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História
A História da Inglaterra iniciou-se no séc. V, com a instalação, na Bretanha* (Britannia), dos anglo-saxões. Estes, repelindo ou assimilando os antigos ocupantes, colonizaram a região que lhes deve o nome (England, terra dos anglos) e organizaram-se em pequenos reinos rivais (Kent, Essex, Wessex, Sussex, Nortúmbris, Mércia, East Anglia).
O Wessex dominou a região a partir do séc. IX e tornou-se próspero durante os reinados de Alfredo, o Grande (871-899) e de seus sucessores (séculos IX-XI).
A introdução do cristianismo na Inglaterra (séc. VII) tornara possível o desenvolvimento e a expansão da civilização anglo-saxônica, cuja perenidade foi assegurada pelas duas metrópoles religiosas, Yerk e Canterbury, e por numerosos mosteiros.
Mas os dinamarqueses, que invadiram a ilha no séc. IX e instalaram-se no Danelaw, conquistaram a região no séc. XI. Contudo, sua implantação permaneceu superficial.
Assim, após a morte de Kriud, e Grande (1035), a dinastia anglo-saxônica foi restaurada por Eduardo, o Confessor (1042-1066). Este rei estava ligado aos normandos, e o princípio da legitimidade real foi questionado por seu sucessor, Haroldo II.
O duque da Normandia, Guilherme, invadiu então a Inglaterra (Bata-lha de Rastings, 14.10.1066), sendo logo em seguida coroado rei (Guilherme 1, o Conquistador, 1066-1087). Os filhos de Guilherme, seus sucessores, travaram lutas terríveis, mas Henrique I Beauclerc (1100-1135) prosseguiu com a obra unificadora e administrativa de seu pai.
Com sua morte, contudo, a guerra civil iniciou-se. Henrique II Plantageneta (1154-1189), tendo desposado Alienor da Aquitânia, tornou-se senhor de um vasto império anglo-angevino, que se estendeu, ao mesmo tempo, sobre a França, onde o rei teve de defender-se contra os Capotes e sobre a Inglaterra, onde teve que reduzir uma feudalidade turbulenta e enfrentar a oposição de Thomas Becket.
A presença freqüente dos Plantageneta na França e a incapacidade dos sucessores de Henrique [Ricardo Coração de Leão (1189-1199), João sem Terra (1199-1216), Henrique III (1216-1272)] para resistir à influência da aristocracia forçaram a aceitação de um poder representado pelo Parlamento.
A ascendência da aristocracia sobre es camponeses aumentou, reduzindo-os à servidão e fazendo das residências senhoriais, ao mesmo tempo que importantes focos de exploração agrícola, centros judiciários locais.
O reinado de Eduardo I(1272-1307) marcou o retorno a um certo equilíbrio, inclusive cem a conquista de Pais de Gales. Mas Eduardo II(1307-1327) fracassou na conquista da Escócia. Durante es reinados de Eduardo III (1327-1377), de Ricardo II (1377-1399) e dos Lancaster Henrique IV (1399-1413), Henrique V (1413-1422), Henrique VI (1422-1461), a Inglaterra esgotou-se na guerra contra os Valois (Guerra dos Cem Anos), enquanto a crise monetária e econômica, as epidemias e a fome afetavam a população.
Graças á fragilidade dos Lancaster, manifestaram-se as ambições nobiliárias que provocaram a Guerra das Duas Rosas (1450-1485), que opôs os Lancaster aos York. Contudo, Eduardo IV (1461-1483) pôs fim à Guerra dos Cem Anos (1475), mas sua obra de restabelecimento da ordem interna foi arruinada por Ricardo III (1483-1485).
A ascensão de Henrique VII Tudor (1485-1509) devolveu à Inglaterra a prosperidade e o equilíbrio. A política interna do soberano, baseada no acordo com o Parlamento e a nobreza, e uma diplomacia de prestígio, que se beneficiou da rivalidade entre a França e os Rabsburgo, prosseguiram, com um clamor ainda maior e apesar das conseqüências do cisma religioso, durante o reinado de Henrique VIII (1509-1547). Com Eduardo VI (1547-1553), a Igreja evoluiu em direção ao protestantismo.
Foi reconduzida, não sem problemas, ao catolicismo por Maria I Tudor (1553-1558), mas Elizabeth I (1558-1603) restaurou a Igreja nacional. Esta, a serviço da monarquia, reforçou a unidade do país.
A Inglaterra moderna, favorecida pela ampliação da criação de animais, que foi acompanhada pelo movimento dos “enclosures” (cercamentos), surgiu, então, ao mesmo tempo pré-capitalista e marítima. Com a morte de Elizabeth, Jaime VI Stuart, rei da Escócia, tornou-se Jaime I da Inglaterra; assim se constituiu, de fato, a Grã-Bretanha; a união dos dois remos foi concretizada pelo Ato de 1707.
Cultura
Poucos países têm legado ao acervo cultural da humanidade uma contribuição tão importante como a que proporcionaram os pensadores britânicos. Talentos como Thomas Hobbes, Thomas Moore e John Stuart Mill em ciências políticas, Adam Smith, David Ricardo, John Maynard Keynes em economia, e Francis Bacon, Isaac Newton, John Locke, George Berkeley, David Hume e Bertrand Russell na matemática, nas ciências e na filosofia, são só uma pequena parte da relação de pensadores universais que nasceram no Reino Unido. Geoffrey Chaucer, William Shakespeare, John Milton, Jonathan Swift e muitos outros fizeram da literatura britânica um dos maiores tesouros da cultura universal.
Música
Desde suas origens, o Reino Unido prestigiou a criação musical. Compositores significativos já apareceram no século XIV, tempo da ars nova, como no caso de John Dunstable. Nos séculos XVI e XVII, de alta música religiosa e madrigalista, imortalizaram-se figuras como William Byrd, Thomas Morley, John Dowland e Henry Purcell, fundador da ópera inglesa.
O italianismo, no século seguinte, provocou a célebre reação nacionalista da ópera-balada, de que é exemplo The Beggar’s Opera (A ópera do mendigo) de John Christopher Pepusch e John Gay, contrapartida satírica à presença do gênio de Haendel, magnificamente bem-sucedido na Grã-Bretanha. Na primeira metade do século XIX, é importante a personalidade de John Field, sobretudo no desenvolvimento da música para piano.
Do fim do século XIX em diante, o panorama se enriqueceu com a light opera de Arthur Sullivan, cujo nome está ligado ao de William Gilbert, com a obra orquestral e coral de Edward Elgar, o impressionismo de Frederick Delius e a vasta atividade criadora de Vaughan Williams.
A modernidade, algo metafísica na fantasia astral de Gustav Holst, e elegíaca na música de câmara de Frank Bridge, atinge um fascínio crescente na obra vocal e instrumental de Benjamin Britten, sobretudo em sua ópera Peter Grimes (1945).
Arquitetura
A invasão normanda do século XI levou para a ilha os estilos artísticos do continente. Construíram-se numerosas igrejas e catedrais românicas, de estreita semelhança com as que pouco antes se haviam erguido na Normandia francesa. Salientam-se, entre estas, as catedrais de Gloucester, Norwich e Durham.
Logo se começaram a construir abóbadas de ogivas cruzadas e desenvolveu-se o estilo gótico, no início muito semelhante ao do norte da França, mas que a partir do século XIII (catedral de Salisbury) começou a ganhar características peculiares, como o gosto por abóbadas estreladas de grande complexidade de formas e, principalmente, o acentuado sentido de verticalidade.
A nave da capela do King’s College, de Cambridge, a capela do New College de Oxford e a capela do Rei na abadia de Westminster são amostras representativas do gótico inglês.
A paixão dos arquitetos britânicos pelo estilo gótico, então, tornou-se tradicional. Em meados do século XVI desenvolveu-se o estilo Tudor, que, sem abandonar as estruturas góticas, incorporou elementos renascentistas.
No século XVII triunfaram, com grande atraso em relação ao continente, as formas arquitetônicas neoclássicas, que se mantiveram simples e despojadas, já que o barroco europeu contemporâneo apenas penetrou na Grã-Bretanha. Sir Christopher Wren foi autor de grande número de edificações na Londres que teve de reconstruir depois do grande incêndio de 1666.
A catedral de São Paulo, de Londres, com magnífica cúpula e um pórtico dórico, é a obra mais representativa da época. O século XVIII também encaminhou as preferências para o gosto clássico. Numerosos edifícios e palácios inspiraram-se nos trabalhos de Andrea Palladio.
O século XIX conheceu uma arquitetura eclética, com numerosas edificações de estilo neoclássico e uma renovação da tradição gótica, de que é exemplo o edifício do Parlamento. Mais que a arquitetura, porém, foi a engenharia britânica que brilhou nesse século, com o emprego de novos materiais e a realização de obras públicas gigantescas. O palácio de Cristal e as grandes pontes metálicas são criações estupendas da época vitoriana.
Pintura
Nos séculos XVI e XVII não houve pintores nem escultores britânicos de destaque. As obras culminantes na pintura do primeiro período foram os retratos de Hans Holbein o Jovem, e no segundo, os de Antoon van Dyck, ambos estrangeiros.
No século XVIII, contudo, ocorreu o nascimento de uma escola pictórica verdadeiramente britânica: William Hogarth, Joshua Reynolds, Thomas Gainsborough e Richard Wilson foram os grandes nomes da época. Os três primeiros continuaram a tradição britânica do retrato, e os dois últimos criaram uma escola de paisagística.
William Turner e John Constable seriam os grandes paisagistas britânicos do século XIX, sobressaindo o primeiro como precursor do impressionismo. Por volta de 1850 irrompeu o grupo de pintores pré-rafaelitas, que introduziram em suas obras uma carga de simbolismo inspirado muitas vezes no primeiro Renascimento italiano.
Entre eles encontravam-se Dante Gabriel Rossetti, John Everett Millais e William Holman Hunt. Edward Burne-Jones, William Morris e Aubrey Breadsley, já no fim do século, são considerados modernistas. Morris fundou em 1861 o movimento Arts and Crafts, que renovou profundamente as artes decorativas.
Durante o século XX, as artes plásticas britânicas permaneceram geralmente à margem das vanguardas internacionais até os últimos decênios.
