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Nome oficial: República do Panamá (República de Panamá).
Nacionalidade: panamenha.
Data nacional: 11 de outubro (aniversário da Revolução); 3 de novembro (Independência da Colômbia); 28 de novembro (Independência da Espanha).
Capital: Cidade do Panamá.
Cidades principais: Cidade do Panamá (668.927), San Miguelito (299.075), Colón (158.935), David (115.173) (1996).
Idioma: espanhol (oficial).
Religião: cristianismo 90% (católicos 80%, protestantes 10%), islamismo 5%, bahaísmo 1%, judaísmo 0,3%, outras 3,7% (1992).
Localização: sudoeste da América Central.
Hora local: -2h.
Área: 75.517 km2.
Clima: equatorial.
Área de floresta: 28 mil km2 (1995).
Panamá – História
A história do Panamá tem sido moldado pela evolução da economia mundial e as ambições das grandes potências.
Rodrigo de Bastidas, navegando para o oeste da Venezuela em 1501 em busca de ouro, foi o primeiro europeu a explorar o istmo do Panamá.
Um ano mais tarde, Cristóvão Colombo visitou o istmo e estabeleceu um assentamento de curta duração no Darien. Caminhada tortuosa Vasco Nunez de Balboa, do Atlântico para o Pacífico em 1513 demonstrou que o istmo era de fato o caminho entre os mares, e do Panamá tornou-se rapidamente o cruzamento e mercado do império espanhol no Novo Mundo.
O ouro e a prata foram trazidas de navio da América do Sul, transportado através do istmo, e colocado a bordo de navios para Espanha.
A rota ficou conhecida como Camino Real, ou Estrada Real.
O Panamá era parte do império espanhol por 300 anos (1538-1821).
Desde o início, a identidade panamenha foi baseada em um senso de “destino geográfico”, e fortunas panamenhos flutuou com a importância geopolítica do istmo.
A experiência colonial também gerou o nacionalismo panamenho, bem como uma sociedade racialmente complexo e altamente estratificada, a fonte de conflitos internos que contrariou a força unificadora do nacionalismo.
A história do istmo do Panamá, uma vez que os espanhóis desembarcaram pela primeira vez em suas margens em 1501, é um conto de tesouro, e caçadores de tesouros, de confrontos entre impérios, nações e culturas, de aventureiros e construtores; dos sonhos magníficos cumpridas e as necessidades não satisfeitas simples.
Colombo e a descoberta do Panamá
Rodrigo de Bastidas, um notário público rico de Sevilha, foi o primeiro de muitos exploradores espanhóis para chegar ao istmo descobrindo as ilhas de San Blas, na costa do Panamá.
Vela para o oeste da Venezuela em 1501 em busca de ouro, ele explorou cerca de 150 quilômetros de área costeira antes de ir para as Índias Ocidentais.
Um ano mais tarde, Cristóvão Colombo, em sua quarta viagem ao Novo Mundo, tocou vários pontos do istmo.
Cristóvão Colombo foi o primeiro homem branco a visitar continente Panamá.
Ele visitou a Marinha Bay, que circunda a ilha de Manzanilla em que a cidade de Colon está localizado. Como a ilha apresenta um aspecto muito deprimente, Colombo não considerar efetuar um acordo, neste ponto, navegando para um ponto de 80 Km a oeste de Colon e fez um acordo que ele chamou de Belen.
Aqui, ele deixou seu irmão Diego com cem homens. Os colonos permaneceu lá por algum tempo e a triste história das privações, dificuldades, e a destruição final de todo o grupo pelos índios, é um dos mais patética da história da colonização precoce.
Os índios na região de Belém, no momento da descoberta de Colombo foram muito simpática; eles usavam placas de ouro suspenso ao pescoço e ponderados suas redes de pesca com pepitas de ouro.
Quando Colombo voltou para a Espanha, seu relatório foi que o Panamá foi o mais rico de todas as suas descobertas.
Antes da Colônia
Antes da chegada dos europeus haviam mais de 60 tribos indígenas no território que hoje conhecemos como Panamá. A maioria pertencia aos grupos Chibchas da Colômbia (agricultores sedentários que ocupavam as terras altas orientais) e os caribes, guerreiros e primitivos, que ocupavam a costa atlântica. Desde o oeste, chegou o influxo dos Maias, primeiro, e dos Astecas mais tarde.
Colônia e Independência
O itsmo do Panamá foi descoberto no ano 1501 por Rodrigo de Bastidas, Juan de la Costa e Nuñez de Balboa. Colombo desembarcou na costa setentrional na sua última viagem, realizada em 1503, batizando o território como “Ver água” ou Castelo de Ouro.
A cidade do Panamá foi fundada em 1519 pelo espanhol Pedrarias Dávila e desde então, os espanhóis extenderam-se pelo resto do território.
Em 1531 criou-se a Audiência do Panamá pela real cédula de Carlos V. No ano 1543, foi sustituída pela Audiência dos Confins e mais tarde em 1549, pela da Guatemala. No ano 1718 foi adscrita aos vice-reinados do Peru.
