trouxe a Capital Federal para a região. E também possui um Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) elevado, marca 0,815, de acordo com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).
População da região Centro-Oeste
Pessoas, mais pessoas e carros, mais carros. Essa expressão caberia se estivéssemos falando da região Sudeste, onde tem gente que não acaba mais. Porém, o Centro-Oeste do Brasil é a segunda subdivisão menos populosa, isso, segundo os censos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Perceba: as regiões mais populosas são as que se aproximam do litoral, onde começaram a se desenvolver os povoados, por meio da colonização. Enfim, a região Centro-Oeste possui 1,6 milhões km² e nessa imensa faixa de terra, estão cerca de 14 milhões de habitantes. É muita terra para pouca gente.
O Distrito Federal é uma espécie de retângulo na ponta sudeste do estado de Goiás. Dentro do DF, estão cerca de 2,6 milhões de habitantes, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), distribuídos em 30 regiões administrativas (RA). Das RA, a mais populosa é Ceilândia, com 365 mil habitantes, segundo a Companhia do Desenvolvimento do Planalto Central (Codeplan).
A área total do Distrito Federal é equivalente a 5802 km², aproximadamente. Como é uma cidade planejada, no início, era previsto a capacidade de 500 mil habitantes; porém, hoje, tem-se mais que o dobro. Hoje, apresenta um total de 433 habitantes por quilômetro quadrado.
O Mato Grosso é o maior estado da região Centro-Oeste: tem uma área total de cerca de 900 mil quilômetros quadrados, sendo o terceiro estado mais extenso do Brasil. A população do estado é, consoante dados do IBGE, de 3.033.991 habitantes, um total de 3,36 habitantes por km² e representa 1,47% da população nacional. Pode ser considerada uma terra pouco habitada, tendo em vista as proporções entre área e população. A cidade mais populosa é Cuiabá, com 551.350 habitantes.
Mato Grosso do Sul representa em torno de um terço do tamanho do estado de Mato Grosso. Sua área é de 357.124 km² e nela são distribuídos, de acordo com o censo do IBGE, 2.449.331 habitantes, um total de 6,86 habitantes/km². De todas as cidades do estado de Mato Grosso do Sul, a capital, Campo Grande, possui o maior número populacional: 787.204, seguido do município de Dourados, com 196.068 pessoas.
O estado de Goiás é o terceiro maior da região Centro-Oeste, em tamanho territorial. Ele possui uma área total de 340.086 km². A população de Goiás totaliza, de acordo com os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, seis milhões de habitantes, o que dá um total de 17,65 habitantes por quilômetros quadrados. Em primeiro lugar, no quesito população, está a capital, Goiânia, com 1.301.892 milhões de habitantes, seguido de Aparecida de Goiânia, com 455.735 pessoas.
Economia da região Centro-Oeste
A região Centro-Oeste tem sua economia baseada no setor da agricultura. Há outros também, como: o extrativismo mineral e vegetal, a indústria e etc. O Produto Interno Bruto (PIB) da região é de cerca de R$ 279 bilhões, isso, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segmento da agricultura há o cultivo de milho, mandioca, abóbora, feijão e arroz. Além disso, os grãos que eram plantados nas regiões sul e sudeste também vêm para o Centro-Oeste, que são o café, o trigo e a soja.
Goiás
A pecuária é outro setor da economia que é bastante promissor, principalmente na produção da carne bovina. A criação de gado recompensa o Goiás com o terceiro maior rebanho de gado do Brasil. Além da produção de carne, o estado lucra com leite, couro, lã e pele.
No setor primário, no estado de Goiás, por exemplo, a agropecuária é a principal atividade econômica do local. Embora o cerrado não seja o melhor pasto para o gado, a parte sul de Goiás se mostra bem promissora nesse ramo. Em contrapartida, o solo e a abundância dos recursos naturais da região ajudam no segmento da agricultura.
A indústria e o comércio atuam juntamente com a produção de alimentos da terra. Após a implantação de agroindústrias na região, Goiás se tornou um dos principais produtores de tomate. Além disso, vale lembrar que o estado da região Centro-Oeste produz, em grandes quantidades, o arroz, o café, o algodão, o feijão, o milho, a cana-de-açúcar, o sorgo, o trigo, o alho, o girassol, o tomate e outros.
