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Locais Turísticos do Irã
Para descobrir as belezas que Irã oferece ao visitante, temos dividido o país em 8 zonas.
Começaremos nosso percurso pelo Norte do Irão, fazendo uma parada em Teerã. Continuaremos pelos pontos de turismo, da Costa do Mar Cáspio, para realizar, seguidamente, um salto para a Região de Azerbaiyão.
Daqui viajaremos pela Região do Oeste e Noroeste do país. Faremos o Centro e Sul do Irão, para findar nosso percurso pelos Pontos de Turísticos no Golfo Pérsico e por suas Ilhas.
O NORTE DO IRÃO
A região do Teerã, que extende-se entre as márgems do Mar Cáspio e as ladeiras orientais dos Zagros, está formada por várias comarcas naturais: as estreitas planícies marginais de Mazandarão e de Gorgão, parte dos Alborz e o conjunto das terras altas, que situadas ao sul da cadeia, descem para a bacia desértica de Dasht-e-Kavir. As planícies costeiras tem um clima suave e recebem abundantes águas.
Para o nordeste do Teerã encontra-se um lugar belíssimo, o Pico Damavand, com uma altura de 5.678 m. na cordilheira de Alborz.
TEERÃ
A capital iraniana é principalmente uma cidade moderna, onde os edifícios antigos foram preservados. Shahid Mesquita Motahari tem oito minaretes, no topo da qual você pode ver a cidade. O Bazar (aberto todos os dias, exceto sextas-feiras e feriados religiosos) é uma das maiores do mundo, um outro bazar, que abriga principalmente as comunidades locais, está localizado nos subúrbios Tajrish, no norte da capital .
O bazar é um labirinto interminável corredores abobadados, em que encontramos entre outros tapetes finos, objetos de prata ou de cobre e especiarias com aromas exóticos.
As vendas de produtos diferentes são separadas e é possível observar os artesãos no trabalho. Teerã tem vários museus interessantes, incluindo o Museu Abgineh vidro e cerâmica, Abbasi Rea Museu (que inclui uma coleção rara de pinturas e caligrafia do Irã), o Museu Nacional do Irã ou Irã Bastan Museu (que oferece principalmente exposições arqueológicas e antropológicas),
Artes da Fundação e tapete Rassam cultural (que inclui um museu e uma escola de tecelagem de tapetes tapetes), o Museu do tapete (o tapete era o mais velho dos 450 anos) e do Museu Antropológico localizado no Palácio Golestan e Abad Saad. A capital iraniana também contém uma série de centros culturais (incluindo Bahman Azadi e Khavaran), e uma biblioteca nacional unthéâtre, um zoológico e uma universidade.
Teerã domina o país desde o pé dos montes Alborz, significa lugar quente e, em verdade trata-se de uma região, onde faz muito calor. Nos séculos XII e XIII foi um grande subúrbio de Rei, a antiga capital da Pérsia. A 6 quilômetros do Teerã pode-se visitar as ruinas desta mística cidade, destruida pelos mongóis, no ano 1220.
O desenvolvimento urbanístico do Teerã não se produziu até que Aga Muhammed, da Dinastia dos Qayar, a convertiu em capital da Pérsia devido a sua aproximidade com a região de Mazandarão, onde acampava sua tribo, durante o verão. Esta circunstância e sua favorável situação geográfica, nas rotas de comunicação entre o Mediterrâneo e o Oriente tem impulsionado seu crescimento demográfico, convertendo-a no centro econômico e cultural do país.
A cidade do Teerã divide-se urbanisticamente em quatro setores, cada um dos quais exerce funções diferentes: comerciais, administrativas, residênciais e indústriais. No centro fica o núcleo ou zona antiga, de aspecto oriental, como Palácio de Ark, o Bazar e diferentes edifícios religiosos; ao norte encontram-se os bairros administrativos, com edifícios públicos e bancos; a zona residêncial tem ido ganhando em troca, as ladeiras dos montes, de clima mais suave no verão; os bairros indústriais encontram-se no sul e oeste, tendo seu coração na estação ferroviária da que partem três linhas de ferro, entre elas a que vai ao Golfo Pérsico.
