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História
Um CD clássico que não se encontra em qualquer lugar, camisetas de bandas de rock, coleções de antigos vinis, roupas para freqüentar shows ou aquele acessório que faltava para completar o visual alternativo. O endereço que é garantia de encontrar todos esses itens é a Galeria do Rock.
O famoso prédio na Rua 24 de Maio, bem no Centro da cidade de São Paulo, oficialmente chamado Centro Comercial Grandes Galerias, foi inspirado na escola de Oscar Niemeyer e projetado por Alfredo Mathias.
Os primeiros lojistas apareceram em 1963, e eram alfaiates, sapateiros e outros prestadores de serviços. Mas foram os LPs, ou vinis, que só chegaram no fim dos anos 70, os responsáveis pela mudança do lugar, inclusive pelo seu novo apelido. Atualmente são 450 lojas, sendo 218 específicas do segmento de rock, motivo que a tornou conhecida no mundo inteiro e que pode colocá-la no Guiness Book (livros dos recordes) como o lugar de maior concentração de estabelecimentos dedicados ao rock. F
iguras ilustres como Bruce Dickinson (vocalista do Iron Maiden), Kurt Cobain (ex-vocalista do Nirvana), Raul Seixas e o grupo Sepultura já passaram por lá.
Mas a Galeria não é só reduto dos roqueiros. A diversidade também marca presença no espaço. Conhecida como o local que reúne vários estilos de diferentes tribos, lá o visitante encontra CDs e LPs de rap, hip hop, funk, MPB, hardcore, punk, blues e jazz, inclusive os mais raros, camisas com estampas de bandas ecléticas, aparelhos eletrônicos, peças de piercing, estúdios de tatuagem, lojas de acessórios em geral (brincos, pulseiras, máscaras, chaveiros, adesivos, perucas, etc), conserto de máquinas fotográficas, gráficas e até mesmo lojas de skate, surf e de artigos femininos. Dez é o número de salões de cabeleireiros que fazem penteados afros atraindo atores, rappers e sambistas.
Mais recentemente foram instalados novos pontos de luz, foi recuperada a parte hidráulica e foram contratados mais seguranças, o que atraiu mais visitantes, com uma média de 5 mil pessoas circulando diariamente pelos seus 4 andares.
Junto com a sua revitalização, a Galeria do Rock se tornou um dos símbolos de democracia cultural de São Paulo. Exemplo de espaço onde as tribos urbanas convivem de forma pacífica contribuindo para a quebra de preconceitos. Sem dúvida é parada obrigatória para quem quer conhecer um pouco mais da cidade.
Serviço
GALERIA DO ROCK
Localização.: Rua 24 de Maio, 62 – Centro – São Paulo (Metrô República)
Tel.: (11) 3337-6277
E-mail: galeriadorock@terra.com.br
Horário: De segunda à sexta, das 9h às 20h. Sábado, das 9h às 17h.
Grátis.
Tatiane Ribeiro
Fonte: www.cidadedesaopaulo.com
Galeria do Rock
História
A Galeria do Rock é um grande centro comercial e acima de tudo um importantíssimo pólo cultural da cidade de São Paulo.
É composta por 450 estabelecimentos comerciais segmentados por diversos estilos, tanto de perfil de público como de tipos de serviços. Não apenas voltada ao mercado e comércio, a Galeria do Rock tem hoje um papel de disseminador de tendências.
Profundamente respeitada pelos jovens e por fiéis frequentadores de várias gerações a Galeria tem como base a disseminação de 3 conceitos: Arte, Música e Atitude. Do heavy ao pop, do brega ao trendy, o que se encontra em seus corredores é uma atmosfera onde se respira vanguarda.
O edifício foi construído em 1963 e recebeu o nome de Shopping Center Grandes Galerias, abrigando salões de beleza, lojas de serigrafia e assistências técnicas de aparelhos eletro-eletrônicos. Somente no final da década de 70, lojas de disco começaram a se instalar no local.
Com o passar do tempo e pelo grande número de estabelecimentos voltados para o público que gostava de rock, o Shopping Center Grandes Galerias recebeu então o apelido de Galeria do Rock.
São vendidos CDs, discos, vídeos, camisetas, acessórios, bandeiras, pôsteres e itens de decoração. Há também estúdios de piercing e tatuagem e sedes de fã-clubes, como o Magical Mystery Tour (Beatles), Sepultura, e Raul Seixas.
Nos últimos anos, o Hip Hop também conquistou seu espaço e diversas lojas no térreo e no subsolo são dedicadas à cultura de rua. Os outros são lojas de roupas, estabelecimentos de serigrafia, salões de cabeleireiros, oculistas, alfaiates, etc.
O prédio, que foi projetado pelo arquiteto Alfredo Mathias que emprestou o seu excepcional talento em cada detalhe arquitetônico, chama a atenção pelo seu formato ondulado, inspirado no Copan. Mathias também foi o responsável pelo projeto do conhecido Shopping Iguatemi, primeiro shopping construído no Brasil e o majestoso Palácio Anchieta (onde se aloca a Câmara Municipal da Cidade de São Paulo), Portal do Morumbi entre outras dezenas de obras no País.
Na década de 90 houve a tão falada revitalização do espaço que deve-se principalmente ao seu administrador e presidente do Instituto Cultural Antonio de Souza Neto (conhecido pela alcunha de Toninho da Galeria) que, diante das condições que enfrentou no início de sua gestão, foi qualificado de Santo milagreiro pela imprensa e pelos lojistas.
Antonio que além de fotógrafo, jornalista e sociólogo, aplicou-se com obstinação em sua tarefa de remodelar e emprestar ao lugar o prestígio de que hoje desfruta. Hoje, o panorama é diferente: valorizada pela maravilhosa arquitetura original, 20 mil pessoas por dia circulam entre corredores limpos e com segurança.
Fonte: galeriadorock.com.br
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