Um dado curioso é que, no ano de 2009, o estado de Goiás produziu 680 mil toneladas de tomate, o equivalente a 22% da safra brasileira. O Produto Interno Bruto (PIB) do Goiás é equivalente a cerca de R$ 65 milhões.
O motivo da exploração das terras goianas pelos bandeirantes foi a sua riqueza. Até hoje, o estado de Goiás apresenta essa abundância. O solo é rico em níquel, calcário, fosfato e manganês, bem como ouro, cianeto, esmeralda, nióbio e outros. Essa variedade de elementos gera outra atividade econômica, não tão forte quanto à agricultura e pecuária, que é o extrativismo mineral e vegetal.
O estado atua no setor secundário por meio das indústrias. As multinacionais têm tomado o espaço econômico e, com isso, têm fortalecido a economia da região Centro-Oeste. Indústrias como a Mitsubishi, Hyundai e Suzuki Motors. No setor terciário, a área de turismo é a que se destaca, pois Goiás possui belas paisagens, ainda não tocadas, bem como suas tradicionais cidades e festas. Como, por exemplo, a Festa do Divino de Pirenópolis.
Mato Grosso
Na economia mato-grossense, a agricultura e a pecuária se sobressaem. A agricultura com a exportação de grãos. A soja é o principal cultivo e produto das exportações. Na época colonial, os principais produtos agrícolas eram a cana-de-açúcar, a erva-mate, a poaia e a borracha. A criação de gados era outra comum do período.
Hoje, focado na questão da exportação de grãos, Mato Grosso possui oito municípios no ranking dos dez mais ricos. São responsáveis por 65% das exportações da região Centro-Oeste. No país, é o segundo maior exportador de grãos. O Produto Interno Bruto do Mato Grosso totaliza cerca de 42 bilhões de reais.
Mato Grosso do Sul
Mato Grosso do Sul se encontra em excelente posição, se considerarmos as relações comerciais. Faz fronteira com outros países e com grandes centros comerciais como São Paulo, Paraná e Minas Gerais. A economia sul-mato-grossense é focada na produção rural, indústria, extrativismo, turismo e prestação de serviços.
A agropecuária é uma atividade forte na região. Mato Grosso do Sul mantém um dos maiores rebanhos bovinos do país sem contar que, como a região é coberta pela vegetação do pantanal, a qualidade alimentar do gado é bem melhor.
Lá, existe um local chamado de corredor bioceânico, que são saídas para os oceanos Atlântico e Pacífico, que beneficia a economia da região. Os produtos cultivados em terras sul-mato-grossenses são os agrícolas: a soja, o açúcar, o cacau, café, as frutas em geral, o arroz, o milho, a soja e outros. Há, também, a extração de madeira, látex, para a fabricação da borracha, castanha. Agora, fora da extração, tem carne e produtos industrializados.
O setor de serviços oferece o ecoturismo, devido a biodiversidade encontrada no famoso pantanal mato-grossense, que proporciona belas paisagens, atraindo turistas de todos os cantos. Existem muitos locais bonitos. E, se desejar, pode ir para o Paraguai também. O Produto Interno Bruto de Mato Grosso do Sul é equivalente a, aproximadamente, 33 milhões de reais, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Distrito Federal
O Distrito Federal não possui altas taxas de produção agrícola, muito menos de produção pecuária, nada disso. Esses elementos estão distribuídos em 8% de toda a economia do DF. A economia do Distrito Federal é, de acordo com o IBGE, baseada, 91%, no segmento de prestação de serviços. O Produto Interno Bruto é de cerca de R$ 120 bilhões.
São 40% dos moradores da capital, o total de pessoas que trabalham para o governo no serviço público. A economia do DF se baseia em alguns setores: o governo, as comunicações, as finanças, o entretenimento, a tecnologia, as indústrias, a construção civil, processamento de alimentos, fabricação de móveis, reciclagem, farmácia e imprensa.
Cultura da região Centro-Oeste
A cultura da região Centro-Oeste é bastante diversificada devido à influência de outras. As danças, costumes, comidas típicas, como também o folclore compõem a riqueza que podemos encontrar . Anessa região. Há, também, aquelas músicas caipiras, que ficaram famosas no Brasil inteiro e que são sucesso, mesmo as mais antigas.