Entre os edifícios históricos mais admiráveis encontram-se a Escola Superior de Teología de Shahid Motahari, a Mesquita de Sepahsalar, construida nos finais do século XIX e um dos melhores exemplos da arquitetura persa, especialmente por seus mosaicos, os Palácios de Saad-Abad, um dos complexos culturais mais modernos do país e Niavaram Sahebgaranieh, com influências arquitetônicas européias e com preciosos jardins, a Mesquita Imam, podendo chegar -se desde o Bazar, o maior mercado do Irão, no coração da cidade e o Palácio Golestan, do século XVIII, onde foram coroados diversos reis e a Biblioteca Nacional.
Uma das construções mais emblemáticas do Teerã é o Monumento à Liberdade (Bory-e Azadi), uma impressionante construção em forma de “Y” virada que comemora o 2500 aniversário do Império Persa.
No alto do edifício encontra-se o Museu Histórico do Irão, desde o que se obtém excelentes panoramas da capital.
Entre os museus destacam o de Reza Abbasi, que aloja rica coleção de pinturas, caligrafía e livros.
Divide-se em duas seções: Arte Pré-islâmica e Islâmica e a coleção abrange peças desde o 6000 a.C. até o século XX. O Museu de Tapetes oferece um esplêndido percurso da arte do tecido desde o 1700 até nossos dias. Um verdadeiro paraíso, para quem gosta de tapetes persas. O Museu das Artes Decorativas do Irã compreende quatro andares, que acolhem inumeráveis peças de mármore, têxteis, jóias espelhos, caixas, trabalhos em madeira, trabalhos em laca, em metal, assim como, diversa cerâmica.
Para os amantes dos cristais, vidro e cerâmica, nada melhor que ir ao Museu de Abguineh. Se dispõe de tempo, não deixe de chegar até o Museu da Arte Contemporânea, com uma excelente coleção de trabalhos de diferentes artistas deste século, e no Museu Arqueológico do Irão, talvez um dos museus mais distintos do país e, onde poderá admirar as peças que se eram da antiga Persépole e no Museu de Jóias.
Teerã conta com diversos parques onde pode-se descansar, desfrutando sossegadamente do ir e vir dos habitantes da capital. Os mais belos encontram-se ao norte da cidade e aconselhamos-lhe, ir para o Parque Yamshidieh, com mais de 15 mil árvores, ao Parque Melat, desenhado originariamente pelos britânicos, ao Parque Niavaran, um dos lugares mais pacíficos da cidade e o Parque Shatranj, onde pode-se ver numerosos capitalenses treinando xadrez.
GHOM
A 125 km. no sul da capital em rota para Isfahan, encontra-se Ghom, uma velha cidade com muita história. O Santuário de Astane, em homenagem a Fátima, a filha do sétimo Imam, possui uma formosa e impressionante cúpula de ouro. Embora a entrada esteja restrita aos não muçulmanos, pode-se contentar com um tentador olhar no seu impressionante umbral. As fotografías estão proibidas, onde o visitante terá que guardar na memória tão assombrosa visão.
As ruas da cidade de Ghom oferecem muita vida. Abundam as lojas do artesanato, especialmente em volta do Santuário.
SEMNAN
Lugar obrigatório de passagem, na antiga rota, entre Teerã e Mashhad, Semnam descansa a márgem norte de Dasht-é Kavir. Embora tenha sofrido múltiplas invasões, a cidade está bem conservada e exemplo disso é a Mesquita Yame, que conta com um impressionante portão do século XV, que rodeia o mihrab e a Mesquita Imã Jomeini (XVIII), um dos melhores exemplos da arquitetura daquele período.
Se dispor de tempo, aconselhamos ir ao povoado de Damghan, só para ver a mesquita mais antiga do país, Masyed-e Tarikhune, do ano 700 d.C.
A COSTA DO MAR CÁSPIO
Com uma longitude de uns 600 km, a costa norte do Irão, no Mar Cáspio, surpreende o turista com montanhas, cidades e pequenos povos cheios da veneranda hospitalidade de seus habitantes e de um atrativo cultural e visual sem igual. Márgems de areias finas, parques e bosques, rios grandes e pequenos fazem desta zona um lugar prazeroso e ideal.
Desde Astara no norte do litoral do Mar Cáspio, até Sari, no nordeste do país, se desprega uma série de cidades e centros turísticos, que convidam o visitante fazer um percurso típicamente de feriados.
