Locais Turísticos da Grécia

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Grécia Central (Sterea Ellas): Norte da Ática é a região da Grécia Central, montanhoso e árido no interior, temperado e úmido na costa. Perto da estrada principal de Atenas para Delphi são as encostas do Monte Parnaso, que se eleva a 2.457 m acima do Golfo de Corinto.

O Peloponeso: Corinto é o lugar mais apropriado para iniciar a visita dos sete províncias do Peloponeso, que é separado da Grécia central pelo Canal de Corinto.

Euboea (Evia): Evia é a segunda maior ilha da Grécia, depois de Creta. A paisagem é constituída de grandes vales férteis, praias, resorts locais paisagísticos de enseadas isoladas e cremes arborizadas montanhas.

Tessália: Tessália, fértil planície de Grécia central, é cercada pelas montanhas Pindus, Monta Olympus, Pelion, Orthrys, Ossa e Agrapha.

Épiro: Epirus, a área ao norte-oeste da península grega é a região mais montanhosa do país.

Macedônia: Macedônia é uma região um pouco à parte do resto do país, a sua paisagem e clima são mais como os Balcãs próximas. Embora não faça inverno extremamente frio, Macedônia continua a ser um lugar muito agradável na Grécia, rica em monumentos históricos e sítios arqueológicos.

Ilhas Jônicas: Ilhas Jônicas mentir ao largo da costa oeste da Grécia. Relativamente isolados uns dos outros, no passado, cada uma das seis ilhas desenvolvido de maneira diferente.

Corfu (Kerkyra): Esta é a ilha mais ao norte da costa oeste da Grécia. Corfu atingiu um certo nível de comércio com a beleza natural das suas paisagens. A capital, também chamada de Corfu, tem duas portas pequenas, com impressionantes fortalezas venezianas. Influências com o italiano, o francês eo Inglês evidente em sua arquitetura, Corfu é uma cidade típica de ilhas jônicas.

Crista: É a maior ilha da Grécia e mais a sul. A ilha de Creta é rica em locais históricos e da variedade de suas paisagens. Ao longo da costa norte da ilha são os restos de civilizações antigas – os palácios minóicos, igrejas bizantinas, castelos venezianos e os locais de batalhas recentes.

O Dodecaneso: Este grupo de 12 (dodeca) ilhas situadas a sudeste do continente grego. As distâncias entre as ilhas são bastante curto, que permite que os visitantes para se deslocar de uma ilha para outra, trocando a sofisticação relativa de Rodes e Kos para a vida tranqüila e deTilos simples ou Astypalea.

Ilhas do nordeste do mar Egeu: Estas ilhas são muito espalhadas nas águas do norte do Mar Egeu, incluem Chios (Chios), Samos, Lesbos, Lemnos e Ikaria e as ilhas menores próximas.

Espórades: No leste águas da Grécia continental são as quatro ilhas dos Espórades – Skiathos, Skopelos, Alonissos e Skyros. Estas ilhas estão se tornando muito popular. Além de hotéis, existem moradias e quartos para alugar para as famílias.

Cyclades

Kythnos (Kythnos): A ilha de Kythnos é de 54 milhas náuticas de Piraeus. É uma pequena ilha cuja paisagem é difícil suavizado por toques de verde fornecidos por vinhas e figueiras. A ilha tem duas portas, e Merihas Loutra, ambos bem protegidos.

Andhros: Andhros é de 85 milhas náuticas de Piraeus. A ilha é verde com colinas cobertas de pinheiros, oliveiras e vinhas. Seu porto é Gavrion e sua capital é a cidade, Andhros atraente com muitas mansões neoclássicas.

Mykonos (Mikonos): Mykonos é de 95 milhas náuticas de Piraeus. A ilha é famosa por seus moinhos de vento numerosos, aproveitando a brisa meltemi forte. Esta ilha é um local estéril turístico popular. Mykonos cidade tem um porto moderno, vielas caiadas de branco, igrejas no estilo das lojas locais que vendem característicos arte local e artesanato, tasquinhas, cafés e casas noturnas.

Náxos: Náxos a 106 milhas náuticas de Pireu, é o maior e mais fértil de todas as ilhas das Cíclades.

Amorgos: Amorgos, onde as cidades, uma vez florescentes da Minoa, e Eghiali Arkessini, continua a ser um ponto particularmente interessante de vista arqueológico.

Fonte: www.europa-planet.com

Locais Turísticos da Grécia

Grécia tem numerosos formosos lugares que visitar tanto por seu passado histórico como por suas maravilhosas paisagens. Iniciaremos pela capital do país, Atenas, para continuar pelo Peloponésio.

Daqui viajaremos Grécia Central e à Região de Tesalia, a Macedônia e a Tracia para finalizar num rápido percurso pelas Ilhas gregas do Dodecaneso, as Ilhas do Nordeste do Mar Egeu, as Ilhas Jônicas, as Ilhas do Golfo Saraonico, as Ilhas Espóradas e as Ilhas Cíclades.

Ática é a parte de Grécia onde encontra-se Atenas, a capital do Estado grego, e é também o porto de Pireo.

Limita ao norte com Stereá e ao sul com o golfo Saraonico.

Atenas

Atenas, a capital grega, é conhecida mundialmente tanto pelo seu passado histórico (berço do Ocidente), como pelos impressionantes restos arqueológicos que conserva.

A cidade está situada em um vale no que sobressae a colina da Acrópolis e a do Licabeto. A cidade nova tem um desenho moderno de avenidas retas e edifícios brancos que estendem-se até os portos de Falero e o Pireo.

Atenas surgiu como potência crescente no século VI a. C. Depois chegou a época de Pericles, na que Atenas se converteu num grande centro artístico, comercial e industrial.

Com a expansão macedônica, a cidade experimentou um ligeiro retrocesso, embora seguiu sendo um grande centro cultural. Na era helenística as grandes monarquias que surgiram a ensombrecieram de alguma maneira, e a cidade começou a viver do passado.

Começou a ser uma cidade-museo, mais que um organismo vivo. Foi vítima de vários saques em diferentes épocas e entrou em uma era bizantina despojada e muito de sua gloria. Não a beneficiou tampouco a lei do imperador Justiniano, que proibia estudar filosofia em Atenas (529), nem as conquistas sucessivas que assolaram à cidade até a dominação turca.

Grécia
Atenas – Grécia

Em este período otomano produziu uma nova expansão, seguida não obstante de alguns retrocessos. Atenas ressurgiu de suas cinzas após a independência, elevando-se como capital do novo Estado grego.

Atenas é uma cidade que tem crescido demasiado depressa tentando unir o velho com o novo. A população heterogênea da mostras desta arbitraria expansão.

É uma cidade de transição, a dizer verdade sempre foi. As ruas centrais apresentam um tráfico muito movido e ruidoso, abundam as motocicletas, os taxis são baratos e o carro sai caro.

