Locais Turísticos do Senegal

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Para descobrir as belezas de Senegal, temos dividido o país em 7 zonas. Iniciaremos nosso percurso pela sua capital, Dakar e seus Arredores. Desde aqui, e em direção sul, viajaremos para a zona conhecida como Petite Còte.

Continuaremos nossa viagem pelo impressionante Delta do Rio Saloum e desde aqui nos transladaremos para o interior do país para desfrutar da Região de Casamance.

Seguidamente percorreremos a Região do Leste e a Região do Norte, onde encontra-se a bela cidade de St. Louis. Nossa viagem culminará numa rápida excursão pelo Rio Senegal.

DAKAR

Dakar é desde 1960 a capital da República de Senegal. Segundo o censo realizado no ano 1992 tinha aproximadamente 1.729.823 habitantes. Está situada na península de Cabo Verde, rodeada por uma bonita baía.

A península é formada pela parte sul onde está o Cabo Manuel e justo ao norte deste o centro da cidade propriamente dita.

Dakar é uma bela cidade que coaduna perfeitamente o moderno e o pitoresco com tintes europeus e raízes africanas. Possui umas amplas avenidas arborizadas, flanqueadas por majestosos edifícios.

O CENTRO DE DAKAR

O verdadeiro coração da cidade encontra-se na Praça da Independência. Desde ali surgem numerosas ruas importantes. Para o sul discorre a Avenida Roume, que leva ao Palácio Presidencial, de princípios de século, rodeado de uns preciosos jardins. Ao oeste a Avenida Pompidou se cheia de lojas e cafés.

O entretenido passeio culmina no maior mercado da cidade o Marché Sandaga, situado na confluência da avenida Pompidou e a avenida Lamine Gueye. O mercado, muito animado, é o lugar ideal para os amantes da cozinha, onde encontraram toda a variedade de frutas e alimentos que se poda imaginar.

Desde a Praça da Independência a arteria leste, a Avenida Albert Sarraut, conduz a outro mercado, ao Mercado Kermel, um dos centros principais da cidade.

Trata-se de um lugar vital e singular por seu colorido e variedade de produtos; é um verdadeiro espetáculo africano.

Do lado encontra-se o edifício de Correios que possui uma curiosa forma circular.

Entre o mercado e esté construção, na Avenida Balisse Digne, está a Praça ou Pátio dos Mouros onde podem-se adquirir todo tipo de jóias: pulseiras, argolas, brincos, inclusive cofres do estilo morisco de brincos com incrustações de prata e cobre. Os artesãos trabalham o ouro e a prata com verdadeira mestria.

O Boulevard da República, é uma larga avenida, que estende-se desde o Palácio Presidencial à Catedral, situa-se na confluência com a Praça da República. Lhe aconselhamos visitar este interessante edifício religioso.

Nos arredores e caminhando para a Praça de Soweto, acha-se o Museu Nacional, um teatro e numerosas embaixadas.

Outro lugar especial para visitar em Dakar é o Museu Ifan, que encontra-se ao lado da Avenida Nelson Mandela, na Praça de Soweto. Este museu foi renovado em 1994 e possui uma importante coleção de arte oeste africano, máscaras, estátuas e instrumentos musicais. É um dos mais ricos no que respeita a arte africana.

Fora do centro da cidade encontra-se a Grande Mesquita. Está proibida a visitá-la nas sextas-feiras durante o momento de oração. É do estilo marroquino e data de 1964.

Vale a pena subir a seu conhecido minarete para obter uma bela vista da cidade.

A um lado encontra-se o bairro indígena de Dakar, a Medina, o rincão mais africano da cidade. No centro de A Medina está o Mercado de Tiène, cheio de símbolos e sonidos com artigos dos mais variados.

Pode-se visitar outro mercado no bairro Castors, ao norte da cidade, no caminho do aeroporto.

Por último pode-se dar um passeio a pé pela Route da Corniche, para apreciar a escarpada costa com pequenas enseadas e as esplêndidas casas dos embaixadores estrangeiros.

Uma visita à Vila Artesanal e ao povoado pesqueiro de Soumbédioune permite contemplar a chegada dos barcos à volta de sua jornada de trabalho.

No ponto oposto, ao oeste, perto do porto, encontra-se a Estação de Trem, um edifício muito bonito.

PRAIAS DE DAKAR

Para banhar-se em Dakar pode-se ir até a Praia das Crianças, muito perto do centro, ou ao sul, às praias de l´Anse Bernard ou de Pasteur. Há também excelentes piscinas nos grandes hotéis da cidade.

Uma das praias mais populares da capital é a de Bel-Air. Encontra-se seguindo rumo ao norte desde a estação de trens. Do outro lado da península e à mesma altitude acha-se a Praia de Fann.

Ao norte de Dakar, a uns 6 quilômetros aproximadamente, encontram-se os Parques botânico e Zoológico; este último possui uma grande variedade de animais entre os que distinguem-se macacos verdes e vermelhos, antílopes, chimpanzés, hienas, chacais, panteras, leões, guepardos, tartarugas, aves, etc.

ILHA DE GORÉE

Desde do porto saem os barcos que vão até a Ilha de Gorée, uma pequena ilha situada à entrada do porto. Foi descoberta pelo português Dias e nela se estabeleceram os europeus a partir do século XV.

Esteve ocupada por portugueses, franceses, ingleses e holandeses, sendo também o ponto de partida de escravos para Europa e América.