PELO LITORAL
Entre os povos e lugares de interesse destaca Rasht, a cidade mais importante da costa e que oferece ao visitante uma pequena coleção de riquezas arqueológicas, especialmente no Museu Rasht.
Desde aqui pode-se viajar a Masulé, 50 km. ao sudoeste, provavelmente o povo mais belo de toda a zona. Para o norte de Rasht encontra-se Bandar-e Anzalí, onde vale a pena passar um visto no porto, o principal nesta zona.
Continuando para o leste, desde Rasht, encontra-se Ramsar, um lugar tranquilo e ideal para o descanso. Depois aparecem os povoados de Chalus, popular por seus mercados e grande atividade e Noshahr, o segundo porto em importância do Irã no Mar Cáspio.
Continuando pelo litoral e sempre em direção leste, distingue-se Babolsar com suas lindas praias e Sari, com preciosos tesouros arquitetônicos, como o Mausoléu Emamzade Yahya do século XV, notável por suas portas de madeira, o Túmulo Bory-é Soltam Zein-ol-Abedin e o Mausoléu Emamzade Abbas.
Já no outro extremo (desde onde iniciamos) ressaltam Gorgan, onde poderá admirar a Mesquita Yame e a Túmulo Emamzade Nur e a pequena cidade de Gonbad-e-Kavus, célebre por acolher a Túmulo Gombad-e Kavus, do século XI.
O NOROESTE DO IRÃ, AZERBAIYÃO
A histórica terra de Azerbaiyão é um dos lugares mais antigos da civilização no planalto iraniano. O valor turístico da região, constitui a assombrosa paisagem de montanhas, especialmente as de Sabalam e Sahan.
ARDABIL
Ardabil encontra-se a70 km. das costas do Mar Cáspio e a 220 km. ao noreste do Tabriz. Distingue-se por seu belo Santuário Baghe Sheij Seifodin, em homenagem de um célebre líder sufi.
Pelo demais a cidade não reveste maior interesse.
TABRIZ
Segunda cidade do país, Tabriz, abriga os restos da magnífica mesquita Azul, construída em 1465 e recentemente restaurado. Coberto Qaisariyeh Bazar do século 15. Outras cidades que merecem uma visita, como Uromieh, Astara Ardabil, Bandar-e Anzali e Rasht.
Uma das cidades mais interessantes da zona é Tabriz, situada a 1.348 m. de altitude, num oásis dominado pelas ladeiras da montanha Sahand e a márgems do rio Talkeh, onde extende-se majestosa.
Foi fundada provavelmente depois da conquista árabe e mais tarde fez-se capital do império mongol persa, que engrandeceu-a convertindo-a num grande centro cultural e artístico.
Sua decadência foi definitiva, após as invasões, após a diminuição do tráfego comercial com Rússia, pelo translado da capital do Teerã e após as sacudidas sísmicas que recebeu. A Mesquita Azul (1465) e a Cidadela (séculoXIV), junto com a Universidade e um Museu que, entre outras coisas, aloja magníficas cerâmicas das épocas salyughi e mongol, representam os lugares de maior interesse cultural.
A cidade conta com grandes e belos jardins e no centro, como não poderia deixar de ser, um ativo Bazar e a antiga Fortaleza acrescentam caráter urbano.
Suas atividades indústriais centram-se no setor têxtil e no curtido de peles. Seu artesanato de tapetes têm notável importância.
ORUMIYEH
Situado ao oeste do lago de mesmo nome, Orumiyeh é uma povoação que conta com mais de 3.000 anos de existência. Para muitos, este é o lugar onde nasceu Zoroastro. Depois da conquista por parte dos árabes, foi conquistada pelos mongóis. Com o tempo foi recebendo importantes comunidades de cristãos. Nestes momentos constitui a região com mais cristãos, de todo o Irã (principalmente ortodoxos e católicos).
Entre seus lugares de interesse há que destacar seu animado Bazar Masyed-e Yame, que data do século XIII, o Túmulo Se Gombad, com formosas decorações, a Igreja de Santa Maria e o impressionante Templo de São Tadeu (Ghara Kelisa), chamado também a “Igreja preta”.
Talvez seja a igreja mais interessante do Irão. Segundo a tradição a primeira construção foi edificada no ano 68 d.C. (nada indica que foi assim). Porém, foi reconstruida no século XIII.
O mais destacável é o altar do século X e os elaborados trabalhos em pedra.