Fora da congestionamento do centro Atenas conta com bairros tranqüilos onde os atenienses desfrutam em suas varandas e a vida gira a outro ritmo.

Acrópolis

Grécia
Acrópolis – Grécia

Embora tenham encontrado restos que datam da idade do Bronze a Acrópolis como tal se construíu por encargo de Pericles a Fidias no 447 a.C. Diferentes guerras destruíram parte dela, como as do Peloponésio ou os bombardeos da Segunda Guerra Mundial, além do normal passo do tempo.

Porém, a Acrópolis segue sendo uma das maravilhas do mundo que ninguém deveria deixar de visitar. Trata-se de uma fortaleza natural situada encima de uma colina que chega a atinger os 156 metros de altitude sobre o nível do mar e que estende-se sobre uns três hectares de superfície.

O percurso começa pela Via Sacra, subindo umas escadas se entra no recinto pela Porta Beulé. Esta porta, descoberta pelo arqueólogo francês Ernest Beulé em 1852, está composta por duas torres de 9 metros de altitude que flanqueam a porta fortificada.

Foi construída no século II por ordem de Flavio Sétimo. Depois de passar a entrada se acede a uma grande escada que sobe até os Propileos. Subindo uma rampa chega-se ao Templo de Atenea Niké à direita, reconstruído com os materiais originais por Schaubert e Hansen.

Este templo segue os padrões do estilo Jônico e destacam as esculturas do friso que percorre os quatro costados do templete. A esquerda da escada encontra-se o Monumento de Agripa, do que só se conserva um pedestal imenso de 13.40 metros de altitude talhado em mármore azul gris.

A continuação se levantam os Propileos (construídos em cinco anos, 437-432 a.C. Por ordem de Pericles) e que constituem a entrada ao recinto sagrado da Acrópoles. Seu arquiteto foi Minsicles que construiu um corpo central em mármore com cinco portas e duas alas laterais.

A ala norte, conhecida como a Pinacoteca, é a maior e consta de uma sala e uma fachada com colunas dóricas; a ala sul consta de um pequeno pórtico com três colunas dóricas.

Depois de atravessar os Propileos se acede à meseta da Acrópolis desde a que se obtém uma panorâmica do conjunto arquitetônico. Avançando para o Partenón encontram-se o Santuário de Artemisa Brauronia, o lugar no que as jóvenes antes de casar-se tinham que dançar imitando a um urso, seguindo o ritual oportuno.

Mais adiante está a Calcoteca, construída no século V a.C. o lugar onde se armazenava as vasilhas de bronze e as oferendas para Atenea. O seguinte é a Muralha cujos restos mais antigos datam do V a.C.

O Partenón está considerado como a obra prima da arte grega. Anterior atual construção se encontrava em esse espaço o Hecatómpedon, santuário dedicado a Atenea Partenos. Os arquitetos Ictino e Calícrates desenharam os planos e os levaram a cabo supervisados por Fidias.

As obras começaram no 447 a.C. E se finalizaram nove anos mais tarde. O Partenón se construiu em honra à deusa virgem Atenea, protetora da cidade. Sua estátua de 12 metros de altitude, feita de marfim e de ouro, adornada o interior do templo. (Foi levada a Constantinopla em algum momento e ali desapareceu).

Construído em sua maior parte em mármore, o templo está assentado sobre uma base de três degraus rodeado por uma coluna exterior com oito colunas dóricas nas fachadas leste e oeste e 17 colunas ao longo do seu comprimento.

O templo ocupa uma superfície de 69,54 metros por 30,87 metros e as colunas atingem uma altura de 10,43 metros e estão colocadas no centro para corrigir o efeito óptico das linhas horizontais. As colunas sustentam o arquitrave e o friso que está decorado com 92 metopas.

Outro edifício de grande interesse é o Erecteiom, considerado como um modelo do estilo Jônico. Este santuário foi edificado entre o 421 e 406 a. C. Em honor a vários deuses. É um edifício muito complexo pois seu arquiteto, Filocles, teve que solucionar um grave problema de desnível de terreno.

Ao redor do edifício corre um friso de pedra escura. O corpo central conforma um templo de estilo Jônico com seis colunas na portada leste e quatro na oeste. O pórtico norte vale especial menção, consta de quatro colunas Jônicas na frente e duas aos lados, assim como preciosas esculturas nos capiteles.

Também é muito formoso o pórtico das Cariátides chamado assim porque são esculturas de jovens mulheres as que suportam o peso do forro e do teto.

O Erecteion, acolhia em seu interior uma estátua de madeira de Palas Atenea, junto com o lendário olivo com o que conjurou a Possêidon, o deus do mar, em sua luta pela soberania de Ática.

Separado do que antes era o bastão sul da cidadela está o pequeno e redondo templo de Atenea Vitoriosa (Athina Nike), terminado no ano 421 a. C.

Se supõe que está no lugar onde o pai de Teseu, o rei Egeu, se jogou ao vazio ao ver um barco de vela negra aproximar-se ao porto. Teseu havia prometido colocar uma vela branca em sua viagem de regresso se havia logrado derrotar ao minotauro de Creta, mas se esqueceu.

O percurso costuma continuar pelo Museu da Acrópoles. Esta coleção permanente recolhe uma importante mostra dos restos encontrados no recinto desde os inícios do século VI a.C. Até finais do IV a.C.

As peças mais representativas são o Moscóforo, a escultura mais antiga da Acrópolis (570 a.C.), realizada em mármore que representa um kuros levando sobre os ombros um bezerro, os diferentes grupos de korai que vão desde o período arcaico até as áticas situadas na sala 4, a Gigantomaquia da frente da antiga nave do templo de Atenea Polias, a cabeça do efebo loiro de 480 a.C. os fragmentos da frente ocidental do Partenón, as treze lápidas com gravados do templo de Atenea Niké, as estátuas originais do Erecteiom e os vinte fragmentos do friso da procissão das Grandes Panteneas que pertenciam ao friso oriental do Partenón.

Na ladeira norte da Acrópolis pode-se ver o antigo peripatos, um caminho que rodeia a Acrópolis e desde o que podem-se observar várias grotas escavadas em uma parte inacessível da colina que se supõe são antiquíssimos santuários pré-históricos. Já em uma zona acessível pode-se visitar o santuário rupestre de Apolo Hipacráios. A sua esquerda encontram-se várias cavernas dedicadas a Pan, Eros e Afrodite.

Na ladeira sul da Acrópolis encontra-se o Santuário de Dionisios Eleutheros dedicado ao deus do vinho e a natureza. O Témenos, recinto sagrado onde ficam alguns restos, está separado por uma estátua dórica do 330 a.C. Do Teatro.