As duplas sertanejas, modas de viola, as festas religiosas, todas essas coisas são produtos da riqueza proporcionada pela região Centro-Oeste. Quando você vai à padaria, encontra aquele empadão, o delicioso bolinho de mandioca, a pamonha e outras derivações do milho, aquele arroz com pequi só para quem gosta, pois tem gente que lê e fala: eca!.
Outras influências na cultura do Centro-Oeste são os paraguaios, que têm o costume de tomar um mate gelado e o tererê. O arroz carreteiro, macarrão boiadeiro, pacu assado, farofa de banana, de carne, o licor de pequi e outros. Todos esses elementos são comidas típicas da região Centro-Oeste.
Para as pessoas mais animadas, a região Centro-Oeste tem o Cururu, o Siriri, a Guarânia, a Viola-de-Cocho, que são danças típicas do Centro-Oeste, comuns no estado de Mato Grosso. Os eventos bastante conhecidos são: o Carnagoiânia, as Romarias do Divino Pai Eterno, Congada de Catalão, as Cavalhadas de Pirenópolis, são festas que acontecem no estado de Goiás.
Na capital, acontece o Brasília Music Festival, onde são recebidos artistas nacionais e internacionais. Outros festivais acontecem em Brasília e são bem famosos. O Capital Fashion Week, um grande evento de moda de Brasília, os festivais de cinema, o Brasília Indoor, que recebe grandes bandas brasileiras como o Asa de Águia.
No Distrito Federal, mais do que essas festas religiosas, tem várias opções de saída nos fins de semana. São muitas casas de shows, bares, pubs, que oferecem atrações de música, espetáculos teatrais, cinemas, bem típicos de grandes centros urbanos.
O Mato Grosso do Sul tem a cultura parecida com a do Mato Grosso, em relação às danças, manifestações, festas. Nelas, acontecem as quadrilhas, que fazem parte do folclore da região Centro-Oeste também. O polca-rock é um ritmo musical bem popular no Mato Grosso do Sul e é resultado da mistura de alguns ritmos como: blues, folk, pop, metal, grunge, progressivo e jazz.
A região Centro-Oeste é bastante influenciada por outras culturas. A música sertaneja é um movimento muito forte da região, bem como o forró, visto que tem uma grande porcentagem de nordestinos. O rock, axé, funk, forró, tecno brega, eletrônica são ritmos com grande destaque, principalmente, nas regiões metropolitanas. No interior, é mais fácil se deparar com as modas de viola e duplas, músicas mais tranquilas lembrando que isso não é regra.
Relevo e clima da região Centro-Oeste
A região Centro-Oeste é um local quente O clima é o tropical semiúmido, os verões são quentes e chuvosos e o inverno é frio e seco. Isso acontece entre os meses de outubro até março, ou seja, o verão; e de abril a setembro, o inverno. Nas partes de planalto central, o clima recorrente é o tropical de altitude.
Nos locais de planície do pantanal, o clima é o mais quente e atrai os ventos alísios do Nordeste brasileiro, que causam as fortes chuvas. Parte da região Centro-Oeste, precisamente ao norte dela, as temperaturas são características do clima equatorial, com grandes quantidades de chuva.
O relevo da região é dividido em três altos e baixos: planalto central, o planalto meridional e a planície do pantanal.
O planalto central consiste em blocos de rochas, formados pelas chamadas rochas cristalinas e rochas sedimentares. Em certas partes, existem ondulações e acidentes; em outras áreas são comuns as formações de chapadas, em que os picos são planos.
Essas, recebem o nome de serras. A vista é muito bela e quando você viaja pelas estradas do Centro-Oeste, é possível se deparar com essas paisagens, principalmente quando passa pela região do Mato Grosso, nordeste do Goiás, onde se localiza a Chapada dos Veadeiros, entre outras.
As planícies do pantanal são locais que, quando chove, inundam. Ela se encontra entre os planaltos da região Centro-Oeste e formam várias áreas alagadas. O responsável pela formação dessas planícies cheias de água é o rio Paraguai. Essas piscinas são chamadas de lagos ou baías. Outro elemento que faz parte desse relevo são as cordilheiras que, ao contrário das baías, são pequenas elevações secas.