A ilha conta somente com uns 28 hectares de extensão e nela vivem ao redor de 1.000 pessoas. O aspecto das construções da ilha não pode ser mais pitoresco.

Sobre os rochedos descansam formosas casinhas pintadas de cor branca e rosa. Restos da cultura colonial se percebem em seus edifícios emblemáticos com seus balcões de ferro forjado como a Prefeitura.

Cerca do porto estende-se uma praia muito popular e muito concorrida sobretudo nos períodos de férias.

Numerosos nomes por todos lados evocam o passado de Gorée. Na rua St. Joshep encontra-se o Laboratório de Biologia Marinha, onde as religiosas de St. Joshep de Cluny fundaram um convento em 1822.

Entre os lugares que podem-se visitar na ilha encontram-se as ruínas da Casa dos Escravos, que data de finais do século XVIII. Aqui permaneciam aglomerados os escravos até que partia o barco para América.

Pode-se visitar também o Museu Marítimo que está situado no antigo edifício da Companhia de Índias. Contem coleções de peixes, moluscos, crustáceos e outras espécies.

No extremo norte da ilha, em Fort d´Estrées, também chamado Forte Português, está a Universidade de Mutantes, proposta em 1978 por M. Roger Garaudy, diretor do Instituto Internacional para o Dialogo entre as Civilizações e que, um ano depois, Leopold Sédar Senghor criava dita Universidade de Mutantes para o dialogo entre as culturas.

Na Praça do Governo se destaca uma estátua que lembra aos médicos e farmacêuticos que morreram pela febre amarela em 1878. Muito perto o velho edifício da Prefeitura e o Forte de São Francisco, antes Nassau, que foi desmantelado em 1779.

O Centre Roume foi o antigo Palácio de Governo, agora convertido num centro de pesca esportiva conhecido como o Relais de L´Espadon. Uma varanda sobre o mar oferece a melhor vista de Dakar.

Ao pé dos rochedos encontra-se a Casa da Madre Javouhey e não muito longe pode-se ver a mesquita. O caminho de carros de artilharia é outra das velhas lembranças, assim como os restos de canhões, que datam de 1880.

Na parte sul da ilha está situado o Castelo, e o Forte de São Miguel, de construção holandesa. Desde ali se obtém uma bonita vista de Dakar. O Castelo ainda conserva o esplendor de 1845.

Uma escada de pedra e numerosas portas e janelas que abriam passo antanho, hoje fechadas com enormes portas de ferro.

Se descobre na explanada uma torre e diversas fortificações, o resto descansa entre a areia, baixo terra, mas pedaços dos restos de uma antiga civilização emergem de quando em quando à cada passo. No extremo sul, a antiga fonte do governo que servia cinqüenta litros de água diários, hoje abastece às aves que se acercam para calmar sua sede.

Saindo dos arredores do castelo para o este aparece a Igreja de São Carlos. Continuando pela rua Déserte vemos a Casa Natal de Blaise Diagne, antigo deputado senegalês, o primeiro africano da Câmara de Deputados Francesa. Mais para o leste localiza-se o Museu Histórico de Ifan que conserva vestígios pré-históricos e dados pertencentes à Idade Media africana.

Nas cercanias estão os jardins públicos.

ARREDORES DE DAKAR

Les Mamelles: São duas colinas rochosas que se erguem numa formosa paisagem. Nas proximidades está uma praia, ideal para submergir-se, conhecida como Ouakam.

N´Gor: É outro lugar perfeito para desfrutar da praia e as férias perto de Dakar. Possui boas comunicações e a diversão está assegurada.

Yoff: É o povoado mais próximo ao aeroporto. Sua praia à diferença dos outros povoados está quase deserta. O visitante pode assistir à dança ritual chamada N´Deup que têm lugar às quintas-feiras.

Trata-se de uma dança de possessão entre o curandeiro e o enfermo.

Lago Retba

Tomando a estrada de Soussoum, a 60 quilômetros de Dakar, chega-se a esta bela paragem lacustre rodeado de dunas. Este lago é mundialmente conhecido por constituir o ponto fim do rally París-Dakar.

O Lago Retba é também conhecido como Lago Rosa, devido a cor de suas águas.

É característico seu alto grau de salinidade, embora se pode nadar, isto sim, tendo cuidado com os olhos. Trata-se de um lugar muito turístico pelo que não há problemas de alojamento. Ao norte do lago, após as dunas, estendem-se as praias e o oceano.

Mosteiro Keur Moussa: A 50 quilômetros de Dakar, tomando o caminho que leva a Kayar encontra-se o mosteiro beneditino Keur Moussa.
Aqui pode-se escutar a música dos monges que combinam magnificamente os cantos gregorianos com instrumentos africanos, o melhor kora, e também degustar os queijos e geléias caseiras.

Kayar: É um vilarejo de pescadores, que está na Grande Côte, ao norte de Dakar, concretamente a 30 quilômetros. É um lugar muito turístico e ideal para realizar excursões. Possui boas comunicações com a capital. Uma de suas máximas atrações é presenciar o regresso dos pescadores, quando franqueiam a barra com uma grande destreza.

Mboro-sur-Mer: É também uma aldeia pesqueira, embora menos freqüentada que Kayar. Não obstante é sumamente atrativa e oferece atividades relacionadas com a pesca que cativam ao turista.