O território panamenho converteu-se no eixo neufrálgico do comércio e a navegação, até que a inseguridade provocada pelos contínuos ataques dos piratas (entre estes, em 1671, pelo corsário ingles H. J. Morgan, que saqueou a cidade do Panamá), provocando a sua decadência.
Em 1821 une-se á grande Colômbia boliviana porém, traz a sua dissolução em 1830, o país fica integrado na nova República de Colômbia. Após várias tentativas secessionistas, a república é proclamada pelo general T. Herrera em 1840-41, uma precária independência. Em 1903 separa-se da Colômbia para converter-se na atual República do Panamá.
Cidade do Panamá
Cidade do Panamá, a capital do país, é hoje em dia (provavelmente) uma das cidades mais ricas e formosas do planeta, considerada por alguns como a porta do mundo e o coração do universo.
Isto confirma-se devido a visita (por prazer ou necessidade) de pessoas procedentes de todos os países do mundo, que imprimem-na um sabor tradicional muito característico.
Com certeza, a visita a esta cidade irá deixar uma boa lembrança, tanto por realizar um percurso por seus entornos naturais como passeando pelas três cidades que comformam Cidade do Panamá, a Cidade Velha, a Parte colonial e a zona Moderna.
Zona Velha
O percurso pela capital pode ser iniciado na Zona Velha e, dentro dela, é quase obrigatório começar a visita pelas ruínas que restam da cidade, que foi saqueada pelo pirata Morgan no ano 1671.
A cidade foi fundada em 1519 por P. de Ávila, sendo a primeira vila espanhola no litoral Pacífico da América. Não se deve esquecer que a Cidade do Panamá tem sido considerada como a “porta de entrada”.
Na atualidade conservam-se as ruínas de pedra de sete conventos como Santo Domingo e São José, o Hospital São João de Deus, a Catedral que conserva também, sua torre, duas pontes, um forte e algumas das casas que em sua maioria eram de madeira, além de algumas estruturas que não foram identificadas.
Zona Colonial
A Zona colonial ou Casco Antigo representa a segunda vila de Cidade do Panamá, fundada em 1673, substituindo assim a primeira, que se achava em ruínas, ápos o ataque do pirata.
Resultando muito atrativo tanto pela cuidada forma octogonal, com bairros como São Felipe com as ruas estreitas e balconadas de ferro forjado cheias de gerânios, com suas muralhas e baluartes, como pelos distintos lugares de especial interesse, entre os que destacam a Igreja da Mercê, do ano 1680, com uma magnífica fachada de estilo barroco; a Igreja de São José, de 1671, que em seu interior conserva um maravilhoso altar de ouro e a Catedral Metropolitana, com suas duas torres gêmeas cobertas de madrepérola.
Outras costruções da zona que bem merecem uma visita são a Casa Arias, o melhor exemplo de arquitetura neo-clássica panamenha; a Casa do Virrei interessante mostra da arquitetura civil da época colonial; o Palácio Municipal, do ano 1910, em estilo neo-clássico italiano; o Palácio de Justiça, edificado no começo do século e o edifício da Presidência da República, do ano 1763, cujo interior pode-se ver o famoso pátio habitado por um casal de garças brancas, desde 1905.
Também, pode-se visitar nesta zona, outros bairros, ruas, praças e casas que irão fascinar qualquer visitante pelo seu encanto. Entre eles aconselhamos o Arco Chato, único no mundo e ligado ao Convento de Santo Domingo; o Teatro Nacional, de 1905, no que destaca uma luxuosa decoração e os murais do interior, obra de Roberto Lewis; a Praça de França, a mais agradável e bela da cidade, a Praça Bolívar e o Passeio das Abóbadas, onde encontra-se o setor mais conservado das velhas muralhas da cidade.
Zona Moderna
Na cidade do Panamá moderna destacam os grandes edifícios, os fabulosos armazéns, as belas residências, os numerosos hotéis e os cassinos com sua animada vida noturna e diurna, já que nesta zona fazem os negócios e a maioria das vendas da vila.
Panamá – Construção do Canal
Canal do Panamá
A história moderna do Panamá foi moldada por seu canal trans-ístmica, que tinha sido um sonho desde o início da colonização espanhola.
De 1880 a 1900, uma empresa francesa sob Ferdinand de Lesseps tentou, sem sucesso, construir um canal ao nível do mar no site do Canal do Panamá presente.
Em novembro de 1903, com os EUA incentivo e apoio financeiro francês, Panamá proclamou sua independência e concluiu o Hay/Bunau-Varilla Tratado com os Estados Unidos.
O tratado concedeu os direitos para os Estados Unidos “, como se fosse soberano” em uma zona a cerca de 10 quilômetros de largura e 50 quilômetros de comprimento. Nessa zona, os EUA iria construir um canal, então administrar, fortalecer, e defendê-la “a perpetuidade”.
Em 1914, os Estados Unidos concluíram a existente de 83 quilômetros do canal de bloqueio, que hoje é um dos triunfos maiores do mundo de engenharia. Início dos anos 1960 viu o início da pressão sustentada no Panamá para a renegociação do tratado.
A posição estratégica do istmo como ponto de comunicação entre os dois oceanos, foi um apetitoso bolo para ser disputado desde o seu descobrimento.