O planalto meridional é o local da terra boa e fértil, totalmente a favor dos agricultores que, diga-se de passagem, são muitos na região Centro-Oeste. Onde se tem a famosa terra roxa. Esse relevo é comum na área que tange à região Sul, Mato Grosso do Sul e o Goiás.
Há o cerrado, o pantanal, os campos limpos, a floresta amazônica e matas, em determinadas áreas do cerrado. As florestas amazônicas são caracterizadas por vegetação fechada e cobre a parte norte e oeste da região Centro-Oeste. A maior parte é coberta pelo cerrado, tipo savana.
Nele, há a presença de muitas árvores de troncos contorcidos, as folhas são duras e as raízes são bem grandes, que é conhecida como cerradão. No cerrado, são menos arbustos e árvores e muitas gramíneas. O pantanal predomina nas regiões do Mato Grosso do Sul, que é onde existem os campos limpos, semelhantes ao pampa gaúcho.
Outro atributo do pantanal são as cheias. E elas ocorrem na época do verão que, no clima tropical semiúmido, é o período chuvoso. A vegetação é bem diversificada nessas áreas. De acordo com os estudiosos do meio ambiente, as áreas verdes da região Centro-Oeste são as que possuem maior biodiversidade.
Fonte: regiao-centro-oeste.info
Região Centro-Oeste do Brasil
O termo Região Centro-Oeste existe institucionalizado pelo Governo Federal, desde 1941, quando o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística fez a primeira divisão territorial do Brasil em macrorregiões. Atualmente a região é formada pelos Estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e pelo Distrito Federal.
Ocupa uma área de 1.604.852 km2 ( 18,5% da área do país ), entre as latitudes de 7,5 º e 23º ao sul do equador e entre as longitudes de 65º e 45º a oeste de Greenwich, abrangendo a maior parte do Planalto Central com seus chapadões recobertos por cerrados e clima tropical com estação seca bem definida.
A Região Centro-Oeste é limitada ao norte pelos Estados do Amazonas e Pará, a noroeste pelo Estado de Rondônia, a nordeste pelo Estado de Tocantins, a leste pelo Estado da Bahia, a sudoeste pela Bolívia e Paraguai, a sudeste pelos Estados de São Paulo, Paraná e Minas Gerais.
O total da população residente em 1995 era de 10.320.755 de habitantes e a densidade demográfica registrada em 1991 foi de 5,85 hab/km2.
Estados da Região Centro-Oeste
Goiás: situado entre os Estados de Mato Grosso (oeste), Mato Grosso do Sul (sudoeste), Tocantins (norte), Bahia (leste) e Minas Gerais (leste e sudeste), ocupa uma área total de 340.166 km2, dividida em 232 municípios reunidos em 20 microrregiões.
Mato Grosso: situado entre os Estados do Amazonas e Pará (norte), Tocantins e Goiás (leste), Mato Grosso do Sul (sul) e Rondônia (oeste), contém parte da fronteira com a Bolívia a oeste. Ocupa uma área total de 901.421 km2, dividida em 95 municípios reunidos em 22 microrregiões.
Mato Grosso do Sul: situado entre os Estados de Mato Grosso e Goiás (norte), Minas Gerais e São Paulo (leste), Paraná (sudeste), contém parte da fronteira com o Paraguai ao sul e Paraguai e Bolívia a oeste. Ocupa uma área total de 357.471 km2, dividida em 77 municípios reunidos em 11 microrregiões.
Distrito Federal: situado no Planalto Central encravado em território goiano, apenas em seu limite sudeste faz fronteira com o Estado de Minas Gerais. Ocupa uma área total de 5.794 km2. Embora seja a capital federal do país abrigando as sedes dos poderes legislativo, executivo e judiciário, possui poderes executivo e legislativo próprios, como os outros estados da federação .
Fonte: infoener.iee.usp.br
Região Centro-Oeste do Brasil
DISTRITO FEDERAL: ONDE O PODER SE REÚNE
O Distrito Federal se destaca por ser a sede do Governo Nacional, onde se reúne todo o poder do país. Brasília, a capital brasileira, é uma cidade nova, com pouco mais de 40 anos, ao contrário das outras grandes metrópoles nacionais que surgiram durante a colonização.