As revoluções estéticas iniciadas pelo cubismo foram mais tarde recebidas nas ilhas. Figuras de expressão indiscutível na escultura, contudo, foram Barbara Hepworth, Henry Moore e Reg Butler. Na pintura, distinguiram-se ainda nomes como Augustus John, Ben Nicholson, Paul Nash, Sir Stanley Spencer, Graham Sutherland, Francis Bacon, David Hockney e muitos outros.
Cinema
Londres foi uma das cidades em que o cinema deu seus primeiros passos. Depois da fase do pioneirismo, de Robert William Paul, George-Albert Smith e James Williamson, seguiu-se um período de influência fortemente teatral, histórica e literária, marcado, já, pela penetração do cinema americano.
A paisagem social e humana do Reino Unido só se firmou nas telas a partir dos documentários do escocês John Grierson e de outros diretores.
Após a segunda guerra mundial, o drama, no cinema, já se mostrou propriamente inglês sob a direção de David Lean, John Boulting ou Anthony Asquith. Com as comédias da companhia Ealing ou o retorno à dramaturgia, embora de excelente qualidade, o cinema inglês não se renovou, o que só aconteceu a partir da década de 1950, com cineastas como Lindsay Anderson, Karel Reisz, Jack Clayton e Tony Richardson — realizador de Tom Jones (1963).
Depois, destacaram-se os cineastas John Schlesinger, Bryan Forbes, Desmond Davis, Ken Russell e Richard Lester. Entretanto, o maior cineasta em atividade no Reino Unido no período foi o americano Joseph Losey.
População
O Reino Unido é um dos países mais densamente povoados do mundo.
Nos século XVII e XVIII, a população britânica experimentou um crescimento contínuo, por se atenuarem as epidemias, por manter-se alta a taxa de natalidade da sociedade tradicional e ainda por cair a taxa de mortalidade após a adoção de modernas técnicas de higiene.
A revolução industrial — e agrícola — do século XVIII permitiu a alimentação adequada da crescente população, de modo que se deu no país, pela primeira vez, o fenômeno da explosão demográfica que caracterizou a transição de algumas sociedades para a modernidade.
No começo do século XX ainda se mantinham no Reino Unido taxas de natalidade relativamente altas (média de 1900-1917: 27 por mil), enquanto as de mortalidade haviam caído para menos de 16 por mil, então entre as mais baixas do mundo.
A partir da primeira guerra mundial, contudo, a taxa de natalidade baixou drasticamente — e mais ainda na década de 1930. Pouco antes da segunda guerra mundial produziu-se uma elevação, mas em meados da década de 1960 começou a cair de novo, até ao ponto de, no começo da década de 1990, a taxa de natalidade aproximar-se bastante da taxa de mortalidade, que se mantinha quase constantemente por volta de 12 por mil.
A expectativa de vida ao nascer, de 74 anos em média no início dessa década, era uma das mais altas do mundo. A população britânica, no final do século XX, era fundamentalmente madura, ou seja, os grupos de idades médias eram os mais numerosos.
Distribuição geográfica da população
A população britânica é uma das mais urbanizadas do mundo. Mais de 90% dos britânicos habitam em cidades e, dos 10% que vivem nos núcleos considerados rurais, mais da metade trabalha também nas cidades. O fenômeno do êxodo rural no Reino Unido alcançou sua máxima intensidade ao longo do século XIX.
Boa parte do território britânico é pouco povoada: os planaltos da Escócia e as zonas montanhosas do norte da Inglaterra e de Gales contam-se entre as escassas áreas despovoadas da Europa ocidental. Pelo contrário, a população concentra-se em grandes aglomerados urbanos.
Quase a metade da população da Inglaterra habita nas aglomerações de Londres, Manchester, Leeds, Birmingham, Liverpool e Newcastle. Belfast concentra boa parte da população da Irlanda do Norte.
Uma eficaz política de ordenação territorial, posta em prática desde o fim da segunda guerra mundial, impôs o descongestionamento dos superpovoados centros urbanos e fez deslocar parte da população para cidades-satélites de criação recente ou para centros urbanos menores e preexistentes na periferia das grandes cidades.
Por isso, a maior parte das grandes cidades aparentemente perdeu população nos últimos decênios, embora as grandes áreas urbanizadas se tenham estendido ainda mais.
Ocupam boa parte da planície britânica intermináveis conjuntos de casas com jardim e pomar, de densidade bastante baixa, com grandes superfícies ajardinadas e geralmente servidas por um eficiente sistema de transportes públicos, em que predominam as soluções ferroviárias.
Línguas
O idioma inglês tem suas raízes nos dialetos germânicos utilizados por anglos, saxões e outros povos que invadiram a ilha no século V. Depois da conquista normanda desenvolveu-se na Inglaterra uma linguagem de estrutura anglo-saxônica e vocabulário em grande parte francês, já que este último idioma era falado pelos conquistadores normandos, convertidos em classe dominante.
Dessa superposição provém o inglês moderno, que com o tempo se estendeu não só pelas ilhas Britânicas como pelas diversas dependências e colônias, inclusive como segunda língua fora da esfera cultural anglo-saxônica, até chegar a ser o idioma mais difundido no mundo.
Sociedade
Nível de vida e classes sociais. O Reino Unido é um país desenvolvido, de economia de mercado. A distribuição da renda, que em princípios do século XX era muito desigual, passou por um período de nivelamento depois da segunda guerra mundial e, na segunda metade do século, apresentava menores desigualdades que na maior parte da Europa ocidental, o que não impediu um “êxodo de talentos”, principalmente para os Estados Unidos, onde cientistas e dirigentes de empresas obtinham melhor remuneração.
A renda média dos britânicos, embora tenha aumentado de forma constante desde a segunda guerra mundial, não cresceu no mesmo ritmo dos demais países da Europa ocidental. No fim da década de 1980, chegou mesmo, pela primeira vez, a ser inferior à italiana e ainda abaixo de dois terços da alemã ou da francesa.
A qualidade de vida, contudo, é elevada, como resultado da preocupação com o meio ambiente, do elevado nível das tradições culturais e outras razões semelhantes. Embora as distâncias econômicas entre as classes tenham diminuído sensivelmente depois da segunda guerra mundial, continuava a existir certo classismo social, que se manifesta na particularidade dos diferentes sotaques das diversas camadas sociais e culturais. A importância social que o sotaque ainda possui no Reino Unido é difícil de ser entendida pelos não-britânicos.
Os poderosos sindicatos britânicos estão organizados no Trade Unions Congress, que em meados do século XX conseguiu uma significativa influência política, embora seu poder tendesse a diminuir durante o governo de Margaret Thatcher.
A maior parte dos sindicatos está ligada ao Partido Trabalhista. A Confederação da Indústria Britânica (Confederation of British Industry, CBF) agrupa um grande número de organizações empresariais. Existem também numerosos tribunais e comitês de conciliação e arbitragem.
Saúde e assistência social
O sistema de assistência médica e previdenciária do estado é muito desenvolvido. Foi no Reino Unido que teve origem o conceito de estado do bem-estar. Em 1948 fundou-se o Serviço Nacional de Saúde, que proporciona cuidados médicos, hospitalização, remédios etc., na maior parte dos casos completamente gratuitos, a todos os cidadãos britânicos.
Nada menos que 98% dos médicos do país encontram-se incorporados pela saúde pública, embora existam consultórios e clínicas particulares.
O sistema de seguridade social também é muito abrangente e proporciona aposentadorias, subsídios de desemprego etc. As autoridades locais estão obrigadas por lei a proporcionar habitações em condições mínimas para os habitantes de suas jurisdições, e grande número de britânicos vive em moradias de aluguel construídas pelas autoridades municipais e subvencionadas em parte pelo estado. O costume de socializar o solo urbano favoreceu preços relativamente baixos.
Sistema educacional
O ensino é obrigatório e gratuito entre os 5 e 16 anos de idade. Numerosos centros de ensino privado coexistem com os públicos. Cerca de um terço dos britânicos tem acesso ao ensino superior, o que faz do Reino Unido um dos países de maior nível educacional do mundo.
O analfabetismo praticamente não existe e o índice de leitura de livros e publicações periódicas é bastante alto. Entre os centros de ensino superior, sobressaem as antigas universidades de Oxford e Cambridge.
Religião
De forma aproximada, pode-se dizer que a Inglaterra é majoritariamente anglicana, a Escócia, presbiteriana, e Gales, metodista, enquanto na Irlanda do Norte predominam as várias denominações protestantes sobre os católicos. Há, contudo, minorias importantes de outras confissões cristãs nos quatro países.
A Igreja Católica possui força e prestígio ela pertencem 10% dos habitantes do Reino Unido. Os anglicanos somam um pouco mais de 50%. As religiões não-cristãs contam com uma quantidade de adeptos bem menor que as cristãs.
A comunidade judaica é numerosa nas grandes cidades, enquanto muçulmanos e hindus contam-se em bom número entre os imigrantes recentes. Uma grande parcela da população declara-se agnóstica.
Economia
O Reino Unido foi, no século XIX, líder indiscutível e centro da economia mundial. Ao longo do século XX, contudo, sua posição pouco a pouco declinou e sua importância econômica foi ultrapassada pela de um grupo de países que se industrializaram rapidamente e substituíram-no em diversos mercados.
O ingresso do Reino Unido na Comunidade Econômica Européia, em janeiro de 1973, teve como conseqüência um estímulo ainda maior do processo de concentração do comércio britânico com outros países da Europa ocidental, enquanto as relações econômicas com as antigas colônias sofreram progressivo esvaziamento.
Agricultura, pecuária e pesca
Nas últimas décadas do século XX, apenas uma pequena parte da população ativa britânica, inferior a 2 %, estava empregada no setor agrícola, altamente mecanizado.
O grande aumento de produtividade, experimentado desde o começo do século e superior ao da população, fez cair muito a dependência do Reino Unido, em matéria de alimentos, para com o comércio exterior, embora continuasse considerável. Trigo, cevada, batata e beterraba açucareira são os principais produtos agrícolas, enquanto ovelhas, vacas, porcos e galinhas são criados em grandes quantidades e por processos de alta modernização tecnológica.
O leite e seus derivados constituem um dos itens mais importantes da produção pecuária. Ao longo de muitas décadas protegeu-se a agricultura para estimular-lhe o crescimento, com a subvenção de seus custos para baratear o produto final.
Desde a entrada na Comunidade Econômica Européia, a política agrícola teve de se alinhar com a desta última, tendente a manter preços agrícolas artificialmente elevados, o que gerou numerosos atritos entre o Reino Unido e seus parceiros.