Rufisque: Encontra-se a 30 quilômetros de Dakar em direção à Petite Côte. O povoado possui atrativas praias e um interessante passado por constituir um importante assentamento em tempos coloniais.

THIÈS

É a segunda cidade maior do Senegal. Encontra-se a 70 quilômetros ao leste da capital e conta com numerosos atrativos.

Provavelmente este seja um dos melhores pontos de todo a área central que pode percorrer a pé. A Avenida Léopold Senghor, atravessa o centro e num de seus extremos encontra-se a Prefeitura (Hotel de Ville).

Frente a ele, um grande parque ideal para descansar. Seguindo a rua, salpicada de bancos e restaurantes, chega-se a outra grande avenida, a do General de Gaulle.

Muito perto um estrada de ferro anuncia a Estação de trem.

Um dos grandes atrativos da localidade são as famosas tapestries. Nelas pode-se ver a manufatura tradicional de tapeçarias onde se tece a ponto de Aubusson.

Se encontram, principalmente, na fábrica de Manufactures Sénégalaises des Arts Decoratifs, na rua da Marie. Aqui pode-se comprar ou simplesmente visitar as salas de exposição da fábrica.

A fábrica foi fundada por artistas franceses nos anos sessenta. Lembre-se de ir ao Museu de Historia, que encontra-se muito perto dali.

LA PETITE CÔTE: Beirando o litoral, ao sul de Dakar, aparece uma costa baixa e arenosa com amplas e tranqüilas praias paradisíacas repletas de palmeiras e coqueiros, numa palavra, praias de sonhos. A Petite Côte (Pequena Costa) senegaleza estende-se desde Dakar até o Delta de Saloum e constitui uma das melhores zonas de praias do país e do continente.

M´BOUR: Encontra-se situada a uns 80 quilômetros de Dakar e trata-se de uma pequena localidade costeira que atrai a numerosos turistas pelos suas bonitas praias. É talvez o rincão mais popular da Pequena Costa.

SALI PORTUGAL: A tão somente 8 quilômetros ao norte da anterior, Sali Portugal acolhe como sua vizinha, numerosos visitantes que procuram a tranqüilidade e a beleza de suas praias.

NIANING: Em direção sul desde M´Bour, e após percorrer uns 10 quilômetros se acede a Nianing. Areias brancas, águas cristalinas e a possibilidade de praticar numerosos esportes náuticos baixo um sol esplêndido é o que oferece Nianing e a Pequena Costa e o que atrai aos milhares de viajantes que a visitam cada ano.

JOAL

Joal, onde se estabeleceram os portugueses no século XV, encontra-se a 120 quilômetros ao sul de Dakar e é conhecida por ser a cidade onde nasceu o poeta e humanista Senghor, cuja casa natal pode ser visitada.

Desde Joal pode-se ir até o povoado lacustre de Fadiouth, um pequeno povoado pesqueiro situado sobre uma ilha que possui singulares semeadores de milho (sua máxima curiosidade).

Trata-se de umas cabanas que estão cobertas com tetos de palha.

O povoado se une à costa mediante uma ponte de madeira.

Surpreendem as preciosas conchas que se espalham por todos lados e inclusive formando parte da decoração e da história pois têm sido colecionadas durante séculos.

O melhor é acudir ao lugar conhecido como cemitério das Conchas.

O DELTA DO RIO SALOUM

Ao sul da Petite Côte, a 145 quilômetros de Dakar, localiza-se uma das zonas mais bonitas do Senegal. Trata-se de uma pequena parte do grande Delta Sine-Saloum, declarado Parque Nacional.

Vale a pena uma visita para contemplar sua exuberante vegetação e sua rica fauna.

O rio estende-se como um polvo de milhares de braços sobre um delta gigantesco (150.000 hectares), depois o oceano se rende a seus pés ao receber suas águas. Pelicanos, garças, flamengos rosas e demais fauna maravilhosa, que inclui sobretudo macacos, observam incrédulos tão fascinante beleza enquanto se vê como irrompe nos céus o vôo majestoso de uma águia real.

É o mais parecido ao paraíso. Não é em vão que numerosas aves migratórias vivem neste lugar.

PALMARIN: É o local que se localiza mais ao norte do Delta. Está formada por um conjunto de aldeias pesqueiras. Pode-se aceder a ela desde M´bour na Petite Côte.

DJIFFER

Mais ao sul, na margem oeste do Delta, num estreito braço de terra entre o oceano e o rio, quase na desembocadura, encontra-se Djiffer, talvez o ponto mais turístico do Delta.

O extremo sul culmina no Pointe Sangomar.

Chegando a Djiffer lhe aconselhamos que alugue um caiaque para navegar e descobrir seus arredores.

Se deslumbre pelas paisagens enquanto sulca pacientemente as águas do rio e detenha-se de quando em quando em algum lugar dos muitos que lhe oferecem um tira-gosto.

Ao outro lado do rio se estão aldeias de Niodior e Dionouar onde pode-se descansar.

ILHAS DO SALOUM

Numerosas ilhas salpicam as águas do Delta, entre elas destacam a Ilha de Guior formosa e sua vizinha Guissanor.

Na Ilhota de Mar se agrupam quatro aldeias, Mar Loj, Mar Soulou, Mar Fafaco e Mar Wandie. Entre todas albergam uns 4.000 habitantes. A ilhota estende-se ao longo de 15 quilômetros com 4 quilômetros de largura, formando uma superfície total de 45 quilômetros quadrados. Seus habitantes se dedicam à criação de gado e ao cultivo. São na sua maioria católicos e muçulmanos em igual fração.