Junto à estátua podem-se ver os vestígios de vários templos e um altar de mármore do século II a.C. O Teatro de Dionisios foi construído em sua maior parte por Licurgo no 330 a.C. Acrescentando alguns novos elementos no tempo dos romanos.

Estava precedido por um pórtico de colunas que dissimulava a parte posterior da cena. A orquestra, que está em bom estado de conservação, tem 19.61 metros de diâmetro e um pavimento adornado com figuras de mármore da época romana. rodeiando à orquestra há um corredor e a continuação encontra-se a cavea, a parte reservada ao público com uma lotação para 17.000 espectadores e que se distribuíam em 78 arquibancadas.

A primeira fila continha 67 tronos de mármore com os nomes dos dignatários que podiam utiliza-las. A primeira função que se representou neste Teatro foi uma obra de Tespis.

A direita do Teatro se levanta o Odeon de Pericles construído no 445 a.C. Esta construção acolhia aos músicos e aos atletas durante as celebrações das Dionisíacas, jogos acompanhados de danças, representações e mimos que tinham lugar em primavera em honra a Dionisios.

Também muito perto do Teatro encontra-se o Pórtico de Eumenes II do século II a.C. Este pórtico comunica o teatro com o Odeon de Herodes Ático construído no 161 d.C. Segundo os padrões romanos.

Consta de dois andares flanqueados por duas alas de três andares com saída as passagens laterais e aos bordes do cenário. A orquestra estava coberta por mármore e tinha uma cavea de 76 metros de diâmetro com uma capacidade para 5.000 espectadores que se situavam em 23 arquibancadas.

Na atualidade durante o Festival de Atenas se representam tragédias clássicas, concertos, balés e óperas.

O Asclepieion, situado em uma varanda ao noroeste do Teatro, está dedicado a Asclepio (Esculapio), protetor da medicina. Se entra por uma monumental porta da época romana conhecida como popilão. A esquerda encontram-se os restos de uma estátua, pórtico dórico com 17 colunas no frente e dos galerias separadas por mais colunas.

O Olimpieion e as Colinas do Sudeste da Acrópolis

Grécia
Olimpieion – Grécia

A rua que comunica esta zona com o centro é a Leofóros Amalias cheia de hotéis, bancos, representações diplomáticas e agências de viagens. Também podem-se ver construções antigas como a Igreja Agios Nikódimos de culto ortodoxo russo construída no século XI por ordem dos zares (destacam os frescos de Thiersch).

A um lado encontra-se a Igreja Anglicana de St. Paul do ano 1843. Em frente se levanta o Monumento a Lord Byron de Falguiére e muito perto se ergue imponente a Porta de Adriano, porta da cidade romana do 132, com um único vão que suporta um templete triplo.

Grécia
Colina – Grécia

O imperador Adriano (século II d.C.), fervente admirador da Grécia Clássica, ergueu um arco que sinalava o lugar onde terminava a cidade clássica e começava a romana. Desde ali, ao maior templo corintio da antigüidade, o Olimpieion.

Suas medidas são 107.73 metros por 41.10 metros. Sua construção se iniciou no século VI a.C. E não foi finalizada até o 129 d.C.

Deste impressionante edifício só se conservam parte dos alicerces, o desenho da fachada, o muro do períbolo e 13 colunas arquitravadas. Muito perto podem-se ver os restos dos Banhos de Adriano e os alicerces das Muralhas de Temístocles.

Na Odós Makrigiáni encontra-se o Centro de Estúdios da Acrópolis onde se expõem copias e estúdios sobre o Partenón. Outros lugares de interesse na zona são a Capela de Agios Dimítrios Lombardiáris com frescos bizantinos, o Mouseíon, colina conhecida também como a Colina das Musas em cujo pico se levanta o Monumento a Filopappou, templo funerário do 114, a Fortaleza de Demetrio Poliorcetes, um grupo de casas troglodíticas, o Teatro do Filoppapou Dora Stratou, o Pnix, lugar no que se celebravam as assembléias populares nos séculos VI e IV a.C., o Nimfón com uma vista realmente magnífica, o Observatório Astronômico do 1842 e a Basílica de Agia Marina.

Plaka e o Centro de Atenas

Grécia
Plaka – Grécia

Ao chegar à Plaka o primeiro que o visitante percebe é a típica música do buzuki que interpretam numerosas orquestras de ruas, para depois submergir-se neste entorno do século XIX que tem suportado os ataques das novas construções e do turismo maciço.

Desde 1983 o governo grego leva a cabo uma profunda restauração que tem conseguido recuperar seu encanto. Caminhe pelas estreitas ruas que a rodeiam e descobrirá numerosas tabernas, comércios de artesanato e animados locais noturnos junto a preciosas casas ou igrejas bizantinas como a Agia Ekateríni construída nos séculos XI e XII e a Igreja do Salvador do XIII, o Museu de Arte Popular Grego com uma estupenda mostra de bordados, objetos decorativos, vestidos, jóias e pinturas entre as que destacam as naif de Theofilos, o Monumento a Lisícartes, do 334 a.C. composto por uma base de 3 metros quadrados que suporta 6 colunas corintias fazendo um círculo sobre o que se ergue um arquitrave tripartido e um friso com cenas de Dionisios rematados por um telhado cônico de mármore.

Em cima de tudo o monumento acha-se um cesto com folhas de acanto de pedra. Também nos arredores da Plaka encontra-se o Museu Kanellopoulos onde podem-se ver icones e outros objetos bizantinos assim como uma estupenda coleção de cerâmicas gregas de diferentes épocas.

A Platia Mitropoléos é uma praça ajardinada situada no oeste do bairro que rodeia à Plaka. Ali encontram-se a Catedral de Mitrópolis, edificada entre 1842 e 1862 em estilo neogótico. Em sua lateral se levanta a Pequena Metrópoli dedicada à Virgem que eleva os votos na Panagia Gorgoépikoos, cujo icone é muito reverenciado pelos gregos.

Esta igreja bizantina foi construída no século XII com elementos resgatados de edifícios gregos clássicos, romanos, paleocristianos e bizantinos. Destacam os relevos exteriores, o friso da fachada com os sinais do zodíaco, as lápides gravadas do abside, os brasones medievais, a portada do nartex e a cúpula da nave apoiada por colunas.

Caminhando para o Ágora Romano nos encontramos a Mesquita Fetiye Dzamí, do século XV e a Madraza turca, escola coránica fundada em 1721 da que só se conserva o grande pórtico ojival de entrada.

Frente à Madraza se levanta a Torre dos Ventos, relógio hidráulico desenhado no I a.C. De quase 13 metros de altitude e 7 metros de diâmetro de forma octogonal. Cada um dos oito lados tem um relevo que representa aos Aéridas, os Sopladores, deuses dos ventos.