Os mares que circundam as ilhas Britânicas são ricos em pescado de variadas espécies, razão pela qual a atividade pesqueira do Reino Unido é significativa e de raízes tradicionais, principalmente na Escócia.
A ameaça de superexploração levou a acordos internacionais para limitar as capturas em diversos setores marítimos, submetidos a estrito controle.
Aproximadamente 6,5% da superfície do Reino Unido estão cobertos de florestas.
A produção madeireira, apesar do ativo reflorestamento, só cobre uma pequena proporção das necessidades domésticas, supridas, principalmente, por importações de países do norte da Europa, Canadá e diversos países tropicais. Energia e mineração.
A primeira revolução industrial, que levou o Reino Unido à primazia econômica mundial no século XIX, baseou-se no emprego do carvão, que se encontra em grande quantidade no solo da Grã-Bretanha. Nas proximidades de Newcastle, os veios superficiais já eram explorados no século XIII.
O rápido desmatamento da Inglaterra desde cedo impôs o emprego do carvão mineral para a calefação. Além disso, a invenção da máquina a vapor e o emprego de altos-fornos para a obtenção de ferro, desde as últimas décadas do século XVIII, estimularam a produção de tal maneira, que o sistema industrial inglês, pouco depois, ficou concentrado em torno das jazidas mais rentáveis do minério.
As planícies da Escócia, as terras situadas a leste e a oeste da cadeia Penina, a zona que rodeia Manchester, Leeds e o sul de Gales apresentam extensos e amplos veios carboníferos, que, ao ritmo de exploração atingido no final do século XX, ainda continham reservas para vários séculos. Nos primeiros anos do século XX, o carvão britânico era exportado para todo o mundo.
Em 1913 chegaram-se a extrair mais de 300 milhões de toneladas, mas depois da primeira guerra mundial a produção passou a cair, ainda que lentamente, e as exportações baixaram de forma drástica, por serem os custos de extração bem maiores que os dos países concorrentes.
Modernamente, a disseminação do uso dos derivados do petróleo eliminou boa parte das aplicações do carvão (calefação, obtenção de gás encanado, transporte), que continua utilizado sobretudo para geração de energia elétrica em centrais térmicas e a produção de coque para a siderurgia.
Numerosas minas foram fechadas, algumas por esgotamento e as demais por falta de rentabilidade, de forma que extensas áreas industriais e mineiras perderam a atividade, enquanto o número de mineiros empregados nos trabalhos de extração reduziu-se rapidamente, com os conseqüentes bolsões de desemprego e de conflitos sociais.
Até a década de 1970, apenas uma pequena quantidade de petróleo era obtida na região dos Midlands, e o Reino Unido tinha de importar grande quantidade do golfo Pérsico, da Nigéria e de outros países.
Apesar disso, o consumo de carvão nacional diminuía progressivamente, devido aos baixos preços do petróleo. Na década de 1960 foram descobertas grandes jazidas de petróleo e gás natural no mar do Norte, boa parte delas no setor atribuído ao Reino Unido.
Os elevados custos de exploração só tornaram rentáveis a extração de petróleo quando o preço mundial dos hidrocarbonetos, em 1973, repentinamente quadruplicou. Dois anos mais tarde começou a exploração em grande escala das jazidas e, na década de 1980, o Reino Unido havia passado de importador a exportador de derivados de petróleo, de que se transformou num dos principais produtores do mundo.
Mais próximas à costa britânica, algumas jazidas de gás natural da plataforma continental do mar do Norte começaram a ser exploradas em 1965. Gasodutos submarinos logo as uniram à Grã-Bretanha, que se cobriu de uma densa rede de oleodutos e gasodutos, entre as principais cidades e centros industriais.
O governo britânico foi um dos primeiros a se interessar pela energia nuclear.
A primeira usina a entrar em operação foi a Calder Hall, conectada à rede de distribuição em 1956. Seguiram-se muitas outras, de tecnologia aperfeiçoada.
Apesar de proporcionarem uma substancial parcela da eletricidade consumida no país, sua rentabilidade, no entanto, é problemática. A maior parte da eletricidade do Reino Unido continua a ser de geração térmica convencional, em sua quase totalidade de centrais construídas junto a minas. A energia hidrelétrica é bastante escassa.
Fonte: br.geocities.com
Inglaterra
Talvez nenhum outro lugar no mundo tenha tanta história embalada para tão pouca terra.
A Inglaterra tem o seu nome a partir dos Angles, um povo Germânico que, juntamente com os Saxões, a conquistaram no século 5. Os vários reinos Anglo-Saxões foram unificados em um por volta do século 10.
Nos próximos cem anos, esse reino estendeu seu domínio sobre o País de Gales e a Irlanda vizinhos e se fundiu com o reino da Escócia. Mais tarde ele passou a controlar um império global. No final do século 20, a maioria de suas colônias ultramar tinham ganho a sua independência.
Em casa, no entanto, a Inglaterra continuou a ser a principal divisão política do que é agora chamado o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. (A Irlanda foi dividida em 1920-1922, a parte sul tornando-se o Estado independente da Irlanda).
Terra
A Inglaterra atravessa o sul e o leste de dois terços da ilha da Grã-Bretanha, que fica ao largo da costa noroeste da Europa continental. Sua área totaliza 50.352 milhas quadradas (130.412 km²). Ela faz fronteira com Gales, a oeste, e a Escócia, ao norte. Suas margens são banhadas pelo Mar do Norte ao norte e leste, o Canal Inglês ao sul, e o mar da Irlanda, a oeste.
A profundamente recortada costa da Inglaterra, como a de toda a Grã Bretanha, pode ser sua característica física mais distintiva. De fato, suas muitas baías e enseadas protegidas ajudaram a tornar a Inglaterra a primeira potência naval do mundo por quase meio milênio.
A maré alta do mar do Norte, em particular, têm esculpidos grandes estuários e portos em torno das embocaduras dos rios fluindo leste da Inglaterra. Penhascos de giz branco estonteantes sobem para formar a costa sul da Inglaterra, ao longo do Canal Inglês.
Mais escuros penhascos rochosos dominam sua costa oeste, no Mar da Irlanda. Estes penhascos ocidentais estendem ao interior em uma região serrana de colinas escarpadas e montanhas. A oeste e ao sul, a paisagem cai em elevação e achata para formar uma região muito maior de planícies costeiras. Onde quer que você viaje na Inglaterra, você está sempre dentro de 100 mi (160 km) do mar.
Os Altiplanos da Inglaterra
A cadeia de montanhas conhecida como os Pennines formam a espinha dorsal da região das terras altas da Inglaterra. Ela se estende ao sul de sua fronteira norte com a Escócia. Os Pennines contêm o maior ponto da Inglaterra – o Pico Scaffel (3209 pés; 978 m acima do nível do mar). Suas encostas ocidentais seguram o renomado Lago District do país, sem dúvida a região natural mais bonita da Inglaterra.
A parte central do Lago District é um parque nacional de 35 sq-mi (91 sq km). Ele é famoso por suas cachoeiras espetaculares, lagos de montanha, e dramáticos vales em forma de U. Os maiores lagos da área incluem o Windermere, o Ullswater, o Bassenthwaite, o Derwent Water, e o Coniston Water.
A Várzea da Inglaterra
Caindo para fora do alto nordeste do país, planícies rolando tipificam a maior parte central e leste da Inglaterra. A região central montanhosa, ou “Midlands”, contém veias profundas de carvão e uma abundância de água corrente.
Estas duas fontes de energia naturais levaram à industrialização da região das Midlands no século 18. Durante os próximos 200 anos, as chaminés das fábricas e fundições escureceram os céus das Midlands. Eles revestiram a paisagem com fuligem.
Devido a este fenômeno, a área passou a ser conhecida como o “País Preto”. O fim da mineração do carvão e os controles da poluição do ar removeram o negrume do céu, se não o nome.
A leste das Midlands, a terra desce baixa e plana. Ela forma a planície pantanosa costeira do leste da Inglaterra, uma área conhecida como East Anglia. Nos últimos 1.000 anos, os agricultores têm drenado e preenchido os pântanos nativos desta região.
Uma área particularmente grande de terras valorizadas, as Fens, se estendem ao longo do Rio Ouse. Elas contém algumas das melhores terras agrícolas da Inglaterra. Afundando tão baixo quanto 13 pés (4 metros) abaixo do nível do mar em alguns pontos, as Fens formam o ponto mais baixo da Inglaterra.
Ao norte das Fens, áreas menores de pântano preenchido se estendem ao lado do Rio Humber, como o fazem ao longo do Tamisa ao sul de Londres.
Ao sul das Midlands, a terra sobe ligeiramente para formar muitas pequenas cadeias de colinas e penhascos de giz que acabarão por cair para o mar ao longo do Canal Inglês. A maior destas cadeias incluem a Cotswold e a Chiltern Hills, ao norte do Rio Tâmisa, e as Downs do Norte e do Sul, ao sul do mesmo. Os penhascos de giz sobem novamente no exterior para formar a dramática Ilha de Wight, seus planaltos de giz cortados por rios.
A oeste, a costa sul da Inglaterra forma uma ampla gama de terra que separa o Canal Inglês do Mar da Irlanda. Geralmente referida como a Região Oeste, esta península consiste em um platô de granito cerca de 1.700 pés (500 metros) de altura.
Mais notavelmente, ela contém Dartmoor. É uma região de pântanos, turfeiras e florestas anãs que compõem a maior área deserta da Inglaterra. A Região Oeste culmina no Extremo da Terra, onde penhascos de granito ficam a mais de 60 pés (20 m) acima da água.
As 140 pequenas Ilhas de Scilly ficam para o oeste-sudoeste, cerca de 25 mi. (40 km) offshore.
Clima
Graças às águas quentes e os ventos que fluem através do Atlântico a partir do Caribe, a Inglaterra tem um clima ameno. (Encontra-se, afinal, na mesma alta latitude do gelado Labrador do Canadá).
Em geral, as temperaturas abaixo do congelamento ou acima dos 80 °F (26 °C) são motivo de manchetes. No entanto, o clima da Inglaterra é famoso por sua mutabilidade. Independentemente da estação, um dia típico verá nuvens, chuva e sol perseguir uns aos outros no céu.
Assim, enquanto mais da metade dos dias do ano são nublados na Inglaterra, a maioria dos dias também desfrutam períodos de sol.