A quimeira do ouro na Califórnia e a dificuldade para transporta-lo de um oceano a outro, destacaram sua importância.
Em 1846 os Estados Unidos obtiveram o direito de explorar uma linha de ferro de costa à costa. Foi então quando pensou-se na construção de um canal. Em 1881 os franceses tentaram, porém a companhia que iniciou o trabalho faliu. Os Estados Unidos tomaram posse novamente e findam o projeto, por ver nele interessantes vantagens militares, e se apressaram a apoiar a independência do Panamá.
Em troca, os norte-americanos iriam receber uma zona de 16 Km de largura de oceano a oceano do território panamenho.
À partir de então, a vida panamenha teve como eixo central as relações com os Estados Unidos, o que provocou na década dos anos 60 o nacionalismo panamenho, manifestando a forma mais combativa e aberta.
A resposta foi a criacão de um dos mais importantes complexos de treinamento militar anti guerrilheiro dos Estado Unidos, provocando esta medida grande instabilidade no país. Em 1984 a escola militar foi enclausurada.
Canal do Panamá – Visita
A visita ao Canal do Panamá é obrigatória, já que hoje em dia, igualmente aos tempos passados, continua assombrando a qualquer visitante.
Enormes barcos de todos os países do mundo são vistos deslizando em suas águas, cruzando as represas e atravessando o país para em oito horas, passar do oceano Atlântico ao Pacífico, ou ao contrário; é algo que surpreende.
Nesta zona vale a pena as Represas de Miraflores, situadas no setor Pacífico que permitem magníficas vistas do tráfego marítimo; as áreas residênciais; o edifício da Administração do Canal, cujo interior pode-se ver esplêndidos murais; a Ponte das Américas, que cruza o Canal ligando América do Sul com o resto do continente, e outras represas como as de Pedro Miguel e Gatún.
Se o que você quer é obter uma boa vista o melhor é ir ao Cerro do Contratista, onde pode-se ver transitar os barcos, pelo Corte Gaillard. Para os amantes da natureza, dentro do Canal, nada melhor que viajar ao Lago Gatun, onde encontra-se a ilha de Barro Colorado; acompanhado por um guia, pode percorrer a selva e observar o grande número de animais que tem seu lugar ali, como os macacos gritões ou os macacos aranha, tucanos, araras e águias reais, entre outros.
Outro excelente lugar para desfrutar com a fauna do país é o Zoológico do Panamá, com uma pequena mostra de animais típicos de América Central e, muito perto, o Jardim Botânico onde pode-se admirar mais de 15.000 espécies de plantas.
Outros lugares para desfrutar são o Cerro Azul, muito popular pelas paradas naturais de grande beleza; o Templo Bahai, com a peculiar forma de ovo, sendo o principal templo desta religião em toda América Latina, e o Templo Hindu.
Para os apaixonados pelo mergulho o Canal oferece uma experiência difícil de viver em outra parte do mundo. Nesta área pode-se contemplar, sempre a uma profundidade que não passe os 16 metros, o trem antigo, que data de princípios do século, formado por uma máquina e vários vagões de carga, assentados em seus trilhos. Também pode-se ver duas dragas e, os restos de um povoado da mesma época, assim como o naufrágio do Bryon.
As últimas décadas
Nos anos 70 Omar Torrijos, presidente da república, tentou recuperar o Canal. Depois de longas negociações, ao Panamá foi concedida uma parte menor até o ano de 1990. Dessa data fica com uma parte maioritária, até sua plena recuperação em 1999, já que os tratados têm garantido a neutralidade permanente do país em qualquer conflito bélico.
Na década dos 80 a direção política do país orientou-se pela direita. O máximo espoente da Guarda Nacional panamenha era Noriega. Os choques frequentes com os Estados Unidos levaram a invasão do Panamá em 1989, sendo encaminhado o general Noriega para os Estados Unidos para ser julgado por diferentes crimes.
Nas eleições gerais de 1989 ganhou seu maior opositor, G. Endara, passando a ocupar a chefia do Estado. No dia primeiro de setembro de 1994 foi eleito o presidente E. Balladaes.
Alfândega e Documentação
Para entrar no Panamá é necessário dispor de passaporte em vigor, visto ou carteira de turismo e uma passagem de saida do país ou documentos, que creditem a entrada em outra nação. As carteiras de turismo (que são autorizadas no momento do ingresso ao país) tem uma validez de 179 dias renováveis, até por dois meses. Não precisa visto para as estadias que não superem os 180 dias.
Clima
Panamá goza de delicioso clima tropical com temperaturas quentes entre os 18 e 27 graus centigrados.
O país conta com duas estações: a temporada das chuvas, de maio a dezembro (na que prevalecem os dias solarengos) e a temporada seca ou de verão, quando soplam permanentemente os ventos Alísios e crescem as tormentas.
Equipamentos de Viagem: Recomenda-se prendas leves de algodão, uma fina jaqueta para as noites e um calçado bom e cômodo. Imprescindível óculos de sol, protetor solar, repelente contra insetos e capa de chuva para as imprevisíveis tormentas.