Não se esqueça de assistir a suas famosas celebrações rituais.

O local de Falia é célebre pela dedicação de seus habitantes à apicultura, à criação de gado, à coleta de conchas e pela sua particular cultura. Dois montinhos de conchas se amontoam na ilha separados por uns 30 metros em sua parte leste. Sobre um dos montes chamado Tioupane-boumak têm-se acumulado uns 168 túmulos.

No outro chamado Tioupane-boudaw, têm-se numerado uns 54. Os Túmulos são imensos e alguns têm entre 800 e 1200 anos.

Este lugar é muito visitado não somente por seus túmulos e sim também pela sua bela paisagem.

NDANGANE

Encontra-se no extremo norte do Delta. A localidade dispõe de bons lugares para alojar-se e descansar da viagem pelo rio. Lhe aconselhamos a deter-se na aldeia Le Pelican ou no Campamento Limboko.

Poderá contemplar as numerosas aves que elegem este maravilhoso entorno como hábitat ou praticar a pesca se é um aficionado a esta atividade.

FOUNDIOUGNE

Este tranqüilo lugar de grande beleza, por outra parte, encontra-se situado na margem esquerda do rio Saloum. Encontrará numerosos lugares onde alojar-se comodamente, comer e descansar.

Pode-se aceder a ele em carro, taxi ou em caiaques desde Fatick, e logo dedicar-se a percorrer as ilhas vizinhas.

Se é amante da observação das aves nada melhor que a Île des Oisseaux (Ilha dos Pássaros). Se prefere, também pode-se pescar ou simplesmente deixar-se maravilhar pelo espetacular cenário.

KAOLACK

É a capital da região. É uma moderna cidade muito vital onde vivem umas 200.000 pessoas. Possui uma bela mesquita que está decorada ao estilo marroquino.

Além da mesquita é interessante o Mercado, situado em pleno centro da cidade. É o segundo em tamanho dos mercados cobertos de África.

Uma grande porta de entrada e um formoso pátio decorado com arcos e arcadas fazem do mercado, junto com a mesquita o orgulho da cidade.

Kaolak dispõe de numerosos lugares para o alojamento e o entretenimento assim como restaurantes e bares.

TOUBACOUTA

É o lugar perfeito para visitar na parte sul do Parque Nacional do Delta. Cruzando o rio está o bosque das Ilhas Bétanti. Nesta zona podem-se realizar numerosas excursões em caiaques pelos arredores.

Há vários lugares onde alojar-se e comer.

MISSIRAH

Desde aqui se recomenda explorar o extremo sul do Delta do Saloum e visitar o Bosque de Fathala onde simpáticos mas tímidos macacos de pêlos avermelhados se deixam ver de quando em quando.

É uma preciosa zona rodeada de manguezais.

Continuando caminho para o sul o viajante se topa com um minúsculo país que se adentra no território senegalés; trata-se de Gambia.

A CASAMANCE

É a região turística por excelência de Senegal.

O rio Casamance faz com que se possam distinguir nela duas zonas: a Alta Casamance e a baixa Casamance. A Alta Casamance estende-se desde o norte do rio até Gambia; e a baixa está situada entre o rio e Ginea-Bissau, cuja capital regional é Zinguichor.

Palmeiras e arrozais, por algo é chamada o “Granero do Senegal”, se misturam entre a vegetação tropical dotando à região de um ambiente fresco e de cores intensas que vão do verde ao amarelo numa sucessão cromática inigualável. Mangues, bosques de palmeiras, árvores floridos que contornam a margem do rio e numerosas aves são alguns dos atrativos de A Casamance.

Por outra parte a cultura dos povoadores diola de Seleki, na baixa Casamance, um povo que apesar de tudo mantém seus costumes e se preocupa de não perde-las, são outro dos atrativos.

Seus habitantes vivem em cabanas de tijolos que estão cobertas com tetos de palha. Se distinguem, ademais, Usuyen, famoso por suas danças, e M´Lomp conhecido pelas choças de vários pisos, elementos culturais que permitem conhecer o outro lado da bela Casamance.

ZINGUICHOR

É uma cidade com muita vegetação, simpática e animada na que habitam umas 100.000 pessoas. O centro da cidade pode percorrer-se facilmente caminhando.

O chamado Rond Point é o coração da cidade. Um dos lugares de maior interesse é o Mercado de Saint Maur-des-Fosses. O nome vem de Paris e encontra-se situado na Avenida Lycée Guignabo, no caminho do aeroporto a somente um quilometro em direção sul desde o centro da cidade. Aqui encontrará comida fresca em abundância.

O mais curioso é que as conchas atuam por vezes como moeda em alguns povoados de A Casamance pela que verá muitos montes destas nos pontos dos mercados.

Outro dos lugares que há que ver em Zinguichor é o Centro Artesanal que apresenta todo tipo de máscaras, cerâmica e outros objetos de artesanato, esculturas de madeira, objetos de metal, prendas de vestir, etc.

É um lugar que bem vale uma visita.

Por outro lado, um dos espetáculos mais surpreendentes da cidade é a luta senegaleza que têm lugar todos os domingos.