Em geral, os invernos Inglêses vêem geadas ocasionais e neve, nevoeiro e muita chuva. A temperatura média diurna varia de 43 °F (6 °C) em Janeiro para 70 °F (21 °C), em Agosto. As elevações de verão ocasionalmente sobem a níveis de onda de calor, com alta umidade.
As temperaturas variam um pouco entre as regiões. Verões quentes e invernos suaves tipificam o sudoeste. O sudeste experiencia verões quentes e invernos mais frios. O norte da Inglaterra tem verões frescos e invernos mais frios.
A precipitação varia mais amplamente. O mais ensolarado da costa leste recebe menos do que 25 polegadas (635 mm) em um ano típico. Em contraste, o sudoeste tem de 40-60 polegadas (1.000 a 1.500 mm) anualmente.
O Lake District, no noroeste do país, recebe mais que o dobro disso. Este último recebe uma média de 130 polegadas (3.300 mm) de chuva e neve a cada ano.
Animais selvagens
Em épocas pré-históricas, densas florestas de carvalho, faia, e teixo cobriram a Inglaterra abaixo de uma elevação de cerca de 1.000 pés (300 m). Vários milhares de anos de agricultura em grande parte apagaram a paisagem Inglêsa, tornando a Inglaterra uma das áreas menos arborizadas em toda a Europa.
(Somente a Irlanda e os Países Baixos têm menos). Florestas ainda cobrem cerca de 8 por cento da terra. Mas elas consistem principalmente de coníferas introduzidas a partir de outras partes do mundo. Os antigos Romanos introduziram o arbusto espinhoso conhecido como tojo. Ele agora cresce em toda a Inglaterra, a grossa maioria ao longo das estradas e outras áreas perturbadas.
Uma abundância de flores silvestres nativas cobre os prados da Inglaterra e ilumina a sua floresta. Algumas das mais comuns incluem as bluebells, buttercups, margaridas, pimpinelas escarlates, senhores-e-senhoras, monkshood, e estevas. A urze e o musgo cobrem os mouros das montanhas do norte e do sudoeste.
Séculos atrás, os caçadores e agricultores dizimaram os grandes mamíferos nativos da Inglaterra. Eles incluíam lobos, ursos, bois selvagens e javalis. Espécies nativas de cervos, raposas, lebres, e texugos permanecem. Ainda mais comum é o coelho. Ele foi introduzido há muito tempo do continente Europeu.
A Inglaterra tem uma grande abundância de vida de pássaros graças a seus muitos estuários e à sua posição ao longo das principais rotas migratórias. Entre os mais comuns estão os pardais, melros, chickadees e chapins, carriças, corvos, pombos, estorninhos e tordos.
Os répteis nunca foram particularmente abundantes na Inglaterra. Mas tornaram-se absolutamente raros. Aqueles que sobrevivem incluem o lagarto “comum”, a cobra venenosa, a cobra de grama, e o slowworm (um lagarto sem pernas).
Os anfíbios nativos da Inglaterra incluem vários tipos de tritões, salamandras, sapos, e rãs. A truta, o salmão, a carpa, o lúcio, e as enguias preenchem seus córregos e lagos.
Riqueza mineral
As Midlands e o Nordeste da Inglaterra contêm alguns dos mais profundos e mais ricos campos de carvão do mundo. Cinco séculos de exploração intensiva esgotaram todas as veias de carvão mais próximas da superfície.
Por causa do custo da operação, quase todos os poços mais profundos foram fechados até o final do século 20. A Inglaterra também reivindica vastos depósitos offshore de petróleo e gás natural no Mar do Norte.
O Noroeste da Inglaterra tem depósitos substanciais de ferro e chumbo. O sudoeste detém estanho e caulinita (caulim). Outras partes da Inglaterra contêm grandes depósitos de calcário, sal, dolomita e gesso.
População
Apenas evidências arqueológicas restam dos primeiros ocupantes da Inglaterra. Eles foram pessoas da Idade da Pedra e da Idade do Bronze que caçavam e mais tarde araram a terra milhares de anos atrás.
A maioria dos Ingleses de hoje traçam sua ascendência a uma mistura dos primeiros invasores Celtas e depois de ondas de Romanos, Germânicos Anglo-Saxões, Dinamarqueses e Normandos (da Normandia, na costa da França).
Desde o século 17, pequenos grupos de refugiados políticos têm ampliado a diversidade étnica da Inglaterra. Eles incluíram Protestantes Franceses nos 1600s, marinheiros Africanos nos 1700s, e Judeus Europeus no final dos 1800s e início dos 1900s.
Os 1960s e 1970s trouxeram ondas maiores de imigrantes de países do antigo Império Britânico. Eles vieram mais especialmente da Índia, do Paquistão, e de vários estados Africanos e do Caribe.
Com suas características físicas distintas, línguas, religiões e costumes, esses novos grupos mudaram a cultura Inglêsa de uma maneira não vista desde a invasão Normanda de 1066. Hoje, eles compõem cerca de 5 por cento da população da Inglaterra.
Cerca de 25 milhões de habitantes da Inglaterra (cerca de metade da população) se consideram “Anglicanos”. Ou seja, eles pertencem à Igreja da Inglaterra, embora possam não freqüentar regularmente os serviços religiosos. Adeptos do Catolicismo Romano contam por mais 7 milhões. Os Protestantes não-Anglicanos totalizam cerca de 1,5 milhões. E o número de Muçulmanos Inglêses recentemente ultrapassou a marca de 1 milhão. Outros grandes grupos religiosos incluem os Sikhs, Hindus e Judeus.
Embora uma grande lacuna permanece entre ricos e pobres na Inglaterra, a população como um todo goza de considerável apoio do governo na forma livre do baixo custo de cuidados médicos, do apoio financeiro para os necessitados, e das pensões de velhice. Pouco mais da metade têm casa própria, que tendem a ser menores do que aquelas nos Estados Unidos, devido à densa população da Inglaterra e à superfície terrestre limitada.
Como um todo, o povo da Inglaterra compartilha um tremendo orgulho em sua história. Um aspecto desse orgulho é a sua celebração contínua da monarquia e de sua pompa. Outra é a observação de alguns dos aspectos cerimoniais da nobreza e do nobiliário, que remontam à Idade Média.
A nobreza tradicional e hereditária ainda é conhecida por uma hierarquia de títulos, tais como duque e duquesa (títulos confinados quase exclusivamente à realeza), conde e condessa, barão e baronesa, e assim por diante.
Hoje, títulos e honrarias são concedidos anualmente à indivíduos que se distinguiram profissionalmente e no serviço público. Estes títulos são mantidos apenas para a vida. Alguns são nobiliários (títulos de nobreza), que conferem o direito de se sentar na Câmara dos Lordes.
Alguns são de cavaleiros, o que significa que os homens e mulheres assim honrados são, então, devidamente tratados como “Sir” ou “Dame”. Famosos exemplos recentes incluem a Dame Judi Dench, homenageada por sua carreira de atriz, e Sir Paul McCartney, condecorado por sua música.
Arte e Educação
Como um todo, os Inglêses tendem a ser um povo altamente educado, com uma taxa de alfabetização de quase 100 por cento. Todas as crianças capazes nas idades de 5-16 frequentam a escola. Cerca de 90 por cento frequentam escolas com financiamento público.
Outras 10 por cento freqüentam escolas particulares, a maioria delas dirigidas por igrejas ou sinagogas. As mais prestigiosas das escolas particulares da Inglaterra (na verdade chamadas de “escolas públicas”) remontam à Idade Média. Elas incluem os internatos de Eton, Harrow e Winchester.
Em comparação com os Estados Unidos, menos estudantes Ingleses seguem o ensino secundário com formação universitária. Em vez disso, cerca de metade dos formandos prosseguiram os estudos relacionados ao trabalho em uma das 300 ou assim escolas profissionais, institutos politécnicos ou institutos de arte, negócios, agricultura, ou de educação.
Até 1846, a Inglaterra tinha apenas duas universidades, ambas remontando ao século 13. As mais antigas universidades da Grã-Bretanha, Cambridge e Oxford, ou “Oxbridge”, continuam entre as mais prestigiadas do mundo. Hoje, há muitas universidades mais, assim como outras instituições de ensino superior.
Talvez refletindo sua população altamente alfabetizada, a Inglaterra está repleta de museus locais e nacionais (centenas) e bibliotecas (dezenas de milhares). As maiores podem ser encontradas em Londres. Elas incluem a Biblioteca Britânica, o Museu Britânico, a National Gallery, a Tate Gallery e o Museu Victoria e Albert.
Acima de tudo, a cultura Inglêsa há muito beneficiou da riqueza do idioma Inglês em si. Sua diversa mistura de Latim, Celta, Germânica, Nórdica, e do vocabulário Francês reflete as ondas de invasores conquistadores que têm governado esta terra ao longo dos últimos dois milenios.
De fato, palavra por palavra, o idioma Inglês se destaca como o maior do mundo. Ao longo dos séculos, os escritores Inglêses tiram proveito de sua grande tapeçaria para produzir um extenso corpo de literatura de renome.
A literatura Inglêsa desenvolveu-se continuamente ao longo de 15 séculos, começando com o poema épico Anglo-Saxão Beowulf (século 8). Entre as suas glórias iniciais estão os Contos de Canterbury de Chaucer (1380s) e os insuperáveis dramas e sonetos de Shakespeare (1592-1616).
Os séculos 19 e 20 trouxeram os romances de Jane Austen, Charles Dickens, Charlotte Brontë, Thomas Hardy, Louis Robert Stevenson, D. H. Lawrence, Virginia Woolf, William Golding, Graham Greene, Doris Lessing, e muitos outros.
Esportes
Quando o duque de Wellington derrotou Napoleão em Waterloo, em 1815, ele disse ter brincado que a grande batalha “foi vencida nos campos de jogo de Eton”. Verdade ou não, o comentário reflete a importância primordial dos esportes intensamente competitivos na vida Inglêsa – e não apenas no pátio da escola.
O jogo de taco e bola conhecido como cricket permanece o tradicional jogo “nacional” da Inglaterra. Sua popularidade cresce a um passo da febre em torno dos Test Matches e da Copa do Mundo.
Nos últimos anos, no entanto, o cricket foi ofuscado pela crescente popularidade do rugby e, especialmente, do futebol (soccer). Às vezes nos últimos anos, o fervor entre os fãs do futebol Inglês em jogos internacionais tem beirado a violência.