A leste encontra-se o Ágora Romano, praça de 112 por 96 metros, rodeada de pórticos que acolhem numerosos comércios. Muito perto se levanta a Biblioteca de Adriano, construída por mandato do imperador romano no 132, hoje em dia se conservam um muro de bloques de pedra caliça decorado por sete colunas monolíticas corintias de mais de oito metros de altura com fuste liso de mármore veteado e uma coluna isolada de fuste acanalado.

Seguindo por Odós Ermou aparece a Igreja Kapnikaréa, bizantina, e chega-se ao bairro de Monastiráki, um dos mais populares da cidade pois nele trabalham os artesões mais famosos e com mais tradição de Atenas. Não deixe de visitar a Feira neste bairro aos domingos pela manhã onde encontrará de tudo, em meio de um rebuliço espetacular.

Na Praça Monastiráki se levantam a Igreja de Pantanassa do século XI, restaurada em 1911 e a Mesquita do Bazar, sede do Museu de Cerâmica Popular Grega no que se expõe a maravilhosa coleção Kyriazopoulos de cerâmica e artesanato de vários tipos e épocas.

Da Praça Monastiráki à Praça Kilokotrãoi encontra-se o Museu Nacional de História onde está a história moderna de Grécia desde 1453 até a Segunda Guerra Mundial. Para seguir com a história se deve que acercar à Praça Klafthmonos e visitar o Museu da Cidade de Atenas.

Dali ao Kendrikí Ágora, o bairro do mercado, onde encontram-se o mercado da carne e o das frutas atenienses. Muito perto encontra-se a Igreja de Agios loánis Kolona do século XIII.

Outro lugar de encontro para os atenienses é a Platia Omónia, a Praça da Concórdia, onde convergem várias das avenidas mais importantes da cidade. Mas o verdadeiro centro econômico e social de Atenas é a Platia Sindagma, a Praça da Constituição, onde encontra-se o simbólico Quilômetros 0.

Esta imensa praça está rodeada de jardins com árvores e bancos para descansar e nela se levantam os edifícios mais modernos da cidade. Ao sul da praça, subindo uma escada, acha-se o Palácio do Parlamento de estilo neoclássico.

Em frente deste edifício se encontra o Monumento ao Soldado Desconhecido cujos guardas realizam dois euzones ataviados com o típico uniforme grego. Não deixe de ver a curiosa troca de guarda aos domingos às 11 da manhã.

Descendo pela Odós Venizélou podem-se observar outros edifícios antigos de interesse como o Iliu Melathrom edificado por Ziller em 1878, a Arkeologikí Etería, sede da Sociedade Arqueológica grega, a Igreja de Agios Dionísios, a Catedral católica de Atenas com frescos de Bilancioni de 1890 e três edifícios neoclássicos construídos pelos danesses Christiany e Theophilus Hansen, o Panepistímio, a Universidade, a Akadímia, a Academia de ciências e a Ethnikí Vivliothíki e a Biblioteca Nacional.

O Areópago e o Ágora

Grécia
Areópago – Grécia

O Areópago é uma pequena colina de 115 metros de altitude denominada assim, por que neste lugar se reunia o conselho de ex-arcontes para tomar suas decisões. Também neste lugar predicou o Evangelho o Apóstolo Paulo no ano 51.

Se conservam uns 250 metros da Rua do Areópago ao longo da qual podem-se ver os restos de uma fonte romana do século II, os alicerces do templete dedicado a Aminéiom e do Témenos de Dionisios Lenáios, os restos de uma lesché, lugar de reuniões e os do santuário de Dionisios em Limnais.

O Ágora era a antiga praça de Atenas onde se desenvolvia toda a vida pública da cidade. Este local esteve ocupado desde o século III a.C. Atingindo seu máximo esplendor no século II a.C. Para perder sua importância definitivamente no século VI após múltiplas invasões.

As escavações da Escola Norte-americana, que se produziram alternativamente desde 1859 até a Segunda Guerra Mundial, permitiram redescubrir as maravilhas que hoje se conservam.

Foi o antigo centro político da cidade, hoje parece um campo em ruínas. O antigo Stoá de Attalos, um mercado do século II a.C. é um lugar fresco para descansar entre o cheiro de ervas antigas replantadas por meticulosos arqueólogos americanos.

Longe do Ágora, na rua Adriano, que está no extremo da linha de metro do Pireo, tem-se exposto uma esquina do Stoa. Este famoso edifício deu seu nome ao Estoicismo, a escola filosófica fundada por Zenóm de Chipre no século III a.C.

O templo que domina o lugar é o Teseion-Hefesteion, excelentemente conservado. Construído entre os anos 449 e 425 a.C. foi consagrado ao deus Ferreiro, Hefestos, e a sua irmã Atenea. Se acede a ele por duas escadas que conduzem também ao mirante.

O templo é de estilo dórico edificado em mármore com uma extensão de 31 por 14 metros Tem colunas nas seis frentes e treze nos laterais de mais de 5 metros de altura e conserva algumas metopas esculpidas no arquitrave e um friso exterior com diferentes cenas da Ciclopemaquia e da Centauromaquia.

Ao pé da colina do Ágora podem-se ver os alicerces dos principais edifícios administrativos desse período:

A estátua de Zeus Eleuteros misturava vocações cívicas e religiosas em honra a Zeus Eleuteros, deus da liberdade. Só se conservam os alicérces. O Templo de Apolo Patroos no que se mantém em pé duas colunas da frente e a uns dez metros deste templo se levanta um Templete de mediados do século IV a.C.

O Santuário de Zeus Fratrios e de Atenea Fratria, divindades protetoras das três fraternidades que compunham cada tribo Ática. O Metroon, dedicado à deusa Rea, que albergava os arquivos do Estado.

O Buleuterion, de finais do V a.C. Era o lugar de reunião do Senado ateniense em onde se elaboravam as leis que depois tinha que aprovar a assembléia do povoado. Unicamente se conservam parte dos alicérces.

A Tholos que albergava o Conselho dos pritaneos, o verdadeiro executivo do governo ateniense. A Grande Cloaca que distingue-se por ser um fosso coberto em parte por baldosas de pedra, a Prisão do Estado na que esteve encarcelado Sócrates antes de morrer.

A Heliea, situada na Praça do Sul, era o Tribunal de maior importância de Atenas e estava composto por uns 6.000 jurisconsultos elegidos pelos cidadãos. A Biblioteca de Panteno da que se conservam os alicérces, O Argirokopeion, a Casa da moeda e a estátua de Atalo, fundada nos anos 159 ao 138 a.C.

Era o centro comercial de Atenas. Este centro foi fielmente reconstruído por arqueólogos americanos nos anos 1953-1956. O edifício mede 116.50 metros de comprimento e 19.40 metros de largura.