Não é somente uma exibição de força senão também um ato de pôr a prova os amuletos e todo tipo de magias que os adversários levam consigo.

Se dispõe de tempo lhe aconselhamos uma visita à fábrica de azeite do local, também muito interessante.

Arredores de Ziguinchor

Os arredores da cidade e à apenas 5 quilômetros em direção ao Cabo Skiring encontra-se a floresta de Djibelor.

Vale a pena realizar uma excursão até este lugar onde se reúnem uma tremenda coleção de plantas tropicais, árvores frutíferas e animais selvagens.

Em Elena celebram-se as chamadas “festas de iniciação”, e igualmente que em outros povoados de A Casamance, estes começam com a saída ao bosque sagrado de seus participantes que permaneceram ali um mês.

Pode-se assistir à cerimonia de saída e de regresso dos iniciados. Enquanto transcorre este mês há muitos eventos no povoado.

BAIXA CASAMANCE: Brin é uma pequena aldeia a meio caminho entre Ziguinchor e Nyassia, na rota para Cabo Skiring. O mais atrativo são seus arredores, os campos e os bosques que pode-se explorar a pé ou a bordo de um caiaque pelas águas rio Casamance.

Enampor

Diz-se que Enampor é um dos povoados mais curiosos da região, e isto é devido provavelmente às construções de seus lares, as chamadas “casas de impluvium”.

Trata-se de casas circulares com o telhado em forma de funil, o que permite a entrada da água da chuva e da luz. Desta forma se recolhe água potável (de chuva) que se conservaram como provisão para estação seca.

Uma das coisas que se aconselha fazer em este e outros povoados de A Casamance é visitar um dos chamados “acampamentos rurais integrados” verdadeiros museus. Alguns deles encontra-se à apenas 20 quilômetros de Ziguinchor. Neles é possível alojar-se.

Seleik

Seleki distingue-se por ser o centro da cultura diola, que se resiste a ser absorvida pela wolof, dominante no país, e pela influência ocidental emergente. Os diola vivem em curiosas cabanas de tijolos cobertas de palha.

Retornando sobre nossos passos até Brim pode-se tomar a rota que leva ao Cabo Skiring e depois de passar por Nyassia, para deter-se em Dioher, uma pequena aldeia ao borde da estrada.

A seguinte paragem é em Niambalang onde há alojamento no acampamento rural “Chez Theodor Balouse”.

Oussouye

Oussouye é a cidade mais importante da baixa Casamance. Dispõe de um animado mercado, restaurantes com comida local e lugares onde alojar-se.

Nesta pequena população pode-se assistir a um dos espetáculos que chamam mais a atenção, a luta feminina, conhecida como “homobeul” um esporte singular.

O lugar é quente, não obstante se recomenda realizar excursões por seus arredores alugando uma bicicleta o qual resulta muito agradável.

M´Lomp

A poucos quilômetros de Oussouye encontra-se a aldeia M´Lomp.

Embora de difícil acesso resulta uma viagem interessante embora somente seja para admirar suas construções: cabanas assombrosas comunicadas com outros pisos por escadas baixo os gigantes ceibas.

Seu estilo e decoração são únicos em África.

Ponta de São Jorge

Para o norte encontra-se a Ponta de São Jorge, no coração do País Diola, entre árvores gigantescas, coqueiros e palmeiras, na margem esquerda do rio Casamance.

Este privilegiado lugar oferece uma ampla variedade de entretenimentos e atrativos: o rio, a selva, a flora e a fauna, são alguns deles. Desde aqui existe a possibilidade de realizar numerosas excursões.

A outra margem do rio está a mais de seis quilômetros pois a foz encontra-se a apenas 20 quilômetros.

Elinkine

Ao sudoeste da Ponta de São Jorge aparece Elinkine, a 15 quilômetros de Oussouye, uma população de tradição pesqueira a margem do rio Casamance onde convivem católicos e muçulmanos.

A atração turística mais solicitada é a excursão em caiaque para visitar as ilhas. Ali vivem os diolas e os niominkas, procedentes das ilhas do Saloum.

Ilha de Carabane

A Ilha de Carabane é uma ilha do rio Casamance situada entre Elinkine e Niomoune. É o lugar onde se estabeleceram os europeus. Desta época ficaram restos de algumas construções.

A cidade do mesmo nome que encontra-se na ilha, foi o primeiro lugar dos franceses em Casamance no ano 1836. A paisagem que se abre perante os olhos do visitante é o mais chamativo, mas são de interesse também a Catedral Bretona, os restos de uma escola e o cemitério ao lado da praia.

Esta ilha foi em tempos antigos um centro de comércio de escravos e hoje é um paraíso para os amantes das aves e os que gostam das praias e os esportes náuticos.

A experiência de banhar-se ao lado dos golfinhos dificilmente pode se esquecer.

Diakene Diola e Diakene Ouolof: Desde Oussouye pode-se viajar até Diakene Diola e Diakene Ouolof, mas se se quer também pode-se fazer desde Elinkine. Em ambas cidades existem acampamentos rurais.

Djembering: Voltando novamente para a costa atlântica aparece o pequeno povoado de Djembering, habitado por diolas e adoçado ao Oceano Atlântico em meio de dunas e de ceibas. Conta com uma bonita praia.

Muito próximo, numa colina existem alguns acampamentos rurais.

Cabo Skiring

Ao sul, a uns 10 quilômetros, localiza-se a zona com as melhores praias do Oeste de África. Trata-se do Cabo Skiring, a praia mais turística de Senegal.

