PUBLICIDADE
Localizada no coração da cidade, a poucos minutos da maior parte dos bairros do Rio, uma deslumbrante floresta urbana, que foi parcialmente replantada e se desenvolveu ao longo dos anos por processos naturais de sucessão ecológica,numa área com cerca de 3.200 hectares, tem a grande vantagem de mesclar centenas de espécies da fauna e da flora só encontradas na Mata Atlântica.
A Floresta da Tijuca possui recantos e atrativos históricos que merecem ser visitados, como: a Cascatinha, a Capela Mayrink, o Mirante Excelsior, o Barracão, a Gruta Paulo e Virgínia, o Lago das Fadas, a Vista Chinesa e o Açude da Solidão, pontos freqüentados por famílias inteiras nos fins de semana.
História
A Floresta da Tijuca foi reflorestada no século XIX após anos de desmatamento intenso e plantio(principalmente de café). O reflorestamento foi uma iniciativa pioneira em toda a América Latina.
A pessoa responsável pelo reflorestamento, apontada pelo Imperador Pedro II em 1861, foi o Major Gomes Archer, o primeiro administrador da floresta que trabalhou inicialmente com 6 escravos e, posteriormente, com 22 trabalhadores assalariados, plantando em 13 anos 100 mil mudas. O replantio foi feito com espécies, em sua maioria, nativas do Ecossistema da Mata Atlântica.
O segundo administrador, Barão Gastão d’Escragnolle continuou o replantio de 1874 a 1888. Além de introduzir mais 30 mil mudas, realizou um trabalho de transformação da floresta em área de lazer, um parque para uso público, inserindo espécies exóticas, criando pontes,fontes, lagos e locais de lazer com auxílio do paisagista francês Augusto Glaziou.
Ainda no século XIX, o pintor Nicolas Antoine Taunay morador e proprietário de terras na floresta, retratou suas belezas naturais que constituem documentos históricos da cidade do Rio de Janeiro.
O pintor recebia seus amigos e membros da corte em sua casa, tornando assim as belezas da floresta conhecidas de brasileiros e estrangeiros que vinham visitá-lo.
No século XX, Raymundo Ottoni de Castro Maya, administrou a floresta de 1943 a 1946, fez ressurgir o parque, que havia ficado esquecido durante os primeiros anos da República.
Em parceria com o arquiteto Vladimir Alves de Souza e com o paisagista Roberto Burle Marx, Castro Maia recuperou a floresta recebendo 1 cruzeiro por ano(simbólico) como pagamento por sua administração.
No plano da recuperação da floresta foram introduzidas obras de arte, edificações e recantos. Foram também implantados serviços e sanitários. Foram abertos restaurantes Os Esquilos e Floresta (utilizando instalações das antigas fazendas de café – o restaurante Floresta foi aberto na antiga senzala de uma fazenda). A Sociedade Hípica Brasileira foi instalada na antiga casa do Barão do Bom Retiro.
Vários fazendeiros e proprietários de terras – como o Conde Gestas, o Barão de Mesquita, O Conselheiro Mayrink, Guilherme Midosi, o Visconde Asseca, além dos já citados anteriormente, e profissionais como Job de Alcântara e Luiz Fernandes, os escravos Eleuthério, Pai Ricardo e Pai Antonio e outros frequentadores ilustres, deixaram seus nomes na história do Parque, em morros, estradas, caminhos, grutas, recantos, cachoeiras etc.
A floresta se tornou então esse cenário privilegiado no qual a natureza e cultura se entrelaçam, se harmonizam e se complementam.
Endereço: Praça Afonso Viseu, Alto da Boa Vista – Tijuca
Fonte: www.riotur.rj.gov.br
Floresta da Tijuca
A Floresta da Tijuca é parte do Parque Nacional da Tijuca. Com 3.972 hectares, é uma das maiores áreas verdes urbanas do mundo. Grande parte de sua vegetação é de reflorestamento em substituição às fazendas de café e foi efetuado na época do Brasil império.
Parte da vegetação é de espécies exóticas que, em alguns casos, acabou por originar problemas, como por exemplo a jaqueira. Ao ser introduzida, demonstrou excelente adaptação, convertendo-se atualmente em um problema, uma vez que, pelo seu porte avantajado e o de seus frutos (dos quais sessenta por cento das sementes vingam), é tida quase como uma praga.
A Floresta da Tijuca é uma importante área de lazer com trilhas e espaços privilegiados para prática de esportes, ciclismo, corrida e montanhismo. Dispõe de praças com brinquedos para crianças, espaços reservados para churrascos, confraternizações familiares e comunitárias e restaurantes.