Outros esportes populares giram em torno do amor de longa data da Inglaterra pelos cavalos. O polo, trazido para a Inglaterra da Índia, tem seus fãs principalmente entre os ricos. Os membros da família real estão entre os muitos jogadores.
Corridas de cavalos, com apostas legalizadas, é um esporte espectador líder. Não competitivos, mas também populares, são os passatempos de observação de pássaros, caminhadas e pesca de trutas.
Depois de muita controvérsia, o esporte tradicional da caça à raposa (que Oscar Wilde descreveu como “o inefável” na busca completa do “intragável”) foi proibido pelo Parlamento em Junho de 2003.
Cidades
Londres, com uma população de 7,6 milhões, tem sido a maior cidade da Inglaterra, o principal porto, e o centro dos negócios e do governo por mais de 1.000 anos. É também o lar das Casas do Parlamento, a sede do governo para o conjunto do Reino Unido, bem como o Palácio de Buckingham e a Abadia de Westminster.
Birmingham, com uma população de cerca de 1 milhão, classifica-se como a segunda maior cidade da Inglaterra. Ela domina a altamente industrializada região das Midlands, cerca de 120 milhas (190 km) ao noroeste de Londres.
Um dos maiores centros mundiais da manufatura de direito próprio, Birmingham também serve como um centro comercial e financeiro para as cidades industriais que a rodeiam.
A história das indústrias modernas de Birmingham remonta à Idade Média, quando os mineiros descobriram depósitos de carvão e ferro substanciais nas proximidades. A Revolução Industrial do século 18 da Inglaterra começou em grande parte lá.
Desde então, Birmingham tem sido associada por canais feitos pelos humanos a todos os principais portos da Inglaterra.
Hoje, Birmingham é o lar de cinco grandes universidades. Suas galerias de arte e museus incluem o novo Birmingham Museum of Science and Discovery, que celebra a longa história de tecnologia da cidade, incluindo a invenção da máquina a vapor pelo Birmingham residente, ou “Brummie”, James Watt.
Outras atrações culturais incluem os jardins botânicos da cidade, a ópera, o ballet real, e sua mundialmente famosa orquestra sinfônica. Nas últimas décadas, a redução dramática da poluição do ar e da água têm fomentado a indústria do turismo de Birmingham, que atrai os visitantes principalmente para fazer compras, especialmente no distrito de jóias da cidade histórica.
Leeds, nas margens do Rio Aire, é a terceira-maior cidade da Inglaterra, com uma população de pouco mais de 475,000. É o centro comercial e industrial para a parte setentrional do país. As indústrias mais importantes da cidade incluem a fabricação de roupas, equipamentos elétricos e produtos de papel.
Suas principais galerias de arte e museus datam do século 19, quando canais e ferrovias primeiro ligaram Leeds com o resto do país e a fizeram um importante centro de distribuição. A cidade é a casa da altamente respeitada Universidade de Leeds, fundada em 1904, e a mais recente Leeds Metropolitan University (1992).
Manchester, a 30 milhas (50 km) no interior de Liverpool, serve como o centro comercial, financeiro, educacional e cultural do noroeste da Inglaterra. A cidade em si é o lar de quase 470 mil pessoas, tornando-se a quarta maior cidade da Inglaterra. Mas sua área metropolitana engloba cerca de 2,5 milhões.
Como Birmingham, Manchester divide a pretensão de ser um berço da Revolução Industrial do século 18. Lá, James Hargreaves inventou a “máquina do fuso”, que revolucionou a manufatura de tecidos e ajudou a tornar Manchester o centro têxtil mundial que permanece até hoje.
O Canal de Navios de Manchester, concluído em 1894, fez de Manchester um grande porto interior ligando-a ao Rio Mersey e ao Mar da Irlanda.
Manchester, conhecida pela pesquisa científica realizada em suas quatro universidades e no seu Centro de Computação Nacional, é o lar de mais de 20 ganhadores dos Prêmios Nobel. Muitas de suas realizações podem ser vistas no popular de 7,5 acres (3-ha) Museu de Ciência e Indústria. Outras atrações locais incluem a Catedral de Manchester de 600-anos e o Sportcity, um complexo esportivo e academia colossal construído para os Jogos do Commonwealth XVII, realizados lá em 2002. Manchester também é a sede do Guardian, um dos jornais mais lidos e respeitados do mundo por mais de um século.
Liverpool serve como o segundo mais movimentado porto marítimo e a sexta mais populosa cidade (população 464.000) da Inglaterra. Ela é mais conhecida talvez como a casa do sucesso fenomenal do grupo de rock Beatles.
Localizada no noroeste da Inglaterra, ela fica nas margens do Rio Mersey, perto da foz do rio no Mar da Irlanda. As atividades do porto de Liverpool incluem a importação e a exportação de materiais e o transbordo de pessoas e veículos entre a Inglaterra e a Irlanda.
As indústrias de Liverpool incluem produtos farmacêuticos, equipamentos eletrônicos, e a refinação do açúcar e de farinha. Grandes fábricas de automóveis operam apenas fora dos limites da cidade.
Enquanto as cidades da Inglaterra são velhas, Liverpool é relativamente nova, tendo permanecido uma aldeia até o final do século 17. Ela possui uma orquestra sinfônica, muitos teatros e salas de música, universidades e institutos de pesquisa científicas.
Sheffield, 35 milhas (56 km) ao sul de Leeds, no sopé das Montanhas Pennine, classifica-se como a sétima-maior cidade da Inglaterra. Ela, também, serve como um importante centro de produção. A siderurgia tem sido a grande indústria da cidade por centenas de anos.
Aliás, foi aqui que o inventor Inglês Sir Henry Bessemer desenvolveu os processos de fabricação do aço moderno que revolucionaram a indústria na década de 1850. Sheffield permanece mundialmente famosa por seus finos talheres de aço inoxidável. Suas seculares fundições de bronze e de ferro continuam sendo importantes também.
Os muitos edifícios históricos de Sheffield incluem a Catedral de São Pedro e São Paulo do século 15 e a Câmara dos Bispos do século 15, agora um museu. Muitos outros edifícios históricos foram perdidos quando Sheffield sofreu pesados bombardeamentos Alemães durante a Segunda Guerra Mundial. Desde então, ela foi reconstruída em uma cidade altamente moderna.
Ela é a casa para a Universidade de Sheffield e para a Sheffield Hallam University.
Newcastle, no Rio Tyne, no nordeste, destaca-se como talvez a mais Vitoriana das principais cidades da Inglaterra. Um posto militar nos tempos Romanos, esta antiga cidade chegou a grande riqueza primeiro na época Elizabetana, como um dos maiores exportadores de carvão, e novamente no século 19, como um centro industrial.
Durante o final do século 19 e o início do século 20, a cidade mostrou sua riqueza com a construção de muitas grandes mansões Vitorianas, igrejas e edifícios de escritórios. A cidade leva o nome de seu castelo Normando, construído lá em 1080.
Economia
Como a maior e mais populosa região do Reino Unido, a Inglaterra dirige a economia da nação maior. Por mais de 500 anos, a Inglaterra, especialmente Londres, reinou como um centro mundial para o setor bancário e financeiro internacional.
Por quase tanto tempo, a Inglaterra foi um líder na fabricação do aço e dos têxteis. Automóveis e a fabricação de aeronaves tornou-se outra grande indústria no século 20. Rica em recursos de combustível, a Inglaterra alimentou suas primeiras indústrias com a energia hidrelétrica e o carvão escavado a partir de suas Midlands e regiões do norte.
Na segunda metade do século 20, ricos depósitos de petróleo offshore e o gás natural tomaram o lugar do carvão como a mais importante fonte de energia da Inglaterra.
Os anos 1970s e 1980s viram a perda de muitos empregos na indústria por toda a Inglaterra, quando as empresas transferiram suas fábricas no exterior para aproveitar trabalho mais barato e materiais. Hoje, a fabricação é responsável por apenas 20 por cento da economia Inglêsa.
As fábricas continuam a produzir grandes quantidades de metais acabados, veículos, aeronaves, fibras sintéticas, e equipamentos eletrônicos. No entanto, as indústrias pesadas pelas quais a Inglaterra foi uma vez conhecida – tais como a mineração de carvão, a produção de aço e a construção naval, diminuíram.
Elas foram substituídas pelas indústrias de serviços e pelas indústrias de alta tecnologia, tais como a indústria da computação e a indústria farmacêutica.
Nos últimos anos, o governo do Reino Unido tem investido fortemente no crescimento de novas indústrias através das nove agências de desenvolvimento regional da Inglaterra. Estas agências apoiam financeiramente a pesquisa científica em universidades da área, institutos de tecnologia, e centros de pesquisa privados.
Entre as grandes histórias de sucesso deste programa tem sido o enorme crescimento da indústria biofarmacêutica da Inglaterra. As agências de desenvolvimento regional também continuam o trabalho desafiador de revitalizar os envelhecidos centros das muitas centenárias cidades industriais da Inglaterra.
O turismo continua a crescer em importância econômica na maioria das regiões. Nos últimos anos, a Internet permitiu que as comunidades locais comercializassem melhor seus muitos castelos, catedrais, museus, espaços musicais e outras atrações para o mundo.
Durante a década de 1990, a agricultura Inglesa sofria de epizootias da “vaca louca” (encefalopatia espongiforme bovina) e a infecção da febre aftosa. Conter a sua propagação exigiu o abate de muitos animais. A maioria das fazendas sobreviveu à crise com a ajuda do governo.
História
Os restos arqueológicos dos habitantes pré-históricos da Inglaterra (os Neandertais e Cro-Magnons) mostram que eles caçavam renas lá durante a última Era Glacial, cerca de 11.000 aC. Naquela época, a atual ilha da Grã-Bretanha estava ligada ao continente Europeu.
Ela se separou cerca de 8.500 anos atrás. Por 3500 aC, um povo agricultor chamado os Ibéricos, ou Long Skulls, tinha atravessado do sudoeste da Europa. Várias centenas de anos mais tarde, os povos “Beaker” da Idade do Bronze chegaram da mesma região.
Nomeados por seus navios de beber cerâmica, os povos Beaker deixaram para trás enormes e misteriosos monumentos de pedra, como Stonehenge, perto da atual cidade de Salisbury, no sul da Inglaterra.