Está dentro do Parque Nacional da baixa Casamance e constitui um dos pontos culminantes da paisagem senegalés. O povoado têm lojas e restaurantes e alguns lugares onde alojar-se.

Parque Nacional da baixa Casamance: Ao sul de Oussouye, ao sudoeste de Ziguinchor e ao leste de Cabo Sking, encontra-se o Parque Nacional da baixa Casamance, com zonas de variada vegetação, bosque tropical, manguezais, prados abertos, e uma fauna na que predominam macacos de pêlos vermelho, manadas de búfalos, crocodilos, leopardos, etc. O parque ocupa uma extensão de sete por cinco quilômetros.

ALTA CASAMANCE

Desde Zinguinchor pode-se viajar num bote até a outra margem do rio para atingir a localidade de Affiniam na Alta Casamance.

É uma área pouco freqüentada na que podem-se realizar algumas excursões interessantes pelos arredores.

Outro lugar da região ao que pode-se aceder desde Zinguichor por estrada ou em caiaques é Koubalan. Mais ao norte encontra-se Bignona, um importante cruzamento de caminhos.

A 35 quilômetros de aqui localiza-se o povoado maior e mais animado da Casamance: Thionck-essyl.

Há um acampamento instalado em meio das mangueiras e dos coqueiros, que abundam na região.

Sem deixar a estrada que leva a Diouloulou, se atravessam paragens inesquecíveis até chegar a Baila, incrustado em meio de majestosas ceibas, onde as aves são o maior atrativo da zona.

Conta também com um acampamento rural para alojar-se. Pode-se visitar a maternidade, que financia o próprio acampamento. Baila é um povoado típico com sua mesquita rodeado de árvores.

Muito mais ao norte quase na fronteira com Gambia se situa Diouloulou, se há sido tão persistente para cheagar até ali.

A estrada então se desvia em dois ramos: uma que se dirige para Gambia e outra que conduz ao sul e à costa.

Abene

Abene, a poucos quilômetros da fronteira de Gambia, é a primeira cidade desta zona que bem vale uma visita já seja para ver o povoado ou simplesmente para descansar na formosa praia de areia que estende-se a margem do oceano. Ali habitam os mandingas e os diolas, que vivem do cultivo e da pesca.

O acampamento A Belle Danielle ou o Bantam Woro oferecem alojamento e a possibilidade de alugar bicicletas ou caiaques para explorar o território. Ao longo das praias, onde se alojam muitos rastas locais, encontram-se outros acampamentos.

Sedhiou e Kolda

A margem norte do rio Casamance é também digna de explorar. A 100 quilômetros ao norte de Ziguinchor, encontra-se Sedhiou no caminho que leva a Tambacounda.

É um lugar ideal para os amantes da caça e da pesca. Nos arredores há numerosos destinos para realizar excursões. A seguinte paragem em rota é Kolda, onde pode-se encontrar alojamento nos acampamentos rurais e descansar da viagem se se viaja ao leste, não sem antes explorar um pouco a zona.

A REGIÃO NORTE

TOUBA

Voltando novamente para o norte, ao leste de Dakar, localiza-se Touba, a “Cidade Santa”. Diz-se que é o berço de uma nova doutrina religiosa derivada do Islam.

Cada ano recebe numerosos peregrinos afins a esta irmandade. A peregrinação é conhecida como o Magal e celebra a volta do exílio em 1907 de seu fundador Amadou Bamba M´Backé, desterrado pelos franceses conscientes de seu poder.

O evento têm lugar 48 dias antes do ano novo islâmico. Os dias que precedem ao dia sinalado são uma loucura na cidade. É conveniente prestar atenção à vestimenta e ir coberto. Os costumes são restritos, não está permitido o consumo de álcool nem de tabaco, ambos se confiscam ao entrar na cidade numa espécie de alfândega, tanto aos visitantes como aos residentes.

É uma visita obrigada a mesquita, foco da peregrinação, que data do ano 1963. Lhe aconselhamos a subida ao minarete desde onde se obtém uma magnífica vista de toda a cidade.

Assombram os túmulos e num deles se guarda o corpo de Amadou Bamba o fundador da seita. Também podem-se visitar em Touba os animados mercados onde encontra-se todo tipo de artigos.

ST. LOUIS

St. Louis foi o primeiro assentamento dos franceses na África, no ano de 1659. Encontra-se ao norte do país na desembocadura do rio Senegal numa ilha unida ao continente pela Ponte Fardherbe, ponte que foi construída para cruzar o Danubio entre Áustria e Hungria e que depois seria enviada a esta zona há mais de um século. A ponte têm uma longitude de uns 500 metros.

Parte da cidade se assenta sobre a “Langue de Barbarie” (a fronteira de Mauritania passa por esta espécie de faixa em sua parte norte), uma península na boca do rio, unida à ilha mediante pontes.

A cidade foi fundada em 1638 e foi a antiga capital administrativa de Senegal – Mauritania até 1958, ano em que se separaram ambos países. Dakar se converteria depois na capital de Senegal.

Na parte que corresponde à ilha podem-se ver ainda as casas do tipo colonial caracterizadas por suas varandas de madeira, contrafortes e sobrados. Estas construções, que permanecem em sua maioria quase intactas através do tempo, têm sido declaradas pela UNESCO patrimônio Nacional. Uma das mais formosas é a Maison des Signares na Doca Henry Jay ao sul da ilha.