A REGIÃO DO OESTE
HAMADAN
Hamadan, tem um ilustre passado dada sua situação privilegiada (uma das mais altas do país), foi capital de numerosos povos. Como rezam os folhetos turísticos Hamadam é mais velha que a história mesma.
É uma das cidades mais antigas, não só do Irão, mas do mundo. Possui uma importante indústria oleira e uma paisagem natural digna de ver-se.
Entre seus importantes monumentos encontra-se o Leão de Pedra, do século IV, o impressionante Túmulo de Avicena com sua estátua e uma biblioteca que contém uma série de manuscritos antigos, o Túmulo de Baba Taher, o célebre poeta místico, construido num formoso parque, o Túmulo de Esther e Mordecai, um dos lugares sagrados para os judeus, já que contém os restos da Esther, que aparece no Antigo Testamento.
O edifício está feito de tijolo e pedra e contém antigas caixas de madeira, e manuscritos do Velho Testamento. Destacam além, os diversos santuários, monumentos e mesquitas que conservam a cidade, como são Ganj Nameh, nos arredores, uma pedra que exibe duas inscrições que datam da época de Dario e do Rei Jashayarsha, a Cúpula de Alavid, o monumento islâmico mais importante de Hamadam e a Torre de Ghorban, construida com tijolos em forma cônica na parte superior.
Caverna de Alisadr
A cidade de Hamadam possui, um precioso mundo de grutas e cavernas. Uma das mais importantes e fascinantes é a Caverna de Alisadr, com estalagmites e estalactites que formam figuras caprichosas.
No interior da caverna fluem diversas correntezas de água. Os turistas podem percorrer os amplos recintos, a ilha terceira e quarta, a grande estalactite e realizar um breve passeio de bote.
Outros Pontos de Interesse da Província de Hamadan
Outras cidades de certa importância da Província de Hamadam são Malayer, a 90 km. da capital e uma das cidades mais antigas da região, Nahavand (150 km. ao sul de Hamadan), um dos primeiros centros das tribos árias, Twiserkam (100 km. ao sul), com interessantes vestígios, Kabudarahang (50 km. ao norte de Hamadan), no centro de uma importante região agrícola e Assadabad, berço do líder militar Seyed Yamaleddin.
KERMANSHAH
Kermanshah é um lugar ideal para deter-se e desde ali visitar os numerosos lugares de interesse que possui a zona. A maioria da povoação é kurda, seu clima é moderado e no inverno mais bem frio.
São interessantes os baixo-relevos de Bisotun, no antigo caminho entre Mesopotâmia e Pérsia, a 33 km. da cidade, Taq-é Bostan, chamado também Arco do Jardim, uma das inscripções mais antigas da época dos sasánidas e uma série de legados como a Tábua de Dario I, um interessante painel de pedra ao lado e a Escultura de Heracles.
Se dispor de tempo aconselhamos-lhe, ir nas ruinas do Templo de Anahita, no povoado de Kangavar, a 90 km. ao leste de Kermanshah.
SANANDAJ
Sanandaj foi a antiga capital do Kurdistão. Não possui grandes jóias arquitetônicas, mas bem vale a pena uma visita, sobre tudo, para desfrutar da amabilidade e hospitalidade do povo kurdo.
A cidade conta com um modesto Museu da Cidade e com a Mesquita Yame, do século XIX e com belos mosaicos.
AHVAZ
Ahvaz encontra-se no sul de Hamadam e Arak, em direção ao Golfo Pérsico. Pode-se chegar a ela desde Teerã pela estrada que vai Ghom.
Desde ali debe tomar direção Arak para passar depois por Jorram Abad e continuar para o sul.
Em si, Ahavz não possui grandes atrativos, mas constitui o melhor ponto de partida para visitar os Restos Arqueológicos de Suasa, que tem suas orígens no século IV antes de Cristo e que possui uma conservada Acrópolis e os Restos Arqueológicos de Choqazambil, onde encontra-se o melhor exemplo dos templos piramidais chamados “ziggurat”, próprios dos grupos elemitas.
Restos Arqueológicos de Choqazambil
No centro da abraçadora planície de Juzestão encontra-se Choqazambíl, perto da velha cidade de Suasa. Só pode chegar a este lugar por meio de um tortuoso caminho de terra.