Por volta de 1500 aC, os Celtas da Idade do Ferro da Europa continental varreram a Inglaterra, conquistando e absorvendo seus povos mais primitivos em sua própria sociedade. Os Celtas clarearam vastas áreas de floresta com seus machados de ferro.
Eles cultivavam o solo pesado com arados de ferro. E eles extraíam estanho da terra, que negociavam em lugares tão distantes como a Grécia. Os reis e rainhas Celtas governaram a sociedade juntamente com os sumos sacerdotes conhecidos como Druidas. Os Celtas também desenvolveram uma intrincada forma de arte curvilínea, uma das glórias da civilização ocidental.
Conquista Romana
Em 55 aC, o general e estadista Romano Júlio César chegou a lutar brevemente com os Celtas sobre a terra que chamavam Brittonum. Um século depois, em 43 dC sob o Imperador Claudius, os Romanos começaram sua conquista a sério.
Claudius estabeleceu a cidade fortificada de Londinium (atual Londres), no Rio Tamisa, a 40 milhas (64 km) de sua embocadura, no Mar do Norte. Os Romanos tomaram a maior parte da ilha da Grã-Bretanha.
Ao fazer isso, eles dirigiram os Celtas para as terras altas do norte da Inglaterra e da Escócia, mas não sem resistência feroz. Em 60 dC, as forças da rainha Celta Boudicca queimaram a Londinium dos Romanos para o chão.
Por 122 dC, as legiões do Imperador Adriano completaram a conquista Romana da Inglaterra e emparedaram os invasores “bárbaros”, no lado norte da longa fortificação de 73 milhas (117 km) conhecida como a Muralha de Adriano.
Durante a sua estadia prolongada, os Romanos pontilharam a paisagem com moradias de luxo e resorts, como Aquae Sulis (agora Bath). Eles também construíram várias cidades fortificadas, muitas delas com nomes que terminavam em “cester” ou “caster” (que significa castelo).
Mais importante, talvez, os Romanos construíram a rede de estradas que se tornaria a base para o sistema de transporte da Inglaterra. Eles também impuseram o Cristianismo no lugar das formas de adoração da natureza dos Druidas.
No entanto, em sua maior parte, a Roma Britanica permaneceu pouco mais de um posto avançado militar – o canto mais ao norte do vasto império. Além disso, manter os nativos rebeldes da Grã-Bretanha em verificação exigia a presença de um total de um décimo do exército Romano.
Conseqüentemente, os Romanos abandonaram Londinium e o resto da Grã-Bretanha quando os problemas atingiram mais perto de casa por volta de 400 dC.
Terra Inglesa
Antes do final do século 5 (os anos 400s), as altas e de cabelos louros tribos conhecidas como Anglos, Saxões, e Jutos tinham varrido da Europa continental.
Suas expedições viajavam ao longo das estradas Romano-construídas da Grã-Bretanha, matando ou escravizando aqueles que encontravam. Muitos Celtas Romanizados fugiram oeste na Cornualha e no País de Gales e, em todo o Mar da Irlanda, para a Irlanda.
A partir deste período vem a lenda Inglesa do Rei Arthur, com base em um rei Britânico Celta que lutou bravamente contra os invasores Saxões.
Os Anglo-Saxões introduziram os primeiros elementos do feudalismo para o seu reino recém-criado de Anglia, ou “Angle-land”. Nesta forma de governo, que atingiu a maturidade sob os governantes posteriores Normandos, o rei ou rainha governante concediam a terra e poder para uma classe superior de senhores e senhoras. Estes últimos, por sua vez, concediam terras aos cavaleiros em troca de seu serviço militar.
Os membros da classe camponesa trabalhavam a terra de seus mestres por uma parte da comida que produziam. Ao longo do século seguinte, os Anglo-Saxões estabeleceram os sete reinos de Kent, Sussex, Essex, Wessex, Nortúmbria, Mércia, e East Anglia.
O Cristianismo voltou para a Inglaterra no século 6, com os emissários de Roma e de monges Cristãos Celtas da Irlanda e da Escócia.
No século 9, os muitas vezes em conflito reinos da Inglaterra uniram-se para atender uma ameaça externa. Os Vikings Dinamarqueses haviam invadido os assentamentos costeiros da Inglaterra por décadas.
Em 865, eles invadiram com vigor. O Rei Alfred de Wessex liderou a resistência de uma década. Ele criou a primeira marinha Inglêsa e, em 878, recapturou Londres e empurrou os Dinamarqueses do seu reino do sudoeste. Em 886, um tratado de paz assinado por Alfred premiou o nordeste da Inglaterra (o Danelaw) para os Dinamarquêses, e o sudoeste para Alfred.
Lembrado como Alfred, o Grande, o rei de Wessex estabeleceu um governo forte, com leis escritas. Ele também estabeleceu escolas e promoveu a leitura – uma habilidade antes restrita ao clero. O filho e o neto de Alfred recapturaram o Danelaw e uniram toda a Inglaterra sob um reino pela primeira vez. Um século de paz seguiu-se. Mas no século 11, um poderoso exército e marinha Dinamarquesa fez dos reis da Dinamarca também reis da Inglaterra.
A Inglaterra saltou para trás e para frente entre os beligerantes Dinamarqueses e os reis de Wessex até 1066, quando William, o duque da Normandia (na costa Francesa), invadiu a terra. Ele ficou conhecido como William, o Conquistador.
Inglaterra Normanda
William introduziu novas leis, costumes e a língua Francesa para a Inglaterra. O Francês se tornou a língua da realeza, enquanto o “povo comum” ainda falava o “Inglês Antigo”, ou Anglo-Saxão. Ao longo dos anos, o Anglo-Saxão e o Francês Normando seriam fundidos para produzir as bases do moderno Inglês.
William deu a maioria da terra Saxonica à seus senhores Normandos e tributou pesadamente o povo Inglês. Em 1086, a realização do Domesday Book, o primeiro censo da Inglaterra, permitiu aos cobradores de impostos fazer seu trabalho de forma mais eficiente. Ao longo dos anos, William e seus sucessores – seus filhos William II e, mais tarde Henry I – fortaleceram a monarquia Inglêsa e estenderam o seu poder para incluir partes da Irlanda.
Nos séculos 12 e 13, a monarquia Inglêsa entrou em conflito, primeiro com os poderosos bispos da igreja Inglêsa e, em seguida, com seus próprios nobres. A primeira luta culminou em 1170, com o assassinato de São Thomas Becket, o arcebispo de Canterbury. A segunda resultou no documento que se tornaria o fundamento da democracia na Inglaterra e, através dela, em grande parte do mundo.
A Carta Magna
Quando o Rei Ricardo I, Coração de Leão, morreu em 1199, seu irmão Rei João tentou estender o poder real e, frequentemente, se colocou acima da lei. Em 1215, um grupo de barões – apoiados por comerciantes poderosos de Londres e o novo arcebispo de Canterbury – forçaram John a assinar um acordo pelo qual ele admitia seu erro e prometia respeitar o direito Inglês.
Conhecido como a Carta Grande, ou Carta Magna em Latim, o documento exigia do monarca obter o consentimento dos seus nobres antes da cobrança de novos impostos. Ele também dava a eles o direito a julgamento por um júri de seus pares. Com o tempo, esses direitos viriam a se aplicar a todo o povo da Inglaterra.
A Inglaterra prosperou ao longo do século seguinte. A criação de ovelhas para carne e a lã se tornou uma indústria importante, os comerciantes cresceram ricos, e Londres tornou-se um importante centro comercial mundial. A igreja da Inglaterra também enriqueceu.
Com esta riqueza, a igreja construiu catedrais impressionantes em todo o país e desenvolveu Oxford e Cambridge em duas das primeiras grandes universidades do mundo. Corporações de ofício poderosas chamadas ministérios controlavam suas profissões particulares, incluindo a atribuição de aprendizes para os “mestres” de quem eles iriam aprender o seu ofício.
Entre 1277 e 1284, o Rei Edward I conquistou grande parte do País de Gales. Ele nomeou seu filho mais velho Príncipe de Gales, título que tem sido detido desde então pelo filho mais velho do monarca Inglês. Em 1295, o conselho de conselheiros do rei tornou-se o Parlamento Inglês.
Durante o próximo século, o Parlamento formaria dois níveis – com barões e bispos na Casa dos Lordes, e os representantes das cidades e condados na Câmara dos Comuns.
Oposição, conspiração, e assassinato suplantaram um rei após o outro. O Rei Edward III lançou a Guerra dos Cem Anos com a França em 1337, com a esperança de enriquecer seus cofres reais.
Durante o curso desta guerra secular, o Inglês substituiu o Francês como língua dos nobres, Geoffrey Chaucer produziu a primeira grande poesia no idioma Inglês, e a Peste Negra (a peste bubônica) matou uma em cada três pessoas da Inglaterra.
Todo o tempo, vários ramos da família real continuaram a disputar o trono Inglês. O pico do conflito veio com a guerra civil chamada Guerra das Rosas, depois dos emblemas dos dois lados lutando. Em 1485, Henry Tudor matou o Rei Ricardo III, para se tornar o Rei Henrique VII e, finalmente, trazer a paz à terra.
Sob os reis Tudor, a Inglaterra floresceu, e sua crescente frota de navios mercantes expandiu seu alcance e abriu novos mercados para os bens Inglêses. Em 1497, John Cabot explorou a costa nordeste da América do Norte até o sul de Delaware, reivindicando a terra para a Inglaterra.
Em 1534, o papa recusou a concessão de um divórcio à Henry VIII com sua primeira esposa, Catarina de Aragão. Para se casar com Ana Bolena, Henrique fez-se nomeado chefe da nova Igreja da Inglaterra, ou Igreja Anglicana.
Embora ele se casasse seis vezes – divorciando e decapitando várias esposas em sua missão de ter um filho – Henry teve apenas um. Quando esse filho, Edward, morreu em sua juventude, a filha Católica de Henry de seu primeiro casamento tornou-se rainha. Quando Mary morreu, sua meia-irmã Elizabeth subiu ao trono e se tornou um dos monarcas mais poderosos e influentes que a Inglaterra – e possivelmente o mundo, já haviam conhecido.
A Era Elizabethana
Sob o comando de Elizabeth, a Marinha Inglêsa derrotou a Armada Espanhola em 1588, e o país entrou num período de prosperidade sem precedentes.
