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Moçambique – Locais Turísticos
Maputo
É a capital de Moçambique. Foi uma bela cidade evidentemente tempos atrás, pois tem sido vítima da guerra civil acontecida durante dezessete anos, embora segue sendo e possua todas as acomodidades.
Vale a pena visitar o Museu da Revolução, situado na avenida 24 de julho, mas realmente se necessita de um guia, a menos que se entenda o português. Na avenida 25 de setembro, encontra-se o animado e corista mercado municipal, onde pode-se comprar frutas, verduras e cestaria.
Aos sábados pela manhã celebra-se um mercadinho de artesanato no pequeno parque que há ao lado da avenida Samora Machel, por volta da esquina do Café Continental. Também celebra-se diariamente, desde as 5 da manhã, um mercado de peixe, justo depois de passar o club de mini-golfe.
A recentemente restaurada estação de trens, com uma cúpula de cobre, é também interessante. Ideal para divertir-se é a Costa do Sol, um centro turístico muito animado situado a 5 quilômetros da cidade; outro bom lugar para visitar é a Ilha de Inhaca. Pode-se incluir um dia de viagem em transbordador às Ilhas de Xefina, a praia de Macaneta e uma viagem em barco pelo rio Incomati e uma visita a Marrachene.
Beira
Este é um dos portos mais importantes de Moçambique e o terminal do oleoduto e linha de ferrocarril de Zimbabuê e Malaui. Há pouco que ver em Beira, mas sem lugar a dúvidas, vale a pena estar percorrendo-a durante algum tempo. É uma cidade encantadora de ambiente tranquilo e fechado pela praia de Harare.
O porto é um bom lugar para ver. Beira é também um lugar com boas praias. A alguns quilômetros ao norte da cidade, 6 quilômetros, encontra-se um dos melhores lugares de banho, Macuti.
Barragem de Cahora Bassa
Construída por portugueses na década de 70, a barragem de Cahora Bassa é ainda uma das mais importantes de toda a África.
A Barragem de Cahora Bassa, baseada no Zambeze, é a segunda maior barragem de África e foi concluída em 1975. É uma das três principais barragens do sistema do rio Zambeze, sendo as outras Kariba e Itezhi-Tezhi. A Barragem de Cahora Bassa está localizada na Província de Tete, em Moçambique.
A construção da barragem começou em 1969 e foi preenchida em Dezembro de 1974. Trechos das linhas de transmissão de energia foram danificados durante os 16 anos da Guerra Civil Moçambicana, que terminou em 1992. Moçambique detém a maioria das acções do projeto de geração de energia. Quase toda a energia gerada por Cahora Bassa é vendida à companhia eléctrica sul-africana, ESKOM.
A ESKOM vende parte desta energia ao governo de Moçambique para alimentar uma fábrica de fundição de alumínio.
Assinalável é também o potencial de desenvolvimento do turismo cinegético e de natureza na região, que tem atraído, sobretudo, gente dos países vizinhos. Visitar a barragem é, por si mesmo, uma razão para a viagem à província de Tete.
Este é um paraíso para pescadores de água doce, onde prosperam peixes tigre, bagres de dentes afiados, douradas e vundu, para citar alguns.
O nome de Cahora Bassa tem justamente a ver com isso: significa “acabou o trabalho”. Para os barcos e para os carregadores que subiam o Zambeze no tempo colonial era impossível continuar mais além.
Cabo Delgado
É a Província mais setentrional de Moçambique, tendo como limites, a Norte o rio Rovuma que faz fronteira com a Tanzânia, a Sul o rio Lúrio que a separa da província de Nampula, a Leste o Oceano Índico e a Oeste a província de Niassa.
Cabo Delgado é habitada predominantemente pelos grupos étnicos: Maconde, Macua e os Mwani.
O centro urbano mais importante é Pemba, uma cidade histórica situada na baía com o mesmo nome, a terceira maior do mundo, que constitui também um importante centro turístico.
Para Norte, ao longo de 200Km de costa, estende-se o arquipélago das Quirimbas, constituído por 32 ilhas, de que ressalta pela sua importância histórica, beleza natural e magníficas praias, Ilha de Ibo que, no passado, foi um importante centro comercial, primeiro dominado pelos árabes e depois pelos portugueses.
Chimoio: É uma cidade comercial que encontra-se no corredor de Beira. Pela sua situação estratégica nesta estrada escapou-se durante a guerra civil.
Gaza
Como ponto de passagem obrigatório pela EN1, para quem vem de Maputo, África do Sul ou Swazilândia e procura as águas mais cálidas das praias a norte de Maputo, poderá visitar a praia de Bilene, a 30 Kms da estrada principal, mergulhada nas margens de uma enorme lagoa de 27 Kms de comprimento, com ligação ao mar.