Tem dois andares de galerias sobre uma prataforma de três níveis. Conta com 45 colunas dóricas na frente e 25 Jônicas no interior, na parte superior as colunas são Jônicas e corintias.

O Museu do Ágora contém uma exposição na que podem-se contemplar uns 65.000 objetos encontrados nas diferentes escavações arqueológicas levadas a cabo no Ágora.

No Pórtico encontram-se as estátuas e relevos entre as que destacam a estátua original de Apolo Patroos do século IV a.C., o pedestal de uma estátua que representava a Homero e a Ilíada, uma Afrodite do período helenístico e diferentes lápides.

Além das estátuas e relevos pode-se ver entre outras peças cerâmica de diferentes épocas, uma píxide de marfim, armas de 900 a.C. oferendas encontradas em uma tumba, um relógio de água, uma máquina para repartir os cargos públicos, um pinax do Pintor de Amasis, cratera de Exkias, fornos de cerâmica do século IV a.C. Lápides e retratos da época romana.

Licabeto e Záppio

Grécia
Licabeto – Grécia

Depois de abandonar o Ágora podem-se visitar outros lugares interessantes de Atenas. O Licabeto é uma colina de 277 metros à que pode-se aceder caminhando ou em funicular para desfrutar de uma maravilhosa vista da cidade e na que encontram-se situadas várias escolas de Arqueologia de grande importância. Também acham-se nesta colina a Capela de Agios Geórgios e um teatro ao ar livre.

Ao descender do Licabeto pode-se ir à Platia Kolonáki em cujo centro há um formoso jardim onde se instalam as varandas de vários cafés típicos. Depois de tomar algo pode-se passear pelo Ethnikós Kípos, o Jardim Nacional.

Este antigo jardim real serve de entorno ao Palácio Presidencial e ao Zappio, o Palácio de Exposições e Congressos construído entre os anos 1874 e 1888 por Ziller, mas o melhor, é o espaço arborizado e o impressionante silencio que se respira.

Muito perto encontra-se o Stadio cuja construção se iniciou no ano 330 a.C. E finalizou em 144 d.C. Para ser restaurado por Avérof e o Baróm de Coubertim em 1895 para albergar os primeiros Jogos Olímpicos modernos ao ano seguinte.

Continuando para o sul se levanta o cemitério principal de Atenas com túmulos clássicos de personagens famosos como Kolokotronis e Schliemann.

O Cerâmico e outros museus de importância

O Cerâmico, situado no 148 da Odós Ermou, é um antigo bairro de Atenas dedicado a Kéramos, patrono dos ceramistas. Existe uma zona que versa sobre as escavações e um pouco mais adiante encontra-se o Museu do Cerâmico, onde se expõem esculturas arcaicas, lápides funerárias, cerâmica de diferentes épocas, figuras de animais em argila, peças de vidro, coroas e lâmpadas entre outros objetos de interesse.

O Cemitério do Cerâmico tem túmulos para enterrar ou para a incineração desde o século IX a.C. Até os romanos. Para percorrê-lo é imprescindível atravessar o Passeio das Tumbas que atravessa todo o cemitério.

Era o lugar de enterramento dos atenienses célebres. A Via Sagrada, que conduz desde Eleuris ao ponte de Dipylon, onde tinham lugar os mistérios, está salpicada de uma extraordinária variidade de monumentos escultóricos, como altas urnas de pedra, um toro em orveta, esfinges aladas e melancólicas cenas de despedida.

A maioria das esculturas originais estão no Museu Nacional, mas as réplicas são suficientemente eloqüentes.

O museu de objetos procedentes do cemitério constitui uma magnífica guia da cerâmica grega: desde as urnas pintadas com motivos geométricos elegante decoração branca da época clássica ateniense e a sofisticação buscada na cerâmica helenística.

Não deixe de visitar o Pompeion, antigo ginásio do século V a.C. que foi reconstruído em várias ocasiones, o Dipilón, a porta fortificada do 479 a.C. E a Via da Academia, a necrópoles de Atenas desde a pré-história.

Museu Arqueológico Nacional

O Museu Arqueológico Nacional, na rua Patission, é um autentico tesouro para a humanidade. Nele estão expostas peças de arte grega de valor incalculável. Na Seção Pré-histórica podem-se ver 33 vitrinas da coleção micénica com peças tão excelentes como um rythom de prata em forma de cabeça de toro, outro de ouro com forma de cabeça de leão, uma copa de ouro, um punhal de bronze com incrustações de ouro e prata, uma píxide hexagonal de madeira, cinco máscaras funerárias de ouro entre as que destaca a de Agamenóm do XIV a.C., uma cabeça de esfinge esculpida e policromada e duas mulheres juntas com uma criança em marfim do século XIII a.C.

Destacam também a “crátera dos guerreiros” e as copas de ouro com cenas de capturas de toros. Na Coleção Neolítica destaca como peça estelar um anel-gravado de ouro com cenas do rito da fertilidade e a Coleção Neolítica com excelentes cerâmicas do 3.000 a.C.

Entre outros objetos de interesse. A Coleção das Ilhas Cíclades tem como principais jóias as figuras do “tocador de lira sentado” e o “tocador de flauta de pie” e os vasos pintados cretenses. A Coleção de Esculturas reúne obras tão importantes como a grande ânfora funerária e a Cabeça do Dipilón do período arcaico e o Poseidóm de bronze, o relevo de Eleusis, a estela funerária de Hegesó, o jockey de Artemisão, o efebo de Andikithira e o Poseidóm de Milo do período clássico. Também são de interesse a Coleção E. Stathathos, as de bronze, esculturas romanas, cerâmica e a de cerâmica ática de figuras negra

PELOPONÉSIO

Grécia
Peloponésio – Grécia

O Peloponésio (Peloponnesos) toma seu nome do herói da lenda Pélope, e da palavra grega que significa ilha, nisos. O Peloponésio está unido ao continente por um estreito istmo.

A Península do Peloponésio encontra-se na zona mais meridional da Grécia continental, tal vez a parte mais profunda do país. Uma das cidades mais importantes da zona é Corinto, fundada em 1858 e reconstruída em 1928 após um forte tremor, situada na entrada norte do canal que lhe da nome, o Canal de Corinto.

O Peloponésio divide-se em sete províncias: Ahaia, Ilia, Messinia, Lakonia, Arkadia, Argolida e Korinthia.

CORINTIA – ARGOLIDA – ARCADIA – LACONIA

Localizada no noroeste, com aroma marinho, sabor de uva e passas, formosas montanhas e abelhas que fazem as colmeias nesta florida paisagem, a província de Corintia oferece ao visitante algo mais que ruínas, santuários e evocações de deuses e ninfas.

Trás o istmo se descobre a cidade de Loutraki, situada aos pés da cadeia montanhosa de Gerania. Em Lutraki encontram-se as fontes termais mais importantes do país além de suas esplendidas praias. Um lugar ideal para descansar, desfrutar do sol e as calmas águas das praias onde o céu se funde com o mar num intenso azul.