Exploradores como Francis Drake e Martin Frobisher partiram em viagens de descobertas que levaram à expansão do primerio Império Britânico.
A riqueza e a segurança trouxeram um florescimento das artes sob o incentivo ativo de Elizabeth. Esta foi a idade de Shakespeare e do dramaturgo Christopher Marlowe, do escritor Ben Jonson, e do poeta-aventureiro Sir Walter Raleigh. Elizabeth nunca se casou.
A Elizabeth sem filhos designou seu primo, James VI (cuja mãe, Mary, Rainha dos Escoceses, ela tinha executado), como seu sucessor. Assim, em 1603, ele se tornou James I da Inglaterra, unindo as coroas da Escócia e Inglêsa. No entanto, seria necessário mais um século de guerra civil para unir oficialmente a Escócia com os reinos Inglêses.
Os Stuarts e a Guerra Civil
Um rei acadêmico, James é mais lembrado pela autorização de uma nova tradução da Bíblia em 1611. A “Versão do Rei James” exerceria uma enorme influência sobre o estilo literário Inglês por séculos. Mas James negligenciou a sua marinha e a economia de seu país. O povo também se irritou sob o controle do rei da igreja e sua nomeação de bispos.
O conflito chegou ao auge durante o reinado do filho de James, Charles I, que se recusou a consultar o Parlamento e exigiu impostos sem a sua permissão.
Medidas duras levaram a uma rebelião Escocesa em 1640, e em 1642, a guerra civil eclodiu entre as forças parlamentares lideradas por Oliver Cromwell e os simpatizantes Católicos de Charles. Sobre a derrota de Charles em 1649, o Parlamento mandou decapitá-lo por traição. Cromwell governou a Inglaterra até 1658. Em 1660, o filho de Charles foi chamado do exílio e restaurou a monarquia.
Quando Charles II morreu em 1685, seu irmão, James II, tornou-se rei e tentou forçar a conversão da Inglaterra ao Catolicismo. O Parlamento voltou a levantar um exército. Ele enviou James II para o exílio com a ajuda de William de Orange, príncipe da Holanda – que tinha casado com a filha Protestante de James II, Mary. Mary e William assumiram o trono, e o Parlamento aprovou a Bill of Rights.
O projeto de lei firmemente limitava o poder de qualquer monarca e estabelecia o governo democrático da Inglaterra através dos membros eleitos do Parlamento. Com uma outra rebelião Escocesa posta para descansar, os Parlamentos Escocês e Inglês ratificaram o Ato da União em 1707.
A Inglaterra, a Escócia e o País de Gales se tornaram uma nação: o Reino Unido da Grã-Bretanha.
Governo
Para fins da prestação de serviços locais e do governo, a Inglaterra está dividida em 46 autoridades unitárias, 34 municípios (ou “condados”), e a Grande Londres. Os municípios, por sua vez, são subdivididos em cerca de 240 distritos.
Os municípios geralmente oferecem serviços como educação, transporte, proteção contra incêndio e bibliotecas. Os distritos controlam o planejamento local, as estradas, as inspeções dos edifícios, e os serviços de saúde.
As autoridades unitárias fornecem ambos. Os residentes elegem os membros do conselho para presidir cada nível de governo local. Nos distritos grandes o suficiente para serem chamados cidades, o presidente do conselho serve como o prefeito.
Como parte do Reino Unido, a Inglaterra também está dividida em “estados”, cada um dos quais elege um membro para representá-lo na Casa dos Comuns do Parlamento (o legislativo nacional).
Fonte: Internet Nations
Inglaterra
História
Apesar de haver pouco registro dos primeiros habitantes da ilha, sabe-se que antes do período calciolítico, havia culturas avançadas em Wiltshire, a quem são atribuídas às construções de lindos monumentos megalíticos, como Stonehenge, que corresponde a um período de transição, quando invasões do continente europeu introduziram o uso de instrumentos de latão e bronze.
Quando César conquistou a Bretanha, a ilha foi ocupada pelos Celtas e muitas outras tribos nativas bárbaras, que ofereceram forte resistência aos exércitos romanos. No quinto século, os romanos deixaram a Bretanha, que foi invadida pelos anglos e pelos saxões.
No reinado de Egbert, o Grande, foi invadida pelos dinamarqueses, que conseguiram submeter o país e impor seus reis de 1017 a 1042.
Foi nessa época que Edward, o Confessor, conseguiu restabelecer a monarquia anglo-saxônica, e quando ele morreu em 1066, houve uma disputa pela coroa, entre seu cunhado e sucessor Harold II, duque da Normandia e Guilherme, o Conquistador, que invadiu a Inglaterra, derrotou seu rival em Hastings e se proclamou rei, fundando a dinastia normanda. Em 1154 começou a reinar a dinastia Angevin, com Henrique II Plantagenet (1154-1189).
Foi seguido por Ricardo, Coração de Leão (1189-1199), um dos líderes da 3ª Cruzada, que morreu numa batalha contra Felipe, da França. John Lackland (1199-1216), irmão e sucessor de Ricardo, causou uma rebelião entre o clero e os barões e teve que assinar a Magna Carta.
Eduardo III iniciou a Guerra dos Roses, que se estendeu durante os reinados de Eduardo IV (1422-1461) e Ricardo III (1483-1485) que morreu na batalha de Bosworth. Após ele, Henrique VII foi proclamado rei (1485-1509) e iniciou a dinastia Tudor.
Ele favorece a Reforma e fundou o poder marítimo da Inglaterra. Henrique VIII (1509-1547) formou a Igreja Anglicana. Durante o reinado do jovem Henrique VI (1547-1553), Somerset estabeleceu o protestantismo.
Apesar de Lady Jane Grey (1553), rejeitada pelos católicos, reinou por alguns dias apenas e Mary I (1553-1558) ter perseguido os protestantes, a religião reformada prevaleceu novamente com Elizabeth (1558-1603) que estabeleceu o anglicanismo definitivamente.
Foi no reinado dela que começou o poder marítimo e colonial da Inglaterra, assim como a industria e o comercio; a literatura atinge seu apogeu, mas também prevalece o regime absolutista.
Os Tudor foram seguidos pelos Stuart. Jacob I (VI na Escócia), filho de Mary Stuart, reinou de 1603 a 1625 e uniu definitivamente debaixo de um único trono, as coroas da Escócia e da Inglaterra, com seu absolutismo e resistência em reconhecer os direitos do Parlamento, preparou a guerra civil, que explodiu no reinado de seu filho, Charles I (1625-1649) e custou a este, a coroa e a vida.
A Republica parlamentar foi então estabelecida (1649-1653), cujo poder supremo foi confiado a Oliver Cronwell com o título de Senhor Protetor (1659-1660).
Os Stuart recuperaram o trono. O infeliz reinado de Charles II (1660-1685) e de Jacob II (1685-1689) os tornaram impopulares e trouxeram a Revolução que lançou na Europa os direitos políticos modernos e teve uma repercussão, cem anos depois, na Revolução Francesa.
O Parlamento ofereceu a coroa a Guilherme III de Orange (1689-1702) que reinou com sua esposa Mary I, filha de Jacob II, deposto e refugiado na França.
Guilherme foi seguido por Ana (1703-1714), outra filha de Jacob. Durante o reinado dela, a união Inglaterra e Escócia de restabeleceu.
Ana morreu sem um sucessor, porque todos os seus filhos morreram antes dela, então a coroa foi passada para a casa de Hannover, a que reina até hoje e cujos reis até agora foram: George I (1714-1727); George II (1727-1760); George III (1760-1820), cujo reinado corresponde à independência às colônias da América do Norte (os Estados Unidos), à criação do vasto império indiano, à Revolução Francesa e às alianças contra a República e o Império, a revolução da Irlanda e sua fusão política com a Grã-Bretanha sob o nome de Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda; George IV (1820-1830); William IV (1830-1837), cujo reinado causou uma importante reforma parlamentar, onde foi abolida a escravidão e foram reformadas as leis da pobreza; Victoria (1837-1901), em cujo reinado o império britânico se expandiu e houve um florescimento da ciência, artes, industria e comércio; Edward VII (1901-1910) que para manter o imperialismo britânico, a supremacia política e comercial da Grã-Bretanha sobre os países do mundo, e a inveja da ameaça de superioridade da Alemanha, obteve com sucesso alianças poderosas, para conseguir enfrentar a Tríplice Aliança nos dias do grande choque, que já se aproximava e que ele conseguia prever; George V, que subiu ao trono em 1910 e reinou até 1936.
Ele liderou a Inglaterra quando a grande guerra irrompeu na Europa em 1914 e defendeu o imperialismo britânico, acima mencionado, do imperialismo alemão. A Grã-Bretanha e seus aliados ganharam a guerra e então os irlandeses, pelo direito concedido de pequenas nações terem seu próprio governo, pediram sua independência.
Quando viram sua petição negada, se armaram, até 1921, quando um acordo foi realizado em que a Irlanda era considerada domínio inglês.
Mais tarde, os já fracos laços que uniam o Estado Livre da Irlanda com o Reino Unido, foram quebrados com a separação definitiva em 1949, formando a Republica da Irlanda como um Estado independente, sendo apenas afetado pelo Reino Unido e Irlanda do Norte, constituída de seis municípios da província de Ulster.
Quando Jorge V morreu no fim de janeiro de 1936, foi proclamado rei seu filho Edward, príncipe de Gales, que subiu ao trono com o nome de Edward VIII, mas que reinou por pouco tempo, pois em dezembro do mesmo ano, por razões de natureza sentimental (casar com uma mulher americana divorciada), abdicou à pessoa de seu irmão Albert, duque de York, que o seguiu com o nome de George VI.
Em 1º de setembro de 1939 a Alemanha atacou Polônia e dois dias depois a Grã-Bretanha e a França, por virtude dos acordos que tinha com esse país, declararam guerra à Alemanha, começando assim a Segunda Guerra Mundial, que durou até 1945.
Após a vitória, a Grã-Bretanha juntou-se a outras nações na organização de uma paz mundial, concordando com os pontos de vista dos Estados Unidos. Em 1951, o Partido Trabalhista, que estava no poder desde o final da guerra, e sob o qual o regime do império britânico foi profundamente danificado e sofreu uma enorme redução em seu prestigio na Inglaterra, teve que ceder a posição aos conservadores, ao governo da Grã-Bretanha.