Brasília foi planejada e idealizada pelo então presidente Juscelino Kubitschek e projetada pelos arquitetos Lucio Costa e Oscar Niemeyer. O objetivo era criar uma nova capital para o Brasil, para suceder o Rio de Janeiro. Mas a cidade cresceu e ao seu redor várias outras cidades nasceram, dando ao Distrito Federal uma importância ainda maior.
Grande Brasília
O turismo do Distrito Federal é um magnífico mosaico de atrativos históricos, cívicos, arquitetônicos, místicos, religiosos, rurais e ecológicos. Toda esta diversidade proporciona aos visitantes experiências inesquecíveis em suas três regiões turísticas.
A Grande Brasília contempla a Capital Federal, tombada pela UNESCO como Patrimônio Cultural da Humanidade por seu valioso conjunto urbanístico, arquitetônico e paisagístico. É a região que apresenta maior vocação turística do Distrito Federal, com destaque para os segmentos cívicos e arquitetônicos, místicos e religiosos, e também os de eventos.
Integração Candanga
É a região onde está localizado o berço da criação de Brasília e a memória da geração candanga, além da notável representatividade das Unidades de Conservação, propiciando aos visitantes a prática do turismo histórico, cultural e ecológico. Vale lembrar que os trabalhadores que migravam de todos os lugares do Brasil para construir a nova capital eram chamados de candangos.
Distrito Federal Nativo
O Distrito Federal Nativo é a maior das três regiões turísticas. É também responsável pela preservação de cerca de 22% do cerrado ainda existente no Distrito Federal e concentra a maior oferta do turismo rural-ecológico em mais de setenta empreendimentos rurais, que desenvolvem atividades nos segmentos de agroturismo, ecoturismo, turismo eqüestre, turismo pedagógico, turismo de lazer e turismo de aventura.
GOIÁS: O CORAÇÃO DO BRASIL
Goiás é um Estado de beleza inigualável que atrai as pessoas pela diversidade cultural, ambiental e pela hospitalidade do seu povo. A energia que envolve a região, as diversas cachoeiras, trilhas e paisagens inesquecíveis, a preservação do meio ambiente e a natureza ainda não tocada pelo homem, suas festas religiosas, o folclore, enfim, Goiás é ainda um paraíso a ser descoberto pelos brasileiros.
Região das Águas
Um roteiro com grandes atrativos naturais, com cachoeiras, nascentes e lagos, que vinculados à beleza da região, garantem aos turistas momentos de descanso e aconchego. Essa região oferece áreas com fontes naturais e águas com características terapêuticas comprovadas. Em Caldas Novas, considerada a maior fonte de águas termais do mundo, a temperatura das águas variam de 30 a 57 graus Celsius.
Região dos Negócios
Um ótimo lugar para quem deseja levar para casa um pouco da cultura de Goiás. Nessa região são encontrados o Pólo de Confecções e o Pólo Industrial, além do Memorial do Cerrado e Art Déco. A região caracteriza-se também pelo turismo religioso onde o visitante tem a oportunidade de conhecer a Romaria do Divino Pai Eterno e, dentro do Setor Gastronômico, a Vinícola de Jaboticaba, uma das maiores do Estado.
Região do Ouro
Inspirada no estilo colonial, a cidade de Goiás leva o visitante a uma viagem ao passado. Além de visitar as riquíssimas artes sacras nos museus e igrejas da cidade, o turista também tem o prazer de desfrutar da deliciosa culinária, como o arroz com pequi e o empadão goiano, além de licores e doces cristalizados, feitos artesanalmente com os frutos da terra.
Ainda num roteiro cultural, porém com atrações de aventura e ecoturismo, Corumbá possui rios, praias, cachoeiras, fazendas antigas, morros e grutas que proporcionam ao turista uma sensação de tranqüilidade. É uma cidade muito procurada por suas belezas naturais, seu patrimônio histórico e suas festas folclóricas.
Região da Reserva da Biosfera Goyaz
Essa é a região que abriga a Chapada dos Veadeiros, um cenário especial no Planalto Central do Brasil. Possui paisagens inesquecíveis, rica em nascentes, cachoeiras e uma vegetação especial de cerrado de altitude que completa o visual.