A administração do Parque oferece passeios com guia aos sábados e domingos e, mediante agendamento, para escolas e grupos durante a semana. Diferentes empresas especializadas em turismo de aventura e ambiental também realizam passeios pela floresta. Na área cultural, abriga o Museu do Açude.
O que fazer
Floresta da Tijuca.
O Parque Nacional da Tijuca é uma opção inigualável para o lazer dos habitantes da cidade. O tempo mínimo necessário para conhecer os principais pontos turísticos desse parque é de 2 dias. Esse tempo é suficiente apenas para um conhecimento superficial, em face da grande quantidade de atrações disponíveis aos visitantes. O acesso a alguns de seus pontos, como a Pedra da Gávea, leva um dia inteiro (ida e volta).
Morros com vista privilegiada da cidade
Pico da Tijuca – Com 1022 metros de altitude, é o ponto mais alto do parque e o segundo mais alto do município do Rio de Janeiro. Sua trilha está sinalizada e não oferece grandes dificuldades. É considerada uma trilha com grau de dificuldade média e leva a um dos locais com paisagens mais privilegiadas da cidade.
Bico do Papagaio – Com 989 metros de altitude é uma das trilhas mais requisitadas e recomendadas. Leve e de curta duração, e com um lindo visual 360 graus ao chegar aoo cume. A trilha tem uma leve inclinação na sua maior parte, mas no final temos uma subida íngreme até o cume.
Morro dos Castelos da Taquara
Pedra do Conde – 728 metros acima do nível do mar
Morro da Cocanha
Grutas
Gruta Paulo e Virgínia – 561 metros acima do nível do mar
Gruta Bernardo de Oliveira
Furna Luís Fernandes
Furna do Belmiro
Gruta dos Morcegos
Pontos de Interesse
Cascatinha Taunay, no rio Cachoeira
Capela Mayrink, com um tríptico de Cândido Portinari.
Lago das Fadas
Cachoeira das Almas
Bom Retiro
Mirante do Excelsior – 611 metros acima do nível do mar
Fazenda e Bosque dos Eucaliptos
Cascata Gabriela
Jardim dos Manacás com a Fonte Wallace
Açude da Solidão
Trilhas
Floresta da Tijuca
O parque conta com dezenas de trilhas que são mais ou menos demarcadas e sinalizadas. Algumas permitem passeios sem guia enquanto que em outras o guia é recomendável. Entretanto, não existem restrições, pois o policiamento atua apenas em caráter informativo.
As trilhas são classificadas por diversos níveis de dificuldade, e permitem o contato com a natureza tanto para crianças e idosos, quanto para aventureiros. O Centro de Visitantes da Floresta comercializa mapas e guias a preço de custo. A obediência às regras do parque é imprescindível para a conservação das matas. Turistas podem informar-se a respeito no Centro de Visitantes.
É importante que o visitante ajude a manter a harmonia ecológica da área e minimize o risco de acidentes observando as regras de comportamento na floresta. Não jogue lixo pelo caminho. Leve uma sacola para guardar restos de comida, garrafas e outros objetos descartáveis. Respeite cercas e portões e nunca desvie das trilhas. Não suja as fontes de água e evite dar comida aos animais. Se possível, cate o lixo deixado por visitantes porcalhões e mal educados.
ATENÇÃO: não se aventure nas trilhas sem o acompanhamento de um guia que conheça muito bem a Floresta da Tijuca. O risco de se perder no local é muito grande.
Algumas das principais trilhas são:
– Cova da Onça – Esta trilha leva a muitos lugares como o Açude da Solidão, Bosques dos Eucaliptos, Castelos da Taquara e outros. É uma trilha longa e plana em sua maior parte, ideal para caminhadas leves e tranqüilas pelo interior da floresta. Sua maior atração é a ponte pensil, uma ponte de cabos sobre o leito de um rio.
– Caminho das Almas
– Caminho da Cachoeira
Sugestões de roteiros
Escadaria do Pico da Tijuca
Setor Corcovado (Cristo Redentor, Paineiras, Mirante Dona Marta): Pode ser feito em 3 horas de carro.
Setor dos Macacos (Vista Chinesa, Mesa do Imperador, Mesa Redonda, Curva dos Bonecos): Pode ser feito em 2 horas de carro.
Setor da Floresta da Tijuca (Cascatinha, Grutas, Excelsior, Bom Retiro etc.): Pode ser feito em 2 horas de carro, mas a estrada para o Excelsior encontra-se atualmente fechada à circulação de automóveis.
Setor Jacarepaguá (Garganta do Mateus, Serra dos Pretos Forros, Represa dos Ciganos): Pode ser feito em 2 horas de carro.
Fonte: www.wikirio.com.br
Redes Sociais