Idioma: O idioma oficial é o espanhol. Também fala-se nas principais cidades o inglês, e grupos minoritários falam francês, italiano, chinês, grego e indostão, entre outros.
Religião: A maior parte da população é católica em 84%. Existem minorias de protestantes, muçulmanos e hindus, entre outras.
Eletricidade: A corrente elétrica é de 120 volts a 60 Hz e de 220 volts a 60 Hz. As tomadas são tipo americano de duas clavilhas planas. Precisa-se de um transformador e adaptador para os aparelhos elétricos europeus.
Moeda e Câmbio: A moeda oficial do país é o Balboa (PAB), igual à 100 centavos. Existem moedas de 1, 5, 10, 20, 50 e 100 centavos. Nao existem notas emitidas pelo governo do Panamá, pelo que os dólares norte-americanos de 1, 5, 10, 20, 50 e 100 dólares são de curso legal. Os bancos abrem as portas de segunda a sexta-feira, desde 8.00 ou 9.00 h até 13.00 h. Entre as numerosas casas de câmbio destaca-se Panacambios.
Emergência – Saúde – Policiamento: O governo do Panamá não exige vacina nenhuma para entrar no país. Recomenda-se a profilaxia anti-malária e não beber água da torneira e nem comer alimentos sem cozinhar, evitando as frutas sem descascar. Para emergências médicas, o país conta com centros de saúde do Estado, hospitais e clínicas privadas em todas as províncias (é bom viajar com seguro médico).
Fotografia: No Panamá encontra-se material fotográfico sem problemas e a muito bom preço. O processo de revelação do Panamá é o melhor da zona, porém aconselhamos revelar seus filmes na volta da viagem.
Horário Comercial: O horário comercial é de segunda feira a sexta feira das 8 as 12 h e de 13.30 h as 17 h. Os sábados abrem pelas manhãs. Os centros oficiais trabalham de segundas a sextas feiras com horário das 8 até 13 h ou as 16 h. Nas zonas turísticas o horário costuma ser continuado, inclusive abrem domingos e feriados.
Gorjetas: Em geral nos hotéis e restaurantes a gorjeta está incluída na conta, sendo 10 ou 15% do total da mesma.
Taxas e Impostos: Existe uma taxa de aeroporto (vôos internacionais) de aproximadamente 20 dólares americanos. Nos hotéis existe um imposto de 10% na tarifa da habitação por dia.
Gastronomia
No Panamá existe uma grande variedade de pratos típicos, todos eles gostosos e exóticos, e fazem as delícias de todo aquele que degusta-os.
Os desjejuns realizam-se a base de omeletes, ovos, bifes ou fígado com cebola. O prato nacional tradicional do Panamá é o sancocho, uma espécie de cozido realizado com diversos tipos de carnes (frango, galinha, porco e vaca) e com variados tubérculos como o inhame, otoe, mandioca, e milho. Trata-se de um prato que admite de tudo e consumido muito quente, embora possa parecer um paradoxo pelo clima do país.
Outros pratos típicos são os tamales, pasta de milho recheada de carne e envolvida em folhas de bananeira, o guacho, arroz com frango, o tamal de panela, riquíssimo estofado de arroz com mariscos, as carimanholas, tomates e frangos em farinha de milho, o prato chamado “Roua Velha”, as ricas empadas de mandioca recheadass de carne, além das tentadoras frituras baseadas em mandioca ou milho e banana cozida.
No Panamá são abundantes os deliciosos mariscos como a lagosta, centola e o polvo, assim como os frescos peixes da zona entre os que encontramos a guabina, a corvina, o pargo e o mero, todos eles preparados de jeitos diversos, especialmente à caribenha com molho de coco e inclusive com ceviche.
As sobremesas são todas uma tentação e uma delícia, já que abundam os muito variados frutos tropicais como a goiaba, coco, abacaxi ou mamão entre outros.
A sobremesa que não dev-se deixar de degustar é a sopa de borracha, um doce preparado com baunilha empapado em licor e coberto de passas. Além disso na zona do Darién pode-se presentear-se com um delicioso mel.
Bebidas
Os sucos de frutas no Panamá são tão variados e populares como as frutas, e são preparados com água, recebendo o nome de chicha. Também resulta muito rico o chicheme, uma bebida de milho com leite e açúcar.
Os refrigerantes são conhecidos no Panamá como “sodas”.
O país conta com boa cerveja e rum local, assim como café, que toma-se em abundància na zona das montanhas. Lembre-se que sempre deve beber água engarrafada.
Localização Geográfica
Panamá encontra-se justamente no centro do Hemisfério Oriental do continente americano. Ocupa a parte mais meridional e estreita da região ítsmica da América Central. Limita-se ao norte com o Mar Caribe, ao leste com Colômbia, ao sul com o Oceano Pacífico e ao oeste com Costa Rica.