Não há nada melhor como vagar pelas ruas da ilha. Entre os edifícios mais interessantes que podem-se ver aparece a Casa do governador construída sobre um antigo forte do século XVIII.

A Catedral encontra-se muito perto do Palácio e apesar de sua moderna aparência data do ano 1828, sendo o edifício religioso mais antigo do país.

Do outro lado do Palácio se situa o edifício de correios e frente a este o Hotel da Poste, um dos melhores da cidade.

Desde ali pode-se aceder ao continente através da Ponte Faidherbe para ver o interessante edifício da Estação de trem. De volta à ilha pode-se caminhar até a Praça Faidherbe, onde se ergue a estátua do governador colonial francês dominando o Palácio.

No extremo sul da ilha se instala o Museu e a Biblioteca, que apresentam mostras etnográficas e restos arqueológicos ao mesmo tempo que mostram a história e geografia de Mauritânia e Senegal.

Aqui podem-se admirar fotografias antigas de St. Louis, assim como estátuas e máscaras de madeira fascinantes.

Outro lugar interessante é o Lazaredo da época da colônia. Mas sem dúvidas o principal monumento da cidade é a Grande Mesquita, construída em 1847 com tijolos maciços.

Voltando à Praça Faidherbe, pode-se cruzar a Ponte Mustapha Malick Gaye, antes chamada Pont Servatius, para aceder ao distrito Guet N´Dar. No final da ponte se levanta o Farol, próximo da praia onde se pratica o surf. Também neste lugar localiza-se o mercado. Não perca uma visita a este colorido e animado centro.

Em tempos coloniais a parte assentada sobre a península correspondia ao bairro africano. Hoje esta zona pertence ao distrito de Guet N´Dar, um bairro vital, domínio da comunidade de pescadores.

Ali encontra-se o cemitério Musulmano dos Pescadores que possui umas túmulos curiosamente decoradas.

Desde Guet N´Dar estende-se a Langue de Barbarie através de uns 15 quilômetros, uma faixa de areia que impede ao rio chegar ao mar diretamente e que conduz sua desembocadura para o sul, sendo o rincão dos pescadores.

Ao final desta curiosa faixa se levanta um monumento que lembra a façanha de Mermoz, que em 1930 partiu desde aqui para iniciar sua travessia em hidroavião pelo Atlântico sul até Natal.

Aqui pode-se também admirar um dos santuários de aves mais famosos do país. Há que dizer que esta parte se caracteriza por suas fantásticas praias.

Arredores de St. Louis

A 20 quilômetros ao sul de St. Louis encontra-se o Parque Nacional Langue de Barbarie. Se situa justo no extremo sul da península e numa parte do continente ao outro lado da desembocadura do rio, exatamente na confluência do Atlântico e o rio Senegal.

Este Parque é um importante refugio para aves e tartarugas marinhas que recorrem a este lugar para reproduzir-se. A época preferida pelas aves aquáticas é a que transcorre entre os meses de novembro e abril.

Flamengos rosas, pelicanos brancos, cormoranes, garças e patos povoam estes terrenos arenosos.

A margem do rio Senegal, a 60 quilômetros ao norte de St. Louis, está o Parque Nacional de Djoudj, conhecido também como o “Parque das Aves”. Têm uns 16.000 hectares e constitui uma reserva excepcional para as mais de três milhões de aves que voam a este lugar.

Se supõe que é um dos santuários de aves mais importantes de todo o mundo. A este lugar recorrem numerosas colônias de aves migratórias devido a sua privilegiada situação, na margem sul do Saara, constituindo assim um verdadeiro oásis. De novembro a abril milhares de aves migratórias fazem paragem neste lugar. Pode-se ver martím pescadores, pelicanos, patos, flamengos, garças, gansos, etc.

A melhor época para visitar o Parque é a compreendida entre os meses de outubro a abril. Está aberto todo o ano e em seus arredores encontram-se alguns acampamentos para alojar-se.

O RIO SENEGAL

O rio Senegal corre generoso na estação úmida, reduzindo esta esplêndida via de água a um fio de água na chegada do mês de junho. É o verdadeiro norte de Senegal, o Sahel, a ante-sala do deserto.

A paisagem tipicamente africana é lisa e monótona mas de singular beleza e paz, onde crescem não sem dificuldade os grandes arrozais. É uma zona quente, sobretudo Matam, onde a temperatura não baixa dos 40 graus centígrados.

Richard Toll

Tomando desde St. Louis a rota do nordeste pela ribeira do rio chega-se a este pequeno povoado, a uns 90 quilômetros. Alguns o conhecem pelo sobrenome de “a vila do barão Roger” a propósito de um antigo governador muito curioso. É interessante fazer uma visita à fábrica de cana de açúcar que há na localidade. A vila conta com alguns hotéis ou acampamentos para alojar-se.

Próximo de Richard está a localidade de Rosso.

Podor

Seguindo a rota do rio nos topamos com Podor uma pequena comunidade cheia de paz e tranqüilidade situada a uns 180 quilômetros de St. Louis.

Podem-se ver em suas construções alguns exemplos da arquitetura sudanesa. Se toma o barco que navega pelo rio, o “Bou O Mogdad”, esta é sua última paragem. A localidade dispõe de acampamentos para alojar-se.

