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Em um dos pólos empresariais da cidade de São Paulo fica o único museu do país especializado em design e arquitetura, o Museu da Casa Brasileira. Ao passear pela metrópole entre o cruzamento das avenidas Faria Lima e Cidade Jardim, é possível avistar a mansão da década de 40 que foi construída para abrigar a residência de Fábio da Silva Prado, prefeito da cidade na época.
Criado em 1970 com a denominação de Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro, recebeu o nome atual em 1971 por sugestão de Sérgio Buarque de Holanda.
O projeto arquitetônico de Wladimir Alves de Souza abriga hoje um acervo permanente que além de móveis dos séculos 17, 18, 19 e 20, possui também objetos em cobre e esculturas em bronze. O acervo é apresentado na exposição “O móvel da Casa Brasileira”.
Desde 1996 foi aberto ao público parte do acervo que teve acesso restrito durante alguns anos e voltou ao local original. Entre as peças da coleção, está o busto de Renata Crespi feito pelo escultor Victor Brecheret e muitas telas e litografias que resgatam um momento da história paulistana mostrando o perfil da elite dos anos 40 e 50.
Além do amplo jardim com mais de seis mil m², que permite momentos de reflexão e calma, o visitante também encontra o simpático restaurante Quinta do Museu, que oferece uma seleção de pratos da culinária brasileira e internacional.
A instituição ficou mais conhecida com a iniciativa de promover o Prêmio Design Museu da Casa Brasileira em 1986, já em sua 20ª edição.
Ana Luiza Galvão
Fonte: www.cidadedesaopaulo.com
Museu da Casa Brasileira
1942 a 1945 – Construção do Solar Prado para residência do ex-prefeito de São Paulo (1934 – 1937), Fábio da Silva Prado e de sua esposa Dona Renata Crespi Prado. Projetado pelo arquiteto Walmir Alves de Sousa em estilo neoclássico, o solar foi inspirado no Palácio Imperial de Petrópolis cujas influências nos remetem à obra do famoso arquiteto veneziano do século XVI, Andréa Palladio.
1968 – 8 de maio – Escritura de Doação do Solar Prado para Fundação Padre Anchieta. Presidente da Fundação: José Bonifácio Coutinho Nogueira Governador: Roberto Costa de Abreu Sodré
1970 – 29 de maio – Criação do Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro (idealizado por Luís Arrobas Martins) com o objetivo de classificar, catalogar, expor convenientemente, conservar e restaurar móveis, alfaias, objetos de arte e de decoração de residências, considerados de valor histórico ou artístico para o país, especialmente o Estado de São Paulo. Organizar exposições, realizar pesquisas e cursos concernentes aos seus objetivos, manter biblioteca especializada, manter intercâmbios e convênios com entidades congêneres.
1970 – 12 de novembro – A denominação Museu do Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro é substituída por Museu da Cultura Paulista – Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro.
1970 – 20 de novembro – 1ª reunião do Conselho Diretor do Museu com o objetivo de discutir a constituição de seu acervo. Presidida por Ernani da Silva Bruno (diretor executivo) e com a presença de D. Renata Crespi Prado, Eudino da Fonseca Brancante, Fernando Barjas Millan e Paulo Duarte. Nessa oportunidade, D. Renata confirma sua intenção de doar móveis e outras peças que haviam pertencido ao Solar Prado.
1971 – 1º de março – É oficializada a substituição de Museu da Cultura Paulista – Mobiliário Artístico e Histórico Brasileiro por Museu da Casa Brasileira.
1972 – 24 de agosto – 1ª reunião do Conselho Diretor do Museu da Casa Brasileira no Solar Fábio Prado (que tem como significado a posse do prédio).
1986 – Criação do Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira. Em 23/01 – Cerimônia de tombamento dos jardins do MCB
1992 – Criação da Sociedade de Amigos do Museu da Casa Brasileira
1993 – Criação do Prêmio Jovens Arquitetos em conjunto com o Instituto de Arquitetos do Brasil / Deptº de São Paulo
1996 – O acervo da Fundação Crespi Prado, cujas peças estavam parte no Jockey Clube e parte no depósito da Empresa FINK, são transferidas para o MCB.
1996 – Lançamento do livro “Prêmio Design do Museu da Casa Brasileira”, por ocasião da 10ª edição do Prêmio.
1998 – Inauguração das novas salas de exposição permanente do acervo do MCB, com todas as suas peças restauradas. Lançamento do livro e do CD Rom “O Móvel da Casa Brasileira”.
Fonte: www.sampa.art.br
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