Declarada patrimônio mundial pela Unesco tem sido respeitada pela guerra entre Irã e Iraque, razão pela que está cheia de postos de controle.
As fotografías estão proibidas, embora semelhante grandeza é patrimônio absoluto dos olhos. O Ziggurat de Choqazambíl é impressionante.
Alcança-se como uma montanha em forma de pirâmide e que originalmente ascendia a 50 m. e tinha 5 níveis concêntricos, porém, os três andares, que ficam parecem conservados por arte da magia. Choqazambíl, o que fica do reinado elamita, foi fundada com objetivo cerimonial por Dur Untash no século XIII a. C., e cada tijolo do povoado leva escrito seu nome em forma de a.
A REGIÃO DO NORDESTE
MASHHAD
A cidade santa de Mashhad localiza-se numa vasta planície da fértil Província de Jorasão. É uma cidade mística de peregrinos e sua importância tem como orígem um acontecimento histórico o martírio do Imam Reza, oitavo Imã dos Chiítas do mundo, acontecido no ano 817, no povo de Sanabad, hoje Mashhad.
Na época dos Tymorides o Mausoléu Haram-e Motahhar-e Imã Reza foi de grande importância e alguns edifícios foram acrescentados à construção principal, adornada por uma capela de ouro e dois minaretes que completam sua beleza. Todo a frente e algumas cúpulas estão decoradas com o belo mosaico de cor azul. Não visitar Mashhad, se viajar ao Irão, é como viajar ao México e não visitar Teotihuação.
Cerca do Mausoléu encontra-se a famosa Mesquita de Gohar Shad, com uma impressionante cúpula de cor azul de mais de 50 metros de altura, do século XV.
Outros lugares de interesse são o Túmulo de Nader, de estilo italiano, o Museu Moghaddas, com peças únicas, o Museu Ghods-e Raçavi, com a exibição maior do Alcorão, o Mausoléu Gombad-e Sabz, chamado também o “Dono Verde” e o Santuário Baghe Jaye Rabi, uma formosa construção do século XI. Não deixe de realizar deliciosos passeios pelo grande e tradicional Bazar-e Reza.
A Mashhad pode-chega-ser de avião, trem e carro, pelo caminho que conduz desde Teerã para Semnan, bordeando a região desértica de Dasht-e Kavir ou, então, desde Teerã, mas pelo caminho que bordea o litoral do Mar Cáspio.
CENTRO E SUL DO IRÃO
ISFAHAN
É a antiga capital da Pérsia, reconhecida Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO. O ponto mais marcante da cidade é a magnífica praça central, que é sete vezes o tamanho de San Marco, em Veneza.
Isfahan, a pérola arquitetônica do Irão, a cidade do místico Sha Abbas, é o lugar com mais afluência turística do país e uma das cidades mais bonitas do Oriente Médio.
A Praça de Naqsh-e Shah é uma maravilha já que trata-se de um enorme pátio real situado ao redor de um campo de polo do que só ficam as colunas de pedra das portarias.
Em volta tem galerias de dois andares com colunas para os espectadores das procissões reais, das exibições e os encontros de polo (os mais populares).
A Mesquita do Imã goza de um celestial portal com complicados nichos em forma de estalactites.
O edifício inteiro está decorado com jogos de baldosas de cores indescifráveis e indescritíveis. Outra das construções emblemáticas é a Mesquita de Sheij Lotfollah, que distingue-se por não ter minaretes.
Um dos prazeres quase obrigatórios em qualquer visita à cidade de Isfaham é perder-se por suas ruas labirínticas. Todas as especiarias do Oriente, desde o açafrão à menta e do cardamono ao cominho, assaltam o olfato do visitante, cheiros que misturam-se com os sons dos trabalhos provenientes do Bazar e que advertem de uma atividade paciente e harmoniosa.
O mercado de Isfaham é um dos mais belos e tradicionais do país, o melhor lugar para fazer as compras, graças a sua rica variedade do artesanato.
A rua principal da cidade chama-se Chahár Bagh e significa “Quatro Jardins”, certamente, honra seu nome. Nesta mesma rua localiza-se a Madrasa Chahar Bagh, que funciona desde princípios do século XVIII.
Por outro lado, Isfaham tem fama também por suas Pontes, destacando o Sio Se Pol (com 33 arcos) com um salão de chá no mais profundo de suas entranhas, sobre o rio Zayandé Rud.