São trilhas guiadas, banhos de cachoeira com direito a rapel, como na Cachoeira Água Fria, com cascatas que variam de 30 a 60 metros, além de um lindo pôr-do-sol na Mandala. Vale também a dica de conhecer a Cachoeira do Cantinho, as Cataratas dos Couros e o Vale da Lua, uma impressionante paisagem com rochas que possuem formato de crateras lunares. E ainda, o Santuário de Raizama, ótimo para a prática de canyoning.
Região do Vale do Araguaia
Essa é a região para quem busca sossego e um bom contato com a natureza. Cachoeiras, lagos, praias e pescas, um cenário perfeito para o descanso. Com áreas para acampamento e trilhas naturais, a região atrai muitos turistas pela quantidade de cachoeira que dispõe. Só em Aragarças são cerca de 14 quedas de até 60 metros, com fendas e cavernas, algumas praticamente inexploradas, ao redor do Parque Estadual da Serra.
MATO GROSSO: AVENTURA E MISTICISMO
Um dos melhores destinos de ecoturismo do Brasil, o Estado do Mato Grosso possui uma biodiversidade sem igual. Lá, encontram-se três tipos diferentes de vegetação: Pantanal, Amazônia e o Cerrado, com destaque para as regiões pantaneiras, a Chapada dos Guimarães e as áreas amazônicas.
Roteiro de Eventos e Negócios
Cuiabá e Várzea Grande são os grandes pólos urbanos de Mato Grosso. A capital, Cuiabá, com quase 300 anos, possui uma rica história. A cultura local, combinada com a conhecida hospitalidade do povo, tornou-se um atrativo a mais para aqueles que visitam o Estado a negócios ou eventos.
A moderna infra-estrutura permite sediar eventos de nível nacional e internacional, graças, principalmente, à sua eficiente rede hoteleira, mas também aos dois centros de convenções, confortáveis, seguros e bem-estruturados. A proximidade com a Chapada dos Guimarães, Jaciara, Nobres e Pantanal, são um charme a mais para os participantes de principais seminários e congressos. Além disso, Cuiabá possui um rico patrimônio histórico, com museus, galerias de arte, praças e monumentos, bem como agitada vida noturna.
Roteiro de Pesca Esportiva
Mato Grosso já se tornou destino consolidado para a prática da pesca esportiva. O Pantanal, a Amazônia e o Vale do Araguaia se destacam em nível mundial por sua diversidade e quantidade de espécies pesqueiras, tornando-se um roteiro muito procurado para os amantes do anzol.
Toda essa diversidade se dá pelo encontro de três grandes bacias hidrográficas: a da Amazônia, do Prata e do Tocantins-Araguaia. A importância deste esporte mostra-se na realização de eventos que promovem a pescaria esportiva em todo Estado, como o Festival Internacional de Pesca e o Campeonato Estadual de Pesca, integrando 22 municípios, no período de Abril a Setembro.
Roteiro de Ecoturismo
No coração da América do Sul, os pólos Pantanal, Cerrado, Amazônia e Araguaia, são destinos perfeitos para um profundo contato com a natureza. Os roteiros de ecoturismo, acompanhados por guias especializados, contemplam a observação da grande diversidade de vida silvestre, proporcionando uma experiência enriquecedora para os visitantes.
O destaque deste segmento são os roteiros integrados, criando, por exemplo, verdadeiros Corredores de Ecoturismo que reúnem diferentes pólos. Destaques para as regiões pantaneiras, onde os municípios de Poconé, Barão de Melgaço, Santo Antônio do Leverger, Cáceres e Vila Bela da Santíssima Trindade, possuem ótimas acomodações em fazendas com pousadas confortáveis e aconchegantes, bem como os roteiros no Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, no Parque Estadual das Águas Quentes Vale do São Lourenço e Nobres.
Roteiro de Aventura
Mato Grosso é um destino realmente propício a aventuras em ambiente natural. Entre cânions e cabeceiras de água, corredeiras e cachoeiras, trilhas e caminhos que percorrem planícies, planaltos e florestas, o sentimento de interação com a natureza é garantido.
No Pantanal, safáris fotográficos fluviais e terrestres, em veículos quatro por quatro, cavalgadas e canoagem em campos inundados, repleto de animais, incluindo a nobre e rara onça-pintada, garantem a diversão. Entre mirantes de fantásticos panoramas, cachoeiras deslumbrantes e rios de água cristalina para banhos relaxantes, a Chapada dos Guimarães é inesquecível. Suas trilhas permitem a prática de biking, trekking e cavalgadas.