Características Gerais
Área: 75.450 Km²
Limites
Norte: Manica
Sul: Maputo
Oeste: África do Sul
Leste: Oceano Índico
Encontramos aqui a praia de Xai-Xai, constituída por um cordão de rochas paralelas à costa, protegendo-se do mar aberto, junto à barreira, e na qual encontram-se vários corais de tartarugas marinhas.
Para além desta praia, poderá deleitar-se também com as de Chongoene e Zongoene cada uma com a sua beleza ímpar junto à foz do rio Limpopo.
Para os amantes de ecoturismo, esta província alberga a Área Transfronteira do Grande Limpopo, rica em fauna e com uma vastíssima biodiversidade
Limitada respectivamente a Norte e a Sul pelas Províncias de Manica e Maputo, a Oeste pela África do Sul e a Leste pela Província de Inhambane e pelo Oceano Índico, Gaza estende-se ao longo das bacias do Limpopo e Changane numa planície verdejante que apenas junto à fronteira com a África do Sul se prolonga em altitude.
A sua situação geográfica torna-a ponto de passagem obrigatório para quem de Maputo, da África do Sul ou da Suazilândia, procura as águas mais cálidas das praias a Norte.
No entanto, Gaza, cuja capital Xai-Xai dista apenas 224 Km da cidade de Maputo, com as suas belas praias, complexos turísticos bem equipados, a espetacular foz do rio Limpopo e as extensas manchas verdes do vale deste rio, é um convite para umas boas férias ou um simples fim-de-semana relaxante.
Também alguns dos estabelecimentos hoteleiros dispõem de estruturas adequadas para a realização de reuniões de negócios ou outros eventos, associando o trabalho ao desfrute das atracções que proporcionam.
As etnias dominantes são Changana e Chopi.
Manica
É uma cidade fronteriça com Zimbabuê, na estrada de Beira para Harare. Há dois hotéis nas aproximidades das ruas principais.
Bem mais a oeste do litoral, encontramos a província de Manica. Um destino turístico aliciante.
Características
Superfície: 61.661 km²
Localizada no interior do Centro do País, tem como limites a Norte a Província de Tete, a Sul as Províncias de Inhambane e Gaza, a Leste a Província de Sofala, e a Oeste o Zimbabwe.
A Província de Manica encontra-se numa das zonas mais elevadas de Moçambique, sendo nela que nascem muitos dos rios que descem para Leste em direcção ao Índico.
Vila Manica, cidade que vive do comércio fronteiriço, é o segundo centro urbano da região.
Nas suas montanhas nascem águas de elevada pureza, sendo as da serra de Vumba já comercializadas, com distribuição e excelente aceitação em quase todo o País.
A capital é Chimoio, importante centro económico da Província.
Vila Manica, cidade que vive do comércio fronteiriço, é o segundo centro urbano da região.
As etnias mais representativas são os Shona, os Sena e os Ndau.
Maxixe e Inhambane
Maxixe é uma pequena cidade costeira na que não há muito que ver, mas podemos dar um passeio em barca desde o malecóm até a vila de Inhambane. Também há alguns transbordadores que viajam até às 19 horas.
Há uma excelente praia, Praia do Tofu, 12 quilômetros ao sul de Inhambane e de fácil acesso.
Inhambane é limitada a Norte pelas Províncias de Manica e Sofala, a Sul e Leste pelo Índico e a Oeste pela Província de Gaza, Inhambane é uma das regiões de Moçambique mais dotadas para o turismo de qualidade.
Com efeito, para além das excelentes praias que se estendem ao longo da costa da Província e no arquipélago de Bazaruto, dispõe no interior de parques naturais onde variadas espécies de vegetais e animais podem ser observadas.
Na cidade de Inhambane, capital da Província, pode-se ocupar os tempos livres com visitas ao museu local, monumentos e lugares de culto que assinalam a passagem de vários povos.
As etnias dominantes são os Matshwa, Bitonga e Chopi.
Isa Moçambique
Se tiver a oportunidade é uma visita obrigatória. Trata-se de uma fascinante cidade-ilha cheia de mesquitas, igrejas, palácios e edifícios coloniais portugueses dos séculos XVII e XVIII.
Se gosta destas antigas relíquias de atmosferas perdidas não deve perder, mas tendo em conta que em 1994 um ciclone fez bastantes destroços na localidade.