O bairro cristão de Yolfá é um subúrbio da cidade, onde assentaram-se os armênios convidados pelo Xa Abbas e, que conta com nada menos que 12 igrejas e a Catedral, todas elas do século XVII.
SHIRAZ
Shiraz (para o sul de Isfahan, em direção Bandar-e Busherr), é a capital da Província de Fars. É uma histórica e muito bela cidade, berço dos famosos poetas persas Hafez e Saadi. Os túmulos destes poetas, rodeados de formosos jardins, são visitados diariamente pelos amantes da literatura. A fama da cidade extendeu-se por todo o mundo islâmico medieval, graças aos versos de seus poemas.
No fértil vale muitas tribos nômades vivem ainda na região, no fértil vale de Shiraz onde abundam os vinhedos, e os tapetes multicoloridos que tecem, enfeitam os postos do Bazar mais elegante do Irão, Bazar-é Vakíl, que por suas bóvedas lembra mais uma catedral. O Santuário do Sha Cheragh é digno de admiração com sua formosa cúpula e por ser lugar de peregrinação de chiítas e o Santuário de Imamzadeh Hamzeh, com um precioso e único pátio.
A avenida central da cidade está bordeada por uma majestosa calçada de bananas, e uma enorme cidadela de tijolos, permanece como o eixo central da cidade.
Existe um lugar especial que recomendamos ao visitante, o Salão do Xa do jardim coligado ao Mausoléu de Hafez com seus almofadões nos cantos das paredes, lagos transparentes e uma bóveda de ciprestes, que provoca uma visão persa do paraíso.
Outras visitas que não deve perder são a Mesquita de Yame Atigh, a construção mais antiga da cidade do século IX, a Mesquita de Nassirolmolk, com pinturas ornamentais numa cúpula formada por figuras geométricas, o Portal da Mesquita de Narenyestam e o Portão da Mesquita de Vakil, um dos mais elaborados e complicados, da cidade.
PERSÉPOLE (TAJTEDYAMSHID)
Fundada há mais de 2.500 anos por Dario o Grande, e capital de um império que extendia-se desde a Índia ao Mar Egeu e desde Egito ao Mar preto, Perséopolis constitui um ponto culminante na arquitetura Iraniana.
As ruinas encontram-se ao pé de uma colina onde salientam umas colossais colunas de mármore temperadas pelo tempo e coroadas por capitais de cabeça de touro, além de umas escalinatas de pedra arenosa.
Em seus dias, tinha tetos de cedro libanês sobre as paredes de adobe, portas cobertas de ouro e em volta da cidade, um muro de 18 metros.
Persépole foi concebida como uma vitrina do esplendor imperial mais do que como sede de governo. Foi o cenário de Noruz que marcava a chegada da primaveira atraindo milhares de visitantes, que montavam ali suas lojas e que deixaram nos gastados baixo-relevos de pedra, a mostra de compridas procissões de gente levando tributos ao imperador.
Alexandre Magno incendiou e saqueou Persépole, deixando-a misteriosa e dormida para a contemplação do viajante de tempos futuros. As ruinas de Persépole podem ser visitada num dia, partindo desde Shiraz.
Desde esta mística cidade pode-se visitar outras ruinas como as de Nagsh-e Rostam e Passárgada.
YAZD
Yazd localiza-se ao sul do Teerã, em direção Kermam – Bandar-e Abbas. Trata-se de uma das cidades mais antigas do Irã e um vivo exemplo da típica cidade do deserto.
Yazd possui uma animada atividade social e é conhecida por seu artesanato, embora o desenvolvimento da indústria mecanizada nas últimas décadas.
Sua arquitetura, de uma grande criatividade, está determinada pelas condições climáticas adversas do deserto, ventos e temperaturas extremas. Talvez o lugar mais interessante seja a Mesquita de Yomeh, uma construção do século XIII muito bem conservada.
Distingue-se por seu impressionante portão com dois altos minaretes finamente decorados com mosaicos. Porém, Yazd possui outros pontos muito interessantes como são a Mesquita de Amir Chajmagh, a Escola Teológica Zendan-e Eskandar ou a Maghbare-ye Davazdah Emam, Túmulo dos 12 Imãos do século XI.