Desde ali pode-se viajar até o lago Vouliagmeni unido ao mar por um estreito canal. Próxima da Península de Perahora, com sua pinturesca baía, estão as ruínas do Templo de Hera Akraia e Limenia.

Corinto

Grécia
Corinto – Grécia

Ao pé da colina de Acrocorinto, do lado norte, sobre as ruínas da antiga cidade grega, existe ainda um pequeno povoado, a velha Corinto. Por o contrario, a cidade que leva o nome de (Nova) Corinto, está construída sobre o Golfo de Corinto e data só do 1858.

Em aquela época, depois de um tremor desastroso, os habitantes de aquelas terras, as mesmas de seus antepassados das épocas antiga, bizantina e pos-bizantina, começaram a construir uma nova cidade, 6 quilômetros além e desta vez próxima ao mar.

Em certas épocas Corinto foi a maior cidade amuralhada do território grego. Apesar do tempo se há podido identificar em vários lugares as muralhas que rodeiavam a cidade por três de seus lados e que chegavam até o Acrocorinto, colina que formava a defesa natural pelo quarto lado.

Numerosas escavações feitas através dos tempos ha servido para resgatar relíquias históricas de incalculável valor como o Cerâmico, bairro dos ceramistas, onde se fabricavam além de vasilhas corintias, grandes seções arquitetônicas e ídolos em cerâmica.

Outra das coisas que as escavações sacaram à luz foi o Esculápio, ao lado da fonte de Lerna, e o santuário de Dimitra e Core dos anos arcaicos, justo debaixo do caminho para o Acrocorinto. Os romanos edificaram muitas vezes por encima dos edifícios destruídos da antiga cidade, embora também tenham sido restaurados.

A visita ao sitio arqueológico começa com as ruínas do Foro Romano, que estendem-se baixo o terraço do templo arcaico de Apolo. Desde o norte, o amplio e pavimentado Caminho de Légeo conduz por uma leve descida para o mercado ou foro.

O primeiro que encontra-se o visitante são os Banhos de Eurycles, depois estão os lavatórios públicos, chamados Vespasianas e a continuação, ao sul, um conjunto de lojas romanas. Trás as lojas estende-se o Perívolo de Apolo formado por um grande pátio retangular rodeado de uma coluna jônica.

A continuação passa-se pela Fonte de Pirene inferior, que esconde uma lenda, pela qual a ninfa que dá nome à fonte, de tanto chorar pela perda da sua filha se transformou em fonte. A esta mesma altura se encontrava o Arco do Triunfo.

Frente a ele estende-se a ampla praça do Ágora, onde estava o mercado principal e as lojas. Ao norte do Ágora se construiu a Basílica Norte e frente a ela a Fachada dos Cativos. No século III construíram-se uma série de lojas chamadas Lojas do Noroeste, com uma galeria de colunas corintias em frente.

A Galeria Noroeste servia para fins comerciais. Pelo contrário o Templo Absidal B, o Muro dos Triglifos e a Fonte Sagrada eram lugares de culto. Outras ruínas encontradas são as do Mercado de Peixes.

O Templo de Apolo é o melhor exemplo de estilo dórico temporal, que conta com colunas únicas. Se construiu sobre as ruínas de outro templo no século VI a.C. Outra ruína é o Pórtico Norte, com seu banho sobre o que se construiu o Mercado Norte.

O lado este do Ágora está fechado pela Basílica Juliana em cujo extremo se encontrava a Pista do Estadio da antiga cidade. No lado oposto, ao oeste, estão as Lojas do Oeste e perto delas o Templo E.

Antigamente tinha seis pequenos templos dedicados a várias divindades. Ao sul da praça encontram-se as Lojas Centrais e a bema desde a que o Apóstolo São Paulo predicava o Cristianismo. Entre as lojas se alternam degraus que conduzem ao Ágora Superior, que está fechado pelo Pórtico Sul.

No extremo leste se edificaram três edifícios romanos, a Casa dos Agonetetas, a Casa do governador de Aquea e a Basílica Sul. Tinha um caminho que unia a cidade com o porto de Kencre, foi pavimentado pelos romanos quando se reformou o Ágora no século I.

A um lado do caminho estão as ruínas do Senado. Outros pontos interessantes são a Fonte de Gláucia, o Templo Romano C, dedicado à deusa Hera Acrea, e o Teatro, com capacidade para mil espectadores.

O Acrocorinto, é um monte desde o que tem-se uma esplêndida visão da planície e o Golfo de Corinto. Da fortaleza tem-se conservado só uma parte. As ruínas antigas foram indo desaparecendo baixo construções posteriores. Na época antiga o Acrocorinto inteiro estava dedicado ao culto da deusa Afrodite.

Outra das coisas que poderá visitar na cidade é o Museu com três salas principais, a pré-histórica, a grega com cerâmicas, ídolos e outros objetos do período Helênico e a romana com esculturas, vidros, lâmpadas e mosaicos.

Desde Corinto pode-se viajar até Nemea, estradas entre infinitas oliveiras, campos de cereais e hortaliças, que conduzem a povoados e vilas modernas, lugares ideais para veranear. Entre eles tem uma parada obrigatória o povoado de Trinis, em meio do vale que une Argos e Nauplia, a cidade pequena de mais classe de toda Grécia e que conta com umas ruínas de certa grandeza.

Micenas

Grécia
Micenas – Grécia

Já na Província da Argólida se descobre esta grandiosa cidade. Foi o centro de uma grande civilização e conserva muitos restos de grande interesse. A Acrópolis de Micenas, situada ao pé das muralhas ciclópeas nas que se abre a Porta dos Leões, está no extremo noroeste do vale de Argos dominando a única passagem que conduz da província da Argólida à de Corinto, conhecida como o “Passo de Dervenakia”.

A Porta dos Leões, é um monumento de trabalho ciclópeo surpreendente e prova o gênio de seu arquiteto. Está composta por quatro bloques monolíticos de roca de dimensões enormes. A abertura da porta, que tem três metros de altitude, se fechava por meio de folhas de madeira.

Dois leões em relevo coroam esta porta. Os maiores atrativos são além do Tesouro de Atreo ou Tumba de Agamenón, um imponente edifício construído no topo de uma colina em redor do 1.250 a.C., e que constitui um mito na arquitetura Européia; uma túmulo do século XIV a.C., e os túmulos reais.

Argos

Grécia
Argos – Grécia

Deve-se fazer uma parada no caminho para visitar a antiga e poderosa cidade de Argós. É uma capital muito ativa e moderna, além de ser um centro comercial importante na província da Argólida. O vale de Argós é uma zona muito produtiva. A verdadeira elegância deste vale é a reserva Nauplia, outra localidade interessante é Nafplio, uma cidade turística de grande beleza.