Também se pratica rapel, cascading, tirolesa e arvorismo. Já o município de Nobres, o mais novo destino de turismo de aventura do Estado, apresenta rios de limpidez impressionante, onde se pratica o snorkeling, atividade de interação à natureza em meio a multicoloridos peixes e rica flora e fauna aquáticas.
Roteiro Místico
O turismo místico tem como principal motivo de viagem a busca pelo auto-conhecimento do ser humano. São matas, florestas, rios, lagos, cascatas e cavernas que possuem forte potencial energético. A localização privilegiada de Mato Grosso – Centro Geodésico da América do Sul e do Brasil, potencializa esta aptidão mística-esotérica já consagrada pelas nações indígenas e populações do passado.
MATO GROSSO DO SUL: O BERÇO DO ECOTURISMO
Campo Grande
A Capital do Mato Grosso do Sul satisfaz o viajante que busca conhecer a cultura regional, já que existem restaurantes de comidas típicas e lojas de artesanato local.
A culinária é composta de pratos singulares, como a sopa paraguaia – uma espécie de torta, a chipa – um tipo de pão de queijo, o tereré – erva mate misturada à água gelada, e os peixes preparados a partir de receitas pantaneiras. Campo Grande conjuga a forte influência dos indígenas da tribo guarani com a herança deixada pelos primeiros colonizadores paulistas e gaúchos e os traços culturais trazidos pelos imigrantes de diversas nacionalidades, como japoneses, libaneses, árabes, turcos e armênios.
O turismo tecnológico, cientifico e de negócios tem como atrativos visitas as empresas que utilizam tecnologias de ponta na agricultura, pecuária e agroindústria. A programação desse roteiro abrange um raio de 100 quilômetros no entorno de Campo Grande. Na Capital, o roteiro é intenso e inclui visitas a museus, teatros, cinemas, estádio de futebol, centro de exposições, parques e praças, quiosque indígena, mercado municipal e muitos outros.
Pantanal
A UNESCO reconheceu o Pantanal Matogrossense como uma das mais exuberantes e diversificadas reservas naturais do Planeta, integrando-o ao acervo dos Patrimônios da Humanidade. Localizado no interior da América do Sul, o pantanal matogrossense é a maior extensão úmida contínua do planeta.
Oferece ao visitante uma variedade de paisagens abertas povoadas por grandes populações de animais. O Pantanal tem 70% de seu território localizado no Mato Grosso do Sul. Esse ecossistema único e deslumbrante, composto de cerrado e planícies, abriga mais de 665 espécies de animais, dois mil tipos de plantas e 263 espécies de aves.
Serra da Bodoquena
Localizada a pouco mais de 300 quilômetros de Campo Grande, a região da Serra da Bodoquena, que abrange os municípios de Bodoquena, Jardim e Bonito, destino considerado o berço do ecoturismo. Nessa região encontram-se centenas de cachoeiras, lagos e rios de águas cristalinas, mais de 80 cavernas secas e inundadas, grutas, paredões rochosos, além das ricas e diversificadas flora e fauna.
As opções de atividades para lazer são muitas. De inesquecíveis pescarias a passeios mais radicais, como rafting, escaladas, rapel, caiaque, visitas a cavernas, até os mais tradicionais, como mergulho em grutas de águas cristalinas, visitas a cachoeiras, passeios a cavalo, caminhadas ecológicas. Opções de lazer não faltam, por isso, o visitante precisa estar preparado e com muita disposição para poder aproveitar ao máximo todas as atividades oferecidas.
Fique Ligado:
Quem vai à Brasília não deve se esquecer de beber muito líquido. Principalmente no mês de agosto quando a cidade fica com índices de umidade bem baixos.
Por mais aventureiro que você seja, não faça as trilhas da Chapada dos Veadeiros por conta própria, pois além de proibido é muito arriscado. Contrate um guia para seu passeio. Eles existem para atender a vários perfis, inclusive para quem busca passeios só de aventura.
Quem visita o Pantanal não pode esquecer de um item de extrema importância, o repelente. O Pantanal é cheio de mosquitos e pernilongos.