Outra alternativa é a Missão Católica.

Matam: Continuando pela ribeira do rio, que descende para o sul, chega-se a Matam (depois de percorrer 230 quilômetros desde Podor). Embora não há hotéis é fácil encontrar alojamento por um módico preço. De todas formas, Matam constitui o único lugar desta particular região onde pode-se descansar comodamente. Desde aqui outra rota se desvia até Linguère, uma localidade no interior.

Bakel: Depois de percorrer uns 150 quilômetros se atinge Bakel. Encontra-se a apenas 60 quilômetros de Kidira, na fronteira de Senegal com Mali.

A REGIÃO LESTE

TAMBACOUNDA

Esta cidade, cruzamento de diversos caminhos, é tremendamente vital. Numerosas lojas e restaurantes enchem suas ruas.

Conta com diversos alojamentos e constitui um bom ponto de partida para realizar diferentes excursões. A rota para o leste conduz até Mali, o país vizinho; para o sul se dirige a Guiné; e outra que parte em direção ao oeste ajuda a atingir Gambia.

PARQUES NACIONAIS

Nos Parques Naturais pode-se apreciar e conhecer a flora e fauna autóctone do país.

A continuação enumeramos os seis Parques Nacionais de Senegal:

Parque Nacional Djoudj

Na margem sul do Sahara, ao nordeste de Senegal (a 60 quilometres de St Louis) e não muito longe da desembocadura do rio, encontra-se este oásis de frescura e tranqüilidade. Têm umas 16.000 hectares e constitui uma reserva excepcional para as três milhões de aves que acolhe. A este lugar acorrem numerosas colônias de aves migratórias devido a sua privilegiada situação.

Poderá encontrar entre outras espécies ao martím peixer, pelicanos, patos, flamingos, garças, gansos, etc.

A melhor época para visitar o Parque é a compreendida entre os meses de outubro a abril. St Louis é o destino que deve tomar como ponto de partida se viaja em Avião. Se acede ao parque por estrada, uma boa rota lhe levará desde St Louis até a reserva numa hora.

Parque Nacional Langue de Barbarie: Encontra-se situado na confluência do Atlântico e o rio Senegal, numa estreita banda de terreno arenoso. Este Parque é um verdadeiro refugio para aves e tartarugas marinhas, que acorrem a este lugar para reproduzir-se. Poderá aceder a ele por estrada ou em caiaques.

Parque Nacional Madeleine: O Arquipélago Madeleine, frente a Dakar, constitui um Parque marinho protegido de ao redor de 450 hectares. Pode-se aceder a ele em caiaques. A natureza rochosa do arquipélago e a inacessibilidade de algumas ilhas têm favorecido o desenvolvimento de numerosas colônias de aves aquáticas que encontram neste lugar um verdadeiro paraíso protegido.

Parque Nacional Delta de Saloum: Está situado, como seu nome indica, no Delta de Saloum, a 80 quilômetros ao oeste de Kaolak. Se estende através de 73.000 hectares salpicadas de pequenas ilhas. Encontrará, cegonhas, flamingos rosas, marabúes, panteras, hienas, pelicanos, gansos, etc. Pode-se aceder ao Parque desde Dakar por estrada e encontra-se incluído no circuito turístico Petite Cote – Sine Saloum.

Parque Nacional Niokolo-Koba

Situado ao sul de Senegal e regado pelo rio Gambia e seus afluentes, o Koulountou e o Niokolo-Koba, o Parque estende-se ao longo de duas zonas geográficas: a savana sudanesa e o bosque guineano.

Conta com uma superfície total de 900.000 hectares. Este parque constitui uma das mais importantes reservas dos grandes mamíferos da África do Oeste.

O Parque está aberto durante a estação seca, que discorre de dezembro a maio. Acolhe umas 300 espécies de aves, 200 elefantes, 1.000 hipopótamos, 230.000 cinocéfalos, 400 búfalos, etc.

O acesso ao Parque por estrada realiza-se seguindo a estrada RN1 até Tambacounda e tomando logo a RN7 até a entrada do Parque. Se viaja em avião Air-Senegal lhe deixará em Simenti, mas se faz o trajeto em trem deverá descer na estação de Tambacounda.

Parque Nacional baixa Casamance

Destinado sobretudo à proteção da flora e fauna do tipo guineano, este parque encontra-se situado no extremo sul do país e estende-se através de 5.000 hectares de bosques e manguezais, numa zona extremadamente úmida, o que favorece a exuberante vegetação. Encontrará leopardos, hienas, búfalos, hipopótamos, umas 200 espécies de aves, crocodilos, etc.

Por estrada chega-se ao parque desde Oussouye, a 12 quilômetros, e desde Ziguinchor, a 75 quilômetros.

Pontos turísticos

Ilha Gorée: Utilizada como centro de recepção de homens e mulheres de toda a África, que teriam como destino a escravatura nas Américas, hoje é tombada como Patrimônio Histórico da Humanidade.

Toucouleurs: Situada na foz do rio Senegal, de lá se pode chegar de piroga, típica embarcação, ao Parque Nacional de Djoudj, terceiro maior refúgio de aves migratórias, com representantes de 250 espécies, entre eles, flamingos cor-de-rosa, pelicanos, íbis africanos, patos e corvos.

Fonte: www.colegiosaofrancisco.com.br/www.genteviajera.es/www.afrique-planete.com/www.africatouroperators.org

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