Yazd é também um importante centro para os iranianos zoroastras, que têm habitado esta cidade, durante muitos séculos. As povoaçãoes de Meybod, Taft, Bafgh, Ardekam e Mehrz, nesta província, têm alguns monumentos muito atrativos para ver e desfrutar.
KERMAN
Kermam é uma cidade com uma comprida e turbulenta história. Encontra-se às márgems do deserto, quer dizer, na fronteira da região chamada Kavir-e Lut. Graças à altitude, as temperaturas no verão são mais suaves que em outros lugares do país.
Em Kerman o turista pode desfrutar do belo e variado artesanato da zona, especialmente no Bazar-é Vakíl, um dos mais antigos do Irão. Outros lugares de obrigatória visita são o Museu Mardom Shenasi-ye Ganj´ali, alojado num histórica casa de banhos, Hammam-e Ebrahim Jan, outro tradicional e frequentado lugar para tomar um banho típico, a Mesquita Yame, do século XIII com uma bela torre e a Mesquita Eman, provida de um particular mirhab e dos restos de um antigo minarete.
Para o leste da cidade, concretamente em Shohada, encontra-se o lugar conhecido como Gombad-é Jabaliye, cujas orígens desconhecem-se. É notável pelo tipo de construção em pedra, diferente ao habitual tijolo e o que é verdade é que o lugar foi um centro de reunião dos zoroastras.
BAM
Bam encontra-se nas proximidades de Kerman, a 200 km. ao sudeste, no meio de um oásis de clima tropical, de campos de cítricos e palmeiras datileiras. A cidade não apresenta grande importância, mas conforme a gente avança, emergem, no meio do oásis, as impressionantes ruinas bem conservadas da antiga Argue Bam.
Rodeada de uma muralha, a lendária cidade conserva-se quase intacta, constituindo um dos melhores exemplos “vivos” do desenho urbanístico e das relações sociais de outros tempos.
Foi construida na base de uma suave colina e ainda pode-se ver perfeitamente as sinuosas ruas do bazar, os muros da mesquita, as zonas residênciais e os bairros populares.
O único que precisa Argue Bam são os tetos de suas construções.
LOCAIS TURÍSTICOS NO GOLFO PÉRSICO
BANDAR-E BUSHEHR
Bander-e Bushehr, para o sul da cidade de Shiraz, é um porto comercial e naval de considerável importância. Nela pode-se admirar a Antiga Cidade, que conta com uma interessante arquitetura de estilo Bandari (que carateriza-se por seus finos acabados) e o chamado Shahrdari, sede da Prefeitura, também do mesmo estilo.
BANDAR-E LENGE
Bandar-é Lengé, um pequeno povoado pesqueiro ideal para navegar, localiza-se para o sul de Bandar-e Bushehr. Não possui hotéis, mas encontra-se muito perto de Bandar-e Kong, desde onde partem os trens para a pequena Ilha de Kish.
BANDAR-E ABBAS
Bandar-é Abbas é um dos portos mais ativos do Irão. Está situado a márgem do Golfo Pérsico ao sul da cidade de Kerman, depois de passar pelo povoado de Hayi Abad, no estreito de Hormoz.
Foi fundado no século XVII por Sha Abbas e sem dúvida, é um dos lugares de praia mais animados do Irão. Por outro lado, é um imenssorável ponto de partida para visitar algumas ilhas do Irão, localizadas no Golfo Pérsico. As possibilidades de entretenimento são infinitas.
CHABAHAR
Mais para o sul de Kermam e Bam, e depois de deixar os povoados do Irãoshar e Nikshahr, localiza-se Chabahar, uma pequena povoação de pescadores a márgem leste da costa do Golfo Pérsico iraniano.
A região é conhecida pela aspereza do clima (recomenda-se ir no inverno) e por suas pobres comunicações, o que converte-a num lugar de paz e tranquilidade sem igual.
AS ILHAS DO GOLFO PÉRSICO
Dezesseis das ilhas que encontram-se no Golfo Pérsico pertecem ao Irão, das quais once estão habitadas. As mais interessantes são as ilhas de Hormoz, Gheshm, Jark e Kish. Aconselha-se visitá-las no inverno, pois o calor e a umidade são incômodos durante o resto do ano. Podendo-se chegar até elas, através de trens ou voando às ilhas de Kish ou Jark.
Fonte: www.rumbo.com.br/www.colegiosaofrancisco.com.br/www.asie-planete.com/www.mideastweb.org
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