A sua extensão é de 75.517 quilômetros quadrados e conta com una população de aproximadamente 2.719.000 habitantes. A geografia carateriza-se por uma faixa de relevo muito acidentado de 200 quilômetros de largura máxima e 65 a mínima, atravessada no centro pelo Canal do Panamá. Ao oeste extende?se a Cordilheira Central, um grande sistema montanhoso de origem terciária, que alcança a sua máxima altura perto da fronteira com Costa Rica, nas montanhas Chiriqui (3.475metros), Cerro Fábrega (3.335 mts) e Cerro Santiago (2.886 mts). Panamá, pelo outro lado, tem alguns vulcões com atividades recentes.
Seguindo ao leste, o terreno perde altura (desde os 2.000 metros até os 25 metros e meio de altura acima do nível do mar), das serras de Vergara e Tabascará até o lago artificial de Gatún.
Ao Sul da Cordilheira Central e, separados por uma fossa tetônica ocupada pelas Planícies de Chiricana e os Planaltos Centrais, alça-se outro sistema montanhoso formando a Península de Azuero, que fecha ao oeste o Golfo do Panamá.
O Canal do Panamá atravessa o país desde a costa do Mar Caribe (Colón), cruzando a planície até o Oceano Pacífico, onde encontra-se a cidade do Panamá.
A região Ocidental é também muito acidentada e agreste, selvagem e pouco povoada. Na zona noroeste levanta-se a Cordilheira de San Brás e a Serra do Darién, enquanto que, ao sudeste aparecem as serras de Majé e o Sapo, constituindo geologicamente a prolongação das montanhas da Península de Azuero e culminando nas Montanhas de Darién, na fronteira com Colômbia.
Banhado pelo mar Caribe, o litoral setentrional é bastante retilínio e rochoso com numerosos precipícios. No noroeste forma-se o grande entrante da Lagoa do Chiriquí, fechada pelo Arquipélago de Bocas do Touro, limitada ao leste pela Península Valente, onde abre-se o amplo arco do Golfo dos Mosquitos. Na zona oriental encontra-se o Lago Gatún, o Golfo de San Brás e o Arquipélago de Mulatas.
A zona meridional é mais articulada e acidentada, banhada pelas águas do mar Pacífico.
A Península de Azuero forma uma grande saliencia, separando o Golfo de Chiriquí, ao oeste e junto encostam as ilhas de Coiba, Cébaco, Jiracón e outras menores, e o Golfo do Panamá ao leste, onde se encontra o Arquipélago das Pérolas.
Os rios mais importantes da região são o Chepo, o Turia, o Chucunate, o Bayano, Santa Maria e o Chiriquí Velho.
Flora e Fauna
No Panamá a flora é um autêntico paraíso de maravilhosas árvores e plantas que povoam o país, e explodem numa grande festa de cores entre os meses de abril e junho, destacando, acima de tudo, as acácias amarelas e rosadas, a ponciana roxa, a lagerstroemia e o jacarandá púrpura. Entre dezembro e julho florescem o boganviles dos mais diversos tons.
Também há orquídeas de variedades diversas e plantas com milhões de folhas de distintas cores, muito abundante em todo o país. No total formam um maravilhoso conjunto com mais de 10.000 variedades distintas.
Quanto à fauna, as selvas panamenhas são reconhecidas mundialmente, por acolher numerosas e magníficas espécies. Entre elas abundam os macacos, onças, pumas, ocelotes, tatus, porcos do mato, tamanduás, coelhos, veados e outros animais nativos do trópico americano. Existem mais de 1.000 espécies distintas de aves, incluindo as migratórias que ficam no Panamá. O quetzal, a arara e a águia Arpía, que é a Ave Nacional, fazem seus ninhos neste país.
O Panamá é tambem rico em vida marítima por estar banhado pelos dois Oceanos, o Pacífico e o Atlãntico. Abundam em suas águas as lagostas, camarões, amêijoas e distintos peixes como o merlim, peixe vela, peixe espada, atum, bonito, corvina, barracuda, tintorera, sardinha, pargo e o peixe serra, entre outras espécies.
Compras
Realizar compras no Panamá é uma delícia, já que o país é um paraíso com grande variedade de artigos a preços razoáveis.
Os produtos dos países mais distantes e exóticos chegam até o Panamá a preços muito competitivos. Pode-se adquirir todo tipo de aparelhos eletrônicos, eletro-domésticos, calçado, perfumes, material fotográfico e equipamento para a prática do submarinismo, tudo de relativa qualidade.
Não se pode abandonar o país sem adquirir alguma peça da antiga e delicada joalheria típica do Panamá acessível a todas as economias. Os trabalhos contam com uma excelente reputação, graças a suas pedras preciosas. Destacam-se também as toalhas bordadas, a chamativa roupa e a ampla diversidade de peças artesanais, todo isso realizado à mao; sem esquecer as finas peças de vidraçaria e porcelana realizadas de mil formas distintas e para todos os gostos.
Dos artigos mais solicitados são os produtos nativos, entre os que destacam os artesanatos regionais e os realizados pelos índios primitivos, como as célebres “Molas” dos índios Kunas.
Cidade do Panamá conta com importantes ruas comerciais como Via Espanha e a Avenida Central, nas que concentram-se numerosas lojas que oferecem os mais variados produtos. Outro ponto importante do país, para compras é a famosa Zona Livre de Colón, um centro de distribuiçao maior, onde a mercadoria de qualquer classe pode ser armazenada, importada e distribuida sem formalidade nenhuma na alfândega.