Nampula
É a maior cidade ao norte do Moçambique. A represa em torno da cidade é muito popular aos domingos; há um bar e uma discoteca. Pega-se trens daqui até Cuamba, perto da fronteira com Malaui.
Nampula está situada a Nordeste do país, é donde veio o nome do país como se argamassou o chamamento desta nação no chão histórico da terra onde nascemos e nos tornamos homens cidadãos, esta província apresenta uma surpreendente paisagem de florestas de moinho que alternam enormes cumes rochosos.
Esta cidade de Nampula tem uma história interessante. Ao contrário de outras congéneres do interior, semelhantes em tamanho e desenvolvimento, como é o caso de Chimoio e Tete, frutos de um crescimento econômico específico, Nampula parece ter o seu desenvolvimento ligado a razões de ordem estratégico-militar e de ocupação administrativa do vasto interior moçambicano pelas autoridades coloniais.
Foi assim que nasceu e cresceu a cidade de Nampula, que nos anos 60/ 70, transformada em quartel general das forças operacionais portuguesas que lutavam contra a guerrilha nacionalista moçambicana, teve um crescimento notável, favorecido também e em parte por nela passar a linha férrea ligando o porto de Nacala ao Malawi, no altura em franco progresso.
De linhas arquitetônicas modernas, Nampula está no centro de uma vasta região agrícola e tem agora largas possibilidades de crescimento fora dos motivos que a fizeram erguer.
Aos domingos a bela capital daquela província realiza uma feira de artesanato que é hoje conhecida em quase todo o país. Com predomínio de peças em pau-preto, a feira de artesanato de Nampula é, efetivamente, um local de grande interesse turistico-cultural.
O ébano, o pau-rosa, o marfim – mais embutido em peças do que trabalhado na sua inteira dimensão – a cestaria requintada e os suas famosas peças de mobiliário em madeira bordada a recordar heranças decorativas de vários quadrantes do mundo, são o espelho da alma deste povo Makwa que aqui habita.
O inebriente fumo dos homens amadurece na pequena construção à beira do caminho. Entre Ribáuè e a região oeste, limite da província de Nampula com o Niassa, ao longo dos dois lados da linha dos Caminhos de Ferro, há uma antiga tradição de cultura do tabaco.
Nos anos 70 um autêntico “boom” tabaqueiro aconteceu naquela região. Pelos vales maravilhosos separados por blocos maciços de montanhas pedregosas estendiam-se grandes machambas de tabaco e, por toda a parte, eram visíveis desde grandes armazéns e estufas para o sequeiro a humildes construções para a curtição das folhas.
Efetivamente, esta planta deu cor de trabalho a todo aquele vasto mundo agrícola. Hoje, devido à guerra que por ali também passou, aquela região deixou de ser a grande produtora que já foi, contudo, a tradição tabaqueira permanece e o relançamento em larga escala desta cultura está para breve.
O tabaco de Nampula tem mesmo tradição, dá dinheiro e é muito gostoso de se fumar, dizem os entendidos.
Nos mercados locais, onde a cavaqueira animada abre o sorriso para o negócio andar, o bom tabaco de Nampula, curtido e enrolado ao gosto dos fumadores, é presença obrigatória e cheirosa.
Não basta cultivar e curtir o tabaco. É preciso saber vendê-lo ao ritmo da tradição, da sempre interessante disputa do preço. Compradores e vendedores chegam a sentar-se lado a lado para acordarem o preço ideal.
De uma boa conversa nasce um bom negócio.
Há uma luz no meu gesto de expor o que quero vender. Seja o doce sabor do caju ou o típico paladar dos bolos de mandioca e coco, ponho na minha humilde banca de carinho uma mistura de angústia e ansiedade para o meu sustento.
Às vezes tenho uma canção triste nos meus lábios, mas não é para amargar o açúcar dos coisas que vendo; é apenas a dor de vencer no recordação da vida pulsando primeiro em minha barriga e depois no quente descanso das minhas costas.
É só isso. Ao fim do dia tenho alguns trocados do que vendi, voo para a comida dos filhos, para o meu ninho de palha e madeira, eu mulher-ave-protetora, mulher-força deste continente de promessas, mulher-esperança-renovado a teimar sobrevivências.
Falo macua e visto-me assim. Meu modelo é do interior de Nampula, só diferente nos dias de festa quando fico na capulana mais bonita, mais garrida e arranjo outro estilo para o meu lenço. De resto, sonho sempre com dias melhores, acreditem!
Em Nampula os montes são maciços, rochosos e lavados pelas chuvas milenares.
A poucos quilómetros da cidade de Nampula fica esta barragem, com um lago artificial suficiente para a sede de milhares e milhares de residentes da capital Províncial.