Fonte: www.brasilviagem.com
Região Centro-Oeste do Brasil
Região Centro-Oeste apresenta um relevo marcado por planaltos, chapadões e depressões, ocupado por bacias hidrográficas importantes.
Caracterizada por grandes propriedades rurais e por extensas áreas ainda não ocupadas, a Região Centro-Oeste apresenta um relevo marcado por planaltos, chapadões e depressões, ocupado por bacias hidrográficas importantes.
Formada pelos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, a região abriga uma das mais fascinantes paisagens brasileiras, o Pantanal, imensa planície alagável, com rica diversidade de fauna e um mosaico de formações vegetais.
Com uma área de 210 mil km2, sendo 140 mil em território brasileiro (nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul) e o restante na Bolívia e no Paraguai, o Pantanal é um dos ecossistemas mais ricos e peculiares do planeta.
O mesmo espaço é capaz de reunir características do Cerrado, da Floresta Amazônica e de terrenos alagadiços, que no período de chuvas deixam grande parte de sua extensão submersa.
Neste paraíso tropical, convivem mais de 650 espécies de aves, 80 de mamíferos, 50 de répteis e 260 de peixes, algumas delas com risco de extinção. É o local de maior concentração de fauna das Américas. Tamanha exuberância natural agora tem sua preservação oficialmente garantida.
O Parque Nacional do Pantanal recebeu o título da Organização das Nações Unidas (ONU) de Patrimônio Natural da Humanidade.
Apesar dos impactos ambientais – causados pelo crescimento das cidades, pela pesca e caça predatórias, entre outros problemas, o Pantanal conta com muitos projetos e investimentos em prol de sua conservação.
O próprio reconhecimento como Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera são resultados destes.
Um dos mais belos espetáculos da natureza brasileira está localizado na porção centro-sul do Pantanal: a cidade de Bonito, no Pólo de Ecoturismo da Bodoquena. Localizada a 270 km de Campo Grande, a pequena cidade ficou famosa por suas águas cristalinas e grutas. Inúmeras cavidades subterrâneas submersas fazem de Bonito o paraíso do espeleomergulho, atividade que vem atraindo mergulhadores de diversas partes do mundo.
Outra grande característica de Bonito é a organização do turismo, principal fonte de renda dos moradores.
Atualmente os roteiros só são realizados através das agências operadoras, o que incrementou a geração de empregos no local. A maioria dos locais visitados são áreas particulares, facilitando o controle de visitas.
Ao norte do estado do Mato Grosso, o visitante encontrará o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com atrativos desde a parte baixa da Chapada (município de Cuiabá), a sua borda (cachoeiras e mirantes) e seu interior (rios, grutas e aspectos históricos do garimpo de diamantes). Caracterizada por grandes formações rochosas e cânions de arenito com até 350m de altura, a Chapada, há 500 milhões de anos, era fundo de oceano.
Ao longo da existência da Terra, o local também já foi coberto por florestas tropicais e habitat de dinossauros, até adquirir a paisagem atual. Seu cartão postal é a Cachoeira do Véu da Noiva, com 86m de queda.
A região Centro-Oeste também abriga uma outra Chapada: a dos Veadeiros, localizada no nordeste do estado de Goiás. Destino preferido dos esotéricos, atraídos pelo misticismo dos cristais da cidade de Alto Paraíso de Goiás, a Chapada reserva muito mais surpresas ao visitante.
Inúmeras trilhas levam às cachoeiras e poços d’água cristalinas de cor de castanha, entre cânions rochosos. Não só as cachoeiras encantam quem passa pela chapada.
Campos de flores, mirantes, mamíferos em extinção e até um curioso vale rochoso com piscinas naturais e minigrutas – o Vale da Lua – incrementam a paisagem característica do Cerrado. O local é propício para a prática do trekking, canyoning e camping.
Pólos da Região Centro-Oeste
Chapada dos Veadeiros-GO, Pirenópolis-GO, Parque das Emas-GO, Pantanal Norte (MT), Chapada dos Guimarães-MT, Amazônia Matogrossense-MT, Pantanal do Sul (MS) e Serra da Bodoquena-MS.
Fonte: ambientes.ambientebrasil.com.br
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