Os centros comerciais e lojas em geral abrem as portas das 8.00 ou 9.00 h. às 18.00 ou 18.30 h. A maior parte das lojas e centros comerciais abrem aos domingos.
Museus da Cidade do Panamá
Museu de Arte Colonial Religioso: Reaberto após sete anos de restauração, com uma excelente coleção de objetos religiosos, doados a maior parte pelos colonos da cidade
Museu Antropológico Rainha Torres de Araúz: Acolhe peças de distintos assentamentos arqueológicos de todo o país.
Museu de História do Panamá: Situado no andar mais alto da Junta da cidade. Nele pode-se acompanhar a fascinante história do país, através de distintos objetos e documentos.
Museu Afro-Antilhano: Possui uma interessante mostra da cultura africana chegada ao país nos tempos da escravatura, e também da cultura indígena do oeste.
Museu de Arte Contemporânea: Aqui pode-se admirar a excelente coleção permanente e outras de caráter temporário.
Museu de Ciências Naturais: Conta com salas de fauna, flora, geologia e palentologia do país todo.
Parques Naturais Próximos a Cidade do Panamá
Cidade do Panamá conta com entornos de grande beleza e variada flora, assim como, uma grande variedade de espécies endêmicas, quanto a fauna.
Os principais parques são:
Parque Nacional Soberania: A 25 km da cidade e com uma superfície de 22.104 hectares, o parque está unido a bacia hidrográfica do canal. Seus principais atrativos são as trilhas chamadas O Charco e Caminho do Oleoduto, ótimos para quem gosta da observação das aves. Neste parque existem espécies de veado de cauda, gato solo e saíno, entre as mais representativas. Quanto a flora, conta com grande variedade de cipós, guaiacanes, índio desnudo e epifitas.
Parque Natural Metropolitano: A 1 km da cidade do Panamá, tem uma superfície de 265 hectares e é um dos poucos parques que encontram-se ligados dentro da área metropolitana em toda América Latina. Nele oferece-se educação ambiental com técnicas audiovisuais, salões para conferências e reuniões, além de uma loja onde pode-se adquirir diferentes artigos. Também, merece visita um Orquideário, com infinidade de distintas orquídeas, em um precioso e interessante percurso.
Parque Nacional de Cruzes: A 15 km da capital com uma superfície de 4.000 hectares, é um corredor ecológico que liga as zonas do bosque entre os dois anteriores e o Caminho de Cruzes. Neste Parque pode-se contemplar uma grande variedade de flora, espetaculares cachoeiras e algumas espécies em perigo de extinção, como o macaco titi, o iguano verde, o veado corzo, o tatu e o preguiça de três dedos.
Parque Nacional Altos de Campana: A 50 km de Cidade do Panamá e, com uma extensão de 4.816 hectares, o parque encontra-se na bacia hidrográfica do Canal. Tem recursos geológicos além de proteger bacias hidrográficas, como a do rio Sajálices. Aloja grande quantidade biológica, como rodais quase puros de podocarpus e coníferas nativas. Quanto à fauna, vivem neste entorno a rã dourada, o coelho pintado e o vampiro comun, todas estas espécies de grande valor.
Praias aos Arredores da Cidade do Panamá
Para descansar de todas estas visitas. Cidade do Panamá conta na costa com preciosas praias onde relaxar.
Nelas pode megulhar admirando os arrecifes coralinos e as surpreendentes paisagens de fauna e flora submarina, que distinguem-se pela incrível explosão de cores e formas.
As principais praias da zona são Kobbe e Veracruz, muito perto do Canal, Chame e Farallón perto de São Carlos, Palmar, ideal para a prática do surf e as praias de Gorgona, Coronado, Rio Mar, Santa Clara e Corona.
ILHA TABOGA
Desde a capital, somente uma hora de lancha, chega-se à tranquila Ilha Taboga. Também é conhecida como a Ilha das Flores, por ser um verdadeiro remanso de tranquilidade; basta dizer que ali não circulam automóveis e, que conta com uma povoação de estilo colonial que convida a passear tranquilamente por suas estreitas ruas.
Na ilha pode-se praticar distintos esportes naúticos, convertidos no passatempo favorito de seus habitantes. Possui impressionantes praias perto da cidade, de tíbias e transparentes águas, convidando à natação, ao esqui aquático, a pesca, o mergulho, o surf e o submarinismo, entre muitas outras atividades.
ARQUIPÉLAGOS DAS PÉROLAS
Paraíso formado por 100 ilhas, todas elas cobertas de entupidos bosques e rodeadas de águas cristalinas, onde pode-se admirar aos golfinhos brincando e um grande número de aves.
A ilha mais conhecida é Contadora, a 15 minutos de lancha da Cidade do Panamá. Aqui é onde os indígenas mergulhavam em pleno pulmão. em outros tempos, em busca de pérolas. Atualmente, seu maior atrativo é oferecer a possibilidade de praticar esportes como a pesca, mergulho, golfe, natação, tênis, surfing ou simplesmente, curtir o sol em suas delicadas praias de areias brancas.