E, olhando-a, fixamos dois tempos:
Um, retido na construção do mundo, nas primeiras gotas de lava brotando e erguendo-se para os contornos altivos das paisagens, onde mais tarde a água brotará dessas fontes de pedra como fonte de vida. Outro, parado no artefato humano, manufatura inteligente do Homem aproveitando e moldando a natureza, nem sempre pródiga em caminhos de água.
A câmara fixou dois tempos de um mesmo mundo de potencialidades que não têm necessariamente de antagonizar-se.
Angoche: À frente a ilha de Quiloa. Entre a terra e a ilha um pequeno-grande braço de mar aconchega esperanças.
E este sinal de esperança não estará também na frota pesqueira que flutua nas águas ricas de camarão e peixe de Angoche.
Com uma tradição marítima anterior à chegada dos portugueses no séc. XVI, Angoche era porto de abrigo e comércio de navios mercantes árabes, sendo ainda hoje bem visível no gesto e palavra dos seus habitantes uma antiga cultura swahili de reminiscências árabes.
Um bom investimento está aqui sempre ao abrigo dos ventos. Também em terra, o caju, a copra, o algodão e os frutos tropicais sucedem-se entre ricas machambas de mandioca, ancorando uma certeza de bons tempos para a faina da vida.
Niassa
Localiza-se no planalto de Lichinga rodeado por extensas matas de verdejantes pinheiros.
O planalto é parte do “Rift Valley” africano que abrange os Grandes Lagos africanos e o declive que vai de Djibouti até ao lago Niassa.
É a maior Província de Moçambique, com locais de extraordinária beleza e onde ainda se podem encontrar áreas cobertas de selva natural.
O Lago Niassa, o terceiro maior de África, e o Malawi delimitam a província a Oeste, enquanto a Este faz fronteira com a província de Cabo Delgado, a Norte com a Tanzânia e a Sul com as províncias de Nampula e Zambézia.
O principal centro urbano é Lichinga, localizada no planalto com o mesmo nome na parte ocidental da Província não muito distante do Lago Niassa.
Caracterização Geral
Superfície: 122.176 km²
Limites
Norte: Tanzânia
Sul: Nampula e Zambézia
Oeste: Lago Niassa e Malawi
Leste: Cabo Delgado.
Em todo o país a natureza encarregou-se de recortar para os olhos do Homem a beleza caprichosa de uma paisagem ora amena ou agreste, ora tímida e impetuosa.
A Província do Niassa parece ser a síntese desta explosão da natureza, onde as forças telúricas desenharam nos momentos cruciais da criação um rosto inconfundível.
Praia do Tofo
Não é, de forma alguma, um segredo. De fácil acesso, vantagem que detém sobre muitas das suas congéneres, Inhambane tem igual beleza e muito, ainda, daquela serenidade que sobrevive em destinos ainda não “vampirizados” pelo turismo de massas. Uma viagem com destino à praia do Tofo, na província de Inhambane, Moçambique.
A fama do Tofo vem de longe e renovou-se com a rodagem, em cenários próximos, da novela portuguesa «A Jóia de África.
Já nos tempos coloniais a pequena baía era frequentada pelos colonos que habitavam a capital da província.
Inhambane possui uma localização excepcional, junto de uma magnífica baía, mas não tem à mão uma praia merecedora do nome. O Tofo – assim como outros areais vizinhos – tornou-se uma referência para a cidade, para a região e, até, para a capital do país.
Situada em Moçambique, na África, a Praia do Tofo tem um enorme potencial turístico, principalmente no segmento de mergulho, uma das principais atividades desta região.
No post de hoje se encante com as imagens dos animais marinhos que podemos encontrar na Praia do Tofo.
Os mergulhos nesta região acontecem no Oceano Índico, e por isso apresentam uma grande variedade de vida marinha, com a presença de raias manta, golfinhos, tubarão baleia, tartaruga, peixes recifais e baleias Jubarte.
Quelimane
É uma das maiores localidades do norte de Moçambique, e a mais importante ao norte do Rio Zambezi. Como a ponte sobre o Zambezi a Caia ainda não tem sido reconstruido, não há conexões por estrada como o sul.
Chega-se em avião ou em barco.
Tete
Muita gente passa por Tete quando viaja de ônibus, mas poucos param para ver os arredores. A povoação está cortada em dois pelo Rio Zambezi, e a ponte sobre o mesmo oferece uma boa vista.
Tete é uma Província privilegiada onde a natureza e o engenho humano competem para constituir o ex-libris da região.