Epidauro

Grécia
Epidauro – Grécia

Passando através de comarcas cheias de pinos chegamos a um dos centros arqueológicos mais importantes de Grécia.

Epidauro encontra-se ao leste da Península da Argólida, compreende três cidades: Ligouno, uma vila superpovoada; o velho Epidauro, que é o porto antigo da cidade, que acha-se conservado tal e como era, que é agora uma encantadora zona de lazer com magníficas praias; e o novo Epidauro, um povoado de montanha, de pastores, muito mais tranqüilo.

Tem como um de seus máximos atrativos o Teatro que ainda utiliza-se para representações dramáticas e líricas graças ao magnífico estado de conservação conseguido após as restaurações levadas a cabo em 1958 e 1959.

Com 55 arquibancadas e uma capacidade para 14.000 espectadores. No centro se levanta o altar de Dionisos. O Museu recolhe o material arqueológico que não tem sido trasladado a Atenas como instrumentos cirúrgicos, objetos votivos e várias reconstruções de templos e outros edifícios.

O Santuário conserva restos de diferentes edifícios de importância, o lugar conserva um aura especial de misticismo, que produz uma grande fascinação ao que o visita.

Outro centro arqueológico importante é Tirinto, uma interessante cidade antiga, que guarda numerosos vestígios do passado micénico.

Trípolis

Grécia
Trípolis – Grécia

No Peloponésio central destaca a cidade de Trípolis, capital da Arcadia. Seu nome faz referencia a três cidades: Tegea, onde ficava o templo dedicado à deusa Atenea, e famosa pela seu mercado de gado; Mantinia, um vale que surge entre dos cadeias montanhosas, e cujas ruínas contêm um santuário; o Palladian. Trípolis é a grande cidade do Peloponésio Central, movimentada e amistosa.

O mais pitoresco da cidade é sua Praça Central. A estrada que vai até o vale desde Trípolis oferece numerosos pontos de interesse para o viajante. Nela encontrará um pequeno povoado ideal para visitar. Levidi se levanta sobre os montes que conduzem a um plano, e é de grande beleza.

Outros lugares dignos de menção são Vitina, uma vila de montanha, muito apreciada pelos atenienses devido a seu clima.

Em uma garganta encontra-se a espetacular Lagadia. Pitorescos povoados escalam os montes arcadios, entre eles Dimitsana e Stemnitsa, oferecendo maravilhosas excursões, enquanto que Matinea e Likósura, guardam importantes antigüidades.

É de interesse também na região Megalópolis, que destaca pelos restos do maior teatro de toda Grécia com uma capacidade de 20.000 espectadores. Entrando em Laconia descobrimos Mitrás, um povoado fortificado do século XIII, com extraordinárias igrejas, mosteiros, o palácio e mansões senhoriais.

Esparta

Grécia
Esparta – Grécia

Esparta, a rival histórica de Atenas, conta com um interessante Museu Arqueológico, no centro da cidade dentro de um edifício neoclássico, e uma Acrópolis rodeada de muralhas bizantinas.

Desde a Serra de Parnom se contemplam as melhores vistas. Nas ruínas pode-se adivinhar a presença em tempos de um santuário e um teatro. O vale de Eurotas, frondoso e fértil, estende-se além do alcance da vista.

A montanha de Taïgetos se destaca num espaço natural, que produz efeitos mágicos ao que a contempla. Viajando para o sul se descobre Gitión, uma cidade portuária, que não tem sofrido os rigores do turismo. Toda a costa está cheia de pequenos povoados encantadores.

Dizem que Monemvassia é o lugar mais belo do Peloponésio. Está situada num promontório convertido em uma pena ilha com ruas e palácios renascentistas de grande encanto. Tem um interesse histórico medieval, e está rodeada de numerosas fortalezas.

O Peloponésio oriental oferece ademais, belezas naturais em Ermionida, Porto Jeli, Kosta e Galatás, e dali em Poros e Mézana, com suas conhecidas águas medicinai

Patras

Grécia
Patras – Grécia

É a capital da região, uma cidade que sem dúvida é de interesse turístico, e a terceira cidade em importância de Grécia, com 141.000 habitantes. Se estende ao pé de um castelo veneziano, situada na antiga cidade velha, onde segundo a tradição Santo André predicou o cristianismo, antes de ser crucificado e enterrado.

É o centro de comunicações mais importante da Grécia ocidental, barcos de todos os tamanhos fazem escala em seu porto. A moderna Patras é uma cidade onde floresce a industria e o comércio. Com muitos hotéis e a proximidade a pequenas estações balnearias a convertem num lugar ideal para as férias e um ponto de referencia adequado para explorar a região que a rodeia.

Os arredores de Patras oferecem bonitos lugares para realizar excursões como Mindilogli, Bozaïtika e Gerokomio, além do Mosteiro da Panagia (Santa Virgem).

Um passeio curioso pela sociedade vinícola “AChaïa Clauss”, oferece a oportunidade de contemplar cubas monumentais, e antigas prensas. Na cidade pode-se visitar o Museu Arqueológico, que guarda peças impressionantes que datam de épocas neolíticas, micénicas, geométricas, arcaicas e romanas.

Também poderá contemplar uma rica coleção de armas e recipientes. É interessante dar-se uma volta pela Pinacoteca, junto à Biblioteca Municipal.

A Praça Jorge I, encontra-se rodeada de belos edifícios de estilo neoclássico, com arcadas à moda de Patras. O Teatro Municipal é um edifício elegante de clara influência italiana.

Próximo ao Castelo o Odeon Romano, particularmente bem conservado, se oferece de vez em quando como sala de concertos ou representações teatrais. Não muito longe encontra-se a Praça Psila Alonia, onde as altas palmeiras parecem roçar o céu, enquanto no horizonte as vistas se tornam maravilhosas.

Patras é conhecida por seu famoso Carnaval, um dos mais espetaculares de Grécia. Não deixe de acudir a ele si as datas de sua viagem coincidem com tão concorrida celebração.

Leste de Patras

A cidade de Rio, encontra-se a 11 quilômetros ao noroeste de Patras. É um ponto costeiro muito popular. O Castelo veneziano de Morée se ressalta sobre a ponta de um promontório, enquanto que o Castelo de Roumélie, em Andirio, encontra-se do outro lado do Canal, guardando ainda a entrada ao Golfo de Corinto. Desde aqui podem-se tomar barcos que franqueiam o Canal.

Viajando para o este encontra-se o pequeno porto de Psathopirgos, um belo lugar pesqueiro com uma formosa praia de areia fina e frondosos pinos. Toda a região guarda uma muito boa reputação no referente às praias de areias finas como as de Lambiri, Longos e Selianitika.