PROVÍNCIAS BOCAS DE TOURO
Bocas de Toro é um arquipélago tropical que foi descoberto por Cristovão Colombo em 1502. Esta província está conformada por um arco insular, que encerra a Lagoa do Chiriqui, com águas sempre verdes e tranquilas, situadas ao noroeste do país.
Desde a Ilha de Colombo, que é a cabeçeira de província, podem-se visitar as distintas ilhas do Arquipélago.
Bocas de Touro é capital, conhecida pelo pão de gengibre, a arquitetura georgiana, as belas praias e o excelente marisco como ostras, lagostas e amêijoa.
O Parque Nacional Marinho Ilha Bastimento, situado na Ilha de Colombo, é simplesmente impressionante. Conta com uma superfície de 13.226 hectares, sendo o habitat natural das tartarugas marinhas carey. Conserva, além disso, ecossistemas costeiros, ilhéus e marinhos com fundos coralinos de mais de 200 espécies de peixes tropicais. Pode-se desfrutar das excelentes e longas praias de areias brancas; praticar o mergulho em suas águas, sempre cristalinas, é uma delícia. O parque é por outro lado, um dos três do país que conta com colônias de manaties. Destacam também nas Ilhas Sapatilhas, as localidades indígenas de Quebrada Salgada e os Cayos Sapatilhas que, quando o mar está calmo, pode-se mergulhar por detrás deles para contemplar os restos de naufrágio de uma barco assim como, uma série de cavernas submarinas. Também, merece uma visita, na queda vertical rochosa Wild Cane Key (atrás da ilha Bastimentos). Se quiser uma experiência diferente, nada melhor do que visistar as diversas Ilhas de Mangue, com acesso através de mergulhos, por debaixo de suas raizes, contemplando o maravilhoso mundo do mangue, onde coexistem mlilhares de pequeníssimas e diferentes espécies de criaturas marítimas. O Parque Internacional Amizade, tem como particularidade, encontrar-se entre dois paises, Panamá e Costa Rica.
Todos os dois compartem sua direção desde 1988. Foi declarado pela UNESCO, Patrimônio Mundial Natural, pela sua grande biodiversidade e, as diferentes espécies endêmicas, tanto em flora, quanto em fauna.
PROVÍNCIA DE CHIRIQUI
A região de Chiriqui é conhecida como a “Suiça Panamenha”. Aqui pode-se conhecer outra parte interessante do Panamá, já que, nestas terras o solo é muito fértil, havendo uma frenética atividade agrícola.
Existem numerosos cultivos de laranjeiras, hortaliças e frutas de outras latitudes. É a terra das montanhas, das fazendas dos cafezais, dos cavalos puro sangue e das aves místicas como o quetzal.
Ao pé do Vulcão Baru, a mais de 3.000 metros de altura, encontra-se o povoado de Boquete, com casinhas muito pitorescas de estilo alpino rodeadas de formosos e cuidados jardins de flores e extensas plantações de café. É a região mais fria do país, ideal para os amantes da natureza já que neste paraíso localiza-se o Parque Nacional Vulcao Baru, onde habitam os quetzales de peito vermelho, os beija-flores que aninham nas árvores de madeiras muito apreciadas, sendo também o lar da Flor do Espírito Santo, uma exótica orquídea declarada como Flor Nacional.
Um centro agrícola importante é a capital, David, a terceira cidade em importância do país. Sem dúvida, entre os vales, as montanhas com cachoeiras, rios e maravilhosas flores selvagens aparecem povoados com encanto próprio como são Cerro Ponta, Bambito e Hato do Vulcão. Na fronteira com Costa Rica se encontra Rio Sereno, e no extremo oeste localiza-se Porto Armuelles, um dos portos turísticos mais importantes do Pacífico.
PENÍNSULA DE AZUERO
A Península de Azuero sobressae no Pacífico como um reduto da época colonial. Neste entorno existem festivais tradicionais de grande importância, como os Carnavais de As Tábuas, o Festival de São Sebastião e o Duelo do Tamarindo em Ocú, o Festival do Manito e o Festival da Mejorana em Guararé.
Chitré é a capital e o mais interessante para visitar é o Museu de Herrera e a Catedral.
Perto, somente á 4 km da capital, localiza-se Vila dos Santos, a primeira vila que levantou-se contra os espanhóis em 10 de novembro de 1821. Nela pode-se visitar o Museu da Nacionalidade, o Parque Simão Bolivar e a Igreja de São Anastásio do século XVIII.
Guararé é um pequeno povoado que conta com um único atrativo, o Museu Manuel F. Zárate, muito apreciado por conter distintos objetos do folclore da Península de Azuero. Possui marcas de lembrança, vestidos típicos como polleras e “diablitos”, entre outras muitas peças.
A Província dos Santos possui, como máximo atrativo, a capital, As Tábuas, na que destacam Santa Librada, igreja colonial com um altar de ouro declarado Monumento Histórico Nacional e O Pausílipo, um peculiar museu.