De um lado, a beleza natural, onde, ao plano da estepe com os seus embondeiros, árvores a que estão sempre associadas histórias transmitidas de geração em geração, se sucedem os vales profundos e verdejantes do Zambeze e seus afluentes.
Do outro, essa obra gigantesca, a barragem de Cabora Bassa, a 2ª maior de África e a 5ª no Mundo, com uma albufeira que ocupa uma área de 2000 Km², com 270 Km de comprimento e que na sua maior largura atinge 30 Km.
Habitada predominantemente pelas etnias Nyanja, Nyeuegwe e Sena, é uma região rica em recursos minerais e com aptidão para a agricultura e a pecuária, tendo também no ecoturismo forte potencial para desenvolver.
Nas zonas mais recônditas abunda ainda uma grande variedade de fauna selvagem.
Embora situada numa zona interior, tem uma posição privilegiada com fronteiras a Norte com a Zâmbia, a Leste com o Malawi, a Oeste com o Zimbabwe, e ligando-se a Sul às Províncias de Manica e Sofala.
Sofala
É a segunda maior cidade do país, Beira, na província de Sofala, cujo porto confere vital importância económica à Região Centro e aos países do Interland.
Está construída em terreno plano abaixo do nível do mar, estendendo-se da linha costeira desde o Porto até ao farol do Macuti.
Caracterização Geral
Superfície: 67.218 Km²
Limites
Norte: Tete e Zambeze
Sul: Inhambane
Oeste: Manica
Leste: Oceano Índico
Etnias Representativas Sena, Ndau
Esta zona alberga o grande Parque Nacional de Gorongosa, outrora um dos maiores do Mundo.
Sofala encontra-se no Centro de Moçambique, sendo um importante ponto de confluência das ligações entre o Sul, o Norte e o Oeste; estas últimas através do corredor da Beira, uma via importante e muita antiga, para penetração para o interior e países vizinhos.
É limitada a Norte por Tete e Zambézia, a Sul por Inhambane, a Oeste por Manica e a Leste pelo Índico.
O principal centro urbano é a cidade da Beira, erguida um pouco a norte da antiga cidade de Sofala sobre terrenos anteriormente pantanosos junto a uma baía onde se localiza um dos principais portos do País e de África.
A sua designação deve-se ao príncipe D. Filipe da Beira que no início do séc. XX aí desembarcou em visita oficial.
As etnias mais representativas são os Sena e Ndau.
Vilanculos
Esta pequena vila pesqueira está convertendo-se em destino popular de viajantes. tem boas praias e as cinco ilhas do Arquipélago de Bazaruto, situadas perto da costa, são facilmente acessíveis e oferecem uma grande paisagem. A cidade está a 20 quilômetros da estrada principal.
A ilha mais interessante para visitar é Benguerra, na que pode-se acampar em Gabriel’s, único lugar com alojamento barato. pode-se alugar pequenas embarcações.
Zambézia
A Província da Zambézia, está situada a Nordeste de Moçambique, é como autênticos braços de enigma e mãos do sagrado, as palmeiras parecem abençoar do litoral e jardins-suspensos das plantações de chá do Guruè, passando pelos ananaseiros, os gigantes famosos abacaxis em toda terra zambeziana.
O mar azul-esmeralda prolonga-se no verde desses coqueirais intermináveis bordejando o colorido das machambas culimadas.
É a província mais habitada do país com populações distribuídas desde o litoral ao interior na sua maioria mulheres, com características hospital muito maravilhosa. Tendo como capital da província do rio de Bons Sinais, assim designado por Vasco da Gama quando chegou em 1498 à caminho para índia, a Zambézia foi um ponto antigo de trocas comerciais e intercâmbios culturais entre as suas populações Chwabo e Makwas-Lomwè com árabes e Persas, seguindo-se os portugueses e indianos , e foi através deste rio que os portugueses penetraram para o interior para explorarem as minas de ouro e o marfim.
As suas nascentes de águas termais, conhecidas por “fontes quentes” (onde os visitantes podem cozer ovos) correm a superfície das cidades de Morrumbala, Lugela e Gilé.
A Zambézia é famosa pela sua cozinha tradicional, bastante condimentada.
A galinha à zambeziana, confeccionada com óleo palma, é conhecida em todo o país, mas são poucas as pessoas que a conseguem preparar mantendo o sabor e o paladar típico da região.
É um produto turístico típico.
Etnias Representativas Chuabo e Macua.
Fonte: www.rumbo.com.br/www.almadeviajante.com/www.mozambique-info.co.za/www.turismomocambique.co.mz/www.visitmozambique.net/www.mitur.gov.mz
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