Egio encontra-se a 38 quilômetros de Patras, está construída em dois níveis. A principal curiosidade da Cidade baixa é a velha igreja de Panagia Tripiti, edificada em uma rocha, à que pode-se aceder através de uma florida varanda. A Praça Psila Alonia, na Cidade Alta, forma um balcão natural que sai a um mar de zafira.

A estrada continua em direção a Diakofto, a um 13 quilômetros ao sudoeste de Egio, cruzando plantações de laranjas, vinhas e oliveiras. Desde ali um caminho de vias férreas comunica com Kalavryta. O percurso é de uma beleza que corta a respiração.

Desde um pequeno trem que transcorre ao longo da garganta de Vouraïkos se contemplam ao fundo do estreito precipício as águas agitadas de um riacho. Nos arredores podem-se visitar as ruínas de um castelo medieval que repousam sobre o alto de uma roca, Kastro tis Orias. Também são interessantes os mosteiros de Agia Lavra e de Mega Spileon.

A Oeste de Patras

Outra bonita rota é a que parte de Patras rodeiando a costa ocidental do Peloponésio. A 23 quilômetros da capital encontra-se Kato Ahaïa, com ricos vinhedos em suas planícies e desde ali a estrada conduz às praias maravilhosas de Kounoupeli e de Kalogria, rodeadas de pinos. Continuando a viagem chega-se a Kyllini e pouco depois a Léhéna, o lugar desde onde partem barcos para Zante e Kefalonia.

Na região há águas termais de grandes poderes curativos, sobre tudo para o sistema respiratório. A zona goza de uma boa infra-estrutura hoteleira, campings e praias maravilhosas para relaxar. Nos arredores de Kyllini está as majestosas ruínas do castelo de Chlémoutsi, construído no século XIII.

Outros pontos interessantes são Andravida, com a igreja gótica de Agia Sophia e Amaliada, que estende-se sobre uma planície rodeada de vinhas e oliveiras, desde onde pode-se aceder às praias de Kourouta e Palouki. Não esqueça fazer uma parada em Ilida.

Pyrgos está a 98 quilômetros de Patras, é uma pequena e agradável vila de formosos edifícios neoclássicos tais como o Mercado Municipal e o Teatro. Atrás dela Katakolo, desde onde pode-se contemplar a beira mar as ruínas da antiga cidade de Phia. Não muito longe encontra-se o Mosteiro de Skafidia, dedicado à Santa Virgem.

Olympia

Grécia
Olympia – Grécia

A cidade de Olympia é uma cidade verde e tranqüila, onde podem-se ver as ruínas da antiga Altis, que evocam épocas de esplendor. Olympia foi um célebre centro religioso e é famosa porque neste lugar se celebravam os Jogos Olímpicos do Mundo Antigo.

Destacam as escavações, o Altis, lugar sagrado da cidade com o Templo de Zeus, o Estádio e o Museu Arqueológico, o Ginásio, o Templo de Hera, onde estava a estátua de Hermes, o Pórtico de Eco, os Tesouros e particularmente o magnífico Templo de Zeus, que albergava a estátua do deus, obra de Fidias, considerada na antigüidade como uma das sete maravilhas do mundo.

O Museu Arqueológico de Olympia guarda numerosas obras primas, entre outras as antigas decorações do templo de Zeus.

Os Jogos Olímpicos foram os mais famosos da antigüidade clássica de Grécia. Acontecia a cada quatro anos, durante a lua cheia de agosto ou de setembro. A chama sagrada se acendia perante as estátuas de Hera e Zeus, esculpidas por Praxíteles. Estas estátuas podem admirar-se hoje no excelente Museu de Olympia.

A guerra e os conflitos cessavam durante os Jogos e tudo o que desobedecia ao Comitê Olímpico era multado duramente. Estes Jogos tinham tal importância que o mundo helênico desde o 778 a.C, baseou sua cronologia nos períodos de quatro anos que havia entre eles.

Hoje o lugar é verde e pacífico, rodeado de pinos, álamos e outras árvores, e está bem custodiado pelos rios Alphios e Kladeos.

Continuando pelo caminho

Seguindo a rota pode-se fazer um alto no caminho na cidade balnearia de Loutra Kaïafa antes de chegar a Pylos. Desde o Palácio de Néstor se contemplam as planícies e a costa. Pylos tem sido campo de Batalha de numerosas guerras, duas fortalezas custodiam o grande porto da cidade, protegido pela ilha de Sfaktiria.

É interessante o Museu de Pylos. Próxima dali encontra-se Methoni, uma pequena cidade rodeada de campos produtivos. Sua potente fortaleza veneziana tem jogado na história momentos importantes. Frente a suas costas situam-se duas pequenas ilhas.

Um lugar de interesse, na rota, é o povoado de Mavromati e não muito longe o Monastério de Voulkanos, pode resultar uma visita muito especial.

Kalamata

Na província de Messenia diz-se que o vale de Kalamata produz as melhores azeitonas de toda Grécia.

Kalamata é uma das principais cidades da região. Animada e ruidosa, oferece ao viajante alguns espaços de tranqüilidade, tais como os passeios por suas calçadas de cafés e tabernas de peixes. Um dos edifícios mais interessantes da cidade é a Igreja Bizantina de Agii Apostoli.

O Museu guarda numerosos objetos de diversas épocas, desde armas da idade da pedra até espelhos e moedas da época veneziana. A parte mais impressionante do Museu é a que guarda as relíquias da luta da independência.

O Castelo Franco encontra-se no alto de uma colina convertida em parque, com um recinto turístico onde se pode refrescar admirando a formosa vista. Não deixe de visitar o convento, onde as freiras tecem a seda à antiga moda, e uma das igrejas bizantinas mais interessantes da região, Agios Haralambos.

E para dar-se um banho nada melhor que a praia de Kalamata, onde não muito longe, em Almiró, de estranha beleza, um rio de água salgada corre paralela ao mar. Outra bonita excursão é a que leva ao Mosteiro de Valandia, do ano 1200 d. C

GRÉCIA CENTRAL

Esta região encontra-se em pleno coração de Grécia. Trata-se de uma das mais montanhosas do país.

Desde 1821 toma o nome de Steréa, que significa “terra firme”, muito apropriado por encontrar-se no centro da Grécia continental. Além de possuir uma grande riqueza natural de colinas cobertas de pinos, bosques, e campos, regado todo ele por numerosos cursos de água, a região conserva um rico legado histórico.

Uma das cidades mais famosas, Tebas, cantada por numerosos poetas, encontra-se nesta região. A mística cidade de Delfos, o lugar do culto de Apolo também está aqui. Esta região é berço de homens de fama, pelo que o visitante não quedará defraudado pelos numerosos atrativos culturais e naturais que oferece.

Fonte: www.geomade.com.br

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