Também merece ser visitado Santo Domingo, um pequeno povoado muito popular pela confecçao das polleras, o traje típico nacional e o Parque Nacional Sarigua, com 8.000 hectares, onde se encontra um assentamento arqueológico de 11.000 anos de antiguidade e espécies de grande interesse como o agallo, árvore pescador, diferentes variedades de borboletas, pelicanos e sonarcas
PROVÍNCIA DE COLÓN
Colón é a região mais despovoada e sem acesso do Panamá e talvez por isso tenha um encanto especial. Portobelo é o lugar onde ancorou Colombo na sua quarta viagem as Américas e, de onde surgiu o nome.
COLÓN
Colón, a capital da região, é uma cidade portuária muito pitoresca com ambiente próprio, situada na entrada do Canal do Panamá, na costa do Mar Caribe. É famosa por sua Zona Livre e seus bazares orientais, nos que pode adquirir de tudo a preços bons. Também vale a pena a Catedral, com um formoso altar e belas vidraçarias, o Hotel Washington, relíquia de outra era e a Residência Lesseps, casa em que viveu o arquiteto do Canal de Suez. Distingue-se, também, as maravilhosas praias e as fortificações da época colonial.
PORTOBELO
Portobelo é uma encantadora vila declarada Patrimônio Histórico da Humanidade por numerosos restos de edificações coloniais espanholas que nela se conservam. Como as casinhas pintadas em tons pastel, e os fortes de São Lorenço e São Felipe. Frente à costa encontra-se Ilha Grande, rodeada de arrecifes de coral com praias de areias brancas, exuberante vegetaçao e milhares de peixes multicoloridos.
Nao muito longe tem a Ilha Manley, igualmente formosa.
O Parque Nacional Portobelo, com 35.929 hectares, é outro dos lugares declarados Patrimônio Mundial pelas palmeiras que enfeitam as costas e os arrecifes coralinos. Como espécies de animais destacam as garças, o gato manglateiro e o tigre raiado.
ARQUIPÉLAGO DE SÃO BRÁS
São Brás está conformado por um arquipélago de 375 ilhas coralinas, na maioria desabitadas, que habitam os índios Kunas tratando de preseverar suas tradições.
Esta etnia conta com uma estrita organização e são conhecidos pela habilidade na confecçao de “molas”, pedaços de panos multicoloridos costurados e bordados a mão com motivos nativos e com os que, fazem os seus vestidos. Neste entorno nada melhor que relaxar nas praias paradisíacas de águas quentes e cristalinas e praticar mergulho e submarinismo desfrutando os segredos que esconde o mar.
A zona é de uma beleza natural surpreendente, e nela pode-se descansar, tomando sol e banho em lugares únicos no mundo.
ILHA PORVENIR E OUTRAS ILHAS
Destaca a Ilha de Porvenir, onde habitam tanto os índios Kunas como os Nargana, e onde pode-se chegar a outras ilhas como a Ilha do Tigre, na qual poderá desfrutar com as danças dos habitantes; a Wichubwala, ideal para praticar submarinismo; a Ilha de Pargo, cujos hotéis conservam a estrutura das cabanas kunas; e as Comunidades de Carti-Sugtupo e Ailigandi, e Achutupu, conhecida popularmente como a Ilha do Cachorro.
Destacam também Kagantupu e Coco Branco.
A REGIÃO DO DARIÉN
Darién é outra região fascinante e isolada do Panamá. Sua selva é uma das mais extensas e menos exploradas da América Central, sendo também a morada dos índios Chocóes (Emberás e Woumaan, com distinto idioma) e dos Kunas, que conservam seus costumes tradicionais.
A região é um paraíso natural protegido pelo Parque Nacional Darién, o maior do país e o segundo em tamanho da América Central com uma extensão de 579.000 hectares (declarado Patrimônio Mundial e Reserva da Biosfera em 1983). Está habitado por diversos grupos étnicos como emberás, waunana e kunas. No parque habitam distintas espécies endêmicas como araras, antas, loros e águias arpías.
LA PALMA
La Palma é a capital da região na que pode-se adquirir artigos artesanais realizados pelos distintos grupos étnicos. Conserva os restos de um forte espanhol.
Dali pode-se navegar pelo rio Tuira para visitar povoados como Chepigana, habitado por moradores de orígem afro-americana ou A Marea da etnia emberás.
OUTROS PONTOS DE INTERESSE
Real de Santa Maria. É outro dos povoados afros da zona. Dele pode-se visitar outros povoados étnicos.
Yaviza: Importante centro comercial da região. Trata-se de um povoado afro- colonial que conta com os encantos de um velho forte espanhol que protegia a entrada às minas de ouro de Cana e rio Tuquesa.
Sambú: É um dos rios mais importantes do Darién. Nas imediações encontra-se uma reserva indígena chocó-emberá. É aconselhável pedir permissão as autoridades indígenas antes de visitar outros povoados como Jáqué, perto do limite com Colômbia o Pucuro e Payá, importantes comunidades indígenas kuna, na parte mais alta do rio Tuira.
Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.rumbo.com/Internet Nation/www.bbc.co.uk/www.continent-americain.com/www.geolingua.org/www.americas-fr.com/www.cosmovisions.com
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