George VI morreu em 1952 e sua filha Elizabeth o sucedeu, com o nome de Elizabeth II. Durante seu reinado, a Grã-Bretanha perdeu o controle do Canal de Suez e viu desmantelar-se seu império colonial, no entanto, grande de suas antigas colônias pertencem à nação britânica.
Clima
O clima inglês é muito mutável, e pode passar de um dia frio e chuvoso à um dia esplendoroso de sol, em algumas horas, razão pela qual é sempre recomendável ter em mãos um casaco e um capa de chuva. Normalmente chove um dia a cada três, apesar dos períodos de dias longos. A temperatura varia entre 30ºC no verão e -5ºC no inverno.
Transporte
Aeroportos
Londres possui cinco aeroportos internacionais. Heathrow, localizado 24km a oeste de Londres é o mais importante. Os outros são Gatwick, Stansted, Luton, e o Aeroporto da Cidade de Londres. Em outras partes do país, há aeroportos internacionais nas cidades de Birmingham, Manchester e Newcastle.
Avião
British Airways é a principal companhia aérea britânica. Cobre destinos internacionais e vôos domésticos. A grande maioria das companhias internacionais tem vôos para as cidades mais importantes da Inglaterra.
Outras companhias aéreas que fazem vôos domésticos são: KLM UK, EasyJet, Aer Lingus e BMI British Midland.
Trem
O Reino Unido possui 16.500km de estradas de ferro, que são a maneira mais rápida de locomoção entre Londres e as cidades importantes do país. O sistema tem preços razoáveis, no entanto o turista pode optar por passagens especiais oferecidas pela Britrail, com viagens ilimitadas. Devem ser adquiridas no país de origem do visitante e permite que a pessoa economize dinheiro.
Carros
A Inglaterra possui estradas principais (classificação A), que conecta as principais cidades da ilha, e estradas rurais, classificação B, mais lentas e sinuosas, algumas vezes impossíveis de se trafegar no inverno.
Há boas linhas de ônibus e é possível alugar um carro para turmas que desejam cruzar a Inglaterra por essas estradas. Não se pode esquecer que na Inglaterra a mão é a esquerda. O limite de velocidade permitido é 50 km/h nas zonas urbanas, 120 km/h nas vias expressas e entre 80km/h e 100 km/h nas outras estradas.
O uso de cinto de segurança é obrigatório, assim como possuir carteira de motorista e seguro.
Aluguel
Todas as principais empresas de locação de carro possuem filial na Inglaterra.
Transporte Urbano
Metrô
Londres, Newcastle, Liverpool e Glasgow possuem linhas de metrô. As de Glasgow e Londres são as mais antigas. As regiões urbanas de Glasgow, Cardiff, Manchester, Liverpool e Birmingham possuem boas linhas de bonde. Em Londres, cobrem uma enorme área, sendo a maior linha de metrô do mundo.
Ônibus
Todas as cidades inglesas possuem linha de ônibus urbano, que integram as passagens com trens e ônibus intermunicipais. O terminal central geralmente é próximo a uma estação de trem.
Táxis
Podem se encontrados nas principais cidades e é comum deixar entre 2 e 3 por cento de gorjeta. Possuem taxas extras nos feriados, dias de semana, madrugada ou excesso de bagagem.
Cartões Postais da Inglaterra
Fonte: www.sprachcaffe-england.com
Inglaterra
A imagem lendária fleumático do país, cristalizado na década de 1930 em um tempo quando a vida girava em torno do Inglês correios, pub e casa paroquial, não resistiu ao final do século XX e expansão suburbana .
Hoje, o país atrai tanto pela sua paisagem verdejante para suas cidades, onde criatividade, cultura e vida noturna bater um ritmo acelerado.
Manchester, Bristol ou Brighton estão entre a referência mundial no campo da música, enquanto a reputação de Londres é mais para fazer em termos de grandes exposições e dinamismo artístico.
Anexado ao seu particularismo insular apesar de sua adesão à União Europeia, Inglaterra cultiva o seu apego à tradição e vanguardismo sempre disse. No momento em que os manifestantes velhos viciados são elevados à categoria de um cavaleiro, diz ela, mais uma vez, a sua singularidade para o mundo.
HISTÓRIA
Inglaterra é um dos quatro países que compõem o Reino Unido.
O nome teve origem na Inglaterra na imigração anglo-saxão para a ilha da Grã-Bretanha, Inglaterra – Inglês Inglaterra – esta é a “terra dos anglos”.
Originalmente morcellée entre os sete reinos do Heptarchy: East Anglia, Essex, Kent, Mércia, Northumbria, Sussex, Wessex, etc.
Cuja reunificação foi o fato de Eduardo, o Velho, rei de Wessex, assistido pelo seu Æthelflæd irmã, a rainha de Mércia nos 902-920 anos: East Anglia foi conquistada em 917, o reino de York, em 918 mas perdeu novamente em 919, Northumbria em 918. Mércia em 919 e anexo ao Wessex.
É importante para se distinguir da Grã-Bretanha e Reino Unido. A ilha da Grã-Bretanha contém Inglaterra, Escócia e País de Gales, enquanto o Reino Unido é o Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte. Um cidadão de Belfast, então, viver no Reino Unido, mas não no Reino Unido, e é natural de Edimburgo britânico (e escocês), mas não Inglês.
Inglaterra tinha uma coroa distinta da Escócia até 1707. Os monarcas da Inglaterra também foram monarcas da Escócia a partir de 1603, as duas monarquias foram fundidas em 1707, com o Ato de União, e Queen Anne Stuart tornou-se a primeira rainha do Reino Unido da Grã- Grã-Bretanha.
GEOGRAFIA
A Inglaterra é o mais rico e mais populoso (47.800.000 habitantes) que compõem a Grã-Bretanha. Londres, a capital, é hoje a maior metrópole europeia.
Natural England é delimitada a norte pela Escócia e ao oeste pelo País de Gales e é banhada a leste pelo Mar do Norte, sudeste pelo Estreito de Dover, a sul pelo Canal ea oeste pelo Mar da Irlanda.
Seu terreno é formado para o sul e leste, por uma bacia sedimentar, a bacia de Londres, onde a altitude é inferior a 300 m, cercado ao norte e ao sudoeste, em massa, não superior a velha não 1000 m. Camadas na sua levemente inclinada para o sul-leste, a erosão destacou costelas frentes alinhadas nordeste para sudoeste, Cotswold Hills, esculpida em pedra calcária do Jurássico, e as Colinas Chiltern, modelado no giz.
Sudeste, as colinas do Norte e do quadro de South Downs a botoeira do Weald. O Norte eo Sul final Downs com a alça de uma linha de falésias. Para o leste, no Golfo do Wash, pântanos estender o Fens. Sudoeste península de Devon e Cornwall apresenta seus barrens aos ventos onshore.
A área montanhosa é ocupado principalmente pelos Pennines, no sentido Norte-Sul, que se projeta entre os compartimentos desabou leste de Yorkshire, Lancashire e da região de West Midlands, ao sul.
Rios que descem são a origem da vocação industrial destas regiões, tornaram-se os Países Preto, XVIII e XIX, graças à exploração de minas de carvão. Que seja prorrogado para o leste pelos mouros Yorkshire, a oeste pela pequena massa de Cumberland, que é a ação de geleiras antigas para ser repleta de lagos (Lake District), e para o norte pelos montes Cheviot para a fronteira anglo-escocesa.
Do mar entra a partir de todos os lados, Inglaterra. Os efeitos de maré são sentidos até nos mais profundos estuários e de fácil acesso para os sites porto mais abrigadas.
A massa de temperatura da água do mar e regula clima oceânico dá maioria de suas características: amplitude térmica baixa e inverno chuvoso. A área de Londres, menos exposto aos ventos do oeste, tem uma tendência clima continental.
ECONOMIA
O solo e as condições climáticas tornam Inglaterra a primeira região agrícola no Reino Unido. Fazendas, 40 a 50 ha, em média, são altamente mecanizadas. Os agricultores e proprietários de terras aplicar métodos eruditos de rotação de culturas e criação de gado, agricultura e criação de animais como estão associados (policultura).
O cultivo de cereais, combinada com a de beterraba e batata, domina nas terras ricas do Sul e do Oeste, do Leste e do Centro será contíguo culturas forrageiras (Lancashire, Yorkshire, Fens). As frutas e hortaliças são cultivadas em Kent, enquanto as culturas em estufas são a especialidade de Sussex. Kent e Worcestershire lúpulo crescer.
A Midlands e Somerset Weald dedicado ao gado, enquanto as colinas secas dos Downs Cotswold e da área Chiltern são ovelhas. No entanto, o setor agrícola representa apenas uma pequena parte da renda da Inglaterra, a regra continua a ser a indústria.
Modernização da indústria A indústria está concentrada no país preto, uma vez especializada em mineração de carvão e da indústria têxtil na conversão. Bacias Northumberland-Durham e Yorkshire East Midlands, modernizou fornecer cerca de dois terços da produção britânica, parcialmente queimado em centrais eléctricas e de coque locais.
O aço é dirigida para a produção de aços especiais em Sheffield, enquanto o heavy metal indústria da lã animado Newcastle ainda está vivo em Leeds e Bradford. Para o oeste, o Cumberland encontrou sua salvação no “Steel on Water” Barrow-in-Furness, que lida com minério importado.
No entanto, a gravidade da crise, em Lancashire, quase arruinada pela regressão da indústria de algodão, levaram a diversificação industrial: Liverpool e Manchester sediou a química, refinarias de petróleo, linhas de montagem de automóveis e oficinas fazer.
Sul da bacia Midlands é a sede do processamento de metal: automóveis, máquinas, armas, equipamentos diversos (Birmingham, Coventry). A política de conversão é acompanhada por uma remodelação da paisagem urbana. Muito avançado em Midlands, o movimento ganhar outros Países preto.
Nova centros industriais nas últimas décadas, a indústria está implantada no coração da Inglaterra verde no centro da Bacia de Londres.?
Usando energia elétrica e algumas matérias-primas, mas usando a mão-d-obra qualificada, e ele desenha na área de Londres, centra-se nas atividades mais dinâmicas: automotivo Oxford, Cambridge Electron. A especificidade de Londres é a importância do setor terciário. Seu porto perdeu muito de seu negócio para o benefício de Tilbury, a jusante da capital, as mais modernas instalações.
Fonte: www.europa-planet.com
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